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Resumo Psicologia e Politicas Públicas

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PSICOLOGIA E POLITICAS PUBLICAS – NP1 
Texto - Fundamentos da Política Social
· Políticas sociais – fenômeno associado à constituição da sociedade burguesa (modo capitalista de produção e reprodução) 
· Final séc. XIX – criação e multiplicação das primeiras legislações e medidas de proteção social (Alemanha e Inglaterra). Debate entre liberais reformadores sociais humanistas. 
· Pós-segunda guerra mundial – Construção do Welfare State (estado de bem-estar) – Plano Beveridge.
· XVI e XVII – com o fim da sociedade feudal, desencadeada discussão sobre o papel do Estado – visto nessa época como um mediador civilizador. 
· Hobbes (1651) – renúncia da liberdade individual em favor de uma monarquia. 
· John Locke – acreditava que a monarquia absoluta era incompatível com o governo civil. Para ele, o poder tem origem num pacto estabelecido pelo consentimento mutuo dos indivíduos que compõem a comunidade. Associa poder a propriedade 
· Jean Jacques Rousseau – Em seu texto “Contrato Social” traz que os homens em seu estado de natureza estão sem moralidade e sem maldade (homem naturalmente bom e selvagem) e a sociedade civil é a descrição de como os homens vivem na real idade, e não uma construção ideal A sociedade civil é imperfeita, corro mpida pela propriedade e é produto da voracidade do homem. Papel do estado é limitar os extremos de riqueza e pobreza. A saída rousseauniana para o impasse da desigualdade social e política na sociedade civil é a configuração de um Estado cujo poder reside no povo, na cidadania, por meio da vontade geral. 
· Adam Smith – liberalista, acreditava no mercado como mecanismo natural de regulação das relações sociais, estado mínimo. A busca natural dos indivíduos em melhorar suas condições de existência, tendem a maximizar o bem-estar coletivo. O Estado deve apenas fornecer a base legal, para que o mercado livre possa maximizar os “benefícios aos homens”. Smith acreditava que os indivíduos, ao buscarem ganhos materiais, são orientados por sentimentos morais e por um senso de dever, o que assegura a ausência da guerra de todos contra todos. A coesão social se originaria na sociedade civil, com a mão invisível do mercado e o cimento ético dos sentimentos morais individuais, fundados na perfectibilidade humana. Não há para ele, portanto, contradição entre acumulação de riqueza e coesão social. 
· Ética do trabalho – trabalho como atividade edificante e benéfica, fruto de seu progresso, sem considerar as condições em que este trabalho se realiza. 
· Darwinismo social – liberalismo combina com este termo, pois se define por mecanismos de seleção natural. 
· Grande depressão – Crise econômica mundial do capitalismo. As elites político-econômicas começam a reconhecer os limites do mercado, se deixadas à mercê dos seus movimentos naturais. Desconfiança de que os liberais estavam errados e revolução socialista. 
· Keynes – Apresenta a Teoria Geral, questiona a lei de Say, segundo a qual a oferta cria sua própria demanda. Colocava em questão o conceito de equilíbrio econômico, dizendo que havia uma insuficiência de demanda efetiva (não existe meios de pagamento suficientes para a circulação, o que pode levar a crise). Segundo Keynes, cabe ao Estado o papel de restabelecer o equilíbrio econômico, por meio de uma política fiscal, creditícia e de gastos, realizando investimentos ou inversões reais que atuem nos períodos de depressão como estímulo à economia.
