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tipos de violência contra crianças

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VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS
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 A violência é um processo de vitimização que se expressa em atos com intenção de prejudicar, subtrair, subestimar e subjugar, envolvendo sempre um conteúdo de poder, que seja intelectual quer seja físico, econômico , politico ou social. Atingem de forma mais hostil os seres mais indefesos da sociedade, como as crianças, adolescentes, idosos e também as mulheres, sem contudo poupar os demais.( Rocha et al., 2001,p96) 
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Violência contra a criança
 
 A violência infantil é toda aquela cometida dentro de casa, cuja vítima é geralmente uma criança e o agressor é geralmente o pai ou a mãe. Principalmente a mãe. 
Todo tipo maltrato pode causar dano físico, mental e intelectual. As crianças maltratadas de qualquer forma – seja de forma física, emocional ou sexual – tornam-se adultos violentos, problemáticos e incapazes. 
 
 Onde ocorre a violência contra a criança?
A violência ocorre nas escolas, nas instituições, nos locais de trabalho, mas acontece principalmente nos lares onde a relação de poder e hierarquia entre os adultos e as crianças e adolescentes é muito forte, sendo que aí leva a denominação de violência doméstica.
 
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A VIOLÊNCIA E OS DANOS PARA SUAS VÍTIMAS
 
É na relação em família que ocorrem os fatos mais expressivos da vida das pessoas, tais como a descoberta do afeto, da subjetividade, da sexualidade, a experiência da vida, a formação de identidade social. A ideia de família refere-se a algo que cada um de nós experimentamos, repleta de significados afetivos, de representações, opiniões, juízos, esperanças e frustrações. Assim, falar de família é falar de algo que todos já experimentaram. É o espaço íntimo, onde seus integrantes procuram refúgio, sempre que se sentem ameaçados. No entanto, é no núcleo familiar que também acontecem situações que modificam para sempre a vida de um indivíduo, deixando marcas irreparáveis em sua existência, uma dessas situações é a violência doméstica contra a crianças e adolescentes.
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As crianças e os adolescentes são pessoas que estão em fase de desenvolvimento e para que isso aconteça de uma forma equilibrada é preciso que o ambiente familiar propicie condições saudáveis de desenvolvimento, o que inclui estímulos positivos, equilíbrio, boa relação familiar, vínculo afetivo, diálogo, entre outros. 
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Assim, as crianças tornam-se transmissores culturais dessa conduta, que gera para si mesmos, conflitos interpessoais, baixa autoestima, frustrações e risco de ser tanto agressor quanto vítima.
Partindo desse pressuposto, pode-se afirmar que um ambiente familiar hostil e desequilibrado, pode afetar seriamente não só a aprendizagem como também o desenvolvimento físico, mental e emocional de seus membros; pois, o aspecto cognitivo e o aspecto afetivo estão interligados, assim, um problema emocional decorrente de uma situação familiar desestruturada reflete diretamente na aprendizagem.
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 VIOLÊNCIA FÍSICA
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corresponde ao emprego de força física no processo disciplinador de uma criança, é toda a ação que causa dor física, desde um simples tapa até o espancamento fatal. Geralmente os principais agressores são os próprios pais ou responsáveis que utilizam essa estratégia como forma de domínio sobre os filhos. 
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 É pensando nessa infância violada, ou prestes a ser violada, que precisamos rever certos conceitos e estratégias de ação, pois a violência pode causar danos irreparáveis nos desenvolvimentos físico e psíquico de crianças e adolescentes. Muitas vezes, por tratar-se de um fenômeno polêmico que desestrutura o padrão familiar acaba sendo de difícil constatação, ficando assim, camuflado entre quatro paredes do que chamam de lar. Quando se trata de violência doméstica, os agressores costumam contar com um aliado poderoso que é o silêncio das vítimas, assegurado por medo, vergonha, sentimento de culpa, por parte do agressor. É esse silêncio que faz com que se torne difícil a intervenção. Portanto, o profissional que trabalha com crianças e adolescentes, principalmente em instituição escolar, precisa estar atendo aos sinais, pois as vítimas pedem socorro não só através de suas vozes, mas através da linguagem corporal, de ações e de comportamento que indicam que alguma coisa não está bem, e que a criança precisa de ajuda.
