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Resposta EAD O Tronco Encefalico Conteudo 6

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09/04/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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CONTEÚDO 6 – O TRONCO ENCEFÁLICO
Introdução
O tronco encefálico é formado pelo bulbo, pela ponte, pelo mesencéfalo e pelo quarto ventrículo. Ocupa a fossa posterior do crânio, situa-se sobre
a parte basilar do osso occipital. O tronco encefálico está localizado inferiormente ao cérebro, e anteriormente ao cerebelo, recobrindo-o em grande
parte. Inferiormente, o bulbo prossegue-se com a medula espinal ao nível do forame magno, não existindo limite anatômico evidente.
Superiormente, o tronco encefálico apresenta como limite o diencéfalo e os tratos óticos.
Entre o mesencéfalo e o bulbo, há a ponte. A superfície do tronco encefálico possui irregularidades, os relevos e as depressões, resultantes da
presença de estruturas anatômicas internas, como os feixes e os núcleos. A importância de tais detalhes anatômicos é fundamental para designar
a estrutura anatômica estudada, assim como estabelecer a sua função.
Ademais, com o progresso dos métodos de neuroimagem, é fundamental conhecer a anatomia seccional das estruturas anatômicas que formam o
tronco encefálico, a fim de que, desse jeito, sejam localizados os núcleos, os tratos, os fascículos e os lemniscos no tronco encefálico contido.
O tronco encefálico representa uma unidade definida topográfica e embriologicamente, porém não significa um sistema funcional uniforme. Os
grupos de neurônios do tronco encefálico tomam parte virtualmente em todas as atividades do SNC.
O tronco encefálico abrange muitos tratos ascendentes e tratos descendentes de fibras. Alguns dos tratos passam por toda a sua extensão, tendo
origem na medula espinal ou no hemisfério cerebral, de modo respectivo. Outros apresentam sua origem, ou fim em núcleos do próprio tronco
encefálico. Alguns núcleos recebem ou emitem fibras para os nervos cranianos, sendo que dez pares de nervos cranianos, ou seja, do nervo
oculomotor ao nervo hipoglosso prendem-se à superfície do tronco encefálico. Esses núcleos são designados núcleos dos nervos cranianos. Além
dos núcleos dos nervos cranianos, o tronco encefálico abrange uma matriz de neurônios, designada de formação reticular, dentro da qual têm
vários núcleos identificados individualmente.
O bulbo
A medula oblonga ou bulbo é oriundo do mielencéfalo embrionário. Conecta a ponte superiormente, e com a medula espinal inferiormente. A união
do bulbo e da medula espinal está na origem das raízes ventrais e das raízes dorsais do primeiro nervo espinal cervical, que corresponde
aproximadamente ao nível do forame magno considerado o seu limite inferior. O seu limite superior, entre o bulbo e a ponte é mais evidente, sendo
marcado pelo sulco bulbopontino, que aparece na face ventral, na região de transição entre essas duas estruturas.
 O bulbo apresenta forma cônica, e a sua extremidade larga é dirigida superiormente. O canal central da medula espinal continua para cima na
metade inferior do bulbo; na metade superior do bulbo, alarga-se, como a cavidade do quarto ventrículo. Suas medidas aproximadas são: três
centímetros de comprimento, dois centímetros de largura e 1,5 centímetros de espessura.
O bulbo também abrange vários núcleos, que são massas de substância cinzenta, nas quais os neurônios compõem sinapses mútuas. Vários
desses núcleos coordenam funções corporais vitais. O centro cardiovascular regula a frequência cardíaca, a intensidade do batimento cardíaco, e o
diâmetro dos vasos de sangue. A área respiratória rítmica do centro respiratório adequa o ritmo básico da respiração. Outros núcleos no bulbo
coordenam os reflexos do vômito, da tosse, do espirro, da deglutição, e do soluço.
Na face ventral do bulbo está a fissura mediana anterior, que é continuada inferiormente com a fissura mediana anterior da medula espinal. A
fissura mediana anterior acaba, superiormente em uma depressão, designada forame cego. Em cada lado da fissura mediana, existe uma
tumefação, designada de pirâmide. As pirâmides são compostas de feixes de fibras nervosas, designadas de fibras corticospinais, as quais se
originam nos grandes neurônios no giro pré-central do córtex cerebral. As pirâmides adelgaçam-se inferiormente, e é cá que, a maioria das fibras
descendentes passa para o lado contrário, compondo a decussação das pirâmides.
As fibras arqueadas externas anteriores são tipos de fibras nervosas. Elas nascem da fissura mediana anterior, acima da decussação das
pirâmides, e passam lateralmente sobre a superfície do bulbo para adentrar no cerebelo.
Posterolateralmente às pirâmides estão às olivas, com aproximadamente 1,5 centímetros de comprimento. As olivas são elevações ovais geradas
pelos núcleos olivares inferiores subjacentes. No sulco entre a pirâmide e a oliva nascem as radículas do nervo hipoglosso. Posteriormente às
olivas estão os pedúnculos cerebelares inferiores, que conectam o bulbo ao cerebelo. No sulco entre a oliva e o pedúnculo cerebelar inferior
nascem às raízes do nervo glossofaríngeo, as raízes do nervo vago, e as raízes do nervo acessório.
A face ventral da metade superior do bulbo constitui a parte inferior do assoalho do quarto ventrículo. Já a face ventral da metade inferior do bulbo
é continuada com a face posterior da medula espinal, e apresenta um sulco mediano posterior. Em cada lado do sulco mediano, existe uma
