Buscar

Speaking_Effectively_br

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1
FALE COM EFICÁCIA 
Por Dale Carnegie
By Dale Carnegie
This booklet reveals the secrets of effective speaking that it took me 
over 40 years to discover. I have tried to tell you these secrets sim-
ply and clearly and to illustrate them vividly. I urge you to carry this 
booklet with you and to read it at least three times next week. Read it; 
study it; underscore the vital parts.
Copyright © 2008 Dale Carnegie & Associates, Inc. All rights reserved.
Parte Um: Falar em Público 
Uma Forma Fácil e Rápida
2
PARTE UM: FALAR EM PúbLICO – UMA FORMA FÁCIL E RÁPIDA
Pode estar a perguntar para si mesmo: “Existe 
realmente alguma forma rápida e fácil para falar em 
público – ou isso é meramente mais um artigo que 
promete mais do que realmente concretiza?”
Não, não estou a exagerar. Vou realmente deixá-lo 
entrar no segredo vital – um segredo que tornará fácil 
para si falar em público imediatamente. Onde descobri 
isso? Em algum livro? Não. Em algum curso de falar em 
público? Não. Nem sequer mencionei isso. Descobri 
da pior forma – gradual, lenta e penosamente. 
Se, voltasse ao tempo da faculdade e alguém me 
desse esta passagem para falar e escrever com 
eficácia teria salvo anos e anos de cansaço e esforços 
desgastantes. Por exemplo, uma vez escrevi um livro 
sobre Lincoln; e enquanto o escrevi, desperdicei pelo 
menos 1 ano de esforço que poderia ter sido poupado 
se tivesse conhecido os segredos que vou divulgar. 
O mesmo aconteceu quando perdi dois anos da minha 
vida a tentar escrever uma peça.
O mesmo aconteceu enquanto estava a escrever um 
livro de falar em público – mais um ano de esforços 
desperdiçado porque não tinha conhecimento dos 
segredos do sucesso de escrever e falar. 
3
Que segredos preciosos são esses que tenho andado 
a oscilar diante dos seus olhos? Apenas isto: fale sobre 
algo que ganhou o direito de falar através de um 
estudo ou experiência. Fale sobre algo que conhece 
e que sabe. Não perca dez minutos ou dez horas 
a preparar um discurso: perca dez semanas ou dez 
meses. Ou melhor, perca dez anos.
Fale sobre algo que tenha despertado o seu interesse. 
Fale sobre algo que deseje profundamente comunicar 
para o seu público. 
Para ilustrar o que quero dizer, vamos pegar no caso 
de Gay Kellog, uma dona de casa de Roselle, New 
Jersey. Kellog nunca discursou em público antes de 
participar numa das nossas turmas em Nova Iorque. 
Ela estava apavorada, tinha medo, achava que falar 
em público era uma arte obscura, que ia para além 
das suas capacidades. No entanto, na quarta sessão 
do curso discursou, de improviso quando lhe pedi 
para falar sobre “a maior mágoa da minha vida”. 
O público ficou encantado. Fez uma apresentação 
profundamente emocionante. Os ouvintes mal podiam 
conter as lágrimas. Eu sei. Eu mal conseguia manter as 
lágrimas. A apresentação foi assim:
“A maior mágoa da minha vida é que nunca conheci 
o amor de mãe. A minha mãe morreu quando eu 
tinha apenas um ano de idade. Fui criada por tios e 
outros parentes que estavam tão absorvidos com os 
seus próprios filhos que mal tinham tempo para mim. 
Nunca fiquei com ninguém, por muito tempo. Ficavam 
insatisfeitos quando me viam entrar e contentes 
quando me viam partir. 
SE POSSÍVEL, PERCA AnOS EM PREPARAçãO 
Nunca mostraram algum interesse em mim ou me 
deram carinho. Sabia que não era desejada. Mesmo 
sendo uma criança, sentia isso. Muitas vezes chorei até 
adormecer por causa da solidão. O que mais desejava 
era ter alguém a quem mostrar a minha caderneta da 
escola. Mas não tinha. Ninguém queria saber. Tudo o 
que queria, enquanto era criança, era amor – e nunca 
ninguém me deu”.
Será que Gay Kellogg demorou dez anos a preparar 
este discurso? Não. Ela gastou vinte anos. Tem-se 
preparado para o discurso desde que chorava até 
adormecer quando era criança. Tem-se preparado 
para o discurso quando lhe doía o coração quando não 
tinha ninguém a quem mostrar a caderneta da escola. 
