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Sistema Nervoso Periférico, Trato piramidal e extrapiramidal

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Jorge
1. Entender a anatomofisiologia do SNP (nervos)
Deixar claro que a Crista neural: dá origem a elementos do sistema nervoso periférico (gânglios sensitivos, gânglios do sistema nervoso autônomo (vísceras), medula da glândula suprarrenal, melanócitos, células de Shwann, anficitos, odontoblastos, meninges dura-máter e aracnoide) -> nervos espinhais e cranianos e gânglios espinhais do sistema nervoso autônomo. 
Lembrar também que: o sistema nervoso segmentar é todo o sistema nervoso periférico mais as partes do sistema nervoso central que estão relacionadas diretamente com a medula espinhal e o tronco encefálico. Não há córtex, a substância cinzenta pode localizar-se dentro da branca, como ocorre na medula.
E formado por fibras nervosas e corposcelulares fora do SNC que conduzem impulsos que chegam ou saem do sistema nervoso central (O sistema nervoso periférico é organizado em nervos que unem a parte central às estruturas periféricas.
Uma fibra nervosa é formada por um axônio, seu neurolema, e circunda o tecido conjuntivo endoneural. O neurolema é formado pelas membranas celulares das células de Schwann que circundam imediatamente o axônio, separando-o de outros axônios. No sistema nervoso periférico o neurolema pode assumir duas formas, criando duas classes de fibras nervosas:
A parte periféria do sistema nervoso ou sistema nervoso periférico (SNP) é formada por fibras nervosas e corpos celulares fora do SNC que conduzem impulsos que chegam ou saem do sistema nervoso central (Figura I.30). O sistema
nervoso periférico é organizado em nervos que unem a parte central às estruturas periféricas.
Uma fibra nervosa é formada por um axônio, seu neurolema, e circunda o tecido conjuntivo endoneural. O neurolema é formado pelas membranas celulares das células de Schwann que circundam imediatamente o axônio, separandoo de outros axônios. No sistema nervoso periférico o neurolema pode assumir duas formas, criando duas classes de fibras nervosas: O neurolema das fibras nervosas mielínicas é formado pelas células de Schwann específicas de um axônio, organizadas em uma série contínua de células de revestimento que formam a mielina. O neurolema das fibras nervosas amielínicas é composto de células de Schwann que não formam uma série aparente; há vários axônios incorporados separadamente ao citoplasma de cada célula. Essas células de Schwann não produzem mielina. A maioria das fibras nos nervos cutâneos (nervos responsáveis pela sensibilidade cutânea) é amielínica.
Um nervo consiste em:
Um feixe de fibras nervosas fora do SNC (ou um “feixe de fibras reunidas”, ou fascículos, no caso de um nervo maior)
Revestimento de tecido conjuntivo que circunda e une as fibras nervosas e os fascículos 
Vasos sanguíneos (vasa nervorum) que nutrem as fibras nervosas e seus revestimentos. Os nervos são muito fortes e resilientes, porque as fibras nervosas são sustentadas e protegidas por três revestimentos de tecido conjuntivo:
Endoneuro, tecido conjuntivo delicado que circunda imediatamente as células do neurolema e os axônios
Perineuro, uma camada de tecido conjuntivo denso que envolve um fascículo de fibras nervosas periféricas, proporcionando uma barreira efetiva contra a penetração das fibras nervosas por substâncias estranhas
Epineuro, uma bainha de tecido conjuntivo espesso que circunda e encerra um feixe de fascículos, formando o revestimento mais externo do nervo; inclui tecido adiposo, vasos sanguíneos e linfáticos.
Os nervos são organizados como um cabo telefônico: os axônios assemelham-se a fios individuais isolados pelo neurolema e endoneuro; os fios isolados são reunidos pelo perineuro e os feixes são circundados pelo epineuro, que forma o revestimento externo do cabo (Figura I.33). É importante distinguir entre fibras nervosas e nervos, que às vezes são representados em diagramas como sendo uma única e mesma coisa. 