tumefação alongada, o tubérculo grácil, oriundo do núcleo grácil subjacente. Lateralmente ao tubérculo grácil, existe uma tumefação semelhante, o
tubérculo cuneiforme, oriundo do núcleo cuneiforme subjacente.
Anatomia funcional do bulbo
As pirâmides, que são fibras nervosas descendentes compostas de substância branca. As pirâmides estão relacionadas com a motricidade
voluntária, por meio do trato corticoespinal ou piramidal. A decussação das pirâmides oferece o cruzamento de informações de 85% das fibras do
trato corticoespinal ou piramidal. Já as olivas são responsáveis pelo centro de associação para a postura, o equilíbrio e o tônus muscular.
O tubérculo grácil é responsável pela parte da via aferente da sensibilidade proprioceptiva consciente do membro inferior, enquanto o tubérculo
cuneiforme é responsável pela parte da via aferente da sensibilidade proprioceptiva consciente do membro superior.
Os axônios que ascendem até o tálamo em uma faixa de substância branca, é designada de lemnisco medial, que se estende pelo bulbo, pela
ponte, e pelo mesencéfalo.
Enfim, o bulbo contém núcleos associado aos seguintes cinco pares de nervos cranianos. O nervo vestibulococlear possui vários núcleos cocleares
no bulbo que recebem influxos sensitivos e fornecem efluxos motores para a cóclea da orelha interna, por meio dos ramos cocleares do nervo
vestibulococlear. Esses nervos conduzem impulsos nervosos relacionados com a audição. O nervo glossofaríngeo possui os núcleos no bulbo que
retransmitem impulsos motores e impulsos sensitivos relacionados com o paladar, a deglutição, e a salivação, por meio do nervo glossofaríngeo. O
nervo vago possui os núcleos no bulbo que recebem impulsos sensitivos oriundos da faringe, da laringe, e de muitas víscera torácicas e
abdominais, provendo os impulsos motores para estas mesmas estruturas anatômicas, por meio do nervo vago. O nervo acessório, por meio da
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sua raiz craniana, fibras estas são, na realidade, parte do nervo vago. Os núcleos no bulbo possui a origem para impulsos nervosos que
coordenam a deglutição, através do nervo vago, que é a raiz craniana do nervo acessório. O nervo hipoglosso possui os núcleos no bulbo. Estes
são a origem para os impulsos nervosos que coordenam os movimentos da língua durante a fala e a deglutição, por meio do nervo hipoglosso.
A ponte
A ponte é anterior ao cerebelo que conecta o bulbo ao mesencéfalo, e repousa sobre a parte basilar do ossooccipital, e o dorso da sela do osso
esfenoide Apresenta aproximadamente 2,5 centímetros de comprimento, e deve o seu nome a aparência da sua face ventral, que representa uma
ponte, conectando o hemisfério cerebelar direito e o hemisfério cerebelar esquerdo. O limite superior da ponte é a fossa interpeduncular, o seu
limite inferior é o sulco bulbopontino, e o seu limite lateral é a emergência do nervo trigêmeo.
A face ventral da ponte é convexa de lado a lado, e exibe diversas fibras transversas, que convergem em cada lado para constituir o pedúnculo
cerebelar médio. Há um sulco raso na linha média, o sulco basilar, que abriga a artéria basilar.
No sulco bulbopontino entre a ponte e o bulbo, nasce, em ordem medial-lateral, o nervo abducente, mais próximo à linha média, logo acima das
pirâmides; o nervo facial, e o nervo vestibulococlear, ambos, mais lateralmente, próximo ao flóculo do cerebelo.
O nervo facial nasce medialmente ao nervo vestibulococlear, e preserva relações anatômicas íntimas com o nervo. Entre o nervo facial e o nervo
vestibulococlear, nasce o nervo intermédio, que é a raiz sensitiva do nervo facial.
A face dorsal da ponte é encoberta da vista pelo cerebelo. Compõe a metade superior do assoalho do quarto ventrículo, e apresenta formato
triangular. A face posterior é limitada lateralmente pelos pedúnculos cerebelares superiores, e dividida em metades simétricas por um sulco
mediano. Lateralmente a esse sulco mediano existe uma elevação alongada, a eminência medial do quarto ventrículo. A extremidade inferior da
eminência medial do quarto ventrículo é suavemente expandida, compondo o colículo facial, que é formado pela raiz do nervo facial, contornando o
núcleo do nervo abducente. O assoalho da parte superior do sulco limitante é de cor cinza-azulada, e designa-se locus ceruleus; deve sua
tonalidade, a um grupo de neurônios fortemente pigmentados. Lateralmente ao sulco limitante está a área vestibular, produzida pelos núcleos
vestibulares subjacentes.
A ponte também tem dois elementos estruturais fundamentais: uma região anterior e uma região posterior. A região anterior da ponte compõe uma
grande estação de retransmissão sináptica, consistindo em centros de substância cinzenta difundidos, designados de núcleos da ponte.
Abundantes tratos da substância branca adentram e saem destes núcleos, cada um dos quais provê uma conexão entre o córtex de um hemisfério
cerebral, e aquele do hemisfério contrário do cerebelo. Este circuito complexo é fundamental na coordenação e na maximização da eficiência do
efluxo motor voluntário em todo o corpo. A região posterior da ponte é mais similar com as outras regiões do tronco encefálico. A região posterior
da ponte abrange os tratos ascendentes e os tratos descendentes com os núcleos dos nervos cranianos.
Outros núcleos situados na ponte são: a área pneumotáxica e a área apnêustica. Com a área respiratória rítmica, as áreas pneumotáxica e
apnêustica auxiliam a coordenar a respiração.
A ponte também contém núcleos associados aos seguintes quatro pares de nervos cranianos: o nervo trigêmeo, cujos núcleos na ponte recebem
