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1. O que são eletrólitos? Os eletrólitos, quando em uma solução aquosa, comportam-se como íons, que são a menor porção de um elemento químico que conserva as suas propriedades. Os cátions são os íons que tem carga elétrica positiva, como o sódio () e o potássio (Os ânions são os íons que tem carga elétrica negativa, como o cloro (Cl-) ou o bicarbonato (. O equilibrio químico de uma solução significa a existência de igual número de cátions e anions. Os eletrólitos são quantificados em miliequivalentes, que correspondem à milésima parte de um equivalente grama, ou simplesmente equivalente. O equivalente de uma substância é a menor porção da substância, capaz de reagir quimicamente e, corresponde ao peso atômico ou ao peso molecular, dividido pela valência. Em geral, nos líquidos do organismo, os eletrólitos são considerados em termos de miliequivalentes por litro (mEq/l).
Composição eletrolítica dos líquidos orgânicos 
Os líquidos orgânicos têm uma composição semelhante, sob o ponto de vista da atividade química e das pressões osmóticas. A natureza dos íons, contudo, difere entre os compartimentos intracelular e extracelular. O líquido extracelular inclui o líquido intersticial e o plasma sanguíneo. O liquido extracelular tem grandes quantidades de sódio e cloreto. O sódio é o cátion predominante do líquido extracelular, enquanto o potássio é o cátion predominante no líquido intracelular. Aproximadamente 95% do potássio existente no organismo está situado no interior das células. A distribuição do magnésio, como o potássio, também é predominantemente intracelular. 
· Principais eletrólitos celulares: são o potássio, magnésio, fosfato, sulfato, bicarbonato e quantidades menores de sódio, cloreto e cálcio. O liquido intracelular possui grande quantidade de potássio e pequena quantidade de sódio e de cloreto. As grandes proteínas e alguns tipos de ácidos orgânicos ionizáveis, existem exclusivamente no líquido intracelular; não existem no plasma e no líquido intersticial. As diferenças de composição entre os líquidos intracelular e extracelular são muito importantes, para o desempenho adequado das funções celulares. O liquido extracelular inclui ainda a linfa, o líquor, o liquido ocular e outros líquidos especiais do organismo, menos importantes em relação à regulação hídrica e eletrolítica. A tabela abaixo demonstra a comparação da composição eletrolítica dos principais líquidos orgânicos, o intravascular (plasma), o intersticial e o intracelular. Quando são analisados os solutos dos líquidos orgânicos, pela sua carga iônica, separando os cátions dos ânions, observamos o perfeito equilíbrio químico entre os diversos compartimentos. O plasma tem 154 mEq de cátions e 154 mEq de ânions. O mesmo equilíbrio entre cátions e ânions é demonstrado para os líquidos intersticial e intracelular. O plasma e o líquido intersticial são os grandes responsáveis pela regulação da água do organismo; a sua composição eletrolítica é praticamente a mesma, exceto pela presença das proteínas no plasma. Os íons presentes nos líquidos orgânicos desempenham funções essenciais à manutenção do perfeito equilíbrio funcional celular. 
 Sódio (): é o cátion mais abundante no líquido extracelular; é fundamental na manutenção do equilíbrio hídrico. A perda de sódio causa redução da pressão osmótica do líquido extracelular, que resulta na migração de água para o interior das células. O aumento da concentração do sódio no líquido extracelular, ao contrário, aumenta a sua pressão osmótica e favorece o acúmulo de água no interstício, produzindo edema.
O sódio, também, é importante na produção do impulso para a condução cardíaca e para a contração muscular. Um mecanismo especial chamado de bomba de sódio, controla o fluxo de sódio e potássio através da membrana celular, mantendo o sódio no exterior e o potássio no interior das células. A concentração do sódio é controlada pelos rins, pela secreção de aldosterona e pela secreção do hormônio antidiurético.
 Potássio (: é o cátion intracelular mais importante; é transportado para o interior das células pelo mecanismo da bomba de sódio e tem ação fundamental na condução do impulso elétrico e na contração muscular. O acúmulo excessivo de potássio no líquido extracelular (hiperpotassemia) pode causar redução da condução elétrica e da potência da contração miocárdica, levando à parada cardíaca em assistolia. Esse efeito do potássio é o princípio fundamental da sua utilização nas soluções cardioplégicas.
 Cálcio (é essencial à formação dos dentes, ossos e diversos outros tecidos. É, também, um fator importante na coagulação do sangue. A presença de pequenas quantidades de cálcio é essencial à manutenção do tônus e da contração muscular, inclusive miocárdica; a deficiência do cálcio (hipocalcemia) pode produzir efeitos semelhantes aos do excesso de potássio.
