Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Saneamento e Tratamento de Resíduos Profª: Me. Ana Cláudia O. Sérvulo SANEAMENTO Os processos de consumo de água geram vazões de devem ser coletadas e transportadas para locais afastados da comunidade de modo rápido e seguro, onde deverão passar por processos de depuração adequados antes de serem lançadas no seu destino final (FERNANDES, 1997). A drenagem pluvial, a coleta e o tratamento de resíduos sólidos, paralelamente à coleta e tratamento de efluentes, são práticas fundamentais para a preservação do bem estar de toda uma comunidade humana. Por definição, esse conjunto de serviços compõe o denominado Saneamento Básico. O destino final de qualquer efluente urbanoé o encaminhamento a um corpo hídrico. Em consequência desse lançamento surgem maus odores, sabor estranho na água potável, mortandade de peixes e outros impactos ambientais. A contaminação das águas de abastecimento é uma ameaça à saúde pública. Ainda, num determinado grau de contaminação, as águas podem se tornar impróprias também para o aproveitamento agrícola e industrial. Dessa forma, a finalidade do tratamento do efluente é manter os corpos hídricos livres de inconvenientes deste gênero ( A preocupação com a coleta de esgoto é relatada desde construção das primeiras galerias de esgotos pluviais (FERNANDES, 1997).A construção da Cloaca Máxima de Roma sistema de esgoto planejado e implantado no mundo Todavia, devido às limitações até mesmo ausência), a humanidade não se isentou de sofrer grandes epidemia Somente no fim do século XIX surgiram os primeiros levantamentos e projetos voltados para o tratamento de esgotos No Brasil, em 1933 foi apresentado um estudo da situação de degradação das águas do Rio Tietê no estado de S SANEAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS Saneamento e Tratamento de Resíduos . Ana Cláudia O. Sérvulo SANEAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS APRESENTAÇÃO Os processos de consumo de água geram vazões de efluente urbano(esgoto) devem ser coletadas e transportadas para locais afastados da comunidade de modo rápido e seguro, onde deverão passar por processos de depuração adequados antes de serem lançadas no seu destino final (FERNANDES, 1997). A drenagem pluvial, a ratamento de resíduos sólidos, paralelamente à coleta e tratamento de , são práticas fundamentais para a preservação do bem estar de toda uma Por definição, esse conjunto de serviços compõe o denominado destino final de qualquer efluente urbanoé o encaminhamento a um corpo cia desse lançamento surgem maus odores, sabor estranho na água potável, mortandade de peixes e outros impactos ambientais. A contaminação das o é uma ameaça à saúde pública. Ainda, num determinado grau de contaminação, as águas podem se tornar impróprias também para o aproveitamento agrícola e industrial. Dessa forma, a finalidade do tratamento do efluente é manter os nconvenientes deste gênero (IMHOFF e IMHOFF, 1985). A preocupação com a coleta de esgoto é relatada desde 3750 a.C. construção das primeiras galerias de esgotos pluviais (FERNANDES, 1997).A da Cloaca Máxima de Roma (514 a.C) é referenciada como o primeiro sistema de esgoto planejado e implantado no mundo (TSUTIYA & SOBRINHO, 1999) ões tecnológicase no conhecimento sobre a microbiologia , a humanidade não se isentou de sofrer grandes epidemia o fim do século XIX surgiram os primeiros levantamentos e projetos voltados para o tratamento de esgotos nos grandes centros urbanos (NUVOLARI et al., 2003) No Brasil, em 1933 foi apresentado um estudo da situação de degradação das estado de São Paulo, com propostas mitigadoras e corretivas. SANEAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS 1 E TRATAMENTO DE RESÍDUOS efluente urbano(esgoto) que devem ser coletadas e transportadas para locais afastados da comunidade de modo rápido e seguro, onde deverão passar por processos de depuração adequados antes de serem lançadas no seu destino final (FERNANDES, 1997). A drenagem pluvial, a ratamento de resíduos sólidos, paralelamente à coleta e tratamento de , são práticas fundamentais para a preservação do bem estar de toda uma Por definição, esse conjunto de serviços compõe o denominado destino final de qualquer efluente urbanoé o encaminhamento a um corpo cia desse lançamento surgem maus odores, sabor estranho na água potável, mortandade de peixes e outros impactos ambientais. A contaminação das o é uma ameaça à saúde pública. Ainda, num determinado grau de contaminação, as águas podem se tornar impróprias também para o aproveitamento agrícola e industrial. Dessa forma, a finalidade do tratamento do efluente é manter os e IMHOFF, 1985). 3750 a.C. com a construção das primeiras galerias de esgotos pluviais (FERNANDES, 1997).A como o primeiro (TSUTIYA & SOBRINHO, 1999). conhecimento sobre a microbiologia (ou , a humanidade não se isentou de sofrer grandes epidemias. o fim do século XIX surgiram os primeiros levantamentos e projetos voltados (NUVOLARI et al., 2003). No Brasil, em 1933 foi apresentado um estudo da situação de degradação das ão Paulo, com propostas mitigadoras e corretivas. Em Saneamento e Tratamento de Resíduos nível nacional, porém, somente a partir da década de 70 é que se avançou expressivamente na área do saneamento. Deve-se compreender que uma estação de tratame um detalhe no extenso campo do planejamento do uso múltiplo da água. SANEAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS Saneamento e Tratamento de Resíduos somente a partir da década de 70 é que se avançou expressivamente na área do saneamento. se compreender que uma estação de tratamento de esgotos constitui apenas um detalhe no extenso campo do planejamento do uso múltiplo da água. SANEAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS 2 somente a partir da década de 70 é que se avançou nto de esgotos constitui apenas um detalhe no extenso campo do planejamento do uso múltiplo da água. Saneamento e Tratamento de Resíduos 1. SANEAMENTO BÁSICO Saneamento é o controle de todos os fatores do meio físico do homem, que exercem ou podem exercer efeitos nocivos sobre o bem seja, o saneamento se caracteriza como o conjunto de ações sócio econômicas que tem por objetivo alcançar Salubridade Ambiental. Salubridade O Saneamento associa sistemas constituídos por uma infraestrutura física e estrutura educacional, legal e institucional, que abrange: Abastecimento de água de qualidade. Acondicionamento, coleta, transporte e/ou destino final de resíduos sólidos. Controle de vetores de doenças transmissíveis. Saneamento e planejamento territorial Controle da poluição ambiental. O Saneamento Básico (abastecimento), esgoto (coleta, tratamento, disposição final) tratamento, disposição final) SANEAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS Saneamento e Tratamento de Resíduos SANEAMENTO BÁSICO Saneamento é o controle de todos os fatores do meio físico do homem, que exercem ou podem exercer efeitos nocivos sobre o bem estar físico, mental e social. Ou seja, o saneamento se caracteriza como o conjunto de ações sócio econômicas que tem por objetivo alcançar Salubridade Ambiental. Salubridade requisitos adequados à saúde pública. associa sistemas constituídos por uma infraestrutura física e estrutura educacional, legal e institucional, que abrange: Abastecimento de água de Coleta, tratamento e disposição adequada do esgoto. Acondicionamento, coleta, destino final de Coleta de águas pluviais, controle de empoçamento e inundações. Controle de vetores de doenças Saneamento de alimentos. Saneamento e planejamento Saneamento habitacional e comunitário. Controle da poluição Saneamento Básico é, todavia, restrito às questões que relacionadas à (coleta, tratamento, disposição final), resíduos sólidos tratamento, disposição final) e águas pluviais (coleta, alagações e inundações). SANEAMENTO E TRATAMENTODE RESÍDUOS 3 Saneamento é o controle de todos os fatores do meio físico do homem, que estar físico, mental e social. Ou seja, o saneamento se caracteriza como o conjunto de ações sócio econômicas que tem requisitos adequados à saúde pública. associa sistemas constituídos por uma infraestrutura física e Coleta, tratamento e disposição Coleta de águas pluviais, controle de empoçamento e inundações. Saneamento de alimentos. Saneamento habitacional e restrito às questões que relacionadas à água resíduos sólidos(coleta, (coleta, alagações e inundações). Saneamento e Tratamento de Resíduos O uso do Saneamento como instrumento de promoção da saúde pressupõe a superação de entraves tecnológicos, políticos e gerenciais que têm dificultado a extensão dos seus benefícios aos residentes em áreas rurais, muni pequeno porte (RIBEIRO & ROOKE, 2010). afetam a população mundial est Com o desenvolvimento científico e tecnológico surgiram várias técnicas para resolver os problemas sanitários. Porém, ao crescimento da população e de suas demandas, acarretando em maior custo de implantação e manutenção da infraestrutura de serviços. SANEAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS Saneamento e Tratamento de Resíduos O uso do Saneamento como instrumento de promoção da saúde pressupõe a superação de entraves tecnológicos, políticos e gerenciais que têm dificultado a extensão dos seus benefícios aos residentes em áreas rurais, municípios e localidades de pequeno porte (RIBEIRO & ROOKE, 2010). A maioria dos problemas sanitários que afetam a população mundial está intrinsecamente relacionada com o meio ambiente. Com o desenvolvimento científico e tecnológico surgiram várias técnicas para resolver os problemas sanitários. Porém, a poluição ambiental ocorre proporcionalmente ao crescimento da população e de suas demandas, acarretando em maior custo de manutenção da infraestrutura de