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AINES: Anti-inflamatórios não-esteroides

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AINES
Capítulo 34 do Goodman e capítulo 26 do Rang
AINES 
Anti-inflamatórios não-esteroides, conhecidos como agentes semelhantes ao ÁCIDO ACETILSALICÍLICO, pois fazem parte de uma classe de medicamentos que possuem tanto efeitos terapêuticos e colaterais semelhantes.
AÇÕES FARMACOLÓGICAS 
Os 3 principais efeitos terapêuticos são: 
• Efeito anti-inflamatório: são capazes de diminuir vasodilatação, o aumento de fluxo sanguíneo local e edema. O que ocorreria em função da produção de prostaglandinas, e eles diminuem a produção delas. Diminuindo a síntese de prostaglandinas, diminuem a vasodilatação, o aumento do fluxo sanguíneo local e edema, associado ao processo inflamatório
• Efeito analgésico: reduz a produção de prostaglandinas, reduzindo a ação delas sobre as fibras nociceptivas (fibras da dor), diminuindo a sensibilidade dessas fibras a outros mediadores, como a bradicinina e a serotonina, reduzindo a propagação do estímulo doloroso.
• Efeito antipirético (antitérmico): pois atuam no hipotálamo, também reduzindo a produção de prostaglandinas, que estão associadas ao aumento da temperatura. Os AINES só são eficazes na febre. 
•Hipotálamo
Febre (infecção, lesão tecidual, inflamação, processo maligno…)
A ação antipirética é importante, uma vez que o hipotálamo é o centro de controle da temperatura corporal. Ele tende a manter um equilíbrio entre a produção e a eliminação de calor. Em processos inflamatórios, lesão tecidual, e várias condições ocorre elevação de temperatura, pois tem-se aumento de produção de citocinas, que, no hipotálamo, estimulam uma enzima, a COX (cicloxigenase) 2, a produzir prostaglandinas, que levam a formação de produção de AMPc, aumentando a temperatura corporal, pois nesse processo, tem-se uma maior produção de calor e menor perda.
Aumenta Citocinas (IL-1β, IL-6, interferons α, β, TNFα). Citocinas estimulam a COX 2, tendo maior produção de prostaglandinas, que formam AMPc, aumentando a temperatura corporal.
Aumenta Prostaglandinas (PGE2)
Aumenta AMPc
Aumenta Temperatura corporal
AINES: inibem síntese
*Inibem síntese de prostaglandinas, impedem a ação das citocinas na COX2, não há produção de prostaglandinas. Os AINES são inibidores da COX
*Não inibem a produção de leucotrienos, ou qualquer outro mediador inflamatório. 
*Outros mediadores da inflamação
Imagem: em resposta a uma lesão tecidual, tem-se a ativação da enzima Fosfolipase A2. Na lesão, tem-se aumento de cálcio, que ativa a fosfolipase A2. Essa enzima ativada atua em fosfolipídios da membrana, na bicamada lipídica, liberando o ácido aracdônico, que é um ácido graxo poliinsaturado, compõe os fosfolipídios e é liberado numa lesão. Esse ácido pode sofrer ação de duas enzimas: as COX e das lipóxigenases (famílias de enzimas). Sofrendo ação das COX, o ácido aracdônico é transformado em prostaglandinas e, nas plaquetas, é transformado em tromboxano. O tromboxano é um agregante plaquetário. O mais importante nesse processo é o troboxano A2, que forma os coágulos. As prostaglandinas estão relacionadas à dor (para ativar as fibras nociceptivas), à vasodilatação e à febre (atuando no hipotálamo, aumentando a temperatura corporal). Sob a ação da lipóxigenase, o ácido aracdônico é transformado em leucotrieno, que é uma substância quimiotáxica, ou seja, gera quimiotaxia, ou seja, chama os leucócitos para onde está acontecendo a lesão. 
•COX1, COX2, COX3
COX1: constitutiva, e está presente em todas as células do corpo. AINES inibidores de COX1 também vão reduzir a produção de tromboxanos, pois as plaquetas só têm COX1. Se é inibida também nas plaquetas, tem-se diminuição da produção de tromboxanos, dando ao fármaco ação anticoagulante.
COX2: tanto na forma constitutiva quanto na forma induzida. A induzida está presente nas células inflamatórias. Precisa ser ativada pelos mediadores inflamatórios, como as citocinas e as interleucinas. A forma constitutiva está localizada no SNC, no hipotálamo, e em algumas regiões renais, como na mácula densa
COX3: constitutiva, presente no SNC
· ÁCIDO ACETILSALICÍLICO (AAS)
· •Ligação covalente (inibe a COX1 e COX2). 