 
Nervos- Nervos são cordões esbranquiçados constituídos por feixes de fibras nervosas reforçadas por tecido conjuntivo, que unem o sistema nervoso central aos órgãos periféricos. Podem ser espinhais ou cranianos, conforme esta união se faça com a medula espinhal ou com o encéfalo. A função dos nervos é conduzir, através de suas fibras, impulsos nervosos do sistema nervoso central para a periferia (impulsos eferentes) e da periferia para o sistema nervoso central (impulsos aferentes). As fibras nervosas que constituem os nervos são. em geral, mielínicas com neurilema. Entretanto, o nervo óptico é constituído somente por libras mielínicas sem neurilema, c no nervo olfatório as fibras são amielínicas com neurilema (fibras de Remak). Fibras deste tipo existem também no sistema nervoso autônomo c entram em pequeno número na composição da maioria dos nervos periféricos.
Bainhas conjuntivas- São três as bainhas conjuntivas que entram na constituição de um nervo: epineuro, perineuro e endoneuro (Fig. 3.12 A). O epineuro envolve todo o nervo e emite septos para seu interior. O perineuro envolve os feixes de fibras nervosas. Por sua vez, cada fibra nervosa é envolvida por uma trama delicada de tecido conjuntivo frouxo, o endoneuro. As bainhas conjuntivas conferem grande resistência aos nervos e, de modo geral, são mais espessas nos nervos superficiais, pois estes mais do que os profundos estão expostos aos traumatismos.
Generalidades- Os nervos são muito vascularizados, sendo percorridos longitudinalmente por vasos que se anastomosam, o que permite a retirada do epineuro em um trecho de até 15cm sem que ocorra lesão nervosa. Por outro lado, os nervos são quase totalmente desprovidos de sensibilidade. Se um nervo é estimulado ao longo de seu trajeto, a sensação geralmente dolorosa é sentida não no ponto estimulado, mas no território sensitivo que ele inerva. Assim, quando um membro é amputado, os cotos nervosos irritados podem originar impulsos nervosos que são interpretados pelo cérebro como se fossem originados no membro retirado, resultando a chamada dor fantasma, pois o indivíduo sente dor cm um membro que não existe.
Terminações nervosas- Em suas extremidades periféricas, as fibras nervosas dos nervos modificam-se dando origem a formações ora mais, ora menos complexas, as terminações nervosas, que podem ser de dois tipos: sensitivas ou aferentes**** (receptores) e motoras ou eferentes. As terminações sensitivas, quando estimuladas por uma forma adequada de energia (calor, luz etc), dão origem a um impulso nervoso que segue pela fibra em cuja extremidade elas estão localizadas. Este impulso é levado ao sistema nervoso central e, depois dc um trajeto ora mais, ora menos complicado, atinge áreas específicas do cérebro, onde é 'interpretado', resultando diferentes formas de sensibilidade. As terminações nervosas motoras existem na porção terminal das fibras aferentes e são os elementos de ligação entre estas fibras e os órgãos efetuadores: músculo ou glândula.
a) quimiorreceptores — são receptores sensíveis a estímulos químicos, como os da olfaçâo e gustação; os receptores do corpo carol ídco são capazes de delect ar variações no teor do oxigênio circulante; 
b) osmârrêceptores — receptores capazes de detectar variação de pressão osmótica; 
c) fotorreceptores — receptores sensíveis à luz, como os cones e bastonetes da retina; 
d) termorreceptores — receptores capazes de detectar frio e calor. São terminações nervosas livres; 
e) nocicevtores (do latim nocere = prejudicar) — são receptores ativados em situações em que há lesões de tecido, causando^ dor. São terminações nervosas livres;
 f) mecanorreceptores — são receptores sensíveis a estímulos mecânicos e constituem o grupo mais diversificado. Aqui situam-se os receptores de audição e de equilíbrio do ouvido interno, os receptores do seio carotídeo, sensíveis às mudanças na pressão arterial (barorreceptores), os fusos neuromusculares e órgãos neurotendinosos, sensíveis ao estiramento de músculos e tendões, assim como os vários receptores cutâneos responsáveis pela sensibilidade de tato, pressão e vibração.