serviços. SANEAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS 4 O uso do Saneamento como instrumento de promoção da saúde pressupõe a superação de entraves tecnológicos, políticos e gerenciais que têm dificultado a cípios e localidades de A maioria dos problemas sanitários que com o meio ambiente. Com o desenvolvimento científico e tecnológico surgiram várias técnicas para a poluição ambiental ocorre proporcionalmente ao crescimento da população e de suas demandas, acarretando em maior custo de Saneamento e Tratamento de Resíduos 2. A água é uma substância com propriedades de solvente e capacidade de transporte de partículas, incorpora a si diversas impurezas, as quais definem a da água. Sua qualidade resulta de ações naturais e antrópicas, associadas ao uso e ocupação do solo da bacia hidrográfica em questão. A qualidade existente da água nem sempre é a qualidade desejada para o uso previsto desta água. O estudo da qualidade da água é f consequências de uma determinada atividade poluidora e para se estabelecer os meios para que se satisfaça determinado uso da água. Figura 1. Exemplos de interrelação entre uso e ocupação do solo e agentes alteradores da qualidade da água. A água se movimenta de um meio para outro na Terra pelo processo chamado “Ciclo Hidrológico”. Este ciclo, de forma simplificada, distinguem de transferência da água pela precipitação, escoamento evaporação e transpiração. SANEAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS Saneamento e Tratamento de Resíduos QUALIDADE DA ÁGUA A água é uma substância com propriedades de solvente e capacidade de transporte de partículas, incorpora a si diversas impurezas, as quais definem a . Sua qualidade resulta de ações naturais e antrópicas, associadas ao uso e da bacia hidrográfica em questão. A qualidade existente da água nem sempre é a qualidade desejada para o uso previsto desta água. O estudo da qualidade da água é fundamental para caracterizar as consequências de uma determinada atividade poluidora e para se estabelecer os meios para que se satisfaça determinado uso da água. Figura 1. Exemplos de interrelação entre uso e ocupação do solo e agentes alteradores 2.1 CICLOS DA ÁGUA A água se movimenta de um meio para outro na Terra pelo processo chamado “Ciclo Hidrológico”. Este ciclo, de forma simplificada, distinguem-se os mecanismos de transferência da água pela precipitação, escoamento superficial, infiltração, SANEAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS 5 A água é uma substância com propriedades de solvente e capacidade de transporte de partículas, incorpora a si diversas impurezas, as quais definem a qualidade . Sua qualidade resulta de ações naturais e antrópicas, associadas ao uso e A qualidade existente da água nem sempre é a qualidade desejada para o uso undamental para caracterizar as consequências de uma determinada atividade poluidora e para se estabelecer os meios Figura 1. Exemplos de interrelação entre uso e ocupação do solo e agentes alteradores A água se movimenta de um meio para outro na Terra pelo processo chamado se os mecanismos superficial, infiltração, Saneamento e Tratamento de Resíduos O uso da água pelo homem estende Abastecimento doméstico Irrigação Aquicultura Recreação e lazer Geração de energia elétrica Os primeiros usos citados implicam a retirada de água das coleções hídricas, requerendo ou não um tratamento prévio da água. Os demais usos são desempenhados no próprio corpo hídrico. Deve possuem usos múltiplos, requerendo a manutenção da qualidade da água suficiente para atender aos diversos níveis de exigências dos usos. Dentro deste contexto surge o conceito de “ ciclo interno, em que a água permanece na sua forma líqu características alteradas em virtude da sua utilização. Sobre este conceito, a água se apresenta como: Água bruta: Água retirada do lago ou lençol freático, possuindo determinada qualidade. Água tratada: Submetida ao tratamento para previstos. Água usada: Esgoto bruto. Qualidade alterada devido ao uso, constituindo em um despejo líquido. Esgoto tratado: Água usada submetida à remoção de principais poluentes, antes SANEAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS Saneamento e Tratamento de Resíduos O uso da água pelo homem estende-se por diversas atividades, tais como: Abastecimento doméstico Abastecimento industrial Dessedentação de animais Preservação de flora e fauna Recreação e lazer Harmonia paisagística Geração de energia elétrica Navegação Diluição de despejos Os primeiros usos citados implicam a retirada de água das coleções hídricas, requerendo ou não um tratamento prévio da água. Os demais usos são desempenhados no próprio corpo hídrico. Deve-se atentar ao fato de que diversos , requerendo a manutenção da qualidade da água suficiente para atender aos diversos níveis de exigências dos usos. Dentro deste contexto surge o conceito de “Ciclo do Uso da Água ciclo interno, em que a água permanece na sua forma líquida, mas tem suas características alteradas em virtude da sua utilização. Sobre este conceito, a água se Água retirada do lago ou lençol freático, possuindo determinada qualidade. Submetida ao tratamento para adequação da qualidade aos usos previstos. Esgoto bruto. Qualidade alterada devido ao uso, constituindo em um despejo líquido. Água usada submetida à remoção de principais poluentes, antes SANEAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS 6 se por diversas atividades, tais como: Abastecimento industrial Dessedentação de animais Preservação de flora e Os primeiros usos citados implicam a retirada de água das coleções hídricas, requerendo ou não um tratamento prévio da água. Os demais usos são desempenhados se atentar ao fato de que diversos corpos hídricos , requerendo a manutenção da qualidade da água suficiente para Ciclo do Uso da Água”, referente ao ida, mas tem suas características alteradas em virtude da sua utilização. Sobre este conceito,a água se Água retirada do lago ou lençol freático, possuindo determinada adequação da qualidade aos usos Esgoto bruto. Qualidade alterada devido ao uso, constituindo-se Água usada submetida à remoção de principais poluentes, antes Saneamento e Tratamento de Resíduos do lançamento do corpo receptor. Corpo receptor: O efluente do tratamento do esgoto atinge o corpo receptor, onde, face à diluição e mecanismos de autodepuração, altera novamente a qualidade da água. Figura 2. Ciclo do uso da água. 2.2 IMPUREZAS Do ponto de vista ambiental, o conceito de qualidade da água é muito mais amplo do que a simples caracterização da água pela fórmula molecular H porque a água, devido às suas propriedades de solvente e à sua capacidade de transportar partículas, incor qualidade. As impurezas encontradas na água podem ser de natureza física, química e biológica. As impurezas de natureza física associam seja em suspensão, coloidal ou dis se em orgânicas e inorgânicas. Por fim, as impurezas biológicas referem presentes na água (vivos ou mortos) e englobam seres no reino animal, vegetal e protista. SANEAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS Saneamento e Tratamento de Resíduos do lançamento do corpo receptor. O efluente do tratamento do esgoto atinge o corpo receptor, onde, face à diluição e mecanismos de autodepuração, altera novamente a qualidade da água. Figura 2. Ciclo do uso da água. IMPUREZAS E PARÂMETROS DE QUALIDADE DA ÁGUA ponto de vista ambiental, o conceito de qualidade da água é muito mais amplo do que a simples caracterização da água pela fórmula molecular H porque a água, devido às suas propriedades de solvente e à sua capacidade de transportar partículas, incorpora a si impurezas, as quais definem a sua própria As impurezas encontradas na água podem ser de natureza física, química e biológica. As impurezas de natureza física associam-se aos sólidos presentes na água, seja em suspensão, coloidal ou dissolvido. As impurezas de natureza química dividem se em orgânicas e inorgânicas. Por fim, as impurezas biológicas referem presentes na água (vivos ou mortos) e englobam seres no reino animal, vegetal e SANEAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS 7 O efluente do tratamento do esgoto atinge o corpo receptor, onde, face à diluição e mecanismos de autodepuração, altera novamente E PARÂMETROS DE QUALIDADE DA ÁGUA ponto de vista ambiental, o conceito de qualidade da água é muito mais amplo do que a simples caracterização da água pela fórmula molecular H2O. Isso porque a água, devido às suas propriedades de solvente e à sua capacidade de pora a si impurezas, as quais definem a sua própria As impurezas encontradas na água podem ser de natureza física, química e se aos sólidos presentes na água, solvido. As impurezas de natureza química dividem- se em orgânicas e inorgânicas. Por fim, as impurezas biológicas referem-se aos seres presentes na água (vivos ou mortos) e englobam seres no reino animal, vegetal e Saneamento e Tratamento de Resíduos Figura 2. Impurezas contidas Em se tratando de organismos presentes na água, além dos animais e vegetais, os microorganismos (pertencentes ao reino protista) despertam interesse. Tais como bactérias, algas, fungos, protozoários, vírus e desempenham a estabilização da matéria orgânica, causam doenças, renovam o oxigênio nos corpos hídricos e no tratamento do esgoto, realizam o tratamento biológico e alimentam-se de outros microorganismos. A qualidade da água é parametrizada em relação turbidez, sabor e odor, temperatura), químicos ( manganês, cloretos, nitrogênio, fósforo, oxigênio dissolvido, matéria orgânica, micropoluentes inorgânicos, micropoluentes orgânicos Os requisitos generalizados de qualidade da água vão desde a isenção total de substâncias e organismos prejudiciais, estética agradável (abastecimento