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Direito penal aplicado

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Direito penal aplicado
	1a Questão
	
	
	
	Em decorrência da necessidade do Estado de proteger os bens jurídicos mais importantes do ser humano e da sociedade, surge a criação de infrações penais: regras de comportamento que impõem uma sansão penal a quem as transgredir. As normas penais, em sua maioria, estão compiladas em um documento jurídico que no Brasil é chamado de:
		
	 
	Código Penal 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Só a lei pode definir crimes e cominar penalidades. Nenhuma outra fonte inferior à lei pode gerar uma norma penal. Dessa forma, não há possibilidade de uma portaria, uma resolução ou medidas provisórias (que são outras espécies de normas) criarem um tipo de crime. Um bom exemplo dessa afirmação é que o presidente não pode criar crime por meio de um ato legislativo seu, a Medida Provisória (art. 62 da CF/88), que não passa pelo congresso. Assim, as demais normas, que não sejam leis, não podem definir crimes nem impor penas. Nesse sentido, o texto refere-se ao Princípio da:
 
		
	 
	Reserva da Lei
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	É um princípio relativo ao crime e à pena. Somente se aplicará pena que esteja prevista anteriormente na lei como aplicável ao autor do crime. A estipulação do crime e sua respectiva pena devem ser criadas anteriormente à conduta do autor, pois, do contrário, poder-se-ia criar ou até mesmo alterar a pena (assim como o crime) de acordo com determinados casos. O que, certamente, iria gerar quebra de igualdade e isonomia que todos devem ter perante a lei (a lei deve tratar todos de forma igual na exata medida de sua igualdade e os desiguais na mesma proporção de sua desigualdade ¿ ação denominada Igualdade Material). Nesse sentido, o texto refere-se ao Princípio da:
		
	
	Irretroatividade da Lei Penal
 
	
	Irretroatividade das Normas Incriminadoras
	 
	Anterioridade da Lei Penal
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Os bens jurídicos são os bens da vida tutelados por uma norma penal que incrimina quem os atinge ou os coloca em risco. A partir da prática de uma dessa condutas incriminadas pelo direito penal, surge para o Estado o poder-dever de exercer seu:
		
	 
	Direito de punir
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Em relação ao princípio da insignificância, assinale a afirmativa correta:
		
	
	O princípio da insignificância funciona como causa de diminuição de pena.
	
	O princípio da insignificância juntamente com o princípio da máxima intervenção atuam como limitadores ao poder punitivo do Estado.
	
	O princípio da insignificância funciona como causa de exclusão da culpabilidade. A conduta do agente, embora típica e ilícita, não é culpável.
	
	A jurisprudência predominante dos tribunais superiores é acorde em admitir a aplicação do princípio da insignificância em crimes praticados com emprego de violência ou grave ameaça à pessoa (a exemplo do roubo).
	 
	A mínima ofensividade da conduta, a ausência de periculosidade social da ação, o reduzido grau de reprovabilidade do comportamento e a inexpressividade da lesão jurídica constituem, para o Supremo Tribunal Federal, requisitos de ordem objetiva autorizadores da aplicação do princípio da insignificância.
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Consoante os estudos sobre as características do Direito Penal no Estado Democrático de Direito, assinale a alternativa INCORRETA:
		
	
	A intervenção estatal penal só se legitima nos casos em que a conduta possa colocar em grave risco ou lesionar bem jurídico relevante.
	
	Dentre suas características, destacam-se: ser essencialmente preventivo, retributivo e ressocializador, buscando, sempre que possível, a aplicação de medidas alternativas às penas privativas de liberdade como forma de controle penal e, portanto, devendo ser utilizado como última forma de controle social.
	 
	O recurso à pena no Direito Penal garantista está condicionado ao princípio da máxima intervenção, para garantir a proteção de todos os bens jurídicos
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	No que diz respeito aos princípios aplicáveis ao Direito Penal, analise os textos a seguir:
- A proteção de bens jurídicos não se realiza só mediante o Direito Penal, senão que nessa missão cooperam todo o instrumental do ordenamento jurídico. - ROXIN, Claus. Derecho penal- parte geral. Madrid: Civitas, 1997.1.1, p. 65;
- A criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a proteção de ataques contra bens jurídicos importantes. - BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratada de direito penal: parte geral. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 2014, p. 54.
Nesse sentido, é correto afirmar que os textos se referem ao:
		
	 
	princípio da intervenção mínima, imputando ao Direito Penal somente fatos que escapem aos meios extrapenais de controle social, em virtude da gravidade da agressão e da importância do bem jurídico para a convivência social.
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	A pena não é senão a sanção do preceito ditado pela lei eterna, que sempre tende à conservação da humanidade e a proteção de seus direitos, que sempre procede com observância às normas de Justiça, e sempre responde ao sentimento da consciência universal - Carrara. Assim, o princípio da ultima ratio:
		
	
	estabelece que, a elaboração de normas incriminadoras é função exclusiva da lei.
	 
