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3 - Classificação e compactação

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CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS
CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS
• Importância da classificação dos solos
Diversidade e diferença de comportamento dos diversos solos existentes 
na natureza;
Agrupamento de solos com propriedades físicas semelhantes 
(classificação)
OBJETIVO DA CLASSIFICAÇÃO
• A classificação visa permitir que se estime o comportamento do solo, de 
acordo com o ponto de vista da engenharia, ou de orientar as 
investigações para que se possa analisar de forma adequada seu 
comportamento.
FORMAS DE CLASSIFICAÇÃO:
- Tipo e comportamento das partículas
- Origem
- Evolução
- Presença de matéria orgânica
- Estrutura
- Preenchimento dos vazios 
LIMITAÇÕES DOS SISTEMAS DE 
CLASSIFICAÇÃO: 
- Grupos definidos por limites descontínuos
- Tipos de solos limítrofes de difícil previsão
- Não fornecem informações além daquelas fornecidas pelos parâmetros 
que o levaram a ser classificada
- Inexperientes podem supervalorizar as informações 
SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO QUE SE 
BASEIAM NO TIPO E COMPORTAMENTO 
DAS PARTÍCULAS
Objetivam a definição de grupos que apresentam comportamentos 
semelhantes sob aspectos da Engenharia Civil
Índices utilizados:
Composição granulométrica
Índices de consistência 
SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO DOS 
SOLOS
• Sistema Unificado de Classificação dos solos (Unified Classification
System - U. S. C.).;
• Classificação do H.R.B. (Highway Research Board);
• Classificação para solos Tropicais;
SISTEMA UNIFICADO DE 
CLASSIFICAÇÃO
• Este sistema é oriundo foi idealizado por Arthur Casagrande, e 
inicialmente utilizado para classificação de solos para construção de 
aeroportos, e depois expandido para outras aplicações, e normalizado 
pela American Society for Testing and Materials (ASTM).
• Os solos neste sistema são classificados em solos grossos, solos finos e 
altamente orgânicos. 
SISTEMA UNIFICADO DE 
CLASSIFICAÇÃO
• Para a fração grossa o parâmetro de classificação utilizado é o tamanho
das partículas.
• Para a fração fina são utilizados os limites de consistência
SISTEMA UNIFICADO DE CLASSIFICAÇÃO
• G (gravel)
• S (sand)
• M (mo)
• C (clay)
• O (organic)
• W (well graded)
• P (poorly graded)
• L (low)
• H (high)
SISTEMA UNIFICADO DE 
CLASSIFICAÇÃO
• Solos Grossos: 
▫ Pedregulho: fração que passa na peneira de 76,2 mm e é retida na peneira 
Nº4 (4,75 mm);
▫ Areia: fração que passa na peneira de Nº 4 e é retida na peneira Nº 200 
(0,075 mm).
• Solos Finos: 
▫ fração que passa na peneira Nº 200;
▫ Separados de acordo com o limite de liquidez.
Ín
d
ic
e
 d
e 
p
la
st
ic
id
a
d
e
Limite de Liquidez
Categorias de solos: 
• 1- Solos grossos: % passa # no 200 < 50%
Pedregulho (G): % retida # no 4 e que passa # 76,2 mm
Areia (S): % retida # no 200 e que passa # no 4 (maior % define se é 
areia ou pedregulho)
Bem graduado (W): grãos numa faixa extensa
Mal graduado (P): concentração de grãos de certo diâmetro 
• A graduação pode ser avaliada pelo Coeficiente de
desuniformidade (Cu): 
• Alternativamente pode-se usar o coeficiente de
curvatura (Cc): 
• a) Solos com poucos finos (% passa # no 200 < 5%) 
• b) Solos com mais de 12 % passando # no 200 
- Uniformidade da granulometria perde importância
- Propriedades dos finos são mais relevantes
- Informação complementar relevante: presença de 
silte ou argila (carta de plasticidade). Ex: SC (areia 
argilosa) 
• c) Solos com 5 a 12 % passando # no 200
- Considera-se a uniformidade da granulometria e as propriedades 
dos finos
- Classificações intermediárias
Ex: SP-SC (areia mal graduada, argilosa) 
• 2. Solos finos: % passa # no 200 > 50%
Silte (M)
Argila (C)
solos orgânicos (O)
- Parâmetros utilizados: índices de consistência (carta de plasticidade)
- Distinção Silte (M) - S. orgânicos (O): aspecto visual
- Informação complementar: compressibilidade
LL > 50 – alta compressibilidade (H)
LL < 50 – baixa compressibilidade (L)
Ex: CL (argila de baixa compressibilidade) 
• - Posições limítrofes: adota-se 2 classificações. Ex: CL-CH
- Descrições mais completas são convenientes.
