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Planejamento Estrategico e Servico Social Aulas 17 e 18 de Abril

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Diego Augusto Rivas dos Santos
Minicurrículo
Mestre em Serviço Social pela PUC-Rio. Especialista em Atendimento a Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência Doméstica pela PUC-Rio. Graduação em Serviço Social pela UNIGRANRIO. Assistente Social, atuando desde 2011 nas seguintes áreas: criança e adolescente, educação, saúde, direitos humanos, controle social e assistência estudantil. Professor Universitário com experiências nas modalidades presencial e ead nos Curso de Serviço Social e Psicologia. Experiência como Professor de Pós Graduação Lato Senso na área de Políticas Sociais e Serviço Social. 
E-mail: diegorivasas@gmail.com. Cel: (21) 96974-6356
Pós Graduação Lato Sensu em
 Serviço Social e Políticas Socias 
Planejamento Estratégico e Serviço Social 
Unidade 01: A concepção e função do Estado na sociedade capitalista
A concepção de Estado tem origem na Grécia Antiga. Platão, Aristóteles e Maquiavel apresentam interesse pelo estudo do Estado e a sociedade antes da “era moderna”. 
As concepções de Estado e sociedade civil no pensamento moderno tem origem nas teorias contratualistas. Thomas Hobbes (1588-1679); John Locke (1632-1704) e Jean-Jacques Rousseau (1712-1718). 
O Estado no capitalismo monopolista e a luta de classes: as contribuições de Karl Marx, Lênin e Gramsci. 
O Estado Neoliberal: Tocqueville, Keynes e Hayek. 
O pensamento em Marx
Marx se apropria do fundamento de três esferas do pensamento: o materialismo histórico/dialético; as teorias do valor do trabalho e da mais valia e as teorias das lutas de classes. 
Sociedade civil = sociedade burguesa, como esfera de produção e reprodução da vida material, ou seja, abrange a vida comercial e industrial de uma dada fase.
O Estado é um produto da sociedade civil, expressa suas contradições e as perpetua. (Marx difere-se do pensamento de Hegel). 
A burguesia ao ter o controle dos meios de produção e ao ter o controle sobre o trabalho no processo de produção, passa a constituir a classe dominante e estende seu poder ao Estado, que passa a expressar os seus interesses, em normas e leis. 
O pensamento em Marx
Para Marx, a emancipação política concreta só é possível na erradicação das bases materiais da sociedade civil (burguesa), ou seja, a emancipação humana efetiva só é possível na efetiva ruptura com a propriedade privada e a exploração do homem pelo homem. (Marx difere-se do pensamento de Rousseau). 
O primeiro passo na revolução operária é a passagem do proletariado à classe dominante, a conquista da democracia pela luta, logo, o proletariado não poderá derrubar a burguesia antes de ter conquistado o poder político, de ter conquistado o Estado. 
Ditadura do proletariado: uma passagem para fase de supressão de todas as classes, ou seja, uma sociedade sem classes e o fim do Estado. 
O pensamento em Lênin
O Estado é o aparelho repressivo a favor da burguesia, cujos principais instrumentos da força do poder são o exército e a polícia e que a revolução violenta é inevitável. 
O Estado apresenta os interesses de uma classe específica, e o principal meio de expressão da defesa desses interesses é o poder coercitivo institucionalizado. Assim, a destruição do Estado burguês deve acontecer pelo confronto armado, uma vez que o Estado é a força armada da burguesia. 
O pensamento em Gramsci
O Estado Ampliado: Sociedade Civil + Sociedade Política
Sociedade Civil  conjunto de organismos e instituições responsáveis pela elaboração e/ou difusão das ideologias. A hegemonia se dá através do consenso. (Superestrutura)
Sociedade Política  conjunto de mecanismos através dos quais a classe dominante detém o monopólio legal da repressão e da violência e que se identifica com os aparelhos coercitivos e repressivos de Estado, controlados pelas burocracias. A hegemonia se dá através da coerção. 
Categorias teóricas em Gramsci: Estado Ampliado; Hegemonia/Contra Hegemonia; Catarse e Revolução Passiva
O pensamento neoliberal
Liberalismo  filosofia política ou ideologia organiza, em dois aspectos, o primeiro é constituir uma corrente de pensamento em torno dos interesses de classe da burguesia e em segundo, consiste numa tradição centrada no conceito de liberdade. 
Liberalismo Clássico  John Locke/ Adam Smith
Tocqueville  preocupação central: como fazer com que a inevitável igualdade não derive em revolução e não afete a liberdade? 
O Estado intervencionista em Keynes  o papel do Estado era “salvar” o capitalismo de suas deficiências naturais. O Estado é concebido por Keynes como um instrumento a serviço da economia, do equilíbrio econômico entre a oferta e a demanda, da superação da crise. 
O pensamento neoliberal
Hayek  fundador do neoliberalismo. Para ele, o único clima propício para o florescimento da liberdade era o mercado concorrencial. 
A concorrência que se desenvolve no mercado, num jogo livre a que comparecem as aptidões, a sorte, os empenhos destacando uns em relação aos outros, seria para o autor a única forma de desenvolvimento socioeconômico com liberdade. Para o autor o desenvolvimento da democracia, da igualdade de oportunidades e/ou da justiça social limita e impede a plena realização da liberdade;
Mais do que rejeitar os mecanismos de diminuição das desigualdades (mediante a intervenção estatal), Hayek não apenas aceita a desigualdade (como um mal necessário); na verdade ele defende a necessidade da desigualdade como mecanismo (natural) estimulador do desenvolvimento social e econômico. A diferença de expectativas de capacidades de sorte, desencadeia a concorrência, considerada estrategicamente como reguladora social por excelência (concorrência = o motor do desenvolvimento da sociedade)
O pensamento neoliberal - Hayek
Elimina qualquer possibilidade de planejamento do Estado na intervenção sobre as refrações da “questão social”  Redução do Estado ao ponto de retirar dele também a responsabilidade de tentar diminuir a desigualdade social. 
A únicas duas funções do Estado: 1) prover estrutura para o mercado e 2) prover os serviços que o mercado não pode fornecer, sendo as igrejas, ONG´s e outras, que deveriam encarregar-se de desenvolver de forma focalizada, ações sociais que visem a justiça social ou à redistribuição de renda;
Apresenta um sistema de seguridade social, no tocante à alimentação, roupas, e habitação, que seja possível garantir a todos um mínimo suficiente para conservar a saúde e a capacidade de trabalho, e a assistência um auxilio em situações de risco, desemprego, catástrofes. 
O pensamento neoliberal - Hayek
Proposta de Estado Mínimo  essa seguridade social só é aceita no contexto de abundância, descartando no contexto de crise e remete claramente a uma forma precária e emergencial da intervenção estatal.
Essa intervenção só é concebida se não por em risco a liberdade individual, as ajudas são em situações especiais e transitórias e fala de uma possibilidade de intervenção estatal não constituindo-se como um direito.
Tudo isso por um objetivo: manter a capacidade de trabalho.
Unidade 2: O papel da burocracia do Estado
O que é burocracia? 
O termo "burocracia" surgiu na segunda metade do século XVIII. Inicialmente foi empregado apenas para designar a estrutura administrativa estatal, formada pelos funcionários públicos. Eles eram responsáveis por várias áreas relacionadas aos interesses coletivos da sociedade, como as forças armadas, a polícia e a justiça. 
Burocracia e a tradição marxista. 
No século XX, após a criação da União Soviética, o termo burocracia apareceu como uma crítica à rigidez do aparelho do Estado e aos partidos políticos que sufocavam a democracia de base, em análises feitas por cientistas sociais, principalmente de tradição marxista. Segundo esses pensadores, o avanço da burocratização, tanto nas estruturas estatais como nas partidárias, traria consequências terríveis para uma futura sociedade socialista, pois era visto como um obstáculo à participação democrática popular. 