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Estatuto da Criança e do Adolescente
 Art. 4º - É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do Poder Público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.
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Art. 5º - Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.
Art.13º - Os casos de suspeita ou confirmação de maus tratos contra a criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais. 
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Art.245º - Deixar o médico, professor ou responsável por estabelecimento de atenção à saúde e de ensino fundamental, pré-escola ou creche, de comunicar à autoridade competente os casos de que tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus tratos contra criança ou adolescente: Pena: multa de 3 (três) a 20 (vinte) salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.
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LEI MENINO BERNARDO
Estabelece o direito
da criança e do adolescente de serem educados e cuidados sem o uso de castigos físicos ou de tratamento cruel 
Define castigo físico
como qualquer ação com o uso da força física que resulte em sofrimento ou lesão
 Define tratamento cruel
como conduta que humilhe, ameace ou ridicularize a criança ou o adolescente
 Cinco medidas aos agressores
Encaminhamento a programa de proteção à família, a tratamento psicológico ou psiquiátrico, a cursos ou programas de orientação, obrigação de oferecer à criança tratamento especializado e advertência
Medidas punitivas
Devem ser aplicadas pelo Conselho Tutelar
 Poder público
deve criar programas, campanhas educativas e capacitar profissionais para coibir o castigo físico como método educativo
 Profissionais
das áreas da saúde, assistência social, educação ou de qualquer cargo público são obrigados a comunicar o Conselho Tutelar em casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos, sob pena de três a 20 salários mínimos em caso de descumprimento
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PRINCIPAIS CAUSAS DA VIOLÊNCIA FÍSICA
Fatos geradores de violência física doméstica:
a) A crença dos pais de que a punição corporal dos filhos é um método educativo e uma forma de demonstrar amor, zelo e cuidado.
b) Ver a criança e o adolescente como um objeto de sua propriedade e não como um sujeito de direitos.
c) A baixa resistência ao estresse do agressor que projeta seu cansaço e problemas pessoais nos filhos e demais dependentes. Exemplos de problemas pessoais: desemprego, dívidas, desentendimento conjugal, etc.
d) O uso indevido de drogas e o abuso de álcool.
e) Pais que quando crianças foram vítimas de violência doméstica e que reproduzem nos filhos o mesmo quadro vitimizador.
f) Fanatismo religioso
g) Problemas psicológicos e psiquiátricos.
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 NEGLIGÊNCIA
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A negligência é uma forma de maus tratos em que o prestador de cuidados à criança se mostra continuamente incapaz de prestar cuidados e de dar proteções necessárias ao seu normal desenvolvimento. A negligência inclui a falta de todos os tipos de cuidados necessários ao bem estar da criança, tais como alimentação adequada, higiene, vestuário, cuidados médicos, afeto, atenção, vigilância e educação.<número>
 A negligência representa uma omissão em termos de prover as necessidades físicas e emocionais de uma criança ou adolescente. Configura-se quando os pais ou responsáveis falham em termos de alimentar, de vestir adequadamente seus filhos etc. E quando tal falha não é o resultado de condições de vida além do seu controle. 
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Podemos considerar três tipos de negligência :
NEGLIGÊNCIA FÍSICA
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A negligência física abrange a maioria dos casos de maus tratos por parte dos pais ou responsáveis, abandono ou expulsão da criança de casa por rejeição, ausência de alimentação, cuidados de higiene, roupas, proteção a alterações climáticas, imprudência ou desobediência às regras de trânsito, falta de medidas preventivas para evitar intoxicação exógena, supervisão inadequada (como deixar a criança sozinha e sem cuidados por longos períodos).
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NEGLIGÊNCIA EMOCIONAL
A negligência emocional pode ter consequências várias sobre a criança, como insegurança, baixa auto estima, depressão , dificuldades de aprendizagem, consumo de álcool e drogas, risco de suicídio, agressividade, comportamentos destrutivos , etc. Quando a negligência emocional é grave e afeta crianças nos primeiros anos de vida, pode interferir com o crescimento levando à desnutrição e à morte.
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NEGLIGÊNCIA EDUCATIVA 
A negligência educativa interfere na aquisição de conhecimentos básicos, pode levar ao abandono escolar e à marginalidade e diminui as hipóteses de sucesso educativo, profissional e integração social.
