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TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO Olá, Prezados acadêmicos, Neste semestre iremos mostrar como a Administração surgiu no campo do conhecimento e como ela pode ser encarada como uma área específica da ciência, mesmo quando ainda ninguém falava a respeito dela. Iremos contextualizá-la na história das civilizações e entender como ela se tornou tão importante nos dias de hoje! O principal objetivo deste material é preparar os acadêmicos da disciplina de Teorias da Administração. Não tem o objetivo de ser um material de referência principal para o estudo de administração e sim um material de apoio sendo utilizado em conjunto com os livros da referência bibliográfica recomendada. Ao final deste semestre, você deve apresentar os seguintes aprendizados: • Reconhecer a importância da história e do surgimento da administração. • Identificar a evolução das teorias administravas até a atualidade. • Relacionar os conceitos de eficiência e efevidade dentro do universo empresarial. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 9. ed. Barueri: Manole, 2014. KWASNICKA, Eunice Lacava. Introdução a Administração. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2006. MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Introdução à administração: edição compacta. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2012. Algumas Dicas: 1. O segredo da aprendizagem é a prática. “É nadando que se aprende a nadar”. Portanto, estudem e pratiquem o hábito da leitura e respondam aos exercícios propostos. 2. Durante a leitura dos capítulos, façam anotações dos principais pontos que considerar mais importantes. 3. Após a leitura, reúnam-se com um colega para discutirem sobre os tópicos principais apresentados no capítulo. 4. Reconheçam a importância de se adquirir novos conhecimentos. Esse é o caminho que contribui para o crescimento intelectual e profissional. 5. Vocês são o que pensam que são. Portanto, pensem positivamente, pois vocês merecem conquistar seus objetivos. 6. O futuro é consequência do presente. Portanto, aproveitem a situação atual para construírem um futuro profissional e pessoal promissor. 7. Aquele que não luta pelo futuro que quer, deve aceitar o futuro que vier. Portanto, queridos acadêmicos e futuros colegas de profissão, não fiquem à espera de um conhecimento pronto. É a sua estrada, e somente sua. Outros podem andar ao seu lado, mas ninguém pode andar por vocês. 8. E, lembrem-se, “a cana só dá açúcar depois de passar por grandes apertos”. Não esperem que as coisas caiam do céu. 9. O principal é aprender a continuar por si mesmo… Prossigam!!! Abraço e bons estudos! O Professor só pode ensinar quando está disposto a aprender. Janoí Mamedes Descobri que, quanto mais EU estudo, mais SORTE eu pareço ter nas provas! DEFINIÇÃO DE EMPRESA / ORGANIZAÇÃO • Uma empresa é uma unidade economico-social, constituída por elementos humanos, materiais e técnicos, que tem como objetivo obter utilidades através da sua participação no mercado de bens e serviços. • Segundo Maximiano (1992): • Organização é uma combinação de esforços individuais que tem por finalidade realizar propósitos coletivos; • Por meio de uma orgabização torna-se possível perseguir e alcançar objetivos que seriam intangíveis por uma pessoa; • Uma grande empresa ou uma pequena oficina, um laboratório ou o corpor de bombeiros, um hospital ou uma escola são todos exemplos de organizações. Ementa: A Organização. ADMINISTRAÇÃO - CONCEITO “Administração é o ato de trabalhar com e por meio de pessoas para realizar os objetivos tanto da Organização quanto de seus membros” Ementa: Conceito e objetivos de estudo da administração ORIGEM DA PALAVRA • AD – Junto de • MINISTER – Prestar serviços Palavra vem do latim... ADMINITRAÇÃO: IMPORTÂNCIA No Brasil, 50% dos novos negócios falham nos dois primeiros anos de atividade e as principais razões dessa elevada mortalidade empresarial são falhas gerenciais. Os custos de uma administração ruim não se limitam a um desperdício de recursos financeiros e materiais, mas também acarretam elevados custos para a sociedade. Por outro lado, uma vez que quase todas as pessoas trabalham em organizações, em algum momento da sua vida serão administradas ou irão administrar o trabalho de outros. ALGUNS CONCEITOS • Administração é o processo de conjugar recursos humanos e materiais de forma a atingir fins desejados, através de uma organização • Organização é uma combinação de esforços individuais que tem por finalidade realizar propósitos coletivos • Funções Administrativas: planejamento, organização, liderança ou direção, avaliação e controle QUEM ADMINISTRA? Administradores Gerentes Contadores Advogados Médicos Empresários Diretores Coordenadores Etc... O QUE É ADMINISTRAR? Administrar é obter resultados através do esforço coletivo orientado; os resultados dependem da integração (visão global da empresa). Administrar é fixar objetivos e