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Resumão do Menino Teddy Boy, Para Abalar sua Existência
	
 “Homenagem ao melhor dos melhores, gato dos gatos, mais elegante e fino de todos, um gato da natureza, raiz felina, nascido e criado por seu amigo e irmão de outra mãe e pai, Oxxxx.
Descanse em paz, no vazio, Teddy Bear I.”
Antes de tudo
Músicas para se escutar enquanto abre tua mente e sofrida existência
Ou
https://www.youtube.com/watch?v=pps8D3nV67A&list=PLTSkJLF2irRRXlB2HlIQ6-qWw-xS6dBJ5&index=2&t=0s
Depois de tudo
Do livro da Daniela Schneider: Sartre e a Psicologia Clínica.
Em-si	Comment by Osmar Lopes da Cunha: Pode-se pensar também como sinônimo da objetividade.
Fenômeno de ser tudo que aparece
“(...) características descritas por Sartre (1997) para o ser são as seguintes:
- o ser está pleno de si mesmo e, portanto, é opaco a si mesmo, ou seja, o ser é em-si;
-o ser é si mesma significa que não é nem passividade nem atividade, é inerente a si;
-o ser é o que é, princípio contigente do em-si, que quer dizer que o ser é plena positividade;
-o ser é maciço, não tem fora, nem dentro;
-o ser é uma síntese de si consigo mesmo;
-o ser desconhece a alteridade, não mantém relação com o outro;
-o ser não é nem possível, nem necessário, ele simplesmente é.
Essas características definem a região do em-si ou do ser, segundo a ontologia sartreana.
Ser da realidade (ontológico)
“Toda consciência é consciência de alguma coisa”.
“A transcendência é uma característica essencial da consciência.”
“a consciência se dá em ato, é um “estourar para o mundo”. Dessa forma, a consciência não é possível antes de ser, ela só é na medida em que existe. A consciência é, assim, uma plenitude de existência, posto que só existe na medida em que aparece.”
Para-si	Comment by Osmar Lopes da Cunha: Pode-se pensar também como sinônimo da subjetividade.
“Outrossim, a consciência não tem interior, é pura relação às coisas; é esse lançar-se para o mundo e essa impossibilidade de ser substância que a constituem como consciência. A consciência é, assim, um vazio total, no sentido de ser pura transparência. A consciência não pode, portanto, ser em-si, porque senão ela teria o mesmo estatuto de objeto, seria substância, a coincidência consigo mesma. A consciência, ao ser pura relação a alguma coisa, constitui-se como sendo distância de si, transparência, não opaca, caracterizando-se como para-si (com essa expressão pretende dar a noção de movimento de relação a..., que caracteriza a consciência diferente do ser em-si que é opaco, fechado em si mesmo). Sua consciência não é substância, como pretendia Descartes, ao concebê-la como res cogita (substância pensante). A consciência, portanto, é presença a si, no sentido de ser um desgarramento do ser em relação a si mesmo, só se dá na medida em que se realiza. A identidade consigo mesmo, típica do em-si, nega qualquer estabelecimento de relação; já a presença a si, típica do para-si, implica uma fissura impalpável no ser, ele está em frente de si, absolutamente em relação, perpetuamente em questão (Sartre, 1997).
“ser nada e ter poder de modificar são características essências do para-si.”
Quer dizer, o nada vem ao mundo pela para-si, ou ainda, pelo homem que, ao questionar a si e ao mundo, constata que tanto o mundo pode não-ser.
O homem é, assim, a “totalização perpétua do em-si-para-si”, uma totalização sempre em curso, pois não há síntese final possível (Sartre, 1997).
“passado é em-si, posto que já passou, é fato, é coisa”.
Projeto-de-ser
O projeto é uma livre unificação (em-si-para-si, corpo/consciência, passado/presente) do homem em a um devir. O projeto é fundamental porque é meu ser. O projeto diz respeito ao meu ser em totalidade, expressando-se em cada um dos meus atos, gestos, palavras.
O projeto é constituído pelo homem a partir de sua história de relações. Essa constatação nos faz compreender que, primeiro o homem existe, surge no mundo, só depois, a partir do seu processo de relações é que ele se define, delineia sua essência, sua personalidade, cujo núcleo fundaste é o projeto-de-ser. Isso significa que, na realidade humana, “a existência precede a essência”, princípio fundamental do existencialismo sartreano, que ressalta a centralizada do processo histórico para o homem e também a noção da personalidade como um processo de construção.