Ao Key nesianismo agregou -se o pacto fordista – da pr odução em m assa para o consumo de 
Ao Key nesianismo agregou -se o pacto fordista – da pr odução em m assa para o consumo de massa e dos acordo s coletivo s com os trabalhadores do setor monopolista em torno dos ganhos de pr odutividade do trabalho -, e estes foram os elementos decisivos da possibilidade político-econômica e histórica do Welfare State. • Para T.H. Marshall, o conceito de cidadania, em sua fase madura, comporta: as liberdades individuais, expressas pelos direitos civis - direito de ir e vir, de imprensa, de fé, de propriedade -, institucionalizados pelos tr ibunais de justiça; os d ireitos políticos - de votar e ser votado, diga-se, participar do poder político - por meio do parlamento e do governo; e o s direitos sociais, caracterizados como o acesso a um mínimo de bem -estar econômico e de segurança, com vistas a levar a vida de um ser civilizado. • Neoliberalismo – Reação as teses de Keynes. A limita ção do mer cado pelo Estado ameaçava liberdade econômica e política. Atribuem a crise ao poder excessivo dos sind icatos, com sua pressão sobre os salários e os gastos sociais do Estado, o que estimula a destruição dos níveis de lucro das empresas e a inflação ; o u seja, a crise é um r esultado do keynesianíssimo e do Welfare State. Neoliberais estimularam uma lógica societária fundada na livre concorrência, que talvez pudesse se adequar ao século XVIII para impulsionar a modernidade, como admite Mar x no seu Manifesto Co munista (1997). M as tal lógica não serve ao século X X no caminho do terceiro milênio, a não ser para impulsionar o retrocesso e a barbárie. • Marxista – existe uma incompatibilidade entre acumulação e igualdade social. • Marxista – existe uma incompatibilidade entre acumulação e igualdade social. 
Ao Key nesianismo agregou -se o pacto fordista – da pr odução em m assa para o consumo de 
· Ao Keynesianismo agregou-se o pacto fordista – da produção em m assa para o consumo de massa e dos acordos coletivos com os trabalhadores do setor monopolista em torno dos ganhos de produtividade do trabalho -, e estes foram os elementos decisivos da possibilidade político-econômica e histórica do Welfare State. 
· Para T.H. Marshall, o conceito de cidadania, em sua fase madura, comporta: as liberdades individuais, expressas pelos direitos civis - direito de ir e vir, de imprensa, de fé, de propriedade -, institucionalizada pelos tribunais de justiça; os direitos políticos - de votar e ser votado, diga-se, participar do poder político - por meio do parlamento e do governo; e o s direitos sociais, caracterizados como o acesso a um mínimo de bem-estar econômico e de segurança, com vistas a levar a vida de um ser civilizado. 
· Neoliberalismo – Reação às teses de Keynes. A limitação do mercado pelo Estado ameaçava liberdade econômica e política. Atribui a crise ao poder excessivo dos sindicatos, com sua pressão sobre os salários e os gastos sociais do Estado, o que estimula a destruição dos níveis de lucro das empresas e a inflação; o u seja a crise é um resultado do keynesianíssimo e do Welfare State. Neoliberais estimularam uma lógica societária fundada na livre concorrência, que talvez pudesse se adequar ao século XVIII para impulsionar a modernidade, como admite Marx no seu Manifesto Comunista (1997). Mas tal lógica não serve ao século XX no caminho do terceiro milênio, a não ser para impulsionar o retrocesso e a barbárie. 
· Marxista – existe uma incompatibilidade entre acumulação e igualdade social. 
Texto – As Políticas Públicas no Brasil: heranças, tendências e desafios.
· Heranças - Anos 30-80, estado brasileiro desenvolvimentista, conservador, centralizador, autoritário – não era um estado de bem-esta social e regulador. Estado promotor do desenvolvimento e não transformador das relações da sociedade. Estado investe na consolidação do processo de industrialização. Acumulação privada na esfera produtiva. País Rural e Agrícola País Potência Industrial Média. Políticas públicas eram mais políticas econômicas do que públicas. Políticas públicas pensadas a partir de uma média, considerando o país homogêneo, sendo que este é heterogêneo e cada região requer uma solução adequada a sua realidade. Estado regulador menor do que o estado realizador, facultando apenas serviços sociais de segurança e justiça. 