Não admira que ela pudesse falar sobre o assunto. Ela 
nunca apagou essas memórias da sua cabeça. 
Gay Kellogg descobriu uma quantidade de memórias 
e sentimentos trágicos dentro dela. Ela não tinha que 
os estimular. Ela não tinha que se preparar para esse 
discurso. O que ela tinha que fazer era deixar os seus 
sentimentos e recordações reprimidos virem ao de 
cima. 
Jesus disse: “O meu jugo é suave e meu fardo é leve”. 
Assim é o jugo e o fardo de falar bem. Discursos 
ineficazes são geralmente aqueles que são escritos, 
memorizados e que soam a artificial. Uma boa conversa 
é aquela que vem de dentro de nós, tal como uma 
fonte. Muitas pessoas falam da forma como eu nado. 
Eu luto com a água e nado um décimo mais rápido do 
que um profissional. Oradores fracos, assim como os 
maus nadadores, começam tensos e torcem-se a eles 
mesmos como nós – e derrotam os seus próprios fins.
4
Até as pessoas com capacidades medíocres para 
discursar, podem fazer discursos soberbos quando 
falam sobre algo que mexe profundamente com 
elas. Assisti a uma experiência impressionante, há 
uns anos atrás, quando ministrava cursos na Câmara 
de Comércio em Brooklyn. Foi um exemplo que vou 
recordar para sempre. Foi assim: estávamos a ter uma 
sessão sobre falar de improviso. Depois da sessão pedi 
que me falassem sobre “O que está errado, se é que 
está, com a religião?”
Um membro (um homem, que por sinal nunca 
terminou o curso) fez algo que eu nunca tinha visto 
nenhum outro orador fazer durante os anos que formei 
pessoas para falarem em público. O seu discurso 
foi tão emocionante que quando terminou toda a 
audiência se levantou em silêncio em forma de tributo. 
Este homem falou da maior tragédia da sua vida: a 
morte da mãe. Ele ficou tão arrasado, tão aflito que 
não queria viver mais. Disse que mesmo quando saía 
de casa num dia de sol, era como se tivesse um dia 
de nevoeiro. Ele queria morrer. Em desespero foi até 
à igreja, ajoelhou-se, chorou e rezou o rosário. Um 
sentimento de paz apoderou-se dele – um pedaço 
divino de resignação: “Não a minha vontade, mas que 
a Tua seja feita”. 
EnTUSIASME-SE qUE COM SEU TEMA
Quando terminou o seu discurso, disse num tom de 
quem tinha tido uma revelação: “Não há nada de 
errado com a religião! Não há nada de errado com o 
amor de Deus”.
Nunca vou esquecer aquele discurso por causa do 
impacto emocional. Quando lhe dei os parabéns pelo 
discurso, ele respondeu: “Sim, e eu não fiz nenhuma 
preparação”
Preparação? Bem, se ele não preparou o discurso, 
então não sei o que é a preparação. O que ele quis 
dizer é que não tinha nenhuma ideia sobre o que 
iria ter que apresentar. E ainda bem que não o fez, 
porque se tivesse sido avisado previamente, o seu 
discurso podia ter sido muito menos eficaz. Poderia 
ter trabalhado no assunto, tentar preparar o discurso e 
ser artificial. Em vez disso, fez exactamente o que Gay 
Kellog fez uns anos mais tarde - levantou-se e abriu o 
seu coração como um ser humano que fala com outro. 
A verdade da questão é que ele já se preparava para 
o discurso quando se ajoelhou e rezou o rosário. Viver, 
sentir, pensar, enquanto “os estilingues e as setas 
da fortuna ultrajante” – esta é a melhor preparação 
inventada até hoje tanto para falar como para escrever.
5
Muitos participantes de Falar em Público são como 
aquela participante. Retiram o tema de um livro ou 
de uma revista em vez de recorrer ao seu próprio 
conhecimento e convicções. Por exemplo, há alguns 
anos atrás, fui um dos elementos do júri num concurso 
de discursos inter-escolas através da rede NBC. Os 
júris nunca tinham visto os concorrentes. Ouvimo-
los através do estúdio 8G da rádio local. Desejei 
que todos os estudantes e professores pudessem 
testemunhar o que acontecia naquele estúdio. O 
primeiro orador falou sobre “a Democracia numa 
Encruzilhada”. O seguinte falousobre “Como prevenir 
a Guerra”. Era dolorosamente evidente que estavam a 
falar sobre algo que estudaram e memorizaram. Desta 
forma, nem os convidados que estavam no estúdio, 
nem o júri prestaram muita atenção ao que diziam. Um 
dos elementos do júri era Willem Hendrik Van Loon. 
