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FACULDADE DE EDUCAÇÃO E MEIO AMBIENTE 
 
 
ADRIANA PARENTE DE SOUZA COSTA 
DAIAN STÉPHANI R. DA FONSECA 
 FABIANE S. TABORDA 
MAILZA DOS SANTOS DE JESUS 
MÔNICA DE LIMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO: ABUTRE’S MOTO CLUBE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARIQUEMES - RO 
SETEMBRO/2019 
 
 
2 
 
ADRIANA PARENTE DE SOUZA COSTA 
DAIAN STÉPHANI R. DA FONSECA 
 FABIANE S. TABORDA 
MAILZA DOS SANTOS DE JESUS 
MÔNICA DE LIMA 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO: ABUTRE’S MOTO CLUBE 
 
 
 
 
 
Relatório Final de Atividade Prática 
Supervisionada, apresentado ao curso de 
graduação em Psicologia da Faculdade de 
Educação e Meio Ambiente como requisito 
parcial a obtenção de créditos na disciplina de 
Psicologia Social II. 
Profº Orientador Esp. Hanns-M. M. Lopes. 
 
 
 
 
 
 
 
ARIQUEMES - RO 
SETEMBRO/2019 
 
 
3 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 4 
2. HISTÓRIA DO GRUPO ................................................................................................ 6 
2.1. CLUBE DOS ABUTRE'S SEDE DE ARIQUEMES .............................................................. 6 
3. SOCIAL APLICADO AO GRUPO ................................................................................... 7 
4. DIÁRIO DE CAMPO .................................................................................................. 15 
4.1 PRIMEIRA VISITA ................................................................................................... 16 
4.2 SEGUNDA VISITA ................................................................................................... 18 
4.3 TERCEIRA VISITA ..................................................................................................... 20 
4.5 QUARTA VISITA ...................................................................................................... 21 
4.6 QUINTA VISITA ....................................................................................................... 22 
4.7 SEXTA VISITA .......................................................................................................... 23 
5. DISCUSSÃO/RELATO DE EXPERIÊNCIA ..................................................................... 24 
6. CONCLUSÃO ........................................................................................................... 26 
7. REFERÊNCIA ........................................................................................................... 28 
8. ANEXOS.................................................................................................................. 29 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Sabe-se que o conceito de INTERAÇÃO SOCIAL indica as relações 
desenvolvidas pelos indivíduos e pelos grupos, diante disto o comportamento se 
torna um papel crucial. Já que ao longo da história, é notória a necessidade de tal 
interação para que o sujeito possa ser constituído como um ser social. 
Contribuindo desta forma para a formação de grupos sociais, conforme Bock et al. 
(2006, p. 139) “os grupos sociais são pequenas organizações de indivíduos que 
possuindo objetivos comuns, desenvolvem ações na direção desses objetivos.” 
É por intermédio das RELAÇÕES SOCIAIS que se adquirem determinadas 
condutas como crenças, valores, regras, dentre outros. Cabecinhas (2004, p.2) 
diz que “as representações intervêm ainda em processos tão variados como a 
difusão e a assimilação de conhecimento, a construção de identidades pessoais e 
sociais, o comportamento intra e intergrupal, as ações de resistência e de 
mudança social”. 
Se falando de GRUPOS, compreende-se que as atitudes dos membros 
serão moldadas, reforçadas e até mesmo condicionadas, pelo grupo, uma 
característica marcante é como seus membros percebem a si mesmo como “nós”, 
por intermédio dessa interação social pode se adquirir uma identidade social. 
(MYERS, 2017). Deve-se lembrar de que cada grupo contém características e 
funcionamentos particulares, destacando também que cada grupo detém seus 
próprios conceitos de regras e normas. 
Na tentativa de ampliar a visão sobre tal assunto, é inegável a importância 
na atualidade, busca-se demonstrar como estas se organizam espacialmente e 
como se dá a sua dinâmica organizacional e inter-relação com o espaço, 
tomando-se o exemplo dos motos clubes da cidade de Ariquemes/RO. 
Acerca deste caso específico, a investigação foi realizada sobre os 
modos como os membros dos motos clubes ABUTRE’S se relacionam com as 
atividades de carácter social e lazer da cidade. Assim, notar-se-ão territórios 
que são firmados em códigos simbólicos, comportamentais e normalizados de 
cada tribo/moto clube no seu “pedaço” sede. 
A partir das primeiras entrevistas e conversas informais com os 
motociclistas que participaram da iniciação da Sub Sede regional de 
 
 
5 
 
Ariquemes/RO foi possível fazer o nosso recorte temporal a fins de detalhar 
conceitos da Psicologia Social no grupo. 
 Por fim, que se torna necessário ressaltar o cuidado tomado para 
estabelecer o “protocolo” de visitações quanto da própria observação quantos 
das perguntas dirigidas ao grupo. Esse “cuidado” ocorre, por exemplo, quando 
os questionamentos referem-se à dualidade existente entre os conceitos de 
“motoqueiros” e “motociclistas”, pois se trata de um tema delicado para nosso 
“sujeito” em estudo (CALIXTO, 2015). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
2. HISTÓRIA DO GRUPO 
 
Em meados de 1940, surgem os primeiros Motos Clubes do mundo, 
exatamente nos Estados Unidos, estando dentro dos ideais que posteriormente 
foram chamados de contracultura. 
Naquele período de inicialização moto clubes eram formados, por 
homens jovens, mas com idade e condições financeiras para possuir uma 
motocicleta e dedicava a viagens pelas rodovias do país, sendo conhecidos 
nas décadas seguintes como gangues de motociclistas. Outro contexto 
histórico para o início da formação de moto clube seria originária dos ex-
combatentes que decidiram igualmente viajar de motocicletas na tentativa de 
esquecer os dias vividos em guerra (MESQUITA, MAIA, 2007). 
 Em bibliografias a primeira associação fundada em 1927 foi o MOTO 
CLUB DO BRASIL sediada no estado de RIO DE JANEIRO, alguns anos 
depois em 1932 iniciou moto clube de campos (ALVES, 2011). Foi na década 
de 60 que os motociclistas viram temas de Hollywood e originando aí o mito do 
motociclista antissocial e da motocicleta como instrumento de liberdade, 
protesto e irreverência. 
 No início da década de 70 houve um crescimento da massa de diversos 
moto clubes pelo mundo seguindo o princípio de hierarquia e irmandade. No 
Brasil se popularizou na década de 90 após a presidência de Collor. 
2.1. CLUBE DOS ABUTRE'S SEDE DE ARIQUEMES 
 