· Tendências – Globalização, conglomerados multinacionais. Essas tendências favoreceram a consolidação de uma visão queé ideológica e política: a visão de “quanto menos Estado e quanto mais mercado, melhor; quanto mais individual idade e quanto menos coletividade, melhor”. No governo do FHC, duas tendências importantes: inserção submissa e financeirização das riquezas. 
· Ameaças e oportunidades para os movimentos populares – Descentralização e democratização do estado brasileiro. Reforma de estado para um que patrocine a saúde, educação, segurança. Um estado com políticas sociais. Os desafios implicam em considerar a heterogeneidade do país.
Texto – ABC do SUS: Doutrinas e princípios
· O que levou os constituintes a proporem essa transformação foi o consenso, na sociedade, quanto à total inadequação do sistema de saúde (ex: baixa qualidade de serviços oferecidos, recursos financeiros insuficientes, desperdício de recursos alocados para a saúde, entre outros). 
· Três aspectos principais que implicam que, para se ter saúde são necessárias ações em vários setores, além do Ministério da Saúde e das secretarias de saúde: 
- Meio físico, meio sócio econômico e cultura, fatores biológicos, e a oportunidade de acesso aos serviços que visem à promoção, proteção e recuperação da saúde.
- Direito de todos sem qualquer discriminação às ações de saúde e o dever de prover o pleno gozo desse direito é responsabilidade do Governo
- SUS: rede de serviços regionalizada, hierarquizada e descentralizada, com direção única em cada esfera d e governo, e sob controle dos seus usuários. Responsabilidade das três esferas autônomas de governo federal, estadual e municipal. 
· Doutrina SUS: Universalidade, Equidade, Integralidade.
· Princípios que regem a organização do SUS: Regionalização e Hierarquização, Resolubilidade, Descentralização, Participação dos cidadãos, Complementariedade do setor privado. 
· Gestores do SUS: Gestores são as entidades encarregadas de fazer com que o SUS seja implantado e funcione adequadamente dentro das diretrizes doutrinárias, da lógica organizacional e seja operacionalizado dentro dos princípios anteriormente esclarecidos. Nos estados, os gestores são os secretários estaduais de saúde e no nível federal o Ministério da Saúde. A responsabilidade sobre as ações e ser viços de saúde em cada esfera de governo, portanto, é do titular da secretaria respectiva, e do Ministério da Saúde no nível federal. O municipal programa executa e avalia as ações de promoção, proteção e recuperação a saúde. O Estadual coordena as ações de saúdo do seu estado. O federal lidera o conjunto de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, identificando riscos e necessidades nas diferentes regiões para a melhoria da qualidade de vida do povo brasileiro, contribuindo para o seu desenvolvimento. 
· O controle do funcionamento do SUS é feito pela população, poder legislativa e as esferas de governo. O custeio é feito com recursos das três esferas. • Promoção (Educação na saúde): Ações que promovem o bem-estar estimula a prática esportiva, hábitos de higiene, desestimula o sedentarismo, tabagismo, alcoolismo, entre outros. Promove ações que estimulem a saúde dos cidadãos.
· Proteção (Vigilância): vigilância sanitária, epidemiológica, saneamento básico, vacinações, exames médicos e odontológicos, entre outro s. A partir das vigilâncias, colhe-se dados para conhecer e acompanhar o estado de saúde dos cidadãos. 
· Recuperação (Assistência): grupo de ações envolve o diagnóstico e o tratamento de doenças, acidentes e danos de toda natureza, a limitação da invalidez e a reabilitação. Essas ações são exercidas pelos serviços públicos de saúde (ambulatórias e hospitalares) e, de forma complementar, pelos serviços particulares, contratados ou conveniados, que integram a rede do SUS, nos níveis federal, estadual e municipal, particularmente nos dois últimos, onde deve estar concentrada a maior parte dessas atividades. 