 Magnésio (: é um íon importante na função de numerosas enzimas e participa ativamente no metabolismo da glicose, de diversos outros hidratos de carbono e das proteínas. Participa também, ativamente, nos processos da contração e irritabilidade neuromuscular; o seu excesso (hipermagnesemia) pode produzir relaxamento muscular, inclusive miocárdico, além de alterações da condução elétrica cardíaca.
 Cloro (: o ânion cloro (cloreto) é predominante no líquido extracelular; sua função principal é a manutenção do equilíbrio químico com os cátions presentes. O cloro participa ainda nos efeitos tampão do sangue em intercâmbio com o bicarbonato.
 Bicarbonato (: a função mais importante do íon bicarbonato é a regulação do equilíbrio ácido-base, em que participa com o ácido carbônico (dióxido de carbono + água ), formando o principal sistema tampão do organismo. Para que ocorra o intercâmbio de água por osmose, através da membrana capilar ou celular, é necessário que haja diferença na concentração total de solutos nos dois lados da membrana. As membranas celulares e capilares são permeáveis à agua e aos solutos dos líquidos orgânicos e não são permeáveis às proteínas.
2. O que é equilíbrio eletrolítico? Os eletrólitos têm um papel importante na manutenção da homeostase no organismo. Nos mamíferos, os líquidos e eletrólitos estão distribuídos nos compartimentos intra e extracelular, cuja manutenção de volume e composição, é essencial para processos metabólicos fundamentais à vida. Por serem moléculas ionizadas, os eletrólitos adquirem cargas negativas (ânions) ou positivas (cátions) sendo responsáveis por regular a pressão osmótica. Oriundos da alimentação, os eletrólitos não são totalmente absorvidos pelo trato digestivo, havendo excreção do excesso (urina, fezes, suor, saliva e bile) quando há um estado de saturação na circulação porta. Quando absorvidos, sofrem pouco ou nenhum processamento hepático sendo transferidos aos tecidos periféricos para exercer suas funções fisiológicas. Em termos fisiológicos os eletrólitos devem ser considerados em conjunto uma vez que as células necessitam de uma combinação específica de ânions e cátions para funcionar de forma eficiente. Os processos fisiológicos operar dentro de uma gama estreita das condições, especialmente no que diz respeito ao pH. Assim, as mudanças no equilíbrio ácido-básico têm uma ampla influência sobre a função das células e, o animal deve regular a entrada e saída de íons para manter a homeostase. A falha em manter o equilíbrio eletrolítico correto dentro da célula significa que as vias metabólicas são incapazes de funcionar de forma eficiente e os recursos são desviados para alcançar a homeostase em detrimento as demais funções tais como crescimento e produção. A importância no equilíbrio ácido-básico se dá devido aos íons K+ competirem com os íons H+. Em situações de acidose, ocorre eliminação de um H+ para cada K+ retido, enquanto que na alcalose ocorre o contrário, ou seja, no caso de uma acidose, na tentativa de manter o pH do sangue, o potássio sai da célula com a entrada do H+, enquanto que na alcalose o potássio entra na célula com a saída do H+. Estudos com animais e observações em pacienteshumanos apontam que a acidose metabólica aguda possa estar associada com um aumento de 0,6 mEq/L na concentração de potássio sérico para cada queda de 0,1 no pH. Assim como o sódio, a concentração de K é regulada principalmente pelos rins, através dos níveis de aldosterona, que quando elevado estimula a eliminação de urina com maior quantidade de K+. Aumento na concentração plasmática de K+ é o principal estímulo para a secreção de aldosterona que após a secreção, no túbulo distal, aumenta a atividade da Na-K-ATPase e o transporte de K+ do fluido peritubular para dentro das células tubulares. Além disso, estimula a reabsorção de Na+ aumentando assim o gradiente elétrico para a difusão do K+ das células tubulares para o lúmen e, aumenta a permeabilidade da membrana luminal ao K+ facilitando sua difusão para o lúmen. A secreção de insulina endógena e a estimulação do receptor β2-adrenérgico pela adrenalina promovem absorção celular de potássio no fígado e no músculo em razão do aumento da atividade da enzima Na-K-ATPase na membrana celular. Tanto do ponto de vista das forças osmóticas (dirigindo o movimento da água de um compartimento para o outro no organismo), quanto do controle da hidratação total do organismo, o sódio e o potássio são os elementos mais importantes dos líquidos corporais. O cloro é essencial no equilíbrio hídrico e na regulação da pressão osmótica e no equilíbrio ácido- básico onde desempenha um papel especial no sangue pela ação do desvio de cloretos. Além disso, no suco gástrico o cloreto também tem importância especial na produção do ácido clorídrico. O cloreto das secreções gástricas é derivado do cloreto do sangue e normalmente é reabsorvido durante os últimos estágios da digestão no intestino grosso. Tanto a ingestão quanto a excreção do cloreto são inseparáveis das do sódio. O hormônio ADH intensifica a excreção de cloro e reduz a sua absorção pelos túbulos renais. Existe uma estreita relação entre os íons sódio e cloreto. O cloreto está envolvido na regulação da pressão osmótica extracelular e alcança mais de 60% dos ânions nos líquidos desse compartimento. A concentração do íon cloreto esta mais sujeita a maiores variações do que o íon sódio, pois outros ânions especialmente bicarbonato podem ser trocados pelo cloreto. A ingestão ótima de cloreto e sódio na dieta. A concentração dos eletrólitos é regulada pelos rins por meio da ação em cascata do sistema renina-angiotensina-aldosterona que é um eixo endócrino no qual cada componente de uma cascata é produzido por diferentes órgãos, todos engajados na luta para manter a estabilidade hemodinâmica. O angiotensinogênio é produzido pelo fígado, a renina é liberada pelos rins, enquanto que a enzima de conversão de angiotensina I em angiotensina II (ECA) é encontrada no endotélio vascular de vários órgãos. Uma vez ativada a cascata, a angiotensina I é convertida em angiotensina II, que no córtex da adrenal estimula as células alvo a secretar a aldosterona, que por sua vez regula a reabsorção e excreção dos eletrólitos. 