 O precursor dos ABUTRE’S do Município de Ariquemes foi Membro 
Russo que no ano de 2008 entrou em contato com o TELES (Atual NÔMADE), 
que já era membro dos ABUTRE’S da Capital de Porto Velho (PVH), por sua 
vez TELES entrou em contato com o presidente da época que conversou 
pessoalmente com o RUSSO, o Presidente manifestou a vontade de expandir e 
ter um representante desta circunscrição, e mediante as formalidades já 
narradas o RUSSO se tornou Membro junto com outros que demonstraram o 
mesmo animus. Deve ser evidenciar que o Clube dos ABUTRE’S de modo 
mundial se percebe como maior grupo por terem um construto hierárquico pré-
fixado, composto por presidentes, diretores nacionais, regionais entre outros, 
que se diferencia de outros grupos que hoje se estendem como um hobby. 
 
 
7 
 
3. SOCIAL APLICADO AO GRUPO 
 
 Ao evidenciar e examinar os fenômenos de grupo tornar-se norteador a 
conceituação do FENÔMENO GRUPO. De acordo com Myers (2014, p. 217) 
grupo é um conjunto de pessoas que se identificamumas com outras que se 
sente que estão interligadas a partir de uma organização. Porém o contexto de 
grupo se relaciona através hierarquia, bens em comum, vestimentas, sexo 
entre outras características. 
 Ao limitar área de acesso os MOTOS CLUBES são organizações 
formadas, em sua maioria, por homens que possuem como bem comum a 
motocicleta (MESQUITA et al. 2008), que se entrelaçam por um mero sentido 
de locomoção e de um cultivo do ideal de liberdade e aventura que é 
proporcionado pelo veículo, costumeiramente se materializa em longas 
viagens, que são previamente agendadas. 
Em Psicologia Social o GRUPO se torna uma instância que remete a 
estabelecer ligações no coletivo e no individual, porém elementos centrais 
podem se destacar como interdependência funcional entre membros e a 
partilha do objetivo em comum e principalmente a existência de papéis e 
normas. Essas organizações são registradas em cartório, possuem estatuto e 
características diferenciadas entre si, de modo que, atualmente, têm-se 
contabilizado aproximadamente como oito mil membros em todo território do 
Brasil (MESQUITA et al. 2008). 
Acerca dos MOTOS CLUBES, a partir dessas observações, é nítido que 
eles surgiram em meio ao movimento de contracultura nos Estados Unidos e, 
atualmente, são incluídos como grupos urbanos. Max Weber já fazia 
observações sobre esses laços com a relação das comunidades de maneira 
afetuosa com ligações emocionais, ou seja, constitui nas “emoções 
compartilhadas” (MAFESSOLLI, 2004). 
Foi no entrelaço e na euforia dos movimentos de contracultura, que 
surgiram grupos específicos denominados de tribos urbanas se colocamos os 
grupos vindos dos movimentos de contracultura, e que atualmente são 
chamados de tribos urbanas, são manifestações passageiras, ou seja, 
englobam a faixa de transição para a vida adulta e esta, quando chega, força o 
pertencente a abandonar sua tribo, como confirma Coutinho: “a transitoriedade 
 
 
8 
 
e o imediatismo se congregam numa certa apologia do presente vivido na tribo, 
não há projetos futuros ou preocupações com o destino da tribo” (SOUZA et al. 
2014). 
 A ideia de que originou o mito do motociclista antissocial e da 
motocicleta como instrumento de liberdade, protesto e irreverência, partiu de 
milhares de filmes, séries, que utilizaram como simbolismo. 
 A ideologia defendida pelos motociclistas, expressando-se por um 
sentimento quase personificado pelas suas motos e por um estilo de vida 
voltado para liberdade e companheirismo entre os “irmãos de colete” 
(CALIXTO, 2015). Não se pode esquecer a própria estética a partir da qual eles 
se apresentaram usando o brasão de um clube. 
 Partindo desse princípio a sede dos ABUTRE’S do Município de 
Ariquemes recepcionou o grupo do 4º período de Psicologia da FAEMA com 
objetivo principal de destacar os conceitos de Psicologia Social a frente da 
organização normativa do grupo, destacando conceitos fixados pelos membros 
do clube ABUTRE’S: FAMÍLIA; IRMÃOS (IRMANDADE); RESPEITO; 
HIERARQUIA; ESTILO DE VIDA; PRECONCEITO; SOCIEDADE 
ALTERNATIVA. 
 Atribuindo questões para a análise do senso comum, a ciência não é a 
únicas formas de conhecimento que o homem possui para descobrir e 
interpretar a realidade (BOCK, 2006, p.22). 
O que faz reunir conceituações onde de acordo com (BOCK, 2006, 
p.177) a Psicologia Social é a área da Psicologia que procura estudar a 
INTERAÇÃO SOCIAL. E se contextualiza como sendo o primeiro processo 
desencadeado a respeito da interação social e a da percepção social, onde se 
tem a possibilidade de interpretar uns aos outros, não só a presença do outro, 
mas o conjunto de características que apresenta. 
 Em contato com Grupo, fora concatenada informações viabilizando 
compreender ou categorizar o novo fato, como por exemplo, o traje. Que nesse 
caso o vestuário pode ser enquadrado como FATO SOCIAL dentro do grupo, 
pois existem normas específicas, tais como o colete obrigatório, que somente 
pode ser utilizado debaixo de uma camisa oficial do clube que e comprado 
unicamente pela grife e nunca em locais terceirizadas, agora se o caso for um 
“prospero” que não possui a camisetas a uma liberação do uso de uma 
 
