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CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE FOZ DO IGUAÇU- CESUFOZ
IDENTIFICAR PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS
Paula Stefani Lourenço
Cibele Lessa Alves 
Resumo
Neste capitulo, ao destacar os pensamentos automáticos, nota-se que pacientes com transtornos normalmente interpretam errado situações com pensamentos automáticos. Assim, paciente que tem pensamentos automáticos como: ´Eu não entendo isso`, ´Não vou conseguir` não se dá conta desse pensamento negativo. Assim a TCC auxilia a fazer uso dessa ferramenta, tendo consciência desse tipo de pensamento. Visto que, esse pensamento pode ocasionar uma tristeza por realmente o paciente acreditar que não é capaz, mas ao usar a ferramenta correta consegue manobrar seus pensamentos e desenvolver uma resposta adaptativa.
Sabe-se que o pensamento surge automaticamente, mas pacientes com concepção de ocultar, mostra o porquê desses pensamentos. Visto que, as emoções dos pacientes têm a ver com os pensamentos automáticos, sendo pensamentos verbal e visual ou ambas, em que, verbal faz uso de expressões como ´´ Ah não ``, ou ter uma visão de si mesmo em algum lugar. Destacou-se também pensamentos validos com conclusões erradas, como o paciente pensar `` Não fiz para meu amigo, logo sou uma pessoa ruim ``. outro pensamento correto porem causa ansiedade e desconcentração é pensar que é muito conteúdo para ler, logo não darei conta. Assim, não ficar pensando no tempo que vai levar, mas pensar que já fez isso antes e que vai conseguir. Portanto, os pensamentos automáticos muitas vezes são aceitos pelo paciente como verdadeiro, visto que, a mudança desse pensamento ou adaptação dele produz mudanças positiva no afeto. Assim, o paciente deve tomar consciência desses pensamentos automáticos se possível com exemplos do paciente. A seguir, foi frisado uma conversa de paciente/terapeuta, em que, o paciente apresentou um pensamento que lhe deixou triste, logo, o terapeuta ajudou o paciente identificar esse pensamento e a compreender o modelo cognitivo, que foi de tarefa de casa, se caso ocorresse outros pensamentos que o deixa-se triste ou deprimido.
Visto que, esses pensamentos automáticos conseguem ser identificado com facilidade por pacientes e terapeutas, já outros pacientes tem um pouco de dificuldade, logo, o paciente precisara ter mais orientação. A primeira identificação a ser feita é perguntar ao paciente ´´ O que esta passando pela sua cabeça ´´, referindo-se a situações que o paciente descrever problemática, ou for notado alterações no paciente, sendo de extrema importância estar atendo a sinais que o paciente demonstra sendo elas verbais e não verbais, podendo esses pensamentos automáticos ser do próprio paciente, do terapeuta ou ate mesmo do assunto discutido no momento. Assim, podendo interferir na concentração do paciente e não relação paciente/terapeuta. Logo, observa-se uma conversa, em que, uma paciente com pensamentos automáticos em sala de aula, em que, o terapeuta auxilia estimulando com uma descrição detalhada, em seguida, o terapeuta recria a situação interpessoal por meio de role-play, em que, o paciente descreve verbalmente tudo, na qual, representa o próprio papel e o terapeuta representa o papel de outra pessoa na interação, em seguida, evoca uma imagem e sugere um pensamento oposto. Em outros casos se pode sugerir pensamentos quando o paciente tiver dificuldade em identificar, porém, não é muito indicado 
É importante questionar o paciente mesmo depois do pensamento automático inicial, pois, ocasiona a outros pensamentos automáticos importantes, o paciente pode ter uma reação a situação, podendo entender sua emoção, comportamento ou reação fisiológica de uma maneira negativa. Em suma, o paciente tem pensamentos automáticos sobre a situação e logo sobre sua ansiedade e reação corporal. As vezes o paciente tem dificuldade de identificar pensamentos que o incomodam, logo, o terapeuta deve sugerir pensamentos aleatórios e o paciente ir eliminando, assim, ficando mais fácil de identificar o pensamento automático, podendo também auxiliar o paciente qual parte da situação que lhe é mais angustiante. Portanto, o terapeuta instrui o paciente a identificar os pensamentos automáticos, visto que, o processo começa pelo reconhecimento do pensamento automático especifico em situações especificas.
Referência Bibliográfica
BECK, Judith S. Terapia cognitiva comportamental: teoria e pratica. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. 399 p.

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