impulsos sensitivos para as sensações somáticas oriundas da cabeça e da face, e proveem impulsos motores que controlam a mastigação através
do nervo trigêmeo.
O nervo abducente, cujos núcleos na ponte proveem impulsos motores que controlam o movimento do bulbo do olho através do nervo abducente.
O nervo facial, cujos núcleos na ponte recebem impulsos sensitivos para o paladar e proveem impulsos motores para adequar a secreção de saliva
e de lágrimas; e a contração dos músculos da expressão facial através do nervo facial.
O nervo vestibulococlear, cujos núcleos na ponte recebem impulsos sensitivos oriundos do aparelho vestibular, e proveem impulsos nervosos para
o aparelho vestibular através do nervo vestibulococlear. Estes nervos conduzem impulsos relacionados com a estabilização e o equilíbrio.
Anatomia funcional da ponte
Na base da ponte, que corresponde a sua parte ventral encontram-se as fibras nervosas descendentes, compostas de substância branca e
relacionadas com a motricidade voluntária, o trato corticoespinal ou piramidal e o trato corticonuclear. Além das fibras nervosas descendentes,
também se observa as fibras nervosas transversais para o cerebelo e os núcleos pontinos de substância cinzenta.
No tegmento, que corresponde a sua parte dorsal encontra-se o trajeto de fibras descendentes e de fibras ascendentes.
O mesencéfalo
O mesencéfalo representa o menor e menos diferenciado segmento do tronco encefálico infratentorial, e situa-se superiormente à ponte,
expandindo-se acima até o diencéfalo e o terceiro ventrículo. Separa-se da ponte pelo sulco pontino superior, e do cérebro por um plano que une
os corpos mamilares, relacionados ao diencéfalo, à comissura posterior.
O mesencéfalo mede cerca de dois centímetros de comprimento, e conecta a ponte e o cerebelo com o cérebro. O seu eixo longitudinal inclina-se
anteriormente durante sua ascensão por meio da abertura no tentório do cerebelo. O mesencéfalo é atravessado por um canal estreito, o aqueduto
do mesencéfalo, que é preenchido por líquido cerebrospinal.
Na face dorsal do mesencéfalo estão quatro colículos, os corpos quadrigeminais. Os colículos são eminências arredondadas divididas em um par
superior e um par inferior, pelo sulco vertical e pelo sulco transverso. Superiormente aos colículos superiores, sobre o sulco que os separa, vê-se a
glândula pineal, que é parte do epitálamo. Na linha média embaixo dos colículos inferiores, o nervo troclear surge. Estes são nervos de pequeno
diâmetro que contornam a face lateral do mesencéfalo, e adentram na parede lateral do seio cavernoso.
Os colículos superiores agem como centros reflexos para certas atividades visuais. Mediante dos circuitos neurais da retina para os colículos
superiores, e dos colículos superiores para os mu´sculos extrínsecos do bulbo do olho, os estímulos visuais induzem os movimentos do bulbo do
olho a seguir as imagens em movimento, como por exemplo, um carro em movimento, e a analisar imagens inertes, como por exemplo,
você está praticando ao ler esta frase. Outros reflexos dos colículos superiores são o reflexo de acomodação, que adequa o formato da lente para
visão de perto em relação à visão à distância, e os reflexos que coordenam os movimentos dos olhos, da cabeça e do pescoço em resposta aos
estímulos visuais.
Os colículos inferiores, são parte da via da audição, retransmitindo os impulsos dos receptores para a audição, localizados na orelha, para o
tálamo. Os colículos inferiores, também são centros reflexos para o reflexo de sobressalto, ou reflexo de Moro, quando movimentos súbitos da
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cabeça e do corpo que acontecem no momento que se é surpreendido por um ruído alto, como, por exemplo, o tiro de uma arma.
Na face ventral do mesencéfalo, existe uma depressão profunda na linha média, a fossa interpeduncular, que é delimitada em cada lado pelos
pilares do cérebro. Diversos vasos de sangue pequenos perfuram o assoalho da fossa interpeduncular, e essa região designa-se substância
perfurada posterior. O nervo oculomotor emerge de um sulco no lado medial dos pilares do cérebro, e prossegue em frente na parede lateral do
seio cavernoso.
Na face lateral do mesencéfalo, os braços dos colículos superior e dos colículos inferior sobem em direção anterolateral. O braço do colículo
superior prossegue do colículo superior para o corpo geniculado lateral e o trato óptico. O braço do colículo inferior une o colículo inferior ao corpo
geniculado medial.
Superiormente aos colículos superiores, sobre o sulco que os separa, observa-se a glândula pineal, que é parte do epitálamo. Inferiormente aos
colículos inferiores emerge o nervo troclear, único par craniano a emergir dorsalmente.
O seu eixo dorsoventral é anatomicamente dividido emteto do mesencéfalo, na parte dorsal e pilar do cérebro, sendo o aqueduto do mesencéfalo o
limite anatômico. O pilar do cérebro pode ser mais uma vez dividido em tegmento intermediário, não visto na anatomia de superfície; e em base do
pilar do cérebro, na parte ventral. Em sua superfície ventral, ainda que quase inteiramente recoberta por estruturas anatômicas do telencéfalo,
depara-se o sulco medial do pilar do cérebro e, lateralmente, acha-se o sulco lateral do mesencéfalo. Ambos são longitudinais, e definem o limite
entre o tegmento do mesencéfalo e a base do pilar do cérebro. Na base do pilar do cérebro deparam-se dois grandes feixes de fibras, oriundos do
