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© OMICRON Academy 3 December 2018Vinicius Bardini Testes em Transformadores de Corrente com o CT Analyzer Introdução 01-Introduction © OMICRON Academy TC ideal > Desconsidera-se as perdas. • TC ideal: relação de equivalência entre o número de espiras e as correntes no enrolamento primário e secundário. 01-Introduction © OMICRON Academy TC Real: Modelo do CT Analyzer Modelo do CT Analyzer: > Resistência de enrolamento > Núcleo (Curva de excitação) > Relação de transformação RCT ZB RFoucault RH Lm P1 P2 S2 S1 Ip Vnúcleo I‘p Is VRCTIE IL IextNp Ns I‘p IextIs Em um TC Real, considera-se as perdas: • No enrolamento, representadas por RCT • No núcleo, representadas por: RH para perdas por histerese RFoucault para as perdas por correntes de Foucault • As perdas que ocorrem devido a corrente de excitação Iext provocam a distorção da relação de transformação do TC. Quanto maior a corrente de excitação maior será o erro de relação de transformação. • O CT Analyzer usa esse modelo para simular o comportamento do TC, determinando a relação de transformação, a curva de excitação (que representa o núcleo) e a resistência do enrolamento com a finalidade de obter um modelo completo para simulação. 01-Introduction © OMICRON Academy Laço de Histerese BFe = Bmax (Saturação) BFE = 0 0 < BFe < Bmax Magnetismo Residual Força Coerciva B H 𝐵 = 𝜓 𝐴 = − 1 𝑛 𝐴 𝑉 𝑡 𝑑𝑡 𝐻 ↑= 𝑛 𝐼 ↑ 𝑙 • Para a compreensão dos fenômenos que ocorrem em um núcleo de ferro é importante se concentrar no ciclo de histerese: Inicialmente o núcleo não está magnetizado e a corrente I é nula. Aplicando-se uma corrente através do condutor primário ou do enrolamento secundário, surgirá uma força magnetizante H. Se a corrente I aumenta, a força magnetizante H aumenta e o fluxo magnético B também aumenta. Se o material não possui nenhum magnetismo residual, a curva de B-H segue a linha pontilhada até atingir a saturação, onde a densidade de fluxo alcança o valor máximo. A partir do ponto de saturação, se a força magnetizante for reduzida a zero, uma densidade de fluxo magnético se mantém é denominada Magnetismo Residual. A força magnetizante necessária para remover esta densidade de fluxo residual é denominada força coerciva. • Saturação: Embora este efeito de amplificação tem seu limite. Se B = 0 os dipolos magnéticos anulam-se mutuamente, anulando-se também o efeito magnético. Se a força magnética aumenta (causada pela corrente), mais e mais dipolos magnéticos se orientam no mesmo sentido. Isto faz com que o efeito da magnetização aumente. Assim que todos os dipolos magnéticos estiverem orientados no mesmo sentido, a magnetização atinge seu limite. Este estado é então chamado de saturação. • Magnetismo residual: Se a força magnetizante H for reduzida a zero, a densidade de fluxo B não volta para o seu valor de origem. Este efeito é chamado de remanência. Um valor que representa o efeito de remanência é magnetismo residual de B, quando H = 0. 01-Introduction © OMICRON Academy Ciclo de Histerese Curva de Saturação Escala linear Escala logarítmica LS Lm B [T] H [A/m] • Para obter a curva de saturação, uma tensão senoidal é aplicada nos terminais do enrolamento secundário do TC. • O diagrama mostra o efeito sobre a curva B-H em relação à amplitude da tensão. Devido ao efeito da remanência, o perfil da curva B-H, para uma determinada corrente, não é um círculo perfeito, mesmo para pequenas amplitudes. Ficando mais parecida com uma elipse. Para amplitudes mais elevadas, o efeito de saturação fica cada vez mais visível, forçando a curva B-H para a forma típica da curva de histerese. Para a determinação da curva de saturação deve-se buscar o ponto mais alto de cada elipse, como mostrado acima. • A curva de saturação consiste em uma parte íngreme (faixa operacional) e uma parte plana (saturação). O ponto entre esses dois intervalos é chamado de ponto de joelho. Independente da aplicação do TC, é importante saber em que faixa o TC pode ser operado. • O gradiente da curva de excitação corresponde com a capacidade de indução do núcleo no diagrama do circuito equivalente. Daí a capacidade de indução na faixa operacional é muito maior do que na saturação. 01-Introduction © OMICRON Academy Impacto da saturação no comportamento do TC tempo [ms] Fluxo na Saturação 0 A 0 Vs F lu xo [ V s] C o rr e n te [A ] Devido ao fato do núcleo de um TC saturar em um determinado valor de fluxo magnético, existe uma máxima corrente primária, que o TC é capaz de transferir corretamente para o secundário. Se o fluxo de saturação é atingido, a corrente secundária irá distorcer. 01-Introduction © OMICRON Academy Impacto do burden na saturação ZB RS VNúcleo Quanto maior o burden, menor o nível de tensão necessária para atingir a saturação. • O núcleo de um TC em operação é magnetizado pela intensidade da corrente primária. • Por outro lado o aumento da carga conectada a um TC resulta em um aumento de tensão no núcleo e a saturação é atingida de maneira mais rápida. • Para cargas menores, valores maiores de Ip/Ipn são necessário para atingiar a saturação. 