Nervos Raquidianos- Nervos espinhais são aquelesque fazem conexão com a medula espinhal e são responsáveis pela inervação do tronco, dos membros e partes da cabeça. São em número de 31** pares, que correspondem aos 31 segmentos medulares existentes. São, pois, oito pares de nervos cervicais. 12 toráeicos. cinco lombares, cinco sacrais, um coecígeo. Cada nervo espinhal é formado pela união das raízes dorsal e ventral, as quais se ligam, respectivamente, aos sulcos lateral posterior c lateral anterior da medula através de filamentos radiculares (Fig. 11.7). Na raiz dorsal localiza-se o gânglio espinhal, onde estão os corpos dos neurônios sensitivos pseudo-unipolares, cujos prolongamentos central e periférico formam a raiz. A raiz ventral é formada por axônios que se originam em neurônios situados nas colunas anterior e lateral da medula. Da união da raiz dorsal, sensitiva, com a raiz ventral, motora, forma-se o tronco do nervo espinhal, que funcionalmente é misto.
Nervos cranianos- Nervos cranianos são os que fazem conexão com o encéfalo. A maioria deles liga-se ao tronco encefálico, excetuando-se apenas os nervos olfatório e óptico, que se ligam, respectivamente, ao telencéfalo e ao diencéfalo. Os nomes dos nervos cranianos, numerados em seqüência crânio-caudal, aparecem na Tabela 12.1, que contém também as origens aparentes no encéfalo e no crânio, dos 12 pares cranianos*. Os nervos III, IV e VI inervam os músculos do olho. O V par, nervo trigêmeo, é assim denominado em virtude de seus três ramos: nervos oftálmico, maxilar e mandibular. O VII, nervo facial, compreende o nervo facial propriamente dito e o nervo intermédio, considerado por alguns como a raiz sensitiva e visceral do nervo facial. O VIII par, nervo facial vestíbulo-coclear, apresenta dois componentes distintos, que são por alguns considerados como nervos separados. São eles as partes vestibular e coclear, relacionados, respectivamente, com o equilíbrio e a audição. Por isso, o nervo vestíbulo-coclear é também denominado nervo estato-acústico. O antigo nome nervo auditivo, quando usado em relação a todo o nervo, é impróprio, pois acentua apenas um dos componentes do VIII par. O nervo vago é também chamado pneumo gástrico. O nervo acessório difere dos demais pares cranianos por ser formado por uma raiz craniana (ou bulbar) e outra espinhal. A Tabela 12.1 mostra também que os nervos cranianos são muito mais complicados do que os espinhais no que se refere às origens aparentes. Enquanto nos nervos espinhais as origens são sempre as mesmas, variando apenas o nível em que a conexão é feita com a medula ou com o esqueleto, nos nervos cranianos as origens aparentes são diferentes para cada nervo (Fig. 8.6). As origens reais são ainda mais complicadas e serão estudadas a propósito da estrutura do sistema nervoso central. (Abrir livro machado)
2. Compreender a fisiologia do SNA:
O Sistema Nervoso Autônomo (SNA) é a parte do Sistema Nervoso Periférico responsável por regular as funções neurovegetativas cujo controle é involuntário: sistemas respiratório, cardiovascular, renal, digestório e endócrino. Desempenha papel principal em manter a homeostase a cada momento diante de diferentes situações e desafios ambientais. O SNA é um composto por um sistema que inerva diversos órgãos, glândulas, vasos sanguíneos, músculos liso e cardíaco.