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AS CAUSAS DA NEGLIGÊNCIA:
As causas da negligência são várias ,não é um comportamento específico de determinadas pessoas , mas há alguns problemas que facilitam o seu aparecimento. Assim, os pais negligentes têm habitualmente uma baixa auto estima e , por vezes, foram também negligenciados ou abusados na infância. É mais difícil a quem não recebeu afeto na infância saber dar afeto e cuidados. Também as situações geradoras de stress, como os problemas conjugais e familiares, as dificuldades económicas e os problemas laborais, principalmente se não há uma rede de suporte familiar e social, levam ao isolamento e depressão com aumento do risco de negligência com os filhos.
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VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA
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É a ação ou omissão destinada a degradar ou controlar as ações, comportamentos, e decisões de outra pessoa por meio de intimidação, manipulação, ameaça direta ou indireta, humilhação, isolamento ou qualquer outra conduta, que implique prejuízo à saúde psicológica, à autodeterminação ou ao desenvolvimento pessoal.
 
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Das formas de abuso contra a criança, o abuso psicológico é, provavelmente, o mais dissimulado. É também o mais frequente, pois acompanha todos os outros. Ele na maioria das vezes vem associado às agressões físicas, exclusão social, abuso sexual, exploração do trabalho, entre outras inúmeras formas de privação da infância.
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A violência psicológica não afeta somente a vítima de forma direta. Ela atinge a todos que presenciam ou convivem com a situação de violência. Por exemplo, por testemunharem a violência psicológica entre os pais, as crianças podem passar a reproduzi-la por identificação, passando a agir de forma semelhante com a irmã, colegas de escola e, futuramente, com a namorada, esposa/companheira.
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Formas de violências psicológicas:
Ofensa verbal de forma repetitiva; 
Agressão emocional;
Tortura mental; 
Humilhações públicas ou privadas; 
 Chantagens. 
Ameaças e discriminações, tudo de forma repetitiva
Levando a criança a sentir-se desvalorizada, ansiosa e desenvolver doenças como: depressão, distúrbios alimentares, e em casos mais graves a tentativa de suicídio.
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Danos psicológicos imediatos:
 Pesadelos repetitivos; ansiedade, raiva, culpa, vergonha; medo do agressor; e quadros fóbico-ansiosos e depressivos agudos. 
Danos psicológicos tardios: 
Aumento significativo na incidência de transtornos psiquiátricos; dissociação afetiva, pensamentos invasivos, ideação suicida e fobias mais agudas; níveis
intensos de ansiedade, medo, depressão, isolamento, raiva, hostilidade e culpa; cognição
distorcida, tais como sensação crônica de perigo e confusão, pensamento ilógico, imagens distorcidas do mundo e dificuldade de perceber realidade; redução na compreensão de
papéis complexos e dificuldade para resolver problemas interpessoais.
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Essa violência não deixa marcas corporais visíveis, mas emocionalmente provoca cicatrizes para toda vida.
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VIOLÊNCIA SEXUAL
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 Toda ação que envolve ou não contato físico. Pode ocorrer a estimulação sexual sob a forma de práticas eróticas e sexuais (violência física, ameaças, indução, exibicionismo, produção de fotos, abuso e/ou exploração sexual).
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ABUSO SEXUAL
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 É a utilização da criança ou adolescente em uma relação de poder desigual, geralmente por pessoas muito próximas, podendo ou não ser da família, que se aproveitam dessa relação de poder e de confiança sobre a criança para satisfazer seus desejos sexuais. Pode ocorrer com ou sem violência física, mas a violência psicológica está sempre presente.
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EXPLORAÇÃO SEXUAL
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É a utilização sexual de crianças e adolescentes, com fins comerciais e de lucro. Acontece quando meninos e meninas são induzidos a manter relações sexuais com adultos ou adolescentes mais velhos, quando são usadas para a produção de materiais pornográficos ou levadas para outras cidades, estados, países com fins sexuais.
