Buscar

Princípio da Afetividade - Direito de Família

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

O princípio da afetividade está estampado na Constituição Federal de 1988, mais 
precisamente em seus artigos 226 §4º, 227, caput, § 5º c/c § 6º, e § 6º os quais prevêem, 
respectivamente, o reconhecimento da comunidade composta pelos pais e seus 
ascendentes, incluindo-se aí os filhos adotivos, como sendo uma entidade familiar 
constitucionalmente protegida, da mesma forma que a família matrimonializada; o direito à 
convivência familiar como prioridade absoluta da criança e do adolescente; o instituto 
jurídico da adoção, como escolha afetiva, vedando qualquer tipo de discriminação a essa 
espécie de filiação; e a igualdade absoluta de direitos entre os filhos, independentemente de 
sua origem (LÔBO, 2003, p. 43). 
 
 O princípio da afetividade aborda, em seu sentido geral, a transformação do direito 
mostrando-se uma forma aprazível em diversos meios de expressão da família, abordados 
ou não pelo sistema jurídico codificado, possuindo em seu ponto de vista uma atual cultura 
jurídica, permitindo o sistema de protecionismo estatal de todas as comunidades familiares, 
repersonalizando os sistemas sociais, e assim dando enfoque no que diz respeito ao afeto 
atribuindo uma ênfase maior no que isto representa. Decerto o princípio da afetividade, 
entendido este como o mandamento axiológico fundado no sentimento protetor da ternura, 
da dedicação tutorial e das paixões naturais, não possui previsão legal específica na 
legislação pátria. Sua extração é feita de diversos outros princípios, como o da proteção 
integral e o da dignidade da pessoa humana, este também fundamento da República 
Federativa do Brasil.

Continue navegando