Quando começou a fazer uma caricatura de um dos 
participantes, todos os que estavam de pé começaram 
a olhar para ele e a ignorar os “discursos” amadores, 
as frases memorizadas, que íamos ouvindo. 
FALE DO CORAçãO — nãO DE UM LIVRO
No entanto, o orador seguinte captou a minha atenção 
imediatamente. 
Um sénior da Universidade de Yale. Falou sobre o que 
estava mal nas universidades. Ganhou o direito de 
falar sobre isso. Ouvimo-lo com respeito. Mas o orador 
que ganhou o primeiro prémio começou com algo 
parecido com isto: 
“Acabei de vir do hospital onde tenho uma amiga 
em risco de vida por causa de um acidente de carro. 
Muitos dos acidentes são causados pela geração mais 
nova. Sou um membro dessa geração e quero falar 
sobre as causas desses acidentes”.
Todos no estúdio estavam quietos enquanto ele falou. 
Falou sobre reabilitações, sem tentar fazer um discurso. 
Ele começou a falar sobre algo que ganhou o direito 
de falar. Ele estava a falar de dentro. 
OLHE PARA DEnTRO DE SI PARA TóPICOS PARA FALAR SObRE
Saberão os iniciantes a necessidade de olhar para 
dentro de si para escolher um tema? Saberão? Eles 
nunca ouviram falar sobre isso! Estão mais propensos 
a olhar para os temas de uma revista. Por exemplo, 
lembro-me de ter encontrado uma antiga participante 
no metro – uma mulher que estava desanimada por 
fazer tão poucos progressos no curso. Perguntei-lhe 
sobre o que tinha falado na semana que passou. 
Descobri que falou sobre como Mussolini se tinha 
permitido a invadir a Etiópia. Retirou essas informações 
de um artigo da “Time”. Ela leu o artigo duas vezes. 
Perguntei-lhe se estava interessada no assunto e ela 
respondeu que não. Depois perguntei-lhe porque 
tinha falado sobre isso. “Bem”, respondeu ela “Tinha 
que falar sobre alguma coisa, por isso escolhi esse 
tema”.
Pense sobre isso: ali estava uma mulher que tentou 
falar sobre Mussolini e a Guerra na Etiópia. Admitiu 
que sabia pouco sobre o tema e que não tinha 
qualquer interesse no assunto. Ela esqueceu-se de 
falar sobre um assunto que tinha adquirido o direito de 
falar. 
Depois da conversa disse-lhe: “Ouvirei com respeito 
e interesse se falar sobre algo que viveu e que 
sabe sobre o que fala, nem eu nem ninguém está 
interessado na invasão de Mussolini à Etiópia. Não tem 
conhecimento suficiente para falar sobre isso para que 
consiga captar a nossa atenção ou respeito.”
6
TEnHA UM FORTE DESEjO DE COMUnICAR 
Contudo, deixe-me avisar que não é só por falarmos 
sobre algo que ganhamos o direito de falar, que faz 
com que tenhamos uma apresentação excelente. 
Um outro elemento tem de ser acrescentado – um 
elemento que é vital para o discurso. Resumidamente, 
para além de ganhar o direito de falar, devemos ter um 
profundo desejo de comunicar as nossas convicções 
ou sentimentos aos nossos ouvintes. 
Para exemplificar: vamos supor que sou questionado 
a falar sobre o aumento do preço do milho e sobre 
porcos. Passei vinte anos numa quinta com milho e 
porcos em Missouri, então seguramente que ganhei 
o direito de falar sobre o assunto, no entanto não 
tenho qualquer desejo especial para falar sobre isso. 
Agora suponhamos que me pedem para falar sobre o 
que está errado com o tipo de educação que tive na 
escola; dificilmente poderia falhar ao falar sobre esse 
tema, pois disponho dos três elementos básicos para 
uma boa conversação. Primeiro, falaria sobre algo que 
teria o direito de falar. Segundo falaria sobre algo que 
tinha um profundo desejo e convicção de falar sobre o 
assunto. Terceiro, teria forma de exemplificar através 
da minha própria experiência. 