· Reabilitação: consiste na recuperação parcial ou total das capacidades no processo de doença e na reintegração do indivíduo ao seu ambiente social e a sua atividade profissional.
Texto - O Conceito de Saúde e suas Implicações nas Práticas Psicológicas.
· Subjetividade (exercícios cotidianos que dizem respeito à relação que o ser humano estabelece consigo mesmo e com o mundo a partir de códigos, regras e normas produzidas socialmente) na Psicologia da saúde – práticas que estabelecem valores, como o de cidadania e de sujeitos de direitos, a partir de um dever do Estado.
· Saúde como direito universal e dever do Estado, como dimensão social da cidadania. 
· Ser humano biopsicossocial: a saúde, relacionada à produção de vida, pode ser entendida por condições físicas, psicológicas e sociais. 
· Psicologia e saúde – três Eixos:
- Razão: psicologia cientifica, busca do motivo do que tornada os seres humanos “sujeitos de razão”. Volta-se para processos conscientes e cognitivos. Sustentava-se em pesquisas laboratoriais com ênfase nos processos mentalistas, tais como experiência consciente e percepção. A Psicologia não tecia relações com um conceito de saúde ou com o conceito de cura, visto que os processos mentalistas analisados se voltavam para indivíduos sem características de adoecimento. 
- Inconsciente: Diferença que o sujeito faz de si em relação à razão. Não se trata do sujeito que conhece, mas do sujeito marcado pelo desconhecimento, pois é onde o ser humano se desconhece que se torna sujeito e não onde se conhece. Principais contribuições para este eixo foram de Freud e Jung. O inconsciente é onde se encontra a verdade do sujeito. Promove a noção de que acessar o “eu interior” é um modo de produção de saúde, pois é esse “eu interior” que se encontra em um estado de imperfeição, de incompletude, de incapacidade.
 - Psicotécnicas: estreitamento de práticas psicológicas e saúde tecido a partir da Segunda Guerra Mundial. Psicologias aplicadas, tecnologias da subjetividade produzidas a partir do encontro com as formas de administração, de otimização, de adestramento dos corpos. São tecnologias para que os sujeitos sirvam melhor às instituições, que, assim como os produzem, os envolvem de tal forma que eles não mais conseguem “pensar-se”, “conhecer-se”, “observar-se” sem a mediação desse vetor – as instituições. 
· Déc. 60 – Mobilização popular em torno de questões de direitos humanos. Inicio de psicologia comunitária (fenômenos da população, em especial daqueles com menos acesso aos bens sociais e cuidados a saúde) e hospitalar (reabilitação de sujeitos que passam por processos cirúrgicos). Ambas as áreas promovem ações preventivas e cuidados básicos da saúde em às populações geograficamente definidas. 
· SUS: Direito do cidadão e dever do Estado. Saúde como uma questão integral, não mais como ausência de doença e sim como uma questão plural, como questão coletiva, baseada em dados epidemiológicos e não em dados mercadológicos. O SUS cria uma articulação entre vários campos do saber (psicologia, nutrição, enfermagem, entre outros).
Texto: Psicologia em diálogo com o SUS (Mary Jane Spink) e aula Psicólogo no SUS
· Mapeamento da atuação do psicólogo no SUS. O que o psicólogo no SUS tem feito? 
· Prática do Psicólogo na saúde (Histórico) – Ligado ao exercício da prática médica, luta antimanicomial, saúde mental, em 2007 10% dos psicólogos do Brasil trabalhavam no SUS.
· Primeira grande entrada dos psicólogos no SUS foi marcada pela luta antimanicomial, a reforma das instituições manicomiais e aparecimento do CAPS. 
· Programa de saúde da família do SUS no qual o psicólogo tem uma ação mais voltada à prevenção e promoção da saúde. 
· Programas especiais tem temáticas especificas. Ex: atenção a gestantes, a diabéticos, etc. 