· Antagonista competitivo irreversível da COX. Os demais AINES atuam de forma reversível, AAS é uma exceção.
· •COX1: acetila serina na posição 530, essa acetilação é irreversível, e faz com que tenha uma duração de ação boa. Faz com que o efeito dure sobre toda a vida da plaqueta.
· •COX2: acetila serina na posição 516 quando acetilada, passa a produzir o ácido 15-hidroxieicosatetraenóico, que sofre ação de uma lipóxigenase, formando ácido15-epilipoxina A4 (potente anti-inflamatório), isso potencializa o efeito anti-inflamatório do AAS. 
· Usado para artrite reumatoide, pois tem efeito analgésico e anti-inflamatório. 
· •Duração dos efeitos depende da taxa de renovação das enzimas COX (1 e 2), decorrente de a ação ser irreversível
· PLAQUETAS
· •o AAS atua nas plaquetas, causando inibição irreversível. Inibe a COX1 plaquetária, inibindo a produção de tromboxano A2 (agregante plaquetário), durando até o fim da vida das plaquetas (duram de 8 a 12 dias)
· •Incapacidade de regeneração (enzima)
· •apenas 40 mg já é capaz de inibir a COX1 plaquetária, reduzindo a produção de tromboxano A2.
Imagem: tem-se a divisão dos fármacos em dois grupos. 
· O primeiro grupo são os inibidores não seletivos da COX (inibe COX1 e COX2), onde entra a maioria dos medicamentos (AAS, paracetamol, ibuprofeno, diclofenaco (cataflan). 
· O outro grupo, que é bem menor, envolve os inibidores seletivos da COX2. Não atuam na COX1 plaquetária, não tendo efeito de reduzir a produção de tromboxano A2, o que é uma vantagem dessa classe, pois ao reduzir o tromboxano A2 faz com que o indivíduo tenha maior chance de sangramento se o indivíduo fizer uso a longo prazo desses medicamentos. Outra vantagem é que os inibidores da COX2 não causam distúrbios gástricos, pois não inibem a COX1 gástrica, não diminuem a produção de prostaglandinas no estômago, evitando distúrbios gastrintestinais. Entretanto, eles têm maior correlação com doenças cardiovasculares. Exemplos de fármacos: rofecoxib, celocoxib, etodolaco e nimesulida.
AINES:
•em geral são classificados com ácidos orgânicos, uma vez que são ácidos fracos
•Inibidores competitivos reversíveis das COX, com exceção do AAS que é irreversível
•Administração: via oral, são bem absorvidos pelo trato gastrintestinal
•Ligam-se fortemente às proteínas plasmáticas, como a albumina, são passíveis de interação medicamentosa decorrente da ligação a proteínas plasmáticas favorecendo o deslocamento do medicamento, os salicilatos acabam deslocando a varfarina, por exemplo.
•Excreção: urina tanto por filtração glomerular, quanto por secreção tubular
•Duração da ação depende da taxa de depuração desses fármacos, ou seja, depende do metabolismo de excreção.
Exceção: AAS, ligação irreversível, depende da taxa de renovação da enzima
•atuam inibindo a COX1 e COX2
EFEITOS TERAPÊUTICOS COMUNS
•Analgésicos são eficazes para aliviar a dor de intensidade leve a moderada. Casos extremos de dor se usam opióides. 
•Antipiréticos
•Anti-inflamatórios: usados para tratar distúrbios musculoesqueléticos, artrite, bursite, tendinite
•Exceção: PARACETAMOL excelente analgésico e antipirético, porém não tem boa ação anti-inflamatória. É um excelente antipirético pois consegue inibir bem a COX2 no hipotálamo. Tem uma excelente ação antipirética, mas não tem ação anti-inflamatória tão boa pois não consegue inibir bem a COX2 induzida nas células inflamatórias. Isso ocorre devido à produção de radical livre (superóxido) na região, prejudicando a ação do paracetamol na COX2 induzida.
EFEITOS COLATERAIS COMUNS DA CLASSE
•Distúrbios gastrintestinais
Pode ter dor de estômago, náuseas, vômitos, azia, gastrite, que em longo prazo pode gerar úlcera (gástrica ou duodenal), gerando hemorragia local, e anemia (devido à perda de sangue)
•Exceção: inibidores seletivos da COX2, derivados do ρ-aminofenol (paracetamol), pois não inibe a COX1 gástrica.
A lesão gástrica pode ocorrer por: 
•Administração oral, devidoà irritação local, até porque esses fármacos são ácidos fracos. Quando administrados via oral, geram irritação local decorrente da retrodifusão do fármaco na mucosa gástrica, levando a distúrbios gastrintestinais.