Quando a Gay Kellog falou sobre o seu mais profundo 
pesar – nunca ter conhecido o amor de mãe – não 
só ganhou o direito de falar sobre o assunto, como 
também tinha um forte desejo emocional de nos 
contar a sua experiência. Por isso, os elementos da 
turma do Brookling Chamber of Commerce falaram 
sobre a morte das suas mães.
A história tem sido repetidamente alterada por 
pessoas que têm o desejo e a capacidade de transferir 
as suas convicções e emoções para os seus ouvintes. 
Se John Wesley não tivesse esse desejo e capacidade 
nunca teria fundado uma seita religiosa que mudou o 
mundo. Se Pedro – o Eremita não tivesse esse desejo e 
convicção nunca poderia ter despertado a atenção do 
mundo e mergulhado a Europa numa das mais fúteis 
e sangrentas Cruzadas pela posse da Terra Santa. 
Se Hitler não tivesse a capacidade para transferir o 
seu ódio e amargura para os seus ouvintes, não teria 
tomado o poder da Alemanha e colocado o mundo 
em guerra. 
FALE SObRE AS SUAS ExPERIênCIAS 
Neste momento está preparado para fazer pelo 
menos uma dúzia de bons discursos – discursos que 
mais ninguém no mundo faria, porque ninguém teria 
precisamente a mesma experiência que teve. Que 
assuntos são esses? Não sei. Mas você sabe. Por isso 
tenha sempre consigo uma folha de papel por umas 
semanas e escreva nela todos os temas que está 
preparado para falar, pela sua experiência – temas 
como “o maior pesar da minha vida”, “A minha maior 
ambição” e “Porque gosto (não gosto) da escola”. 
Faça isso e surpreenda-se com a forma como a sua 
lista de tópicos aumenta. 
Boas notícias para si: o seu progresso enquanto orador 
dependerá da escolha dos temas certos, mais que 
a sua capacidade inata para falar. Pode-se sentir à 
vontade e fazer um bom discurso imediatamente se 
fizer somente o que fez Gay Kellog: fale sobre alguma 
experiência que o afectou profundamente, alguma 
experiência que o tem feito pensar durante vinte 
anos. Mas nunca será assim tão fácil se tentar discursar 
acerca da “Invasão de Mussolini à Etiópia” ou “A 
Democracia numa Encruzilhada”. 
7
FALE SObRE COISAS qUE TEnHA ESTUDADO
Falar sobre as nossas próprias experiências é 
obviamente a forma mais rápida para desenvolver a 
coragem e a auto-confiança, mas depois de ganhar 
um pouco de experiência quererá falar sobre outros 
temas. Que temas? E onde os poderá encontrar? 
Em todo o lado. Por exemplo, uma vez pedi a uma 
turma de gestores da Telephone Company de Nova 
Iorque para apontar todas as ideias que ocorrerem 
durante a semana. Estavamos em Novembro. Uma das 
pessoas viu o Dia de Graças sublinhado no calendário 
e falou sobre muitas coisas pelas quais deveria estar 
agradecida. Outra pessoa viu alguns pombos na 
rua e inspirou-se. Falou sobre os pombos e nunca 
irei esquecer o seu discurso. Mas o vencedor foi um 
elemento que viu um insecto a subir uma gola de um 
homem no metro. Fez um discurso que não esqueci 
em vinte anos. 
AnDE COM UM LIVRO DE RASCUnHOS
Porque não faz o que Voltaire fez? Voltaire, um dos 
escritores mais conceituados do século XVII, trazia no 
bolso o que ele chamava de “Livro de Rascunhos” 
– um caderno onde anotou todas as suas ideias e 
pensamentos mais fugazes. Porque não anda com 
um “Livro de Rascunhos”? Assim, se se irritar com um 
funcionário desagradável anote no caderno a palavra 
“Desagrado”. De seguida tente listar outros incidentes 
desagradáveis. Seleccione o melhor e conte-nos o que 
devemos saber sobre o assunto. Pronto! Terá uma 
conversa de dois minutos sobre “desagrado”. 
 
 
 
 
 
“CAnTE ALgO SIMPLES”
Não tente falar sobre assuntos que abalaram o mundo, 
como a Bomba Atómica. Escolha algo simples – não 
irá fazer quase nada, desde que a ideia o apanhe e 
não o contrário. Por exemplo, recentemente ouvi uma 
estudante deste curso, Mary A. Leer, de Chicago, falar 
sobre a “Porta do Fundo”. Pode achar o seu discurso 
aborrecido assim que o ler; mas se tivesseouvido tal 
como eu ouvi ia adorar devido ao seu entusiasmo ao 
falar da porta do fundo. De facto, nunca tinha ouvido 
antes ninguém falar com tanto entusiasmo sobre 
a pintar a porta do fundo! O ponto ao qual quero 
chegar é o seguinte: qualquer objecto fará com que 
ganhe o direito de falar sobre ele quer seja através de 
estudo ou através da experiência e irá tornar-se muito 
interessado em falar sobre ele
8
ESTA é A FAMOSA COnVERSA SObRE PORTAS DO FUnDO!