· Outros procedimentos: psicólogos que cuidam da gestão 
· A formação do psicólogo diverge da necessária no SUS. As formações são voltadas ao atendimento clinico individual, atuação como psicoterapeuta. Busca-se uma atuação psicológica “coletiva”, praticas com grupos e educação, atuação com equipes multidisciplinares, atuação não restrita a saúde mental, mas também a promoção e prevençãoà saúde. 
· Desafios encontrados são: 
- Atuar na complexidade de uma instituição e atender ao paciente como cliente desta – quebra da reação protegida e autônoma em consultório.
- Cliente oriunda de classes populares.
- Condições de trabalho assalariado, horário, avaliação de desempenho/produtividade - Subalternos à categoria médica – organização do processo de trabalho e diferenças de remuneração.
 - Contato de profissionais de várias áreas exigindo a articulação entre diversos saberes.
· No mapeamento de Spink, mostra a atuação a partir de atendimento individual muito à frente dos demais tipos de atuação. As abordagens mais utilizadas são psicanalise e comportamental. As demandas mais presentes são de quadros depressivos, ansiedades e angustias problemas de aprendizagem, psicóticos, álcool e drogas.
Texto: A constituição da assistência social como política pública.
· Séc. XVIII – era dos direitos civis, necessários à ordem burguesa, pois era preciso o direito de ir e vir para vender a força de trabalho, bem como ter a garantia de segurança em r elação à propriedade privada. 
· Séc. XIX – direitos políticos, como participação do exercício do poder, tanto votando como tornando-se elegível.
· O acesso aos direitos era restrito aos homens livres, uma vez que nessa época ainda haviam escravos.
· Direitos sociais a partir do Séc. XX – Resultado da luta da classe trabalhadora. Atendimento as necessidades básicas humanas, como alimentação, habitação, saúde, educação, ou seja, “a um mínimo de bem-estar econômico e segurança, ao direito de participar por completo da herança social e levar a vida de um ser civilizado de acordo com os padrões que prevalecem na sociedade”. 
· Até o final do séc. XIX e início do séc. XX prevaleciam ideias liberais de estado mínimo. Com a crise do capitalismo em 1929, a questão social se intensificou, fazendo com que as elites admitissem os limites do mercado como regulador natural e resgatassem o papel do estado como mediador civilizador, ou seja, poder de interferência nas relações sociais. 
· Estado de bem-estar social ou Welfare State – Todo indivíduo tem direito a educação, assistência médica gratuita, auxilio no desemprego, garantia de uma renda mínima e recursos adicionais para a criação dos filhos. 
· Políticas públicas – respostas do Estado em relação às demandas que emergem da sociedade. Um conjunto de ações, formando uma rede complexa, endereçada sobre precisas questões d e relevância social. Objetivam a promoção da cidadania. Pública por ser de todos. 
· 1960 – Nova crise capitalista. Prevalência de ideias neoliberais, de forma que as questões sociais voltam a ser pensadas como direitos civis e políticos, deixando os sociais para a caridade da sociedade e para a ação focalizada do estado. Privatização de alguns programas de bem-estar social, de maneira que o Estado se isenta da garantia dos mínimos sociais necessários à sobrevivência humana.