Unidade 2: O papel da burocracia doEstado
A burocracia e o Estado no olhar de Max Weber
Weber elaborou um conceito de burocracia baseado em elementos jurídicos do século XIX. A burocracia, então, podia ser definida da seguinte forma: aparato técnico-administrativo, formado por profissionais especializados, selecionados segundo critérios racionais e que se encarregavam de diversas tarefas importantes dentro do sistema. 
Para Weber (1998), a burocracia só se consuma quando recebe a legitimidade dos subordinados e a partir daí passa a funcionar como administração. Nesta perspectiva, Weber vê a burocracia como forma de dominação. Na verdade, na vida cotidiana, dominação é, em primeiro lugar, administração.
Unidade 2: O papel da burocracia do Estado
Dominação burocrática consiste em  estratégias dos dominantes para assegurar o seu poderio, valorizando crenças que permitem ao dominado aceitar a submissão. Binômio: dominação/legitimação. 
Dominação burocrática significa  obediência a cargos, hierarquização das pessoas e saberes, impessoalidade de ação, nivelação no plano formal, divisão horizontal e vertical do trabalho, separação do administrador dos meios de administração, direção monocrática por parte de quem detém o mando e apatia, homogeneização, uniformidade massificante dos que obedecem. 
Atenção! 
Estes elementos, sem dúvida garantem formalmente rapidez, eficiência, continuidade em qualquer processo administrativo mas o problema reside justamente no momento em que de razão técnica, o instrumento se transforma em razão de domínio; a serviço do capital e passa a enjaular o homem.
Unidade 2: O papel da burocracia do Estado
A burocracia se situa como um instrumento administrativo. É uma forma de administrar uma sociedade, uma empresa ou um grupo, gerando a passividade dos subordinados num processo de adaptação e controle de um homem que corporifica uma função sobre outros homens. Esta maneira de administrar burocraticamente tem sua gênese no Estado, o que anuncia sua vigência muito antes do seu surgimento na empresa privada.
O capitalismo industrial utilizou o instrumento burocrático como um poder funcional, No entanto, o conceito de burocracia tem sua forma mais acabada precisamente na administração estatal. 
Unidade 3: Planejamento Estratégico – ferramentas da intervenção profissional. 
Noções introdutórias sobre Planejamento 
As novas requisições presentes no mundo contemporâneo nos marcos da divisão intelectual do trabalho e solicitações postas, ampliam possibilidades de inserção no complexo campo da Gestão.
No Brasil, com a CF de 1988 se inaugurou e inovou um pluralismo jurídico que além de requerer Políticas Sociais voltadas à materialização das conquistas nela prevista, passou a exigir novas respostas profissionais tanto dentro do campo investigativo como interventivo, redefinindo competências e atribuições nos espaços profissionais e socioinstitucionais. 
Unidade 3: Planejamento Estratégico – ferramentas da intervenção profissional. 
A ampliação e inserção no complexo campo da Gestão, nas suas dimensões de: planejamento, administração e avaliação de políticas públicas, planos, programas e projetos sociais impõe a incorporação de novas competências, habilidades e atitudes para atuar no vasto e diversificado espectro de relações de gestão em âmbito institucional, sejam nos setores governamentais, não governamentais e, dentro destes os de responsabilidade social empresarial.
Profissionais de diferentes áreas, são chamado a atuar no âmbito da gestão, principalmente no Planejamento e na Avaliação de Políticas Sociais dentro de uma perspectiva democrática e participativa. Essa atuação requer desconcentrar, descentralizar e principalmente estabelecer relações de interação e comunicação entre os níveis Estratégicos, Táticos e Operacionais. 
Unidade 3: Planejamento Estratégico – ferramentas da intervenção profissional. 
O processo de Planejamento como componente da Gestão, apresenta-se de extrema relevância frente à urgência de se ter modelos gerenciais compatíveis com a realidade das instituições e organizações tanto públicas como da sociedade civil frente a necessidade de superar a visão de planejamento como equivalente a um conjunto de processos administrativos meramente burocráticos de racionalização para ordenar decisões e ações sem qualquer participação dos executores e usuários, buscando o alcance de somente de objetivos institucionais com primazia quantitativa em seu atingimento. 
Unidade 3: Planejamento Estratégico – ferramentas da intervenção profissional. 
A Gestão, no que tange ao Planejamento, Administração e Avaliação de políticas públicas, configuradas sob forma de Planos, Programas e Projetos nas diferentes esferas de governo, leva à busca pela redefinição e apropriação de novas referências teóricas, técnicas, políticas e éticas que possam orientar sua execução. 
“Não mais bastam pronunciamento políticos gerais e abstratos que afirmem intenções sociais. É necessário que sejam materializadas por meio de cuidadoso processo de planejamento institucional, com alcance capilar, indicando desde concepções globais até ações (na ponta),de execução de políticas públicas” ( Teixeira, 2009)
Unidade 3: Planejamento Estratégico – ferramentas da intervenção profissional. 
O atual cenário aponta para a necessidade de uma Gestão Social que possa ser Eficaz, Eficiente e Efetiva e possa assumir o desafio de sustentabilidade. 
Isso implica envolver não apenas maior apropriação de conhecimentos e interpretação da realidade e das questões sociais nelas expressas nos diferentes territórios, mas investir no desenvolvimento das pessoas que fazem parte da instituição/organização, assim como a adequada proposição de utilização de recursos e busca de adesão da sociedade. 
 Constituir informação e formação transparente para enfrentar esse desafio de formatar, implantar e implementar ações e avaliar se os objetivos foram alcançados dentro de uma perspectiva qualiquantitativa, fortalecendo uma nova cultura de aprendizagem.
Unidade 3: Planejamento Estratégico – ferramentas da intervenção profissional. 
O atual cenário aponta para a necessidade de uma Gestão Social que possa ser Eficaz, Eficiente e Efetiva e possa assumir o desafio de sustentabilidade. 
Isso implica envolver não apenas maior apropriação de conhecimentos e interpretação da realidade e das questões sociais nelas expressas nos diferentes territórios, mas investir no desenvolvimento das pessoas que fazem parte da instituição/organização, assim como a adequada proposição de utilização de recursos e busca de adesão da sociedade. 
 Constituir informação e formação transparente para enfrentar esse desafio de formatar, implantar e implementar ações e avaliar se os objetivos foram alcançados dentro de uma perspectiva quali-quantitativa, fortalecendo uma nova cultura de aprendizagem.
EFICIÊNCIA 
É o resultado da comparação entre as realizações e os resultados com os recursos utilizados para atingi-los.
 Estabelece a correlação entre os efeitos dos programas (benefícios) e os esforços (custos) empreendidos para obtê-los.
 Relaciona os custos e recursos empregados buscando aferir a otimização ou desperdício dos insumos utilizados na obtenção dos resultados. 
EFICÁCIA 
É o resultado obtido da comparação entre as realizações e os resultados reais com os objetivos que foram estabelecidos. 
Busca adequação da ação para alcance dos objetivos (gerais e específicos) e das metas previstas no planejamento, estabelecendo as razões de êxitos e/ou fracassos. (Eficácia Funcional, Administrativa e Contábil); 
EFICIÊNCIA X EFICÁCIA 
EFICIÊNCIA X EFICÁCIA 
EFETIVIDADE
É a realização da ação adequada para transformar a situação existente e deve estabelecer o resultado e impactos da ação na população alvo. 
OBJETIVA – é o critériode aferição da mudança quantitativa e o antes e o depois da execução do programa / projeto. 
SUBJETIVA – é o critério da avaliação das mudanças comportamentais nas crenças e valores da população alvo.