motivar o pessoal para atingi-los; é imprescindível que estes sejam fixados, pois embora teóricos, são as diretrizes, os indicadores para a ação coerente. Resultam infrutíferos, no entanto, quando não há motivação para alcançá-los. Administrar é saber interpretar tendências e estar sempre à frente dos acontecimentos; percebendo-se as transformações, antecipando- se à concorrência. (Quem dá o primeiro passo, garante o mercado). Administrar é desenvolver Recursos Humanos para a expansão, que é o objetivo maior e dependente de Recursos sustenha. Humanos que a Portanto, Administrar é educar. Como produto do trabalho educativo da Gerência participativa e inovadora, obteremos a cooperação espontânea da equipe. RECURSOS Pessoas Informações e Conhecimento Espaço Tempo Dinheiro Instalações A Administração e o Papel do Administrador DECISÕES Planejamento Organização Execução e direção Controle OBJETIVOS Resultados esperados do Sistema DIREÇÃO Realização dos Planos ORGANIZAÇÃO Disposição dos Recursos em uma Estrutura CONTROLE Verificação dos Resultados PLANEJAMENTO Definição de Objetivos e Recursos Área de atuação • Consultor: aconselha sem ter o poder decisório. Possui a autoridade do saber; • Empreendedor: abre seu próprio negócio; • Docência: Professor; • Gerente: Responsável pela gestão em nível tático.; • Concurso e Cargos Públicos. Ementa: Áreas de atuação e Mercado de Trabalho Níveis Organizacionais e Habilidades do Administrador HABILIDADES CONCEITUAIS (Ideias e Conceitos Abstratos) HABILIDADES HUMANAS (Relacionamento Interpessoal) HABILIDADES TÉCNICAS (Manuseio de coisas físicas) Categoria Papel Atividade Os Papéis do Administrador Interpessoal Informacional Decisorial Representação Liderança Ligação Monitoração Disseminação Porta-voz Empreendto Resolução de Conflitos Alocação de Recursos Negociação Assume deveres cerimoniais e simbólicos, representa a organização, acompanha visitantes, assina documentos legais Dirige e motiva pessoas, treina, aconselha, orienta e se comunica com os subordinados Mantém redes de comunicação dentro e fora da organização, usa malotes, telefonemas e reuniões Manda e recebe informação, lê revistas e relatórios, mantém contatos pessoais Envia informação para os membros de outras organizações, envia memorandos e relatórios, telefonemas e contatos Transmite informações para pessoas de fora, através de conversas, relatórios e memorandos Inicia projetos, identificanovas idéias, assume riscos, delega responsabilidades de idéias para outros Toma ação corretiva em disputas ou crises, resolve conflitos entre subordinados, adapta o grupo a crises e a mudanças Decide a quem atribuir recursos. Programa, orça e estabelece prioridades Representa os interesses da organização em negociações com sindicatos, em vendas, compras ou financiamentos ADMINITRADOR: O PAPEL NA SOCIEDADE “Em plena Era do conhecimento, o Administrador é muito mais do que um mero supervisor de atividades ou de pessoas. Na realidade, ele é o condutor do negócio e o navegador em um oceano de oportunidades e ameaças que constituem o ambiente organizacional. Portanto, estando ele na supervisão, gerência, direção ou presidência de uma empresa, em cada um destes níveis hierárquicos assume determinadas responsabilidades e suas atividades são diferentes, não em termos de natureza, mas de intensidade. Ainda que haja responsabilidades diferentes em cada uma destas posições, na verdade, a atividade do Administrador tem um ÚNIco foco principal, gerar resultados.” (Juarez Orsolin ) Ementa: O Papel do Administrador na Sociedade. O atual cenário global tem nos levado a vários questionamentos a respeito do papel do administrador neste novo milénio que se inicia. As mudanças organizacionais ocorrem com o mesmo dinamismo com que a sociedade muda radicalmente seus comportamentos diante de certas circunstâncias e a Única certeza que temos é que a mudança vai ser constante. O eixo central destas abordagens girava em torno da seguinte questão: quais as expectativas para os próximos anos em termos do ambiente de negócios, das novas configurações organizacionais e do perfil do gestor frente a estas transformações. O administrador neste contexto terá que gerir estas mudanças de forma ordenada de tal forma que possa ter como resultado o aumento dos dividendos de uma determinada organização, dispondo de novos e antigos recursos visando para a efetivação dos objetivos organizacionais. DIANTE DISSO, QUAIS SÃO AS FUNÇÕES BÁSICAS DO ADMINISTRADOR? Planejar - visualizar um estado futuro e traçar um plano de ação. Organizar - é o processo de arrumar os fluxos de homens e materiais de trabalho, para obter o máximo resultado comum mínimo de cada recurso utilizado (meio de estruturar a execução do plano). Dirigir - realização dos planos através das pessoas. Controlar - assegurar se tudo ocorre de acordo com o planejado, às ordens dadas e os princípios adotados. A HISTÓRIA ADMINISTRAÇÃO • A história da Administração é recente, tendo pouco