Os gânglios são dilatações constituídas de corpos de neurônios; podem ser gânglios sensitivos ou gânglios motores viscerais (do sistema nervoso autônomo).
OBS.: o componente eferente do sistema nervoso visceral é denominado sistema nervoso autônomo, e pode ser divido em simpático e parassimpático.
É o sistema nervoso autônomo que propicia um controle distinto refinado das funções de muitos órgãos e tecidos, como o miocárdio, músculo liso e glândulas exócrinas. 
O sistema nervoso autônomo possui neurônios aferentes, conectores e eferentes. Os impulsos aferentes originam-se nos receptores viscerais e seguem através de vias aferentes até o sistema nervoso central, onde são integrados através de neurônios conectores em diferentes níveis e, então, partem por meio de vias eferentes para os órgãos efetores viscerais. A maioria das atividades do sistema autônomo não chega à consciência. 
As vias eferentes do sistema autônomo são constituídas de neurônios pré- e pós-ganglionares. Os corpos celulares dos neurônios pré-ganglionares situam-se na coluna cinzenta intermédia da medula espinal e nos núcleos motores do III, VII, IX e X nervos cranianos. Os axônios desses corpos celulares formam sinapses nos corpos celulares dos neurônios pós-ganglionares, que estão reunidos formando gânglios fora do sistema nervoso central. 
Divide-se em duas partes, a simpática e a parassimpática e, conforme mencionado acima, contém fibras aferentes e eferentes. Essa divisão entre sistemas simpático e parassimpático baseia-se em diferenças anatômicas, diferenças nos neurotransmissores e diferenças nos efeitos fisiológicos. 
As divisões simpática e parassimpática produzem efeitos opostos na maioria dos órgãos e, portanto, são consideradas antagonistas fisiológicos. Porém, deve-se enfatizar que as duas divisões operam em conjunto entre si, e é o equilíbrio das atividades que conserva o ambiente interno estável. 
· Simpático: O sistema simpático é a maior das duas partes do sistema autônomo e distribui-se amplamente por todo o corpo, inervando o coração e pulmões, os músculos das paredes de muitos vasos sanguíneos, os folículos pilosos e as glândulas sudoríparas e muitas vísceras abdomino pélvicas. 
 A função do sistema simpático é preparar o corpo para uma emergência. A frequência cardíaca é elevada, as arteríolas da pele e do intestino são constritas, as arteríolas dos músculos esqueléticos são dilatadas e a pressão arterial é elevada. Há redistribuição de sangue; assim, o sangue deixa a pele e o trato gastrintestinal e segue para o encéfalo, coração e músculos esqueléticos. Ademais, os nervos simpáticos dilatam as pupilas; inibem os músculos lisos dos brônquios, intestinos e parede vesical; e fecham os esfíncteres. Os pelos são eriçados e ocorre sudorese.
O sistema simpático engloba o fluxo eferente da medula espinal, dois troncos simpáticos com gânglios, ramos importantes, plexos e gânglios regionais.
	Suas fibras pré-ganglionares são menores do que o pós-ganglionares (longe da víscera). São localizados entre a T1 e L2.
· Parassimpático: As atividades da parte parassimpática do sistema autônomo visam a conservar e restaurar energia. A frequência cardíaca é reduzida, as pupilas são constritas, a peristalse e a atividade glandular são aumentadas, os esfíncteres são abertos e a parede vesical é contraída
	As células nervosas conectoras da parte parassimpática do sistema nervoso autônomo localizam-se no tronco encefálico e nos segmentos sacrais da medula espinal
Suas fibras pré-ganglionares são maiores do que o pós-ganglionares (próximo ou dentro da víscera). Origem na região do tronco encefálico ou na região sacral.
Secreção de Acetilcolina e Norepinefrina
	As fibras nervosas simpáticas e parassimpáticas secretam principalmente uma das duas substâncias transmissoras sinápticas: acetilcolina ou norepinefrina. 