	estipula que a criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a proteção de determinado bem jurídico.
	1a Questão
	
	
	
	José foi julgado pelos crimes de lesão corporal (art. 129, parágrafo 1º, I, do Código Penal) e porte não autorizado de arma de fogo de uso permitido (art. 14 da Lei n.10.826/03). Narra a denúncia que José desferiu um tiro no pé de Rui. A defesa alegou que o réu adquirira o revólver única e exclusivamente para causar a lesão na vítima, razão pela qual ele não deveria ser punido pelo crime previsto no Estatuto do Desarmamento. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre conflito aparente de normas é correto afirmar que a tese defensiva está baseada no princípio da:
		
	
	Subsidiariedade
	
	Proporcionalidade
	
	Alteridade
	
	Especialidade.
	 
	Consunção
	Respondido em 07/04/2020 12:46:55
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Quanto à lei penal no tempo é correto afirmar que aplica-se ao crime a lei penal vigente no momento:
		
	
	do resultado. (Teoria do resultado)
	 
	da ação ou omissão. (Teoria da atividade)
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	A conduta para a teoria finalista é o comportamento humano voluntário, psiquicamente dirigido a um fim ilícito, ou seja, ato humano voluntário e consciente no intuito de alcançar um resultado considerado como consequência de um crime. Observada a doutrina majoritária brasileira no estudo da teoria do crime, analise as afirmativas a seguir  e assinale:
I. O fato típico é composto da conduta humana dolosa ou culposa, resultado, nexo causal e tipicidade.
II. A força irresistível, o movimento reflexo e a coação moral irresistível, são hipóteses de ausência de conduta.
III. A força física absoluta que exclui a conduta pode ser proveniente da natureza ou da ação de um terceiro.
		
	
	se todas as afirmativas estiverem corretas.
	
	se somente a afirmativa II estiver correta.
	
	se somente a afirmativa I estiver correta.
	 
	se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Em virtude da seca que assola o país, considere a hipótese em que seja promulgada uma Lei Federal ordinária que estabeleça como crime o desperdício doloso ou culposo de água tratada, no período compreendido entre 01 de novembro de 2014 e 01 de março de 2015. Em virtude do encerramento da estiagem e volta à normalidade, não houve necessidade de edição de nova lei ou alteração no prazo estabelecido na citada legislação. Nessa hipótese, o indivíduo A que em 02 de março de 2015 estiver sendo acusado em um processo criminal por ter praticado o referido crime de desperdício de água tratada, durante o período de vigência da lei:
		
	 
	poderá ser condenado pelo crime de desperdíciode água tratada, ainda que o período indicado na lei que previu essa conduta esteja encerrado.
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	O Princípio da Analogia trata de complementar uma lacuna da lei que não regula determinada situação jurídica, se utilizando de outra lei que compreenda a mesma razão, ou seja, o Direito penal não regula determinado fato, então o intérprete se utiliza de outra regra, ainda que de outro ramo do Direito para solucionar o caso concreto. Isso consiste em aplicar uma hipótese não regulada em lei, disposição relativa a um caso semelhante. Na analogia, o fato não é regido por qualquer norma e, por essa razão, aplica-se uma de caso análogo sendo uma forma de autointegração da lei. A única espécie de analogia que o direito penal permite é em:
		
	 
	Bonan partem
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	O Direito Penal, ou Direito Criminal, é um ramo do Direito Público que é composto por um conjunto de normas jurídicas que qualificam e tipificam atitudes em crimes. Ele permite que o Estado, diante da legalidade jurídica, aplique sanções penais a quem cometer crimes que perturbem a ordem. Assim, em matéria de dolo e culpa, é correto afirmar que:
		
	
	há culpa consciente quando o agente não prevê o resultado, embora este seja previsível.
	
	é prescindível o nexo causal entre a conduta e o resultado nos crimes culposos.
	 