mais de 100 anos. • O desenvolvimento das teorias a respeito da Administração foi bem lento até o século XIX, acelerando-se a partir do início do séc. XX. • A origem da administração remonta aos Filósofos gregos, passando de Sócrates, Rousseau, Adam Smith a Karl Marx, entre outros. • No decorrer da história da humanidade sempre existiu alguma forma de administração. Por isso, podemos dizer que esta é resultado da contribuição de: • Filósofos • Igreja Católica e Organização Militar • Revolução Industrial • Pioneiros Empreendedores Ementa: Antecedentes Históricos da Administração O conhecimento administrativo: as Teorias da Administração • O significado da Administração vem sofrendo alterações de acordo com a Teoria da Administração. • Cada Teoria da Administração surgiu como uma resposta aos problemas empresariais mais relevantes da sua época. Mesmo assim, todas as Teorias são válidas. • Teoria é um conjunto de afirmações, ou regras, feitas para registrar o que se percebe como realidade. • Teorias da Administração são conhecimentos organizados, produzidos pelas experiências práticas das organizações. Não há uma Teoria da Administração que seja melhor do que a outra. Tudo depende de variáveis internas e externas à organização/administrador. A TGA se ocupa do estudo da Administração em geral. Ementa: Evolução do Modelos de Administração Privada: da visão de Taylor aos novos modelos de administração. As principais teorias administrativas • Pode-se dizer que as teorias administrativas são aplicáveis às situações atuais. • É necessário que o administrador as conheça bem para ter à sua disposição um leque de alternativas adequadas para cada situação. • À medida que a administração se defronta com novas situações, as teorias administrativas precisam adaptar suas abordagens para continuarem aplicáveis. Competitividade Tecnologia Pessoas Estrutura Ambiente Tarefas Organização As variáveis da T.G.A. • A TGA estuda a administração das organizações sob o ponto de vista de seis variáveis interdependentes: AS PRINCIPAIS TEORIAS ADMINISTRATIVAS Ênfase Nas Tarefas Teorias Administrativas Principais Enfoques Administração Científica Racionalização do trabalho no nível operacional Na Estrutura Teoria Clássica Teoria Neoclássica Organização formal. Princípios gerais da Administração. Funções do administrador Teoria da Burocracia Teoria Estruturalista Organização formal burocrática. Racionalidade organizacional. Múltipla abordagem: Organização formal e informal. Análise intra-organizacional e análise interorganizacional. Nas Pessoas Teoria das Relações Humanas Teoria do Comportamento Organizacional Organização informal. Motivação, liderança, comunicações e dinâmica de grupos. Estilos de administração. Teoria das decisões. Integração dos objetivos organizacionais e individuais. Teoria do Desenvolvimento Organizacional Mudança organizacional planejada. Abordagem de sistema aberto. No Ambiente Teoria Estruturalista Análise intra-organizacional e análise ambiental. Abordagem de sistema aberto. Teoria da Contingência Análise ambiental (imperativo ambiental). Abordagem de sistema aberto. Na Tecnologia Teoria da Contingência Administração da Tecnologia (imperativotecnológico). Na Competitividade Novas Abordagens na Administração Caos e complexidade. Aprendizagem organizacional. Capital intelectual. AS PRINCIPAIS TEORIAS ADMINISTRATIVAS ANO TEORIA ÊNFASE 1903 ADM. CIENTÍFICA TAREFAS 1916 CLÁSSICA ESTRUTURA 1932 RELAÇÕES HUMANAS PESSOAS 1947 BUROCRACIA E ESTRUTURALISTA ESTRUTURA 1951 CIBERNÉTICA E SISTEMAS AMBIENTE 1954 NEOCLÁSSICA ESTRUTURA 1957 COMPORTAMENTAL PESSOAS 1972 CONTINGÊNCIA AMBIENTE E TECNOLOGIA 1982 NEO-SCHUMPETERIANA TECNOLOGIA ABORDAGENS DA ADMINISTRAÇÃO Teoria da Burocracia Teoria Neoclássica Teoria dos Sistemas Teoria da Contingência Administração Científica Ênfase na Produtividade, Qualidade, Competitividade, Cliente e Globalização ERAS DA INFORMAÇÃO Teoria Neo-Schumpeteriana Teoria Comportamental ERA NEOCLÁSSICA AS ERAS DA ADMINISTRAÇÃO Teoria Estruturalista Teoria das Relações Humanas Teoria Clássica da Administração ERA CLASSICA ERAS DA ADMINISTRAÇÃO ERA DA INDUSTRIALIZAÇÃO CLÁSSICA (1900 – 1950) A era industrial clássica dominou a primeira metade do séc. XX e “engatou” a primeira marcha no motor das mudanças que haveriam de ocorrer no restante do século. Esta era foi caracterizada pelo formato piramidal e centralizador. Sua cultura organizacional era voltada para o passado e valores tradicionais. “O mundo se caracterizava por mudanças vagarosas, progressivas e previsíveis que aconteciam de forma gradativa, lenta e inexorável” (Chiavenato, Idalberto 2008, p. 35). As pessoas eram tratadas como recursos de produção, tratadas de forma igual a máquinas que poderiam ser trocadas, assim como os equipamentos que apresentavam problemas. A busca pela máxima eficiência produtiva era a grande preocupação desta era, e para alcança-la, foram implantadas medidas de padronização e simplificação do trabalho.Para