01-Introduction © OMICRON Academy Impacto da remanência na saturação ΔBsem remanência ΔBcom remanência Tempo até saturação = 1.5 ciclo Tempo até saturação = 0.5 ciclo Primário Secundário Primário Secundário tempo [s] tempo [s] Ip / In Ip / In Remanência: densidade de fluxo magnético residual numa substância ferromagnética quando o campo externo se reduz a zero; indução remanente, retentividade. • Os diagramas acima mostram o impacto da remanência na capacidade de transferência de um TC. O ciclo de histerese no lado esquerdo não considera nenhum fluxo remanescente. É por isso que o ciclo é simétrico. • No ciclo do lado direito, é considerado um fluxo remanescente, que resulta em um ciclo assimétrico e impulsiona o núcleo muito mais rápido para a saturação. O efeito sobre a corrente secundária resultante também pode ser derivado a partir do ciclo de histerese. No caso da saturação a expansão vertical do circuito torna-se menor. A expansão vertical (ΔB) está fisicamente ligada com a corrente secundária de acordo com a fórmula acima. • A saturação do núcleo depende da pré-magnetização. O diagrama à esquerda mostra o perfil de uma corrente de falta sem fluxo remanente. Neste caso, leva 1,5 ciclos para que o núcleo seja saturado. • O diagrama da direita mostra o perfil de uma corrente de falta com 50% de fluxo remanescente. Neste caso, leva apenas 0,5 ciclos para que o núcleo seja saturado. 01-Introduction © OMICRON Academy Impacto da saturação na proteção diferencial Sistema CT1 CT2 F2F1 Dispositivo de proteção 1 Dispositivo de proteção 2 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 0 1 2 3 4 5 6 7 8 IStab I D iff Different saturation Similar saturation • Para um sistema de proteção diferencial, deve-se distinguir entre faltas dentro (F1) e faltas externas (F2). Para faltas dentro, o efeito de saturação e magnetismo residual são desconsiderados. • Em uma falta fora da zona de proteção, os núcleos dos TCs podem ser saturados de maneiras diferentes (por exemplo, devido a cargas diferentes, pré-magnetização diferentes, etc.). Isto é mostrado no diagrama de uma proteção diferencial do transformador conforme acima. A linha violeta marca a zona em que o relé de proteção não vai dar Trip. Adicionalmente a isto, há uma função de estabilização que impede que o dispositivo de proteção diferencial envie um sinal de Trip em caso de saturação diferente dos TCs. Os dois TCs não serão saturados de maneiras iguais, é por isso que esta zona de carga é definida. Se uma falta ocorre fora da zona de proteção diferencial, a corrente em ambos os TCs aumentam de forma sincronizada. No início os dois TCs não saturam, portanto, não há nenhuma corrente diferencial significativa. Ao atingir um zona de corrente diferencial significativa, haverá atraso de tempo para o sinal de disparo, sea corrente diferencial aumentar acima da linha de Trip, no caso de saturação diferente nos núcleos. • Para o caso de uma saturação semelhante dos TCs (linha verde), a proteção funciona de maneira correta. A linha vermelha representa um caso em que a falta é muito mais mais longe e, por conseguinte, tem-se uma corrente de falta menor. Um dos TCs começa a saturar a um nível bastante baixo, resultando em alta corrente diferencial, o que força o relé à atuar de forma indevida. 01-Introduction © OMICRON Academy Tipos de núcleos Núcleos Fechados (sem entreferro*): > TCs de Medição > Classe P, PX, TPS, TPX, C, K > Exatidão com o CTAnalyzer: 0,02 % Núcleos com pequeno entreferro: > Classe PR, TPY, K > Exatidão com o CTA: ~0,2 % > Aplicável para operação COCO Núcleo com vários entreferros: > Classe TPZ, T > Exatidão com o CTA: ~1 % > Operação COCO (para transitrórios elevados, longo Tp) v v v *entreferro = gap • A estrutura do núcleo afeta diretamente o comportamento de um TC. • Para um núcleo fechado, o fluxo de dispersão pode ser desconsiderado. Esses núcleos são muito precisos e são utilizados para fins de medição e de proteção concebidos para faltas simétricas. Núcleos fechados têm alto fluxo residual. • Para evitar ou minimizar a saturação e a remanência, TCs com gap são utilizados. Eles são em geral usados em TCs de proteção concebidos para a transmissão de transitórios elevados. • Exatidão com CT Analyzer: Devido à negligência da reatância de dispersão no modelo do CT Analyzer, o erro na medição de TCs com núcleos fechados é muito pequeno. Já para núcleos com gap, o erro aumenta. No entanto, levando em conta o propósito dos TCs com gap que é proteção, não é necessário obter informações precisas sobre a relação de transformação. Para TCs com gap, o mais importante é saber quando a saturação é atingida. 01-Introduction © OMICRON Academy 3 December 2018 Testes em Transformadores de Corrente com o CT Analyzer Normas & Referências Vinicius Bardini 02-Standards © OMICRON Academy IEC 60044-1 e IEC 60044-6 IEC 60044-1 > Classe M > TCs de medição > Classe P > Sem exigência de remanência > Classe PR > Remanência máxima de 10 % > Classe PX > Avaliação com dados físicos do TC Faltas simétricas IEC 60044-6 > Classe TPS > Classe TPX (sem gap) > Sem exigências de remanência > Classe TPY (com pequeno gap) > Remanência máxima: 10 % > Classe TPZ (vários gaps) > Sem remanência Faltas assimétricas (com componentes DC) Sempre considere o uso do burden nominal. 02-Standards A Norma IEC para TCs é dividida em 2 partes: IEC 60044-1 para faltas simétricas (apenas componetes AC) e IEC 60044-6 para faltas transitórias (combinação de componentes DC e AC). • Classe M para TCs de medição, exigindo exatidão para a relação de transformação (de corrente) com VA nominal e cumprimento do FS. • Classe P para TCs proteção, sem limite para o fluxo remanescente para o qual é especificado o comportamento de saturação no caso de um curto-circuito simétrico. • Classe PR é semelhante à Classe P, adicionando-se um limite máximo para o fluxo remanescente. • Classe PX para TCs de baixa impedância, para os quais o conhecimento da curva de excitação, da resistência de enrolamento do secundário, da resistência da carga conectado ao secundário e da relação de transformação é suficiente para avaliar seu desempenho em relação ao sistema de proteção ao qual está conectado. *****Class PX CTs must meet turn ratio at unity power factor, compliance to resistance and meet the design kneepoint voltage and current. Similar to the approach of the CT Analyzer the physical parameters of the measured CT are assessed. • Classe TPX aplica-se para TCs sem gap, portanto, não inclui requisitos para o magnetismo residual. • Classe TPY aplica-se para TCs com gap pequeno. • Classe TPZ aplica-se para TCs com gaps grandes ou vários gaps. © OMICRON Academy Erros: definições t I 0 1 2 t I I‘pIs Iexc 𝜀 = 100 𝐼 1 𝑇 𝑁 𝑖 𝑡 − 𝑖 𝑡 𝑑𝑡 (%) 𝜀̂ = 100 𝚤̂ 2 𝐼 (%) (Erro composto, IEC 60044-1) (Erro instantâneo máximo, IEC 60044-6) As normas IEC 60044-1 e IEC 60044-6 apresentam diferentes definições de erros: • Na IEC 60044-1, usa-se o valor rms da corrente de excitação (Erro composto). • Na IEC 60044-6, usa-se o valor de pico da corrente de excitação (Erro instantâneo máximo). 