É preciso assinalar, ainda, que a quando faço minhas escolhas, à luz do meu projeto, não escolho só para mim, mas também para os outros. A escolha de cada sujeito implica em uma escolha para todos os homens, pois ao realizarmos o homem que querem ser, estamos abrindo uma possibilidade humana: se eu posso fazer certas coisas, tomar certas posições, ser este ou aquele, qualquer outro sê-lo. Se alguém escolhe um casamento monogâmico, exemplo dado pelo próprio Sartre, está escolhendo este tipo de relação não só para si, mas para todos os outros homens. O homossexual horroriza o homem moralista porque coloca essa opção sexual como uma possibilidade humana e, portanto, possível também para ele, moralista, e para qualquer outro sujeito. Essa situação supõe uma estrutura fundamental da realidade humana que é nosso ser-para-o-outro. O homem é ser-para-si-para-o-mundo. O outro é um mediador indispensável entre mim e mim mesmo. Declara: “a descoberta da minha intimidade desvenda-me simultaneamente, a existência do outro como uma liberdade colocada na minha frente, que só pensa e só que ou favor ou contra mim. Desse modo, descobrimos imediatamente um mundo a que chamaremos de intersubjetividade e é nesse mundo que o homem decide o que ele é e o que são os outros.”. (Sartre, 1996, p.59)
Ser
Conclusão o ser é um absoluto, existe independente do homem e portanto, não se reduz ao conhecimento que se tem dele; sendo assim, o ser é ontologicamente primeiro, é anterior a qualquer conhecimento que dele se tenha. No entanto, só é captável, conhecível, enquanto se faz fenômeno, quando é apanhado por uma consciência. O conhecimento é, assim, segundo ontologicamente produzido. Pag. 98.
Conhecimento
Já o conhecimento é um produto humano, resultante da relação da consciência com a realidade. Portanto, a consciência é irredutível ao conhecimento que dele se tenha e, por isso, é transfenomenal, assim como o ser o é. Na medida em que a consciência é o absoluto em relação ao qual todo fenômeno aparece, inclusive o conhecimento, é ela que é o fundamento ontológico deste. Pag101.
Condições de Possibilidade
O quando depressivo, para falar de um fenômeno, psicológico, depende de um sujeito experimentar-se impedido de se lançar em direção ao futuro, ou seja, seu projeto e seu desejo de ser devem estar, por alguma razão, inviabilizados. Pag105.
Intencionalidade
Ser intencionalidade lhe é, portanto, constitutivo, implicando que a consciência não se encerra em si mesma, ela é transcendência. Ela, portanto, não contém o mundo, que lhe é exterior, ainda que relativo a ela, as coisas pois, não são seu conteúdo, são, sim, a realidade concreta com a qual ela se relaciona. Pag113.
Subjetividade Objetivada
Sendo assim, o subjetivo é apenas um momento do processo objetivo. A subjetividade não é uma entidade em-si, uma estrutura mental, ela é um processo dialético de apropriação da objetividade, de interiorização da exterioridade, portanto, só existe enquanto subjetividade objetividade. Quer dizer, o sujeito encontra-se inserido em condições materiais, antropológicas, sociológicas, existenciais concretas, e é no processo de apropriação dessas condições que a constitui sua subjetividade, que imediatamente se objetiva, através de seus atos (sua práxis), seus pensamentos, suas emoções. Pag115.
Ser-para-o-outro/ser-para-si
É preciso estar atento, no entanto, em posição ao cartesianismo, que “[...] o para-si deve ser todo inteiro corpo e todo inteiro consciência: não poderia ser “unido” a um corpo. Similarmente o ser-para-o-outro é todo inteiro corpo; não há o que ‘fenômeno psíquicos’ a serem unidos a um corpo; nada detrás do corpo. O corpo é inteiramente psíquico” (Sartre, 199, p338). Pg118
Corpo-para-outro
Meu corpo não existe só para mim, existe também para o outro, é o corpo-para-outro. É na relação com o outro que o sujeito surge como corpo em situação; quer dizer, sempre como inserido em um conteúdo. Pg120
Isso indica que o corpo do outro é sempre significante, remete a um sentido que o transcende, indica o ser de alguém. Não existe um corpo como puro em-si; se assim fosse não passaria de um cadáver. O cadáver não está em situação, é pura coisa. Pg101.