Mecanismo de ação:
•Inibição da COX1 gástrica, reduzindo a produção de prostaglandinas que tem efeito protetor na região. Prostaglandinas reduzem secreção gástrica ácida, estimulam a liberação de bicarbonato (que neutraliza o excesso de ácido) e muco, que protegem a mucosa gástrica e duodenal da ação ácida. Se inibe a produção de prostaglandinas, não tem essa proteção no estômago e do intestino (região do duodeno e jejuno) contra esses fármacos.
Prostaglandinas
•administração oral de análogos de prostaglandina (misoprostol protege a mucosa gástrica) e tem o mesmo efeito das prostaglandinas.
•Alteram função plaquetária, prolongam o tempo de sangramento, por inibir COX1 plaquetária, diminuindo a formação de tromboxano A2. Podem prolongar demais o tempo de sangramento
•Prolongamento da gestação (1 a 2 semanas), pois inibe a produção de prostaglandinas, que auxiliam no trabalho de parto por estimular a contração uterina. Por isso, evita-se usar AINES no fim da gestação. Além de reduzir a chance de sangramento na hora do parto.
•Alteram função renal (diminui fluxo sanguíneo e filtração glomerular). Pacientes com cirrose hepática, choque, qualquer condição que gere hipovolemia, insuficiência cardíaca congestiva não se deve fazer uso de AINES, pois reduzem a produção de prostaglandinas renais, diminuindo o fluxo sanguíneo e redução de filtração glomerular, aumentando a reabsorção tubular proximal, tendo maior reabsorção de sódio, cloreto e água, tendo retenção hídrica no indivíduo. Fora isso, tem-se maior liberação do hormônio antidiurético (vasopressina), que atua nos túbulos distais e coletores, aumentando a permeabilidade à agua, favorecendo a reabsorção de água nos canais aquosos. Isso pode levar ao edema e, para um indivíduo que já faça uso de anti-hipertensivos, isso reduz a eficácia dessa classe de medicamentos também. Indivíduo normal não afeta em nada.
•Retenção de sódio e água (edema e redução da eficácia dos anti-hipertensivos). Vasopressina atua nos túbulos distais e ductos coletores
•Hiperpotassemia, pois, como diminuiu a taxa de reabsorção glomerular do sódio no túbulo proximal, tem menos sódio no lúmen do túbulo proximal, tem maior chance de reabsorção de potássio no túbulo distal. Isso em indivíduos que já tenham problema relacionado à eliminação. Situações que diminuem o fluxo sanguíneo e a taxa glomerular. As prostaglandinas também são estimulantes da liberação da renina. Por não ter a liberação de renina decorrente da prostaglandina, isso também favorece a hiperpotassemia, pois se libera menos renina, tem-se menos aldosterona no final (que faz a excreção de potássio), tendo menos excreção de potássio e tem mais retenção, favorecendo a hiperpotassemia.
•Hipersensibilidade: reação alérgica, podendo causar um choque anafilático, potencialmente fatal.
ESCOLHA (AINES)
•Analgésico e antipirético: vários deles são eficazes como analgésico e antipirético
•Artrite reumatoide: existem diferentes respostas no tratamento da artrite. Logo, um fármaco pode ser bom para uma pessoa e ruim para outra (naproxeno maior preferência que AAS)
•Escolher um AINE (dentro dos mais usados na situação), faz uso por 1 semana ou mais, e observa se está gerando algum efeito colateral, além dos efeitos terapêuticos. 
•Grandes variações nas respostas dos indivíduos a diferentes AINES
•Iniciar com doses pequenas. Aumentar de acordo com a necessidade.
•Efeitos colaterais dos AINES são vistos no início do tratamento, exceto ulceração.
ESCOLHA (AINES)
•Crianças
Mais usados: paracetamol e ibuprofeno
•Ácido acetilsalicílico. Deixou de ser usado por causar a síndrome de Reye nas crianças (associação do ácido acetilsalicílico a um quadro viral, como o haemophilus influenza). Essa síndrome gera infiltração de gordura no fígado e no SNC.
•Ibuprofeno, Naproxeno
•Tolmetina
•Paracetamol para substituir AAS. Criança chega com febre primeiro tenta paracetamol, depois ibuprofeno e por último dipirona.
•Gestantes
•Não recomendado
Paracetamol: indicado
•Doses moderadas os AINES não geram efeitos teratogênicos em fetos, mas podem levar a um fechamento prematuro do ducto arterial.