córtex cerebral, que esvaecem inferiormente na margem superior da ponte e, superiormente, ao adentrarem no cérebro. O pilar do cérebro abrange
fibras corticospinais, fibras corticonucleares e fibras corticopontinas e, por possuir formato em “V”, demarca uma depressão designada fossa
interpeduncular.
A substância negra é uma lâmina cinzenta pigmentada, de coloração bem mais escura, composta por neurônios, abrangendo melanina, que
separa, de cada lado, o tegmento do mesencéfalo do pilar do cérebro em uma secção transversal. Os neurônios que liberam dopamina se
expandem da substância negra até os núcleos da base, e auxiliam a coordenar as atividades musculares subconscientes. A perda desses
neurônios está associada à doença de Parkinson.
Do mesmo modo, têm os núcleos rubros, cujo nome se concerne à cor avermelhada que o núcleo rubro possui em cortes realizados em peças
anatômicas não fixadas. A coloração que parecem avermelhados, em virtude do rico suprimento de sangue, e de um pigmento, abrangendo ferro
nos corpos celulares dos neurônios. O núcleo rubro apresenta formato oval, localizado no tegmento do mesencéfalo. Ao núcleo rubro, chegam
especialmente fibras originárias do cerebelo e do córtex motor. E do núcleo rubro partem, por outro lado, fibras que se dirigem ao núcleo olivar
inferior. Nele se origina também o trato rubroespinal. O núcleo rubro é importante para o controle da motricidade.
O aqueduto do mesencéfalo
O aqueduto do mesencéfalo, ou aqueduto de Silvio localiza-se ventralmente ao teto do mesencéfalo, e conecta o terceiro ventrículo, do diencéfalo,
com o quarto ventrículo.
Aqueduto (L.) aqua (=água) e (L.) ductus (=condução), de (L.) ducere (=guiar).
Na Roma Antiga, os aquedutos eram engenhosos projetos de transporte de água potável, de suma relevância para o suprimento dos banhos
decisivos para a higiene pública. Eram enormes extensões de encanamentos alçados que puxavam água dos rios vizinhos. Em anatomia, o termo
é utilizado para uma passagem por meio de certa estrutura anatômica, em geral com o intuito de conduzir líquido claro.
O aqueduto do mesencéfalo corre longitudinalmente o mesencéfalo, sendo o aqueduto do mesencéfalo rodeado por uma compacta camada de
substância cinzenta, a substância cinzenta periaquedutal.
A substância cinzenta periaquedutal, que acolhe vias aferentes periféricas de dor oriundas do feixe espinorreticulotalâmico, e age na modulação da
sensação dolorosa por liberação de opioides endógenos, participando de tal modo do sistema endógeno inibitório da dor. A substância cinzenta
periaquedutal, também participa em respostas emocionais, no controle da pressão arterial, e provavelmente em algumas atividades diárias, como a
fonação e a micção. Na realidade, a substância cinzenta periaquedutal é uma estrutura complexa, que trabalha como um centro de integração no
tronco encefálico, situados no local de cruzamento entre o sistema sensorial ascendente e o sistema límbico descendente. Ventralmente ao
aqueduto do mesencéfalo, expandindo-se superiormente até terceiro ventri´culo, está o tegmento do mesencéfalo.
Roteiro prático do tronco encefálico
Bulbo 
-Fissura mediana anterior
-Pirâmide
-Decussação das pirâmides
-Sulco bulbopontino
-Sulco anterolateral
-Oliva
-Sulco posterolateral
-Sulco mediano posterior
-Tubérculo grácil
-Sulco intermédio posterior
-Tubérculo cuneiforme
-Fascículo grácil
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-Fascículo cuneiforme
 Ponte
-Sulco basilar
-Pedúnculo cerebelar médio
-IV ventrículo
Mesencéfalo
-Pilares do cérebro
-Fossa interpeduncular
-Corpos mamilares
-Colículo superior
-Colículo inferior
-Aqueduto do mesencéfalo
-Base
-Substância negra
-Tegmento
-Núcleo rubro
-Teto
IV Ventrículo 
-Sulco mediano
-Eminência medial
-Sulco limitante 
-Colículo facial
-Fóvea superior 
-Fóvea inferior
-Trígono do nervo hipoglosso 
-Trígono do nervo vago
-Área vestibular
-Locus ceruleus
Correlações anatomoclínicas
O tronco encefálico é uma estrutura anatomicamente espessa, funcionalmente diversa, e de enorme relevância clínica. Mesmo uma lesão única e
relativamente pequena pode atingir diversos núcleos, centros reflexos, tratos ou vias. Essas lesões são habitualmente de caráter vascular, mas os
tumores, os traumatismos e os processos degenerativos, também podem lesar o tronco encefálico.
Nos casos de lesões mais acuradamente situadas, deparam-se quadros clínicos muito peculiares que devem ser reconhecidos. O
comprometimento de núcleos dos nervos cranianos induz à perda de suas funções. Essa modificação clínica acontece do mesmo lado da
lesão anatômica, sendo homolateral ou ipsilateral.
A lesão da via corticoespinal no tronco encefálico gera perda da força muscular, no lado contrário do corpo, por localizar-se acima da decussação
das pirâmides, e, quando é parcial, designa-se hemiparesia; quando total, designa-se hemiplegia. A lesão da via corticonuclear do tronco encefálico
provoca perda da força muscular relacionada com os nervos cranianos envolvidos, podendo ser do lado contrário, ou seja, contralateral ou
heterolateral, ou dos dois lados ou bilateral.
A perda da sensibilidade por modificações nas vias ascendentes do tronco encefálico é contralateral por localizar-se acima do cruzamento das
fibras, e, quando é total, designa-se anestesia; quando parcial, designa-se hipoestesia.
A destruição de fibras das vias cerebelares causa sintomatologia cerebelar. As lesões da formação reticular provocam, entre outros sinais,
modificações de consciência, levando o paciente ao estado de coma. Por fim, o comprometimento de núcleos próprios tem repercussões