02-Standards © OMICRON Academy Page 4© OMICRON TCs de Medição > Devem ser muito precisos ao longo de um intervalo definido de corrente > Devem manter a precisão ao longo de um intervalo definido de carga > É desejável que a saturação ocorra, para proteger os medidores > Os testes devem ter como objetivo principal a exatidão > Valor do burden baixo é considerado perigoso (pode demorar para saturar) 02-Standards © OMICRON Academy Requisitos dos TCs de Medição Cuidado com cargas baixas (underburden) nos TCs de medição!! 0% -10% -5% 5 101 Núcleo demorou para saturar FalhouOK 0,2FS5 εc Fator de Segurança (FS) 𝐼 𝐼 , Um TC de medição deve saturar com uma certa corrente primária, para proteger os dispositivos conectados ao secundário. Se um TC de medição é subcarregado o FS pode aumentar e o dispositivo de medição pode ser destruído por uma corrente elevada. 0,2FS5 (Exemplo): • O máximo desvio de corrente permitido até 5 vezes a corrente nominal é de 0,2%. • A patir de 5 vezes a corrente nominal o desvio da corrente é de no mínimo 10% (sempre se aplica 10% para todos os TCs de medição). FS é aplicado para TCs de medição e significa Fator de Segurança. Do francês: “Facteur de Sécurité”. 02-Standards © OMICRON Academy Page 6© OMICRON TCs de Proteção > Devem funcionar com exatidão aceitável mesmo em condições nas quais existem elevadas correntes de falta > Deve possuir elevado nível de tensão de excitação para evitar a saturação > As características transitórias são importantes > Os testes tem como um dos objetivos encontrar o nível de saturação > Valor de burden alto é considerado perigoso (pode saturar rapidamente) 02-Standards © OMICRON Academy Requisitos dos TCs de Proteção Núcleo saturou rapidamente OKFalhou 5P10 εc Fator-limite de exatidão (Fle ou ALF) 𝐼 𝐼 , Cuidado com cargas altas (overburden) nos TCs de proteção!! Um TC de proteção não deve saturar para um certo nível de corrente primária e deve ser capaz de transferir a informação da corrente de falta corretamente. Se um TC de proteção estiver sobrecarregado o ALF diminui e o TC não será capaz de garantir a transferência de correntes elevadas. 5P10 (Exemplo): • A 10 vezes a corrente nominal, o TC deve apresentar um desvio de corrente de no máximo 5%. • P significa TC de Proteção. 02-Standards © OMICRON Academy Definição do Ponto de Joelho +50 % +10 % Região Linear Saturação I* V* 𝑉 = 𝐼 ∗ 𝐴𝐿𝐹 𝐹𝑆 ∗ 𝑍 ∗ 1 1,3 = 𝐴𝐿𝐹 𝐹𝑆 ∗ 𝑉𝐴 𝐼 ∗ 1 1,3 > Estimativa da tensão do Ponto de Joelho: (*): Curvas de excitação diferentes: > IEC 60044-1: VCT, rms, Irms > IEC 60044-6: VCT, rms, Ipeak • De acordo com IEC 60044-1, a Corrente RMS e a Tensão RMS são consideradas. • De acordo com IEC 60044-6, a Corrente de pico e a tensão rms são consideradas. • O ponto de joelho localiza-se no menor valor na curva de excitação, a partir do qual, um aumento de 10% no valor da tensão provoca um aumento de 50% no valor da corrente. • A fórmula no lado direito do slide mostra uma estimativa grosseira da tensão do ponto de joelho em dependência dos parâmetros que descrevem o estado do TC em resposta ao limite de exatidão e fator de segurança. Supõe-se que o limite de exatidão é aproximadamente atingido quando a tensão do ponto de joelho for excedida em 1,3 vezes. 02-Standards © OMICRON Academy Classe M aplica-se para 25% - 100% da carga nominal Aplica-se para 50% - 100% da carga nominal Classes 0,1 – 0,2 - 0,2S – 0,5 - 0,5S – 1 – 3 – 5 (na corrente nominal) Classe de exatidão Erro na relação de transformação para porcentagens da corrente nominal Erro de fase paraporcentagens da corrente nominal (minutos) 5 20 100 120 5 20 100 120 0,1 0,4 0,2 0,1 0,1 15 8 5 5 0,2 0,75 0,35 0,2 0,2 30 15 10 10 0,5 1,5 0,75 0,5 0,5 90 45 30 30 1,0 3 1,5 1 1 180 90 60 60 Para as classes 0,1 - 0,2 - 0,5 - 1: • A exatidão de um TC de medição é necessária para certas porcentagens da corrente nominal. • O CT Analyzer é capaz de gerar a tabela de erro de amplitude e fase de acordo com a Norma. 02-Standards © OMICRON Academy Tolerâncias para classe P e PR @ Ip nominal @ Limite de exatidão Classe de exatidão Erro de corrente % Defasagem angular Erro composto % Minutos Centi-radianos 5P ± 1 ± 60 ± 1,8 𝜀 = 5 10P ± 3 - - 𝜀 = 10 • Para as classes P e PR, se aplicam as tolerâncias mencionadas acima. • A única diferença entre a classe P e PR, é que para a classe PR, a remanência não deve ser superior a 10%. 02-Standards © OMICRON Academy Classe PX 𝐸 @ = 𝐾 𝑅 + 𝑅 𝐼 , @ , similar ao ALF similar ao VA nominal TC é definido por > Informações físicas do TC > Resistência de enrolamento máx. (@ 75 °C) > Relação de transformação (± 0,25 %) > Curva de Excitação (representada por ponto do joelho (Vj, max. Iex)) A classe PX não tem quaisquer requisitos para o erro de relação de transformação como para TCs da Classe M ou Classe P. Neste caso, os dados físicos do TC são comparados com os valores medidos. • A relação de transformação nominal não deve ser superior a ± 0,25%. • A resistência do enrolamento medida não deve exceder a resistência nominal corrigida para 75 ° C. Para um núcleo representado pela curva de excitação, temos que encontrar um determinado valor que poderia ser utilizado para comparação com um valor desejado. De acordo com a norma, esses valores são o ponto de joelho da curva de excitação e um ponto da curva de excitação abaixo do ponto de joelho. A tensão do ponto de joelho VK é calculada através da fórmula acima e depende do fator de dimensionamento Kx, que é semelhante ao ALF. No ponto de joelho nominal, a corrente de excitação Iex não deve exceder o valor indicado. 