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Projeto de Intervenção (Recuperação Automática)

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Universidade de Brasília – UnB
Instituto de Ciências Humanas – IH
Departamento de Serviço Social – SER
COMUNICAÇÃO E SAÚDE – ORIENTAÇÃO E ESCLARECIMENTOS SOBRE A REDE DE SAÚDE DO DF PARA OS USUÁRIOS DA UNIDADE DE PRONTO SOCORRO DO HUB.
KAREN ALINE SOUSA RODRIGUES
COMUNICAÇÃO E SAÚDE – ORIENTAÇÃO E ESCLARECIMENTOS SOBRE A REDE DE SAÚDE DO DF PARA OS USUÁRIOS DA UNIDADE DE PRONTO SOCORRO DO HUB.
Projeto de Intervenção apresentado ao Departamento de Serviço Social como requisito parcial de avaliação da disciplina Estágio Supervisionado em Serviço Social 1, sob a supervisão acadêmica do Prof. Dr. Priscilla Maia de Andrade e a supervisão de campo da Assistente Social Letícia Maria Ferreira, realizado na Unidade de Pronto Socorro do Hospital Universitário de Brasília – UPS/HUB.
Brasília
2019
APRESENTAÇÃO
O referido projeto “Comunicação e Saúde – Orientações e Esclarecimentos Sobre a Rede de Saúde do DF para os Usuários da Unidade de Pronto Socorro do HUB” faz parte da metodologia da disciplina de Estágio Supervisionado 1 do curso de Serviço Social da Universidade de Brasília (UnB). Se construiu através da observação da dinâmica na Unidade de Pronto Socorro do Hospital Universitário de Brasília – HUB/UPS foi evidenciado que muitos usuários chegavam à Unidade de Pronto Socorro (UPS) do Hospital Universitário de Brasília (HUB) que apenas atende sob demanda espontânea, pediatria, pacientes de pós-operatório de cirurgias gerais realizadas pelas equipes do Hospital Universitário até o 30º dia e pacientes indígenas. Inclusive pacientes que fazem acompanhamento no ambulatório do HUB, não tem acesso a UPS devido às restrições de atendimento. Esses usuários não sabem para qual unidade de saúde se dirigir e muitas das vezes voltam pra casa sem atendimento ou se dirigem a outro hospital para tentar a sorte.
O objetivo do projeto é de impulsionar o conhecimento dos usuários acerca da rede de saúde do Distrito Federal e em quais destes eles podem ser atendidos e refletir sobre a comunicação em saúde como estratégia para a efetivação dos direitos garantidos constitucionalmente.
Desse modo, a partir de uma comunicação intersetorial, em processo de troca simultânea, dialogar em um protagonismo horizontal com os usuários, exemplificando, simplificando e emitindo as informações precisas e possíveis, direcionando o usuário para o melhor serviço de atendimento.
JUSTIFICATIVA
Cada vez mais, é imperativo ao assistente social identificar aquilo que requer a intervenção profissional, bem como reconhecer de que forma essa intervenção irá responder às necessidades sociais que, transformadas em demandas, serão privilegiadas nos processos de trabalho nos quais a profissão é requerida (COUTO, 2009). A importância do projeto de intervenção é o estudante entender a totalidade do seu campo e poder intervir sobre ela. O Serviço Social está filiado a visão crítico-dialética que compreende a questão social como algo gerado pelo capitalismo. Assim se torna compreensível os processos que os usuários do serviço estão inseridos, buscando então uma articulação na realidade e nos sujeitos para poder criar estratégias de enfrentamento.
Foi evidenciado que muitos usuários chegavam à Unidade de Pronto Socorro (UPS) do Hospital Universitário de Brasília (HUB) que apenas atende sob demanda espontânea, pediatria, pacientes de pós-operatório de cirurgias gerais realizadas pelas equipes do Hospital Universitário até o 30º dia e pacientes indígenas. Inclusive pacientes que fazem acompanhamento no ambulatório do HUB, não tem acesso a UPS devido às restrições de atendimento. Esses usuários não sabem para qual unidade de saúde se dirigir e muitas das vezes voltam pra casa sem atendimento ou se dirigem a outro hospital para tentar a sorte.
O HUB possui estrutura física e profissional para atender mais do que a demanda que lhe compete, porém o atendimento fica cada vez mais restrito e quem acaba sendo violado com essa situação é o usuário, que nem é comunicado e informado que lá não é atendido ou qual unidade de saúde se dirigir.
PROBLEMATIZAÇÃO TEÓRICO-HISTÓRICA 
Segundo o documento Parâmetros para Atuação de Assistentes Sociais na Saúde (2010) os profissionais são direcionados pelo projeto privatista a trabalharem “a seleção socioeconômica dos usuários, atuação psicossocial por meio de aconselhamento, ação fiscalizatória aos usuários dos planos de saúde, assistencialismo por meio da ideologia do favor e predomínio de práticas individuais”, e em contrapartida, o projeto de Reforma Sanitária apresenta como principais demandas do serviço social na saúde questões como: “democratização do acesso às unidades e aos serviços de saúde; estratégias de aproximação das unidades de saúde com a realidade; ênfase nas abordagens grupais; acesso democrático às informações e estímulo à participação popular” (CFESS, 2010, p. 26)
Os direitos humanos são todas as liberdades básicas fundamentais, a comunicação trata-se de um direito que potencializa as condições de autonomia e a igualitária participação dos indivíduos, inclusive nas políticas sociais, uma vez que estas resultam de mediações complexas que se movimentam e disputam hegemonia nas esferas estatal, pública e privada. (FIGUEIREDO, 2018. p.25)