O outro é uma transcendência (ponto que é um para-si que se lança sempre para além do que é dado, da situação) transcendida (posso fazê-lo de objeto para mim). O corpo é facticidade dessa transcendência transcendida, na medida em que é através dele que eu estabeleço meu contato mais imediato com o outro, que eu o objetifico. pg121
Existe ainda uma terceira possibilidade de experimentos o meu corpo, que é quando o outro se desvela a mim como um sujeito que me faz de objeto.
Experiência do corpo que sou-consciência: de primeiros graus (experiência de corpo).
Experiência do corpo que tenho: consciência de segundo grau pg.121
“[...] o eu (ego) sou objeto para consciência produto dela e não o contrário” pg130
Quando nos referimos à primazia ontológica, estamos querendo dizer que, em termos de estrutura de ser, de estrutura da realidade, as consciências pré-reflexivas são as primeiras a acontecer, são anteriores à reflexão. O que não significa que no cotidiano, no momento de estabelecer uma relação com o mundo, a pessoa necessite primeiro perceber ou imaginar para depois pensar. Não” Elas são consciências autônomas. Pg130-131
Tipos de consciência: percepção, imaginação e reflexão.
Percepção é tipo de consciência que é relação a um objeto existente, presente.
Já na imaginação, a consciência estabelece relação a um objeto ausente, inexistente ou existente em outra parte. Ela toma seu objeto também no concreto, ou seja, no seu contexto concreto, no entanto, segue uma outra ordem de relação com a realidade, por não obedecer às suas propriedades materiais e situar-se em uma ordem mágica ou como chamaríamos contemporaneamente, ordem virtual. (Bertolino, 2004). Pg131
Se o objeto não se desse como um todo, em ato, a pessoa poderia tomar distância e coloca-lo no devido lugar, pensando “isso é coisa da minha cabeça”. Porém, na imaginação, nos inserimos em um mundo que não é governado pelo determinismo, mas, como vimos, dirigido por relações mágicas. 	Comment by Osmar Lopes da Cunha: Tomado em abstrato
Toda consciência é consciente (de)si, ou seja, é transparente para si mesma, por outro lado, toda consciência é não-posicional-de-si, quer dizer, a consciência no ato em que ocorre não toma a si mesma como objeto. Pg131
Consciências de primeiro grau irrefletidas podem ser pré-reflexivas ou reflexivas espontâneas. Pg134	Comment by Osmar Lopes da Cunha: classificada
Elas é que serão objeto para outra consciência, essa de segundo grau, necessariamente reflexiva. Essas consciências de segundo grau, por tomarem outra consciência (irrefletida) como objeto, Sartre as denominam de reflexionantes. Essa consciência de segundo grau é não-posicional-de-si; mas, no entanto, é posicional-do-eu.
As consciências irrefletidas (de primeiro grau) ocorrem sem a presença do eu. Pg134
Eu (Je) Mim (Moi)
Afetações: experimentações do ser, serão, aos poucos apropriados por ele e, na medida em que isso sai ocorrendo, o sujeito se reconhece como aquele que teve tais experiências. Quando essa consciência espontânea (irrefletida) da afetação não se limita a um dado instante, mas ganha duração, compromete o ser do sujeito no futuro, passa a constituir um estado. Pg138	Comment by Osmar Lopes da Cunha: Tem permanência 
As ações são outro aspecto constituinte do ego.
Qualidades são “unidades dos estados”.
O ego é, portanto, a unificação espontânea e transcendente dos estados, ações e qualidades experimentadas pelo sujeito.
Emoção: fenômeno da consciência/ transformação do mundo
Ser que é o que não é e não é o que é.
· Se chegou aqui, parabéns, já pode apreciar imensidão do vazio existencial dentro de você. Contemple e sinta a verdade dentro de você, ou não, a decisão é sua. 	Comment by Osmar Lopes da Cunha: Seja livre
· https://www.youtube.com/watch?v=dWe8bBoTd4Y

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