02-Standards © OMICRON Academy Classes TPX, TPY and TPZ > TPX > Alta remanência, portanto, não há necessidade de Kr > Detecção AC + DC > TPY > Kr < 10 % > Detecção AC + DC > TPZ > Remanência é desconsiderada > Detecção AC apenas 𝜀̂ = 100 𝚤̂ 2 𝐼 (%) 𝜀̂ = 100 𝚤̂ , 2 𝐼 (%) 𝑖 = 𝑖 , + 𝑖 , • As classes TPX e TPY exigem precisão no que diz respeito ao erro instantâneo máximo, constituído por componentes AC e DC. • A classe TPZ só exige precisão para o erro do componente AC devido à sua baixa remanência, que reduz drasticamente a transmissão do sinal de DC. 02-Standards © OMICRON Academy Tolerâncias para as classes TPX, TPY e TPZ Classe de exatidão @ Ip nominal @ Limite de exatidão Erro de Corrente % Erro de fase Erro instatâneo máximo %Minutos Centi- radianos TPX TPY TPZ ± 0,5 ± 1 ± 1 ± 30 ± 60 180 ± 18 ± 0,9 ± 1,8 5,3 ± 0,6 𝜀̂ = 10 𝜀̂ = 10 𝜀̂ = 10 As tolerâncias acima mencionadas são aplicáveis para classes TPX, TPY e TPZ. Para classe TPZ, apenas a componente AC da corrente é considerada para a determinação do erro instantâneo máximo. 02-Standards © OMICRON Academy -2 -1 0 1 2 3 4 5 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 -1,5 -1 -0,5 0 0,5 1 1,5 -0,2 -0,1 0 0,1 0,2 0,3 -1,5 -1 -0,5 0 0,5 1 1,5 -0,2 -0,1 0 0,1 0,2 0,3 Corrente de falta transitória e Ktf > A escala do Ktf só é válida se a amplitude de ΦAC = 1 Vs! Logo o Ktf é adimensional. φ = 0° φ = 90° Tempo [s]Tempo [s] Tempo [s] F lu xo [ V s] r e sp . K tf C o rr e nt e [A ] C o rr e nt e [A ] Corrente de falta AC Corrente de falta DC ΦAC falta ΦDC falta Ktf • Dependendo do instante da ocorrência de uma falta, o perfil da corrente é diferente. Se a falta ocorre durante a passagem por zero (φ = 0°), o resultado é uma falta simétrica. Se a falta ocorre em um máximo (φ = 90°), então a corrente de falta também é constituída por um componente DC que satura o núcleo do TC com mais facilidade do que uma de corrente de falta simétrica. • Considere uma falta AC (simétrica) e uma falta DC (falta com componente DC causada por um ângulo de 90º) com as amplitude mostradas conforme acima (neste caso 1 A). O resultado são os padrões de fluxo mostrados no diagrama acima. Nota-se que a falta DC provoca um fluxo muito maior no núcleo, fazendo com que a saturação seja alcançada mais rapidamente, quando comparada com uma falta AC. Portanto, o Ktf (fator de transiente) é definido como uma forma que descreve o impacto do deslocamento DC sobre o fluxo no núcleo em comparação com uma corrente de falta AC simétrica. O Ktf é derivado do perfil do fluxo de uma falta DC através da suavização da componente a 60 Hz da forma de onda. O perfil do Ktf depende do ciclo de operações do disjuntor (CO ou COCO), TP (constante de tempo do primário) e TS (constante de tempo do secundário). 02-Standards © OMICRON Academy Ciclo de operações CO e COCO -2 0 2 4 6 8 10 12 14 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 Ktf sem remanência Ktf com remanência Ip t1 tempo morto t2 t‘al t‘‘al K‘td K‘‘td Ktd = Ktf, max • CO = “Close-Open“: O disjuntor abre apenas uma vez e permanece aberto. • COCO = “Close-Open-Close-Open“: O disjuntor fecha novamente depois de um tempo morto definido e abre novamente pela segunda vez se a falta não for eliminada durante o tempo morto. • t‘al e t‘‘al: Tempo necessário para o dispositivo de proteção detectar uma falta (durante o primeiro ou segundo ciclo). • t1 e t2: Tempo necessário para o disjuntor para eliminar a falha (durante o primeiro ou segundo ciclo). • tfr: Tempo morto • Remanência: A Norma IEC assume o magnetismo para diminuir assintoticamente a zero (linha grossa verde). Embora, devido ao fenômeno do magnetismo residual, é melhor definir um nível mínimo para o magnetismo residual (linha azul grossa), que é implementado no CT Analyzer. Isso é muito importante para operações COCO a partir da magnetização causada pela segunda falta, dependendo fortemente da pré-magnetização do núcleo após o primeiro ciclo, tal como é mostrado acima. • O Ktd é o valor máximo da Ktf durante o primeiro ciclo. O K‘td é o valor do Ktf no momento em que o dispositivo de proteção detecta uma falha no primeiro ciclo. Respectivamente K‘‘td é o valor do Ktf no momento em que o dispositivo de proteção detecta uma falha no segundo ciclo. K‘‘td depende da consideração do magnetismo residual. Se o magnetismo residual é assumido, o K‘‘td será maior do que sem o pressuposto de magnetismo residual. 02-Standards © OMICRON Academy Cálculo do Ktd Valor máximo do primeiro ciclo: K‘td para ciclo de operação CO: K‘‘td para COCO imposto: ≧ Kr (considerando o magnetismo residual) 𝐾 = 𝜔𝑇 𝑇 𝑇 + 1 𝐾′ = 𝜔𝑇 𝑇 𝑇 − 𝑇 𝑒 − 𝑒 + 1 𝐾" = ( ) 𝑒 − 𝑒 − sin 𝜔𝑡′ 𝑒 ( " ) + ( ) 𝑒 " − 𝑒 " +1 • Ktd: Fator de dimensionamento à transiente nominal (envoltória) • Considerando magnetismo residual, a parte marcada da fórmula para K''td é limitado a um valor mínimo, que é o fator de remanência Kr. 02-Standards © OMICRON Academy Ktd and KSSC IEC 60044-1: Exatidão requerida: Até 𝐴𝐿𝐹 ⋅ 𝐼 , IEC 60044-6: Exatidão requerida: até 𝐾 𝐾 𝐼 , “ ALF“ apenas para corrente de falta simétrica “Buffer“ para corrente de falta com componente DC. Assim como na IEC 600 44-1 o KSSC define o range no qual a exatidão é requirida para faltas simétricas. Para garantir a transmissão correta da corrente de falta com componente DC, o KSSC é aumentado com o Ktd. 02-Standards © OMICRON Academy ANSI 57.13: TCs de Medição (Classe M) Erro de relação Erro de fase Classes 0,3 / 0,6 / 1,2 • O desvio máximo permitido é mostrado no diagrama acima. O ponto no meio representa o centro, portanto, nenhum desvio. • Existem três classes: 0,3 / 0,6 / 1,2. A classe indica o máximo erro de relação permitido para 100% da corrente nominal. 