específicas, dependendo de suas funções, e, quando os núcleos próprios fazem parte das vias extrapiramidais, podem causar movimentos
involuntários anormais.
Importância clínica do bulbo
Em razão das diversas atividades essenciais coordenadas pelo bulbo, não é surpresa que uma lesão do bulbo, decorrente de um batimento forte
na parte posterior da cabeça, ou na parte superior do pescoço seja letal. O bulbo também pode ser lesado, até mesmo inevitavelmente, por um
golpe direto de um boxeador, quando o crânio é deslocado impetuosamente sobre a coluna vertebral, e o processo odontoide colide-se contra o
bulbo. Uma lesão à área respiratória rítmica é de maneira especial grave e pode, ligeiramente, levar à morte. Os sinais e os sintomas de uma
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lesão não letal do bulbo podem abranger a paralisia, e a perda de sensibilidade no lado contralateral do corpo, além de irregularidades no ritmo
cardíaco, e no ritmo respiratório. A ingestão exagerada de álcool também suprime a área respiratória rítmica, e pode proceder em morte.
Hipertensão na fossa posterior do crânio
Em pacientes com tumores da fossa posterior do crânio, a pressão intracraniana é aumentada e o encéfalo, ou seja, o cerebelo e o bulbo tende a
ser impelido em direção à área de menor resistência; existe herniação para baixo do bulbo, e das tonsilas do cerebelo por meio do forame magno.
A herniação gerasintomas de cefaleia, rigidez de nuca e paralisia do nervo glossofaríngeo, do nervo vago, do nervo acessório e do nervo
hipoglosso em razão de tração. Nessas situações, é muito grave executar uma punção lombar, porque a remoção repentina de líquido
cerebrospinal pode levar a herniação adicional do encéfalo por meio do forame magno, e falha abrupta dos papéis essenciais, resultante da
compressão e da isquemia dos núcleos dos nervos cranianos encontrados no bulbo.
Fenômeno de Arnold-Chiari
A má-formação de Arnold-Chiari é uma anomalia congênita, na qual existe herniação das tonsilas do cerebelo, e do bulbo por meio do forame
magno para dentro do canal vertebral. A herniação interrompe as saídas no teto do quarto ventrículo para o líquido cerebrospinal, provocando
hidrocefalia interna. Está frequentemente associada a anomalias craniovertebrais, ou diversos tipos de espinha bífida. Os sinais e os sintomas
relacionados com compressão do cerebelo e do bulbo, e o envolvimento do nervo glossofaríngeo, do nervo vago, do nervo acessório e do nervo
hipoglosso estão associados a essa má-formação.
Distúrbios vasculares do bulbo
Síndrome bulbar lateral de Wallenberg
A parte lateral do bulbo é irrigada pela artéria cerebelar inferior posterior, que em regra é um ramo da artéria vertebral. A trombose causa os
seguintes sinais e sintomas: disfagia e disartria devidas à paralisia dos músculos palatinos e dos músculos laríngeos ipsilaterais; analgesia e
termoanestesia no lado ipsilateral da face; vertigem, náusea, vômitos e nistagmo; síndrome de Horner ipsilateral; sinais cerebelares ipsilaterais,
como a ataxia da marcha e dos membros; e a perda contralateral das sensações de dor e de temperatura.
Síndrome bulbar medial
A parte medial do bulbo é irrigada pela artéria vertebral. A trombose causa os seguintes sinais e sintomas: hemiparesia contralateral;
comprometimento contralateral das sensações de posição e de movimento, e discriminação tátil; e paralisia ipsilateral dos músculos da língua com
desvio para o lado paralisado quando a língua é esticada.
Importância clínica da ponte
Os tumores, as hemorragias, ou os infartos nessa região do encéfalo causam uma diversidade de sinais e de sintomas. Por exemplo, o
envolvimento dos tratos corticopontocerebelares gera ataxia cerebelar intensa, e os movimentos voluntários são seguidos por um tremor rítmico,
que aparece, e se exacerba à medida que os movimentos continuam.
Tumores da ponte
O astrocitoma da ponte, de ocorrência na infância, é o tumor mais frequente do tronco encefálico. Os sinais e os sintomas são aqueles de paralisia
de nervos cranianos ipsilaterais e hemiparesia contralateral, com a fraqueza dos músculos faciais no mesmo lado; a fraqueza do músculo reto
lateral de um, ou dos dois lados; nistagmo; a fraqueza dos músculos da mandíbula; a deficiência da audição; a hemiparesia contralateral; a
tetraparesia; a anestesia do tato leve com preservação da sensação de dor na pele da face; e os defeitos sensitivos contralaterais no tronco e nos
membros. O envolvimento dos tratos corticopontocerebelares pode provocar sinais e sintomas cerebelares ipsilaterais. Pode existir
comprometimento do desvio conjugado dos globos oculares, em virtude ao envolvimento do fascículo longitudinal medial, o qual conecta os núcleos
do nervo oculomotor, do nervo troclear e do nervo abducente.
Hemorragia pontina
A ponte é irrigada pela artéria basilar e pelas artérias cerebelares anterior, inferior e superior. Se acontecer hemorragia unilateral de uma dessas
artérias, existirá paralisia facial no lado da lesão; e paralisia dos membros no lado contrário. Com constância existe paralisia do desvio ocular
conjugado.
Quando a hemorragia é extensa e bilateral, as pupilas podem estar “puntiformes”; existe habitualmente paralisia bilateral da face e dos membros. O
paciente pode tornar-se pecilotérmico, ou seja, temperatura variável, porque a lesão intensa da ponte afastou o corpo dos centros
termorreguladores no hipotálamo.
Infartos da ponte
