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Cladosporium spp

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Cladosporium spp.
Reino: Fungos
Filo: Ascomicota
Classe: Dothideomycetes	
Ordem: Capnodiales
Família: Cladosporiaceae
Gênero: Cladosporium spp.
CladosporiumSão spp. são fungos decosmopolitas, mas principalmente encontrados em regiões temperadas. São comumente isolados em ambiente e como contaminantes e agentes de deterioração em alimentos e produtos industriais, podendo ser isolados em papéis, tijolos, terra, pedras, têxteis e couro. 
 De crescimento lento atingindo sua maturidade entre 14 e 21 dias, produzem colônias efusas (ocasionalmente puntiformes), aveludadas, enrugadas, superfícies planas, com coloração do verde oliva ao marrom escuro e reverso preto.
Figure 1Frente da colônia
 Figure 2 Reverso do Fungo
 
Os fungos pertencentes ao gênero Cladosporium spp. são demáceos, significando que eles possuem melanina (pigmento melânico, sendo di-hidroxinaftalenomelanina) na parede celular. Esse pigmento é considerado um fator de virulência do fungo, protegendo-o da limitação de nutrientes, de mudanças de Ph, contra a radiação ionizante de UV, de estresse ambiental (altas temperaturas, metais pesados, entre outros).
Figure 3 Microcultivo
Na fase saprófita, formam hifas septadas e escuras, com conidióforos laterais e terminais de vários tamanhos. 
A conidiação é com conidióforos, eretos e com ramificações e comprimento variados, os conidióforos podem ser septados e de tamanho variado, produzem cadeias longas e ramificadas de conídios ovais e de paredes finas e lisas, análogas a uma árvore. Os blastoconídios podem apresentar “cicatrizes” escuras, nos hilos onde se desgarram do conidióforo ou de outro conídio. Os conídios podem ser muitas vezes solitários, e podem ser produzidos em cadeias, sendo catenulados, esses conídios têm sido associados à rinite e asma alérgica.
Cladosporium spp. se difere das espécies de Cladophialophora, com algumas características, como: a incapacidade de crescer em meios com cicloheximida, presença de células Shield ou hilo proeminente, e os conídios frágeis que se desprendem facilmente.
Nos tecidos aparecem como células leveduriformes, pseudo-hifas, hifas verdadeiras ou qualquer combinação dessas formas, com coloração castanha.
ComoCladosporium spp, tem entre sua importância clínica, eles têm a capacidade de digerir as proteínas da epiderme, o que causa lesões de pele, podendo ser pequenas manchas avermelhadas chegando a severas erupções, essas que podem ajudar na disseminação do fungo, aumentando as lesões, podendo causar o comprometimento parcial ou total de alguns órgãos. Cladosporium spp. em relação a doenças podem causar desde infecções superficiais de pele e tecidos moles até sepse disseminada com alta taxa de mortalidade. As infecções mais corriqueiras incluem feo-hifomicoses, pneumonia, quadro alérgico, infecções superficiais e profundas locais, abscesso cerebral e infecção disseminada. Eles estão entre os agentes mais comuns causadores de infecções como, sinusite fúngica alérgica e abscesso cerebral em indivíduos imunocompetentes. Feo-hifomicosehifomicoses são infecções oportunistas, normalmente atinge populações rurais das regiões tropicais, clinicamente são classificadas em: superficiais, cutâneas, subcutâneas e sistêmicas, os achados clínicos podem ser variáveis dependendo do padrão imunológico do hospedeiro. As formas invasivas mais comuns são as cerebrais e as pulmonares.
al., 2005
).
A micose subcutânea é a forma clínica mais comum de 
feo
-
hifomicose
, caracterizando
-
se por um quadro infeccioso 
de evolução crônica, que tem como origem um traumatismo 
cutâneo. No local do traumatismo, ocorre a inoculação do 
fungo, que evolui com formação de nódulos contendo 
secreção sanguinolenta ou seropurulenta (
Sidrim e Rocha, 
2012
; 
Trabulsi e Alterthum, 2016
).
A micose sistêmica é a forma clínica mais rara, sendo 
encontrada, sobretudo, em pacientes imunossuprimidos 
(diabéticos, leucêmicos, pacientes debilitad
os, com doenças 
crônicas e por uso de drogas imunossupressoras). As feo
-
hifomicoses sistêmicas acometem por excelência os órgãos 
internos, especialmente o cérebro. No entanto, outros órgãos 
podem ser afetados, como por exemplo, coração, intestino, 
ossos, b
aço, fígado e rins. Acredita
-
se que a principal forma 
de infecção é a inalação (
Singh et al., 2005
; 
Sidrim e Rocha, 
2012
).
Os conídios de Esse fungo é conhecido por suas micotoxinas. As micotoxinas são consideradas metabólitos secundários produzidas por fungos filamentosos e sua ingestão, inalação ou contato pode levar a doenças ou até mesmo a morte. 
Cladosporium
spp
têm sido associados à 
rinite e asma alérg
ica (
Vicendese et al., 2015
). As doenças 
alérgicas, bem como a sinusite fúngica causadas por 
Cladosporium
spp
, podem ocorrer de forma não invasiva que 
acomete indivíduos atópicos, imunocompetentes. Está, na 
maioria das vezes, 
associada à polipose nasal e à asma, tendo 
como característica principal a presença de mucina alérgica. 
Ou de forma crônica e invasiva que ocorre em indivíduos 
imunocompetentes, não atópicos, com história de 
rinossinusite crônica, podendo levar a alteraçõe
s na função 
pulmonar (
Boechat et al., 1998
; 
Chen et al., 2014
). 
Os sintomas variam de drenagem pós
-
nasal
purulenta a 
obstrução nasal progressiva grave, com eliminação de massa 
de coloração marrom pelas narinas. Podem estar presentes 
distúrbios visuais, por compressão do globo ocular ou nervo 
óptico, dor facial e sudorese. Em jovens, nos quais as
Produção de micotoxinas:
Fitopatogênico: O Em relação a sua fitopatogencidade o Cladosporium sp., pode atacar toda spp. podem acometer a parte área da plantade plantas, mas asua maior incidência ocorre nasé em caule e folhas e no caule (Barbosa et al., 2009). O Cladosporium sp., tem. Tem sido relatadodescrito como agente patogênico em frutos de pessegueiro (Prunus  persicae) provocando), ocasionando danos pós-colheita (Martins et al., 2006); fazendo colheitas, pode fazer parte da microbiota das sementes de cagaiteira (Eugenia dysenterica) (Gomide et al., 1994); provocando, provocar verrugose em maracujazeiro (Passiflora edulis),, sendo estaessa a doença uma dasde maior notoriedade nessas culturas.
Normalmente o tratamento por fungos dematiáceos é prolongado e varia de acordo com a síndrome clínica. A doença sistêmica por vezes é refratária ao recurso terapêutico, muitas vezes sendo necessária a combinação de terapias, já em infecção local poder ser tratada com excisão isolada.
 