02-Standards © OMICRON Academy ANSI C57.13: TCs de Proteção > Classe C > Fluxo de dispersão é desconsiderado(Núcleo fechado) > Classe T > Fluxo de dispersão significante (Núcleo com Gap) > Classe X > Semelhante à classe PX (IEC 60044-1) > Definido via modelo Zb Vb IS Norma IEC: IS é usado para a avaliação Norma IEEE: Vb é usado para a avaliação (considerando um burden padrão) ⟹ 𝑉 = 𝐼 𝑍 A norma ANSI C57.13 consiste em 3 classes para TCs de proteção: • Classe C e T são semelhantes à classe P e PR da norma IEC 60044-1. • Classe X é semelhante à classe PX da norma IEC 60044-1. A diferença entre as normas IEC 60044-1 e ANSI C57.13, é que a norma IEC utiliza corrente e a norma ANSI C57.13 utiliza tensão, considerando uma carga padrão, para avaliar o TC. 02-Standards © OMICRON Academy Relação entre Corrente, Tensão e Burden bSn ZI 40 V 800 V bSn ZI 20 OKFalhou Exemplo: C800 (Classe C, 800 V @ 20*ISn) Vb Zb 10 B-0.1 20 B-0.2 50 B-0.5 100 B-1 200 B-2 400 B-4 800 B-8 • A designação da classe inclui o tipo de TC: C, T ou X e a tensão a 20*IS,nominal levando em consideração o burden adotado. • O Burden é escolhido de acordo com a tabela (Fonte: ANSI 57.13). • Os dados detalhados do burden são incluídos em outra tabela da norma (próximo slide) • O erro não deve exceder 10% para I < 20 * IS,nominal. • Nota: A ANSI considera um múltiplo (neste caso 20) da corrente nominal secundária. • A norma IEC considera um múltiplo da corrente primária para a determinação do comportamento da sobrecorrente. 02-Standards © OMICRON Academy Tabela de Burden Aplica-se para > 60 Hz > IS = 5 A (Cálculo para outros IS: ) Burden Designação do Burden Resistência [Ω] Indutância [mH] Impedância [Ω] Voltamperes (at 5 A) Fator de potência Burdens Medição B-0.1 0,09 0,116 0,1 2,5 0,9 B-0.2 0,18 0,232 0,2 5 0,9 B-0.5 0,45 0,58 0,5 12,5 0,9 B-0.9 0,81 1,04 0,9 22,5 0,9 B-1.8 1,62 2,08 1,8 45 0,9 Burdens de Relés B-1 0,5 2,3 1 25 0,5 B-2 1 4,6 2 50 0,5 B-4 2 9,2 4 100 0,5 B-8 4 18,4 8 200 0,5 𝑍 = 𝑉 𝐼 20 No caso de correntes secundárias diferentes de 5 A, a impedância do burden pode ser facilmente calculada pela fórmula acima. 02-Standards © OMICRON Academy Ponto de joelho • A norma ANSI tem outra definição para o ponto de joelho, diferente da norma IEC. • Para a norma ANSI, o ponto de joelho é definido como o ponto sobre a curva de excitação secundária em que uma reta tangente a ela faz uma inclinação de 45° com o eixo das abscissas. • A curva de excitação é exibida na escala logarítmica dupla. 02-Standards © OMICRON Academy Page 23© OMICRON Exatidão Certificada > Certificados comprobatórios de que o CT Analyzer tem exatidão superior a 0,02% para o testes: 02-Standards © OMICRON Academy 3 December 2018Vinicius Bardini Testes em Transformadores de Corrente com o CT Analyzer Execução do teste com o CT Analyzer 03-PerformingPage 1 © OMICRON Academy CT Analyzer – Testes em Transformadores de Corrente Teste convencional CT Analzyer Relação de corrente • Fonte de alta corrente • Depende da carga e da IPN • Não precisa de fonte de alta corrente • Independe da carga e da IPN Curva de excitação/ Ponto de joelho • VKnee limitada pela fonte de tensão • VKnee acima de 30 kV • Atende à norma ABNT NBR 6856 Fluxo Residual Não Sim Desmagnetização Não Sim Processamento de dados automático Não Sim Peso Em torno de 100 kg 8 kg • O CT Analyzer possui recursos que permitem ao usuário obter mais resultados e informações que contribuem para a avaliação do TC. • A relação de transformação pode ser calculada em função dos dados da carga através de um modelo matemático, portanto, não é necessária uma fonte de alta corrente. Assim o teste só precisa ser realizado uma vez, mesmo se diferentes cargas e correntes primárias precisarem ser consideradas. • A medição da curva de excitação é feita com um tipo especial de sinal de teste, que permite a determinação de pontos de joelho com até 30 kV. O firmware do CT Analyzer também é capaz de lidar com os parâmetros incluídos na norma IEC 60044-6. (TPX, TPY, TPZ, etc.) • Além disso, a medição do fluxo residual e desmagnetização eficaz enriquece as funcionalidades do CT Analyzer em relação aos conjuntos de testes convencionais. • O conjunto de ferramentas do software do CT Analyzer permite um completo processamento de dados e geração de relatórios. Page 2 03-Performing © OMICRON Academy Configuração: Medição do Burden Page 3 03-Performing © OMICRON Academy Configuração: Medição da resistência do enrolamento primário Page 4 03-Performing © OMICRON Academy Configuração: Medição dos parâmetros do TC Para o teste de TC, desconecte o circuito secundário e conecte o CT Analyzer de acordo com o diagrama acima. Page 5 03-Performing © OMICRON Academy Medição de TCs com múltiplas derivações ou núcleos Bucha Isolamento Núcleo Enrolamento secundário Curto-circuitar os núcleos não usados! Não curto-circuitar os taps não usados • Para medir TCs de múltipla relação, os terminais dos núcleos não utilizados devem ser curto-circuitados. • Deixar estes terminais abertos resulta em alta tensão nos terminais secundários que podem destruir o TC. • Para medir relações de TCs de múltipla relação, NÃO deve-se