· Fibras colinérgicas: fibras que secretam acetilcolina
· Fibras adrenérgicas: fibras que secretam norepinefrina (adrenalina)
Pré-ganglionares: 
	Simpático: neurônios colinérgicos 
	Parassimpático: neurônios colinérgicos 
Pós-ganglionares:
	Simpáticos: neurônios adrenérgicos, exceto para as glândulas sudoríparas, músculo piloeretores e alguns vasos sanguíneos, onde são colinérgicos. 
	Parassimpáticos: neurônios colinérgicos 
	Esses neurotransmissores agem em diferentes órgãos para causar efeitos parassimpáticos (acetilcolina) ou simpáticos (norepinefrina). 
Acetilcolina -> transmissor parassimpático
			 Norepinefrina -> transmissor simpático
Acetilcolina: 
	É sintetizada nas terminações nervosas e nas varicosidades da fibra nervosa colinérgica, onde fica em alta concentração armazenada em vesículas até sua liberação. 
Acetil-CoA + Colina --------> Acetilcolina.
	A acetilcolinapermanecerá no tecido somente por alguns segundos enquanto realiza sua função de transmissor de sinal e será, então, decomposta em acetato e em colina, pela enzima acetilcolinesterase. 
Norepinefrina:
	É sintetizada no axoplasma das terminações nervosas das fibras adrenérgicas, mas se completa nas vesículas secretoras. 
Tirosina ----> Dopa (hidroxilação)
Dopa ----> Dopamina (descarboxilação)
Transporte de dopamina para as vesículas
Dopamina ----> Norepinefrina (hidroxilação)
Norepinefrina ----> Epinefrina (metilação)
	A norepinefrina é removida do local secretório por três formas: recaptação para a terminação nervosa adrenérgica (50/80%), difusão para fora das terminações nervosas para os fluidos corporais adjacentes e, então, para o sangue e destruição de pequenas quantidades por enzimas teciduais (monoamina oxidase e catecol-O-metil).
	
Receptores nos órgãos eferentes:
Antes que a acetilcolina e norepinefrina secretadas por terminação nervosa autônoma possam estimular um órgão efetor, elas devem primeiro se ligar a receptores específicos nas células efetoras. O receptor fica na parte exterior da membrana celular ligado a uma molécula proteica que atravessa a membrana celular. Quando a substância transmissora se liga ao receptor isso causa alteração na estrutura da molécula proteica, que alterada excita ou inibe a célula. Isso ocorre por alterações na permeabilidade da membrana celular para um ou mais íons, ou por ativar ou inativar a enzima, ligada do outro lado do receptor proteico, onde ele proemina para o interior da célula. 
	Ação dos receptores pela alteração de enzimas intracelulares atuando como “Segundos Mensageiros”:
	O receptor funciona devido a ativação ou inativação de uma enzima no interior da célula. A enzima está ligada a proteína receptora, onde o receptor se projeta para o interior da célula. Ex.: a ligação de norepinefrina com seu receptor, na parte externa da célula, aumenta a atividade da enzima adenilil ciclase no interior da célula, formando monofosfato cíclico de adenosina (AMPc) que inicia uma das diferentes ações intracelulares. 
Dois tipos principais de receptores de Acetilcolina – Muscarínicos e Nicotínicos
· Receptores muscarínicos: são encontrados em todas as células efetoras estimuladas pelos neurônios colinérgicos pós-ganglionares.
· Receptores nicotínicos: são encontrados nos gânglios autônomos nas sinapses entre os neurônios pré-ganglionares e pós-ganglionares. 
OBS.: Receptores adrenérgicos - Alfa (alfa 1 e alfa 2) e Beta (beta 1, beta 2, beta 3). A norepinefrina excita principalmente os receptores alfa, sendo os betas em menor grau. Já a epinefrina excita ambos de forma aproximadamente igual. Não estão associados à excitação ou inibição, mas à afinidade do hormônio pelos receptores do dado órgão efetor. 