“Há quatro anos atrás quando me mudei para o meu 
actual apartamento, a porta do fundo estava pintada 
com uma mancha cinzenta. Era terrível. Todas as vezes 
que abria aquela porta sentia-me deprimida. Então 
comprei uma lata de tinta azul e pintei a parte de 
dentro e de fora da porta. A pintura ficou parecida 
com algo como uma sombra azul, a sombra mais 
requintada que tinha visto; e todas as vezes que abria 
aquela porta depois disso parecia que estava a olhar 
para um pedaço de céu. 
“Nunca me senti tão irritada como numa noite em 
que cheguei a casa e descobri que o pintor tinha 
derrubado a minha porta que parecia uma tela e 
depois pintou-a com uma sombra cinzenta horrenda. 
Estava prestes a estrangular aquele pintor. 
“Pode contar muito mais sobre as pessoas a partir 
das suas portas do fundo do que a partir da porta 
da frente. As portas da frente são embelezadas para 
o impressionar, enquanto que as portas do fundo 
contam contos. Uma porta de fundo desleixada retrata 
desleixo nos cuidados com a casa. Mas uma porta de 
fundo que seja pintada com uma cor alegre com vasos 
de plantas à volta e baldes do lixo pintados diz-nos 
que nessa casa vive uma pessoa interessante e com 
imaginação. Já comprei uma lata de tinta azul e, no 
próximo sábado, vai estar bom tempo e vou pintar 
novamente a minha porta com alegria e inspiração”. 
E assim foi. Temos um grande número de exemplos 
que mostram o poder dos oradores que:
(a) ganharam o direito para falar sobre o as 
 sunto, através do estudo ou experiência 
 vivida;
(b) Estão entusiasmados com eles mesmos; e 
(c) Estão ansiosos por comunicar as suas ideias e 
 sentimentos aos outros. 
9
COMO PREPARAR E TRAnSMITIR AS SUAS FALAS
ExistEm oito princípios quE o ajudarão a 
prEparar o discurso: 
I. Faça notas breves de assuntos interessantes 
 que queria mencionar.
II. não escreva o seu discurso.
Porquê? Porque se o fizer irá usar uma linguagem cor-
recta em vez de uma linguagem fácil ou convencional; 
e quando se levantar para falar irá ver que vai-se tentar 
lembrar do que escreveu. Isso o afastará da possibilidade 
de falar naturalmente e com brilho. 
III. nunca, nunca memorize uma frase.
Se memorizar a sua fala é quase certo que a esquecerá; 
a sua audiência ficará concerteza insatisfeita, pois 
ninguém quer ouvir um discurso pré-fabricado. Mesmo 
que não se esqueça das suas falas, vai sempre soar que é 
memorizado. Irá ficar com um olhar distante e um tom de 
voz distante. Não vai soar como um ser humano que nos 
está a contar algo. 
Se, num discurso longo tiver o medo de esquecer o 
que tem para dizer tome algumas notas e tenha-as 
na sua mão e olhe para elas ocasionalmente. É o que 
usualmente faço. 
IV. Enriqueça o seu discurso com ilustrações e 
 exemplos.
De longe, a forma mais fácil de tornar uma palestra 
interessante é preenchê-la com exemplos. Para ilustrar 
o que quero dizer, vamos olhar para o folheto que 
estão a ler agora. Cerca de metade dessas páginas 
estão dedicadas à ilustração. Primeiro, temos o 
exemplo da Gay Kellog sobre o seu sofrimento 
quando era criança. A próxima ilustração é sobre o 
tema “O que está errado com a religião”. De seguida 
temos o exemplo da mulher que tentou falar da 
invasão de Mussolini à Etiópia, seguida da história do 
concurso dos quatro estudantes através da rádio – e 
por aí em diante. O seu maior problema ao escrever 
um livro ou preparar um discurso não é ter ideias, 
mas ilustrar para tornar essas ideias mais claras, 
vividas e inesquecíveis. Os filósofos da Roma Antiga 
costumavam dizer “Exemplum docet” (exemplos 
ensinam). E como escreve-los aqui! 