· Autora retoma questões históricas da política de assistência social, como a evangelização dos índios, massacrando a cultura indígena. 1560 dotes a órfãos e doação de caixões para enterrar os pobres, precária enfermaria para atendimento, alimentação e abrigo a escravos e homens livres. Séc. XVIII Roda dos expostos para controle do abandono de bebês. 1808 aberturas do porto brasileiro para negociação com outros países. 1824 primeira constituição brasileira assegurou que todos os cidadãos livres a partir de 25 anos, do sexo masculino, teriam direito ao voto. 1888 abolições ormal da escravatura, meio milhão de escravos são transformados em mão de obra assalariada, provocando mudanças nas relações de trabalho e na economia agrícola. 1889 Estado não considerava que área social era função pública, sendo as assistências desenvolvidas pela igreja católica. 1891 reduzida aos mais de 21 anos a condição para votar e ser eleito, exceto para mendigos, analfabetos, praças e religiosos. 1934 a constituição introduz os direitos trabalhistas para regularizar as relações entre o capital e o trabalho, instituindo-se um conjunto de medidas de proteção ao trabalhador que mais tarde se tornaria a CLT – Consolidação das leis trabalhistas, assegurando ainda o direito à educação primária integral e gratuita, amparo aos desvalidos e a maternidade e a infância (Getúlio Vargas). 1938 criações do Conselho Nacional De Serviço Social (CNSS), primeira regulamentação de assistência social do país. 1937 nova constituição para o novo estado de período ditatorial. 1942 Legiões Brasileira de Assistência (LBA), que prestava assistência a soldados brasileiros recrutados para a guerra e seus familiares. 1946 nova constituição foram mantidos os direitos sociais já conquistados e introduzidos novos, como: previdência com contribuição dos trabalhadores, direito das gestantes ao descanso antes e depois do parto, entre outros. Governo JK aprovada a Lei orgânica de previdência social. 1961 a 1969 – promulgadas as constituições antes da de 1988. 
· Entre 1975 e 1985 – enfrentamento do regime militar 
· 1985 – Comprometimento do novo governo de convocar a Assembleia Nacional Constituinte, aos poucos aumentando o papel do estado e das instituições sociais, visando o fortalecimento da democracia. Nova república entre 1985 e 1990. Várias entidades passaram a surgir com o: Movimento Em Prol Das Reformas De Saúde, o SUS, Movimento Dos Sem Casa, Movimento Nacional Dos Meninos E Meninas De Rua, entre outros. 
· 1993 – LOAS – Lei Orgânica de Assistência Social é aprovada. Proteção social contra os mecanismos de exclusão social que decorrem de certas vicissitudes da vida, tais como velhice, a doença, a adversidade, as privações. Tem como objetivo a proteção à família. • 2004 – PNAS – Plano Nacional de Assistência Social.
· 2005 – S UAS – Sistema Único de Assistência Social – gestão da assistência social como política pública. O SUAS está previsto nos Centro s de Referência da Assistência Social (CRAS) e nos Centros de Referência Especializados de Assistência Social Apresenta diferentes níveis de complexidade. - Proteção Social Básica: Previne situações de risco através do desenvolvimento de potencialidades e aquisições, o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. Destina-se a população que vive uma situação de vulnerabilidade social. - Proteção Social Especial: Atendimento destinado a famílias que se encontram em situação de risco pessoal e social, por ocorrência de maus tratos físicos e/o u psíquicos, abuso sexual, cumprimento de medidas socioeducativas, situação de trabalho infantil, dentre outras. 
· PAIF – Programa de Atenção Integral a Família – programa desenvolvido nos CRAS, com o objetivo de promover o acompanhamento das famílias em uma determinada região, potencializar a família como uma unidade de referência, fortalecendo os vínculos internos e externos de solidariedade, contribuir para o processo de autonomia e emancipação social das famílias, atuar de forma preventiva evitando que estas famílias tenham seus direitos violados, entre outros. O CRAS presta atendimento socioassistencial, potencializando a rede de proteção básica.
Aula: SUAS 
· SUAS - A assistência social, direito do cidadão e dever do Estado, é política de seguridade social não contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, par a garantir o atendimento às necessidades básicas. 
· Objetivos da Assistência Social: a proteção social, que visa à garantia da vida, à redução de danos e à prevenção da incidência de riscos, especialmente: proteção a família, maternidade, infância, adolescente e idoso; integração no mercado de trabalho; habilitação e reabilitação de pessoas com deficiência e sua integração na vida comunitária; garantia de salário mínimo a pessoa com deficiência e idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou tê-la provida por sua família. 