Ex: SW (Areia média a grossa, bem graduada, com
grãos angulares, cinza.
-Turfa (Pt): solos muito orgânicos com fibras vegetais em
decomposição 
Classificação do H.R.B
• Se baseia na granulometria, Limite de Liquidez e índice de plasticidade 
do solo.
• Empregado na engenharia rodoviária
• São classificados em sete grupos principais ( A-1 a A-7)
▫ Os grupos A-1, A-2 e A-3: 35 % ou menos passam na #200
▫ Os grupos A-4, A-5, A-6 e A-7: mais de 35 % passam na #200
Classificação do H.R.B
• Adiciona outro parâmetro que é o ÍNDICE DE GRUPO (IG)
• IG= 0 – Solos ótimos 
• IG= 20 – Solos péssimos
• - no inteiro arredondado
- Se IG < 0, IG = 0 
• IG=(P200-35).[0,2+0,005(LL-40]+0,01.(P200-15)(IP-10)
• IG= 0,2.a +0,005.a.c+0,01.b.d
• Onde:
• a- porcentagem do solo que passa na peneira #200 menos 35%. Se a for 
negativo adota-se Zero como valor e se for maior que 40 usa-se 40.
• b- porcentagem do solo que passa na peneira #200 menos 15% . Se b for 
negativo adota-se Zero como valor e se for maior que 40 usa-se 40.
• c- valor do LL menos 40% . Se c for negativo adota-se Zero como valor 
e se for maior que 20 usa-se 20.
• d- valor do LP menos 10%. Se d for negativo usa-se Zero e se for maior 
que 20, usa-se 20
Classificação do H.R.B
Classificação do H.R.B
Classificação do H.R.B
Classificação do H.R.B
COMPARAÇÃO
COMPARAÇÃO
• - Ambos os sistemas utilizam a granulometria e a plasticidade
- Os sistemas dividem o solo em 2 categorias principais, de grãos 
grossos e finos (referência # no 200, diferença % passa # no 200 - 35 ou 
50%)
- Há casos em que um solo grosso c/ 30% de finos comporta-se como 
material fino. Neste caso, o AASHTO é mais apropriado
- Os símbolos do SUCS são mais descritivos das propriedades que os da 
AASHTO
- Os solos orgânicos somente são classificados no SUCS 
CLASSIFICAÇÕES PELA ORIGEM 
• Residuais:
• Transportados: 
CLASSIFICAÇÃO M.C.T
HRB e SUCS:
- Podem classificar solos diferentes como pertencentes à mesma classe, 
embora apresentem propriedades geotécnicas distintas quando 
compactados;
- Restritas em países de clima tropical em função de suas peculiaridades;
- Diferenças dos solos tropicais são função do grau de evolução 
pedológico (diferenças na microestrutura, na natureza e nas quantidades 
das frações fina e grossa). 
CLASSIFICAÇÃO PARA SOLOS 
TROPICAIS
• Em regiões tropicais a classificação segundo S.U.C.S. não se mostrou 
satisfatória, tendo em vista que estes solos se comportam deforma 
distinta.
• Por esta razão foi desenvolvida uma nova classificação chamada de 
M.C.T.
• Os solos são moldados em pastilhas e submetidos a um ensaio 
semelhante ao de compactação, no entanto com uma configuração 
reduzida.
Solos Lateríticos
• Solos típicos da evolução de solos de clima quente, com regime de 
chuvas moderadas a intensas
Características:
- Fração argila constituinte de minerais cauliníticos;
- Elevada concentração de ferro e alumínio na forma de óxidos e 
hidróxidos;
- Coloração avermelhada peculiar;
- Sais recobrem as partículas de argila;
- São solos não saturados, de elevado “e” e pequena capacidade de 
suporte. 