	é indispensável a previsibilidade do resultado pelo agente nos crimes culposos.
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	O crime é realização exclusiva do ser humano, ou seja, só o homem pode realizar condutas. Isso porque a vontade é o elemento essencial da conduta e é atributo exclusivo do homem. O princípio constitucional da legalidade em matéria penal encontra efetiva realização na exigência, para a configuração do crime, de:
		
	
	punibilidade.
	
	culpabilidade.
	 
	tipicidade.
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Quando estamos lendo uma lei penal, temos que tomar cuidado para diferenciar o dolo da culpa. Primeiro, porque as punições contra as modalidades dolosas são bem mais severa. Assim, a respeito do dolo e da culpa, é certo que:
		
	
	a imprudência é a modalidade da culpa em que o agente, por descuido ou desatenção, deixa de tomar o cuidado que determinada atividade exigia.
	 
	ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, salvo os casos expressos em lei, senão quando o pratica dolosamente.
	1a Questão
	
	
	
	Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.
A afirmação acima, se refere ao conceito de:
		
	
	Novatio abolitio.
	 
	Abolitio criminis;
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Acerca da Teoria do Crime assinale a alternativa correta:
		
	
	A tentativa de contravenção penal é punida com pena de detenção.
	
	A contravenção é um crime de menor gravidade.
	
	Não existem diferenças entre crime e contravenção.
	
	Infração penal é o gênero, do qual são espécies crime, contravenção e delito.
	 
	São consideradas infrações penais de menor potencial ofensivo as contravenções penais e os crimes cuja pena máxima abstrata não exceda a dois anos.
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	O entendimento que prevalece é de que a Pessoa Jurídica pode ser sujeito ativo de crime, mas, por óbvio, não serão quaisquer crimes que a Pessoa Jurídica poderá praticar. Os crimes possíveis de serem praticados pela Pessoa Jurídica são os crimes ambientais, por exemplo. Nesse sentido, tem um artigo na Constituição Federal que prevê essa responsabilidade da Pessoa Jurídica que está regulamentado no artigo 3° e parágrafo único da Lei nº 9.605/1998, que prevê expressamente a responsabilidade penal da pessoa jurídica, concomitantemente com os agentes físicos integrantes de sua estrutura orgânica. Sendo assim, assinale a alternativa que, corretamente, aponta o dispositivo constitucional que prevê punição às Pessoas Jurídicas:
		
	
	Artigo 325, § 3º, da CF/1988
	
	Artigo 125, § 2º, da CF/1988
	
	Artigo 175, § 3º, da CF/1988
	
	Artigo 227, § 5º, da CF/1988
	 
	Artigo 225, § 3º, da CF/1988
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Segundo o aspecto formal ou legal, o conceito de infração penal é aquela conduta em que o legislador estabelece por meio do devido processo legislativo, o que é crime. Assim, o conceito será estabelecido pela lei. Por outro lado, o Código Penal não traz a definição de infração penal, contudo podemos encontrá-la na Lei de Introdução ao Código Penal no seu:
		
	
	Artigo 2º
	
	Artigo 8º
	
	Artigo 6º
	 
	Artigo 1º
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	O conceito de infração penal é constituído de alguns princípios ou elementos fundamentais que, dentre os quais, se destaca a concepção aquele em que é ¿a perfeita adequação da conduta humana voluntária à conduta incriminada pela norma penal, ou seja, conduta se enquadra perfeitamente ao modelo abstrato de lei penal (tipicidade)¿. Nesse elemento se faz a subsunção da conduta à norma penal incriminadora. Portanto, é correto dizer que tal elemento chama-se:
		
	
	Dolo
	
	Culpabilidade
	
	Punibilidade
	
	Ilícito
	 
	Fato Típico
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Não há infração ou sanção penal sem lei anterior, isto é, sem lei prévia. Esse desdobramento do princípio da legalidade traduz a ideia da anterioridade penal, segundo o qual a para a aplicação da lei penal, exige-se lei anterior tipificando o crime e prevento a sua sanção. Assim, sobre a Lei Penal Temporária ou Excepcional, é CORRETO afirmar:
		
	
	Considerando-se que o direito penal adota a teoria da ubiquidade, cessada a vigência da lei excepcional, o agente somente será responsabilizado se a infração penal inserir-se no conceito dos crimes habituais, pois a conduta teve início quando ela era vigente e perdurou após sua revogação.
 
	
	Aplica-se aos fatos ocorridos em data anterior à sua entrada em vigor, pois sendo lei excepcional é dotada de ultra-atividade, devendo retroagir para atender à proteção do bem jurídico almejada com a sua edição.
	
	Se cessar sua duração no curso da ação penal, o réu deverá ser absolvido porquanto o fato será atípico, visto que a lei penal incriminadora foi banida pela abolitio criminis.
	 