É possível notar como a comunicação afeta o sistema e o acesso à saúde de modo a desorientar os usuários e tornar o sistema mais fragilizado.
Portanto, a informação seja ela na perspectiva dos direitos ou em qualquer âmbito alcança de forma abrangente e consciente o usuário, não apenas no informar, mas de comunicar. Figueiredo (2018) destaca que a comunicação é mais complexa que a informação porque comunicar requer uma relação com o outro, pois é por meio dela que os seres humanos podem compartilhar, convencer e seduzir.
Uma evidência importante é que a ausência de uma política de comunicação para a área de saúde negligencia o direito à informação, sendo que as pessoas no geral acessam os equipamentos do Sistema Único de Saúde.
Desse modo, é notório como o estigma de que a atenção primária só é buscada para atendimentos eletivos e como isso dificulta todo processo de saúde do paciente, entendendo- se que saúde como situação de perfeito bem-estar físico, mental e social. A forma como o sistema atua deslocando o usuário de modo a encaminhar para os serviços de baixa, média e alta complexidade sem o acompanhamento preciso, precariza o sistema.
OBJETIVO GERAL 
O projeto tem como objetivo impulsionar o conhecimento dos usuários do HUB acerca da rede de saúde do Distrito Federal e em quais destes eles podem ser atendidos e refletir sobre a comunicação em saúde como estratégia para a efetivação dos direitos garantidos constitucionalmente. Desse modo, a partir de uma comunicação intersetorial, em processo de troca simultânea, dialogar em um protagonismo horizontal com os usuários, exemplificando, simplificando e emitindo as informações precisas e possíveis, direcionando o usuário para o melhor serviço de atendimento.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1. Conhecer sobre a rede de saúde do Distrito Federal e sobre os direitos dos usuários que chagam a UPS;
2. Elaborar os instrumentais pesquisa para saber o perfil dos usuários que chegam na UPS e não conseguem atendimento por não estarem dentro da demanda do hospital;
3. Confeccionar folders, cartazes, orientações informativas sobre a rede de saúde do DF e a possível roda de conversa durante a espera do atendimento no Hospital Universitário de Brasília
4. Analisar a implementação do projeto, a fim de efetivá-los no cotidiano da atuação profissional do serviço social na Unidade de Pronto Socorro do Hospital Universitário de Brasília – UPS/HUB;
5. Sistematizar os dados analisados a fim de apresentar os resultados obtidos no Colóquio de Estágio Supervisionado.
PÚBLICO - ALVO
O público-alvo deste projeto são os usuários do Sistema Único de Saúde que vão até a Unidade de Pronto Socorro (UPS) do Hospital Universitário de Brasília (HUB). Os usuários possuem vínculo altamente rotativo na instituição.METODOLOGIA/ PROCESSOS OPERACIONAIS
Este projeto de intervenção será desenvolvido na sala do serviço social e na recepção da Unidade de Pronto Socorro – UPS do Hospital Universitário de Brasília – HUB, no período de julho a dezembro de 2019.
	Consistirá na implementação do projeto realizados no período vespertino, aos sábados, sendo um em cada sábado, com o intervalo de quinze dias entre eles, a fim de que o sábado intermediário seja de reunião para monitoramento e avaliação com possíveis alterações da implementação do projeto.
	O número de participantes será de acordo com número de usuários que chegarem à recepção da unidade. Estima-se em torno de cinco a dez usuários por atendimento.
	Apesar de ainda não terem sido elaborados, os instrumentais técnico-operativos que serão usados nos atendimentos deverão caracterizar abordagem acolhedora através de roda de conversa com a observação participante, a escuta qualificada e a apresentação de slides e panfletos.
Será realizada uma breve pesquisa para saber o perfil dos usuários que chegam na UPS e não conseguem atendimento por não estarem dentro da demanda do hospital, de onde vem e que tipo de atendimento estão buscando, com isso indicando qual unidade de referência deve buscar. 
 O processo metodológico baseia-se na confecção de folders, cartazes, orientações informativas sobre a rede de saúde do DF e a possíveis rodas de conversa durante a espera do atendimento no Hospital Universitário de Brasília.
METAS
Espera-se assegurar conhecimento sobre direitos sociais e sobre a rede de saúde do Distrito Federal de referência para o usuário.
CRONOGRAMA
	
	
	JULHO/AGOSTO
	SETEMBRO
	OUTUBRO
	NOVEMBRO
	01
	Elaborar os instrumentais
	 X
	
	
	
	02
	Executar o projeto 
	
	 X
	 X
	
	03
	Analisar a implementação do projeto
	
	
	 X
	
	04
	Sistematizar os dados analisados e apresentar no Colóquio de Estágio 
	
	
	
	 X
ORÇAMENTOS/RECURSOS
 
	ITEM
	VALOR
	XEROX/ IMPRESSÕES
	R$ 40,00
	TOTAL
	R$ 40,00
	
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COUTO, Berenice. Formulação de projeto de trabalho profissional. In: Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009.
FIGUEIREDO, Kênia. Comunicação Pública e Assistência Social: conexão entre direitos humanos e democracia. Brasília: Editora Biografia, 2018.
CFESS. Conselho Federal de Serviço Social. Parâmetros para Atuação de Assistentes Sociais na Saúde. Brasília, 2010

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