Solos Lateríticos
• Características dos Solos Lateríticos quando Compactados:
- Elevada capacidade de suporte;
- Contração quando “w” diminui;
- Sem expansão, quando “w” aumenta.
Por isso, tipo de solo INDICADO para uso em PAVIMENTAÇÃO 
CLASSIFICAÇÃO M.C.T
Limitações do Sistema:
• Aplicável apenas pra solos que passam integralmente na peneira #10 
(2mm);
• A diferenciação dos grupos é feita utilizando propriedades utilizadas em 
obras viárias;
• O ensaio é muito trabalhoso, exige muito tempo de execução e cálculo 
das curvas de compactação.
EXERCÍCIO
Na figura estão as curvas granulométricas de diversos solos. Classifique os 
solos representados pelas curva “c” e “h” pelos sistemas de classificação 
unificado (SUCS) e rodoviário (HRB).
Dados:
Soloc: LL=70% e IP=42%
Solo h: LL=24% e IP=3%
EXERCÍCIO
EXERCÍCIO
EXERCÍCIO
EXERCÍCIO
COMPACTAÇÃO
COMPACTAÇÃO
COMPACTAÇÃO
• A compactação é uma operação onde ocorre a densificação do solo, pela 
remoção do ar de seus vazios, através da aplicação de energia mecânica.
• Tem a finalidade de melhorar diversas propriedades mecânicas do solo:
▫ Aumentar Resistência;
▫ Diminuir Deformabilidade;
▫ Diminuir Permeabilidade
• Simples;
• De grande importância pelo seus efeitos sobre a estabilização de 
maciços terrosos;
• Relaciona-se com os problemas de pavimentação e barragens de terra;
• Visa melhorar suas características de resistências, bem como 
permeabilidade, compressibilidade e absorção de água;
• CompactaçãoAR ≠ AdensamentoH20
COMPACTAÇÃO
• Utilizada em diversas obras de engenharia:
▫ Execução de aterros;
▫ Camadas de pavimentos;
▫ Construção de barragens de terra;
▫ Preenchimento com solo entre estrutura de arrimo e maciço;
▫ Reenchimento de valas;
▫ Reenchimento de cavas de fundações.
• Em 1933, o engenheiro Ralph Proctor publicou suas observações 
relativas a compactação de aterros. Nestas, foi mostrado que ao aplicar-
se determinada energia de compactação, a massa especifica resultante é 
dependente da umidade apresentada pelo solo durante a compactação.
Borrachudos
• “Quando o solo se encontra com umidade 
abaixo da ótima, a aplicação de maior 
energia de compactação provoca um 
aumento de densidade seca. Mas quando a 
umidade é maior do que a ótima, maior 
esforço de compactação pouco ou nada 
provoca de aumento da densidade, pois não 
consegue expelir o ar dos vazios. Isso ocorre 
também no campo. A insistência da 
passagem de equipamento compactador 
quando o solo se encontra muito úmido faz 
com que ocorra o fenômeno que os 
engenheiros chamam de borrachudo o solo 
se comprime na passagem do equipamento 
para, logo a seguir, se dilatar, como se fosse 
uma borracha. O que se comprime são as 
bolhas de ar ocluso”
• SOLOS FINOS:
MAIORES UMIDADES ÓTIMAS QUE 
OS SOLOS GROSSOS;
MENOS MASSAS ESPECÍFICAS
SECAS QUE O SOLOS GROSSOS;
CURVAS MAIS FECHADAS:
IMPORTÂNCIA EM TERMOS
PRÁTICOS.
SOLOS GROSSOS:
MENOR VARIAÇÃO DA MASSA
ESPECÍFICA COM A UMIDADE;
CURVAS MAIS ABERTAS;
MAIORES FOLGAS NOS LIMITES
DA TOLERÂNCIA DE PROJETO DAS
OBRAS DE COMPACTAÇÃO 
ENSAIO DE COMPACTAÇÃO – NBR 
7182
• Normatizado através da NBR 7182 Solo – Ensaio de compactação
▫ Com secagem prévia ou não
▫ Com reuso de material ou não
▫ Diferentes energias de compactação
ENERGIA DE COMPACTAÇÃO
• Embora mantenha-se o procedimento do ensaio, um ensaio de 
compactação pode ser realizado com diferentes energias.