Por exemplo, deixem-me mostrar o valor de uma 
ilustração. Há alguns anos atrás, um congressista 
fez um discurso tempestuoso, acusando o governo 
de desperdiçar dinheiro ao imprimir panfletos 
desnecessários. Ele mostrou o que queria dizer 
quando mostrou um panfleto de “The Love Life of the 
Bullfrog”. Teria esquecido esse discurso se não fosse 
esse exemplo. Provavelmente esqueci milhares de 
outros factos ao longo da década, mas não esquecerei 
a sua acusação de que o governo desperdiça o nosso 
dinheiro. 
Exemplum docet. Não é somente o exemplo que 
ensina, mas trata-se da única coisa que ensina. Já 
ouvi palestras brilhantes que esqueci imediatamente 
porque não foram dados exemplos que ficassem na 
minha memória. 
V. Saiba mais sobre o tema.
Ida Tarbell, uma das escritoras americanas mais 
distintas disse-me há alguns anos atrás, enquanto 
recebia um cabo de S.S. McClure, fundador da 
McClure Magazine, que lhe pediu que escrevesse um 
artigo de duas páginas sobre o Cabo Atlântico. Tarbell 
entrevistou o gerente e retirou toda a informação 
necessária para escrever as 500 palavras para o artigo. 
Mas ela não ficou por aqui. Ela foi à biblioteca do 
British Mudeum e leu alguns artigos e livros sobre o 
Cabo Atlântico e a biografia de Cyrus West Field, o 
homem que passou o Cabo Atlântico. 
Ela estudou secções sobre cabos no British Mudeum 
e visitou uma fábrica na periferia e viu o fabrico de 
cabos. “Quando escrevi estas duas páginas sobre o 
Cabo Atlântico”, disse Tarbell, e contou-me a história, 
“ tinha material suficiente para escrever um livro. 
Mas esse material não me impediu de escrever com 
confiança, clareza e interesse. Isso deu-me energia de 
reserva.”
 
 
 
10
Ida Tarbell aprendeu após vários anos de experiência 
que tinha que ganhar o direito de falar sobre o tema 
“Cabo Atlântico”. O mesmo principio se aplica no 
discurso. Desenvolva essa capacidade preciosa, 
conhecida como energia de reserva.
VI. Ensaie o seu discurso conversando com 
amigos.
Will Rogers preparou o seu famoso programa de 
Rádio de Sábado à noite tentando conversar sobre o 
tema que iria abordar com as pessoas que ia estando 
durante a semana. Se, por exemplo, queria falar 
sobre um assunto banal, poderia ver qual a sua piada 
sobre o tema durante a semana. Poderia ver qual 
das suas piadas teve mais impacto e quais dos seus 
comentários suscitaram mais interesse nas pessoas. 
Essa é uma excelente forma para ensaiar o discurso, 
mais que ensaiar os seus gestos em frente a um 
espelho.
VII. Em vez de nos preocuparmos sobre a trans-
missão, encontre formas de melhorá-la. 
Têm-se escrito e divulgadas muitas questões 
prejudiciais, sem sentido e enganosas sobre a 
transmissão do discurso. A verdade é que quando 
enfrenta a audiência deve-se esquecer tudo, como 
a voz, respiração, gestos, postura, empatia. Esqueça 
tudo excepto o que está a dizer. O que os ouvintes 
querem, tal como a mãe de Hamlet disse, “tem mais 
valor, quando menos arte tiver”. Faça o que um gato 
faz quando quer caçar um rato. Não olha à sua volta 
e diz “preocupo-me como está o meu rabo, e se 
me preocupar se estou a agir bem e qual é a minha 
expressão facial?” Aquele gato estava tão concentrado 
em apanhar o rato para o seu jantar que não podia 
estar errado ou parecer errado – e o mesmo acontece 
consigo, se estiver tão interessado na sua audiência e 
no que está a dizer, esquecerá de si próprio. 
Não pense que expressar as suas ideias e emoções 
requer anos de experiência técnica, como um técnico 
de som ou pintor. Qualquer pessoa pode discursar 
de forma esplendida em casa quando está irritado. 
Por exemplo, se alguém lhebateu num determinado 
instante irá ficar irritado e fazer um discurso excelente. 