curto-circuitar os taps não utilizados na medição. Isso leva a resultados incorretos nas medições. Page 6 03-Performing © OMICRON Academy Medições em TCs com gaps Erro: +5% Erro: +0.5% Erro: -15% Primário Gap Lâmina de cobre • Para TCs com gaps, a reatância de dispersão não é desprezível como em TCs com um núcleo fechado. • Para evitar a influência da reatância de dispersão no comportamento do TC durante o teste, o condutor primário deve ser colocado no centro do núcleo. • O diagrama acima mostra as diferenças entre os erros para várias posições do condutor primário. • Outra alternativa é o uso de uma folha de cobre formando um anel no interior do núcleo, como mostrado acima. Page 7 03-Performing © OMICRON Academy Medições em GIS Burden Disjuntor Chave de aterramentoCondutor Entrada de linha max. 100 m max. 3 m Page 8 03-Performing © OMICRON Academy Medições em TCs de bucha • O CT Analyzer tem uma impedância de entrada de aproximadamente 330 kΩ. • A fim de evitar qualquer influência da impedância de entrada do CT Analyzer nos resultados da medição, o enrolamento do transformador na mesma fase deve ser curto-circuitado. • Curto-circuitar os enrolamentos em todas as fases do transformador é ainda melhor. • Além disso, todos os terminais das buchas que não estão ligados ao CT Analyzer devem ser conectados ao ponto de aterramento para evitar influências de distúrbios externos, como interferências devido à indução. Page 9 03-Performing © OMICRON Academy Medição a 4 fios • A aplicação de corrente através de uma garra provoca sempre uma queda de tensão na resistência de contato entre a garra e o elemento sob teste. • A realização de uma medição a 2 fios significa que a tensão é medida antes da queda de tensão da resistência de contato. • Portanto a medição a 4 fios com um caminho de tensão separado é usada para atenuar a queda de tensão na resistência de contato. Page 10 03-Performing © OMICRON Academy Medição a 4 fios A VZTestVTest RContact RContact VContact VContact VTest ZTest RContact VContact RContact VContact • Se o lado secundário do objeto de teste não fornecer terminais de parafuso ou banana para realizar as conexões, é necessário o uso de garras (por exemplo as garras jacaré) para realizar as medições. Sempre use a técnica de conexão a 4 fios como descrito na figura acima. • Caso contrário, a resistência de contato existente pode afetar os resultados de medição, isto é, o CT Analyzer poderá fornecer resultados de medições incorretas. • Ambas as técnicas de ligação estão apresentadas acima. Page 11 03-Performing © OMICRON Academy Menu View + Test Card View Cartão de teste Menu Acesso a 3 modos diferentes de teste • Vistas da tela do CT Analyzer. Exibição do Menu Principal: Todasas funções do dispositivo são tratadas aqui (Manipulação de arquivos, configurações, etc.) Exibição do Cartão de Teste: Nesta tela, o teste real está preparado para ser realizado e / ou avaliado. Page 12 03-Performing © OMICRON Academy Exibição do cartão de teste Pressione ... Para mais opções Navegar no cartão de teste • No modo de exibição do cartão de teste você tem acesso a todos os parâmetros importantes. • O teste também é iniciado a partir dos cartões de teste e todos os resultados são registrados lá. • Um teste de TC consiste em vários cartões de teste. • Para alternar entre cartões de teste, pressione os botões na parte superior do diagrama. • Para navegar no cartão de teste, use os botões de seta. Page 13 03-Performing © OMICRON Academy Teste do TC: Ordem dos Cartões de Teste > CT Object (Define os dados do TC, Teste inicial) > Burden > Magnetismo residual > Resistência do Enrolamento Primário > Resistência do Enrolamento Secundário > Excitação > Relação > Avaliação (todos os parâmetros relevantes) > Comentário (Arquivo de texto) Configuração do Burden Configuração do TC Configuração da R prim Configuração do TC • A ordem dos cartões de teste é sempre a mesma e não podem ser alteradas pelos seguintes motivos: • Testes indesejáveis podem ser retirados da lista, mas note que alguns cartões de teste precisam dos resultados de outros cartões de teste para realizar os cálculos. • Setas verdes: Para a medição da curva de excitação, a resistência do enrolamento secundário é necessária por causa do cálculo da tensão do núcleo. • Setas vermelhas: O cartão de teste "magnetismo residual" determina o fator de remanescência e o magnetismo residual como uma percentagem do ponto joelho. • Os dados do ponto de joelho são tomados a partir do cartão de teste de excitação. De qualquer forma, o cartão de teste magnetismo residual vem antes do cartão de teste de excitação. Isso porque o magnetismo residual deve ser o primeiro parâmetro a ser determinado, uma vez que todas as seguintes medições influenciam a condição de o núcleo devido à saturação. • O cartão de teste Relação necessita dos dados da tensão de joelho para definir uma tensão de teste abaixo da tensão de joelho para evitar a saturação durante a medição da relação. • Cada teste exige uma determinada conexão com o respectivo Burden do TC. Os esquemas de ligação foram mostradas no Page 14 03-Performing © OMICRON Academy início desta apresentação. 03-PerformingPage 14 © OMICRON Academy TC - Objeto de teste ... Parâmetros que dependem da norma Burden Nominal Burden Conecatdo Importante para fabricantes de TC • A aba CT-Object é usada para inserir todos os dados relevantes do teste e avaliação do TC, como a corrente primária e secundária, norma, classe, burden, etc. • O fator de multiplicação classe é importante apenas para os fabricantes de TC. • Para TCs que são integrados ao enrolamento delta de um transformador de potência, não é possível medir a relação do TC diretamente uma vez que o enrolamento delta atua como um divisor de tensão. Assim, para obter a relação correta do TC, o valor determinado pelo CT Analyzer deve ser corrigido. Para este fim, o CT Analyzer fornece a Compensação Delta. Page 15 03-Performing © OMICRON Academy Função Guesser “?