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Centro Universitário Leonardo Da Vinci
Curso Bacharelado em Serviço Social
Centro Universitário Leonardo Da Vinci
Curso Bacharelado em Serviço Social
Centro Universitário Leonardo Da Vinci
Curso Bacharelado em Serviço Social
Centro Universitário Leonardo Da Vinci
Curso Bacharelado em Serviço Social
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Curso Bacharelado em Serviço Social
JULIANA JACINTO SILVA
SES0492
PROJETO DE INTERVENÇÃO: 
ACOMPANHAMENTO ASSISTÊNCIAL
PORTO ALEGRE
2020
CIDADE
ANO
JULIANA JACINTO SILVA
SES0492
PROJETO DE INTERVENÇÃO: 
ACOMPANHAMENTO ASSISTÊNCIAL
PORTO ALEGRE
2020
CIDADE
ANO
JULIANA JACINTO SILVA
SES0492
PROJETO DE INTERVENÇÃO: 
ACOMPANHAMENTO ASSISTÊNCIAL
PORTO ALEGRE
2020
CIDADE
ANO
JULIANA JACINTO SILVA
SES0492
PROJETO DE INTERVENÇÃO: 
ACOMPANHAMENTO ASSISTÊNCIAL
PORTO ALEGRE
2020
CIDADE
ANO
JULIANA JACINTO SILVA
SES0492
PROJETO DE INTERVENÇÃO: 
ACOMPANHAMENTO ASSISTÊNCIAL
PORTO ALEGRE
2020
CIDADE
ANO
JULIANA JACINTO SILVA
SES0492
PROJETO DE INTERVENÇÃO: 
ACOMPANHAMENTO ASSISTÊNCIAL
PORTO ALEGRE
2020
CIDADE
ANO
JULIANA JACINTO SILVA
SES0492
PROJETO DE INTERVENÇÃO: 
ACOMPANHAMENTO ASSISTÊNCIAL
PORTO ALEGRE
2020
CIDADE
ANO
JULIANA JACINTO SILVA
SES0492
PROJETO DE INTERVENÇÃO: 
ACOMPANHAMENTO ASSISTÊNCIAL
PORTO ALEGRE
2020
CIDADE
ANO
JULIANA JACINTO SILVA
SES0492
PROJETO DE INTERVENÇÃO: 
ACOMPANHAMENTO ASSISTÊNCIAL
PORTO ALEGRE
2020
CIDADE
ANO
JULIANA JACINTO SILVA
SES0492
PROJETO DE INTERVENÇÃO: 
ACOMPANHAMENTO ASSISTÊNCIAL
PORTO ALEGRE
2020
CIDADE
ANO
JULIANA JACINTO SILVA
SES0492
PROJETO DE INTERVENÇÃO: 
ACOMPANHAMENTO ASSISTÊNCIAL
PORTO ALEGRE
2020
CIDADE
ANO
JULIANA JACINTO SILVA
SES0492
PROJETO DE INTERVENÇÃO: 
ACOMPANHAMENTO ASSISTÊNCIAL
PORTO ALEGRE
2020
CIDADE
ANO
JULIANA JACINTO SILVA
SES0492
PROJETO DE INTERVENÇÃO: 
ACOMPANHAMENTO ASSISTÊNCIAL
PORTO ALEGRE
2020
CIDADE
ANO
JULIANA JACINTO SILVA
SES0492
PROJETO DE INTERVENÇÃO: 
ACOMPANHAMENTO ASSISTÊNCIAL
PORTO ALEGRE
2020
CIDADE
ANO
JULIANA JACINTO SILVA
SES0492
PROJETO DE INTERVENÇÃO: 
ACOMPANHAMENTO ASSISTÊNCIAL
PORTO ALEGRE
2020
CIDADE
ANO
JULIANA JACINTO SILVA
SES0492
PROJETO DE INTERVENÇÃO: 
ACOMPANHAMENTO ASSISTÊNCIAL
PORTO ALEGRE
2020
CIDADE
ANO
JULIANA JACINTO SILVA
ACOMPANHAMENTO ASSISTÊNCIAL
Projeto de intervenção apresentado à disciplina de Estágio II do Curso de Serviço Social do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI, como requisito parcial para avaliação.
Nome do Tutor Externo – Tatiana Leal 
Nome do Supervisor de Campo – Maria Judith Ludwig
porto alegre
2020
2
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo apresentar o Projeto de Intervenção a ser realizado no campo de estágio de Serviço Social a ser executado no Hospital São Lucas Da PUCRS na Avenida Ipiranga 6690, Bairro: Jardim Botânico/RS, no setor de internação de convênios, com os usuários internados no 8º e 9º andar desta instituição, sendo em sua maioria pacientes adultos e idosos. A proposta de intervenção está diretamente relacionada a rede intersetorial e ao acompanhamento dos pacientes após alta hospitalar.
Propõe-se no contexto hospitalar intervir na garantia de direito dos pacientes, contribuindo com ações de acompanhamento por telefone após ocorrer a alta hospitalar, a fim de mensurar se realmente os pacientes estão tendo acesso aos serviços disponíveis pelo SUS e/ou pelo convênio, auxiliando nas dificuldades encontradas para acesso aos encaminhamentos e aos serviços para reabilitação.
O projeto de intervenção é o resultado das observações e reflexões realizada no estágio I. O assistente social deve ter uma postura responsável e coerente, levando-o a desempenhar atividade profissional de acordo com a ética e formação profissional, levando em consideração a perspectiva do contexto familiar e das expressões das questões sociais apresentadas, demandando práticas de mediação, observação crítica, e de analise, contido de concepção para inserir nas políticas públicas que atenda a realidade social do paciente.
2 CONTEXTUALIZAÇÃO, JUSTIFICATIVA E PROBLEMATIZAÇÃO
Histórico da Instituição 
A Instituição surgiu como uma iniciativa do então Reitor Ir. José Otão que, desde o início da sua administração, em dezembro de 1954, enxergava a carência de profissionais nas áreas da saúde e de locais de qualidade para atendimento à população da região. Por isso, em 1970, foi criada a Faculdade de Medicina e, em 1976, inaugurado o Hospital Universitário da PUCRS. 