SUBSTANTIVA – é o critério da avaliação das mudanças qualitativas significativas e duradouras nas condições sociais de vida dos beneficiários
 
EFICIÊNCIA/ EFICÁCIA E EFETIVIDADE
Gestão Democrática
A Gestão Social democrática vem exigindo que se constituam, além dos Planos, Programa e Projetos (os quais orientam ações num prazo determinado), a estruturação, no aparelho do Estado, de sistemas, benefícios e serviços ofertados às populações da cidade e do campo, às etnias e às chamadas “minorias”. 
Trata-se da implementação de direitos assegurados em lei, com caráter de ações permanentes, as quais são também objeto do processo de planejamento, para revisão e aperfeiçoamento. São conhecidos os sistemas existentes no Estado brasileiro SUS, SUAS, Sistema Educacional, Previdenciário, etc.
No interior dos sistemas se estruturam ações às quais os cidadãos recorrem para atendimento de necessidades sociais (Educação, Saúde, Previdência, Assistência Social, dentre outros). 
Funções Gerenciais 
Planejar
 
controlar organizar
Dirigir 
Níveis Organizacionais 
Ato de gerenciar:
Estratégico – análise e planejamento da organização como um todo pelos dirigentes.
Tático – nível gerencial / decisões específicas para cada parte da organização (diretores, chefes de departamento, etc).
Operacional – atividades executadas para o cumprimento dos objetivos da organização
Níveis Organizacionais 
ESTRATÉGICO OU INSTITUCIONAL: são definidos a finalidade e os objetivos a serem perseguidos dentro de determinado período de tempo. 
TÁTICO OU GERENCIAL: são tomadas de decisões sobre cada parte da organização, como produção, finanças, pessoal, patrimônio, cabendo a cada responsável estabelecer objetivos, metas e recursos. 
OPERACIONAL OU DE EXECUÇÃO: são realizadas as atividades necessárias ao cumprimento dos objetivos da organização. 
Planejamento: questões introdutórias
A função Planejamento, que significa pensar o futuro da organização, definindo o que fazer, como, quando e com que recursos utilizar para alcançar. 
O conceito de Planejamento 
O conceito de Planejar está intimamente ligado com a dimensão humana. Em poucas palavras, planejar significa antecipar/prever ações. O planejar, está relacionado com a possibilidade de intervenção na realidade.(Vasconcelos, 2006)
Neste sentido o planejar estabelece uma relação entre teoria e prática remetendo a quatro questões, quer sejam:
 1) querer mudar algo;
2) acreditar na possibilidade de mudança da realidade;
3) perceber a necessidade da mediação teórico-metodológica;
4) vislumbrar a possibilidade de realizar aquela determinada ação.
Breve Histórico do Planejamento – contexto mundial 
O Taylorismo e o Fordismo mudaram a forma de produção capitalista fragmentada para uma produção em série, com um planejamento sistemático do processo de trabalho para adaptar o homem a esse processo. O controle hierarquizado e o saber era prioridade do poder gerencial e não dos trabalhadores. 
Breve Histórico do Planejamento – década de 1960
A 2ª Guerra Mundial exigiu coordenação das ações por planos, programas e projetos, centralizando decisões e utilizando técnicas e estratégicas de planejamento para fins de paz. Os movimentos sociais da década de 1960 exigiam democratização implementando-se o planejamento por objetivos articulando-se o poder político ao técnico. 
Breve Histórico do Planejamento – décadas de 1970 e 1980
A crise dos anos de 1970 acirrou a competição internacional, desencadeando novo processo de globalização. A implantação do Toyotismo (acumulação flexível), privatização, expansão das multinacionais, desregulamentação do Estado, reengenharia e qualidade com consequências profundas na diminuição e precarização de emprego, trabalho e dos direitos sociais , levam à necessidade de planejamento estratégico na busca da eficiência.
Breve Histórico do Planejamento – década de 1990 
Na década de 1990, o Planejamento Estratégico passa a ser valorizado e reconhecido como instrumento político que vincula e concretiza as decisões organizacionais.
 Uma nova forma de pensar e um novo padrão de racionalidade que vai determinar uma nova forma de agir. ( Batista, 1995)
Breve Histórico do Planejamento – Brasil 
1939, houve a primeira tentativa de planejamento da Plano Especial de Obras Públicas e Aparelhamento da Defesa Nacional (1943);
Plano de Obras e Equipamentos (1944)
Plano SALTE (Saúde, Alimentação, Transporte e Energia) (1950)
Plano de Metas (1956-1961) de JK “50 anos em 5”, baseava-se em “30 metas”, divididas em: Setores da energia (1 a 5), Setores do transporte (6 a 12), Setores da alimentação (13 a 18), Setor da indústria de base (19 a 29), Setor da educação (30).
Breve Histórico do Planejamento – Brasil 
Plano Trienal de Desenvolvimento Econômico e Social (1963-1965) 
Programa de Ação Econômica do Governo ( 1964-1966)
Programa Estratégico de Desenvolvimento (1967-1970) 
I Plano Nacional de Desenvolvimento (Lei 5.727 de 1971)
Programa de Metas e Bases para Ação de Governo (1970 a 1974);
II Plano Nacional de Desenvolvimento (1975-1979);
Programa de Aceleração do desenvolvimento – PAC (2007-2010) retomada do planejamento e execução de grandes obras de infraestrutura social, urbana, logística e energética do país, voltado para promover desenvolvimento acelerado e sustentável
Plano Nacional de Exportações (2015)
Plano Mais Brasil (2019)
Mas afinal, o que é planejamento? 
Atenção! 
Planejamento  é a ferramenta para pensar e agir dentro de uma sistemática analítica própria, estudando as situações, prevendo seus limites e suas possibilidades, propondo-se objetivos, definindo-se estratégias.
No campo social, na perspectiva da gestão democrática, o Planejamento se coloca como estratégico na construção de decisões compartilhadas e participativas, visando à ampliação, consolidação e garantia de direitos. 
Neocompetências 
A mais difundida definição para competências foi formulada por Scott B. Parry, em sua obra “The quest for competencies”, de 1996, em que ele diz:
“Competências é um agrupamento de conhecimentos, habilidades e atitudes relacionados, que afeta a maior parte de uma tarefa (papel ou responsabilidade), correlacionado à performance, que pode ser medido a partir de parâmetros bem-aceitos, e que pode ser melhorado através de treinamento e desenvolvimento”. 
Esse conceito ficou registrado no mundo acadêmico e corporativo como a Regra do CHA.
 
Conhecimentos/ Habilidades/ Atitudes (CHA)
O “C” representa o conhecimento, o saber adquirido. É o processo de instrução e envolve formação, escolaridade, autodidatismo, leituras, cursos e treinamentos realizados.
O “H” significa habilidade, o saber fazer. Trata-se da capacidade de produzir a partir do conhecimento adquirido e diz respeito a ações práticas como analisar, interpretar, compreender, julgar, planejar, administrar, comunicar, entre tantas outras. Mediante treino, repetição e prática constante, as habilidades podem ser desenvolvidas e lapidadas.
O “A” constitui a atitude, o querer fazer. É a decisão consciente e emocional de agir diante dos fatos, com proatividade e assertividade. Atitudes são constatações, favoráveis ou desfavoráveis, em relação a objetos, pessoas ou eventos. Uma atitude é formada por três componentes: cognição, afeto e comportamento.
 
Conhecimentos/ Habilidades/ Atitudes (CHA)
Planejamento é ...
É uma ferramenta para pensar e agir dentro de uma sistemática analítica própria, estudando as situações, prevendo seus limites e possibilidades, definindoobjetivos estratégias, prazos e recursos necessários.
O Planejamento precisa considerar: 
as potencialidades e limites institucionais (cenário / contextos);
as dificuldades a serem enfrentadas (foco na problemática);
as restrições impostas em função da realidade onde irá atuar;
a problemática que pretende enfrentar;
a abrangência geográfica onde a ação será desenvolvida;
o público previsto;
os recursos disponíveis e os necessários à sua realização. 
