Buscar

Resumo Federalistas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Federalistas- Período pré-constituição dos EUA e pós independência das 13 colônias. As colônias tornaram independentes e se uniram, formando uma confederação. Criou-se um parlamento, um legislativo compreendendo representantes de cada um desses estados, agora independentes e soberanos. Legislativo estabelecia regras, normas de convivência entre os estados autônomos, principalmente o que diz as regras de cunho comercial. Não há um poder maior que possa garantir a observância dessas normas e além do mais, essas normas não se dirigiam a cidadãos, mas Estados. Alguns autores que lutaram pela independência propuseram um conjunto de instituições e regras para a criação de um único estado nacional; Alexandre Hamilton, James Madison e John Jay. Sobre o pseudônimo “Publius”, esses três autores, mas principalmente Madison e Hamilton foram os que mais contribuíram para o formato institucional da nova nação. Os três, apesar das divergências, tinham em comum o desejo de unir os estados, até então confederados em um único estado nação. Suas publicações estavam muito direcionadas a convencer esses estados confederados a se unirem em um mesmo poder nacional. Mas a controvérsia era enorme, como unir todo esse território e qual regime político se constituir nessa nova nação. Todos estão presentes no novo mundo como cidadãos, não é possível produzir nos EUA aquilo que foi solução institucional na Europa. Esses autores são liberais, descartando as formas de poder concentrado sem limites, não está propondo um poder nacional com características absolutistas. Estão propondo uma democracia que será chamada de república. Quando veio a proposta de um governo republicano, a saraivada de críticas foi intensa, como propor a república para o território caso constituísse um único estado nacional, seria imenso com uma diversidade cultural e sócio econômica, ou seja, tudo que se opõe claramente a estabilidade da república dos clássicos, que até mesmo em condições ideias nunca foi estável. Madison propõe uma república representativa, em que o povo em sua totalidade não vai legislar, eles irão apenas escolher aqueles que o farão, o povo não tem condição de legislar e se autogovernar. Estão nascendo as regras, procedimentos e instituições que vão originar as democracias modernas. Madison está propondo uma republica representativa que já vai enxugar consideravelmente muito daqueles indivíduos que vão governar e legislar. Ele também diz para te cuidado com os “demagogos” que podem convencer o povo a escolherem, que não são bons para essa função. Está propondo eleições periódicas. As pessoas se organizam para competir por voto e partidos, competição partidária. Regra da maioria, para escolher quem serão eleitos. Está sendo proposto uma República Representativa, com eleições periódicas, competição partidária e regra da maioria. Quem vai assumir o cargo máximo dessa república é um indivíduo, um cidadão para o poder executivo. República Representativa Presidencialista. Eleito pela maioria dos cidadãos. Um estado tripartido em executivo, legislativo e judiciário. No executivo, os cargos majoritários são escolhidos por todos os membros da comunidade e para o legislativo a mesma coisa só que bicameral (senado mais deputados), deputados: representação da pluralidade do povo e senado: representação dos estados da federação. A união respeitando a autonomia de cada um daqueles territórios soberanos: República, representativa, presidencialista, federalista. Constituir um poder central com uma constituição que represente a união dos estados. A constituição federal é a que submete todos os cidadãos dentro do território e todos os estados, no entanto, é dado a cada estado uma enorme autonomia local. A ideia é uma constituição enxuta que se referisse a todo território, deixando para cada território menor uma autonomia para legislar e caminhar conforme seus princípios. Os EUA é um resultado de um pacto entre estados autônomos que decidiram se unir, este é um pacto histórico, não filosófico. Essa sociedade vai compreender um número muito grande de interesses, marcada pela pluralidade, são condições ideias para o florescimento de uma república nos tempos modernos. A república floresce a se torna forte, exatamente em condições sociais, tais como a pluralidade de interesses, valores, crenças e costumes. Há uma regra básica para selecionar aqueles que vão governar e legislar; que é a regra da maioria. Há uma preocupação de todos os liberais: o liberalismo nasce lutando contra as formas de tirania e ao criar a república representativa pode ter aberto espaço para uma nova tirania, ada maioria. A maioria tem força institucional para fazer valer seus interesses, sobre a minoria. A pluralidade permite a maioria, mas é a característica da maioria que impede uma possível tirania. Os EUA têm as melhores condições para o florescimento de uma república não tirânica. Quando um presidente ou primeiro-ministro ganha majoritariamente no parlamento seu discurso conseguiu somar, agregar uma pluralidade de interesses, a tal ponto que essa pluralidade de discurso deixe a possibilidade mínima de tirania. O presidente eleito ou primeiro-ministro terá que mediar o interesse de os que o elegeram e também dialogar com a oposição que é um mecanismo de controle dentro da repúblicas e democracias. A proposta de Madison é um regime republicano em sociedade de vasta extensão territorial e pluralidade de interesses para a constituição de uma república não tirânica. Também propõe um regime popular, com eleições periódicas onde todos os cargos são ocupados via eleição por mandato. O regime se sustenta na pluralidade porque impede que a maioria se transforme em uma tirania.

Outros materiais