Em mais de quatro décadas de existência, o HSL sempre foi destaque em assistência, ensino e pesquisa no Estado e no País, oferecendo o que há de mais moderno e eficiente em gestão, tecnologia e equipamentos. O Hospital São Lucas da PUC é um hospital geral, de natureza filantrópica, que assiste a pacientes adultos e pediátricos, abrangendo praticamente todas as especialidades médicas, integra-se no Modelo Assistência Hospitalar tendo uma estrutura completa para atuar na promoção da saúde da população com atendimento pelo Sistema Único de Saúde e Convênio.
 	A assistência integral em todas as etapas do cuidado para com as pessoas/pacientes e suas famílias, incluindo a estrutura ambiental, tecnológica e humana (equipes interprofissionais). O cuidado interprofissional mobiliza diferentes saberes necessários para a assistência integral, requerendo de cada profissional o desenvolvimento de atitudes e ações colaborativas (cuidado colaborativo), tendo como propósito central e comum a todos, a pessoa a ser cuidada e sua família.
No estágio pude vivenciar e participar da realidade do Assistente Social e seu relacionamento com os pacientes internados e seus acompanhantes, durante as entrevistas realizadas no setor de internação de convênio, todas as orientações necessárias para que o paciente mantenha o acompanhamento, os encaminhamentos, aquisição de insumos, assistência domiciliar, organização sobre planejamento familiar para receber o paciente em um ambiente harmônico, estruturado e com materiais necessários para manutenção do cuidado, são realizados no âmbito hospitalar.
2.1 Importância de desenvolver estratégias de intervenção
A escassez de recursos e respostas sociais conduzem a uma complexificação da intervenção, o Assistente Social possui um papel fundamental no sentido de estabelecer um contacto precoce e sistemático com o paciente e sua família por forma a realizar a avaliação da situação, e em conjunto com os mesmos aferir os cuidados necessários, bem como os recursos necessário para reabilitação dos pacientes.
O projeto de intervenção proposto tem a intenção de manter esse cuidado após desospitalização através de um acompanhamento prolongado por contato telefônico articulando com familiares e rede de apoio, até que tenhamos a confirmação de que, o planejado, esteja ocorrendo de fato, assim conseguiremosidentificar possíveis dificuldades de acesso as redes intersetoriais, se estão tendo as assistências os serviços disponíveis pelo seu convênio, como está a questão do vínculo familiar, informações desencontradas, entre outras questões sociais que possam não estar de acordo com esperado, assim, poderemos intervir com brevidade e dar seguimentos aos procedimentos cabíveis ao Serviço Social prevenindo maiores impactos no agravo da saúde do paciente. 
Trata-se de uma iniciativa que expressa a co-responsabilidade não somente do Assistente Social mais também de familiares e da rede intersetorial. A intervenção do Assistente Social é de esclarecimento e orientação junto à equipe de saúde e ao paciente e seu familiares em relação às condições objetivas que incidem no processo de alta e no cuidado domiciliar, sendo interlocutor entre paciente, equipe de saúde e das redes de apoio com relação aos determinantes sociais. A temática do planeamento da alta hospitalar é de particular interesse para o Serviço Social, no sentido em que o seu desenvolvimento, conduz a implicações diretas no bem-estar e qualidade de vida dos pacientes. Intervenção esta realizada através acolhimento, com escuta ativa, qualificada para compreensão da realidade social com objetivo de garantia de direitos sociais, planejamento, implementação, monitoramento e avaliação das políticas sociais, estabelecendo estratégias de enfrentamento das múltiplas expressões da questão social. 
Conforme podemos observar nas palavras de Guerra: 
A instrumentalidade, pela qual o Serviço Social consolida a sua natureza e explicita-se enquanto um ramo de especialização, ao mesmo tempo em que articula as dimensões instrumental, técnica, ético-política, pedagógica, intelectual da profissão, possibilita não apenas que as teorias macroestruturais sejam remetidas à análise dos fenômenos, processos e prática sociais mas, objetiva essa compreensão por meio de ações competentes técnicas, intelectual e politicamente. (GUERRA, 1999 p.198 Apud. SILVA, 2017 pág. 52).
