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39 FACUMINAS TERAPIA COMPORTAMENTAL - QUESTÃO TEÓRICA E PRATICA

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1 
 
 
TERAPIA COMPORTAMENTAL - QUESTÃO TEÓRICA E 
PRÁTICAS 
2 
 
 
 
Sumário 
 
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 4 
1. HISTÓRICO E FUNDAMENTOS DA TERAPIA COGNITIVO COMPORT AMENTAL .................. 5 
2. PRESSUPOSTOS TEÓRICOS E CONCEITOS FUNDAMENTAIS DAS TERAPIAS 
COMPORTAMENTAIS ............................................................................................................................ 11 
2.1 Principais conceitos que fundamentam a prática psicoterápica nas abordagens 
comportamentais: ............................................................................................................................. 14 
CONCLUSÃO ............................................................................................................................. 32 
REFERÊNCIA .............................................................................................................................. 33 
 
 
3 
 
 
 
FACUMINAS 
 
A história do Instituto FACUMINAS, inicia com a realização do sonho de um 
grupo de empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de 
Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a FACUMINAS, como entidade 
oferecendo serviços educacionais em nível superior. 
A FACUMINAS tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação 
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. 
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos 
que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, 
de publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
A terapia comportamental (TC) é uma forma de tratamento realizada a partir 
da intervenção em um problema psicológico específico. 
Por ter uma técnica muito clara e simples e também por apresentar sinais de 
melhora que podem ser facilmente aferidos e notados, a TC tem conquistado cada 
vez mais adeptos no mundo todo. 
Seu principal segredo para o sucesso está na humanização do paciente. 
O que acontece é que o terapeuta trata o indivíduo como único e, por isso, é 
alguém que tem suas adversidades e problemas, frutos de própria trajetória. 
Sabe aquele entendimento de que cada caso é um caso? Vale bastante aqui. 
Na terapia comportamental, é imprescindível entender as particularidades 
antes de propor qualquer tratamento prévio. 
Uma das principais técnicas usadas por esse método é a análise funcional. 
Nada mais é do que uma investigação da vida do paciente. É um levantamento que 
avalia quais situações podem estar ou não ligadas aos comportamentos do 
indivíduo, sejam virtudes ou vulnerabilidades dele. 
Em outras palavras, a terapia comportamental procura combater os 
chamados “comportamentos problema” e, assim, ajudar a desenvolver atitudes mais 
condizentes com o que o momento pede. Ou seja, condutas que sirvam de 
geradoras de alegria e satisfação. 
Um profissional que trabalha como essa terapia acredita que emoções e 
pensamentos são formas de comportamento. O que os difere é somente a 
subjetividade – uma vez que os primeiros só são revelados a partir do relato verbal 
de quem sente e pensa. 
Logo, a terapia comportamental não desconsidera os sentimentos em suas 
avaliações. Muito pelo contrário, eles são analisados, problematizados e se tornam 
passíveis de intervenção durante as sessões. 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
1. HISTÓRICO E FUNDAMENTOS DA TERAPIA COGNITIVO 
COMPORT AMENTAL 
 
 
 
 
 
Na década de 50, nos Estados Unidos, devido à emergência das ciências 
cognitivas, o contexto já sinalizava uma transição generalizada para a perspectiva 
cognitiva de processamento de informação, com clínicos defendendo uma 
abordagem mais cognitiva aos transtornos emocionais. Nessa época, observou 
-se uma convergência entre psicanalistas e behavioristas com respeito à sua 
insatisfação com o s próprios modelos de depressão, respectivamente, o 
modelo psicanalítico da raiva retroflexa e o modelo behaviorista do 
condicionamento operante. Clínicos apontavam para a validade questionável desses 
modelos com os modelos de depressão clínica. 
Nas décadas de 60 e 70, observou-se o afastamento da psicanálise e 
do behaviorismo radical por vários de seus adeptos. Em 1962, Ellis, propôs a 
Rational Emotive Therapy, a primeira psicoterapia contemporânea com clara 
ênfase cognitiva. 
6 
 
 
Behavioristas como Bandura (Princípios de Modificação d o 
Comportamento, 1969; Teoria da Aprendizagem Social , 1971), Mahoney ( 
Cognitionand-Behavior Modification, 1974) e Meichenbaum (Cognitive Behavior 
Modification, 1977) publicaram importantes obras, em que apontaram os 
processos cognitivos como cruciais na aquisição e regulação do comportamento, 
bem como estratégias cognitivas e comportamentais para intervenção sobre 
variáveis cognitivas. Martin Seligman, na mesma época, propôs a Teoria do 
Desamparo Aprendido, uma teoria essencialmente cognitiva, e sua s revisões, que 
resultaram na Teoria dos E stilos de Atribuição, como relevantes para processos 
psicológicos na depressão. 
Fundamentalmente, a influência mais importante, e a que deu origem à 
Terapia Cognitiva, foram os experimentos e observações clínicas do próprio Beck. 
 