administrar as pessoas, nesta fase surgem os Departamentos de Relações Industriais (DRI), para mediar às relações entre as organizações e as pessoas, com o objetivo de reduzir os conflitos existentes entre os objetivos organizacionais e os objetivos individuais das pessoas. Características desta era: - As pessoas são consideradas como apêndice das máquinas e meras fornecedoras de esforço físico e muscular. A estrutura organizacional aplicada predominantemente era burocrática, centralizadora, funcional, inflexível, piramidal e rígida. ERAS DA ADMINISTRAÇÃO ERA DA INDUSTRIALIZAÇÃO NEOCLÁSSICA (1950 – 1990) Esta era predominou na segunda metade do séc. XX, e proporcionou um aumento da mudança, o fim da previsibilidade, a inovação. O desenvolvimento tecnológico proporcionou as condições básicas para que as organizações da época produzissem, em enormes escalas de produção, uma variedade de produtos e serviços realmente inovadores. E assim o velho modelo burocrático tornou-se inflexível e vagaroso para acompanhar as mudanças que ocorriam no ambiente. A abordagem matricial visava conjugar a departamentalização funcional com um esquema lateral de estrutura por produtos/serviços, a fim de proporcionar características adicionais de inovação e dinamismo e alcançar maior competitividade. O conceito de Relações Industriais foi ampliado e passou a ser tratado por Administração de Recursos Humanos (DRH), as pessoas passaram a ser vistas como recursos vivos e não como fatores de produção. Características desta era:- A cultura organizacional passou a concentrar-se no presente, simplificando, grassava a ênfase na departamentalização por produtos e serviços, sob uma forma de estrutura mista e matricial. ERAS DA ADMINISTRAÇÃO ERA DA INFORMAÇÃO (Após 1990): Esta era tem início em 1990 e é fundamentalmente caracterizada pela sua constante mudança o que implica imprevisibilidade, gerando instabilidade e incerteza. A competitividade tornou-se mais intensa entre as organizações, pois até então a economia era baseada na manufatura e na exploração de recursos naturais, e agora seu recurso mais importante são as pessoas, mas além de pessoas, seu conhecimento e suas habilidades mentais, como lembra Kiernan (2008, p. 41): “É o conhecimento e sua adequada aplicação que permitem captar a informação disponível para todos e transforma-la rapidamente em oportunidades de novos produtos ou serviços, antes que os concorrentes consigam fazê-lo”. Neste momento há a necessidade de um grande reposicionamento quanto aos modelos de negócio. O destaque está agora com uma estrutura ágil, flexível e fluida para se adaptar com mudanças mais rápidas, imprevistas e inesperadas. Na era da informação, na qual ainda estamos aprendendo a viver, as mudanças não são apenas estruturais, mas, sobretudo, culturais e comportamentais, transformando poderosamente o papel das pessoas nas empresas. É necessário que as pessoas estejam preparadas para viverem e trabalharem neste ambiente de constantes mudanças. Em resumo, tudo está em mudança e nada fica como está. A permanência é coisa do passado. ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA • Frederick Winslow Taylor foi o criador e participante mais destacado do movimento da administração científica. Seu trabalho junta-se ao de outras pessoas que, na mesma época, compartilhavam esforços para desenvolver princípios e técnicas de eficiência, que possibilitassem resolver os grandes problemas enfrentados pelas empresas industriais. • Esta teoria surgiu no início do século passado, da necessidade de aumentar a produtividade e preocupava- se principalmente com a organização das tarefas, com racionalização do trabalho. E consiste que os administradores podem determinar cientificamente a melhor maneira para realizar uma determina atividades e/ou tarefa. Esta teoria trabalha para aumentar a eficiência da mão-de-obra. Frederick W. Taylor baseou seu sistema no estudo de tempos e movimentos, cronometrando os tempos e movimentos de operários siderúrgicos. Criou também o sistema de tarifas diferenciadas, onde o empresário remunerava seus funcionários por desempenho. A teoria de tempos e movimentos de Taylor aumentava a produtividade assustadoramente, tornando os processos mais eficientes e rápidos, desta maneira, trabalhadores e sindicatos começaram a se opor a esta teoria, pois com o aumento na produtividade e maior eficiência, acabariam os trabalhos disponíveis, causando assim demissões. • Taylor baseou sua filosofia em quatro pilares: • O desenvolvimento de uma verdadeira ciência da administração, de modo que pudesse ser determinado o melhor método para realizar cada tarefa; • A seleção científica dos trabalhadores, de modo que cada um deles ficasse responsável pela tarefa para a qual fosse mais bem habilitado; • A educação e o desenvolvimento científico do trabalho; e, • A cooperação íntima e amigável entre a administração e ostrabalhadores. A administração cientifica tem como pontos negativos: • Superespecialização do operário; • Visão microscópica do homem; • Ausência de comprovação científica; • Abordagem incompleta da organização; • Abordagem prescritiva e normativa; • Abordagem de sistema aberto. ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA • Destaque: Frederick Taylor (1903) • Ênfase: Na tarefa • Termos mais utilizados – Organização racional – Divisão das tarefas – Simplificação – Especialização – Tempos e movimentos TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO • Henri Fayol é fundador da teoria clássica da administração. Esta teoria defendia a estrutura organizacional da empresa, com a departamentalização e com o processo administrativo. • A teoria clássica surgiu da necessidade de encontrar as linhas mestras para administrar organizações complexas como as fábricas. • Fayol defendia que a prática administrativa era sistemática e por isso poderia ser identificada e analisada. A sua preocupação era aumentar a eficiência da empresa através de sua organização e da aplicação de princípios gerais de Administração (Hierarquia, Equidade, Iniciativa, etc). • Fayol acreditava que com previsão científica e métodos adequados de Administração, os resultados satisfatórios eram inevitáveis. Fayol se preocupava com a organização como um todo e dividiu as operações da organização em seis atividades: técnica, comercial, financeira, segurança, contábil e administrativa TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO » » • Destaque: Henri Fayol (1916) • Ênfase: Na estrutura • Classificação das atividades da empresa: » Funções técnicas, comerciais, de segurança, contábeis, financeiras, e administrativas Função Administrativa paira sobre todas as outras Consiste em: prever, organizar, comandar, coordenar, e controlar TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS • A Teoria das Relações Humanas, surgiu nos estados unidos como conseqüência imediata das conclusões obtidas na Experiência em Hawthorne, desenvolvida por Elton Mayo e seus colaboradores. Foi basicamente um movimento de reação ede oposição à Teoria Clássica da Administração. A origem da Teoria das Relações Humanas são: • 1- a necessidade de humanizar e democratizar a administração, libertando-ados conceitos rígidos e mecanicistas da Teoria Clássica e adequando-a aos novos padrões de vida do povo americano. • 2- o desenvolvimento das chamadas ciências humanas, principalmente a psicologia e a sociologia. • 3- as idéias da filosofia pragmática de John Dewey e da Psicologia Dinâmica deKurt Lewin foram capitais para o humanismo na administração. • 4- as conclusões da Experiência em Hawthorne, desenvolvida entre 1927 e 1932, sob a coordenação de Elton Mayo. TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS • Com as conclusões iniciais tomadas a partir da Experiência de Hawthorne, novas variáveis são acrescentadas ao já enriquecido dicionário da administração: • • a integração social e comportamentosocial dos empregados; • • as necessidades psicológicas e sociais e a atenção para novas formas de recompensa e sanções não-materiais; • • o estudo de grupos informais e da chamada organização formal; • • o despertar para as relações humanas dentro das organizações; • • a ênfase nos aspectos emocionais e não-racionais do comportamento das pessoas; • • a importância do conteúdo dos cargos e tarefas para as pessoas. • Decorrências da Teoria das Relações Humanas : • • A organização passa a ser considerada como um conjunto de seres humanos que carecem de motivação, incentivos e estímulos para produzirem. • • Surgimento de novas terminologias na linguagem da administração, fatores intangíveis e subjetivos: Motivação, Liderança, Comunicação, Organização Formale informal e dinâmica de grupo. TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS • Década de 30 • Ênfase: Nas pessoas • Pressupostos: » Incentivo econômico não é a única forma motivadora » O trabalhador não se comporta como um ser isolado » A especialização funcional não cria necessariamente a organização mais eficiente TEORIA DA BUROCRACIA • A Teoria das Relações Humanas, surgiu nos estados unidos como conseqüência imediata das conclusões obtidas na Experiência em Hawthorne, desenvolvida por Elton Mayo e seus colaboradores. Foi basicamente um movimento de reação e de oposição à Teoria Clássica da Administração. A origem da Teoria das Relações Humanas são: • 1- a necessidade de humanizar e democratizar a administração, libertando- a dos conceitos rígidos e mecanicistas da Teoria Clássica e adequando-a aos novos padrões de vida do povo americano. • 2- o desenvolvimento das chamadas ciências humanas, principalmente a psicologia e a sociologia. • 3- as idéias da filosofia pragmática de John Dewey e da Psicologia Dinâmica de Kurt Lewin foram capitais para o humanismo na administração. • 4- as conclusões da Experiência em Hawthorne, desenvolvida entre 1927 e 1932, sob a coordenação de Elton Mayo. TEORIA DA BUROCRACIA • Destaque: Max Weber • Ênfase: Na