•Se a gestante tiver que fazer uso, interromper próximo ao parto, para evitar uma hemorragia exagerada durante o parto e prolongamento da gestação (época prevista para parto)
Interação medicamentosa
•AINE X VARFARINA
1) Os AINES e a varfarina se ligam à albumina; o AINE desloca a varfarina. Aumenta o tempo de sangramento (efeito anticoagulante da varfarina), pois aumenta a porção livre da varfarina.
2) AINES inibem COX1 plaquetário, diminuindo a produção do tromboxano A2 (agregante plaquetário)
Prologam o sangramento, por potencializar a ação da varfarina e por diminuir a produção de tromboxano A2 (agregante plaquetário)
SALICILATOS
PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS
Analgésicos
•Dor de pouca intensidade
•Relacionadas a estruturas tegumentares (usado para tratar cefaleia, mialgia) e não a estruturas viscerais.
•Classe mais usada
•Não geram tolerância e dependência, como os analgésicos opióides
•Ação periférica por impedir a ação das prostaglandinas sobre a as fibras nociceptivas
Antipiréticos
•Doses moderadas: aumenta o consumo de oxigênio, o que leva a uma oxidação de NADH e FADH2 na cadeia respiratória, levam a um aumento da produção de CO2, pois são desacopladores, desacoplam a cadeia, abrindo um canal iônico que leva a passagem de prótons, leva a uma distribuição diferente de prótons na cadeia respiratória, diminuindo a produção de ATP, aumentando o consumo de oxigênio na mitocôndria e aumenta a oxidação de NADH, para tentar produzir mais energia, e produz mais CO2.
•Doses tóxicas: pirético, estimulando a sudorese, para ter perda de calor, mas isso favorece a desidratação do indivíduo. E, por estimular o centro respiratório, também aumenta a sudorese.
Efeitos neurológicos
•Altas doses, efeitos tóxicos (estimulação: convulsões/ depressão)
•Tinido, surdez (acontecem pois os salicilatos aumentam a pressão labiríntica e atuam nas células ciliares da cóclea), tonteira, cansaço, confusão, delírio, psicose e coma
•Regressão sintomas: após 2-3 dias (interrupção)
Respiração
•Distúrbios do equilíbrio ácido–básico
•em doses moderadas desacoplam fosforilação oxidativa, aumenta o consumo de O2 e oxidação de NADH e aumenta a formação de CO2.
•Estimula centro respiratório (manutenção PCO2)
•Barbitúricos, como o fernobarbital, e opioides pois ambos são depressores do centro respiratório, favorecendo o aumento de CO2 plasmático e acidose respiratória.
Intoxicação
1) Evento inicial: estimulação centro respiratório (ALCALOSE RESPIRATÓRIA). A medida que o salicilato é absorvido pelo TGI, gera estimulação do centro respiratório para eliminar o CO2 em excesso...
2) ALCALOSE RESPIRATÓRIA COMPENSADA, decorrente da eliminação renal de bicarbonato, para tentar compensar o aumento de pH.
3) ACIDOSE RESPIRATÓRIA é descompensada devido à perda de bicarbonato. Ocorre associada à acidose metabólica.
4) ACIDOSE METABÓLICA. Ocorre retenção de ácidos.
Alterações equilíbrio hidreletrolítico
•Alcalose respiratória é decorrente da:
· Diminuição PCO2 plasmática
· Diminuição reabsorção tubular (bicarbonato)
· Aumento da excreção renal (sódio, potássio, água). Eliminação do bicarbonato causa excreção desses eletrólitos.
•Perda de água (sudorese e pulmões). 
Efeitos cardiovasculares
•Doses terapêuticas não interfere na função cardiovascular
•Grandes doses: vasodilatação
Doses tóxicas: depressão miocárdica.
Efeitos gastrintestinais
•Desconforto gástrico
•Náuseas, vômitos
•Ulcerações
•Hemorragia
Efeitos hepáticos
•Altas doses em uso contínuo: lesão hepática de início lento
•Restrição: hepatopatia crônica
Efeitos renais
•Retenção sódio e água
•Redução da função renal
Efeitos uricosúricos
•depende da concentração utilizada por dia:
Doses pequenas (1 ou2g/dia): aumenta os níveis plasmáticosde ácido úrico no sangue, pois diminui secreção tubular distal de ácido úrico.
•Doses maiores (maior que 5g/dia): favorecem a eliminação de ácido úrico, pois, em altas doses, diminui reabsorção tubular proximal de ácido úrico.