“ O CT Analyzer determina os parâmetros do TC de acordo com a norma especificada. > P ou M > Classe > ALF / FS > Burden nominal IEC 60044-1 Usuário P 5P ALF: 10 30 VA CTA CTA CTA CTA • A função Guesser é uma ajuda para o usuário identificar os dados de placa desconhecidos, por exemplo em situações em que partes da placa de identificação do TC estão ilegíveis. • Para obter informações detalhadas sobre a função Guesser, consulte o Manual do CT Analyzer. • A entrada mínima exigida é a norma na qual a avaliação deve basear-se. • Comparando-se os parâmetros medidos do TC com os valores e limites da norma escolhida, o CT Analyzer fornece os parâmetros faltantes através de um algoritmo inteligente. Page 16 03-Performing © OMICRON Academy Realizando as medições Após configurar os ajustes no cartão de teste CT-Object Test: > Pressione para iniciar o teste. > Conecte os objetos de teste de acordo com o as configurações de conexões requeridas (dependendo da escolha do teste). > Verifique os resultados do teste alternando entre os cartões. OK Falhou Depois que todos os dados forem inseridos no cartão de teste CT-Object, a medição é executada. Page 17 03-Performing © OMICRON Academy Burden 𝐵𝑢𝑟𝑑𝑒𝑛 = 𝑍 𝐼 𝑍 = 𝑉 𝐼 • O burden é uma medida complexa, com amplitude e fase. • A carga pode ser exibida em VA ou como impedância. • A classificação VA sempre se refere à corrente secundária nominal. Page 18 03-Performing © OMICRON Academy Medição da resistência do enrolamento 𝑉 𝑡 → ∞ = 0 • Para a medição da resistência de enrolamento, uma tensão DC é aplicada aos terminais do enrolamento secundário. Devido à indutância do núcleo, a corrente não é estabelecida imediatamente. Ela aumenta até um determinado valor limite. No momento em que um valor estável de corrente é alcançado, a tensão do núcleo se iguala a zero e a resistência é calculada a partir da tensão e corrente aplicada. O CT Analyzer realiza automaticamente a estabilização da corrente. Page 20 03-Performing © OMICRON Academy Cartão Resistência (IEC 60076-1) Para alterar a temperatura: Main Settings Temperature“ 𝑅 . = 𝑅 . 234,5 + 𝑇 . 234,5 + 𝑇 . • O cartão de ensaio de resistência inclui ambos os resultados do enrolamento primário e do enrolamento secundário. • Para ambas as resistências, os valores de tensão e de corrente, bem como para a resistência resultante são exibidos. • Além disso, uma resistência de referência é calculada de acordo com a norma IEC 60076-1, que depende da temperatura durante a medição e da temperatura de referência desejada. Pode-se alterar a temperatura, seguindo o caminho indicado. Page 21 03-Performing © OMICRON Academy Desmagnetização Exigências para a medição da excitação e relação: O núcleo não deve possuir magnetismo residual antes da medição! Portanto, o CT Analyzer realiza a desmagnetização do núcleo antes de realizar estas medições: • Para desmagnetizar o núcleo, é necessário conduzir a saturação alternadamente entre negativa e positiva. Após alguns ciclos, a amplitude é ligeiramente reduzida a zero e a magnetização é atenuada. • Após este procedimento, o núcleo fica completamente desmagnetizado. Page 22 03-Performing © OMICRON Academy Medição da corrente de excitação B H Fonte AC com frequência variável • Para a medição da corrente de excitação, um sinal AC com uma frequência variável é aplicado aos terminais do enrolamento secundário. • Ao diminuir a frequência, é possível gerar um fluxo mais elevado no núcleo. Page 23 03-Performing © OMICRON Academy Tensão variável vs. Frequência variável 𝑉 = 4,44 𝑛 𝐵 𝑓 𝐴 ⟹ 𝐵 = 𝑉 𝑛 2𝜋𝑓 𝐴 ⟹ 𝑉 ↑ 𝐵 ↑ 𝑜𝑟 𝑓 ↑ 𝐵 ↓ HC BR D e ns id ad e de F lu xo B [T ] Força Magnetica H [A/m] • A tensão de excitação/saturação de um TC de proteção pode variar desde centenas de volts até mais de dez mil volts. • O teste dessas altas tensões exige procedimentos e considerações de segurança especiais. • O CT Analyzer usa um método de baixa tensão e frequência variável para o teste de excitação/saturação. • Se a tensão exigida for superior a 120 VCA, então a frequência é reduzida para se conseguir o mesmo nível de excitação. • Os resultados finais são então transformados de volta para a frequência nominal. Esse método permite o teste de um TC de proteção com tensão de joelho muito elevada a níveis de tensões seguros, reduzindo, portanto o risco de segurança para o operador. Page 24 03-Performing © OMICRON Academy Cartão de teste: Excitação • O cartão de teste excitação mostra todos os resultados que são dependentes da curva de excitação. • Na seção acima da linha pontilhada “-------”,as definições do cartão de teste CT-Object são exibidos. • Você pode escolher entre a carga em operação e nominal. • Na seção abaixo da linha pontilhada “-------”, são exibidos os dados medidos em função da curva de excitação. • A escolha do burden afeta também o ALF, a constante de tempo secundária e a medida indireta do erro composto apresentado neste slide (IEC 60044-1 classe P). Page 25 03-Performing © OMICRON Academy Medições direta e indireta do ε RCT ZB Reddy RH P1 P2 S2 S1 Np Ns Lm FSr∙Ipr FSr∙I‘pr FSr∙Isr Iext Iext Is 𝜀 = 𝐼 𝐹𝑆 𝐼 𝜀 = 𝐼 𝐹𝑆 𝐼 𝑁 P1 P2 Np Ns RH Lm Reddy RCT ZB S2 S1 • O erro composto de um TC com um fator de segurança nominal pode ser medido direta e indiretamente. • Para a determinação do erro indireto, são utilizadas a corrente de excitação e a corrente nominal secundária, multiplicadas pelo fator de segurança (FS). • Para a determinação do erro direto, são utilizadas a corrente de excitação e a corrente nominal primária (vista pelo secundário), multiplicadas pelo fator de segurança (FS). Page 26 03-Performing © OMICRON Academy Cálculo de εdireto e εindireto O mesmo se aplica para o cálculo do ALFr! 