3. O que é desequilíbrio eletrolítico? Um desequilíbrio eletrolítico ocorre quando o nível de algum dos eletrólitos não está na faixa normal, ou seja, quando o organismo perde mais eletrólitos do que ganha ou vice-versa. As principais causas desse tipo de desequilíbrio são a ingestão excessiva ou redução na eliminação de um eletrólito, ou ingestão diminuída ou eliminação excessiva do mesmo, sendo a insuficiência renal a causa mais comum. Qualquer tipo de desequilíbrio é perigoso, uma vez que o funcionamento ideal do organismo depende desse equilíbrio de eletrólitos. Os distúrbios eletrolíticos mais graves envolvem anormalidades nos níveis de sódio, potássio e/ou cálcio. Outros desequilíbrios de eletrólitos são menos comuns ou graves e ocorrem frequentemente em conjunto com os anteriores.
4. Como se dá o transporte de soluções?
Transporte das membranas: as diferenças na composição entre o líquido intra e o extracelular são mantidas ativamente pela membrana celular, que é semipermeável (totalmente permeável à água e seletiva para outras substancias como os íons). Como a água se difunde livremente através da barreira celular, seu movimento é determinado pelas alterações na concentração dos eletrólitos osmoticamente ativos (principalmente o sódio e o potássio) de cada lado da membrana. As substâncias podem ser transportadas a favor de um gradiente eletroquímico (passivo) ou contra um gradiente eletroquímico (ativo). O transporte passivo ocorre por difusão, seja simples ou facilitada, e não precisa de energia metabólica. O transporte ativo requer gasto de energia e pode ser primário ou secundário. Os processos de transporte ativo primário e secundário distinguem-se pela fonte de energia. O transporte ativo primário requer uma fonte direta de energia metabólica; o transporte ativo secundário utiliza uma fonte indireta de energia metabólica. Outras diferenças entre os mecanismos de transporte têm como base a participação de uma proteína carreadora. A difusão simples é a única forma de transporte que não é mediada por carreadores. A difusão facilitada, o transporte ativo primário e o transporte ativo secundário envolvem proteínas integrais da membrana e são denominados transportes mediados por carreador. Todas as formas de transporte mediado por carreador compartilham as três seguintes características: saturação, estereoespecificidade e competição.
· Saturação: baseia-se no conceito de que as proteínas carreadoras apresentam um número limitado de sítios de ligação para o soluto. No entanto, em altas concentrações de soluto, a disponibilidade dos sítios de ligação diminui, assim como a taxa de transporte. Por fim, quando todos os sítios de ligação estão ocupados, a saturação é obtida em um ponto denominado transporte máximo, ou Tm. A cinética do transporte mediado por carreador é similar à cinética de enzimas de Michaelis-Menten – em ambas, as proteínas têm um número limitado de sítios de ligação. (O Tm é análogo à Vmáx da cinética enzimática). O transporte de glicose limitado por Tm no túbulo proximal renal é um exemplo de transporte passível de saturação.
· Estereoespecificidade: os sítios de ligação de soluto nas proteínas transportadoras são estereoespecíficos. O transportador de glicose no túbulo proximal renal, por exemplo, reconhece e transporta o isômero natural D-glicose, mas não o isômero não natural L-glicose. Em comparação, a difusão simples não diferencia entre os dois isômeros de glicose, já que não há participação de proteínas carreadoras.