doméstico, dessedentação), baixo teor de sólidos recreação, navegação), até mesmo nenhum requisito (diluição de dejetos). Sólidos Suspensos Coloidais Dissolvidos SANEAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS Saneamento e Tratamento de Resíduos Figura 2. Impurezas contidas na água (Fonte: VON SPERLING, 1996). Em se tratando de organismos presentes na água, além dos animais e vegetais, os microorganismos (pertencentes ao reino protista) despertam interesse. Tais como bactérias, algas, fungos, protozoários, vírus e helmintos. Estes microorganismos são desempenham a estabilização da matéria orgânica, causam doenças, renovam o oxigênio nos corpos hídricos e no tratamento do esgoto, realizam o tratamento biológico e se de outros microorganismos. água é parametrizada em relação aos parâmetros físicos ( idez, sabor e odor, temperatura), químicos (pH, alcalinidade, acidez, dureza, ferro e manganês, cloretos, nitrogênio, fósforo, oxigênio dissolvido, matéria orgânica, os, micropoluentes orgânicos) e biológicos (coliformes Os requisitos generalizados de qualidade da água vão desde a isenção total de substâncias e organismos prejudiciais, estética agradável (abastecimento doméstico, dessedentação), baixo teor de sólidos em suspensão ou de material grosseiro (irrigação, recreação, navegação), até mesmo nenhum requisito (diluição de dejetos). Impurezas Características físicas Sólidos Suspensos Coloidais Dissolvidos Gases Características químicas Inorgânicos Orgânicos Características biológicas Ser vivo SANEAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS 8 na água (Fonte: VON SPERLING, 1996). Em se tratando de organismos presentes na água, além dos animais e vegetais, os microorganismos (pertencentes ao reino protista) despertam interesse. Tais como helmintos. Estes microorganismos são desempenham a estabilização da matéria orgânica, causam doenças, renovam o oxigênio nos corpos hídricos e no tratamento do esgoto, realizam o tratamento biológico e aos parâmetros físicos (cor, pH, alcalinidade, acidez, dureza, ferro e manganês, cloretos, nitrogênio, fósforo, oxigênio dissolvido, matéria orgânica, coliformes). Os requisitos generalizados de qualidade da água vão desde a isenção total de substâncias e organismos prejudiciais, estética agradável (abastecimento doméstico, em suspensão ou de material grosseiro (irrigação, recreação, navegação), até mesmo nenhum requisito (diluição de dejetos). Características biológicas Ser vivo Animais Vegetais Protistas Saneamento e Tratamento de Resíduos No que tange à qualidade da água e aos padrões de interesse, tem Padrão de qualidade do corpo receptor CONAMA corpos de água Padrão de lançamento no corpo receptor CONAMA 430 efluentes no solo e em corpos hídricos. “O lançamento de efluentes em corpos de água, com exceção daqueles enquad as condições e padrões de qualidade de água estabelecidos para as respectivas classes, nas condições da vazão de referência ou volume disponível, além de atender outras exigências aplicáveis Padrão de qualidade para uso Padrões estabelecidos por normativas e resoluções (CONAMA, IBAMA, MS, MAM, MAPA, entre outros) requeridos para uma determinada atividade. 2.3 DEMANDA A matéria orgânica presente nos corpos d’água e nos característica importante, sendo a causadora do principal de poluição das águas: o consumo do oxigênio dissolvido (OD) pelos microorganismos nos seus processos metabólicos de uso e estabilização da matéria orgânica (VON SPERLING, 1996). Há uma grande dificuldade na determinação dos diversos componentes da matéria orgânica no esgoto, em decorrência da multiplicidade de formas e compostos que ele pode apresentar. SANEAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS Saneamento e Tratamento de Resíduos No que tange à qualidade da água e aos padrões de interesse, tem CONAMA 357 – Classificação e padrões de qualidade dos corpos de água. CONAMA 430 – Condições e padrões de lançamento de efluentes no solo e em corpos hídricos.O lançamento de efluentes em corpos de água, com exceção daqueles enquadrados na classe especial, não poderá exceder as condições e padrões de qualidade de água estabelecidos para as respectivas classes, nas condições da vazão de referência ou volume disponível, além de atender outras exigências aplicáveis”. Padrões estabelecidos por normativas e resoluções (CONAMA, IBAMA, MS, MAM, MAPA, entre outros) requeridos para uma determinada atividade. DEMANDAS BIOQUÍMICA E QUÍMICA DE OXIGÊNIO A matéria orgânica presente nos corpos d’água e nos característica importante, sendo a causadora do principal de poluição das águas: o consumo do oxigênio dissolvido (OD) pelos microorganismos nos seus processos metabólicos de uso e estabilização da matéria orgânica (VON SPERLING, 1996). a grande dificuldade na determinação dos diversos componentes da matéria orgânica no esgoto, em decorrência da multiplicidade de formas e compostos SANEAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS 9 No que tange à qualidade da água e aos padrões de interesse, tem-se: ificação e padrões de qualidade dos Condições e padrões de lançamento de O lançamento de efluentes em corpos de água, com exceção rados na classe especial, não poderá exceder as condições e padrões de qualidade de água estabelecidos para as respectivas classes, nas condições da vazão de referência ou volume disponível, além de atender outras Padrões estabelecidos por normativas e resoluções (CONAMA, IBAMA, MS, MAM, MAPA, entre outros) DE OXIGÊNIO A matéria orgânica presente nos corpos d’água e nos esgotos é uma característica importante, sendo a causadora do principal de poluição das águas: o consumo do oxigênio dissolvido (OD) pelos microorganismos nos seus processos metabólicos de uso e estabilização da matéria orgânica (VON SPERLING, 1996). a grande dificuldade na determinação dos diversos componentes da matéria orgânica no esgoto, em decorrência da multiplicidade de formas e compostos Saneamento e Tratamento de Resíduos Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) O conceito de Demanda Bioquímica de Oxigê necessidade de se quantificar o teor da matéria orgânica biodegradável diluída, e é definido como a quantidade de oxigênio livre necessária para estabilizar bioquimicamente a matéria orgânica através da ação de bactérias parâmetro tradicionalmente mais utilizado. As vantagens do teste da DBO, e ainda não igualadas por nenhum outro teste, são relacionadas ao fato de que se permite a indicação aproximada da fração biodegradável do esgoto, da taxa de degra tempo, a determinação aproximada da quantidade de oxigênio requerido para a estabilização biológica da matéria orgânica presente. No entanto, o teste é limitado pelas interferências dos microorganismos presentes, de estabilização do consumo de oxigênio. Os ensaios de determinação da DBO são realizados a temperatura de 20 °C e com a incubação da amostra durante 5 dias. A DBO dos esgotos domést esgoto consome aproximadamente 300 mg de oxigênio, em 5 dias, no processo de estabilização da matéria orgânica. Enquanto que a DBO dos esgotos industriais varia de acordo com o processo industrial. Da m função do nível e do processo de tratamento a que ele é submetido. Demanda Química de Oxigênio (DQO) A Demanda Química de Oxigênio (DQO) representa a quantidade de oxigênio requerida para estabilizar quimicament palavras, a DQO corresponde ao consumo de oxigênio ocorrido na oxidação da matéria orgânica. O teste de DQO tem como vantagem o tempo de realização (2 a 3 horas), indicação do oxigênio requerido para estabilização SANEAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS Saneamento e Tratamento de Resíduos Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) O conceito de Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) surgiu a partir da necessidade de se quantificar o teor da matéria orgânica biodegradável diluída, e é quantidade de oxigênio livre necessária para estabilizar bioquimicamente a matéria orgânica através da ação de bactérias aeróbias parâmetro tradicionalmente mais utilizado. As vantagens do teste da DBO, e ainda não igualadas por nenhum outro teste, são relacionadas ao fato de que se permite a indicação aproximada da fração biodegradável do esgoto, da taxa de degradação, do consumo de oxigênio em função do tempo, a determinação aproximada da quantidade de oxigênio requerido para a estabilização biológica da matéria orgânica presente. No entanto, o teste é limitado pelas interferências dos microorganismos presentes, metais pesados e a variabilidade na taxa de estabilização do consumo de oxigênio. DBO expresso em mg de O2 L -1 Os ensaios de determinação da DBO são realizados a temperatura de 20 °C e com a incubação da amostra durante 5 dias. A DBO dos esgotos domésticos está em torno de 300 mg L-1, ou seja, 1 litro de esgoto consome aproximadamente 300 mg de oxigênio, em 5 dias, no processo de estabilização da matéria orgânica. Enquanto que a DBO dos esgotos industriais varia de acordo com o processo industrial. Da mesma forma, a DBO efluente do tratamento é função do nível e do processo de tratamento a que ele é submetido. Demanda Química de Oxigênio (DQO) A Demanda Química de Oxigênio (DQO) representa a quantidade de oxigênio requerida para estabilizar quimicamente a matéria orgânica carbonácea. Em outras palavras, a DQO corresponde ao consumo de oxigênio ocorrido na oxidação da matéria orgânica. O teste de DQO tem como vantagem o tempo de realização (2 a 3 horas), indicação do oxigênio requerido para estabilização da matéria orgânica, o teste não é SANEAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS 10 nio (DBO) surgiu a partir da necessidade de se quantificar o teor da matéria orgânica biodegradável diluída, e é quantidade de oxigênio livre necessária para estabilizar