Dimensão Política do Planejamento 
 Decorre da concepção de Planejamento enquanto processo contínuo de tomada de decisões inscritas em relações de poder que envolvem pessoas, grupos, recursos financeiros, opções políticas e técnicas. 
Sua elaboração deve considerar as condições subjetivas do ambiente onde as ações previstas serão desenvolvidas, isto é, o jogo de interesses dos diferentes grupos envolvidos, a correlação de forças, a articulação desses grupos, as incompatibilidades existentes entre diferentes segmentos, interesses políticos e financeiros em questão. 
A análise dessas questões permitirá uma melhor percepção e manejo sobre dificuldades e potencialidades, o estabelecimento de parcerias, acordos, compromissos entre os participantes. .
 
Planejamento 
 Na perspectiva lógico racional  planejamento refere-se ao processo permanente e metódico de abordagem racional e científica de questões que se colocam no mundo social .
Como processo metódico supõe uma sequência de atos decisórios, ordenados em momentos definidos e baseados em conhecimentos teóricos, científicos e técnicos.
Diz respeito à decisão sobre os caminhos a serem percorridos pela ação e às providências necessárias à sua adoção, ao acompanhamento da execução, ao controle, à avaliação e à redefinição da ação.
 
Planejamento Lógico Racional e Político 
De REFLEXÃO  conhecimento de dados, análise e estudo de alternativas, à superação e reconstrução de conceitos e técnicas de diversas disciplinas relacionadas com explicação e quantificação das questões sociais.
De DECISÃO  escolha das alternativas, à determinação dos meios, à definição de prazos, etc. 
De AÇÃO  execução das decisões. Foco central que se orienta por momentos no processos da organização.
De RETOMADA DA REFLEXÃO  operação crítica do processos e dos efeitos da ação planejada, com vistas ao embasamento de ações posteriores. 
 
PLANEJAMENTO LÓGICO RACIONAL E POLÍTICO 
PLANO 
PLANO  É o documento mais abrangente e geral, que contém estudos, análises situacionais ou diagnósticos necessários à identificação dos pontos a serem atacados, dos programas e projetos necessários , dos objetivos, estratégias e metas de um governo, um Ministério, de uma Secretaria, ou de uma unidade ou instituição/organização.
PLANO
	Objetivos	Ações	Resultados	Cronograma	Atores	Articuladores
	Reordenar Serviços de Acolhimento Institucional	1.1 Promover mutirão interinstitucional para revisão dos casos de crianças e adolescentes	Redução do números de crianças e adolescentes em Acolhimento Institucional	Curto prazo	MDS,CNAS, CONANDA
Conselhos Tutelares, JIJ, Entidades de Atendimento	CNAS e CONANDA
		1.2 Garantir que Acolhimento Institucional aconteça em locais próximos à família	Crianças e adolescentes Acolhimento Institucional em locais próximos à família 	Médio prazo		
		1.3 Incorporar nos Programas e Serviços de Apoio Sociofamiliar ações que garantam a convivência familiar e comunitária de criança e adolescente com deficiência.	Crianças e adolescentes com deficiência
Incluídas
	Longo prazo	MDS,CNAS, CONANDA, Gestores Estaduais e Municipais
	CNAS e CONANDA
PROGRAMA
PROGRAMA  É o documento que indica um conjunto de projetos, cujos resultados permitem alcançar o objetivo maior de uma política pública
PROGRAMA
Detalhamento por setor, área temática ou região, envolvendo vários projetos ou linhas de ação;
Formula objetivos gerais e específicos em torno da área programática, alinhando aos objetivos as diretrizes definidas no Plano;
Deve apresentar uma carteira de projetos sob seu gerenciamento, as equipes e os responsáveis por cada um deles, bem como os recursos mobilizados para sua implementação. 
Objetivo Geral: Implementar e fortalecer iniciativas de educação de jovens e adultos por meio de metodologias, formação de educadores e assessoria a iniciativas de diferentes organizações sociais. 
Programa EJA. Projetos: Alfabetização; Aumento de Escolaridade dos Trabalhadores e Formação e assessoria aos monitores de cursos de pré-vestibulares 
 
PROJETO
PROJETO   É a menor unidade do processo de planejamento. Trata-se de um instrumento técnico-administrativo de execução de empreendimentos específicos direcionados para as mais variadas atividades Interventivas e de pesquisa no espaço público e no espaço privado
PROJETO
Documento técnico e administrativo que expressa a elaboração de proposta operacional para produção de algum bem ou serviço, com emprego de técnicas determinadas;
Objetivo de obter resultados em um determinado período de tempo;
Público específico como resposta as demandas dos usuários, da instituição e da sociedade;
 Limite de recursos claramente definidos. 
Deve apresentar: 
detalhamento de Objetivos Gerais e Operacionais; 
metas e resultados quali-quantitativos a serem alcançados; 
atividades previstas, metodologia a ser utilizada; 
recursos ( materiais, humanos e financeiros) e 
cronograma; indicação dos responsáveis pela execução. 
Roteiro Projeto Social 
	O QUE	se quer fazer ?	Foco, Natureza do Projeto
	POR QUE	se quer fazer ?	Origem, Justificativa e Fundamento (teoria-realidade – problematização ) 
	PARA QUE 	se quer fazer ?	Objetivos 
	PARA QUEM	se quer fazer ?	Público alvo
	QUANTO 	se quer fazer ?	Metas, capaz de ser aferido quantitativamente (nº)
	AONDE 	se vai fazer ?	Localização 
	COMO	se vai fazer ?	Metodologia, ações, atividades
	QUANDO	se vai fazer ?	Cronograma
	QUEM	vai fazer ?	Recursos Humanos 
	COM QUE 	se vai fazer ?	Recursos Materiais 
	QUANTO	vai custar ?	Recursos Financeiros , Orçamento
	QUEM 	vai acompanhar ?	Avaliação – técnicos, direção, órgãos, comunidade, lideranças, comunidade.
Metodologias de Projetos
Oficinas;
Audiovisuais;
Debates;
Artes Plásticas, Desenho, Colagem, Pintura e etc.;
Estudo do Meio;
Dinâmica de Grupo;
 
Avaliação 
AVALIAÇÃO: O processo de avaliação deve acontecer de forma constante e periódica durante todo o ciclo de vida do projeto. A avaliação pode ser interna, quando realizada pelos próprios membros da instituição, externa, quando os avaliadores não são vinculados à instituição, ou mista quando inclui avaliadores internos e externos. O Plano de Avaliação pode constituir-se de diferentes etapas, que variam de acordo com as exigências do Agente Financiador ou dos Apoiadores. As mais usuais são:
AVALIAÇÃO DE RESULTADO: Consiste em verificar o cumprimento dos objetivos e das metas estabelecidas, no período de tempo previsto. Normalmente a avaliação inclui uma visita ao local do projeto, a verificação dos relatórios técnicos e fotográficos, listas de presença das reuniões realizadas, e um olhar atento sobre o material gerado como fotos, documentos, material instrucional e de comunicação, entre outros itens. 
AVALIAÇÃO DE CONTEÚDO: Método de análise, descrição e sumarização das tendências verificáveis em documentos escritos tais como: minutas ou memórias de reuniões, publicações, artigos de jornal, relatórios a quais, n tas d campo, transcrições de grupos focais o e entrevistas, e outros documentos similares. A análise pode ter uma abordagem qualitativa o quantitativa.
Função do Planejamento
O que é planejamento?
Processo de estabelecer antecipadamente a finalidade da organização, escolher objetivos e prever as atividades e os recursos necessários para atingi-los.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
PLANEJAMENTO TÁTICO
PLANEJAMENTO OPERACIONAL
Planejamento Estratégico 
Na perspectiva contemporânea, tendo emvista o “desencanto” com o planejamento tradicional, também chamado “normativo” se buscou alternativas teóricas e metodológicas para o planejamento, buscando uma dimensão estratégica e democrática de cunho decisional e participativo. 