	
	
Fonsecaea pedrosoi
Reino: Fungi
Filo: Ascomycota
Classe: Euascomycetes
Ordem: Chatothyriales
Família: Dematiceae	
Gênero: Fonsecaea
Espécie: Fonsecaea pedrosoi
Fonsecaea pedrosoi é um fungo comumente detectado em solo e plantas, e em troncos em decomposição na América do Sul e Central, apesar de ser cosmopolita.
Sendo a causa mais importantes da cultura (Negreiros et al., 2004).comum de cromoblastomicose, uma micose subcutânea, quando infiltrado por perfuração ou corte com madeira ou plantas, quando fragmentos de hifas e conídios, geralmente essa é uma doença crônica ocupacional, afetando jardineiros e agricultores. Seu desenvolvimento é lento e as lesões poliformicas, inicialmente apresenta pápulas eritematosas, aumentando gradualmente de tamanho, podendo apresentar verrugas, nódulos, tecidos cicatriciais e placas. Podem aparecer lesões satélites por auto inoculação, ou ao longo de vasos linfáticos na fase avançada da infecção. Linfodema e elefantíase podem ocorrer por outras infecções secundárias.
Importância em indústria:	É um fungo dimórfico, suas colônias apresentam aspecto aveludado, de coloração esverdeada à marrom-escuro ou negro, com reverso negro. Microscopicamente pode se verificar a presença de hifas septadas escuras, os conidióforos são eretos, os conídios apresentam forma de barril. Ascélulas são organizadas em sistemas pouco ramificados, com dentículos proeminentes. Conídios pardos e arredondados formando cadeias curtas, hialinas, com paredes finas e lisas. Figure 4 Colônia de Fonsecaea pedrosoi
Referências Bibliográficas
http://www.sbmt.org.br/medtrop2016/wp-content/uploads/2016/12/10842-Feohifomicose-subcuta%CC%82nea-e-em-SNC...-1.pdf
MENEZES, Camilla, et al. Cladosporium spp: Morfologia, infecções e espécies patogênicas,2017.
MURRAY, Patrick, et al. Microbiologia médica, 6° Edição, Rio de Janeiro, Elsevier Editora Ltda. 2009.
TRABULSI, ALTERTHUM. Microbiologia, 6° Edição, São Paulo, Editora Atheneu, 2015.
Faculdades Oswaldo Cruz
Cladosporium spp. e Fonsecaea pedrosoi
Camila Aparecida Leme dos Santos
171900075
São Paulo, 2019

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