A instrumentalidade está inteiramente ligada aos complexos sociais, na contradição, na historicidade e na totalidade. O processo de mediação executado pelo Assistente Social deve ser feito com clareza, baseado na realidade concreta, feita pela leitura da realidade social onde o paciente está inserido e compreender as relações sociais, utilizando instrumentais que dão significado às dimensões da profissão, fazendo uso da teoria crítico social. 
No campo de estágio atendemos todas farias etárias de idade, tendo como maior demanda as intervenções a população idosa. O aumento da expectativa de vida, no Brasil, não significa que os idosos estão vivendo com qualidade de vida, o envelhecimento da população é um fenômeno que vem sendo observado mundialmente, isso está ocorrendo devido à redução da mortalidade, porém nem todos os idosos conseguem atingir o “envelhecimento ativo” e muitos têm progressivamente desenvolvido algum tipo de dependência (temporária ou permanente), estes necessitarão de cuidado familiar. 
Dentre as questões relacionadas à proteção dos idosos está a política social de saúde. Para uma proteção mais qualificada, buscou-se em termos legais, estabelecer instrumentos formais que assegurassem o direito à saúde de idosos e de seus acompanhantes. Assim, as propostas têm se voltado à articulação entre o Sistema Único de Saúde (SUS), a Política Nacional do Idoso (PNI) e a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (PNSPI), com o intuito de reduzir as lacunas na assistência à saúde dos idosos, mais evidentes nos casos em que há a necessidade de internação hospitalar e entre os que desenvolvem algum grau de dependência ou perda de autonomia.
Nos casos de internação hospitalar, o papel do cuidador ou familiar ganha destaque porque ele se torna um colaborador da equipe assistencial, ao passo que estabelece uma interligação junto ao idoso, representando um elo de segurança e apoio psicológico, tendo em vista que são recorrentes situações de angústia, perda da autoestima, da autonomia, a partir de um sentimento de vulnerabilidade que está associado à internação.
 	Segundo a Política Nacional de Saúde do Idoso, o cuidador é definido como:
 […] a pessoa, membro ou não da família, que, com ou sem remuneração, cuida do idoso doente ou dependente no exercício das suas atividades diárias, tais como alimentação, higiene pessoal, medicação de rotina, acompanhamento aos serviços de saúde e demais serviços requeridos no cotidiano […], excluídas as técnicas ou procedimentos identificados com profissões legalmente estabelecidas, particularmente na área de enfermagem (BRASIL, 1999a, p. 20).
Sendo assim, o cuidar é uma atividade de grande importância para a pessoa cuidada. Historicamente o papel de cuidar sempre foi direcionado aos elementos familiares que se disponibilizam para prestar apoio, buscando atender as demandas oriundas da pessoa cuidada, que necessita de auxílio devido à condição física ou mental fragilizada. Tal atividade exige a importância de o Estado oferecer condições assistenciais aos cuidadores. Entretanto, se é certo que cabe ao Estado assegurar a proteção dos idosos, é também correto afirmar que tal responsabilidade foi estendida sobre as famílias, embora, observe-se que, em grande medida, seja ela capaz ou não física, emocional e financeiramente, é sobre a família que tem recaído a responsabilidade pelo cuidado e bem-estar dos idosos brasileiros, num direcionamento de transferência de responsabilidades do Estado para as famílias.
Nessa perspectiva, a importância do trabalho do Assistente Social no âmbito hospitalar, um desafio de sensibilizar as famílias, realizar reflexões quanto a questão do envelhecimento e das doenças, o quanto a família representa para o idoso, o quanto o idoso se sente seguro junto da família na fase do envelhecimento e durante a internação hospitalar e após a alta. O ambiente familiar pode determinar as características e o comportamento do idoso, em atmosfera saudável e harmoniosa entre as pessoas, favorece a reabilitação. 
2.2 O Sistema Único de Saúde (SUS): 
O Sistema Único de Saúde (SUS) é o modelo de saúde pública brasileira que prevê ações e serviços de acesso universal e integral a saúde em todo o território brasileiro. O atendimento público de saúde em nosso país concebe a saúde como direito de todos e dever do Estado , para tanto, temos a Lei 8080/90, que dispõe sobre o Sistema Único de Saúde – SUS, que integra um conjunto de normativas para assegurar a população promoção, proteção e recuperação da saúde e a organização e o funcionamento dos serviços de saúde em todo território nacional. As determinações da lei destinam-se então, a garantia de condições de bem-estar físico, mental e social. Dessa forma, além da organização e funcionamento dos serviços, a lei estabelece os princípios e diretrizes, garantindo ao cidadão o direito universal de acesso a todos os níveis de atenção assistencial, igualdade no atendimento, informação, controle epidemiológico, integralidade na assistência à saúde, entre outros.