 
9 
 
camiseta preta, no entanto, caso o membro não tiver ambos e apenas liberado 
o colete fechado sem a camiseta em eventos internos do clube. Nesse 
diapasão, se tem uma questão CULTURAL, que de acordo com: Strey (2002, 
p. 58), “A cultura refere-se ao conjunto de hábitos, regras sociais, intuições, 
tipos de relacionamento interpessoal de um determinado grupo, aprendidos no 
contexto das atividades grupais”. 
 Bock (2006) traz a respeito da COMUNICAÇÃO sendo um fator que 
não estabelece apenas por códigos verbais, como também agrega expressões 
de rosto, gestos, movimentos, desenhos e sinais. E neste sistema que ao 
observar o grupo em interação é perceptível desde o início a união e uma 
comunicação de respeito, pois, existe uma normativa do grupo dos Abutres até 
para o cumprindo, é possível observar que quando um membro chega à sede a 
hierarquia é respeitada, no sentido de saudar primeiramente o diretor regional 
de posteriormente os demais. 
 Segundo Bock (2006, p. 137) “as ATITUDES possibilitam-nos certa 
regularidade na relação com o meio. Temos atitudes positivas em relação a 
determinados objetos ou pessoas, o que nos predispõe a uma ação favorável 
em relação a eles.” Pode se citar o comportamento ao não se sentar nas 
cadeiras caso não tenha uma autorização verbal. Outro exemplo pertinente 
onde se estava o Nômade RAEL, no qual o grupo apenas tirou a foto 
juntamente com a equipe quando este estava presente, sendo aguardado pelo 
diretor regional MINGAU. 
 O fato de ter coerência em atitudes possibilita manter a atitudes de que 
podem ser modificados a partir de novas informações, novos afetos ou novos 
comportamentos ou situações. 
 Diga-se de passagem, que a cada novo integrante antes de ser aceito 
passa por um período de experiência, onde se analisa e é analisado, durante 
um período de aproximadamente de três meses. O aspirante convive com o 
grupo ao passo compreende as normativas do clube, para só ao final ambos 
decidirem, se de fato este (aspirante) passará ser “próspero” e dessa maneira ir 
galgando espaço e títulos no moto clube. 
Torres (2011, p.248) conceituam o temo IDENTIDADE como uma 
maneira de identificar ou significar ainda separar distinguir de outros 
semelhantes a partir de características que tornam algo ou alguém diferente. 
 
 
10 
 
Nesse caso, traz o sentido de unicidade e refere-se a aspectos individuais que 
fazem cada pessoa sentir única, singular. Porém, Bock (2006, p.145) completa 
a verbalização afirmando que a IDENTIDADE é a síntese pessoal sobre o si 
mesmo, incluindo dados pessoais (cor, sexo, idade), biografia (trajetória 
pessoal), atributos que os outros lhe conferem, permitindo uma representação 
a respeito de si (BOCK, 2006, p.145) . 
 
“EU NÃO SEI O QUE É SER ABUTRE PORQUE EU SOU ABUTRE, NÃO 
PRECISEI DESCOBRIR EU NASCI” - ABUTRE’S. 
 
Myers (2017, p.225) traz o conceito de DESINDIVIDUAÇÃO “em 
situações de grupo, as pessoas são mais propensas a abandonar as restrições 
normais, a perder seu senso de identidade individual, a tornarem-se sensíveis 
as normas do grupo ou da multidão”, vislumbrando o instituto da 
desindividuação quando todos possuem suas respectivas profissões, como 
responsabilidades familiares (sanguíneos), quanto ao grupo, reunidos e de 
colete representam uma só identidade (ABUTRE’S). E tão latente a 
desindividuação dos membros que o comportamento de todos acontece de 
forma natural como de fato eles se revestissem de uma identidade uníssona 
(Única identidade). Daí se tira a sigla A.S.S.A que compõe o colete sendo um 
escudo, que carrega um significado importante sendo “Abutre’s Sempre, 
Sempre Abutre’s”. 
Portanto, para a Psicologia Social, diferentementedo senso comum, 
indivíduos não tomam certas atitudes, porém, desenvolvem crenças, valores, 
opiniões em relação aos objetos do meio social, o que se especifica com o 
conteúdo já mencionado onde os GRUPOS SOCIAIS se flexibiliza em 
pequenas organizações de indivíduos que, possuem objetivos comuns, 
desenvolvem ações na direção desses objetivos. E de maneira total todos 
desempenham PAPEIS SOCIAIS alguns determinados por um algum tipo de 
regra. Outro efeito congruente dentro de grupos são fatores de punição. 
Comportamentos severamente punidos desencadeiam respostas 
emocionais. OS EFEITOS DA PUNIÇÃO, até então relatados, enfraquece 
temporariamente o comportamento “indesejável”, a partir da reação emocional 
muitos destes envolvem em caso específico há a perda do colete, e 
 
 
11 
 
afastamento do grupo por tempo previamente determinado pelo diretor regional 
e o nômade. Mas vale lembrar que a punição não é a única via para gerar a 
culpa ou a vergonha, pois, ao ser parte do grupo e se sentir um só se 
desindividualizar o ato de perder, não frequentar, há uma ruptura que 
estabelece condições aversivas, evitadas pelo indivíduo, e esta é, por si só, 
reforçadora para uma mudança de atitude em um futuro. 
 
“NINGUÉM É OBRIGADO A GOSTAR DE NINGUÉM, MAS TEM UMA COISA 
QUE SE CHAMA RESPEITO” - ABUTRE’S. 
 
Em contato com o grupo fora notado os mecanismos de sustentação dos 
GRUPOS SOCIAIS que no caso específico pode ser definido com 
características bastante específicas de um agrupamento social. 
Dentro desse aspecto, tais mecanismos servem como elemento de 
apoio para que os Membros integrantes daquele meio permaneçam se 
expressando através de comportamentos coesos. Entre os mecanismos 
existentes temos: a LIDERANÇA, as normas e sanções sociais, os símbolos e 
os valores sociais. Torres (2011, p. 263) discute o surgimento de posições dos 
indivíduos que passam a representar papeis sociais dos membros, como 
aqueles representados por pais e filhos ou pelos líderes do grupo. 
A liderança é considerada, dentro da Sociologia, um dos principais 
aspectos que mobiliza o social. Sob a liderança de um indivíduo, os grupos 
sociais se organizam e atuam dentro das coordenadas indicadas por ele. 
Dentro dessa análise, a liderança se assemelha como burocrática se 
desenvolve dentro de uma organização institucional e depende de uma 
hierarquia já pré-estabelecida em um ambiente burocrático. 
FIGURA 1 
 
 
 
 
 
 
FONTE: MOTOCLUBE ABUTRES, 2019. 
 