estrutura • Origens da Burocracia: – Racionalidade – Ética Protestante • Características: – Caráter legal e normativo – Formalidade das comunicações – Racionalismo e divisão do trabalho – Impessoalidade e hierarquia – Rotinas e procedimentos padronizados – Meritocracia – Profissionalização – Especialização da administração – Previsibilidade TEORIA DA BUROCRACIA • Dilemas e disfunções: • Tendência de organizações burocráticas transformarem-se em carismáticas ou tradicionais • Dificuldade de cumprimento irrestrito de regras • Apego exagerado a regulamentos • Formalismo e papelório • Resistência a mudanças • Impessoalidade e categorização • Abusos de autoridade • Conflitos com o público TEORIA ESTRUTURALISTA • A Teoria Estruturalista surgiu por volta da década de 50, como um desdobramento dos autores voltados para a Teoria da Burocracia que tentaram conciliar as teses propostas pela Teoria Clássica e pela Teoria das Relações Humanas. Os autores estruturalistas procuram inter-relacionar as organizações com o seu ambiente externo, que é a sociedade maior, ou seja, a sociedade de organizações, caracterizada pela interdependência entre as organizações. • Surgiu um novo foco, o Homem Organizacional, que possui características modernas, como flexibilidade, tolerância, desejo de realização. Trouxe também o conceito de reengenharia. TEORIA ESTRUTURALISTA • Destaques: – Levi-Strauss – Karl Marx – Max Weber • Ênfase: – Na estrutura • Origens: – Teoria Clássica X – Recursos Humanos • Abordagem Estruturalista inclui: – a organização formal e a informal, e suas inter-relações – o objetivo e o alcance dos grupos informais e as relações de taisgrupos dentro e fora da organização – os níveis mais altos e os níveis mais baixos – as recompensas materiais e as não materiais – a interação da organização com o seu ambiente – as organizações de trabalho e as de natureza diferenciada TEORIA GERAL DOS SISTEMAS • A Teoria Geral de Sistemas (TGS), surge com os trabalhos do biólogo alemão Ludwig von Bertalanffy, publicados entre 1950 e 1968. • Uma de suas afirmativas é de que as propriedades de um sistema não podem ser descritas em termos de separação de seus elementos. A visão deve ser integral, ou seja, na sua totalidade, envolvendo suas partes que são interdependentes. • As premissas da Teoria Gerais dos Sistemas fundamentam-se em 3 características básicas: - Os sistemas existem dentro de outros sistemas - Os sistemas são abertos - As funções de um sistema dependem de sua estrutura. • A TGS não busca solucionar problemas, mas sim produzir teorias que criem condições aplicáveis na realidade empírica. TEORIA DOS SISTEMAS “Qualquer entidade, conceitual ou física, composta de partes inter- relacionadas, inter-atuantes ou inter-dependentes” • Década de 50 • Ênfase: No ambiente • Fechados ou Abertos • Componentes e características de um Sistema – 1. Insumos (entradas, inputs) – 2. Processamento (througput) – 3. Exsumos (produto, output) – 4. Entropia – 5. Homeostase (entropia negativa) – 6. Retroalimentação (feedback) – 7. Decomposição do sistema em subsistemas TEORIA DOS SISTEMAS • Organização como Sistema Aberto – Subsistema inserido em um sistema social maior, que o engloba, composto de partes interdependentes • Organização como Sistema Sócio-Técnico – Subsistema Técnico • Infra-Estrutura física • Máquinas e Equipamentos • Tecnologia • Especificidades das Tarefas – Subsistema Social • Pessoas / Relações sociais • Habilidades / Competências • Necessidades / Aspirações ESTRUTURA s. técnico INSUMOS EXSUMOS s. social ESTRUTURA TEORIA NEOCLÁSSICA • Visa a Administração como um processo de aplicação de princípios e de funções para o alcance de objetivos, denominava as várias funções do administrador, quando consideradas como um todo, de processo administrativo, e quando consideradas separadamente, de simples funções administrativas. • Dentre os principais conceitos temos a reafirmação das teorias clássicas, a ênfase na prática administrativa, na gestão, nos objetivos e nos resultados. • A teoria Neoclássica vislumbrava a administração como um processo de aplicação de princípios e de funções para o alcance dos objetivos. • As principais características da Teoria Neoclássica, segundo Chiavenato (2003), são as seguintes: Ênfase na prática da administração. Reafirmação dos postulados clássicos. Ênfase nos princípios gerais de administração. Ênfase nos objetivos e nos resultados. Ecletismo nos conceitos. TEORIA NEOCLÁSSICA • Década de 50 • Ênfase: Na estrutura • Características : – ênfase na prática da Administração – reafirmação relativa dos postulados clássicos – ênfase nos princípios gerais da Administração • Princípios Básicos da Organização – Divisão do Trabalho, Especialização, Hierarquia, Autoridade e Responsabilidade Centralização X Descentralização • Funções do Administrador – Planejar, Organizar, Dirigir, Controlar Teoria Neoclássica • Administração por Objetivos (APO) • Consecução dos objetivos e obtenção de resultados • Planos Estratégicos Planos Táticos (departamentais) Resultados Avaliação e Retroação • Decorrências: • Tipo de organização: linear, funcional, staff, comissões • Departamentalização: – Funcional, – por Produtos ou Serviços, – Geográfica, – por Clientela, – por Processos, – por Projeto Depto Infantil Depto Masculino Depto Feminino DIRETORIA Modas Lingerie Perfumaria TEORIA COMPORTAMENTAL • Teve inicio em 1947, com o surgimento do livro “Teoria Comportamental na Administração: o comportamento administrativo”, que se firmou apenas dez anos depois. • ATeoria Comportamental ou Behaviorista trouxe uma nova concepção dentro da teoria administrativa, com críticas aos princípios das Teorias Clássicas e a Teoria das Relações Humanas. • Dentre as principais características estão: - Ênfase nas pessoas - Preocupação com o comportamento organizacional e os processos de trabalho - Estudo sobre a Motivação Humana (Teoria de Maslow) TEORIA COMPORTAMENTAL • Década de 50 • Ênfase: Nas pessoas – Indivíduos – Dimensão motivacional – Homem Administrativo • Resgate da pirâmide de necessidades (Maslow) Auto-realização Ego Sociais Segurança Fisiológicas Teoria Comportamental FATORES MOTIVACIONAIS FATORES HIGIÊNICOS • Conflito entre indivíduo e organização • Função da administração: compatibilizar objetivos organizacionais com objetivos individuais Condições de trabalho Administração da empresa Relações com o supervisor Benefícios/serviços sociais Salário O trabalho, as rotinas Auto-realização no trabalho Reconhecimento (prestígio) Progresso na carreira Responsabilidade DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL • É um desdobramento prático de operacional da Abordagem Comportamental, partindo para o lado da abordagem sistêmica. • O principal autor Leland Bradford indica a teoria como a fusão de duas tendências nas organizações: estudo da estrutura e estudo do comportamento. • O movimento de DO surgiu a partir de 1962 como um conjunto de ideias a respeito do homem, da organização e do ambiente, no sentido de facilitar o crescimento e o desenvolvimento das organizações. • O foco principal do DO está em mudar as pessoas e a natureza e a qualidade de suas relações de trabalho. Sua ênfase está na mudança da cultura da organização. Em princípio, o DO é uma mudança organizacional planejada. • A TODO possui como características: processo grupais, orientação sistêmica abrangente, orientação contingencial, retroação de dados, solução de problemas e a interação. DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL • Ênfase: Nas pessoas • Mudança Organizacional Planejada – Mudança na estrutura – Mudança na tecnologia – Mudança nas tarefas (produtos / serviços / clientes) – Mudança na cultura organizacional • “Empowerment” – mais poder aos funcionários • Pesquisa-ação – Diagnóstico – Validação do Diagnóstico com os Participantes – Planejamento Participativo – Execução Administração participativa Desenvolvimento Organizacional • Sistemas Orgânicos – Confiança e crença recíprocas, interdependência e responsabilidade multigrupal – Participação e responsabilidade Compartilhamento de responsabilidades – Solução de conflitos através de solução de problemas • Sistemas Mecânicos – Ênfase individual – Relacionamento do tipo autoridade-obediência – Adesão à delegação e à responsabilidade dividida – Supervisão hierárquica rígida – Solução de conflitos por meio de repressão ou arbitramento TEORIA DA CONTINGÊNCIA • Também conhecida como Teoria Contingencial. • Dentre as Teorias da Administração é o ramo que enfatiza a relatividade, ou seja, não existe nada de absoluto nas organizações. Tudo é relativo, tudo depende. • A Teoria da Contingência nasceu de uma série de pesquisas realizadas nas décadas de 1960-70. As pesquisas buscavam entender os modelos de estrutuas organizacionais e a eficiência em determinados tipos industriais. TEORIA DA CONTINGÊNCIA • Década de 70 • Ênfase: Ambiente e Tecnologia • Contingência: – Tarefa, Estrutura, Pessoas, Tecnologia = f (Ambiente) • Organização como um sistema orgânico • Complexo inter-relacionamento entre as variáveis organizacionais internas e destas com o AMBIENTE Teoria da Contingência • Ambiente Geral • Condições Tecnológicas, legais, políticas, econômicas, demográficas, ecológicas, culturais • Ambiente de Tarefa • Fornecedores, clientes, concorrentes, entidades reguladoras • Impactos do Ambiente • Integração das teorias mecanicistas e orgânicas • Integração de novos enfoques: • Qualidade Total • Reengenharia • Readministração H. Adm. H. Social H. Econômico AS PERSPECTIVAS CONTEMPORÂNEAS DA ADMINISTRAÇÃO 1. Mudanças rápidas e inesperadas no mundo dos negócios 2. Crescimento e expansão das organizações 3. Atividades que exigem pessoas de competências diversas e especializadas Ementa: As perspectivas contemporâneas da Administração OS IMPACTOS FUTUROS SOBRE AS ORGANIZAÇÕES Os desafios da administração serão: 1. Crescimento das organizações 2. Concorrência mais aguda... 