aeróbias. O DBO é o As vantagens do teste da DBO, e ainda não igualadas por nenhum outro teste, são relacionadas ao fato de que se permite a indicação aproximada da fração dação, do consumo de oxigênio em função do tempo, a determinação aproximada da quantidade de oxigênio requerido para a estabilização biológica da matéria orgânica presente. No entanto, o teste é limitado pelas metais pesados e a variabilidade na taxa Os ensaios de determinação da DBO são realizados a temperatura de 20 °C e , ou seja, 1 litro de esgoto consome aproximadamente 300 mg de oxigênio, em 5 dias, no processo de estabilização da matéria orgânica. Enquanto que a DBO dos esgotos industriais varia de esma forma, a DBO efluente do tratamento é A Demanda Química de Oxigênio (DQO) representa a quantidade de oxigênio e a matéria orgânica carbonácea. Em outras palavras, a DQO corresponde ao consumo de oxigênio ocorrido na oxidação da matéria orgânica. O teste de DQO tem como vantagem o tempo de realização (2 a 3 horas), da matéria orgânica, o teste não é Saneamento e Tratamento de Resíduos afetado pela nitrificação. Entretanto, o teste e DQO é limitado devido a oxidação da fração biodegradável e inerte do esgoto, não fornecer informações sobre a taxa de consumo da matéria orgânica ao longo do tempo, e pela constituintes inorgânicos. Relação DQO/DBO Relação DQO/DBO para tratamento biológico. Relação DQO/DBO biológico caso a fração inerte não for importante em termos de poluição; indicação de tratamento físico-químico caso a fração inerte seja importante em termos de poluição do corpo receptor. O efluente final do tratamento biológico possui valores de DQO/DBO usualmente superiores a 3,0. 2.4 POLUIÇÃO E CONTAMINAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS PoluiçãoConsiste na adição de substâncias ou de formas de energia que, direta ou indiretamente, alterem a natureza prejudique os legítimos usos que dele são feitos. A poluição e a contaminação dos recursos hídricos ocorrem em função da aglomeração humana ao longo da superfície terrestre onde a disponibilidade de águaé maior. Os cursos d’água são ao mesmo tempo a fonte para o abastecimento de água e o SANEAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS Saneamento e Tratamento de Resíduos afetado pela nitrificação. Entretanto, o teste e DQO é limitado devido a oxidação da fração biodegradável e inerte do esgoto, não fornecer informações sobre a taxa de consumo da matéria orgânica ao longo do tempo, e pela interferência de certos DQO expresso em mg de O2 L -1 Relação DQO/DBO entre 1,7 e 2,4 (esgoto doméstico bruto). Relação DQO/DBO baixa fração biodegradável elevada, provável indicação DQO/DBO alta fração inerte elevada, indicação de tratamento biológico caso a fração inerte não for importante em termos de poluição; indicação de químico caso a fração inerte seja importante em termos de poluição do fluente final do tratamento biológico possui valores de DQO/DBO usualmente superiores a 3,0. POLUIÇÃO E CONTAMINAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS Consiste na adição de substâncias ou de formas de energia que, direta ou indiretamente, alterem a natureza do corpo d’água de tal forma que prejudique os legítimos usos que dele são feitos. contaminação dos recursos hídricos ocorrem em função da aglomeração humana ao longo da superfície terrestre onde a disponibilidade de água é maior. Os cursos d’água são ao mesmo tempo a fonte para o abastecimento de água e o SANEAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS 11 afetado pela nitrificação. Entretanto, o teste e DQO é limitado devido a oxidação da fração biodegradável e inerte do esgoto, não fornecer informações sobre a taxa de interferência de certos fração biodegradável elevada, provável indicação fração inerte elevada, indicação de tratamento biológico caso a fração inerte não for importante em termos de poluição; indicação de químico caso a fração inerte seja importante em termos de poluição do fluente final do tratamento biológico possui valores de DQO/DBO POLUIÇÃO E CONTAMINAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS Consiste na adição de substâncias ou de formas de energia que, do corpo d’água de tal forma que contaminação dos recursos hídricos ocorrem em função da aglomeração humana ao longo da superfície terrestre onde a disponibilidade de água é maior. Os cursos d’água são ao mesmo tempo a fonte para o abastecimento de água e o Saneamento e Tratamento de Resíduos veículo natural de escoamento d agrícolas geradas pelo homem. Existem dois aspectos fundamentais relacionados com o lançamento de esgotos e águas residuárias nos rios: a) da poluição; b) a proteção do manancial (bacteriológica da água) contra os efeitos da contaminação, causando inclusive problemas de saúde pública. Segundo BRANCO (1986) atualmente a única solução existente para a questão da poluição e contaminação é o tratamento do esgoto e das águas residuárias. Efeitos da poluição e da contaminação dos recursos hídricos: -Redução do padrão de qualidade da água. -Redução do poder de diluição e depuração do corpo hídrico. -Limitação das atividades recreativas. -Redução do potencial de assentamento urbano e industrial. A poluição e contaminação da água, alterações estéticas, deposição de lodo, adsorção de poluentes, favorecimento para ocorrência de patógenos e doenças e mortandade da fauna e problemas com salinidade e permeabilidade do solo, e até mesmo a inibição de determinados tipos de tratamento de água. Segundo AZEVEDO NETTO & ALVAREZ (1985) a construção de sistemas de esgotamento sanitário tem como principais locais, proteger e conservar os recursos hídricos, coletar e afastar o esgoto de forma rápida e segura, eliminar focos de poluição e contaminação, melhorar o potencial produtivo humano, melhorar a saúde pública, para o abastecimento público. SANEAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS Saneamento e Tratamento de Resíduos veículo natural de escoamento do esgoto doméstico e das águas residuárias industriais e agrícolas geradas pelo homem. Existem dois aspectos fundamentais relacionados com o lançamento de esgotos e águas residuárias nos rios: a) a proteção do manancial (fauna e flora) contra os efeitos ; b) a proteção do manancial (bacteriológica da água) contra os efeitos da contaminação, causando inclusive problemas de saúde pública. Segundo BRANCO (1986) atualmente a única solução existente para a questão da poluição e contaminação ento do esgoto e das águas residuárias. Efeitos da poluição e da contaminação dos recursos hídricos: Redução do padrão de qualidade da -Destruição da fauna e flora aquática. Redução do poder de diluição e depuração do corpo hídrico. -Redução do potencial hidráulico. Limitação das atividades recreativas. -Perigo para a saúde pública. Redução do potencial de assentamento -Exigência de tratamento mais sofisticado e de custo mais elevado. A poluição e contaminação da água, além das limitações de uso, trazem alterações estéticas, deposição de lodo, adsorção de poluentes, favorecimento para e doenças, consumo do oxigênio dissolvido, condições sépticas e aquática, desenvolvimento de algas, espumas, toxicidade, problemas com salinidade e permeabilidade do solo, e até mesmo a inibição de determinados tipos de tratamento de água. Segundo AZEVEDO NETTO & ALVAREZ (1985) a construção de sistemas de esgotamento sanitário tem como principais objetivos: melhorar as condições sanitárias locais, proteger e conservar os recursos hídricos, coletar e afastar o esgoto de forma rápida e segura, eliminar focos de poluição e contaminação, melhorar o potencial produtivo humano, melhorar a saúde pública, e reduzir custos com tratamento de água para o abastecimento público. SANEAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS 12 o esgoto doméstico e das águas residuárias industriais e Existem dois aspectos fundamentais relacionados com o lançamento de esgotos ção do manancial (fauna e flora) contra os efeitos ; b) a proteção do manancial (bacteriológica da água) contra os efeitos da contaminação, causando inclusive problemas de saúde pública. Segundo BRANCO (1986) atualmente a única solução existente para a questão da poluição e contaminação Efeitos da poluição e da contaminação dos recursos hídricos: Destruição da fauna e flora aquática. potencial hidráulico. Perigo para a saúde pública. Exigência de tratamento mais sofisticado e de custo mais elevado. além das limitações de uso, trazem alterações estéticas, deposição de lodo, adsorção de poluentes, favorecimento para , consumo do oxigênio dissolvido, condições sépticas algas, espumas, toxicidade, problemas com salinidade e permeabilidade do solo, e até mesmo a inibição de Segundo AZEVEDO NETTO & ALVAREZ (1985) a construção de sistemas de objetivos: melhorar as condições sanitárias locais, proteger e conservar os recursos hídricos, coletar e afastar o esgoto de forma rápida e segura, eliminar focos de poluição e contaminação, melhorar o potencial e reduzir custos com tratamento de água Saneamento e Tratamento de Resíduos Existem basicamente duas formas em que a fonte de poluentes pode atingir o corpo d’água: Poluição pontual Os poluentes atingem o corpo hídrico de forma concentrada espaço. Ex: descarga de um emissário transportando esgoto de uma comunidade. Poluição difusa Os poluentes adentram o corpo hídrico de parte da sua extensão. Ex: poluição veiculada pela pluvial. A quantificação da carga poluidora é fundamental para avaliação dos impactos e eficácia das medidas de controle. levantamento sanitário de uma bacia hidrográfica são: Dados físicos da bacia: escoamento, variações climáticas, temperatura, evaporação; Comportamento hidráulico dos corpos d’água: volumes de reservatórios, velocidades de escoamento, profundidade; Uso