 
12 
 
 
“ABUTRE É NOSSA VIDA, É ESSA IRMANDADE QUE VOCÊS ESTÃO 
VENDO AQUI, SOCIEDADE LINDA, CHEIA DE IRMÃOS” – ABUTRE’S. 
 
 Um GRUPO pode demostrar a ocorrência de interações que se mantem 
ao longo do tempo e pela percepção que seus componentes têm dele como 
algo real e de si mesmos como membros. Por fim, os GRUPOS são 
caracterizados pelas relações afetivas é pouco provável que os membros de 
um grupo sejam emocionalmente neutros ou indiferentes entre si, que leva 
sempre há emoções envolvidas quando falamos em grupos (TORRES, 
2011.p.263). 
 
ABUTRE “É UMA COISA INEXPLICÁVEL” – ABUTRE’S. 
 
 As ATITUDES e os valores estão relacionados, embora compreendam 
construtos opostos, o que se relaciona indiretamente quando referenciamos o 
termo preconceito. Em afirmativa o preconceito discriminação é uma 
manifestação que se classifica em diversos níveis sociais e educacionais da 
sociedade e seria no mínimo ingênuo acreditar que a sociedade não tenha 
resquícios que levam ao preconceito. A diferença talvez esteja em saber que 
ele existe, como se manifesta, os males que causa e estar atento para evitar e 
até transformar (TORRES, 2011). 
 O que se torna persistente o contexto que os membros do clube 
ABUTRE’S não agregam sentimentos ao se falar de PRECONCEITO, preferem 
mostrar suas verdadeiras condições a frente de algum proposito de 
crescimento para o grupo e comunidade, iniciando esse comportamento dentro 
da sua sede, respeitando e mostrando habilidades em considerar a opinião de 
todos. 
 
“PRECONCEITO EXISTE, INDEPENDENTEMENTE DO LOCAL QUE 
ESTEJAMOS O IMPORTANTE É MOSTRAR O QUE REALMENTE SOMOS E 
ISSO INICIA AQUI DENTRO” – ABUTRE’S. 
 
 
 
13 
 
 No trabalho para a estruturação de territórios são tomadas iniciativas 
individuais ou grupais (estratégias territoriais) para delimitar e produzir a 
manutenção do mesmo. De acordo com Mesquita e Maia (2007), a 
TERRITORIALIDADE corresponde às ações desenvolvidas por vários agentes 
sociais em uma determinada área geográfica e em um dado momento histórico. 
Essas ações são produzidas pelas diferentes relações estabelecidas entre os 
agentes em um específico recorte espaço-temporal. 
 Olhando-se para o Moto clube ABUTRE’S a divergência entre esses 
conceitos para a ideologia marcada por eles leva para uma reflexão que ao 
invés de usarem a simbologia para marcarem a sua territorialidade no espaço 
urbano, com a “simples” presença corporal de um membro usando o colete, ou 
mesmo pela presença de seus símbolos, elevam seus respectivos 
comportamentos em preservar uma geografia solidaria montando uma 
estrutura social que é composta pelos próprios membros. Os fins da questão e 
manter preservado e em desenvolvimento aquilo que já se tem, ou inovar e 
proporcionar novas experiencia devolvendo a sociedade respeito e 
solidariedade, para aquilo que já deveria esta sendo produzido. 
 
“SO ESTAMOS FAZENDO OQUE TODOS DEVERIAM FAZER” – 
ABUTRE’S. 
 
 É muito visível de ver que todo grupo se articulam simbolicamente com 
a presença de símbolos que explicam e agregam sua própria ideologia, 
basicamente essa conjuntura ideológica se fundamenta através de símbolos e 
com o símbolos se formam todo o mecanismo retrato como Estereótipo, porem 
os estereótipos são ideias , concepções a respeito das pessoas o do grupo que 
são fatos que simplesmente se repetem. 
 Tendo esse dialogo e expresso que o símbolo 1% agregado ao colete 
dos abutres significa atitude, uma atitude que se estende além de uma linha 
tênue de lei, ou de um modismo, ou regras ditatoriais, o símbolo carrega uma 
afetividade e responsabilidade de não se instalar em uma zona de conforto e 
de não camuflar sua visão a frente de uma realidade, ele existe para tomar 
responsabilidade o fato que já deveria ser. 
 
 
 
14 
 
IMAGEM II: SIMBOLO 1% 
 
 
 
 
FONTE: CLUBE ABUTRE, 2019. 
 
 
 Outro SÍMBOLO traçado como objeto supremo e a ave da família 
Cathartidae (URUBU), e possível intitular como uma ave de grade 
envergadura, desprovidas e penas na cabeça, e de aptos necrófilos cedeu seu 
nome para uns dos maiores clubes de motociclista do Brasil entre 
verbalizações foi argumentado que devido ser uma espécie frequentemente 
observadora, remete uma ideia de liberdade e de ser uma ave de voos altos, e 
por ser preta e remeter uma semelhança nas vestimentas de couro de seus 
membros. 
 
IMAGEM III: LOGOS 
 
FONTE: CLUBE ABUTRE, 2019. 
 