· Garantir a segurança quanto à: sobrevivência, acolhida,convívio ou vivencia familiar. 
· Descentralização político-administrativa, cabendo à coordenação e as normas gerais à esfera federal e a coordenação e execução dos respectivos programas às esferas estadual e municipal, bem como a entidades beneficentes e de assistência social, garantindo o comando único das ações em cada esfera de governo, respeitando-se as diferenças e as características socioterritoriais locais. 
· Objetivos SUAS - Prover serviços, programas, projetos e benefícios de proteção social básica e, ou, especial para famílias, indivíduos e grupos que deles necessitarem. Contribuir com a inclusão e a equidade dos usuários e grupos específicos, ampliando o acesso aos bens e serviços socioassistenciais básicos e especiais, em áreas urbana e rural. Assegurar que as ações no âmbito da assistência social tenham centralidade na família, e que garantam a convivência familiar e comunitária. 
· Usuários: famílias e indivíduos com perda ou fragilidade o vínculo afetivo (pertencimento e sociabilidade), situações de vulnerabilidade ou de risco, identidades estigmatizadas (étnico, cultural, sexual), usuários de substancias psicoativas, entre outros. 
· Proteção Social Básica – CRAS/PAIF/BPC (Benefício de Prestação Continuada), Rede de serviços sócios educativos, benefícios eventuais, entre outros. 
· Proteção Social Especial (Média Complexidade) – CREAS, Plantão Social, Abordagem de Rua, Cuidado no Domicílio, Atendimentos voltados às situações de violação de direito. 
· Proteção Social Especial (Alta Complexidade) – Proteção Integral através: Atendimento Integral Institucional, Casa Lar, República, Albergue, Família Substituto, Casa Lar, Família Acolhedora, entre outros. Na situação de vulnerabilidade da Alta Complexidade ocorre à quebra do vínculo afetivo, de pertencimento ou sociabilidade, e o indivíduo precisa ser retirado deste convívio dele. 
· Vigilância Social: refere-se à produção, sistematização de informações, indicadores e índices territorializados das situações de vulnerabilidade e risco pessoal e social que incidem sobre famílias/pessoas nos diferentes ciclos da vida, com redução da capa cidade pessoal, vítimas de exploração, entre outros.
Aula: Psicologia no SUAS.
Histórico s imilar ao da saúde, desde a época da colo nização, como: mudança dos costumes 
Histórico s imilar ao da saúde, desde a época da colo nização, como: mudança dos costumes indígenas, assistência da igreja católica, r oda dos expostos. O cidadão trabalhador, não pertencente a burguesia, dependia de ações de caridade par a ter um atendimento médico, assistencial. Foram muitas lutas, mu itas mudanças para alcançar a s ituação atual, que a inda• A formação do psicólogo não viabiliza o contato com a realidade social.
· Histórico similar ao da saúde, desde a época da colonização, como: mudanças nos costumes indígenas, assistência da igreja católica, roda dos expostos. O cidadão trabalhador, não pertencente à burguesia, dependia de ações de caridade para ter um atendimento médico, assistencial. Foram muitas lutas, mu itas mudanças para alcançar a situação atual, que a inda não é perfeita.
· A Pratica do psicólogo era restrita em consultórios particulares, empresas e escolas com ações voltadas ao indivíduo. 
· O psicólogo nas SUAS: precisa trabalhar com a mudança de posição entre quem fornece o serviço e quem recebe, considerando o serviço não como um favo r e sim como um direito, promover a autonomia do cidadão, deixar de ver a pobreza como atributo individual. Instrumentalizar as comunidades para ocupar seu espaço político social. 
· A formação do psicólogo não viabiliza o contato com a realidade social
· A formação do psicólogo não viabiliza o contato com a realidade social.

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