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A lei que torna crime hediondo ( lei 12.978/14) a exploração sexual ou favorecimento à prostituição de crianças, adolescentes e vulneráveis foi sancionada em 21/05/2014 . A sanção da Lei, que é uma luta histórica de segmentos que lutam pela proteção da infância, ocorreu durante cerimônia no Palácio do Planalto com a presença da Ministra Ideli Salvatti, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), da apresentadora Xuxa Meneghel e do cantor Sérgio Reis.
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 E A PEDOFILIA ? 
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A pedofilia está entre as doenças classificadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) entre os transtornos da preferência sexual. O conceito social de pedofilia define-se pela atração erótica por crianças. Essa atração pode ser elaborada no terreno da fantasia ou se materializar em atos sexuais com meninos ou meninas. Nesse aspecto, há muitos pedófilos pelo mundo que não cometem violência sexual, satisfazem-se sexualmente com fotos de revistas ou imagens despretensiosas de crianças, mas que geram neles intenso desejo sexual.
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Atuam na fantasia e, muitas vezes não tem coragem de por em ato seu real desejo. Estudos vêm apontando que o indivíduo adepto da pedofilia e/ou da prática de pedofilia é indivíduo aparentemente normal, inserido na sociedade. Muitos têm atividades sexuais normais com adultos, não têm fixação erótica única por crianças, mas são fixados no sexo. 
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A pedofilia em si não é crime, no entanto, o código penal considera crime a relação sexual ou ato libidinoso (todo ato de satisfação do desejo, ou apetite sexual da pessoa) praticado por adulto com criança ou adolescente menor de 14 anos. Conforme o artigo 241-B do ECA é considerado crime, inclusive, o ato de “adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente.”
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Onde a violência pode ocorrer:
- Dentro da família (intrafamiliar)
- Fora do contexto familiar (violência extra-familiar). 
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 Mais de 80% dos abusos sexuais cometidos contra crianças e adolescentes acontecem dentro da casa da própria vítima. 
 Pior: mais de 50% dos casos denunciados têm como autor do abuso o pai do adolescente ou seu padrasto.
 Essas escabrosas estimativas fazem parte do relatório anual produzido pela Associação Brasileira Multiprofissional de Proteçãoà Infância e Adolescência (Abrapia).
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Alguns especialistas garantem até que, no processo traumático do abuso, em alguns casos, a vítima pode, mais tarde, reproduzir o dano sofrido e tornar-se um abusador. 
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COMO PERCEBER OS SINAIS DE ALERTA?
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A mudança repentina de comportamento pode indicar se uma criança ou adolescente está vivendo em situação de violência. Os sinais físicos são mais fáceis de perceber do que os emocionais. Sinais isolados podem não ter significado, mas é preciso ficar muito atento(a). A família, a escola e a comunidade têm um papel muito importante na observação dessas alterações, listadas a seguir:
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COMO AJUDAR A VÍTIMA?
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- Acreditar e validar a história da vítima
- Respeitar a confidencialidade
- Não culpar a vítima
- Respeitar o momento da vítima
- Ajudar a estabelecer um plano a curto
 e médio prazos 
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OMITIR A DENÚNCIA É CRIME.
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A síndrome de Munchausen por procuração
A síndrome de Munchausen é uma doença psiquiátrica em que o paciente, de forma compulsiva, deliberada e contínua, causa, provoca ou simula sintomas de doenças, sem que haja uma vantagem óbvia para tal atitude que não seja a de obter cuidados médicos e de enfermagem.
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A síndrome de Munchausen por procuração
A síndrome de Münchausen por procuração é uma forma de abuso infantil. Além da forma clássica em que uma ou mais doenças são simuladas, existem duas outras formas de Munchausen: as formas toxicológicas e as por asfixia em que o filho é repetidamente intoxicado com alguma substância (medicamentos, plantas etc) ou asfixiado até quase a morte.
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A doença pode ser considerada uma forma de abuso infantil e pode haver superposição com outras formas de abuso infantil. À medida que a criança se torna maior há uma tendência de que ela passe a participar da fraude e a partir da adolescência se tornarem portadores da síndrome de Munchausen clássica típica em que os sintomas são inventados, simulados ou produzidos nela mesma. Ao contrário do abuso e violência clássica contra crianças as mães portadoras da síndrome de Munchausen by proxy não são violentas nem negligentes com os filhos.
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