O Planejamento Estratégico  assume relevância no contexto sociopolítico e institucional, nos níveis local, estadual, nacional e mundial, quer no âmbito público quer no privado.
Incorporar a dimensão “Estratégica” implicou para o conjunto das instituições, absorver um sentido político para a gestão, cujo conteúdo e formato multitécnico lhe confere uma dimensão plural.
Planejamento Estratégico 
A concepção de Estratégia, numa perspectiva democrática de políticas sociais se vincula à busca de efetividade em meio a correlações de força e disputas de interesses contrários à ampliação de direitos sociais e formulação de políticas com investimentos e possibilidades que superem a sua dimensão compensatória pela plena emancipação dos sujeitos pelo exercício de direitos que levam à processos redistributivos e de resolutividade de desigualdades sociais.
Assim sendo, deve agregar ao processo de Planejamento a noção de mobilização, de negociação, de movimento, de manejo de técnicas, recursos.
Planejar, nesta lógica envolve conhecer: 
o “Cenário” ( interno e externo) e suas tendências;
os “Aliados”, “Oponentes”, “Interessados”, “Neutros”, e seus vínculos;
o “Perfil” das forças em disputa e confronto, recursos, técnicas, capacidade operacional;
4. o “Tempo” disponível (prazos).
 
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Planejamento Estratégico 
Planejamento Estratégico  É voltado para a visão ampla, global e de longo alcance. Baseia-se na análise do contexto e representa um novo comportamento em relação à gestão da organização, necessitando de conhecimento, entusiasmo, criatividade, diálogo, participação entre todos os atores visando buscar alternativas de ação vinculada a resultados quali-quantitativos. 
 
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Planejamento Estratégico 
Amplia a CONSCIÊNCIA tanto em relação ao que acontece dentro da organização, como fora dela;
Por meio dele, as pessoas têm oportunidade de APRENDER coisas novas sobre a organização, a sociedade e si próprias;
As pessoas , ao desenvolvê-lo, se encontram e trabalham juntas sobre questões significativas para todos; as relações entre as pessoas podem EVOLUIR durante o processo.
Pode ajudar na criação de uma CULTURA interna de olhar aberta e francamente para o passado, presente e futuro;
É um processo que leva a NOVAS RELAÇÕES de respeito e envolvimento. As decisões refletem TRANSFORMAÇÕES e afetam a organização como um todo e devem se voltar à sociedade;
Leva a um processo legítimo de DESENVOLVIMENTO organizacional ampliando as possibilidades de alcance e SUSTENTABILIDADE.
Planejamento Estratégico 
Segundo Hamel (1993), “não pode se resumir, como vem ocorrendo, a um chavão discursivo que sirva como álibi aos velhos propósitos nem à simples modernização de equipamentos e prédios. 
“ Qualidade é ter coragem de afirmar princípios ético-institucionais e objetivos sociais ousados. 
Qualidade é conceber as instituições e organizações em interação com o seu ambiente, logo, abertas e sensíveis aos movimentos sociais de seu meio, em permanente interlocução com a sociedade para a construção do futuro”. 
Planejamento Estratégico 
Instituir como parâmetro e romper com as hierarquias verticais rígidas de comando, promovendo um tipo de COMUNICAÇÃO horizontal intensiva (colegiada).
Buscar construir possibilidades de PARTICIPAÇÃO de todos os atores , nas diferentes formas e níveis no planejamento, isto é, compartilhar decisões, quer sejam econômicas, quer sejam políticas, quer sejam sociais ou culturais.
Incorporar processos formais e sistematizados de AVALIAÇÃO como forma de transparência, aprendizagem, efetividade dos resultados e impactos. 
Planejamento Estratégico 
O Planejamento Estratégico na Gestão Social não deve ser visto como mero transporte do mundo dos negócios para a Gestão Pública dos procedimentos gerenciais. Deve se fortalecer dentro de uma perspectiva TÉCNICA, POLÍTICA E ÉTICA, ampliando as possibilidades de Desenvolvimento e Sustentabilidade . 
Significa uma mudança de paradigma, afirmando-se como um instrumento eficiente, eficaz e efetivo, que possa pôr em movimento processos de transformação da realidade consubstanciados na participação ativa, na qualidade e na sustentabilidade. 
Unidade 04: Etapas do Planejamento Estratégico Situacional
Planejamento Estratégico contempla:
Visão mais ampla e global.
Análise de contexto.
Buscar alternativas de ação.
Envolve todas as pessoas e setores da organização.
Etapas do planejamento estratégico
Definição da missão
Análise do contexto externo
Análise do contexto interno
Definição de objetivos
Definição de estratégias
Redação e elaboração do plano
Unidade 04: Etapas do Planejamento Estratégico Situacional
Enquanto uma METODOLOGIA GERENCIAL, vai permitir estabelecer a “direção” a ser seguida pela organização, visando um maior grau de interação com o ambiente. 
Trata-se de um processo contínuo durante o qual são definidos e revisados a VISÃO da organização, sua MISSÃO, seus VALORES, sua VOCAÇÃO, seu FOCO, os CENÁRIOS, seus OBJETIVOS, os INDICADORES e METAS, as ESTRATÉGIAS, o CRONOGRAMA e o ORÇAMENTO que vão delinear as propostas de intervenção que visam as transformações desejadas.
Leitura da Realidade
A LEITURA DA REALIDADE, não pode ser um mero resumo do que acontece, precisa ser crítica, coerente, completa, inteira, sistematizada e compreensível, para então gerar confiança, segurança e clareza em relação ao papel que a instituição/organização quer assumir no mundo e com o qual efetivamente se comprometerá.
Visão de Mundo 
As instituições/organizações expressam sua VISÃO DE MUNDO num “ideário”, “marco conceitual” ou “marco referencial” : um documento contendo o diagnóstico para determinados problemas e princípios que considera norteadores para resolvê-los; esse documento deve ser discutido e visa orientar na elaboração de Planos, Programas, Projetos futuros. 
Visão
Está relacionada à possibilidade de construção de futuro, cria foco e dá poder de estabelecer caminhos para sua realização.
Visão se vincula a futuro, é compreensão concepção, entendimento , intuição, opinião, sonhos e utopia. 
Enseja capacidade e atitude transformadora, devendo ser configurada nas instituições / organizações por meio da definição de Missão, declaração “do que é e do que será” . 
 A Missão se fundamenta para o desenvolvimento da Visão deve ser dirigida para a criação do futuro, norteadora de decisões, estratégias e projetos.
Missão
A palavra Missão, tem origem no vocábulo mitere, que significa “a que foi enviado” . Assim, acabou sendo traduzida como“ função ou poder que se confere a alguém para fazer algo, encargo, incumbência (...) obrigação, compromisso, dever a cumprir”.
 Para as instituições / organizações, deve se constituir como “guia”, “direção” que auxilia na manutenção do “rumo”, na direção do propósito que se deseja alcançar, desde que se saiba por ela orientar-se. 
É a finalidade, a razão de ser, a mais elevada aspiração que legitima e justifica social e economicamente a existência de uma organização e para a qual devem se orientar todos os esforços.
SER
CONSTRUÍDA 
COMPORTILHADA 
FAZ PARTE DO
 COTIDIANO
FORTALECE A
 IDENTIDADE
ASSUMIR
PRESENTE, 
PASSADO
E FUTURO
SABER O QUE 
SE QUER 
CONHECIMENTO 
 DO
 PÚBLICO ALVO
RAZÃO 
DE SER
MISSÃO
Missão
As instituições/ organizações possuem características que devem ser orientadoras na construção de sua MISSÃO. 