· Competição: embora os sítios de ligação dos solutos transportados sejam bastante específicos, podem reconhecer, se ligar a, e até mesmo transportar solutos quimicamente similares. O transportador de glicose, por exemplo, é específico para a D-glicose, mas também reconhece e transporta um açúcar bastante semelhante, a D-galactose. A presença de D-galactose, portanto, inibe o transporte de D-glicose ao ocupar alguns dos sítios de ligação e torná-los indisponíveis para a glicose.
· Difusão Simples - Difusão de Não Eletrólitos: a difusão simples é decorrente da movimentação térmica aleatória das molécula. Duas soluções, A e B, são separadas por uma membrana permeável ao soluto. A princípio, a concentração de soluto em A é o dobro da observada em B. As moléculas de soluto estão em movimento constante, com igual probabilidade de uma determinada molécula atravessar a membrana e chegar até a outra solução. Uma vez que há duas vezes mais moléculas de soluto na Solução A do que na Solução B, porém, haverá maior movimentação de moléculas de A para B do que de B para A. Em outras palavras, haverá uma difusão geral de soluto de A para B, que continuará até igualar as concentrações de soluto nas duas soluções (embora a movimentação aleatória das moléculas continue para sempre).
· Gradiente de concentração (CA – CB): gradiente de concentração por meio da membrana é a força que impele a difusão efetiva. Quanto maior a diferença na concentração de soluto entrea Solução A e a Solução B, maior a força motriz e a difusão efetiva. Além disso, quando a concentração das duas soluções é igual, não há força motriz nem difusão efetiva.
· Coeficiente de partição (K): por definição, descreve a solubilidade de um soluto em óleo em relação a sua solubilidade em água. Quanto maior a solubilidade relativa em óleo, maior o coeficiente de partição e maior a facilidade com que o soluto pode se dissolver na bicamada lipídica da membrana celular. Os solutos não polares tendem a ser solúveis em óleo e possuir altos coeficientes de partição, enquanto solutos polares geralmente são insolúveis em óleo e apresentam baixos coeficientes de partição. O coeficiente de partição pode ser determinado pela adição do soluto a uma mistura de azeite e água e, então, pela medida de sua concentração na fase oleosa em relação a sua concentração na fase aquosa. 
· Espessura da membrana (∆X): quanto mais espessa a membrana celular, maior a distância pela qual o soluto deve se difundir e menor a taxa de difusão. 
· Área superficial (A): quanto maior a área superficial de membrana disponível, maior a taxa de difusão. Gases lipossolúveis, como o oxigênio e o dióxido de carbono, por exemplo, apresentam taxas de difusão através de membranas celulares especialmente altas. Essas taxas elevadas podem ser atribuídas à grande área superficial para difusão dada pelo componente lipídico da membrana. Para simplificar a descrição do processo de difusão, diversas das características anteriormente citadas podem ser combinadas em um único termo, denominado permeabilidade (P). A permeabilidade inclui o coeficiente de partição, o coeficiente de difusão e a espessura da membrana.
· Difusão de Eletrólitos: quando o soluto em difusão é um íon ou um eletrólito, porém, há duas outras consequências da presença de carga. Primeiramente, se há uma diferença de potencial por meio da membrana, essa diferença altera a taxa efetiva de difusão de um soluto com carga (uma diferença de potencial não altera a taxa de difusão de um não eletrólito). A difusão do íon K+, por exemplo, será mais lenta caso a difusão ocorra para uma área de carga positiva e mais rápida para uma área de carga negativa. Esse efeito da diferença de potencial pode aumentar ou anular os efeitos das diferenças de concentração, dependendo da orientação da diferença de potencial e da carga do íon em difusão. Caso o gradiente de concentração e o efeito de carga sejam orientados na mesma direção por meio da membrana, seus efeitos serão somados; se forem orientados em direções opostas, podem cancelar um ao outro. Além disso, quando um soluto com carga se difunde por um gradiente de concentração, a difusão pode, por si só, criar uma diferença de potencial pela membrana, denominada potencial de difusão. O conceito de potencial de difusão será discutido, em detalhes, na próxima seção.