 
 
 
 
15 
 
4. DIÁRIO DE CAMPO 
 
Este diário de campo foi realizado com o propósito de observar o 
funcionamento do grupo de moto clube ABUTRE’S de forma busca entender o 
que une cada indivíduo que ali habita, tais como suas crenças, dogmas e 
costumes. Sem qualquer interferência do grupo observador. A Sede fica na 
Rua Maracanã, 9º rua, sub esquina com a Av. Jamari- St. 2 Ariquemes – RO. 
Apresentação: Nós somos acadêmicas do 4° período do curso de 
Bacharelado de Psicologia com formação em psicólogo da universidade 
FAEMA. Sobre a supervisão do Professor Esp. Hanns M. Lopes fora proposto a 
observação de um grupo a qual não teríamos contato em nosso cotidiano 
assim que elencamos o moto clube ABUTRE’S. 
O relato deste diário de campo refere-se a cinco dias de visitação ao 
grupo Abutre’s, para que tivéssemos na prática os conteúdos das aulas 
ministradas. Todavia deve ser ressaltado que o trabalho fosse revisado por 
eles antes da entrega e a apresentação.16 
 
4.1 PRIMEIRA VISITA 
 
Data: 07/08/2019 Horária entrada: 15h00min Horário Saída: 16h00min 
 
No primeiro informes do grupo, o Diretor regional da sub sede (SS) de 
Ariquemes MINGAU repassou as informações a respeito da liberação dos 
superiores, mas que existia a probabilidade de que já estarmos iniciar nossas 
atividades. 
Assim que o primeiro encontro oficialmente foi realizado durante uma 
ação social ao quais os ABUTRE’S fazem parte realizada todas às quartas-
feiras no Lar Fraterno 3º idade às 15h00min. Já no lar Fraterno, houve um 
pedido de liberação para a gestora Terezinha para que o grupo pudesse estar 
participando com a equipe dos ABUTRE’S, logo que a ação por partes deles já 
ocorre em torno de 90 dias, a liberação foi consentida. 
A ação realizada pelo grupo e pela equipe do Lar Fraterno é um bingo 
onde o principal objetivo é manter uma interação, entretenimento, onde OKAMI 
(Membro dos Abutre’s) relatou que o principal propósito é retirar os idosos de 
uma rotina diária. Os membros são responsáveis por levar os brindes como 
pipoca, bombons, paçocas, que são dados como gratificação aos ganhadores. 
Neste dia estavam três membros do grupo chamados RUSSO, OKAMI e 
DYLON. 
Ao início OKAMI (Membro dos Abutre’s) atribui algumas tarefas ao 
grupo observador, Adriana como narradora, Mônica, Daian, Fabiane, assim 
como os membros RUSSO e DYLON para auxiliarem aos senhores que dispõe 
de pouca movimentação motora. O bingo acontece em duas rodadas onde as 
pedras são cantadas com a finalidade de todos ganharem gratificações, e para 
dispuserem de um entretenimento. O bingo transita em torno de 30min para 
que os idosos não saiam da sua rotina, logo que antes das 14h30min eles 
tomam café da tarde, e após o bingo é oferecido àqueles que não comeram um 
lanche novamente. 
Após o término os Membros dos ABUTRE’S tendo o OKAMI como porta 
voz, repassaram informações sobre o Lar Fraterno e convidando o grupo para 
participar da contribuição dos brindes que eles arrecadam para ajudar o lar. Por 
 
 
17 
 
fim finalizou este primeiro contato com um segundo convite com proposito do 
grupo para ser recepcionado em sua subsede de forma habitual de recepcionar 
os seus convidados. No entanto os foi informado à indisponibilidade do grupo 
observador devido o calendário acadêmico, o grupo gentilmente se propôs a 
remarcar uma nova data que seria confirmada, mas estaria marcado para uma 
próxima terça-feira. Estariam recebendo todos do grupo para um jantar estilo 
motoqueiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4.2 SEGUNDA VISITA 
 
Data: 13/08/2019 Horário entrada: 19h30min Horário Saída: 22h40min 
 
Em uma terça-feira foi confirmado à realização do jantar para “prestigiar” 
a equipe, bem como para que o grupo observador pudesse está interagindo 
com os hábitos, e a dinâmica do grupo. A noite foi empolgante e recheadas de 
perguntas, as quais foram dirigidas pelo grupo para os Membros dos Abutre’s. 
Estavam presente os seguintes membros MINGAU (Diretor regional), RUSSO 
(Responsável de trazer os abutre’s para Ariquemes), OKAMI (Mídias sociais ) , 
DYLON( Mídias sociais) , BRUXO, BOLÍVAR, e demais membros. 
Logo que algo chamou atenção de uma integrante do grupo a presença 
de um jovem de mais ou menos 19 anos que estava com uma camisa de cor 
preta e sem colete. Ao qual o Diretor regional MINGAU foi indagado sobre 
“Motivo” dele não portar o colete. Foi informado de que ele era aspirante a 
fazer parte do grupo, onde um dos primeiros passos seria “observar e ser 
observado”. Já apresentou uns dos critérios necessários para se tornar. Para 
ingressar na irmandade o primeiro requisito é ser homem, ter mais de 18 anos 
e ter sido convidado por algum integrante, e carteira de habilitação. Após o 
convite o candidato passa por provações a fim de se verificar se encaixa na 
ideologia ABUTRE. Depois de admitido na irmandade, o novato passa por 
etapas para atingir “graduações” dentro. Após três meses de avaliação 
aproximadamente o novato atinge a graduação “Próspero” inicialmente ser 
comprometido afetivamente com o contexto do clube. 
Percebemos uma grande unidade de pensamentos e ideologias quando 
das respostas dos ABUTRE’S e algo que ficou marcante para nossa equipe foi 
o pensamento de “família”, “Irmandade” entre eles. 
Neste encontro foi mostrada a sede dos ABUTRE’S tendo a estrutura 
física de uma casa mobiliada, com murais na parede com as normas, 
fotografias dos membros, do sindicato, um mural de lembranças dos membros 
que faleceram, e frases de honra. Foi informado que o local era alugado e que 
 
 
19 
 
uma das rendas para provimento de despesas seria proveniente das 
mensalidades que todos os integrantes pagam para flexionar as despesas. 
Ainda foi elucidado sobre a trajetória do grupo que início no Brasil 
alcançando o status de mundial, sendo que no Brasil funcionam as sedes e 
Subsede como presidente e diretores para todas as Sedes. As subsede estão 
em nível de “Regionais”. 
Que fora falado que os ABUTRE’S praticam “obras sociais” dos mais 
diversos tipos, como visitas e apoio no Lar dos Idosos (Lar Fraterno), prestando 
apoio laboral em programas específicos (voluntariado) como na arrecadação 
beneficente conhecida por “QUEIMA DO ALHO”. 
Como regra geral os “ABUTRE'S” subsede Ariquemes se reúnem no 
período noturno uma vez por semana para se confraternizar e discutir pautas 
temáticas da mais diversa. Os membros programam passeios em todo o 
Estado de Rondônia e em outras Unidades da Federação, relatam mulheres e 
demais familiares são aceitos para participarem dos eventos e são muito bem 
tratadas/recepcionadas, no entanto mulheres não podem ser fazer parte do 
grupo como membros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4.3 TERCEIRA VISITA 
 Data: 14/08/2019 Horário entrada: 14h30min Horário Saída: 15h30min 
 