 	“A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para a promoção, proteção e recuperação”. (BRASIL, 1988).
No entanto, direito à saúde não se restringe apenas a poder ser atendido no hospital ou em unidades básicas. Embora o acesso a serviços tenha relevância, como direito fundamental, o direito à saúde implica também na garantia ampla de qualidade de vida, em associação a outros direitos básicos, como educação, saneamento básico, atividades culturais e segurança.
[...] Orientado por um conjunto de princípios e diretrizes válidos para todo o território nacional, parte de uma concepção ampla do direito à saúde e do papel do Estado na garantia desse direito, incorporando, em sua estrutura político-institucional, espaços e instrumentos para a democratização e compartilhamento do processo decisório e da gestãodo sistema de saúde.(NORONHA, 2012, p. 365).
A criação do SUS está diretamente relacionada a tomada de responsabilidade por parte do Estado. A ideia do SUS é maior do que simplesmente disponibilizar postos de saúde e hospitais para que as pessoas possa acessar quando precisem, a proposta é que seja possível atuar antes disso, através de ações e serviços de acompanhamentos famílias vulneráveis, para se antecipar possíveis situações de risco e conhecer a realidade da família, encaminhando as pessoas para os equipamentos públicos de saúde quando necessário.
Em outras palavras, destacam-se como características do SUS a noção de amplo atendimento à saúde – direito de todos –, buscando dar conta de prover à população melhores condições de acesso ao atendimento médico e ampliação da qualidade de vida e o reconhecimento do dever do Estado na organização de toda a estrutura necessária para garantir a promoção da saúde, e criando e consolidando espaços de democratização da gestão do sistema de saúde em todo o território.
A integralidade da assistência, por sua vez, estabelece “o conjunto articulado e contínuo de ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema” (NORONHA et al., 2012, p. 368).
Mesmo prevendo o dever do Estado na promoção da saúde, sabe-se que apenas o sistema público de saúde não é capaz de dar conta de todas as demandas da população. No reconhecimento desse desafio é possível o SUS recorrer à esfera privada. A relação entre as esferas pública e privada se dá através do estabelecimento de contratos e convênios que respeitem as normas de direito público, as premissas éticas e as normas estabelecidas pelos órgãos de direção do SUS no que compete ao funcionamento, controle e fiscalização das ações. Ou seja, o SUS não é composto exclusivamente de serviços públicos, mas possui uma rede ampla de serviços privados, hospitais e unidades de diagnose e terapia, por exemplo – que ofertam serviços mediante financiamento público vindo das diversas receitas arrecadadas pela união, estados e municípios. São essas parcerias que permitem o atendimento de saúde sem a condicionalidade de pagamento pelos usuários (NORONHA et al., 2012).
Entre esses princípios e diretrizes destacam-se: 
Universalidade de acesso em todos os níveis de assistência, igualdade na assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie, integralidade da assistência, participação da comunidade e descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo. (NORONHA, 2012).
A assistência social adquiriu um novo significado após a Constituição Federal de 1988, foi um marco para a conceituação do direito à saúde no Brasil. A política pública da saúde passa a ser compreendida como fenômeno abrangente, pois envolve diversos aspectos da vida do indivíduo e de seu contexto econômico e social. Além disso a Constituição, reforça-se o papel do Estado diante da necessidade de superar as desigualdades no acesso às condições mínimas de saúde, elevando à saúde ao patamar de direito subjetivo público, o que significa que o sujeito é detentor do direito e o Estado, por sua vez, é obrigado a garantir o acesso a esse direito, tendo acesso gratuito para quem dele precisar.