· Difusão Facilitada: como a difusão simples, a difusão facilitada ocorre a favor de um gradiente de potencial eletroquímico; assim, não requer o uso de energia metabólica. Diferentemente da difusão simples, porém, a difusão facilitada usa um carreador de membrana e exibe todas as características do transporte mediado por carreador: saturação, estereoespecificidade e competição. Em uma baixa concentração de soluto, a difusão facilitada é normalmente mais rápida do que a difusão simples (ou seja, é facilitada) devido à função do carreador. No entanto, em concentrações mais altas, os carreadores tornam-se saturados e a difusão facilitada é menor (por outro lado, a difusão simples continua enquanto houver gradiente de concentração de soluto). Um excelente exemplo de difusão facilitada é o transporte de D-glicose nas fibras musculares esqueléticas e nas células adiposas pelo transportador GLUT4. O transporte de glicose pode ocorrer desde que sua concentração sanguínea seja maior do que sua concentração intracelular e os carreadores não tenham sido saturados. Outros monossacarídeos, como a D-galactose, a 3-O-metil glicose e a florizina inibem o transporte de glicose de forma competitiva ao se ligarem aos sítios de transporte do carreador. O soluto competitivo pode ser transportado (p. ex., D-galactose) ou simplesmente ocupar os sítios de ligação e impedir a ligação da glicose (p. ex., florizina). Como anteriormente discutido, o estereoisômero não fisiológico L-glicose não é reconhecido pelo carreador da difusão facilitada e, portanto, não se liga a ele nem é transportado.
· Transporte ativo primário: um ou mais solutos são movidos contra um gradiente de potencial eletroquímico (transporte ativo). Em outras palavras, o soluto é movido de uma área de baixa concentração (ou baixo potencial eletroquímico) para uma área de alta concentração (ou alto potencial eletroquímico). Uma vez que a movimentação ativa de um soluto exige trabalho, energia metabólica, na forma de ATP, deve ser disponibilizada. No processo, o ATP é hidrolisado a difosfato de adenosina (ADP) e fosfato inorgânico (Pi), liberando energia da ponte de fosfato terminal altamente energética do ATP. Quando o fosfato terminal é liberado, é transferido a uma proteína transportadora, iniciando um ciclo de fosforilação e desfosforilação. Quando o ATP, como fonte energética, é diretamente acoplado ao processo de transporte, é denominado transporte ativo primário. Três exemplos de transporte ativo primário em sistemas fisiológicos são a Na+-K+ ATPase presente em todas as membranas celulares, a Ca2+ ATPase encontrada nos retículos sarcoplasmáticos (RS) e nos retículos endoplasmáticos e a H+-K+ ATPase das células parietais gástricas e das células α-intercaladas renais.
· Transporte ativo secundário: os processos de transporte ativo secundário são aqueles em que o transporte de um soluto é acoplado ao de outro(s) soluto(s). Um desses solutos, geralmente o Na+, se move a favor do gradiente eletroquímico (passivamente) e o outro soluto se move contra esse gradiente (ativamente). O movimento passivo do Na+ fornece energia para a movimentação ativa do outro soluto. Assim, a energia metabólica, sob a forma de ATP, não é usada de forma direta, mas é indiretamente suprida pelo gradiente de concentração de Na+ por meio da membrana celular. (A Na+-K+ ATPase, utilizando ATP, cria e mantém este gradiente de Na+). O nome transporte ativo secundário, portanto, se refere à utilização indireta de ATP como fonte de energia. A inibição da Na+-K+ ATPase (p. ex., pelo tratamento com ouabaína) diminui o transporte de Na+ do LIC para o LEC, aumentando a concentração intracelular desse íon e, assim, reduzindo seu gradiente transmembrana. Dessa forma, todos os processos de transporte ativo secundário são indiretamente diminuídos pelos inibidores da Na+-K+ ATPase, já que sua fonte de energia, o gradiente de Na+, é menor. Existem dois tipos de transporte ativo secundário, diferenciados pela direção do movimento ativo do soluto. Quando essa movimentação ocorre na mesma direção que a de Na+, é denominada cotransporte ou simporte. Se tal movimentação for oposta à de Na+, é chamada contratransporte, antiporte ou troca.
· Cotransporte: é uma forma de transporte ativo secundário em que todos os solutos são transportados na mesma direção por meio da membrana celular. O Na+ é movido para dentro da célula pelo carreador, seguindo seu gradiente eletroquímico; os solutos, cotransportados com o Na+, também são movidos para dentro das células. O cotransporte participa de diversos processos fisiológicos importantes, principalmente nos epitélios absortivos do intestino delgado e dos túbulos renais. O cotransporte de Na+-glicose (SGLT) e o cotransporte de Na+-aminoácido, por exemplo, estão presentes nas membranas luminais das células epiteliais do intestino delgado e do túbulo proximal renal. Outro exemplo de cotransporte no túbulo renal é o cotransporte de Na+-K+-2Cl- na membrana luminal das células epiteliais do ramo ascendente espesso. Em cada exemplo, o gradiente de Na+ estabelecido pela Na+-K+ ATPase é usado no transporte de solutos, como glicose, aminoácidos, K+ ou Cl, contraos gradientes eletroquímicos. 
· Osmose: é o fluxo de água através de uma membrana semipermeável devido a diferenças na concentração de solutos. As diferenças de concentração de solutos impermeáveis estabelecem diferenças de pressão osmótica e essas fazem a água fluir por osmose. A osmose de água não é o mesmo que a sua difusão: a osmose ocorre por causa de uma diferença de pressão, enquanto que a difusão ocorre devido a uma diferença de concentração (ou atividade) da água. 