	Aplicar-se-á aos crimes praticados no período em que esteve em vigor, embora decorrido o prazo de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, mesmo que ainda não tenha sido instaurada a ação penal.
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Tipo de crime em que existe um resultado previsto na lei e é exigido para sua consumação. Consegue-se perceber uma modificação no mundo exterior, naturalístico, físico. Exemplo disso é o homicídio, artigo 121 do CP, como desaparecimento da pessoa do mundo. Nesse caso, assinale abaixo a alternativa correta quanto ao tipo de crime correspondente ao texto:
		
	
	Crime omissivo
	 
	 Crime material
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Joana, jovem de 19 anos engravida de seu namorado e, após o término do namoro decide abortar o filho. Para tanto, adquire dois comprimidos Cytotec, um abortivo de uso restrito, comprados clandestinamente. No dia seguinte à compra, grávida de três meses, colocou os comprimidos na vagina. Pouco tempo depois, passou a ter fortes contrações e precisou ser internada imediatamente tendo sido o aborto consumado com a morte do feto. Ante o exposto, a partir da premissa de que a conduta de autoaborto, prevista no art.124, do Código Penal, somente pode ser praticada pela gestante e de que o delito se consuma com a efetiva morte do produto da gestação, é correto afirmar que esse delito classifica-se como:
		
	
	de mão própria, de dano e formal.
	
	comum, de dano e formal.
	 
	de mão própria, de dano e material.
	1a Questão
	
	
	
	No trato de tema de intenso interesse prático, como é o caso dos crimes omissivos, a doutrina brasileira colaciona o seguinte exemplo: ¿dois irmãos, sem qualquer acordo prévio, estão nadando em águas profundas. Um deles, de repente, acometido de câimbras, começa a afogar-se. O outronada faz para ajudá-lo. Ao avaliar um caso desta natureza, verifica-se que:
I - Seria o irmão sobrevivente responsável pelo resultado morte.
II - O irmão omitente deve ser responsabilizado somente por omissão de socorro.
III - A simples relação de parentesco, nos termos do art. 13, § 2°, torna o agente garantidor.
IV - A relação entre irmãos gera um vínculo social de proteção maior, mas não o torna garantidor.
V - O irmão omitente cometeu homicídio qualificado.
		
	 
	As alternativas II e IV estão corretas.
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Segundo esta teoria, a omissão é um nada e do nada, nada vem. Contudo, essa teoria aceita a responsabilização pelo resultado do omitente em decorrência da existência de uma norma que lhe atribua o dever jurídico de agir. Essa teoria compreende que há a exigência de uma norma que obrigue o omitente a agir. Entretanto, ele voluntariamente opta por não fazer o que a lei determine que ele faça. Dessa forma, a omissão é não fazer o que a lei determina que se fizesse, sendo essa a teoria adotada pelo Código Penal. Nesse sentido, assinale a opção abaixo que, corretamente, corresponde à teoria da omissão descrita pelo texto acima:
		
	
	Teoria da Omissão.
	
	Teoria da Omissividade
	
	Teoria Naturalística ou Formal
	 
	Teoria Normativa ou Jurídica
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Assinale a alternativa correta sobre a conduta:
		
	 
	no crime omissivo próprio o omitente não responde pelo resultado, perfazendo-se o crime com a simples omissão do agente, podendo ser citado, como exemplo, o crime de omissão de socorro. Já no crime comissivo por omissão ou omissivo impróprio o omitente devia e podia agir para evitar o resultado.
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Leia as afirmativas sobre o disposto no artigo 13 do CP e seus parágrafos e, após, responda:
I - Nos crimes omissivos não há nexo causal material, mas tão somente normativo.
II - Não é necessário que se demonstre que a ação omitida impediria a produção do resultado.
III - No que se refere a posição de garantidor, a doutrina não fala mais em dever contratual, uma vez que a posição de garantidor pode advir de situações em que não existe relação jurídica entre as partes. O importante é que o sujeito se coloque em posição de garantidor da não ocorrência do resultado, haja contrato ou não.
IV - O sujeito que pratica um fato provocador de perigo de dano, tem por obrigação impedir o resultado.
V - A causa superveniente absolutamente independente exclui o nexo causal nos termos do artigo 13, caput, do CP e não conforme o parágrafo 1º do mesmo artigo.
		
	
	todas as afirmativas são falsas 
	 
	Apenas quatro afirmativas são verdadeiras.
	
	Todas as afirmativas são verdadeiras.
 
	
	Apenas duas afirmativas são verdadeiras.
	