•* probenecida (inibe reabsorção proximal de ácido úrico) e outros uricosúricos
Efeitos sobre o sangue
•Prolonga tempo de sangramento, pois inibem a COX1 plaquetária, inibindo a produção de Tromboxano A2 (agregante plaquetário)
•Pacientes: não podem ser usados em lesão hepática, hipoprotrombinemia (proteína que faz parte da cascata de coagulação), deficiência de vitamina K e hemofilia (deficiência do fator VIII ou IX)
•Associação de ácido acetilsalicílico com uso prolongado de anticoagulante oral tem que tomar cuidado, pois pode prolongar sangramento.
•Profilaxia: doença tromboembólica
FARMACOCINÉTICA
Administração: via oral
•Difusão passiva depende de pH 
•alimento. Uma parte absorvida pelo intestino e parte pelo estômago. 
•Concentração máxima: 1h
Distribuição
•Maioria tecidos e líquidos transcelulares (difusão passiva)
•Atravessa barreira placentária
•Grande parte (ácido acetilsalicílico) absorvido na forma intacta
•Ácido acetilsalicílico sofre hidrólise por enzimas chamadas esterases, antes de ser absorvido no intestino.
• dá origem ao ácido salicílico, que se liga proteínas plasmáticas
Biotransformação e excreção
•Retículo Endoplasmático (maior parte) e mitocôndrias das células hepáticas.
PRODUTOS
•Ácido salicilúrico (glicina) (75%)
•Éter ou glicuronídeo fenólico (10%)
•Éster ou acilglicuronídeo (5%)
•Oxidação: ácidos (menor que 1%)
Excreção: urina
•Ácido salicílico livre (em torno de 10%: varia de 2 a 30%). Como é um ácido fraco, depende do pH urinário.
•Conjugados: não sofrem retrodifusão
•eliminados por filtração e secreção, depois de ter sofrido o metabolismo hepático.
USOS TERAPÊUTICOS
Uso sistêmico: ácido acetilsalicílico
Salicilato de sódio
Posologia
Comprimidos de 500 mg:
Adultos: 1 a 2 comprimidos de 500 mg a cada 4 a 8 horas, não excedendo 8 comprimidos de 500 mg por dia.
A partir de 12 anos: 1 comprimido de 500 mg; se necessário, até 3 vezes por dia a cada 4 a 8 horas.
Tomar preferencialmente após as refeições, para evitar distúrbios gastrintestinais.
Comprimidos de 100 mg:
Crianças: 6 meses a 1 ano: 1/2 a 1 comprimido de 100 mg;
1 a 3 anos: 1 comprimido de 100 mg;
4 a 6 anos: 2 comprimidos de 100 mg (200 mg);
7 a 9 anos: 3 comprimidos de 100 mg (300 mg);
Acima de 9 anos: 4 comprimidos de 100 mg (400 mg). 
Tomar preferencialmente após as refeições.
USOS
Antipirético
Analgesia
•Cefaleia
•Artrite (analgesia e redução da inflamação)
•Dismenorreia (cólicas menstruais)
•Neuralgia e mialgia
Outros usos
•Tratamento/profilaxia (doenças) agregação plaquetária (40-80mg/dia)
•Doença intestinal inflamatória
EFEITOS TÓXICOS
•entre 10 a 30g levam à morte
Sinais e sintomas
Intoxicação crônica leve (salicilismo):
Cefaleia, tonteira, redução da visão, dificuldade auditiva, confusão mental, cansaço, sonolência, sudorese, sede, hiperventilação, náuseas, vômitos, diarreia
Graus graves de intoxicação
•Distúrbios + pronunciados no SNC (convulsões e coma)
•Desidratação
•Sintomas gastrintestinais
•Fenômenos hemorrágicos
•Encefalopatia tóxica
•Colapso cardiovascular, insuficiência respiratória
TRATAMENTO
•Suporte cardiovascular e respiratório
•Equilíbrio ácido-básico
•Excreção
•Redução absorção carvão ativo se liga ao salicilato, favorecendo a eliminação fecal. Impede que ele seja absorvido no TGI.
•Líquidos intravenosos em caso de desidratação
Acidose: administração intravenosa de bicarbonato
•Glicose intravenosa para diminuir hipoglicemia
•Transfusão sanguínea ou vitamina K para corrigir hemorragia
•Epinefrina, em caso de choque anafilático.
DIFLUNISAL
•Derivado ácido salicílico
•Inibidor competitivo da COX 1 e 2 reversível
•Desprovido de efeitos antipiréticos
•Usado devido ação analgésica (osteoartrite e lesões muscoloesqueléticos)
•Efeitos gastrintestinais, por inibir COX1
•Antiplaquetários
DERIVADOS DO PARA-AMINOFENOL
PARACETAMOL
•Também conhecido como acetaminofeno, N-acetil-ρ-aminofenol
PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS
•Analgésico, antipirético
•Anti-inflamatório fraco, por inibir pouco a COX2 inflamatória, devido à quantidade de superóxido.