 
Na área de seus experimentos, Beck inicialmente explorou o modelo 
psicanalítico da depressão como agressão retroflexa, através de estudos de 
exploração do conteúdo dos sonhos s e de manipulação de humor e desempenho 
com depressivos. Contrariando o modelo psicanalítico, Beck reuniu dados que 
apontaram para a depressão como refletindo simplesmente padrões negativos de 
processamento de informação. 
Na área de suas observações clínicas, Beck observou que, durante a livre 
associação, pacientes não relatavam um fluxo de pensamentos automáticos, pré-
conscientes, rápidos e específicos. Investigando, notou que tais fluxos de 
pensamentos funcionavam com o uma variável medicinal entre ação do paciente e 
sua resposta emocional e comportamental. 
7 
 
 
Em contraposição ao modelo psicanalítico motivacional da depressão, esses 
pensamentos expressavam uma negatividade, ou pessimismo, geral do indivíduo 
contra si, o ambiente e o futuro. 
Com base em suas observações clínicas e experimentais, Beck propôs 
a teoria cognitiva da depressão. A negatividade geral expressa pelos pacientes, 
segundo ele, não era um sintoma, mas desempenhava uma função central na 
instalação e manutenção da depressão. Depressivos sistematicamente 
distorciam a realidade, aplicando um viés negativo em seu processamento de 
informação. Beck aponta a cognição, e não a emoção, como o fator 
essencial na depressão, conceituando-a, portanto, como um transtorno de 
pensamento e não um transtorno emocional. E propõe a hipótese de 
vulnerabilidade cognitiva, como a pedra fundamental do novo modelo de depressão, 
e a noção de esquemas cognitivos. 
Na primeira metade do século XX, a psicanálise, em suas várias 
orientações, dominava o campo da psicoterapia. No entanto, ao redor do s ano s 
50, cientistas começaram a questionar os fundamentos teóricos e a eficácia 
da psicanálise, enquanto que, ao mesmo tempo, a teoria d a aprendizageme dos 
processos de condicionamento, e a abordagem comportamental derivada delas, 
começaram a influenciar a pesquisa e a clínica psicológicas. Pavlov, o cientista 
que primeiro descreveu e analisou os processos de condicionamento, 
expressou seu interesse em suas possíveis aplicações clínicas. Nos anos pós-
guerra, a teoria da aprendizagem, proposta por Clark Hull, mostrou -se a 
orientação dominante na maioria dos departamentos de Psicologia, 
especialmente nos Estado s Unidos. Em seguida, porém, encontrando obstáculos 
teóricos que resultaram em seu enfraquecimento e descrédito , ced eu lugar às 
propostas de B.F.Skinner. 
Os primeiros teóricos -clínicos, nesse estágio precoce, acreditavam 
firmemente que a terapia comportamental deveria continuar intimamente 
associada ao behaviorismo dos anos 50 e 60. Os princípios fundamentais do 
behaviorismo, que desafiaram a psicanálise ortodoxa, podiam ser assim resumidos: 
a mente não representava um objeto legítimo de estudo científico; o problema 
do paciente se limitava ao se u comportamento observável, contra a 
necessidade d e se invocar processos não-observáveis, e não-testáveis, com o os 
processos inconscientes; o foco da avaliação e tratamento deveria ser dirigido ao 
que pode ria ser observado, operacionalizado e medido; na modificação do 
comportamento, os fatores importantes eram os que concorriam para a 
manutenção do problema do paciente, ao invés de sua suposta origem; e, 
finalmente, o método científico provia um enquadre legítimo para o 
desenvolvimento de uma teoria e uma prática clínica, em que a compreensão e a 
aplicação de princípios teóricos e terapêuticos avançaria melhor através da 
observação empírica sistemática . 
 