𝑉 ú = 𝐹𝑆 𝐼 𝑅 + 𝑍 𝐼 = 𝑓 𝑉 ú → 𝜀 = 𝐼 𝐹𝑆 𝐼 𝑉 ú = 𝐹𝑆 𝐼 𝑁 − 𝐼 𝑅 + 𝑍 𝐼 = 𝑓 𝑉 ú 𝒅𝒊𝒓𝒆𝒕𝒐 𝒆𝒙𝒕 𝒏 𝒑𝒏 Resolver o sistema de equações com 2 variáveis Resolver o sistema de equações com 2 variáveis Primeiramente resolve-se o sistema de equações mencionado. Em seguida, o erro é calculado de acordo com a fórmula apresentada. Page 27 03-Performing © OMICRON Academy Medição direta e indireta do FS RCT ZB ReddyRH P1 P2 S2 S1 Np Ns Lm FS∙Ipr FS∙I‘pn FSi∙Isn Iext, FSi Iext, FS Is RCT ZB ReddyRH P1 P2 S2 S1 Np Ns Lm Para o cálculo do FSi, utilizada-se a corrente nominal secundária, ao passo que para o cálculo do FS, utiliza-se a corrente nominal primária. Page 28 03-Performing © OMICRON Academy Cálculo do FS e do FSi 𝑉 ú = 𝐹𝑆𝑖 𝐼 𝑅 + 𝑍 𝐼 = 𝑓 𝑉 ú 𝜀 = 𝐼 𝐼 𝐹𝑆𝑖 𝑉 ú = 𝐹𝑆 𝐼 𝑁 − 𝐼 𝑅 + 𝑍 𝐼 = 𝑓 𝑉 𝜀 = 𝐼 𝐼 𝑁 𝐹𝑆 Resolver o sistema de equações com 3 variáveis Resolver o sistema de equações com 3 variáveis O mesmo se aplica para o cálculo do ALF e ALFi! O cálculo do FSi e FS é semelhante ao cálculo do erro composto. O sistema de equações a ser resolvido consiste agora em um sistema com três variáveis. Page 29 03-Performing © OMICRON Academy Erro composto FS / ALF > Examplo: TC de medição CT 0,5FS5 εdirect@ Ipr FS / FSi @ εcr = 10 % εindireto@ FSr = 5 FS ≈ FSi • Os resultados referentes aos erros estão incluídos no cartão de teste de “Relação” e no cartão de teste “Excitação”. • No cartão de teste Relação, o erro composto a 100% da corrente nominal primária é calculado. • No cartão de teste Excitação, tem-se o erro composto nominal do FS e FSi, bem como o erro composto indireto do FS nominal. • FS e FSi não diferem muito entre si. Page 30 03-Performing © OMICRON Academy Medição da Relação ú Np Ns P1 P2 VNúcleo RCT S1 S2 Reddy Lm IL IE RH VRCT N Iext VPrim • A medição da relação de transformação é realizada como uma medida da relação da tensão de acordo com a fórmula acima. • Devido ao fato de a resistência do enrolamento ser conhecida, a tensão Vc pode ser calculada facilmente subtraindo-se o VRCT da tensão presente nas garras. Page 31 03-Performing © OMICRON Academy Medição seletiva para a frequência. 0 dB -60 dB 60 Hz f V 63 Hz • Para a medição da relação por tensão, a medição seletiva para a frequência é utilizada para suprimir interferências no primário do TC. Uma vez que no secundário apenas uma pequena tensão é aplicada, tem-se uma pequena tensão no primário, que pode sofrer influência de interferências. • O CT Analyzer injeta uma tensão a 63 Hz medida com um filtro de 120 dB / 3 Hz. Page 32 03-Performing © OMICRON Academy Medição da Relação de Corrente Ip Np Ns P1 P2 RCT S1 S2 Reddy Lmain IL IE RH N ZB IB IEXC VCore IB IEXC ISEC 𝑉 = 𝐼 ∗ 𝑅 + 𝑅 + 𝑋² 𝑰𝑷𝑹𝑰𝑴 = 𝑵 ∗ 𝑰𝑬𝑿𝑪 + 𝑰𝑩 𝐼 = 𝐼 + 𝐼 𝑉 = 𝐼 ∗ 𝑅 • A relação de corrente é calculada usando o modelo matemático. • Para circular a corrente IB através de uma carga é necessária uma força eletromotriz (Vnúcleo). • A força eletromotriz (Vnúcleo) no transformador possui uma corrente de excitação (IEXC) que pode ser obtida a partir da curva de excitação. • A corrente primária deve conduzir, tanto a corrente através da impedância de carga como corrente de excitação, portanto IPRIM = N * (IEXC + IB). Page 33 03-Performing © OMICRON Academy Relação Relação: Fase: , , N: Relação 𝑑𝑒 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎çã𝑜 O cartão de teste “Relação” mostra os resultados da relação de corrente calculada e a relação de enrolamento a partir da relação de tensão. Esse teste é baseado na medição da relação de tensão. Page 34 03-Performing © OMICRON Academy Avaliação Os parâmetros avaliados dependem da norma e da classe • O CT Analyzer realiza uma avaliação automática dos parâmetros especificados. • O operador também tem a oportunidade de fazer uma avaliação manual neste cartão de teste. • A escolha de parâmetros dependem do norma e da classe. Page 35 03-Performing © OMICRON Academy CT-Quick ... Configurações Resultados Com o cartão de teste CT-Quick você pode usar o CT Analyzer como um multímetro para medições rápidas. Existem 8 modos diferentes disponíveis que podem ser selecionados pelas teclas no lado direito do visor. O modo avançado é o mais extenso de todos os 8 modos. Os outros 7 modos são cartões de teste avançados reduzidos. Aqui você tem uma corrente ou tensão de saída DC ou AC com frequência variável. Além disso, o CT Analyzer tem três modos de medições diferentes DC, RMS e medição seletiva de frequência. Page 36 03-Performing © OMICRON Academy Arquivos de teste & Relatórios Vá para Main File Handling O tratamento de arquivos permite o gerenciamento de dados com a mesma funcionalidade do Windows Explorer, com funções como copiar, colar, recortar, etc. 1. Navegar no menu para selecionar a função desejada 2. Abra a memória interna, pressionando "Selecionar". 3. Selecione a pasta ou arquivo aonde você deseja executar a função selecionada (copiar, colar, recortar). Page 37 03-Performing © OMICRON Academy Configurações Sem remanescência Com remanescência Norma Chinesa Para integração do CT Analyzer com os processos de manufatura (para fabricantes) • Selecione o Menu de Inicialização: Escolha um dos 3 modos “Novo Teste TC", “Novo Teste MR” ou “Novo Teste Rápido". • Cálculo Ktd: Escolha um dos 3 modos. • Temperatura: Selecione a unidade de temperatura (°C ou °F) e os valores padrão para a temperatura ambiente, além da temperatura de referência (para medição e cálculo da resistência de enrolamento). Page 38 03-Performing
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