e ocupação do solo: distritos industriais; Caracterização sócio econômica: econômico; Usos múltiplos das águas Requisitos de qualidade para o corpo d’água Localização, quantificaçãoe tendência das principais fontes poluidoras Diagnóstico da situação atual da qualidade da água: química e bacteriológica. SANEAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS Saneamento e Tratamento de Resíduos Tipos de poluição Existem basicamente duas formas em que a fonte de poluentes pode atingir o Os poluentes atingem o corpo hídrico de forma concentrada espaço. Ex: descarga de um emissário transportando esgoto de uma comunidade. Os poluentes adentram o corpo hídrico distribuindo de parte da sua extensão. Ex: poluição veiculada pela pluvial. carga poluidora é fundamental para avaliação dos impactos e eficácia das medidas de controle. As informações típicas a serem obtidas em um levantamento sanitário de uma bacia hidrográfica são: Dados físicos da bacia: geologia, precipitação pluviométrica e escoamento, variações climáticas, temperatura, evaporação; Comportamento hidráulico dos corpos d’água: vazões (máx, méd, mín), volumes de reservatórios, velocidades de escoamento, profundidade; Uso e ocupação do solo: tipos, densidades, perspectivas de cr distritos industriais; Caracterização sócio econômica: demografia, desenvolvimento Usos múltiplos das águas; Requisitos de qualidade para o corpo d’água; Localização, quantificação e tendência das principais fontes poluidoras Diagnóstico da situação atual da qualidade da água: química e bacteriológica. SANEAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS 13 Existem basicamente duas formas em que a fonte de poluentes pode atingir o Os poluentes atingem o corpo hídrico de forma concentrada no espaço. Ex: descarga de um emissário transportando esgoto de distribuindo-se ao longo de parte da sua extensão. Ex: poluição veiculada pela drenagem carga poluidora é fundamental para avaliação dos impactos e As informações típicas a serem obtidas em um geologia, precipitação pluviométrica e escoamento, variações climáticas, temperatura, evaporação; vazões (máx, méd, mín), volumes de reservatórios, velocidades de escoamento, profundidade; tipos, densidades, perspectivas de crescimento, demografia, desenvolvimento Localização, quantificação e tendência das principais fontes poluidoras; Diagnóstico da situação atual da qualidade da água: análise física Saneamento e Tratamento de Resíduos 3. ABASTECIMENTO DE ÁGUA O suprimento de água a um centro habitado tem influência decisiva sobre: Controle e prevenção de doenças; Práticas que promovem o práticas esportivas/recreativas); Estabelecimento de dispositivos de conforto e segurança coletiva (combate a incêndios, climatização); Desenvolvimento industrial e conseqüente elevação do padrão de vida. À medida que se aperfeiçoam os serviços de abastecimento de água e o sistema de esgotos de uma comunidade, diminui sensivelmente a incidência de doenças veiculadas pela água (cólera, disenteria, febre tifóide, amebíase, esquistossomose, hepatite infecciosa, cáries e outras infecções). A questão da água tem ocupado papel central nas mesas de discussões em função da qualidade e/ou quantidade, notadamente em função da “crise” gerada pelo períodos de baixa disponibilidade hídrica setores usuários e expõe problemas falta de planejamento e gestão dos usos. Entre as estruturas e sistemas de gestão com responsabilidades sobre as questões ligadas às águas, destacam- Recursos Hídricos, sistemas distintos, mas que de forma integrada, são responsáveis de forma geral por organizar, planejar, regular, controlar e fiscalizar esses usos e interferências. Gestão Ambiental: utilizar os recursos naturais de maneira racional e sustentável. Gestão dos Recursos Hídricos: regular o uso, controle e preserva SANEAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS Saneamento e Tratamento de Resíduos ABASTECIMENTO DE ÁGUA O suprimento de água a um centro habitado tem influência decisiva sobre: Controle e prevenção de doenças; Práticas que promovem o aprimoramento da saúde (higiene, limpeza e práticas esportivas/recreativas); Estabelecimento de dispositivos de conforto e segurança coletiva (combate a incêndios, climatização); Desenvolvimento industrial e conseqüente elevação do padrão de vida. a que se aperfeiçoam os serviços de abastecimento de água e o sistema de esgotos de uma comunidade, diminui sensivelmente a incidência de doenças veiculadas pela água (cólera, disenteria, febre tifóide, amebíase, esquistossomose, s e outras infecções). 3.1 GESTÃO DAS ÁGUAS A questão da água tem ocupado papel central nas mesas de discussões em ou quantidade, notadamente em função da “crise” gerada pelo de baixa disponibilidade hídrica. A crise hídrica promove problemas associados às condições ambientais das bacias e a falta de planejamento e gestão dos usos. Entre as estruturas e sistemas de gestão com responsabilidades sobre as questões -se o Sistema de Gestão Ambiental e o Sistema de Gestão de Recursos Hídricos, sistemas distintos, mas que de forma integrada, são responsáveis de forma geral por organizar, planejar, regular, controlar e fiscalizar esses usos e Gestão Ambiental: exercício de atividades econômicas e sociais de forma a utilizar os recursos naturais de maneira racional e sustentável. Gestão dos Recursos Hídricos: conjunto de ações governamentais destinado a regular o uso, controle e preservação da água. SANEAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS 14 O suprimento de água a um centro habitado tem influência decisiva sobre: aprimoramento da saúde (higiene, limpeza e Estabelecimento de dispositivos de conforto e segurança coletiva Desenvolvimento industrial e conseqüente elevação do padrão de vida. a que se aperfeiçoam os serviços de abastecimento de água e o sistema de esgotos de uma comunidade, diminui sensivelmente a incidência de doenças veiculadas pela água (cólera, disenteria, febre tifóide, amebíase, esquistossomose, A questão da água tem ocupado papel central nas mesas de discussões em ou quantidade, notadamente em função da “crise” gerada pelos . A crise hídrica promove conflitos entre condições ambientais das bacias e a Entre as estruturas e sistemas de gestão com responsabilidades sobre as questões se o Sistema de Gestão Ambiental e o Sistema de Gestão de Recursos Hídricos, sistemas distintos, mas que de forma integrada, são responsáveis de forma geral por organizar, planejar, regular, controlar e fiscalizar esses usos e rcício de atividades econômicas e sociais de forma a conjunto de ações governamentais destinado a Saneamento e Tratamento de Resíduos 3.2 SETORES BÁSICOS DE ATIVIDADES HUMANAS o Abastecimento público, captação e diluição de efluentes urbanos; o Indústria e mineração, captação e diluição de efluentes industriais; o Irrigação e uso agropecuário; o Geração de hidroeletricidade; o Transporte hidroviário; e o Pesca, turismo, lazer e outros usos não consuntivos. SANEAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS Saneamento e Tratamento de Resíduos SETORES BÁSICOS DE ATIVIDADES HUMANAS Abastecimento público, captação e diluição de efluentes urbanos; Indústria e mineração, captação e diluição de efluentes industriais; Irrigação e uso agropecuário; Geração de hidroeletricidade; Transporte hidroviário; e Pesca, turismo, lazer e outros usos não consuntivos. 3.3 EM GOIÁS SANEAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS 15 SETORES BÁSICOS DE ATIVIDADES HUMANAS Abastecimento público, captação e diluição de efluentes urbanos; Indústria e mineração, captação e diluição de efluentes industriais; Saneamento e Tratamento de Resíduos SITUAÇÃO DO ABASTECIMENTO DE ÁGUA EM SANEAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS Saneamento e Tratamento de Resíduos SITUAÇÃO DO ABASTECIMENTO DE ÁGUA EM GOIÁS - SANEAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS 16 2012 Saneamento e Tratamento de Resíduos SITUAÇÃO DA COLETA E DO TRATAMENTO DE EFLUENTES EM GOIÁS 2012 Segundo o levantamento do SistemaNacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) para o ano de 2016, todos os municípios do estado de Goiás possuem abastecimento de água na zona urbana disponível para 79% da população SANEAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS Saneamento e Tratamento de Resíduos SITUAÇÃO DA COLETA E DO TRATAMENTO DE EFLUENTES EM GOIÁS Segundo o levantamento do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) para o ano de 2016, todos os municípios do estado de Goiás possuem na zona urbana. O serviço de esgotamento sanitário está 79% da população. SANEAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS 17 SITUAÇÃO DA COLETA E DO TRATAMENTO DE EFLUENTES EM GOIÁS - Segundo o levantamento do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) para o ano de 2016, todos os municípios do estado de Goiás possuem serviço de esgotamento sanitário está Saneamento e Tratamento de Resíduos Fonte: Diagnóstico Cidades. 