8 
 
 
Entretanto, o desenvolvimento da terapia comportamental na Inglaterra e nos 
Estados Unidos seguiu trajetos paralelos e distintos, até que, com o tempo, 
essas distinções se atenuaram. 
Terapia Cognitivo- Comportamental (TCC) é um termo genérico que 
abrange diversas abordagens, dentro do modelo cognitivo e cognitivo -
comportamental, que tem comprovado sua eficácia no tratamento de diversos 
transtornos neuropsiquiátricos em diversas etapas do desenvolvimento humano. 
 
 A terapia comportamental mostrou-se promissora, especialmente no 
tratamento de fobias e transtornos obsessivo-compulsivos. Entretanto, muito 
cedo suas limitações teóricas e aplicadas se tornaram claras, especialmente com 
relação à limitada gama de transtornos para os quais se mostrava eficaz. 
Nos anos 6 0, as teorias dominantes em Psicologia mudaram seu foco 
do poder do ambiente sobre o indivíduo para os processos racionais, como fonte 
de direção das ações humanas, refletidos nas expectativas, decisões, escolhas 
e controle do indivíduo, prenunciando os efeitos da revolução cognitiva sobre a 
clínica, através da emergência das orientações cognitivas. 
 
9 
 
 
Em vista do reduzido sucesso no tratamento da depressão por terapeutas 
comportamentais, e a despeito da resistência da terapia comportamental a 
conceitos e técnicas cognitivos, quando Beck (1970) declarou que: "embora 
auto relatos de experiências privadas não sejam verificáveis por outros 
observadores, esses dados introspectivo s provêm uma riqueza d e hipóteses 
testáveis", ele encontrou uma audiência interessada. Além disso, havia ainda o 
fato de que ele estava articulando preocupações de um número crescente de 
clínicos, que advogavam a atenção dos behavioristas para uma fonte valiosa 
de dados e compreensão clínica: a cognição. Reassegurado s por características 
do modelo cognitivo proposto por Beck, que incluía tarefas comportamentais, 
sessões estruturadas, prazo limitado de tratamento, comprovação científica, e 
registro diário de experiências mal adaptativas, etc., os escritos de Beck 
encontraram surpreendente interesse por parte dos comportamentais. Superando 
suas resistências, os comportamentais passaram a incluir técnicas cognitivas em 
seus programas de tratamento, ao mesmo tempo em que reconhecidos 
behavioristas passaram a tomar a cognição como um construto medicinal entre o 
ambiente e o comportamento. 
No entanto, outra fonte de desconfiança para o s behavioristas , incluindo 
o próprio Eysenck, referia-se especialmente ao fato de que a terapia cognitiva 
desenvolveu-se independente da, ou em paralelo à Psicologia Cognitiva como 
ciência básica, violando a máxima behaviorista de que a ciência psicológica 
deveria fundamentar a Psicologia Clínica. Mas o sucesso da Terapia Cognitiva 
no trata -mento da depressão concorreu para neutralizar essas resistências. 
 
 
Curiosamente, à medida que conceito s cognitivos eram incorporados à 
prática comportamental, dando dessa forma origem às terapias cognitivo 
comportamentais, notou-se que além da superioridade em eficácia no 
tratamento da depressão, as técnicas cognitivas demonstraram eventualmente 
também sua superioridade no tratamento dos transtornos de ansiedade, o 
campo onde a terapia comportamental havia alcançado sucesso incontestável. 
10 
 
 
A introdução de conceitos e técnicas cognitivos na terapia comportamental 
coincidiu com a queda da teoria da aprendizagem de Hull, que provia a fundação 
teórica da terapia comportamental. 
 
 Por outro lado, a absorção d e conceitos cognitivos possibilitava, entre 
outras vantagens, maior valor explanatório, maior abrangência na aplicação d a 
terapia comportamental, especificidade mais acurada, e a possibilidade de ênfase 
ao conteúdo psicológico, por exemplo, ao especificar o conteúdo cognitivo dos 
transtornos de pânico. 
 Essas vantagens acabaram por garantir a incorporação de técnicas e 
conceitos cognitivos à terapia comportamental, resultando na consagração da 
nova orientação, a terapia cognitivo-comportamental, entre os comportamentalistas 
 
 
 