Nesse sentido, o conceito de saúde leva em consideração seus determinantes e condicionantes, atentando-se para as condições de alimentação, moradia, saneamento, meio ambiente, renda, trabalho, educação, transporte, entre outros. Em outras palavras entende-se que a saúde e o acesso aos serviços públicos de saúde devem compreender as dinâmicas que envolvem o bem-estar individual e coletivo, bem como os fatores que influenciam ou determinam o adoecimento de indivíduos. Basta um olhar mais atento para percebermos que as pessoas que sofrem com maior intensidade a doença e seus agravantes são aquelas que se encontram em situação de vulnerabilidade social.
3 OBJETIVOS
Fortalecer relação do Assistente Social com pacientes e seus familiares afim de orientar sobre os princípios de cidadania garantidos por lei e inclusão nas políticas sociais.
3.1 OBJETIVOS
Compreender a realidade social do paciente e seus familiares para intervir com precisão no objetivo de manter nas condições essenciais para a recuperação da saúde do paciente, buscando fortalecer vínculos, articular nos acessos assistenciais e aos materiais necessários para garantir condições dignas de vida. Contribuindo para garantir direitos básicos de cidadania no momento de fragilidade de saúde, com atendimento humanizado, acolhedor e livre de qualquer discriminação, dispondo de tratamento adequado, com respeito a sua pessoa, e seus valores. 
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Elaborar no setor de internação ações com objetivo de garantia de direitos, realizando, acolhimento, entrevistas para conhecer o contexto e vínculo familiar, estimulando a presença dos familiares durante a recuperação do paciente, acompanhar o quadro clínico para auxiliar familiares quanto a aquisição de insumos, estabelecendo ações conjunta com a equipe multidisciplinar para propiciar assistência necessária ao paciente, articular com a rede intersetorial para dar um suporte as famílias e garantir ao paciente o tratamento seguro e humanizado.
4 PÚBLICO-ALVO
O público-alvo a quem se destina este Projeto de Intervenção são os pacientes idosos e familiares envolvidos na recuperação do paciente.
No setor de internação do 7º e 8º andar atendemos todos os públicos, criança, adolescente, mais em sua maioria são adultos e idosos, atendidos por convênios e pelo SUS. As internações pelo SUS ocorrem neste andar por ordem judicial. São pacientes que procuram assistência de alta complexidade e não encontram na sua cidade. Assim familiares ou o próprio paciente solicita através da defensoria pública o direito a integridade da assistência e recebem a concessão de assistência garantida por lei. 
Projeto de Intervenção é delimitado de familiares na reabilitação de idosos e do acompanhamento do Assistente Social, desenvolvendo estratégias para intensificar acesso aos programas e serviços de seguridades social, facilitando o acesso aos direitos, protegendo a população idosa de riscos inerentes à vida humana colaborando no enfrentamento de dificuldades relacionadas a situações de dependência, propiciando inclusão das políticas públicas quando necessitar. 
5 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
Primeira Ação: Acessar o prontuário do paciente.
Segunda Ação: Realizar entrevista no andar para conhecer o paciente e as condições de saúde
Terceira Ação: Realizar entrevista com familiares para compreender a realidade social
Quarta Ação: Acompanhar através de entrevistas os vínculos familiares
Quinta Ação: Planejar ações com rede intersetorial, com os convênios e familiares para receber paciente no domicílio.
6 METAS
• Metas em curto prazo.
Colocar em prática o acompanhamento pós alta hospitalar
• Metas em médio prazo.
Fazer contato com as redes intersetorial para garantir que estão assistindo o paciente.
• Metas em longo prazo.
Realizar levantamento através de contato telefônico se as redes de apoio estão assistindo o paciente, se conseguiram acesso aos insumos, se o previsto está ocorrendo de acordo com esperado, a fim de confirmar se estão tendo acesso aos direitos previsto.
7 AVALIAÇÃO E CONTROLE
	AÇÕES PRETENDIDAS
	MÉTODO DE CONTROLE
	MÉTODO DE AVALIAÇÃO
	Acessar o prontuário do paciente
	Analisar histórico do Serviço Social no prontuário
	Coleta dados para conhecer a realidade social
	Realizar entrevista
	Através de entrevista e Observação
	Escuta qualificada
	Entrevista com familiares
	Compreender vínculo familiar
	Colher informações
	Planejamento para desospitalização/ acompanhamento
	Elaborar apoio da rede intersetorial a assistência domiciliar, caso necessário
	Entrar em contato com redes intersetorial e evoluir todas ações no prontuário
	