· Osmolaridade: é sua concentração de partículas osmoticamente ativas, expressas como osmoles por litro ou miliosmoles por litro.
5. Qual a diferença entre soluções isotônica, hipotônica e hipertônica?
· Solução isotônica: é uma solução na qual a mesma quantidade de soluto e solução está disponível dentro da célula e fora da célula. Sendo assim a velocidade das substâncias que entram é igual a das substâncias que saem.
· Solução hipertônica: é uma solução que contém mais soluto do que a célula que é colocada nele.
· Solução hipotônica: é uma solução que contém menos soluto que a célula que é colocada nele.
Essas soluções vão se relacionar com a membrana através de transporte.
6. Qual a relação da transpiração excessiva com os eletrólitos? O que é balanço hídrico? A água ingerida deve estar em equilíbrio com a água que se perde. Para poder manter o equilíbrio hídrico e para se proteger contra a desidratação, o surgimento de pedras no rim e outros problemas clínicos, os adultos saudáveis devem beber, pelo menos, aproximadamente dois litros de líquido por dia. Beber muitos líquidos é melhor do que beber pouco, porque a excreção do excesso de água é muito mais fácil para o corpo do que conservá-la. No entanto, quando os rins funcionam normalmente, o corpo pode aceitar grandes variações na ingestão de líquido. O corpo obtém água principalmente pela absorção dela através do aparelho digestivo. Além disso, um pequeno volume de água é produzido quando o corpo processa (metaboliza) determinados nutrientes. O corpo perde água principalmente por meio da excreção na urina a partir dos rins. Com base nas necessidades do organismo, os rins podem excretar entre menos de um litro a muitos litros de urina por dia. Além disso, pouco menos de um litro de água por dia é perdido por meio da evaporação da água pela pele e pelos pulmões. A sudorese excessiva – que pode ser causada por exercício vigoroso, clima quente ou temperatura corporal elevada – pode aumentar significativamente o volume de água perdido pela evaporação. Normalmente, perde-se um pequeno volume de água pelo aparelho digestivo. No entanto, vômitos prolongados ou diarreia intensa podem provocar a perda de cerca de quatro litros ou mais por dia. Normalmente, a pessoa consegue beber uma quantidade suficiente de líquido para compensar a perda excessiva de água. Contudo, a pessoa que tiver vômitos ou diarreia graves pode se sentir tão mal que não consegue beber uma quantidade suficiente de líquidos para compensar a perda de água, o que pode dar origem à desidratação. Além disso, confusão, limitação da mobilidade ou redução do nível de consciência podem impedir que a pessoa sinta sede ou consiga beber uma quantidade suficiente de líquido. Os sais minerais (eletrólitos), tais como sódio e potássio, estão dissolvidos na água do corpo. 
Hipovolemia: O déficit de volume de líquidos (DVL), ou hipovolemia, ocorre quando a perda do volume do líquido extracelular (LEC) excede a ingestão de líquidos. Esse déficit ocorre quando há uma perda, na mesma proporção, de água e eletrólitos e dos que existem nos líquidos orgânicos normais, de maneira que a proporção de eletrólitos séricos e água permaneça a mesma. Há uma distinção entre desidratação e hipovolemia. Na primeira há apenas a perda de água com o subsequente aumento dos níveis séricos de sódio aumentados. Já na segunda como anteriormente foi comentado, além da perda de água eletrólitos também são perdidos.
Hipervolemia: consiste no excesso de volume de líquidos (EVL), o que se refere a uma expansão isotônica do LEC causada pela retenção de água e sódio aproximadamente na mesma proporção em que se apresentam no líquido intersticial. A hipervolemia é sempre secundária a um aumento no conteúdo de sódio corporal total que provoca um aumento na água corporal total.
Equilíbrio hídrico e eletrolítico
O equilíbrio hídrico e o equilíbrio eletrolítico estão proximamente relacionados. O corpo trabalha para manter constantes o volume total de água e os níveis de eletrólitos na corrente sanguínea. Por exemplo, quando a concentração de sódio fica muito alta, a pessoa sente sede e consome mais líquido. Além disso, a vasopressina (também chamada de hormônio antidiurético), que é secretada pelo cérebro em resposta à desidratação, faz com que os rins excretem menos água. O efeito combinado é um aumento do volume de água no sangue. Em consequência, o sódio é diluído e o equilíbrio do sódio e da água são restabelecidos. Quando o nível de sódio diminui muito, os rins excretam mais água, o que diminui o volume de água no sangue e novamente restabelece o equilíbrio.