11 
 
 
2. PRESSUPOSTOS TEÓRICOS E CONCEITOS 
FUNDAMENTAIS DAS TERAPIAS COMPORTAMENTAIS 
 
 
 
Os terapeutas comportamentais empregam técnicas baseadas na moderna 
teoria da aprendizagem; Os terapeutas comportamentais empregam técnicas 
derivadas de pesquisa científica e prática clínica; O terapeuta comportamental 
enfatiza: 
 
 
 
12 
 
 
Pontos ressaltados na avaliação comportamental: 
 A identificação de comportamentos específicos, frequentemente 
chamados de comportamentos- alvo ou respostas-alvo; 
 A identificação de fatores ambientais específicos que possam ser 
manipulados para alterar o comportamento. 
 A Terapia Cognitiva utiliza o conceito da estrutura “biopsicossocial” 
na de -terminação e compreensão do s fenômenos relativos a 
psicologia humana, no entanto constitui-se como uma abordagem que 
focaliza o trabalho sobre os fatores cognitivos da psicopatologia. Vem 
demonstrando eficácia em pesquisas científicas rigorosas além de 
ser uma das primeiras a reconhecer a influência do pensamento 
sobre o afeto, o comportamento, a biologia e o ambiente (Shino-
hara,1997; Shaw & Segal, 1999). 
De acordo com a Terapia Cognitiva os indivíduos atribuem significado 
a acontecimentos, pessoas, sentimentos e demais aspectos de sua vida, com base 
nisso comportam-se de determinada maneira e constroem diferentes hipóteses 
sobre o futuro e sobre sua própria identidade. As pessoas reagem de formas 
variadas a uma situação específica podendo chegar a conclusões também variadas. 
Em alguns momentos a resposta habitual pode ser uma característica geral dos 
indivíduos dentrod e determinada cultura, em outro s momentos estas 
respostas podem ser idiossincráticas derivadas de experiências particulares e 
peculiares a um indivíduo. Em qualquer situação estas respostas seriam 
manifestações de organizações cognitivas ou estruturas. 
Uma estrutura cognitiva é um componente da organização cognitiva em 
contraste com os processos cognitivos que são passageiros (Beck, 1963; 1964). 
Assim, a teoria cognitiva tem como objeto de estudo principal a natureza e a 
função dos aspectos cognitivos, ou seja, o processamento de informação que 
é o ato de atribuir significado a algo. 
 
 
13 
 
 
 
O objetivo da Teoria é descrever a natureza de conceitos (resultados 
de processos cognitivos) envolvidos em determinada psicopatologia de maneira 
que quando ativados dentro de contextos específicos podem caracterizar-se 
como mal adaptativos ou disfuncionais. 
O objetivo da terapia seria, ainda, o de fornecer estratégias capazes de 
corrigir este s conceitos idiossincrásicos (Bahls, 1999; Biggs & Rush, 1999; 
Beck & Alford,2000). No processo d e psicoterapia cognitiva ocorre algo muito 
semelhante a testagem empírica das teorias científicas: os sistemas de 
crenças pessoais são testados com relação à suas consequências e 
funcionalidade para a vida do paciente dentro de contextos específicos (Lima &W 
ielenska, 1993). 
Este processo de testagem empírica ocorre a partir da aplicação de técnicas e 
conceitos desenvolvidos na teoria cognitiva e por esta razão é imprescindível, para 
a realização de uma terapia com b ases verdadeiramente científicas, que o 
terapeuta tenha um embasamento teórico sólido bem como um domínio da s 
técnicas e uma boa interação com a pessoa que buscou o tratamento, já que deve 
haver uma parceria terapeuta -paciente nesta investigação cognitiva (Rangé, 
1998a; Beck &Alford, 2000). 
 
 
 
14 
 
 
2.1 Principais conceitos que fundamentam a prática psicoterápica nas 
abordagens comportamentais: 
 
Condicionamento Respondente 
 
 
O condicionamento respondente é aquele que ocorre ao ser deliciado 
diretamente por um estimulo, sendo uma reação fisiológica do organismo como 
fechar o olho diante de algo que se aproxima dele, retirar o braço diante de uma 
agulhada, etc. 
O comportamento respondente se relaciona ao sistema nervoso 
autônomo e se caracteriza por resposta s desencadeadas por um estimulo eliciador 
eventos que precedem imediatamente. Qualquer reflexo pode ser condicionado a 
responder a um estimulo que era anteriormente neutro. Todos os comportamentos 
respondentes apresentam as seguintes características: 
15 
 
 
 
Os reflexos podem ser não condicionados ou condicionados (Skinner,2003). 
 