Os seus gestos, a sua postura, a sua expressão facial 
será perfeita, devido ao sentimento de raiva que sente 
nesse momento. E lembre-se, não tem que apresentar 
sobre como expressar emoções. Pode expressar as 
suas emoções perfeitamente desde quando tinha seis 
meses de idade. Pergunte a qualquer mãe. 
Observe um grupo de crianças a brincar. Que 
expressão engraçada. Que ênfase, gestos e posturas 
de comunicação perfeitas! Jesus disse: “Se não vos 
tornades como criancinhas, não podemos entrar no 
reino dos céus e se se torna tão natural e espontâneo 
e livre como crianças a brincar, pode entrar no reino da 
boa expressão”. 
11
SE A SUA ATITUDE é bOA – O SEU DISCURSO TAMbéM SERÁ
O seu problema não é como aprender a falar com 
enfâse ou como gesticular ou como estar. Esses são 
meros efeitos. O seu problema é lidar com a causa 
que provoca esses efeitos. Essa causa é interior, é sua, 
é profunda; é a sua atitude mental e emocional. Se 
estiver em condições mentais e emocionais estáveis 
fará um discurso soberbo. Não terá que se esforçar 
para o fazer. Vai fazê-lo tão naturalmente como 
quando respira. 
Para exemplificar, um Contra-Almirante da Marinha 
dos EUA frequentou este curso. Ele comandou um 
esquadrão da frota dos EUA durante a I Guerra 
Mundial. Ele não tinha medo de comandar uma 
batalha, mas tinha medo de enfrentar a audiência 
durante as suas viagens todas as semanas, desde a 
sua casa em New Haven, a Connecticut, a Nova Iorque 
para fazer este curso. 
Depois de uma dezena de sessões ele ainda estava 
aterrorizado. Por isso, um dos nossos formadores, o 
Professor Elmer Nyberg, teve uma ideia que podia 
fazer o Almirante “sair da concha”. Havia um radical 
na turma. O professor Nyberg levou-o para o outro 
lado da sala e disse: “Pergunto-me se terá um discurso 
suficientemente forte que justifique a sua filosofia de 
governo? Obviamente isso faria que o Almirante de 
enfurecesse, que era exactamente o que ele queria. 
Ele irá esquecer-se de si próprio e a sua ânsia de 
refutar a si próprio o fará ter um bom discurso. O 
elemento radical disse “Claro, será um prazer”. Não 
foi muito longe na sua conversa, quando o Contra-
Almirante levantou e gritou: “Páre! Páre! Isso é 
uma sedição!” Depois fez uma discurso forte sobre 
quando cada um de nós deve ao nosso País e sobre a 
liberdade de cada um. 
O professor Nyberg voltou-se para o Almirante e disse, 
“Parabéns, Almirante! Que discurso brilhante” O 
almirante respondeu “Não estava a discursar, estava a 
dizer uma coisa ou outra àquela pessoa insignificante”. 
Depois, o professor Nyberg explicou que tudo foi 
encenação para que o Almirante “saísse da concha” e 
se esquecesse dele próprio. 
O Contra-Almirante descobriu o que irá descobrir 
quando se sentir mexido por uma causa maior que 
si próprio. Irá descobrir que todos os medos de 
falar serão banidos e que não deve dar importância 
à transmissão da mensagem, desde que as causas 
produzam boas transmissões estão irremediavelmente 
a trabalhar para si. 
Vou repetir: A transmissão é meramente o efeito de 
uma causa que procedeu e a produziu. Então, se não 
gosta da sua forma de comunicar, não complique 
tentando mudá-la. Vá até à base e mude as causas que 
a produzem. Mude a sua atitude mental e emocional. 
VIII. não imite os outros; seja você próprio.
 
No início vim para Nova Iorque para estudar Arte 
Dramática na American Academy. Era aspirante a 
actor. Tive o que considerava ser uma ideia brilhante, 
um passo para o sucesso. A minha campanha para 
alcançar o sucesso era tão simples, tão infalível que 
eu era incapaz de compreender como é que pessoas 
com ambição ainda não a tivessem descoberto. Foi o 
seguinte, eu ia estudar vários actores famosos naquele 
dia – John Drew, E. H. Sothern, Walter Hampden e 
Otis Skinner. Depois imitava os pontos de cada um 
deles e fazia-o numa combinação brilhante e triunfante 
de todos eles. Que parvoíce! Que trágico! Tive que 
perder anos da minha vida imitando outras pessoas 
para perceber que devo ser eu próprio e que não 
poderia ser mais ninguém. 