Quase sempre, um infarto da ponte deriva de trombose, ou embolia da artéria basilar, ou de seus ramos. Se abranger a área paramediana da
ponte, os tratos corticospinais, os núcleos pontinos, e as fibras que prosseguem para o cerebelo por meio do pedúnculo cerebelar médio podem ser
afetados. Um infarto localizado lateralmente comprometerá o nervo trigêmeo, o lemnisco medial, e o pedúnculo cerebelar médio; as fibras
corticospinais para os membros inferiores podem ser comprometidos.
Importância clínica do mesencéfalo
Como em outras partes do tronco encefálico, é uma região de tumores, de hemorragia, ou de infartos que causarão uma diversidade de sinais e de
sintomas.
Traumatismo do mesencéfalo
Dentre os mecanismos de lesão do mesencéfalo, um movimento lateral rápido da cabeça poderia proceder na compressão dos pilares do cérebro
contra a margem livre rígida e aguda do tentório do cerebelo. Movimentos inesperados da cabeça, oriundos de traumatismo levam distintas áreas
do encéfalo, a movimentar-se em velocidades desiguais em relação umas às outras. Por exemplo, a grande estrutura anatômica, o cérebro, pode
movimentar-se em velocidade desigual do resto do encéfalo, como o cerebelo. Isso permite que o mesencéfalo seja encurvado, esticado, torcido,
ou lacerado.
O envolvimento do núcleo do nervo oculomotor causa paralisia ipsilateral do músculo levantador da pálpebra superior, do músculo reto superior do
bulbo do olho, do músculo reto inferior do bulbo do olho, do músculo reto medial do bulbo do olho, e do músculo oblíquo inferior do bulbo do olho.
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Disfunção do núcleo parassimpático do nervo oculomotor causa uma pupila dilatada que é insensível à luz e não se constringe em acomodação.
O envolvimento do núcleo do nervo troclear causa paralisia contralateral do músculo oblíquo superior do bulbo do olho. De tal modo, o
envolvimento de um ou desses dois núcleos, ou das fibras corticonucleares que convergem para eles, afetará os movimentos oculares.
Obstrução do aqueduto do mesencéfalo
Na hidrocefalia congênita, o aqueduto do mesencéfalo pode ser interrompido, ou trocado por numerosas passagens tubulares pequenas que são
poucas para o fluxo normal de líquido cerebrospinal. Um tumor do mesencéfalo, ou a compressão do mesencéfalo por um tumor de fora do
mesencéfalo pode interromper o aqueduto do mesencéfalo, e produzir a hidrocefalia. Quando o aqueduto do mesencéfalo é interrompido, o
acúmulo de líquido cerebrospinal dentro do terceiro ventrículo e dos ventrículos laterais geram lesões no mesencéfalo. A presença dos núcleos do
nervo oculomotor e do nervo troclear, junto com o trato corticospinal e o trato corticonuclear descendentes relevantes, levará a sinais e a sintomas
que são benéficos à localização exata de uma lesão no tronco encefálico.
Lesões vasculares do mesencéfalo
Síndrome de Weber
A síndrome de Weber que é frequentemente gerada por oclusão de um ramo da artéria cerebral posterior que irriga o mesencéfalo, procede em
necrose do tecido cerebral, abrangendo o nervo oculomotor e o pilar do cérebro. Existe oftalmoplegia ipsilateral e paralisia contralateral da parte
inferior da face, da língua, do braço e da perna. O globo ocular desvia-se lateralmente em razão da paralisia do músculo reto medial do bulbo do
olho; há queda da pálpebra superior, e a pupila está dilatada e não reativa à luz e acomodação.
Síndrome de Benedikt
A síndrome de Benedikt é idêntica à síndrome de Weber, porém a necrose abrange o lemnisco medial e o núcleo rubro, gerando hemianestesia
contralateral e movimentos involuntários dos membros do lado contrário.
Referências Bibliográficas
CARIA, P.H.F. Anatomia geral e odontológica. Editora Artes Médicas, 2014, 152 p.
COSENZA, R.M. Fundamentos de neuroanatomia. 4ª edição. Editora Guanabara-Koogan, 2012, 139 p.
FEHRENBACH, M.J; HERRING, S.W. Anatomia ilustradada cabeça e do pescoço. 2ª edição. Editora Manole, 2002, 362 p.
FERNANDES, G.J.M. Eponímia: glossário de termos e epônimos em anatomia Etimologia: dicionário etimológico da nomenclatura anatômica. 1ª
edição. Editora Plêiade Ltda. 1999, 297 p.
HENRY GRAY, F.R.S. Tratado de anatomia humana. 39ª edição. Editora Guanabara- Koogan, 1988, 1661 p.
MARTIN, J.H. Neuroanatomia: texto e atlas. 4ª edição. Editora Artmed, 2013, 526 p.
MARTINEZ, A.M.B.; ALLODI, S.; UZIEL, D. Neuroanatomia essencial. 1ª edição. Editora Guanabara-Koogan, 2014, 312 p.
SNELL, R.S. Neuroanatomia clínica. 1ª edição. Editora Guanabara-Koogan, 2013, 480 p.
TERMINOLOGIA ANATÔMICA INTERNACIONAL. 1ª edição. Editora Manole, 2001, 157 p.
TORTORA, G.J.; GRABOWSKI, S.R. Corpo humano: fundamentos de anatomia e fisiologia. 6ª edição. Artmed Editora, 2006, 718 p.
Exercício 1:
Mulher, de 41 anos de idade foi diagnosticada com paralisia do nervo facial. A paciente foi submetida a uma ressonância nuclear magnética de
crânio que evidenciou a presença de tumor comprimindo:
A)
fissura mediana anterior do bulbo
B)
sulco lateral anterior do bulbo
C)
sulco lateral posterior do bulbo
D)
sulco bulbopontino
E)
forame cego
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O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
A) De cada lado da fissura mediana anterior existe uma eminência denominada pirâmide, formada por um feixe compacto de
fibras nervosas descendentes que ligam as áreas motoras do cérebro aos neurônios motores da medula.
B) liga área motora do cérebro aos neurônios motores da medula
Exercício 2:
Durante a apresentação de um seminário sobre a anatomia funcional do bulbo, um aluno fez as seguintes afirmativas:
 