Resposta não condicionada- é aquela que ocorre de forma automática e 
imediatamente após o estimulo não condicionado. Estas respostas não 
requerem aprendizagem, pois são aparentemente comuns em todas as espécies. A 
relação entre estímulo e resposta não condicionados é conhecida como reflexo não 
condicionado. 
 
Estimulo condicionado- é inicialmente um estímulo neutro que não 
desencadeia resposta. Contudo, quando um estimulo neutro é pareado com 
um estimulo não condicionado ocorre a aprendizagem. O estimulo neutro, agora 
chamado de estimulo condicionado, realiza a mesma ação da resposta não 
condicionada, nesse contexto nome ado de resposta condicionada sem ser 
pareada com o estimulo não condicionado. A relação entre resposta e estímulo 
condicionados é conhecida como reflexo condicionado (ou condicionamento reflexo). 
 
Condicionamento Operante 
O condicionamento operante é compreendido como o procedimento no 
qual uma resposta é modelada no organismo através de reforço diferencial e 
aproximações sucessivas. Neste tipo de condicionamento, a resposta gera uma 
consequência que afeta a probabilidade de que ocorra novam ente. Quando a 
consequência é reforçada, a probabilidade de que o comportamento ocorra 
aumenta, se for punitiva, além de diminuir a probabilidade de sua ocorrência futura, 
gera outros efeitos colaterais. 
16 
 
 
 
Aprendizagem Social 
Capacidade de reproduzir um comportamento observado. Este tipo de 
aprendizagem distingue-se de outros tipos de aprendizagem por estar pautada 
na imitação e, portanto, no fato de quem sem ela tais comportamentos 
dificilmente seriam apreendidos. Neste paradigma, considera-se que a 
aprendizagem seria muito mais demorada e deficiente se dependesse 
exclusivamente dos resultados do comportamento. 
Em situações sociais, a aprendizagem ocorre principalmente através da 
observação de modelos sociais, por meio da imitação e reprodução do 
comportamento dos outros. O paradigma da aprendizagem social comporta três 
pressupostos: 
1) A aprendizagem ocorre por observação de um modelo, o que implica 
as ocorrência de quatro fases: 
I) Modelagem (observação em si); 
III) Reprodução ou prática do comportamento observado; 
IV) Monitorização (feedback que se recebe a pós a execução do 
comportamento); 
V) Fase do aperfeiçoamento e reforço. 
 
 
 
 
 
17 
 
 
2) As pessoas, comportamentos e ambientes interagem reciprocamente. 
3) A auto eficácia estabelece que, tanto as aprendizagens que se 
verifiquem diretamente através da pratica, quanto as que se verifiquem 
indiretamente através da observação ou persuasão, são sempre orientadas 
cognitivamente através da construção de teorias de auto eficácia que regulam 
o comportamento dos indivíduos, estabelecendo as tarefas que escolhem, bem 
como o esforço e a persistência na realização das mesmas. 
 
 
Análise Funcional do Comportamento 
 
18 
 
 
 
O objetivo da análise funcional é identificar o comportamento alvo da 
intervenção aquele que está inadequado e os elementos do ambiente que estão 
ocasionando e mantendo esse comportamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Devem ser analisados: 
1-O produto do comportamento 
2-Seu contexto de ocorrência 
3-As operações motivadoras subjacentes a esse comportamento; 
4- A história de vida do sujeito. 
 
Etapas da análise funcional: 
1) Observação do comportamento 
2) Identificação do comportamento- problema 
3) Identificação do produto do comportamento 
4) Identificação do contexto de ocorrência do comportamento 
5)Identificação das operações que motivam esse comportamento 
6) Ampliação da análise funcional do comportamento 
 
19 
 
 
Avaliação A-B-C (antecedente- comportamento-consequente) 
 
 
Conhecida também como tríplice contingência - é a relação de 
interdependência entre estímulos e respostas. 
 A análise do comportamento utiliza a representação gráfica sobre como 
determinados comportamentos estão relacionados, para estudar e entender 
como este s comportamentos se relacionam com o s estímulos que a eles se 
seguem. 
Nesta relação, o estímulo consequente a uma classe de respostas altera a 
probabilidade de emissão d esta mesma classe de respostas no futuro, em uma 
situação semelhante. 
 As contingências de reforçamento d escrevem a probabilidade de ocorrência 
do estabelecimento do controle de estímulos anteriores à resposta, em função da 
resposta e dos eventos produzidos por ela. Todos o s elementos da contingencia 
influenciam-se mutuamente, por isso a necessidade de descrever todas as 
possíveis relações entre eles. 
 