•Não inibe a ativação dos neutrófilos
•Não exerce efeito:
•Sistema cardiovascular, respiratório
•Equilíbrio ácido-básico
•Plaquetas
•Distúrbios gastrintestinais
•Ácido úrico
FARMACOCINÉTICA E METABOLISMO
Administração: via oral
Pico máximo: 30-60 min
Meia-vida plasmática: 2 horas
Metabolismo: hepático. Reação de fase 2
Ácido glicurônico (UDP)
Ácido sulfúrico (sulfotransferase)
Cisteína (glutationa-s-transferase)
Reação de fase 1: N-hidroxilação (citocromo P450) N-acetil-benzoquinoneimina glutationa para se tornar atóxico.
Metabólito tóxico se acumulando gera (...)?
HEPATOTOXICIDADE
•Após ingestão de 10-15g
•Morte: 20-25g
•Alcoólatras: morte pode ocorrer mesmo dentro de doses terapêuticas
•24 horas: náuseas, vômitos, anorexia, dor abdominal
•Lesão hepática relacionada à depleção de glutationa (2-4 dias) (AST, ALT ambos para lesão hepática, Bilirrubinas total e direta para lesão hepática, Protrombina avalia a função sintética do fígado)
•Lavagem gástrica (4 horas)
•N-acetil-cisteína (até 36 horas; preferência até 12 horas) para repor cisteína no fígado, usado para síntese de glutationa. Metionina via oral também pode ajudar.
Posologia
COMPRIMIDOS 
Adultos e Crianças de 12 anos ou mais
•As doses de Paracetamol variam de 500 a 1000 mg/dose com intervalos de 4 a 6 horas entre cada administração. 
•Não exceder o total de 4 g em 24 horas. 
Paracetamol comprimidos revestidos 750 mg:
•1 comprimido, 3 a 5 vezes ao dia. 
•Não exceder 5 comprimidos, em doses fracionadas, em um período de 24 horas
GOTAS
Cada mL do produto contém 15 gotas e cada gota, aproximadamente 13 mg de Paracetamol. 
Adultos e crianças acima de 12 anos
* 35 a 55 gotas, 3 a 5 vezes ao dia. 
•Não exceder o total de 5 administrações em um intervalo de 24 horas. 
Crianças
* 1 gota por kg de peso, por dose 
•Ex.: criança com 10 kg deverá tomar 10 gotas, com 15kg, 15 gotas e assim por diante, até o limite de 35 gotas por dose. 
•Essa administração pode ser repetida 4 a 5 vezes por dia, com intervalos de 4 a 6 horas não devendo ultrapassar 5 administrações nas 24 horas.
A dose pediátrica de Paracetamol varia de 10 a 15 mg/kg/dose, com intervalos de 4-6 horas entre cada administração.
* As doses podem ser repetidas a cada 4 horas. Não exceder 5 administrações, em doses fracionadas, em um período de 24 horas.
INDOMETACINA, SULINDACO, ETODOLACO
INDOMETACINA
•Analgésico, antipirético e anti-inflamatório
Mecanismo de ação:
•Inibe COX1 e 2, de forma reversível
•Inibe motilidade leucócitos polimorfonucleares
•Desacopla fosforilação oxidativa (aumenta CO2)
•Inibe síntese de mucopolissacarídeos
•Farmacocinética e metabolismo
•Administração: via oral
• concentração plasmática máxima: 1-2h (jejum)
•Meia-vida: 2,5 horas
•Liga-se às proteínas plasmáticas e tecidos, principalmente no líquido sinovial, sendo liberada aos poucos
•Eliminação: urina, fezes e bile
•Interação medicamentosa
•Probenecida é um glicosúrico, inibe absorção de ácido úrico (aumenta concentração de indometacina). Ambos sofrem secreção tubular proximal, competindo entre si. Probenecida é mais secretada, aumentando concentração plasmática de indometacina, prolongando seu efeito.
•Anticoagulantes orais
USOS
•X analgésico/antipirético
EFEITOS TÓXICOS
•Complicações gastrintestinais
•Pancreatite
•Efeitos SNC (cefaleia frontal, sonolência, vertigem, confusão mental, tonteira)
•Reações hematopoiéticas (neutropenia, trombocitopenia e anemia aplásica)
•Altera função plaquetária
•**Contra-indicado: doença renal, ulcerações
SULINDACO
•Pró-fármaco tem baixa potência de inibir a COX1 e 2
•Inibe COX
•Menor incidência de toxicidade gastrintestinal, pois o fármaco é administrado na forma de pró-fármaco. Na mucosa não gera inibição da COX.