Para exemplificar o que quero dizer: há alguns anos 
atrás propus-me a escrever o melhor livro sobre falar 
em público para empresários que eu alguma vez 
escrevi. Tive a mesma ideia parva de escrever este livro 
tal como tinha sobre a representação: eu ia retirar as 
ideias de outros autores e pô-las todas num livro – um 
livro que tinha tudo. Então, juntei muitos livros sobre 
o tema e passei um ano a incorporar as ideias dos 
autores no meu caderno. Mas, mais uma vez vi que 
estava a fazer papel de parvo. Esta mistura de ideias 
era tão sintetizada, tão sem graça que ninguém se 
iria interessar em lê-lo. Então, deitei fora um ano de 
trabalho e comecei tudo de novo. Nessa altura disse 
para mim mesmo: “Tenho que ser Dale Carnegie, com 
todos os defeitos e limitações. Não é possível ser outra 
pessoa.” Assim, desisti de tentar ser uma combinação 
de pessoas, arregacei as mangas e comecei a fazer o 
que deveria ter feito no início: escrevi um livro sobre 
falar em público baseado nas minhas experiências, 
observações e convicções. 
Porque não lucra com o meu desperdício de tempo? 
Não imite os outros. 
12
nãO TEnHA MEDO DE SER VOCê PRóPRIO
Seja você mesmo. Tenha em consideração o sábio 
conselho que Irving Berlin deu a George Gershwin. 
Quando ambos se conheceram, Berlin era famoso 
– mas Gershwin era um jovem e lutador compositor 
que trabalhava por 35 dólares por semana em Tin Pan 
Alley. Berlin, impressionado com a capacidade de 
Gershwin, ofereceu-lhe emprego como seu assistente 
musical por três vezes mais do salário que estava a 
receber. “Mas não aceite o trabalho”, alertou Berlin. 
“Se o fizer, poderá desenvolver-se como eu. Mas se 
insistir em ser você próprio, um dia se tornará um 
compositor de primeira.” Gershwin prestou atenção a 
essa advertência e rapidamente transformou-se num 
compositor significante da sua geração. 
“Seja você próprio! Não imite os outros!” Esse 
conselho é bom para a música, para a literatura e 
para o discurso. É original. Orgulhe-se disso. Nunca 
antes alguém foi exactamente igual a si; e ninguém 
no futuro virá a ser. Então aproveite ao máximo a sua 
individualidade. O seu discurso pode ser uma parte 
de si, um tecido vivo em si, que irá crescer através das 
suas experiências, convicções, personalidade e a sua 
forma de estar. 
Numa última análise, toda a arte é autobiografável. 
RESUMInDO 
como fazEr um progrEsso rápido E fácil Em aprEndEr a falar Em público 
Pode cantar somente o que é. Pode pintar somente 
o que é. Pode falar somente sobre o que é. Deve ser 
o que as suas experiências, o meu meio ambiente e 
a sua herança fez de si. Para o melhor ou para o pior, 
deve cultivar o seu próprio jardim. Para o melhor ou 
para o pior deve tocar o seu instrumento na orquestra 
da sua vida. Como disse Emerson no seu ensaio, 
“Autoconfiança”. 
Fale sobre algo que::
 (a) ganhou o direito de falar através do 
 estudo ou experiência;
 (b) Está entusiasmo em falar; e
 (c) Está ansioso por contar aos seus ouvintes.
I. Tome notas sobre temas de interesse que 
 queira mencionar.
II. não escreva as suas falas.
III. nunca, nunca, nunca memorize frases.
IV. Preencha o seu discurso com ilustrações e 
 exemplos.
V. Saiba mais sobre o que pode falar.
VI. Ensaie o seu discurso conversando com os 
 seus amigos.
VII. Em vez de se preocupar com a transmissão, 
 encontre formas de melhorá-la.
VIII. não imite os outros; Seja você próprio.
For More Information, please visit www.dalecarnegie.com/speak
12
Há uma altura na vida de todos os homens que 
desenvolvem a convicção de que a inveja é 
ignorância; que a imitaçãoé suicídio; que deve 
assumir para o melhor e para o pior como a sua 
porção; que, embora o universo esteja cheio de 
coisas boas, que não é a semente de milho que 
chegará até ele; mas sim através do seu trabalho 
no pedaço de terra que lhe é dado para cultivar. 
O poder que reside nele é novo na natureza e 
ninguém para além dele saberá o que pode fazer 
com ele, e não saberá enquanto não tentar.

Outros materiais