Manutenção do equilíbrio hídrico
No corpo, vários mecanismos trabalham em conjunto para manter o equilíbrio hídrico. 
· Sede: é um dos mecanismos mais importantes para manter o equilíbrio hídrico. Quando o corpo precisa de água, os centros nervosos situados na parte central do cérebro são estimulados e resultam na sensação de sede. A sensação se torna mais intensa quando a necessidade do corpo por água aumenta e motiva a pessoa a beber os líquidos necessários. Quando o corpo tem excesso de água, a sede é suprimida.
· Uma interação entre a hipófise e os rins: oferece outro mecanismo. Quando o corpo tem escassez de água, a hipófise (localizada na base do cérebro) secreta vasopressina (também chamada hormônio antidiurético) na corrente sanguínea. A vasopressina estimula os rins a conservar água e a excretar menos urina. Quando o corpo tem excesso de água, a hipófise secreta pouca vasopressina e faz com que os rins excretem o excesso de água na urina.
· Osmose: a água flui passivamente de uma área ou compartimento do corpo para outra. Esse fluxo passivo permite que volumes maiores de líquido nas células e na área ao redor das células atuem como reservatórios para proteger o volume mais crítico, porém menor, de líquido nos vasos sanguíneos contra a desidratação.
Desidratação 
A adição ou a retirada de fluidos ou solutos altera o volume dos compartimentos e a tonicidade de uma solução. O termo desidratação refere-se somente a perda de solventes (água) sem perda de soluto (sais, pequenas moléculas, proteínas). Sendo assim, a desidratação, por definição, ocorre quando a perda de água é maior que a sua ingestão. A desidratação pode ser classificada em três tipos, de acordo com a tonicidade do fluido remanescente após a perda de água e eletrólitos. Na desidratação hipotônica, a perda de solutos é maior que a perda de água, tornando hipotônico o líquido que permanece no organismo. Assim, ocorre uma transferência de líquidos do LEC para o LIC, que pode levar a diminuição severa do volume circulante e sinais clínicos mais evidentes de desidratação. A causa mais comum desse tipo de desidratação é a insuficiência adrenocortical (hipoadrenocorticismo ou Síndrome de Addison) e o uso excessivo de diuréticos. Na desidratação isotônica, a perda de sais é proporcional à perda de água, não havendo alteração entre o LEC e o LIC. Neste caso, as principais causas são vômitos, diarreia, anorexia, glicosúria, doença renal e lesões de tecidos moles. Na desidratação hipertônica, a perda de sais é menor do que a de água; o fluido remanescente se torna hipertônico e o plasma hiperosmolar, o que leva as células a ceder água do LIC para o LEC como uma tentativa de restabelecer a osmolaridade. Esse processo gera desidratação intracelular e há uma menor tendência a ocorrer manifestações clínicas da desidratação. Neste caso, inclui-se como causas a realização de exercícios intensos, estresse e enfermidades que cursem com febres intensas.7. O que é Fluidoterapia e quais são os tipos de fluidos?
Fluidoterapia: é primariamente usada para tratamento do choque, da desidratação e de distúrbios eletrolíticos e acidobásicos. A avaliação da natureza das alterações eletrolíticas e acidobásicas com base nos parâmetros clínicos é impossível; portanto, as concentrações de eletrólitos séricos devem ser mensuradas. Tem por objetivo restaurar volemia; hidratar; corrigir distúrbios eletrolíticos; corrigir distúrbios ácido básicos; melhorar função renal
Soluções empregadas na Fluidoterapia: os líquidos empregados na fluidoterapia são classificados de acordo com o tamanho molecular e permeabilidade capilar, osmolaridade ou tonicidade, e função pretendida. De acordo com o tamanho molecular e permeabilidade capilar as soluções podem ser classificadas em coloides ou cristaloides. As soluções cristaloides são as mais empregadas na fluidoterapia, consistem em uma solução à base de água com moléculas pequenas às quais a membrana capilar é permeável, capazes de entrar em todos os compartimentos corpóreos. As soluções coloides são substâncias de alto peso molecular, com permeabilidade restrita ao plasma de pacientes com endotélio íntegro e não comprometido. Os coloides atuam principalmente no compartimento intravascular. As soluções cristaloides são divididas em dois tipos: as soluções de manutenção e as soluções de reposição. As primeiras são aquelas utilizadas nos pacientes ainda enfermos, após a recuperação do déficit hídrico. As soluções de manutenção são formuladas visando a reposição das perdas diárias normais de líquidos hipotônicos e de eletrólitos. Essas soluções são também elaboradas para satisfazer as necessidades de potássio em animais saudáveis. Neste caso, a função renal garante que o excesso de eletrólitos seja eliminado. Os líquidos de reposição são formulados para corrigir deficiências especificas na concentração plasmática ou na quantidade corporal total de eletrólitos e álcalis. São soluções isotônicas, acidificantes ou alcalinizantes e, apesar de apresentarem composição de eletrólitos similar à do plasma, têm sódio como base da sua constituição. Podem ser administradas rapidamente e em grandes volumes, sem alterar as concentrações eletrolíticas normais do plasma. A administração de grandes volumes pode, no entanto, reduzir a pressão oncótica plasmática e diluir sua concentração de bicarbonato, causando a acidemia dilucional. Todavia, a acidemia não ocorrerá, ou será insignificante, se forem empregadas soluções que contenham lactato, acetato ou gluconato, que são precursores metabólicos do bicarbonato via biotransformação no fígado, músculos e maioria dos tecidos, respectivamente. 