Em convite especial partindo da integrante do lar dos idosos, convidou o 
grupo ABUTRE’S para participar do aniversário de 78 anos da moradora 
chamada carinhosamente de Aninha, logo que a informação foi repassada para 
nós pelos ABUTRE’S. Com a comoção de estarmos sendo acolhidos pelo Lar, 
foi proposto ao grupo uma contribuição de 10 R$ para comprar uma lembrança, 
como forma de agradecimento, como também alguma contribuição para o 
aniversário. Notou-se que tanto o grupo observador quando os grupos dos 
Abutre’s se movimentaram individualmente para levar alguma contribuição para 
o Lar. 
A característica primária dos ABUTRE’S é a participação em eventos 
sociais e filantrópicos. O reconhecimento do trabalho realizado pela irmandade 
e está nos inúmeros certificados de gratidão expedidos pelos vários órgãos. 
Nesse mesmo dia, foi entregue uma contribuição por parte do grupo 
para os bingos de quartas-feiras, ao dia do aniversário, a Gestora Terezinha 
cancelou o bingo, de forma que seria apenas a comemoração do aniversário, 
para novamente não atrapalhe a rotina flexionada por eles para os idosos. 
A visita com os membros dos Abutres foi reduzida, logo que nesse dia 
teve restrições à própria interação. O Abutre's Moto Clube atua junto às 
comunidades carentes, entidades assistenciais, creches, escolas e onde for 
requerida sua presença, para qualquer tipo de apoio possível. Além da 
participação nas Campanhas de solidariedade, a irmandade também atua no 
auxílio em calamidades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4.5 QUARTA VISITA 
 
Data: 28/08/2019 Horário entrada: 15h00min Horário Saída: 16h15mim 
 
Com a semana de prova, houve um pedido de desculpa por parte do 
grupo para os Membros dos ABUTRE'S por conta da nossa indisponibilidade 
como forma de esclarecimento. 
Eles entenderam e convidaram para nos participamos do bingo como 
também do evento na sexta-feira dia 30/08/2019, onde o Diretor da sede de 
Porto Velho/RO iria estar na presente na sede de Ariquemespara visitações e 
reuniões para discussão de políticas internas do grupo. 
Limitando ao Lar Fraterno, notou que a disciplina, e o comprometimento 
do grupo em participação do bingo, compareceram apenas dois membros do 
Abutre’s, foi justificado por eles o restante dos membros estavam com 
compromissos pessoais. OKAMI repassou informações convidando o grupo 
para participar da contribuição dos brindes que eles arrecadam para ajudar o 
lar novamente. Por fim finalizou este primeiro contato com um segundo convite 
com proposito do grupo para ser recepcionado em sua sede de forma habitual 
de para a apresentação do Diretor da Sede de Porto Velho/RO RAEL. Estariam 
recebendo a todos do grupo para um jantar estilo motoqueiro. 
O bingo ocorreu com o mesmo cronograma, em duas rodadas, com a 
mesma interação onde o objetivo principal o entretenimento, Os integrantes 
que marcaram presença foram OKAMI e DYLON. Logo que antes das 
14h30min tomam café da tarde, e após o bingo é oferecido àqueles que não 
comeram um lanche novamente. Ao início OKAMI (Membro dos Abutre’s) 
atribui algumas tarefas ao grupo observador, Mônica, Daian, Fabiane, assim 
como o membro DYLON para auxiliarem aos senhores que dispõe de pouca 
movimentação motora. 
 
 
 
 
 
 
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4.6 QUINTA VISITA 
 
Data: 30/08/2019 Horária entrada: 21h30min Horário Saída: 23h00min 
 
A visita se flexionou em um período de tempo curto, o objetivo do 
convite a fim foi para breves apresentações para o diretor da sede de Porto 
Velho/ RO. Como já informado pelo Membro do Grupo, eles estariam em 
reuniões internas resolvendo políticas internas. A chegada à sede o grupo 
recepcionou e deixou o grupo em liberdade em confraternizar com os outros 
grupos visitantes de outros clubes. Foi reportado a existência de visitantes de 
outros motos clubes. Observou-se que a presença do Arroz (MOTOQUEIRO) 
em ocasiões especiais, logo que expondo um símbolo de família partilha. 
Na ocasião em Particular observou que uns dos Membros estavam com 
uma camisa de cor preta, mas sem o colete é que cerca de uns vinte minutos 
após a reunião este se retirou do recinto de maneira muito discreta. 
A equipe optou por não realizar qualquer pergunta ou observação sobre 
tal fato no mesmo momento considerando que no local havia outras pessoas 
de outros motos clubes. Cabe salientar que o colete de alguma forma deixa o 
ABUTRE representatividade e orgulho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4.7 SEXTA VISITA 
 
Data:05/09/2019 Horário entrada: 19h00min Horário Saída:20h30min 
 
A visita se flexionou em um período de tempo curto, o objetivo do 
encontro foi mostrar as pré-escrita para o diretor regional MINGAU e aos 
demais do grupo. A chegada à sede o grupo nós recepcionou fomos 
convidadas para sentar a mesa, no lado interno da sede. Foi reportado que o 
diretor regional da subsede de Ji-paraná PAULISTA estava visitando eles e 
estaria em comunhão ali por uma semana. 
 Na ocasião em particular, foi mencionado que eles estavam fazendo 
uma “ação social interna”, pois, naquele momento o Diretor regional 
“PAULISTA” estava passando por dificuldades, diagnosticado com depressão, 
e a partir disso o clube estava se solidarizando acolhendo o irmão, e cuidando 
para que ele se estabelecesse com a impossibilidade do membro pegar uma 
locomoção a só, a subsede com ordenamento do Diretor regional MINGAU, 
pediu para o membro DYLON para ir busca-lo. 
 E como fechamento houve o esclarecimento de alguns questionamentos 
que ainda tinha ficado sem respostas ou com um sentido ambíguo, como 
também o pedido a liberação para esta utilizando fotos, logos, regulamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
5. DISCUSSÃO/ RELATO DE EXPERIÊNCIA 
 