Potencial permanência/continuidade e deve transformar-se em face da realidade);
Atenderàs necessidade de outros ( não sobrevive em função de si própria , não deve desvincular-se do seu ambiente interno e externo);
Ter um papel essencial no mundo ( estar atenta à sua contribuição, relevância para a sociedade);
Capacidade para cumprir seu papel e responder às demandas, necessidades e expectativas da sociedade e das pessoas; 
Assumir responsabilidades ( tal consciência da assumida é um grande passo na busca pela sustentabilidade).
Todas essas características devem permear a ideia de Missão, pois com ela assume-se que a instituição/organização é “viva”, dinâmica e que pode desenvolver-se com o tempo, mantendo estreita relação com o mundo ao seu redor. 
A MISSÃO relaciona a organização ao seu propósito e aos dos outros, dando sentido profundo à sua existência. 
Missão
A divulgação da Missão contribui para o estabelecimento de parcerias e de compromissos internos, bem como para o fortalecimento da imagem institucional junto à sociedade.
A Missão precisa ser conhecida pelo público interno - sócios e empregados e pelo público externo - cidadãos-beneficiários, instituições financiadoras, fornecedores, comunidade e governo.
MISSÃO
Valores
São ideias fundamentais em torno das quais se constrói a organização.
Representam as convicções dominantes, as crenças básicas, aquilo em que as pessoas da organização acreditam e que devem permear todas as atividades e relações com todos os atores, internos e externos.
Descrevem como a organização pretende atuar no cotidiano enquanto busca realizar sua visão.
Enquanto elementos motivadores, direcionam as ações das pessoas
contribuindo para a unidade e a coerência do trabalho, sinalizando o que se persegue em termos de padrão de comportamento de todos a na busca da excelência. 
Podemos dizer que os valores são fonte de orientação e inspiração no local de trabalho,
mas para tanto, eles devem ser aceitos e internalizados por todos na organização.
Missão/ Visão/ Valores: Nezo 
Vocação 
VOCAÇÃO tudo que 
se é capaz de fazer.
Foco
A definição do FOCO de atuação, aquilo em que se a instituição/organização deve concentrar-se, onde deve alocar recursos e esforços prioritariamente. 
Cenário 
Refere-se à etapa de diagnóstico estratégico, considerando variáveis do ambiente interno e externo à organização, referenciais obrigatórios para a definição de estratégias e objetivos.
A análise de cenário se divide em ambiente interno (Forças e Fraquezas) e ambiente externo (Oportunidades e Ameaças). 
As forças e fraquezas são determinadas pela posição atual da organização e se relacionam, quase sempre, a fatores internos. 
Já as oportunidades e ameaças são antecipações do futuro e estão relacionadas a fatores externos.
O AMBIENTE INTERNO pode ser controlado pelos dirigentes da organização, uma vez que ele é resultado das estratégias de atuação definidas pelos próprios membros da organização. 
Desta forma, durante a análise, quando for percebido pontos fortes, deve ser ressaltado ao máximo; e quando for percebido pontos fracos, a organização deve agir para controlá-lo ou, pelo menos, reduzir seu efeito.
CONTEXTO INTERNO 
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Terceiro nível
Quarto nível
Quinto nível
Já o AMBIENTE EXTERNO está totalmente fora do controle da organização. Mas, pode referenciar oportunidades e, apesar de não poder controlá-lo, a organização deve conhecê-lo e monitorá-lo com frequência, de forma a aproveitar as oportunidades e evitar as ameaças. Evitar ameaças nem sempre é possível, no entanto pode-se fazer um planejamento para enfrenta-las reduzindo seus efeitos
 
CONTEXTO EXTERNO 
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QUADRO DE ASPECTOS DE CONTEXTO EXTERNO
Análise PESTEL 
POLÍTICO: A Políticas de Governo nas diferentes esferas- federal, estadual, municipal, também as ações e pressões dos grupos e movimentos sociais;
ECONÔMICO: Nível de atividade e vocação por região, distribuição de renda, indicadores econômicos, etc 
SOCIOCULTURAL: Demandas, pressões e manifestações do meio social e cultural para aceitação ou não das ações a serem empreendidas. Características da População, indicadores (sexo, idade, mortalidade, renda familiar, etc. );
TECNOLÓGICO: Conhecimento acumulado em uma determinada área e capacidade de adquirir novas tecnologias;
ECOLÓGICO: Condições físicas e geográficas do lugar, recursos, preservação, Referentes ao meio ambiente. 
LEGAL: Conjunto de Leis e ato normativos que regulam, controlam, incentivam e ou restringem as ações de um Plano, Programa ou Projeto;
São áreas de atividades nas quais o alcance de resultados é absolutamente necessário para o êxito no cumprimento da missão e no alcance da visão de futuro da organização.
Devem ser definidos por pessoas do nível estratégico da organização e determinam onde ela deve concentrar seus esforços. 
Deve-se escolher um número limitado de áreas, cujos resultados assegurarão um desempenho dentro do esperado.
OBJETIVOS
Os objetivos estratégicos são desafios que, se alcançados, são suficientes para a implementação da estratégia e a concretização da visão de futuro da organização.
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Terceiro nível
Quarto nível
Quinto nível
Definição de alvos a serem atingidos para que ocorra o cumprimento da Missão.
Têm caráter temporário, podendo ser modificados de acordo com as alterações do contexto.
 Permitem acompanhar e analisar o desempenho dos responsáveis por seu cumprimento.
 Requer o estabelecimento de indicadores.
CARACTERÍSTICAS 
 HIERARQUIA 
 CONSISTÊNCIA 
 MENSURABILIDADE 
 DESAFIOS ATINGÍVEIS 
Meta Smart
Uma das formas de se responder a essa questão é verificar se o objetivo
atende a determinadas propriedades comuns aos objetivos.
Uma técnica muito utilizada para isso é a aplicação do modelo
“SMART”, acrônimo que significa:
ESPECÍFICO: um objetivo não deve ser amplo ou genérico que conduza interpretações duvidosas, perda de foco ou impossibilidade de alcance a partir das ações do Programa;
MENSURÁVEL: não se pode gerenciar o que não se pode medir, portanto um objetivo ou meta aferição;
ATINGÍVEL: um objetivo realista, viável (humanos, materiais, financeiros, etc) disponíveis e das restrições inerentes à administração pública;
RELEVANTE: um objetivo para a agenda governamental. Também deve estar alinhado aos objetivos estratégicos (setoriais e de governo) estabelecidos.
TEMPO: um objetivo deve ser programável, deve possuir uma data limite para alcance.
INDICADORES E METAS 
Indicadores são formas de representação quantificáveis de características de processos e produtos e processos, utilizadas para acompanhar e melhorar os resultados e o desempenho da organização ao longo do tempo. 
A partir dos indicadores são
traçadas as metas, que representam os resultados a serem alcançados para atingir os objetivos propostos. 
Elas podem ser definidas, ainda, como o padrão ideal de desempenho a ser alcançado ou mantido.
“Não se gerencia o que não se mede, não se mede o que não se define,não se define o que não se entende,não há sucesso no que não se gerencia”.
(William Edwards Deming)
O estabelecimento de METAS permite um melhor controle dos resultados, pois as mesmas devem ser observáveis, quantificadas por meio dos indicadores, conter prazos de execução e definição de responsabilidade. É importante frisar que a definição das metas deve estar focada na análise das necessidades,expectativas e demandas dos usuários.
Características das metas:
- Desafiantes, para estimular os executores;
Significado particular à organização, gerando comprometimento e motivação;
Relevantes, importantes para o alcance dos objetivos;- Claras, precisam evitar ambigüidades e todos devem entender;
- Específicas, metas genéricas não geram resultados observáveis, claros;
- Mensuráveis, precisam ser quantificadas por meio dos indicadores;
- Temporais, com prazo bem definido, contendo dia, mês e ano;
 Viáveis, precisam ser alcançáveis.