Função das medulas adrenais
	Estimulação dos nervos simpáticos -> medula adrenais -> liberação de epinefrina e norepinefrina no sangue -> epinefrina e norepinefrina nos tecidos do corpo. (tem os mesmos efeitos que os causados pela estimulação simpática direta, porém mais prolongados)
	
	Norepinefrina -> constrição dos vasos sanguíneos do corpo, aumento da atividade do coração, inibição do trato gastrointestinal, dilatação das pupilas, etc. 
	
	Epinefrina-> mesmos efeitos que a norepinefrina, porém tem maior efeito na estimulação cardíaca (devido à maior ação nos receptores beta), fraca constrição dos vasos sanguíneos dos músculos e efeito metabólico mais forte. 
	Os órgãos são estimulados duas vezes: de modo direto pelos nervos simpáticos e indireto pelos hormônios da medula adrenal. Outro papel importante das medulas adrenais é a capacidade da epinefrina e da norepinefrina estimularem estruturas do corpo que não são inervadas por fibras simpáticas diretas.
	 
	“Tônus” simpático e parassimpático: normalmente, os sistemas simpáticos e parassimpáticos estão continuamente ativos, e a intensidade da atividade basal é conhecida como tônus simpático e tônus parassimpático, isso permite a um só sistema nervoso aumentar ou diminuir a atividade dos órgãos estimulado (ex.: simpático pode constringir um vaso quando aumentado além do tônus e dilatar o mesmo vaso quando diminuído abaixo do tônus). 
	O sistema simpático às vezes responde por descarga em massa: em algumas circunstâncias (medo, terror ou dor intensa) quase todas as porções do sistema nervoso simpático descarregam simultaneamente resultando em reação disseminada por todo o corpo (resposta de alarme ou de estresse). Isso aumenta a capacidade do organismo de exercer atividade muscular vigorosa. No entanto, em outras ocasiões a ativação ocorre em porções isoladas. 
	O sistema parassimpático, em geral, causa respostas localizadas específicas: as funções controladas pelo sistema parassimpático são com frequência muito especificas, não influenciando outras ações ou de maneira generalizada. 
Ações excitatórias e inibitórias da estimulação simpática e parassimpática
3.Compreender as vias piramidais e extrapiramidais 
 O trato corticoespinhal ou trato piramidal é uma grande coleção de axônios que viajam entre o córtex cerebral do cérebro e a medula espinhal. O trato corticoespinhal é composto principalmente de axônios motores, constituindo o componente voluntário da motricidade.
1)SistemaExtrapiramidal- 
2) Via Piramidal 
4. Esclarecer as vias nervosas envolvidas na propriocepção e no tato
Propriocepção
Também denominada como cinestesia, é o termo utilizado para nomear a capacidade em reconhecer a localização espacial do corpo, sua posição e orientação, a força exercida pelos músculos e a posição de cada parte do corpo em relação às demais, sem utilizar a visão.
É o sentido que nos torna capazes de reconhecer a localização do nosso corpo e a posição dos nossos membros sem utilizar a visão. É através do sentido de propriocepção que o nosso cérebro cria um mapa interno que nos torna capazes de realizar atividades sem o monitoramento da visão. Isso é possível devido aos receptores, que tem a função de informar o SNC de como agir no meio externo. Existem três tipos de receptores: os receptores localizados nos músculos, que são os fusos musculares; os receptores localizados no tendão, que são os órgãos tendinosos de Goldi e os receptores que estão nas articulações, que são corpúsculos de Ruffini. 
Sensibilidade proprioceptiva: incluí-se as sensibilidades muscular, articular e vestibular. Essas modalidades proprioceptivas, em conjunto, são responsáveis por detectar, nos diversos segmentos de nosso corpo, tanto as grandezas cinemáticas (posições, velocidades e acelerações) quanto as grandezas dinâmicas (forças) envolvidas no comportamento motor. 