No estudo proposto em sala de aula, a atividade pratica supervisionada 
(APS) teve caráter desafiador para todos os grupos (sala), a princípio foram 
anotados os detalhes e protocolos que deveriam ser seguidos para a avaliação. 
Por intermédio de uma integrante do nosso grupo tomamos conhecimento do 
clube Abutre's, como também foram cogitados outros grupos como GNAAR 
(Grupo de Narcóticos Anônimos de Ariquemes-RO) e o clube de motociclista 
Zadoque MC da cidade de Ariquemes. 
Em consideração para a escolha foi encaminhado e-mails e mensagem 
antes de um primeiro contato logo que em ambos os grupos não tinha 
endereços de sua localidade confirmada. Em previa de resposta apenas dois 
grupos responderam. E a partir desse contato o grupo iniciou a montagem do 
protocolo para construir uma melhor abordagem, trazendo essa circunstância o 
grupo em uma votação escolheu o clube dos ABUTRE’S para iniciar o primeiro 
contato. 
Assim em primeira resposta o grupo entrou em contato com o 
ABUTRE’S na sua sede, para começar a montagem de um cronograma de 
visitações, porém a primeira visita ao grupo foi observada a necessidade de 
respeitar o processo de convite do clube, para dispusemos de uma interação 
natural. Então durante a reunião foi apresentado nossa proposta de interação 
aos membros do grupo, principalmente para o diretor regional e de forma 
positiva obtivemos o consentimento deles. Os protocolos de visita foram 
demarcados primeiramente pelo horário noturno ser entre 19h00min ate às 
10h40min horário de funcionamento da faculdade, e a tarde pelo convite do 
grupo no lar fraterno no período de 15h00min até as 16h00min. As visitações 
foram feitas apenas pelo convite do grupo, como já mencionado. 
 De modo simples, o grupo lidou com questões persistentes de horários 
logo, que havia umas das integrantes que trabalhava de maneira integral, a 
resolução proposta era estarmos conversando com o grupo ABUTRE’S para 
que eles marcassem reuniões no período noturno quando possível, logo a 
problematiza teve resolução partindo de uma iniciativa do clube ABUTRE’S em 
abrir espaço para agregar o grupo às reuniões noturnas. Questão de 
 
 
25 
 
locomoção do grupo foi articularizada de maneira que auxiliassem a colega que 
não tinha veiculo. 
 A questão do grupo ABUTRE’S entre aspectos as expectativas e pré - 
conceitos transpassaram, deixando ilusões onde a vestimenta do grupo 
(observador) poderia ser um objeto influenciador na interação com o clube. O 
grupo mostrou uma face bastante prestativa e ágil e principalmente de 
eventuais solicitações se acarretam por via whatsapp. Método utilizado para 
facilitar a comunicação do grupo. 
 De modo coletivo foi uma experiência enriquecedora e que contribuiu 
muito para o processo de maturidade com o a interação interna e 
principalmente nas questões externas de interação com a cultura, identidade 
hierarquia, normas e regras visualizadas do grupo, de forma social se quebrou 
o estereótipos de motocicletas devidas sua historicidade. 
 Quanto à interação e por fim a experiência, e nítido uma harmonia, 
equivalente a pensamentos e comportamento similar, e incrível de troca de 
conhecimento que acontecem de modo coletivo quando as realidades e a 
premiações por parte de grupos acontecem. 
 A participação na visitação trouxe uma visão enriquecedora. Usufruímos 
de uma excelente receptividade regada por uma boa dose de cortesia. O grupo 
preza por conhecimento, defende e valoriza o indivíduo como único 
principalmente preza diversidade e respeito como valores coletivos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
6. CONCLUSÃO 
 
 Diante tudo que fora conceituado em relação aos fenômenos de grupo, 
comunicação, atitude, identidade, papéis sociais, interação social e cultural. Em 
virtude destes aspectos, é possível identificar no grupo ABUTRE’S o 
comportamento de irmandade, ao qual os membros se comportam como se 
fossem de uma mesma família. 
 Ao que se trata de desafios presente em pratica, a maior parte deles foi 
à falta de experiência em lidar com o publico e na ocasião mais peculiar se 
restringiu a um publico totalmente masculino,cercado de regras e normas que 
dobrou os desafios de verbalização, logo que a principal preocupação era 
respeitar o grupo para que a fala não fosse interpretado de uma forma errôneo 
e ambíguo. Mesmo que se tenha tido umas situações desconfortantes, os 
pontos positivos sobrepuseram os negativos, pois foi enriquecedor no quesito 
de aprendizado de pratica e teórica da matéria de Psicologia Social. 
 Em virtude dos fatos mencionados, percebe-se que existe uma equidade 
de afetos, a irmandade no grupo ABUTRE’S se expressa uns com os outros, 
como se fossem todos uma família, dando liberdade aos se sentirem no direito 
de aconselhar assim como também corrigir quando necessário o outro. E acima 
de tudo quando algum membro se encontra com algum problema, ocorre uma 
comoção onde os membros do clube ABUTRE’S se juntam em prol de ajudar. 
 Nota-se que não existe nenhuma preocupação dos membros do clube 
ABUTRE’S com relação aos estereótipos que ainda hoje na 
contemporaneidade os indivíduos possuem com relação às vestimentas e o 
estilo de vida. Os Abutre’s não se importam com que as pessoas pensam e 
dizem ao seu respeito. Eles são oque são não importando na presença de 
quem se encontram. Constata-se por meio da fala do OKAMI (membro do 
Abutre’s) que eles começaram a participar de eventos sociais e filantrópicos, 
tendo como principal foco aliviar a carga dos indivíduos responsáveis por essas 
ações sócias. 
 Portanto em decorrência da frase em que todos os membros relataram 
“eu já nasci ABUTRE, não sei ser outra coisa”, pode-se compreender que ser 
ABUTRE’S para eles, não é somente uma escolha de vida, mas sim a vida 
deles, caso acabace o clube ABUTRE’S eles já não conseguiriam se 
 