As metas têm foco em resultados
e não em atividades
Indicadores e Metas
O conceito básico de estratégia está relacionado à interação da organização com o seu ambiente, ressaltando a maximização dos resultados que ela quer oferecer. Estratégia é o caminho mais adequado a ser seguido para alcançar os objetivos e desafios estabelecidos pela organização. 
Segundo Henry Mintzberg, estratégia pode ser entendida com um plano para olhar adiante e um padrão para olhar para o desempenho passado. 
A estratégia deverá ser, sempre, uma opção inteligente, econômica, viável e, se possível, original. Dessa forma, constitui-se na melhor forma da organização otimizar o uso de seus recursos, enfrentar suas dificuldades e atingir ou até mesmo superar os resultados esperados.
Estratégias
“O termo estratégia pode ser definido como um conjunto de ações de qualquer natureza adotadas para alcançar um determinado objetivo.
 Representa a lógica de funcionamento de uma organização definindo as razões que justificam ou criam vantagem competitiva. Mesmo que a estratégia não esteja estruturada e formalizada, o comportamento adotado para a concretização de objetivos pré definidos, define uma estratégia. Michael Porter define a estratégia como a criação de um posicionamento de valor único. É a realização de atividades diferentes, ou, de atividades semelhantes realizadas de forma diferente. 
(Trecho extraído do site da empresa 3GEN Gestão Estratégica
Estratégias
“Arte de aplicar os meios disponíveis com vista à consecução de objetivos específicos” (AURÉLIO, 1975). São caminhos escolhidos que indicam como se pretende concretizar seus objetivos e missão. 
Deve assumir sentido não somente técnico-operativo, mas Político, agregando a noção de mobilização, de negociação, de movimento, de manejo de técnicas, recursos, enfim, todos os meios (táticos) necessários para enfrentar o(s) oponente(s) ou uma situação complexa. 
Efetiva mediações onde diferentes interesses e diferentes posições disputam o alcance de resultados e da hegemonia. 
 Identificação do “terreno” ou “cenário” em que se desenvolverá a ação e suas
 tendências. 
 Identificação de “aliados”, “oponentes”, “interessados”, “neutros” e, em alguns 
 casos, até “inimigos”, mapeando a natureza e consistência de seus vínculos. 
 Identificação do perfil das forças em confronto, seus recursos, suas técnicas, suas
 alianças (em magnitude e qualidade), sua capacidade operacional. 
 Identificação do tempo disponível .
REQUER
Estratégias
OBJETIVOS
 Promover a educação cooperativa e solidária junto as Mulheres chefes de Famílias da Zona Oeste.
ESTRATÉGIAS
Elaborar material didático sobre cooperativismo e economia solidária; 
 Realizar reuniões e seminários sobre cooperativismo e economia solidária .
Preparar as Família para atuarem como multiplicadores
 Realizar cursos e formação de multiplicadores.
Objetivos/Estratégias
Daí a importância fundamental de um processo de COMUNICAÇÃO eficaz, a fim de fazer com que cada um saiba qual é a contribuição do seu trabalho para a estratégia da organização.
E não basta comunicar a estratégia, é preciso acima de tudo, gerenciá-la. A consequência de não se gerenciar bem a estratégia é que, sem gestão, não há execução. E quando tratamos de estratégia, falta de execução é um desastre. A disciplina da gestão é o ponto fundamental para garantir a boa execução da estratégia. Por isso, é importante: 
-Definir um modelo de gestão estratégica onde a responsabilidade de execução esteja clara;
- Ter momentos específicos de análise e tomada de decisão;
- Dispor de uma solução tecnológica para automatizar e sistematizar a gestão da estratégia. “Tão importante quanto uma boa estratégia
é uma estratégia bem implementada”.
- Uma boa execução da estratégia pressupõe, basicamente, que a organização:
- Formule: analise o seu ambiente competitivo e formule uma boa estratégia;
- Mapeie: crie um Mapa da Estratégia e selecione os melhores indicadores de desempenho;
- Alinhe: alinhe os processos, estrutura e tecnologias às demandas
estratégicas;
- Envolva: busque o envolvimento das pessoas em todos os níveis;
- Implemente: faça a gestão dos projetos necessários para a implementação
da estratégia;
· Gerencie: faça da gestão estratégica uma rotina.
Comunicação 
Tem por objetivo relacionar as atividades a serem executadas e o tempo previsto para sua realização, permitindo: identificar as atividades e o tempo necessário para sua execução.
 Estimar o tempo em face dos recursos disponíveis.
 Analisar a possibilidade de superpor atividades, executando as em paralelo.
 Verificar a dependência entre as atividades.
 
Para construção do Cronograma é preciso:
 As fase ou etapas que compõem o trabalho;
 Estimativa dos períodos de tempo que as fases deverão consumir;
 Prazo total necessário e disponível para execução do trabalho;
 Determinar prazos realistas para consecução. das tarefas.
Cronograma
Cronograma
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Segundo nível
Terceiro nível
Quarto nível
Quinto nível
Expressa o Plano, o Programa e o Projeto em termos numéricos, demonstrando receitas e despesas em um período de tempo.
Constitui-se em instrumento de Planejamento e de Controle, permitindo fazer previsões, estabelecer padrões e avaliar resultados, comparando o previsto com o que foi alcançado.
O orçamento, de modo geral, é um importante instrumento de planejamento em todas as áreas. Conforme Tavares (2004), é ele que fornece as informações sobre o suporte monetário para as ações a serem implementadas, constituindo-se, de forma genérica, num “plano das receitas e despesas esperadas” (FGV, 1987). 
ORÇAMENTO
Expressa o Plano, o Programa e o Projeto em termos numéricos, demonstrando receitas e despesas em um período de tempo.
Constitui-se em instrumento de Planejamento e de Controle, permitindo fazer previsões, estabelecer padrões e avaliar resultados, comparando o previsto com o que foi alcançado.
O controle da execução orçamentária deve ter por referência
 A legalidade dos atos de que resultam a arrecadação da receita ou a
 realização da despesa;
 A finalidade funcional dos agentes de administração responsáveis por 
 bens e valores; 
 O cumprimento do programa de trabalho, expresso em termos
 monetários e em termos de realização, de obras e prestação de 
 serviços. 
ORÇAMENTO
Plano de Ação - QUADRO DE 5W E 1 H
Conveniente para desdobrar o Plano de Ação
Ferramenta do gerenciamento pela Qualidade Total
Conveniente para Projetos simples e de curta duração
Implica em preencher um quadro com os seguintes dados: 
o que (What),
quem (who)
 prazo (when),
local (where), 
por quê (why)
e como (How).
PLANEJAMENTO TÁTICO E PLANEJAMENTO OPERACIONAL
ESTRATÉGICO
(05 ANOS)
TÁTICO
(03 ANOS)
OPERACIONAL
(06 MESES A 02ANO)
Explicitação dos objetivos e estratégias, refletindo o detalhamento das atividades desenvolvidas pela organização. 
Dimensão temporal de médio prazo.
Detalhamento dos objetivos e estratégias do planejamento tático em termos de execução. 
Visa especificar os objetivos a serem cumpridos. Dimensão de curto prazo.
Planejamento Tático e Operacional 
É onde são discutidos e explicitados objetivos e estratégias para cada atividade e setor dentro da organização.
Planejamento estratégico >> Plano
Planejamento tático >> Programa
Planejamento operacional >> ProjetoAtividades
Níveis de Controle 
Estratégico – acompanha o desempenho da organização
Tático – concretiza as ações / decisões tomadas no nível estratégico
Operacional – efetuado sobre as ações e estratégias.