Tipos de fluidos 
· Ringer com lactato de sódio: é uma solução isotônica, cristaloide, com composição semelhante ao LEC, pH 6,5, utilizada para reposição. Tem características alcalinizantes, uma vez que o lactato sofre biotransformação hepática em bicarbonato, sendo indicado para acidoses metabólicas. Por conter cálcio é contraindicada para pacientes hipercalcêmicos, assim como não é indicada para pacientes hepatopatas. Não deve ser administrada junto com hemoderivados, no mesmo cateter intravenoso, para evitar precipitação do cálcio com o anticoagulante. 
· Ringer simples: tem características semelhantes ao ringer lactato, porém não contém lactato, é utilizada para reposição. Contém mais cloreto e mais cálcio que outras soluções, tornando-a levemente acidificantes (pH 5,5). É uma solução de emprego ideal nas alcaloses metabólicas. É uma solução cristaloide, isotônica. 
· Solução NaCl a 0,9%: é uma solução cristaloide, isotônica, utilizada para reposição, não é uma solução balanceada, pois contém apenas sódio, cloro e água. É acidificadora, sendo indicada para pacientes com alcalose, hipoadrenocorticismo (por aumentar reposição de sódio), insuficiência renal oligúrica ou anúrica (pois evita retenção de potássio) e hipercalcemia (pois não contém cálcio). 
· Solução de glicose a 5% em NaCl a 0,9%: também é chamada de solução glicofisiológica, solução cristaloide utilizada para reposição. Possui composição semelhante à solução de NaCl a 0,9%. Apresenta, porém maior osmolaridade e pH 4,0. 
· Solução salina hipertônica: é uma solução hipertônica utilizada para reanimação. É indicada em casos de hemorragia, queimaduras, hipovolemia e choque. Nos casos de choque aconselha-se o uso de solução salina hipertônica de NaCl a 7,5%. Soluções hipertônicas levam ao aumento da frequência cardíaca, vasodilatação pulmonar e sistêmica, manutenção do fluxo sanguíneo nos órgãos vitais. Ao administrar este tipo de solução o paciente deve ser monitorado com atenção. 
· Solução salina hipertônica de NaCl a 10%:
· Solução salina hipertônica de NaCl a 20%:
· Soluções coloidais: contêm substâncias de alto peso molecular restritas ao compartimento plasmático. O coloide é indicado em pacientes que possuem PPT menor que 35 g/L, e albumina menor que 15 g/L, e em casos de choque hipovolêmico. São contraindicados em pacientes com falência renal, pois a metabolização e excreção da solução se dão por via renal, em pacientes com coagulopatias, pois podem causar hemorragia e, é importante salientar que estas soluções são acidificantes. Os coloides sintéticos disponíveis no mercado são derivados de dextranos (Dextran 40 e 70), polímeros de gelatina (Haemacel e Polisocel), amido de hidroxietila (Hetastarch) ou fluídos carreadores de oxigênio à base de hemoglobina (Oxyglobin, Biopure Corporation, Cambridge, MA). 
8. Quais são as vias de administração? 
· Via enteral: oral e intra retal 
· Via parenteral: subcutânea; intramuscular; endovenosa; intraóssea; intra cardíaca; intra traqueal; epidural; subaracnóidea; intra peritoneal/celomática.
9. Comparar vantagens das vias de administração oral e intravenosa.
10. Qual a composição do soro caseiro?
Na solução do soro caseiro, o sal e o açúcar são os solutos e a água é o solvente. Essa mistura de açúcar, sal e água pode ser chamada de solução, porque é uma mistura homogênea. é muito utilizado para combater a desidratação causada por vômitos ou diarreia, podendo ser usada para adultos, crianças bebês e, até mesmo, animais domésticos. A durabilidade desse soro caseiro é de, no máximo, 24 horas e se for necessário tomar o soro por mais dias, deve ser preparada uma nova receita a cada dia.
11. Diferenciar pressão hidrostática, oncótica e osmótica.

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