3.4 ENQUADRAMENTO DOS CORPOS D’ÁGUA Consiste em um dos 5 (cinco) instrumen Recursos Hídricos (Plano de recursos hídricos, Outorga, Enquadramento dos corpos d’ água, Cobrança pelo uso e Sistema de informações). O Enquadramento dos corpos d’água é estabelecido em função do nível de qualidade (c mantido em um segmento de corpo d’água ao longo do tempo, e estabelece metas de qualidade das águas e prazos a serem cumpridos. Metas gerais: Assegurar às águas qualidade compatível com os usos mais exigentes a que forem destinadas e diminuir os custos de combate à poluição das águas, mediante ações preventivas permanentes. Os usos da água numa Bacia são coordenados e acompanhados pelo Comitê Bacia Hidrográfica. O comitê é responsável por deliberar, propor e consultar questões e problemas relacionados a todos os usos de recursos hídricos da bacia. Dentre as atribuições, tem-se a proposição do Enquadramento dos corpos d’água. Simples desinfecção Tratada em ETA(s) Total de abastecimento E sg ot o Á gu a de ab as te ci m en to Volumes de água e esgoto SANEAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS Saneamento e Tratamento de Resíduos Fonte: Diagnóstico anual dos serviços de água e esgotos - 2016 ENQUADRAMENTO DOS CORPOS D’ÁGUA Consiste em um dos 5 (cinco) instrumentos definidos em lei para a Gestão de Recursos Hídricos (Plano de recursos hídricos, Outorga, Enquadramento dos corpos d’ água, Cobrança pelo uso e Sistema de informações). O Enquadramento dos corpos d’água é estabelecido em função do nível de qualidade (classe) a ser alcançado ou mantido em um segmento de corpo d’água ao longo do tempo, e estabelece metas de qualidade das águas e prazos a serem cumpridos. Metas gerais: Assegurar às águas qualidade compatível com os usos mais exigentes a que forem destinadas e diminuir os custos de combate à poluição das águas, mediante ações preventivas permanentes. Os usos da água numa Bacia são coordenados e acompanhados pelo Comitê Bacia Hidrográfica. O comitê é responsável por deliberar, propor e consultar questões e problemas relacionados a todos os usos de recursos hídricos da bacia. Dentre as se a proposição do Enquadramento dos corpos d’água. 0 150.000.000 300.000.000 Tratado Coletado Outros Simples desinfecção Fluoretada Tratada em ETA(s) Total de abastecimento m3 Volumes de água e esgoto - GO SANEAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS 18 2016. Ministério das tos definidos em lei para a Gestão de Recursos Hídricos (Plano de recursos hídricos, Outorga, Enquadramento dos corpos d’ água, Cobrança pelo uso e Sistema de informações). O Enquadramento dos corpos lasse) a ser alcançado ou mantido em um segmento de corpo d’água ao longo do tempo, e estabelece metas de Assegurar às águas qualidade compatível com os usos mais exigentes a que forem destinadas e diminuir os custos de combate à poluição das águas, Os usos da água numa Bacia são coordenados e acompanhados pelo Comitê de Bacia Hidrográfica. O comitê é responsável por deliberar, propor e consultar questões e problemas relacionados a todos os usos de recursos hídricos da bacia. Dentre as 300.000.000 450.000.000 GO Saneamento e Tratamento de Resíduos Dentre os principais problemas para a implantação do enquadramento, destacam-se a falta de capacidade técnica, de metodologia e de ações de gestão. Até o ano de 2014, somente três estados em todo o país realizaram o enquadramento dos corpos d’água de seu domínio, baseando (substituída pela nº 357/05); enquanto que outros três estados fizeram o enquadramento conforme a Portaria do Ministério do Interior nº13/76 (substituída pela CONAMA nº 20/86); enquanto que os demais estados não ha Obviamente, para promover tal ação, são necessários recursos financeiros e técnicos, bem como a definição da rede de monitoramento. Definição Água doce Água salobra Água salina Classe Especial - Abastecimento para consumo humano, com desinfecção - Preservação ao equilíbrio natural das comunidades aquáticas - Preservação dos ambientes aquáticos 1 - Abastecimento para consumo humano, com tratamento simplificado - Proteção das comunidades aquáticas - Recreação de contato primário (natação, esqui aquático, mergulho) 2 - Abastecimento para consumo humano, com tratamento simplificado - Proteção das co - Recreação de contato primário (natação, esqui aquático, mergulho) - Irrigação de hortaliças, frutíferas, parques, jardins, etc. - Aquicultura e pesca 3 - Abastecimento para consumo humano, com tratamento convencional ou avançado - Irrigação de arbóreas, cerealíferas e forrageiras. - Pesca amadora - Recreação de contato secundário - Dessedentação de animais 4 - Navegação - Harmonia paisagística SANEAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS Saneamento e Tratamento de Resíduos pais problemas para a implantação do enquadramento, se a falta de capacidade técnica, de metodologia e de ações de gestão. Até o ano de 2014, somente três estados em todo o país realizaram o enquadramento dos corpos d’água de seu domínio, baseando-se na obsoleta Resolução CONAMA nº 20/86 (substituída pela nº 357/05); enquanto que outros três estados fizeram o enquadramento conforme a Portaria do Ministério do Interior nº13/76 (substituída pela CONAMA nº 20/86); enquanto que os demais estados não haviam realizado tal enquadramento. Obviamente, para promover tal ação, são necessários recursos financeiros e técnicos, bem como a definição da rede de monitoramento. Salinidade Igual ou inferior a 0,5% Superior a 0,5% e inferior a 30% Salinidade superior a 30% Classes de águas Destinação Abastecimento para consumo humano, com desinfecção Preservação ao equilíbrio natural das comunidades aquáticas Preservação dos ambientes aquáticos Abastecimento para consumo humano, com tratamento simplificado Proteção das comunidades aquáticas Recreação de contato primário (natação, esqui aquático, mergulho) Abastecimento para consumo humano, com tratamento simplificado Proteção das comunidades aquáticas Recreação de contato primário (natação, esqui aquático, mergulho) Irrigação de hortaliças, frutíferas, parques, jardins, etc. Aquicultura e pesca Abastecimento para consumo humano, com tratamento convencional ou rigação de arbóreas, cerealíferas e forrageiras. Pesca amadora Recreação de contato secundário Dessedentação de animais Harmonia paisagística SANEAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS 19 pais problemas para a implantação do enquadramento, se a falta de capacidade técnica, de metodologia e de ações de gestão. Até o ano de 2014, somente três estados em todo o país realizaram o enquadramento dos se na obsoleta Resolução CONAMA nº 20/86 (substituída pela nº 357/05); enquanto que outros três estados fizeram o enquadramento conforme a Portaria do Ministério do Interior nº13/76 (substituída pela CONAMA nº viam realizado tal enquadramento. Obviamente, para promover tal ação, são necessários recursos financeiros e Preservação ao equilíbrio natural das comunidadesaquáticas Abastecimento para consumo humano, com tratamento simplificado Recreação de contato primário (natação, esqui aquático, mergulho) Abastecimento para consumo humano, com tratamento simplificado Recreação de contato primário (natação, esqui aquático, mergulho) Abastecimento para consumo humano, com tratamento convencional ou Saneamento e Tratamento de Resíduos O volume de água necessário para atender às necessidades humanas de alimentação, higiene e outras, é funç Diferentes usos de água de acordo com a atividade Domicílio Público Consumo médio diário de água por pessoa População (nº de habitantes) Até 6.000 De 6.000 a 30.000 De 30.000 a 100.000 Acima de 100.000 Fatores que influenciam o Tamanho da cidade Atividade principal (residencial menor consumo industrial maior consumo) Hábitos sócio econômicos Pressão na rede de distribuição (alimentação direta de pontos via rede pública de abastecimento consumo devido a maior pressão) SANEAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS Saneamento e Tratamento de Resíduos 3.5 QUANTIDADE DE ÁGUA O volume de água necessário para atender às necessidades humanas de alimentação, higiene e outras, é função de aspectos tais como: Diferentes usos de água de acordo com a atividade Comércio Hospital Industrial Segurança Consumo médio diário de água por pessoa População (nº de habitantes) Consumo (L.hab 100 a 150 De 6.000 a 30.000 150 a 200 De 30.000 a 100.000 200 a 250 Acima de 100.000 250 a 300 Fatores que influenciam o consumo de água em uma cidade menor consumo maior consumo) Clima (clima quente e seco maior consumo clima frio e úmido menor consumo) Qualidade da água Pressão na rede de distribuição (alimentação direta de pontos via rede pública de abastecimento maior consumo devido a maior pressão) População (maior população maior demanda industrial, comercial, infraestrutura pública) SANEAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS 20 O volume de água necessário para atender às necessidades humanas de Diferentes usos de água de acordo com a atividade Hospital Segurança (L.hab-1.d-1) onsumo de água em uma cidade maior consumo menor consumo) maior demanda industrial, comercial, infraestrutura Saneamento e Tratamento de Resíduos DINÂMICA: Discussão em sala de Interprete os parâmetros físico-químicos apresentados na Tabela a seguir e justifique os maiores valores de Ca, Mg, Na, N-total, P-total, Dureza total, HCO3, DBO, DQO e CT. SANEAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS Saneamento e Tratamento de Resíduos ATIVIDADES DINÂMICA: Discussão em sala de aula. Interprete os parâmetros químicos apresentados na Tabela a seguir e justifique os maiores valores de Ca, Mg, total, Dureza , DBO, DQO e Tabela. Características físico-químicas médias de efluente de esgoto doméstico tratado (EET) e de água do poço artesiano (AP). Fonte: RIBEIRO et al., 2012. RBEAA, v 16, n.6, p. 639-646. SANEAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS 21 químicas médias de co tratado (EET) e de água Fonte: RIBEIRO et al., 2012. RBEAA, v 16, n.6, p. Saneamento e Tratamento de Resíduos 4. Os sistemas de medição constituem um instrumento indispensável às companhias públicas de abastecimento de água, pois além de proporcionar o conhecimento das diversas variáveis envolvidas nos processos, subsidia a definição das melhores formas de operação dos A medição é essencial para que o saneamento se processe com qualidade requerida legalmente, a custo compatível, sendo utilizada como um importante parâmetro no dimensionamento da unidade de tratamento de esgoto e na tomada decisão do tratamento do efluente. Segundo