20 
 
 
 
Reforçamento 
Por reforçamento pode-se entender qualquer operação que altere a chance 
de uma resposta ocorrer no futuro. As operações como reforçamento positivo, 
reforçamento negativo, extinção, punição positiva e punição negativa fazem parte 
de um único e amplo conceitochamado reforçamento. A palavra reforço pode ter 
três significados distintos: 
1) Um reforçador, ou seja, um estímulo que quando produzido por uma 
resposta, aumenta sua probabilidade de ocorrência; 
 2) Um reforçamento, ou seja, uma operação em que reforça dores são 
apresentados; 
3) Um reforçamento enquanto procedimento, ou seja, uma situação em que 
alguém intencionalmente fornece consequências, especialmente para insta lar, 
manter ou manejar o responder de um organismo. 
O termo reforçamento refere-se ao processo d e aprendizagem que guia os 
comportamentos que serão selecionados ao longo da vida de um indivíduo. 
Constata-se que um comportamento foi reforçado a partir do momento em 
que se podem observar suas consequências no ambiente, com base na frequência 
com que o mesmo ato será emitido novamente. 
 Grande parte da manutenção dos comportamentos decorre da história de 
vida, ou seja, daquilo que, ao longo da história individual, foi sendo aprendido e foi 
adquirido valor reforçador. 
21 
 
 
Assim, o comportamento é conservado por suas consequências, e se estas 
aumentarem a probabilidade do comportamento ocorrer novamente, sendo possível 
afirmar que o comportamento foi selecionado, aprendido e, então, reforçado. 
 
Punição 
 
 Punição se refere à operação de se apresentar um estímulo aversivo - aquele 
que aumenta a probabilidade d e uma resposta que o remova - ou de se retirar 
um estímulo reforçador positivo, de modo contingente a uma dada resposta, 
ocasionando a diminuição temporária da frequência dessa mesma resposta. 
 
Punição Positiva (+): promove a diminuição da frequência do 
comportamento, através da apresentação de uma consequência desagradável, 
após a realização de um comportamento não desejado. 
 
 
 
22 
 
 
Punição Negativa(-): promove a diminuição da frequência do 
comportamento, a través da remoção de um evento agradável, após a 
realização de um comportamento não desejado. 
 
 
A punição diminui a probabilidade de um comportamento voltar a ocorrer, 
porém não faz o organismo desaprender aquela relação com o seu ambiente 
(comportamento), pois apenas diminui temporariamente as chances do 
comportamento ocorrer, apenas enquanto esse comportamento puder ser p unido. 
 A punição não altera a motivação, apenas suprime temporariamente a 
resposta. As punições fazem com que os indivíduos apenas tornem -se especialistas 
em fuga e esquiva. 
O comportamento continua como potência, estando apenas impedido de ser 
realizado. O que skinner propõe é que apenas os estímulos positivos são capazes 
de eliciar uma mudança mais efetiva no comportamento. 
 
 
23 
 
 
Extinção 
 
 
A extinção é o processo que consiste em diminuir a frequência de ocorrência 
de uma resposta, por supressão do reforço que a mantinha. A extinção é 
considerada um m odo efetivo p ara se e liminar uma resposta do repertório 
comportamental de um indivíduo. 
Na extinção, o comportamento tende a diminuir de frequência, em função da 
retirada d e reforços contingentes à resposta (aqueles que são responsáveis pela 
sua manutenção), o que pode diminuir ou eliminar sua emissão. 
 
24 
 
 
Esquiva 
 
A esquiva é um processo no qual os estímulos aversivos 
condicionados e incondicionados estão separados por um intervalo de tempo, 
permitindo que o indivíduo execute um comportamento que previna a 
ocorrência ou reduza a intensidade do segundo. 
As ocorrências passadas de reforçadores negativos condicionados são 
responsáveis pela esquiva. Quando os estímulos ocorrem nessa ordem, o primeiro 
torna-se um reforçador negativo condicionado (aprendido) e a ação que o reduz é 
reforçada pelo condicionamento operante. 
 