3. Sofisticação da tecnologia 4. Taxas mais altas de inflação 5. Globalização da economia e internacionalização dos negócios CONCEITO DE ADMINISTRAÇAO PÚBLICA WALDO (1971, p. 6): A administração pública são a organização e a gerência de homens e materiais paar a consecução dos propósitos de um governo Ementa: Conceitos de Administração Pública. CONCEITO DE ADMINISTRAÇAO PÚBLICA HARMON E MAYER (1999, p.34): A administração pública é a ocupação de todos aqueles que atuam em nome do povo – em nome da sociedade, que delega de forma legal – e cujas ações têm conseqüências para os indivíduos e grupos sociais CONCEITO DE ADMINISTRAÇAO PÚBLICA O que hoje entendemos como “Administração Pública” consiste em um conjunto de agências e de servidores profissionais, mantidos com recursos públicos e encarregados da decisão e implementação das normas necessárias ao bem-estar social e das ações necessárias à gestão da coisa pública. CONCEITO DE ADMINISTRAÇAO PÚBLICA COMPOSIÇÃO: A Administração Pública Federal brasileira é composta pelos três Poderes: Executivo – Legislativo - Judiciário Executivo: administração direta e indireta A DIVISÃO DOS TRÊS PODERES ESFERA PODER PAÍS ESTADO MUNICIPIO LEGISLATIVO (Elabora as Leis) Deputados federais e senadores Deputados Estaduais Vereadores EXECUTIVO (Executa as Leis) Presidente e ministros Governador e secretários Prefeito e secretários JUDICIÁRIO (Julga as Leis) Tribunais Federais Tribunais Regionais - CONCEITO DE ADMINISTRAÇAO PÚBLICA Administração Indireta é o conjunto de entidades personalizadas, vinculadas normalmente a um órgão da Administração Direta (Ministério ou Secretaria): autarquias; fundações públicas; empresas públicas; sociedades de economia mista. CONCEITO DE ADMINISTRAÇAO PÚBLICA A Administração Direta é constituida pelos Ministérios Regulares e Extraordinários, os quais são dotados de: Secretarias Executivas, Consultorias Jurídicas (que são orgãos da Advocacia Geral da União), Secretaria de Controle Interno (CISET), Secretarias específicas,Departamentos, Coordenações e Divisões DESCENTRALIZAÇÃO POLÍTICA Segundo Mostesquieu: P. Executivo UNIÃO ESTADOS D. FEDERAL P. Legislativo P. Judiciário MUNICÍPIOS P. Executivo P. Legislativo P. Judiciário P. Executivo P. Legislativo • Entes, entidades ou pessoas POLíTICAS são os integrantes da Federação Brasileira – locais onde as decisões políticas são tomadas • Administração Direta • Autonomia para definir suas próprias políticas – capacidade de auto organização – poder de legislar • Não há subordinação entre eles – independentes entre si ORGANIZAÇÃO POLÍTICO- ADMINISTRATIVA DO ESTADO Ministério Público: Independente dos três poderes, porém está vinculado ao P. Executivo EXECUTIVO Município – Prefeito e Secretários Estado – Governadores e Secretários União – Presidente e Ministros ORGANIZAÇÃO POLÍTICO- ADMINISTRATIVA DO ESTADO CONGRESSO NACIONAL =SENADO + CÂMARA FEDERAL LEGISLATIVO Município – Câmara Municipal Estado – Assembléia Legislativa União – Senado (Presidente*) e Câmara Federal (Presidente) ORGANIZAÇÃO POLÍTICO- ADMINISTRATIVA DO ESTADO Tribunal de Contas: Independente dos três poderes, porém está vinculado ao P. Legislativo LEGISLATIVO ORGANIZAÇÃO POLÍTICO- ADMINISTRATIVA DO ESTADO JUDICIÁRIO Município – Não tem poder judiciário em sua esfera, trabalha com o judiciário estadual e federal (a depender da ação) Estado – Tem poder judiciário próprio e usa o federal (a depender da instância) União – Tem poder judiciário próprio OBSERVAÇÕES: Ministério Público é diferente de Procuradoria Geral (nas 3 esperas) Os responsáveis pela Procuradoria são os procuradores e está ligada ao Poder Executivo O Poder Legislativo e Executivo não fazem arrecadação O Tribunal de Contas não é subordinado a nenhum dos poderes. Cada estado possui um que faz a auditoria das contas de todos os seus municípios. Princípios da Administração Pública O princípio da legalidade Significa que os atos dos servidores públicos, no exercício das suas funções, devem ser realizados em conformidade com a lei. O princípio da Publicidade é o caráter do que é feito em público e em nome do público: implica a visibilidade e transparência das decisões e ações e a responsabilidade pública pelos atos praticados. Princípios da Administração Pública O princípio da impessoalidade A impessoalidade é a característica que tona as ações dos servidores públicos independentes de qualquer Particularidade. O princípio da Moralidade está relacionada aos princípios ético-filosóficos que regem as democracias modernas e que se aplicam seja de modo absoluto para qualquer tempo ou lugar, seja em referência às ações de grupos ou pessoas determinadas: a justiça, a equidade e a probidade. Princípios da Administração Pública O princípio da eficiência Significa que os atos da administração pública devem ser desempenhados visando a melhor relação custo/benefício na gestão dos recursos públicos. Princípios da Administração Pública
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