Farmacocinético e metabolismo
Administração: via oral (alimentos)
•Proteínas plasmáticas•concentração plasmática máxima: 1-2h (sulindaco) / 8h (sulfeto) 
•Meia-vida:7h (sulindaco) / 18h (sulfeto)
•Metabolização: conjugação e oxidação (sulfona) redução (sulfeto)
Excreção: urina e fezes
USOS
•Artrite, osteoartrite, espondilite anquilosante
•Gota aguda
•Efeito analgésico e anti-inflamatório semelhante ao ácido acetilsalicílico
EFEITOS TÓXICOS
•Distúrbios gastrintestinais
•SNC (sonolência, tonteira, cefaleia e nervosismo)
•Exantema cutâneo
•Prurido
ETODOLACO
•Inibidor seletivo reversível da COX2. Não inibe COX1.
FARMACOCINÉTICA E METABOLISMO
Administração: via oral
•liga a proteínas plasmáticas
Meia-vida plasmática: 7 horas
Metabolização: hepática
Excreção: urina
USOS
•Analgesia pós-operatória (por não prolongar o sangramento)
•Osteoartrite, artrite
EFEITOS TÓXICOS
•Exantema cutâneo
•SNC (cefaleia, tonteira, ...)
POR NÃO INIBIR A COX1 GÁSTRICA, NÃO CAUSA DISTÚRBIOS GASTRINTESTINAIS. 
FENAMATOS não tem vantagem sobre outras classes.
•Derivados do ácido N-fenilantranílico
•Não possuem vantagem (AINES)
Ácido mefenâmico: analgesia (dismenorreia)
Ácido meclofenâmico: artrite e osteoartrite
Ácido flufenâmico: anti-inflamatório
PROPRIEDADES FAMACOLÓGICAS
•Analgésico, anti-inflamatório e antipirético
•Inibem COX1 e 2 de forma reversível
FARMACOCINÉTICA
Administração: via oral
Concentração plasmática máxima: meia a 2h (meclofenamato)
2 a 4h (ácido mefenâmico)
Meia-vida: 2 a 4 h
EFEITOS TÓXICOS
•Gastrintestinais
•Anemia hemolítica
CONTRA-INDICAÇÕES
•História de doença gastrintestinal
•Diarreia e exantema cutâneo (interromper uso)
TOLMETINA, CETOROLACO, DICLOFENACO
Tolmetina e cetorolaco: ácido heteroarilacético
Diclofenaco: ácido fenilacético
TOLMETINA
•Potente anti-inflamatório, embora também tenha ação analgésica e antipirética.
Inibe COX1 e 2, não seletiva. Reversível. 
•Distúrbios gastrintestinais
•Prolonga tempo sangramento
FARMACOCINÉTICA
Administração: via oral
Concentração plasmática máxima: 20-60min
Meia-vida: 5h
•Ligação (proteínas plasmáticas) 
Excreção: urina
USOS
•Artrite, osteoartrite, espondilite
EFEITOS TÓXICOS
•*gastrintestinais
•SNC (nervosismo, ansiedade, insônia, sonolência, distúrbios visuais)
•**tinido, surdez, vertigem
CETOROLACO
PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS
•Inibe COX
•Potente analgésico
•Não tolerância, abstinência
•Inibe agregação plaquetária
•Ulcerações
FARMACOCINÉTICA
Administração: via oral, intramuscular 
Concentração plasmática máxima: 30-50min
Meia-vida: 4-6h
Excreção: urina (idoso e insuficiência renal)
USOS
•Dor pós-operatória
•Tratamento a curto prazo até 5 dias
•não é indicado para tratar dor discreta e crônica
•Uso tópico: doenças inflamatórias oculares (conjuntivite alérgica sazonal e inflamação ocular)
EFEITOS TÓXICOS
•Gastrintestinais
•SNC
•Dor (local injeção)
DICLOFENACO
•Inibe COX
•Reduz concentração intracelular araquidonato livre (leucócitos)
•Analgésico, anti-inflamatório, antipirético
FARMACOCINÉTICA
Administração: via oral
•Ingestão com alimentos
•Metabolismo de primeira passagem
•Liga (proteínas plasmáticas)
Concentração plasmática máxima: 2-3h
•Líquido sinovial, prolongando sua duração
•Metabolismo: hepático (isozima citocromo P450) de primeira passagem. 50% atinge a corrente sanguínea
Excreção: urina e bile
USOS
•Artrite, osteoartrite, espondilite anquilosante
•Lesões musculoesqueléticas agudas
•Dor pós-operatória
•Dismenorréia
•Diclofenaco + misoprostol
EFEITOS TÓXICOS