• Definição da energia: função da necessidade de campo.
• Para cada solo e em uma dada energia existem, então, uma wot e um γdmax
ENERGIA DE COMPACTAÇÃO
Onde:
• M é a massa do soquete;
• H é a altura de queda do soquete;
• Ng é o número de golpes por camada;
• Ne é o número de camadas;
• V é o volume de solo compactado.
ENERGIA DE COMPACTAÇÃO
CURVA DE RESISTÊNCIA
• A compactação do solo deve proporcionar 
a este, para a energia de compactação 
adotada, a maior resistência estável 
possível.
• Os solos não devem ser compactados 
abaixo da umidade ótima, por que ela 
corresponde a umidade que fornece 
estabilidade ao solo. Não basta que o solo 
adquira boas propriedades de resistência e 
deformação, elas devem permanecer 
durante todo o tempo de vida útil da obra.
ESTRUTURA DOS SOLOS 
COMPACTADOS
EFEITOS DA COMPACTAÇÃO SOBRE 
SOLOS COESIVOS
ATERRO EXPERIMENTAL
ATERRO EXPERIMENTAL
ATERRO EXPERIMENTAL
GRAU DE COMPACTAÇÃO
• Grau de compactação: 
▫ Gc = [γd(campo)/ γd,max(lab)] x 100
• Não atingida a compactação desejada, revolve e recompacta.
COMPACTAÇÃO NO CAMPO
• lançamento do material solto em camadas de pequena
• espessura;
• homogeneização;
• Espalhamento;
• correção da umidade;
• Compactação.
LANÇAMENTO DO SOLO
ESPALHAMENTO/ 
HOMOGENEIZAÇÃO
GRADEAMENTO: HOMOGENEIZAÇÃO
CORREÇÃO DA UMIDADE
COMPACTAÇÃO
• REDUÇÃO MECÂNICA DOS VAZIOS DO SOLO
EQUIPAMENTOS DE COMPACTAÇÃO
• Pé-de-Carneiro
• Rolo Liso
• Rolo Pneumático
• Rolos Vibratórios
• Sapos Mecânicos
EQUIPAMENTOS DE COMPACTAÇÃO
Os solos são compactados pelo efeito de um dos seguintes esforços: 
• Compressão (rolo liso);
• Amassamento (rolo pé de carneiro);
• Impacto (sapo mecânico) ;
• Vibração (rolos vibratórios).
Obs: Tipos de esforços transmitidos influenciam na eficiência da 
compactação.
ROLOS LISOS
• Estáticos ou vibratórios (tambor c/ massa móvel excêntrica que 
provocam vibrações)
• Mais indicado para solos arenosos
ROLOS PÉ-DE-CARNEIRO
Equipamentos que apresentam um tambor oco, de 1 a 2m de diâmetro, 
com patas de ferro desencontradas (saliências de 20 a 25 cm de 
comprimento)
• São mais indicados para solos argilosos
• Solos não coesivos não são eficientes (apenas revolvem o material)
• Rebocados por trator de pneus ou de esteiras
• Propulsão própria (Autopropulsor)
• Propulsão própria + vibração (Autopropelido)
• Tambor pode ser cheio com água ou areia para aumentar o peso
• (eficiência)
ROLOS PÉ-DE-CARNEIRO
• As patas penetram na camada de solo solto, executando a compactação 
por passadas sucessivas do rolo do fundo para o topo da camada (20 cm) 
até que, praticamente, não haja mais penetração das patas.
• Em geral, considera-se a compactação com o rolo terminada quando os 
sulcos (penetrações) tem de 4 a 1 cm de profundidade.
ROLOS PNEUMÁTICOS
• Rodas dos eixos dianteiros e traseiros são desencontradas (maior 
cobertura)
• Compactação é função da pressão de contato pneu-terreno
ROLOS COMBINADOS
• Adaptados por meio de combinações entre 2 equipamentos de forma a 
poder ser empregado na maior faixa possível de solos (coesivos aos 
arenosos)
• Pé-de-carneiro vibratório: ampla faixa de solos coberta
• Pneumático vibratório: emprego discutido pelo fato da flexibilidade dos 
pneus absorver, em parte, as vibrações transmitidas ao terreno
CONTROLE DE COMPACTAÇÃO
• Densímetro Nuclear
• Frasco de Areia
• Balão de Borracha
• Método do amostrador
Densímetro Nuclear
• A medição se faz através da emissão de raios gama, por uma fonte 
radioativa. Estes raios são contados por um detector após terem 
atravessado o material. Dependendo da densidade, o número de raios que 
chegam ao detector será maior ou menor. 