 
 
25 
 
 
Generalização de Estímulos 
 
 
 
Consiste na execução de respostas que são condicionadas perante estímulos 
semelhantes, porém não iguais. Assim a generalização é a capacidade de 
responder de forma similar a estímulos que têm uma propriedade comum entre si, ou 
seja, responder da mesma maneira a todos os estímulos de uma mesma classe. 
 
 
26 
 
 
Discriminação de Estímulos 
 
Consiste na capacidade de discernir estímulos semelhantes, produzindo a 
resposta apenas no estímulo correto. A discriminação é uma resposta às diferenças 
entre os estímulos. O procedimento de discriminação ocorre condicionando-se uma 
resposta na presença de um estímulo e extinguindo-a na presença de outro. 
 
 
 
 
27 
 
 
Modelagem 
 
 
 
O instrumento fundamental de modelagem é o reforço. Através de 
reforçamento diferencial de respostas sucessivas, instalam-se novas respostas, 
ainda não existentes no repertório comportamental de um organismo, facilitando a 
aprendizagem destas respostas. Este processo é conhecido também como método 
das aproximações sucessivas. 
Através d o reforçamento positivo, são instaladas novas resposta s por meio 
de um processo gradativo de aprendizagem, em face de um dado comportamento. 
Portanto, a modelagem consiste no processo de reforçar gradualmente as 
respostas mais adequadas, com o intuito de obter o comportamento desejado. 
 
 
 
28 
 
 
Indicações e Contraindicações das Terapias Comportamentais (TC) 
 Indicações: 
 Fobias; 
 Transtornos de Ansiedade; 
 Transtorno obsessivo-compulsivo; 
 Disfunções Sexuais; 
 Dificuldades de relacionamentos interpessoais; 
 Reabilitação de doentes crônicos; 
 Depressão; 
 Transtornos alimentares; 
 Problemas de comportamento na infância e adolescência; 
 Abuso e dependência de álcool e drogas; 
 Autoconhecimento. 
Contraindicações: 
 Níveis de ansiedade muito elevados ou incapacidade de tolerar aumento 
dos níveis de ansiedade (transtorno de ansiedade borderline, histriônica) 
; 
 Depressão grave; 
 Transtornos de personalidade grave, incapacidade de estabelecer um 
vínculo com o terapeuta (personalidade esquizoide ou esquizotípica); 
 Incapacidade de estabelecer um relacionamento honesto com o 
terapeuta (personalidade antissocial); 
A terapia comportamental (TC) baseia -se nas teorias e nos princípios da 
aprendizagem para explicar o surgimento, a manutenção e a eliminação d os 
sintomas. 
A preocupação inicial da TC está em realizar uma avaliação detalhada dos 
problemas do paciente: quais os sintomas, as condições que determinam o seu 
aparecimento, seus antecedentes e suas consequências, bem como eventuais 
desencadeantes e as situações nas quais se manifestam os fatores que auxiliam a 
mantê-los, os pensamentos relacionados e os mecanismos utilizados pelo paciente 
para reduzir a ansiedade. 
 
29 
 
 
 
Técnicas de Terapia Comportamental 
 
A terapia comportamental é uma corrente ampla, que se utiliza de diferentes 
técnicas para tratar o paciente. Abaixo alguns métodos de aplicação. 
Reforço 
A técnica consiste em dar uma recompensa a cada vez que a pessoa realizar 
um comportamento positivo. 
Por exemplo, uma criança estudou bastante para uma prova e conseguiu tirar 
uma ótima nota? Como prêmio ao bom desempenho, dá um brinquedo a ele. 
Essa atitude fará que o pequeno entenda que realizar a ação de se dedicar 
aos estudos traz vantagens a ele. 
30 
 