•Distúrbios gastrintestinais
•aumenta aminotransferases
•SNC
•Exantema cutâneo
•Reações alérgicas
•Retenção hídrica
•Função renal (raro)
•**crianças, mulheres (lactação) e gestantes
DERIVADOS DO ÁCIDO PROPIÔNICO
Ibuprofeno, naproxeno, flurbiprofeno, fenoprofeno, cetoprofeno, oxaprozina
•Úteis e eficazes
•Vantagens quando relacionado ao ácido acetilsalicílico e indometacina: embora sejam inibidores não-seletivos da COX, gera menos distúrbio gastrintestinal que o AAS e outros AINES
•Analgésicos, anti-inflamatórios e antipiréticos
•Artrite, osteoartrite, espondilite
•Artrite gotosa aguda
•Tendinite
•Dismenorréia
•Comparáveis ácido acetilsalicílico (artrite e osteoartrite)
•Intensidade efeitos adversos
•Inibidores COX (potência)
•Naproxeno
•Ibuprofeno, fenoprofeno
•Alteram função plaquetária
•Intolerância ao ácido acetilsalicílico
•Efeitos inibitórios (função leucocitária) (naproxeno)
•Menor toxicidade gástrica
Estudos clínicos: mais 50% pacientes que tem artrite, o mais usado é o naproxeno
** Naproxeno (gera analgesia e diminui rigidez matinal)
** Efeitos colaterais: naproxeno, após ibuprofeno e fenoprofeno
•Derivado do ácido propiônico x varfarina: desloca varfarina da albumina e inibe COX1 plaquetária
ÁCIDOS ENÓLICOS (OXICANS)
PIROXICAM
•Analgésico, antipirético e anti-inflamatório
•Meia-vida longa (1x dia)
•Inibe COX
•Inibe ativação de neutrófilos
•Inibe proteoglicanase e colagenase
•Distúrbios gastrintestinais
•aumenta tempo de sangramento
USOS
•Artrite…
•Dismenorréia
•Dor pós-operatória
•Gota aguda
•Lesões musculoesqueléticas agudas
MELOXICAM
•Inibe COX2 (10x)
•Inibe COX1 plaquetária prolonga sangramento
•Plaquetas
•Artrite e osteoartrite
Gera menos distúrbio gastrintestinal
NABUMETONA
•Inibidor fraco de ambas as COX
•Anti-inflamatório, analgésico e antipirético
•Metabolizado (fígado) (metabólitos ativos)
•Artrite e osteoartrite
•Ulcerações gastrintestinais (menor incidência)
DERIVADOS DA PIRAZOLONA
(Fenilbutazona, oxifembutazona,
Antipirina, aminopirina e dipirona)
•Não estão disponíveis (EUA) 
•Dipirona causa (raramente) agranulocitose irreversível, podendo precisar de transplante de medula
•EUA e alguns países da Europa (1970)
•Países da Europa, Ásia e América Latina
•Suécia (1995)
•Administração oral
FURANONAS DIARIL SUBSTITUÍDAS
ROFECOXIB
•Inibidor seletivo COX2
•Analgésico, anti-inflamatório, antipirético
•Não altera função plaquetária
•Inibe produção endógena prostaglandinas
USO
•Osteoartrite, dor aguda (adultos), dismenorréia
Interações medicamentosas
•Rifampicina (diminui concentração plasmática de rofecoxib) acelera metabolismo do rofecoxib
•Metotrexato (aumenta ou diminui concentração de metotrexato na associação)
•Varfarina (aumenta tempo protrombina)
PIRAZÓIS DIARIL SUBSTITUÍDOS
CELECOXIB
•Inibidor seletivo COX2
USO
•Artrite, osteoartrite
Interações medicamentosas
•Lítio (aumenta concentração plasmática de lítio)
•Fluconazol –antifúngico (Inibe metabolismo do celecoxib via CYP P450 2C9)
•Varfarina (aumenta tempo protrombina)
OUTROS AINES
APAZONA
•Analgésico, anti-inflamatório, antipirético
•Inibidor fraco COX
•Potente uricosúrico
•Inibe migração de neutrófilos, desgranulação e produção superóxidos
•Artrite, osteoartrite e gota
NIMESSULIDA
•Não disponível EUA
•Disponível Europa
•Analgésico, antipirético, anti-inflamatório
•Inibidor seletivo COX2
•Antioxidante
•Inibe ativação neutrófilos
•Incidência muito baixa: efeitos gastrintestinais
FARMACOCINÉTICA

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