a NBR 12209 (ABNT, 1992), deve ser previsto pelo menos o dispositivo e medição da vazão afluente à Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). Os sistemas de medição se classificam em Micromedição e Macromedição. Micromedição quantificação do consumo no ponto de abastecimento de um determinado usuário, independente de sua categoria ou faixa de consumo, basicamente compreende a medida periódica do consumo em hidrômetros. Macromedição abastecimento de água, desde a captação bruta até as extremidades da rede de distribuição, como por exemplo, as medições na entrada de setores de distribuição ou recebimento. Em se tratando de saneamento, a macromedição é mais utilizada. Ao chegar à Estação de Tratamento de Esgoto, a água tem acesso a um vertedor, onde, por meio da altura da l possível medir a vazão. SANEAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS Saneamento e Tratamento de Resíduos 4. MEDIÇÕES DE VAZÃO sistemas de medição constituem um instrumento indispensável às companhias públicas de abastecimento de água, pois além de proporcionar o conhecimento das diversas variáveis envolvidas nos processos, subsidia a definição das melhores formas de operação dos sistemas (GOMES e BEZERRA, 2009). A medição é essencial para que o saneamento se processe com qualidade requerida legalmente, a custo compatível, sendo utilizada como um importante parâmetro no dimensionamento da unidade de tratamento de esgoto e na tomada decisão do tratamento do efluente. Segundo a NBR 12209 (ABNT, 1992), deve ser previsto pelo menos o dispositivo e medição da vazão afluente à Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). Os sistemas de medição se classificam em Micromedição e Macromedição. quantificação do consumo no ponto de abastecimento de um determinado usuário, independente de sua categoria ou faixa de consumo, basicamente compreende a medida periódica do consumo em hidrômetros. conjunto de medições realizado nos sistemas de abastecimento de água, desde a captação bruta até as extremidades da rede de distribuição, como por exemplo, as medições na entrada de setores de distribuição ou Em se tratando de saneamento, a macromedição é mais Ao chegar à Estação de Tratamento de Esgoto, a água tem acesso a um vertedor, onde, por meio da altura da lâmina d’água, é Como medir: frequência? utilizar?Qual procedimento SANEAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS 22 sistemas de medição constituem um instrumento indispensável às companhias públicas de abastecimento de água, pois além de proporcionar o conhecimento das diversas variáveis envolvidas nos processos, subsidia a definição das sistemas (GOMES e BEZERRA, 2009). A medição é essencial para que o saneamento se processe com qualidade requerida legalmente, a custo compatível, sendo utilizada como um importante parâmetro no dimensionamento da unidade de tratamento de esgoto e na tomada de Segundo a NBR 12209 (ABNT, 1992), deve ser previsto pelo menos o dispositivo e medição da vazão afluente à Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). Os sistemas de medição se classificam em Micromedição e Macromedição. quantificação do consumo no ponto de abastecimento de um determinado usuário, independente de sua categoria ou faixa de consumo, basicamente o nos sistemas de abastecimento de água, desde a captação bruta até as extremidades da rede de distribuição, como por exemplo, as medições na entrada de setores de distribuição ou Porque medir? O que medir? Como medir: frequência? Quais equipamentos utilizar?Qual procedimento operacional aplicar? Qual modelo de análise? Saneamento e Tratamento de Resíduos 4.1 MEDIDORES DE VAZÃO Figura 1. Tecnologias de medição de vazão, com destaque em cinza para os medidores utilizados na indústria da água e saneamento básico. Vazão quantidade de matéria que atravessa uma dada seção transversal no tempo. MEDIDOR VOLUMÉTRIC INSTANTÂNEA SANEAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS Saneamento e Tratamento de Resíduos MEDIDORES DE VAZÃO Figura 1. Tecnologias de medição de vazão, com destaque em cinza para os medidores utilizados na indústria da água e saneamento básico. quantidade de matériaque atravessa uma dada seção transversal no T Vol tempo volume Q AVáreavelocidadeQ VOLUMÉTRIC O Indústria do petróleo e derivados VAZÃO INSTANTÂNEA Força Vórtice Térmico Diferencial de pressão Área variável Velocidade Coriollis A precisão do medidor de vazão depende diretamente da precisão com a qual se determina volume, tempo, velocidade e área. SANEAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS 23 Figura 1. Tecnologias de medição de vazão, com destaque em cinza para os quantidade de matéria que atravessa uma dada seção transversal no Resistência linear Tubo de Pitot Placa de orifício Tubo de Venturi Bocal Tubo multifuros Turbina Eletromagnético Ultrassônico A precisão do medidor de vazão depende diretamente da precisão com a qual se determina volume, tempo, velocidade e área. Saneamento e Tratamento de Resíduos Os medidores possuem dois elementos distintos: Elemento primário transformar a vazão em outra grandeza física mensurável). Elemento secundário (dispositivo que transforma a grandeza física obtida numa informação adequada). a) Medidor velocimétrico: Equipamento capaz de perceber a vazão em termos de velocidade, por meio de hélices e engrenagens. Expressa a velocidade em pulsos no tempo. Ex: Turbinas, Woltman, molinete. b) Medidor deprimogêneo: Equipamento capaz de perceber a vazão em termo de diferencial de diferencial é associado à velocidade segundo a equação de Bernoulli. Ex: Tubo de Pitot, Tubo de Venturi, placa de orifício. c) Medidor eletrônico: Equipamento que converte a vazão em impulsos elétricos. Ex: Medidor magnético, ultrassônico, vórt d) Medidor volumétrico: Equipamento no qual a vazão é determinada pelo número de vezes em que é preenchida uma câmara de volume conhecido. e) Medidor de canal aberto: Equipamento que relaciona a vazão com o ressalto hidráulico (perda de energia), expresso em altura de coluna de água. Ex: calha Parshal, vertedores. Os Quadros 2 e 3 apresentam orientações na escolha dos métodos de medição (ABNT, 1995): SANEAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS Saneamento e Tratamento de Resíduos Os medidores possuem dois elementos distintos: primário (dispositivo em contato direto com o fluido, capaz de transformar a vazão em outra grandeza física mensurável). Elemento secundário (dispositivo que transforma a grandeza física obtida numa informação adequada). Medidor velocimétrico: to capaz de perceber a vazão em termos de velocidade, por meio de hélices e engrenagens. Expressa a velocidade em pulsos no tempo. Ex: Turbinas, Medidor deprimogêneo: Equipamento capaz de perceber a vazão em termo de diferencial de diferencial é associado à velocidade segundo a equação de Bernoulli. Ex: Tubo de Pitot, Tubo de Venturi, placa de orifício. Medidor eletrônico: Equipamento que converte a vazão em impulsos elétricos. Ex: Medidor magnético, ultrassônico, vórtice. Medidor volumétrico: Equipamento no qual a vazão é determinada pelo número de vezes em que é preenchida uma câmara de volume conhecido. Medidor de canal aberto: Equipamento que relaciona a vazão com o ressalto hidráulico (perda de energia), em altura de coluna de água. Ex: calha Parshal, vertedores. Os Quadros 2 e 3 apresentam orientações na escolha dos métodos de medição SANEAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS 24 (dispositivo em contato direto com o fluido, capaz de Elemento secundário (dispositivo que transforma a grandeza física obtida to capaz de perceber a vazão em termos de velocidade, por meio de hélices e engrenagens. Expressa a velocidade em pulsos no tempo. Ex: Turbinas, Equipamento capaz de perceber a vazão em termo de diferencial de pressão. Este diferencial é associado à velocidade segundo a equação de Bernoulli. Ex: Tubo de Pitot, Equipamento que converte a vazão em impulsos elétricos. Ex: Medidor Equipamento no qual a vazão é determinada pelo número de vezes em que é Equipamento que relaciona a vazão com o ressalto hidráulico (perda de energia), Os Quadros 2 e 3 apresentam orientações na escolha dos métodos de medição Saneamento e Tratamento de Resíduos Quadro 2. Vazão esperada e métodos recomendados para escoamento livre. Métodos Até 1 Volumétrico X Flutuador X Vertedor triangular Vertedor retangular Calha Parshall X Molinete Traçadores X Ultrassônico Eletromagnético Calha Palmer-Bowlus Quadro 3. Principais vantagens e desvantagens dos métodos de medição. M ét od os E rr o (% ) Volumétrico ≤ 2 Vertedor ≤ 3 Calha Parshall ≤ 3 Molinete ≤ 5 Flutuador ≤ 20 Orifícios, bocais e tubos curtos Traçadores ≤ 5 Ultrassônico 2 – 5 Eletromagnético 2 – 5 Tubos horizontais ≤ 3 Calha Palmer-Bowlus ≤ 3 SANEAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS Saneamento e Tratamento de Resíduos Quadro 2. Vazão esperada e métodos recomendados para escoamento livre. Vazão (L s-1) Até 1 1 a 5 5 a 30 30 a 300 300 a 1000 X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Quadro 3. Principais vantagens e desvantagens dos métodos de medição. Itens C us to O pe ra çã o T ip o de m ed iç ão In te rf er en t es n a op er aç ão baixo Simples Descontínuo Não baixo Simples Descontínuo Sim médio Simples Descontínuo Não alto Especializada Descontínuo Sim baixo Simples Descontínuo Sim baixo Simples Descontínuo Sim variável Especializada Descontínuo Sim alto Especializada Descontínuo Sim alto Especializada Descontínuo Sim baixo Simples Descontínuo Sim médio Simples Descontínuo Não SANEAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS 25 Quadro 2. Vazão esperada e métodos recomendados para escoamento livre. 