Os proprioceptores são receptores encontrados mais internamente na musculatura, aponeuroses, tendões, ligamentos, articulações e no labirinto, apresentando função reflexa locomotora e postural. Podem produzir impulsos conscientes ou inconscientes. Os primeiros alcançam o córtex cerebral possibilitando, mesmo que de olhos fechados, que se tenha percepção do próprio corpo e movimentos articulares, sendo este, então, responsável pelo sentido de posição e movimento (cinestesia). Os impulsos nervosos proprioceptivos inconscientes não levam a nenhuma sensação, sendo utilizados pelo SNC como regulador da atividade do músculo, por meio do reflexo miotático ou dos diferentes centros relacionados com a atividade motora, como, por exemplo, o cerebelo.
Encontra-se dividida em quatro funções distintas e separadas, que são:
· Sensação de movimento passivo: esta é considerada o resultado de sensações induzidas por forças externas que levam à alteração da posição do membro sem que haja contração muscular.
· Cinestesia: é definida como a sensação do movimento ativo, passando por alterações do movimento ou posicionamento do membro com o músculo em contração.
· Estagnosia: é a percepção da posição de um membro no espaço.
· Dinamaestesia: é a presença de tensão e percepção da força aplicada no momento de realização de uma contração voluntária.
Na elaboração e execução de movimentossimples e automatizados, o sistema nervoso precisa ser informado tanto a respeito dos movimentos propriamente ditos, em cada instante de sua execução, quanto da posição do corpo sobre o qual eles vão agir. Essas informações são utilizadas na correção, momento a momento, do plano motor envolvido na elaboração e execução do movimento.
Informam o SNC sobre a motricidade 
Essas modalidades incluem a sensibilidade muscular e articular, que detectam tanto a força realizada por uma contração, o comprimento de um músculo e suas variações, como também a posição e os movimentos de uma articulação. A sensibilidade vestibular é responsável por detectar a posição e os movimentos da cabeça, fornecendo informações essenciais para o equilíbrio e a movimentação de tronco e membros. 
 A modalidade sensorial que nos informa acerca da posição e dos movimentos de nosso próprio corpo. Parte dessa informação é utilizada pelo sistema nervoso central sem que tomemos consciência, organizando reflexos e ajustes automáticos, enquanto outra parte é utilizada para nos fornecer uma percepção consciente de nosso corpo no espaço, em geral chamada de cinestesia.
Os tipos de propriocepção: Muscular, articular e vestibular. 
Duas estruturas serão aqui discutidas: os fusos neuromusculares, responsáveis pela detecção do comprimento de um músculo e suas respectivas variações no tempo, e os órgãos tendíneos de Golgi, envolvidos na sinalização da força de contração realizada pelo músculo. 
Os fusos neuromusculares, arranjados em paralelo com as fibras musculares, são estirados ou encurtados simultaneamente ao estiramento ou encurtamento do músculo, podendo então detectar essas alterações de comprimento. 
Os órgãos tendíneos de Golgi localizam-se na inserção tendinosa das fibras musculares, situando-se, portanto, em série com o músculo, o que o torna apropriado para a detecção da força contrátil.
Reflexo miotático
1. As fibras intrafusais ligam-se à cápsula do fuso
2. A cápsula do fuso liga-se ao tendão do Mm 
3. O estiramento e alongamento das fibras intrafusionais deformam as terminações anuloespirais, as quais são ativadas. 
4. Impulsos são gerados- Vão para medula pela fibra aferente e terminam fazendo sinapse com neurônios motores da coluna anterior 
5. Impulsos voltam ao músculo. Terminam em placas motoras e há a contração
. Impulsos- Região equatorial- Cápsula do fuso- Tendão do músculo- Medula- Placas motoras nas fibras extrafusionais- REFLEXO MIOTÁTICO OU DE ESTIRAMENTO 
Somestesia (TATO:
 Imagem do homuculo

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