 
Com o tempo, ele vai entender que o ganho vai ser o conhecimento adquirido 
com as horas em cima dos livros e não o brinde que recebeu por isso. 
Exposição 
Técnica que faz com que o paciente tenha de enfrentar o agente do seu 
medo. 
Uma pessoa que sofre de transtorno obsessivo compulsivo (TOC), que tem 
como compulsão higienizar as mãos, por exemplo, pode conter esse desejo ao 
mergulhar seus membros superiores em um balde de água suja. 
Ou, ainda, um aracnofóbico tendo de enfrentar seu medo por aranhas. 
Em casos como esse e também de pacientes que sofrem de transtorno de 
estresse pós-traumático(TEPT) são apresentadas imagens que transmitam 
sensação de relaxamento, que aliviam os sintomas causadas pelos distúrbios. 
Aliado a isso, a técnica vai expondo, aos poucos, os pacientes aos seus 
medos. O objetivo é que eles possam lidar com calma com esses anseios e vencer 
seus fantasmas. 
A exposição também pode ser feita por meio de outra técnica, chamada de 
inundação. 
Nesse método, também conhecido como flooding (termo em inglês de mesmo 
significado), o indivíduo é submetido ao seu trauma por um período longo e sem a 
chance de fugir desse encontro. 
Modelagem 
O terapeuta, como o próprio nome da técnica sugere, consegue selecionar 
somente os impulsos que ele quer para atingir o resultado desejado. 
O tipo de modelagem mais conhecido é o da imitação, na qual o paciente 
assimila comportamentos positivos a partir da observação em outros. 
É um dos métodos mais eficazes, pois a mente humana costuma responder 
muito bem ao reproduzir padrões 
Hierarquia de estímulos 
Nessa técnica de terapia comportamental, é feita uma lista das situações, 
elencando das mais para as menos temidas. 
Então, o profissional começa a confrontá-las uma a uma. 
Por exemplo, uma pessoa agorafóbica – que tem medo de ficar sozinha em 
ambientes abertos -, pode hierarquizar que estar só no jardim da sua casa é menos 
assustador que a solidão na Praça Merdeka, uma das maiores praças do mundo, 
que fica na Indonésia. 
 
 
31 
 
 
Autor recompensa 
Também conhecido como autoelogio, trata-se de uma técnica que prevê 
recompensas a esforços verdadeiros, como forma de desenvolver comportamentos 
desejáveis. 
A bonificação vem através de uma viagem sonhada, de um show de um 
artista que seja fã, de uma première de um filme do seu diretor favorito, enfim. 
Até elogiar a si mesmo pode funcionar. 
A ideia é tentar algo como: “estou muito satisfeito comigo mesmo por ter 
conseguido alterar esse comportamento” ou “estou tentando ao máximo desenvolver 
comportamentos positivos, logo vou alcançar esse objetivo”. 
 
32 
 
 
CONCLUSÃO 
A terapia comportamental trata tanto o conteúdo comportamental como os 
pensamentos e sentimentos. A posição do terapeuta comportamental pode ser de 
prestar atenção tanto nos eventos ambientais antecedentes para explicar o que esta 
pessoa faz e o que sente quando faz alguma coisa. Para cada sentimento existe 
alguma situação que ocorreu anteriormente que provocou este estado. A terapia 
comportamental se interessa por essa situação anterior, e assim promover as 
mudanças para ajudar esta pessoa a superar suas dificuldades. 
A terapia comportamental é acima de tudo, um processo de aprendizagem 
sobre você mesmo e como desenvolver novos comportamentos. É a forma de 
aumentar sua capacidade de agir da forma que você quer agir. 
A terapia comportamental debruça-se sobre distorções cognitivas atuais, sem 
descartar situações do passado, ajudando a pessoa a modificar o comportamento, 
crenças e distorções relativamente à situação que está criando sofrimento e a 
reação emocional que tem naquela circunstância, mediante a aprendizagem de uma 
nova maneira de reagir. 
O objetivo da Terapia Comportamental, para os chamados transtornos 
mentais, é o reforço dos comportamentos desejáveis e a extinção ou modificação de 
comportamentos indesejáveis ou desadaptativos, fazendo uso de técnicas de 
exposição, imersão, dessensibilização sistemática, contratos comportamentais ou 
sistemas de economia de fichas. 
Terapia Comportamental pode ser aplicada com adultos ou crianças, 
caracterizando-se por ser uma terapia bastante diretiva e forte na parte de 
psicoeducação. É caracterizada por ser uma intervenção estruturada, breve e 
semanal. A grande limitação da Terapia Comportamental clássica é não dar a 
relevância que as cognições e emoções têm na mudança e manutenção de novos 
hábitos. 
 
33 
 
 
REFERÊNCIA 
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