I. O tubérculo grácil é responsável pela parte da via aferente da sensibilidade proprioceptiva consciente do membro superior.
 
II. O bulbo regula a frequência e a intensidade do batimento cardíaco e o diâmetro dos vasos de sangue.
 
III. As pirâmides são responsáveis pelo centro de associação para a postura, o equilíbrio e o tônus muscular.
 
IV. Núcleos no bulbo coordenam os reflexos do vômito, da tosse, do espirro, da deglutição e do soluço.
 
Estão CORRETAS:
A)
as afirmativas I, II e III.
B)
as afirmativas I, III e IV.
C)
as afirmativas I e III.
D)
as afirmativas II e IV.
E)
as afirmativas I e IV.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) O bulbo regula a frequência e a intensidade do batimento cardíaco e o diâmetro dos vasos de sangue. Núcleos no bulbo
coordenam os reflexos do vômito, da tosse, do espirro, da deglutição e do soluço.
Exercício 3:
As seguintes declarações dizem respeito à ponte:
I. O nervo trigêmeo emerge na face lateral da ponte.
II. A artéria basilar localiza-se em um sulco central na face ventral da ponte.
III. O limite superior da ponte é a fossa interpeduncular.
IV. A face dorsal da ponte é encoberta da vista pelo cerebelo.
São VERDADEIRAS:
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A)
apenas I, II e III.
B)
I, II, III e IV.
C)
apenas I, II e IV.
D)
apenas II, III e IV.
E)
apenas I e IV.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) todas condiz com alternativas corretas
Exercício 4:
As considerações abaixo dizem respeito a uma estrutura anatômica específica:
 