 
27 
 
reconhecer e não poderiam mais se encontrar, pois ser ABUTRE’S é só o que 
eles reconhecem como normalidade. Por fim deve ser ressaltado que a 
metodologia usada para executar a atividade pratica supervisionada (APS), foi 
protocolada totalmente pelo professor orientador, proposto desafios como 
também soluções para que houvesse um aprendizado e principalmente 
experiencia da pratica social, mostrando a realidade de estar em ambientes e 
culturas diferentes, e nítido o posicionamento onde a experiencia pratica da 
atividade se taxou como totalmente positiva logo que a aprendizagem se reuniu 
como essencial para a formação de um profissional da área de psicologia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
7. REFERÊNCIA 
 
 
BOCK. Ana Mercês Bahia; FUTARTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes 
Trassi. Psicologias: Uma Introdução ao Estudo de Psicologia. 13ª edição 
reformulada e ampliada. 3ª tiragem – 2006. Editora Saraiva. 
CALIXTO. Rebeca Kramer da Fosenca. Forjados no calor do asfalto: 
constituição de subjetividades de motociclistas no espaço social de moto 
clubes no recife. 2015. Disponível em:< 
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/28822/1/DISSERTA%C3%87%
C3%83O%20Rebeca%20Kramer%20da%20Fonseca%20Calixto.pdf> Acesso 
11 de set. 2019. 
CEZAR,AiltonI. Conheça uma pouca da história dos motoclubes.2011. 
Disponível em: 
<https://web.archive.org/web/20130729145003/http://www.revistamotoclub
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2019. 
FERREIRA. Rita Campos. Psicologia social e comunitária : fundamentos, 
intervenções e transformações / Rita Campos Ferreira. -- 1. ed. -- São Paulo : 
Érica, 2014. 
MAFFESOLI, M. O tempo das tribos. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 
2004. 
MESQUITA, Maria Elisabeth Alves et al. Moto Clubes de Goiânia-GO: 
Formadores de territórios e territorialidades urbanas. 2008. 
MYERS, David G. Psicologia social [recurso eletrônico]/ tradução: Daniel 
Bueno, Maria Cristina Monteiro, Roberto Cataldo Costa; revisão técnica: Elaine 
Rabelo Neiva, Fabio Iglesias. – 10. Ed. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre: 
AMGH,2014. 
SOUZA. Alessandra et al. Contexto das tribos urbanas com enfoque na 
formação de identidade na adolescência: uma revisão integrativa e ilustrativa 
dos anos cinquenta. Ciências humanas e sociais, Maceió. v. 2, n.2, p. 165-184, 
Nov 2014. Disponível em:< periodicos.set.edu.br> Acesso 05 de Set. 2019. 
STREY, Marlene Neves (Org.). Psicologia Social Contemporânea. 7. ed. Rio de 
Janeiro: Vozes, 2002 
TORRES. Cláudio Vaz. Psicologia social [recurso eletrônico] : principais temas 
e vertentes / Cláudio Vaz Torres, Elaine Rabelo Neiva [organizadores]. – Dados 
eletrônicos. – Porto Alegre : Artmed, 2011 
 
 
 
 
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/28822/1/DISSERTA%C3%87%C3%83O%20Rebeca%20Kramer%20da%20Fonseca%20Calixto.pdf
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https://web.archive.org/web/20130729145003/http:/www.revistamotoclubes.com.br/2011_03/Materia_2011_03_17_Historia.htm
 
 
29 
 
8. ANEXOS 
 
 
IMAGEM IV: CONVITE PARA O CLUBE ABUTRE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FONTE AUTORA 
 
IMAGEM V: PRIMEIRA VISITA 
 
FONTE AUTORA 
 
 
 
 
 
 
30 
 
IMAGEM VI: SEGUNDA VISITA
 
FONTE AUTORA 
 
IMAGEM VII: TERCEIRA VISITA 
 
 
FONTE AUTORA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
 
IMAGEM VIII: ANIVERSARIO DA ANA (LAR FRATERNO) 
 
FONTE AUTORA 
 
IMAGEM IX: QUARTA VISITA 
 
 
FONTE AUTORA 
 
IMAGEM X: QUINTA VISITA 
 
 
 
FONTE AUTOURA 
 
 
 
32 
 
 
IMAGEM XI: LEMBRANÇA 
 
FONTE AUTORA 
 
 
IMAGEM XII: REGRAS DO GRUPO 
 
 
FONTE AUTOURA 
 
 
 
 
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LISTA DE PRESENÇA NAS VISITAÇÕES: 
 
Data: 07/08/2019 Horária entrada: 15h00min Horário Saída: 16h00min 
 
Membros Presentes: Adriana Parente, Daian Stéphani, Fabiane Sutil, Mônica 
Lima. 
Local: Lar Fraterno 3º Idade. 
Data: 13/08/2019 Horário entrada: 19h30min Horário Saída: 22h40min 
 
Membros Presentes: Adriana Parente, Daian Stéphani, Fabiane Sutil, Mailza 
de Jesus, Mônica Lima. 
Local: Subsede Abutre’s. 
 Data: 14/08/2019 Horário entrada: 14h30min Horário Saída: 15h30min 
 
Membros Presentes: Daian Stéphani, Fabiane Sutil, Mailza de Jesus, Mônica 
Lima. 
Local: Lar Fraterno 3º Idade. 
Data: 28/08/2019 Horário entrada: 15h00min Horário Saída: 16h15mim 
 
Membros Presentes: Adriana Parente, Daian Stéphani, Fabiane Sutil, Mônica 
Lima. 
Local: Lar Fraterno 3º Idade. 
Data: 30/08/2019 Horária entrada: 21h30min Horário Saída: 23h00min 
 
Membros Presentes: Daian Stéphani, Fabiane Sutil, Mônica Lima, Mailza de 
Jesus, Adriana Parente. 
Local: Subsede Abutre’s. 
Data:05/09/2019 Horário entrada: 19h00min Horário Saída:20h30min 
Membros Presentes: Daian Stéphani, Fabiane Sutil, Mônica Lima. 
Local: Subsede Abutre’s.

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