Frasco de Areia
• Solo - Determinação da massa específica aparente, in situ, com emprego 
do frasco de areia
Balão de Borracha
• Neste método um furo é aberto e o peso úmido e o teor de umidade do 
solo removido do furo são determinados. Insere-se um balão de borracha 
no furo para a obtenção do volume. O balão é enchido com agua de um 
receptáculo, onde se faz a leitura do volume.
Método do amostrador
• O amostrador é um cilindro oco com a parte inferior em bisel e cujas 
dimensões internas são conhecidas, determinando o volume da amostra.
• O amostrador é cravado à percussão, e em seguida é retirado contendo a 
amostra. O peso úmido e o teor de umidade da amostra são medidos para 
a determinação do γd.
• Tem a vantagem de trabalhar com amostra não perturbada.
TÉCNICAS ESPECIAIS
• Vibroflotation;
• Compactação dinâmica;
• Detonação.
ENSAIO CALIFÓRNIA, CBR OU DE 
ISC - NBR 9895
• CBR: California Bearing Ratio
• ISC: Índice de Suporte Califórnia
• Utilizado como base para o dimensionamento de pavimentos flexíveis.
• Concepção no final da década de 20 para avaliar o potencial de ruptura 
do subleito
ISC
• Valor de referência ou padrão, equivalente a 100%
• ISC: é a relação entre a pressão necessária para produzir uma penetração 
de um pistão num corpo de prova de solo ou material granular e a 
pressão necessária para produzir a mesma penetração no material padrão.
PROCESSO SEGUIDO (PRÁTICO):
• 1ª : determinação do peso específico seco máximo e da umidade ótima 
de compactação para a energia de compactação fixada para o ensaio(normal, intermediária e modificada);
• 2ª : preparação do cp na umidade ótima e peso específico seco máximo;
• 3ª : saturação do cp durante 4 dias, condição mais desfavorável 
(expansão, com sobrecargas de 4,5 kg)
• 4ª : medição da resistência à penetração do cp mediante puncionamento
de um pistão (diâmetro=5cm) com uma velocidade de 1,25mm/min (0,05 
pol/min)
PROCESSO SEGUIDO (PRÁTICO):
ETAPAS DO ENSAIO DE 
LABORATÓRIO:
ETAPAS DO ENSAIO DE 
LABORATÓRIO:
EXPANSÃO:
• 𝐸𝑥𝑝𝑎𝑛𝑠ã𝑜 =
Δ𝐻
𝐻
.100
• Onde:
▫ Δ H = acréscimo de altura
▫ H = altura inicial do cp
• Especificações:
Subleitos – Exp < 3%
Sub-base – Exp < 2%
TRAÇADO DA CURVA PRESSÃO x 
PENETRAÇÃO:
CORREÇÃO DA CURVA PRESSÃO x 
PENETRAÇÃO:
CORREÇÃO DA CURVA PRESSÃO x 
PENETRAÇÃO:
CÁLCULO DO CBR:
• 𝐶𝐵𝑅 =
𝑃𝑚𝑒𝑑𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑔𝑖𝑑𝑎
𝑃𝑝𝑎𝑑𝑟ã𝑜
. 100%
VALORES DE CBR PARA OS GRUPOS DO 
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO 
UNIFICADO:
VALORES DE CBR PARA OS GRUPOS 
DO SISTEMA HRB:
EXERCÍCIO
• O grau de compactação de um tipo de areia no campo é de 94%. Os 
pesos específicos secos máximo e mínimo da areia são γd(máx) = 18,6 
kN/m³ e γd(mín) = 15,1 kN/m³. considerando as condições de campo, 
determine:
a) O peso específico seco
b) A compacidade relativa de compactação
c) O peso específico úmido para um teor de umidade de 8%