	DESCREVER ANOS E MESES
	
	
	
	
	
	
	
	
	08
	09
	10 
	11
	12
	Acessar o prontuário do pacientex
	
	
	
	
	Realizar entrevista
	
	
	
	
	
	
	
	x
	
	
	
	
	Entrevista com familiares
	
	
	
	
	
	
	
	
	x
	
	
	
	Planejamento para desospitalização/ acompanhamento
	
	
	
	
	
	
	
	
	x
	x
	x
	
	Prestar orientações aos pacientes e seus familiares sobre rede de apoio
	
	
	
	
	
	
	
	
	x
	x
	x
	
	Avaliação do resultado do projeto
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	x
8 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
9 RECURSOS (Valores aproximados)
9.1 GASTOS COM PESSOAL
	Quant.
	Recurso Humano
	Horas/Trabalho
	R$
	01
	Estagiária de Serviço Social
	-
	-
	01
	Assistente Social (Supervisora)
	-
	-
	Total
	-
9.2 GASTOS COM MATERIAL
	Quant.
	Recurso Material
	R$
	1500
	Folhas de Papel A4
	10,00
	05
	Bloco de rascunho de 100 folhas
	-
	20
	CDs
	-
	01
	Cartucho de tinta para impressora 
	10,00
	02
	Caderno de 100 folhas
	-
	04
	Lápis
	-
	04
	Canetas
	-
	01
	Borracha
	-
	Total
	20,00
9.3 GASTOS COM DESLOCAMENTO
	Quant.
	Recurso com deslocamento
	R$
	200
	Litros de Combustível
	-
	Total
	-
9.4 ORÇAMENTO TOTAL
	RECURSOS
	R$
	Gastos com pessoal
	-
	Gastos com material
	-
	Gastos com deslocamento
	-
	Total
	-
10 REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
>. Acesso em 25 jun. 20.
BRASIL. Ministério da Saúde. Fiocroz. Fundação Oswaldo Cruz. Disponível em https://pensesus.fiocruz.br/humanizacao>. Acesso em 24 jun. 20.
MIRANDA, Ana Paula. O trabalho do assistente social em hospitais junto a idosos e de seus acompanhantes e as questões da sua instrumentalidade. Paraíba, 2017. Disponível em: <http://www.joinpp.ufma.br/jornadas/joinpp2017/pdfs/eixo6/otrabalhodeassistentessociaisemhospitaisjuntoaidososeseusacompanhanteseaquestaodasuainstrumentalidade.pdf>. Acesso 27 jun. 20.
MOSER, Ana Claudia; BONETTI, Joelma; FRENZMANN, Neusa. Políticas Sociais da Saúde e Previdência Social. Indaial, Uniasselvi, 2017.
NORONHA, José Carvalho; LIMA, Luciana Dias de; MACHADO, Cristiani Vieira. O Sistema Único de Saúde – SUS. IN: GIOVANELLA, Lígia (org.). Políticas de Saúde no Brasil. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2012.
OLIVEIRA, Eliane; PIRES, Valdirene; BATISTA, Elaine. Os instrumentos técnicos operativos do serviço social utilizados no atendimento a população e, situação de rua: um estufo da atuação do serviço social do atendimento social – asa – Curitiba. Curitiba. Disponível em <file:///C:/Users/luisf/Downloads/803-1650-1-PB.pdf>. Acesso 25 jun. 20.
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