1000 a 5000 Acima de 5000 X X X X X X X X X X X X X Quadro 3. Principais vantagens e desvantagens dos métodos de medição. op er aç ão C al ib ra çã o pe ri ód ic a T ip o de va zã o m ed id a Não Média Não Instantânea Não Instantânea Sim Média Não Média Sim Instantânea Sim Média Sim Média Sim Média Sim Instantânea Não Instantânea Saneamento e Tratamento de Resíduos CALHA PARSHALL As calhas são estruturas hidráulicas de medição de vazão em canais abertos. Sua operação se dá a partir de contrações laterais e/ou elevações de fundo, formando propositalmente ondas de refluxo. Devido à esta última característica, as calha são eficientes misturadores de soluções químicas nas estações de tratamento. A calha Parshall foi desenvolvida pelo engenheiro Ralph Leroy Parshall e é o dispositivo de medição de vazão em estação de tratamento mais utilizado atualmente. Sua classificação é dada em função da largura de sua garganta (W), sendo suas dimensões padronizadas. A seleção da calha Parshall deve ser de acordo com as dimensões do canal existente e as variações de vazão previstas em projeto (AZEVEDO NETO et al., 1998). A calha Parshall é composta por uma seção convergente, uma seção estrangulada e uma seção divergente forçada pela seção de largura W e o nível de água à montante desta seção é o indicativo da vazão a ser medida. É importante garantir que o nível de água à jusante da calha seja suficientemente baixo para evitar o seu “afogamento”. Figura. Esquema de uma calha Parshall convencional SANEAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS Saneamento e Tratamento de Resíduos CALHA PARSHALL As calhas são estruturas hidráulicas de medição de vazão em canais abertos. Sua operação se dá a partir de contrações laterais e/ou elevações de fundo, formando propositalmente ondas de refluxo. Devido à esta última característica, as calha são eficientes misturadores de soluções químicas nas estações de tratamento. foi desenvolvida pelo engenheiro Ralph Leroy Parshall e é o dispositivo de medição de vazão em estação de tratamento mais utilizado atualmente. ificação é dadaem função da largura de sua garganta (W), sendo suas dimensões padronizadas. A seleção da calha Parshall deve ser de acordo com as dimensões do canal existente e as variações de vazão previstas em projeto (AZEVEDO a Parshall é composta por uma seção convergente, uma seção estrangulada e uma seção divergente (Figura). Quando passa pela calha, a água é de largura W e o nível de água à montante desta seção é o indicativo importante garantir que o nível de água à jusante da calha seja suficientemente baixo para evitar o seu “afogamento”. Figura. Esquema de uma calha Parshall convencional SANEAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS 26 As calhas são estruturas hidráulicas de medição de vazão em canais abertos. Sua operação se dá a partir de contrações laterais e/ou elevações de fundo, formando propositalmente ondas de refluxo. Devido à esta última característica, as calhas também são eficientes misturadores de soluções químicas nas estações de tratamento. foi desenvolvida pelo engenheiro Ralph Leroy Parshall e é o dispositivo de medição de vazão em estação de tratamento mais utilizado atualmente. ificação é dada em função da largura de sua garganta (W), sendo suas dimensões padronizadas. A seleção da calha Parshall deve ser de acordo com as dimensões do canal existente e as variações de vazão previstas em projeto (AZEVEDO a Parshall é composta por uma seção convergente, uma seção . Quando passa pela calha, a água é de largura W e o nível de água à montante desta seção é o indicativo importante garantir que o nível de água à jusante da calha seja Saneamento e Tratamento de Resíduos Tabela. Dimensões de garganta (W), vazões máxima e mínima, e coeficientes específicos da calha Parshall. Fonte: Norma ASTM 1941/1975. Largura da Garganta W (inch) 1" 2" 3" 6" 9" 12" 18" 24" 36" 48" 60" 72" 84" 96" SANEAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS Saneamento e Tratamento de Resíduos Dimensões de garganta (W), vazões máxima e mínima, e coeficientes específicos da calha Parshall. Fonte: Norma ASTM 1941/1975. Capacidade de vazão (m3/h) Coeficientes Mín Máx n K 1,02 19,4 1,550 217,29 2,04 47,9 1,550 434,58 3,06 115 1,547 633,60 5,10 398 1,580 1371,60 9,17 907 1,530 1926,00 11,2 1641 1,522 2484,00 15,3 2508 1,538 3794,40 42,8 3374 1,550 5133,60 62,2 5138 1,556 7855,20 132 6922 1,578 10566,00 163 8726 1,587 13420,80 265 10551 1,595 16254,00 306 12376 1,601 19101,60 357 14221 1,606 21963,60 SANEAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS 27 Dimensões de garganta (W), vazões máxima e mínima, e coeficientes 217,29 434,58 633,60 1371,60 1926,00 2484,00 3794,40 5133,60 7855,20 10566,00 13420,80 16254,00 19101,60 21963,60 Saneamento e Tratamento de Resíduos 1- ATIVIDADE INDIVIDUAL Valor: 5 pontos Dimensionamento de calha Parshall. Dados necessários para dimensionamento serão apresentados em Atividade deverá ser realizada EM SALA DE AULA. 2- ATIVIDADE EM GRUPO Valor: ___ pontos. Nº de grupos: 6 grupos de no máximo 4 integrantes. SANEAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS Saneamento e Tratamento de Resíduos ATIVIDADES ATIVIDADE INDIVIDUAL Dimensionamento de calha Parshall. Dados necessários para dimensionamento serão apresentados em Atividade deverá ser realizada EM SALA DE AULA. ATIVIDADE EM GRUPO Nº de grupos: 6 grupos de no máximo 4 integrantes. SANEAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS 28 Dados necessários para dimensionamento serão apresentados em sala de aula. Saneamento e Tratamento de Resíduos 5.1 DEFINIÇÕES A expansão demográfica e o desenvolvimento tecnológico trazem como consequência imediata o aumento do consumo de água e a ampliação do volume de efluentes não reaproveitáveis. Esses efluentes, conjuntamente com o escoamento superficial e drenagens subterrâ simplesmente esgotos. De acordo com a NBR 9648 ESGOTO SANITÁRIO de esgotos doméstico e industrial, água de infiltração e a contribuição parasitária. ESGOTO DOMÉSTICO higiene e necessidades fisiológicas humanas. ESGOTO INDUSTRIAL líquido resultante dos processos industriais, respeitados os padrões de lançamento estabelecidos. ÁGUA DE INFILTRAÇÃO proveniente do subsolo, indesejável ao sistema separador e que penetra nas canalizações. de esgoto às falhas de vedação nas juntas de tubulações e nas estruturas de transiçã rede predial para a rede pública. CONTRIBUIÇÃO PLUVIAL PARASITÁRIA superficial inevitavelmente absorvida pela rede de esgoto sanitário. SANEAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS Saneamento e Tratamento de Resíduos 5. ESGOTO DEFINIÇÕES A expansão demográfica e o desenvolvimento tecnológico trazem como consequência imediata o aumento do consumo de água e a ampliação do volume de efluentes não reaproveitáveis. Esses efluentes, conjuntamente com o escoamento superficial e drenagens subterrâneas, formam as vazões de esgotamento NBR 9648 (ABNT, 1986), define-se: ESGOTO SANITÁRIOOu somente “esgoto”, é o despejo líquido constituído de esgotos doméstico e industrial, água de infiltração e a contribuição ESGOTO DOMÉSTICO despejo líquido resultante do uso da água para higiene e necessidades fisiológicas humanas. ESGOTO INDUSTRIAL despejo líquido resultante dos processos industriais, respeitados os padrões de lançamento ÁGUA DE INFILTRAÇÃO toda água proveniente do subsolo, indesejável ao sistema separador e que penetra nas canalizações.Atribui-se a ocorrência de infiltração na rede de esgoto às falhas de vedação nas juntas de tubulações e nas estruturas de transiçã rede predial para a rede pública. CONTRIBUIÇÃO PLUVIAL PARASITÁRIA parcela do deflúvio superficial inevitavelmente absorvida pela rede de esgoto sanitário. A rigor, as águas Esgoto resulta do habitual de água. 85% da água consumida retornem via esgoto. Este consumo varia a finalidade (doméstica, industrial, hospital, escola, irrigação de jardins, quartéis, etc.). (Consulta: TOMAZ, 2000) SANEAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS 29 A expansão demográfica e o desenvolvimento tecnológico trazem como consequência imediata o aumento do consumo de água e a ampliação do volume de efluentes não reaproveitáveis. Esses efluentes, conjuntamente com o escoamento vazões de esgotamento ou espejo líquido constituído de esgotos doméstico e industrial, água de infiltração e a contribuição pluvial despejo líquido resultante do uso da água para se a ocorrência de infiltração na rede de esgoto às falhas de vedação nas juntas de tubulações e nas estruturas de transição da parcela do deflúvio A rigor, as águas Esgoto resulta do consumo Estima-se que 85% da água consumida retornem via esgoto. Este consumo varia de acordo com a finalidade (doméstica, industrial, hospital, escola, irrigação de jardins, quartéis, etc.). (Consulta: TOMAZ, 2000) Saneamento e Tratamento de Resíduos pluviais não deveriam chegar aos coletores, consequência de defeitos nas instalações, ações clandestinas, fiscalização negligência. A composição do esgoto doméstico é formada por constituintes físicos, químicos e biológicos, e varia conforme o uso e hábitos da população que o produz. Os constituintes do poluição e contaminação dos cursos d’água, resultando na necessidade de tratamento. CARACTERIZAÇÃO GENÉRICA DO ESGOTO DE ACORDO COM A Residencial e Comercial Indústria SANEAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS Saneamento e Tratamento de Resíduos pluviais não deveriam chegar aos coletores, mas na realidade sempre chegam de defeitos nas instalações, ações clandestinas, fiscalização 5.2 CARACTERIZAÇÃO DO ESGOTO A composição do esgoto doméstico é formada por constituintes físicos, químicos e biológicos, e varia conforme o uso e hábitos da Os constituintes do esgoto são responsáveis pela poluição e contaminação dos cursos d’água, resultando na
Compartilhar