Fases de Controle
Estabelecimento de padrões de desempenho
Mensuração de resultados
Comparação entre desempenho real e o padrão estabelecido
Adoção de ações corretivas
Métodos e Técnicas de Controle 
Processual 
Controle Orçamentário
Avaliação de desempenho (organização e das pessoas)
Planejamento Estratégico Situacional 
É um plano de atividades que leva em consideração o momento atual da empresa/ instituição, mas de forma a permanecer flexível para de adaptar às constantes mudanças de uma situação real organizacional. Para estruturar um planejamento estratégico situacional, o método consiste na análise de quatro diferentes momentos: 
Explicativo: Momento em que você, como gestor, deve elencar problemas, priorizá-los e descrevê-los. Se diferencia de um “diagnóstico” tradicional porque deve ser mais abrangente, considerando circunstâncias reais. Ou seja, não somente as próprias avaliações, como indicadores, levantamentos e pesquisas.
Normativo: No momento normativo, deve-se estudar o que aconteceria com o plano de ação caso as condições fossem as ideais. Em um mundo ideal, onde tudo corresse conforme o esperado, qual seria o resultado?
Planejamento Estratégico Situacional 
Estratégico: Já no momento estratégico, você deve elencar todas as adversidades daquele plano: O que poderia dar errado na implementação? Há contradições entre os objetivos? A instituição tem todos os recursos que precisa para atuar com o plano? A proposta é de fato viável? Sejam fatores políticos, econômicos ou estruturais, tudo deve ser considerado.
Tático Operacional: Este é momento já da execução do plano, mas considerando que, no PSE, a avaliação é contínua. Ao invés de apenas acompanhar a execução do plano, é importante saber agir de acordo com diferentes circunstâncias. O estudo anterior pode ajudar, mas somente a vivência fará com que a mudança aconteça. Organização, previsão e supervisão são imprescindíveis nessa fase.
4.1 Exercitando: a construção da organização de um planejamento estratégico em sala de aula
Questão 01
Sendo um projeto fundamental para realização das atividades do cotidiano profissional do Assistente Social, analise os itens abaixo: 
 I – Um projeto é um empreendimento planejado, que consiste num conjunto de atividades inter-relacionadas e coordenadas para alcançar objetivos específicos dentro dos limites de um orçamento e de um período de tempo. 
II – O projeto é a unidade menos operativa dentro do processo de planejamento, mas constitui o elo final de tal processo. 
III – O período de implementação dos projetos normalmente oscila entre um e três anos, mas pode ter uma duração maior quando são parte de um programa. 
IV – Projeto é a soma de programas que procuram objetivos comuns, ordena os objetivos gerais e os desagrega em objetivos específicos, que constituirão, por sua vez, os objetivos gerais do programa. 
É correto o que se afirma em: 
A – I, III e IV. 
B – I e III.
C – I e IV. 
D – I, II, e III. 
E – II e III. 
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4.1 Exercitando: a construção da organização de um planejamento estratégico em sala de aula
Questão 02
O planejamento supõe uma sequência de atos decisórios, ordenados em momentos definidos e baseados em conhecimentos teóricos, científicos e técnicos. Sobre o tema, é INCORRETO afirmar que: 
A – A dimensão política do planejamento decorrer do fato de que ele é um processo contínuo de tomada de decisões. 
B – Para que o planejamento se efetive na direção desejada, é fundamental aliar a leitura da realidade às condições objetivas e subjetivas do ambiente. 
C – A dinâmica do controle envolve estabelecimento das unidades de medida e das especificações. 
D – A conquista da adesão de outros órgãos à ação prevista, a obtenção de recursos orçamentários e de leis, a especificação de normas e padrões de intervenção compõem as tarefas da fase de implantação de um planejamento. 
E – Em planejamento, o controle é instrumento de apoio e racionalização da execução. 
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4.1 Exercitando: a construção da organização de um planejamento estratégico em sala de aula
Questão 03
Leia com atenção as afirmativas a seguir, sobre administração e o planejamento em Serviço Social:
I – O planejamento da intervenção profissional é condição necessária para que o Assistente Social atinja metas propostas no seu contato de trabalho. 
II – A elaboração rigorosa do planejamento da intervenção profissional é uma operação técnico-instrumental, da qual estão excluídas valores extra científicas. 
III – O planejamento da intervenção profisisonal é da inteira responsabilidade do Assistente Social, e portanto, não implica a interação com outros profissionais que com ele trabalham. 
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s): 
A – I, apenas. 
B – II, apenas. 
C – III, apenas. 
D – II e III, apenas. 
E – I, II e III. 
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4.1 Exercitando: a construção da organização de um planejamento estratégico em sala de aula
Questão 04
Na intervenção profissional, a concepção mais abrangente de estratégia é aquela que leva em conta: 
A – O conjunto de procedimentos operativos a serem utilizados. 
B – O relacionamento entre usuários e assistentes sociais. 
C – Os objetivos do Assistente Social envolvido na ação. 
D – As interações entre usuários dos serviços profissionais e instituições
E – As correlações de forças no marco das quais se exerce a intervenção. 
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4.1 Exercitando: a construção da organização de um planejamento estratégico em sala de aula
Questão 05
O planejamento da intervenção profissional é uma exigência que visa garantir: 
A – Relação teoria/prática.
B – Adequada relação profissional/usuário.
C – Racionalidade da ação do Serviço Social. 
D – Legitimidade dos objetivos do Assistente Social. 
E – Reconhecimento do Assistente Social pelo usuário. 
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Questão 06
Na gestão pública democrática, a administração de políticas sociais voltada à defesa dos interesses das classes subalternas deve ter como referência o modelo de: 
A - administração pública gerencialista, devido ao seu explícito alinhamento com os interesses populares, expresso por meio de seu poder racional-legal.
B - administração patrimonialista, que considera o aparelho de Estado como a extensão da participação direta, combatendo o nepotismo e a corrupção.
C - administração pública burocrática, que garante autonomia ao administrador na gestão dos recursos humanos, materiais e financeiros.
D - planejamento estratégico, que busca ultrapassar a democracia representativa, combinando-a com a democracia participativa.
E - planejamento normativo ou tradicional, cujas técnicas e métodos permitem, sozinhos, criar estratégias políticas de gestão que atendam aos interesses populares.
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Questão 07
A definição “... é o grau em que se alcançam os objetivos e metas do projeto na população beneficiária, em um determinado período de tempo, independentemente dos custos implicados" (COHEN; FRANCO, 2004, p. 102), refere-se ao conceito de:
A – Efetividade. 
B – Eficácia. 
C – Eficiência.
D – Metas.
E – Planos. 
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Teoria na Prática 
Agora chegou o momento de colocar em prática o conteúdo apreendido. Partindo da sua experiência de trabalho ou estágio na área de Serviço Social elabore um Planejamento Estratégico que contemple: 
1 – Introdução: que contenha o histórico da instituição, inserção do Serviço Social neste espaço e quais são os programas/projetos desenvolvidos pelo Serviço Social neste espaço e com quais objetivos. 
2 – Justificativa: apresente a relevância de elaboração desse planejamento estratégico para as ações do Serviço Social neste espaço. 
3 – Avalie, por meio da metodologia FOFA, o trabalho desenvolvido neste espaço pelo Serviço Social até o presente momento. 
Força
Oportunidade
Fraqueza
Ameaça
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Teoria na Prática 
4 – A partir, dos resultados obtidos com a avaliação, elabore objetivos (geral e específicos) para o próximo triênio. 
5 – Elabore indicadores de efetividade
6 – Por fim, construa um quadro síntese de plano estratégico que contemple: metas, atividades, indicadores de resultados, responsáveis, prazos e custos. 
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Segundo nível
Terceiro nível
Quarto nível
Quinto nível
Referências Bibliográficas
BAPTISTA, M. V. Planejamento Social: intencionalidade e instrumentação. São Paulo: Veras Editora, 2000. 
BARBOSA, M. N. Manual de ONG’s: guia prático de orientação jurídica. Rio de Janeiro: FGV, 2004. 
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CHIAVENATO,I.Administração para Administradores e Não Administradores. São Paulo: Saraiva, 2008 
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