I. Composta por neurônios que apresenta melanina.
 
II. Auxiliam a coordenar as atividades musculares subconscientes.
 
III. A perda desses neurônios está associada à doença de Parkinson.
 
Essa estrutura anatômica é:
A)
o núcleo rubro
B)
a substância negra
C)
o locus ceruleus
D)
o colículo facial
E)
o núcleo grácil
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
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A) devido aos movimentos automatizados
E) devido conexao com todos os nucleos motores
D) devido conexao com todos os nucleos motores
C) devido conexao com todos os nucleos motores
B) devido conexao com todos os nucleos motores
Exercício 5:
Estabeleça a associação entre as duas colunas abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA:
 
COLUNA 1 
 
I. Colículo inferior
 
II. Substância negra
 
III. Núcleo rubro
 
IV. Substância cinzenta periaquedutal
 
V. Aqueduto do mesencéfalo
 
VI. Decussação das pirâmides
 
COLUNA 2
 
A. Apresenta formato oval, localizado no tegmento. Partem fibras que se dirigem ao núcleo olivar inferior.
 
B. Composta por neurônios, abrangendo melanina. Auxiliam a coordenar as atividades musculares subconscientes.
 
C. Parte da via da audição, retransmitindo os impulsos dos receptores para a audição, localizados na orelha, para o tálamo.
 
D. Participa em respostas emocionais, no controle da pressão arterial, e provavelmente em algumas atividades diárias, como a fonação e a micção.
 
E. Conecta o terceiro ventrículo, do diencéfalo, com o quarto ventrículo.
 
F. Oferece o cruzamento de informações de 85% das fibras do trato corticoespinal da motricidade voluntária.
A)
I-A, II-B, III-C, IV-D, V-E, VI-F.
B)
I-B, II-A, III-D, IV-C, V-F, VI-E.
C)
I-C, II-B, III-A, IV-D, V-E, VI-F.
D)
I-D, II-C, III-B, IV-A, V-F, VI-E.
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E)
I-B, II-D, III-E, IV-C, V-A, VI-E.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) A. Apresenta formato oval, localizado no tegmento. Partem fibras que se dirigem ao núcleo olivar inferior. III. Núcleo rubro
demais alternativas estarem erradas
Exercício 6:
Considere as afirmações abaixo, relacionadas ao bulbo:
I. As pirâmides adelgaçam-se inferiormente e dão origem à decussação das pirâmides.
II. Posterolateralmente às pirâmides estão as olivas, com aproximadamente 1,5 centímetro de comprimento.
III. Os pedúnculos cerebelares inferiores, que conectam o bulbo ao cerebelo.
IV. O seu limite superior é a fossa interpeduncular e o seu limite lateral é a emergência do nervo trigêmeo.
V. O nervo oculomotor emerge de um sulco no lado medial dos pilares do cérebro, e prossegue em frente na parede lateral do seio cavernoso.
São corretas APENAS as afirmações:
A)
I, II e III.
B)
II, III e IV.
C)
II, IV e V.
D)
II, III e V.
E)
I, III e V.
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários
Exercício 7:
Mulher de 53 anos de idade foi levada ao pronto-socorro depois de sofrer colapso na rua. Os sinais e sintomas apresentados foram: hemiparesia
contralateral, comprometimento contralateral das sensações de posição e movimento e discriminação tátil; e paralisia ipsilateral dos músculos da
língua com desvio para o lado paralisado quando a língua é esticada. A provável hipótese de diagnóstico é:
A)
síndrome bulbar medial
B)
síndrome bulbar lateral
C)
má-formação de Arnold-Chiari
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D)
síndrome de Weber
E)
síndrome de Benedikt
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) devido paralisia do palato mole ,devido hemiplegias
Exercício 8:
Qual das afirmativas NÃO diz respeito à ponte?
A)
Repousa sobre a parte basilar do osso occipital e o dorso da sela do osso esfenoide. Possui aproximadamente 2,5 centímetros de comprimento.
B)
No sulco bulbopontino, em ordem medial-lateral, emergem os nervos abducente, facial e vestibulococlear.
C)
Entre o nervo facial e o nervo vestibulococlear, emerge o nervo intermédio, que é a raiz motora do nervo facial.
D)
A extremidade inferior da eminência medial do quarto ventrículoé suavemente expandida, compondo o colículo facial.
E)
A face ventral da ponte é convexa de lado a lado, e exibe diversas fibras transversas, que convergem em cada lado para constituir o pedúnculo
cerebelar médio.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) esta não e uma das funções citada no texto

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