	Apenas três afirmativas são verdadeiras.
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	A conduta deve refletir um ato voluntário, isto é, algo que seja o produto de determinação consciente. Nos chamados ¿atos reflexos¿ e na coação física irresistível, ocorrem atos involuntários e, por isso mesmo, penalmente irrelevantes. Quando se trata de ¿atos instintivos¿, o agente responde pelo crime, pois são atos conscientes e voluntários ¿ neles há sempre um querer, ainda que primitivo e ímpeto. Nesse caso, o  texto refere-se a um dos elementos da conduta, logo assinale a alternativa abaixo que expressa corretamente o nome da conduta explicada pelo texto acima:
		
	
	Exteriorização
	
	Omissão    
	
	Consciência
	 
	Vontade
	
	Finalidade
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Maria, enfermeira com mais de 30 anos de experiência, fisicamente esgotada após dois plantões seguidos no setor de emergência pediátrica de um hospital público, ao cumprir sua escala nos cuidados com o paciente Mévio, recém-nascido, injetou-lhe uma dose de morfina demasiado forte acreditando ser aquela a quantidade adequada para aliviar suas terríveis dores. Porém, Maria não verificou que do prontuário do paciente constava observação sobre os limites da morfina a ser aplicada sob risco de causar uma parada cardíaca fulminante e sua consequente morte, o que de fato aconteceu. Com base nos estudos realizados sobre a conduta, é correto afirmar que a conduta de Maria configura:
		
	
	Homicídio culposo, porque Maria realizou conduta finalista de cura, não de morte, esta havida por imperícia.
	
	Homicídio culposo, acrescida de causa de aumento por tratar-se de agente garantidor.
	
	Homicídio doloso, na modalidade de dolo eventual, haja vista tratar-se de agente garantidor.
	
	Homicídio doloso, na modalidade de dolo direto, haja vista tratar-se de agente garantidor.
	 
	Homicídio culposo, porque Maria realizou conduta finalista de cura, não de morte, esta havida por imprudência ou negligência.
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	O Direito Penal, ou Direito Criminal, é um ramo do Direito Público que é composto por um conjunto de normas jurídicas que qualificam e tipificam atitudes em crimes. Ele permite que o Estado, diante da legalidade jurídica, aplique sanções penais a quem cometer crimes que perturbem a ordem. Assim, os crimes onde o agente tem a obrigação de agir para evitar o resultado, isto é, devendo agir com a finalidade de impedir a ocorrência de determinado evento, são chamados de:
 
		
	 
	crimes omissivos impróprios.
	
	crimes comissivos.
	
	Nenhuma das afirmativas.
	
	crimes de mera conduta.
	
	crimes omissivos próprios.
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Caio está na praia sozinho quando Mévia, que também está na praia sozinha, pede-lhe que tome conta dos seus pertences enquanto ela irá se molhar. Caio prontamente concorda e ainda solicita que Mévia deixe seus pertences próximo a ele. Enquanto Mévia vai se molhar, Caio se distrai olhando uma banhista de fio dental e após alguns minutos percebe que os pertences de Mévia haviam sido subtraídos. Qual a responsabilidade penal de Caio?
		
	 
	Conduta atípica, pois apesar de ser garantidor dos pertences de Mévia não há furto culposo.
	
	Conduta atípica, pois não era agente garantidor dos pertences de Mévia.
	
	Furto culposo, pois assumiu a posição de garantidor em relação aos pertences de Mévia e assim responde pelo resultado.
	
	Omissão de Socorro, pois deixou de socorrer os pertences de Mévia.
	
	Furto, pois ele assumiu a posição de garantidor em relação aos pertences de Mévia e assim responde pelo resultado.
	1a Questão
	
	
	
	Com base nos estudos realizados sobre a distinção entre e dolo e culpa, selecione, na folha de respostas a opção correta. Responda de forma justificada e indique o(s) respectivo(s) dispositivo(s) legal(is) aplicáveis.
		
	
	Quando o agente, embora não querendo diretamente praticar a infração penal, não se abstém de agir e, com isso, assume o risco de produzir o resultado que por ele já havia sido previsto e aceito, há culpa consciente.
	
	Quando o agente, embora prevendo o resultado, não deixa de praticar a conduta porque acredita, sinceramente, que esse resultado não venha a ocorrer, caracteriza-se a culpa inconsciente.
	 
	Configuram elementos do tipo culposo, além da tipicidade, a prática de conduta com inobservância do dever de cuidado que cause um resultado não desejado, mas previsível.
	
	Quando o agente deixa de prever o resultado que lhe era previsível, fica caracterizada a culpa consciente e o agente responderá por delito preterdoloso.
	
	O dolo direto caracteriza-se quando o agente assume o risco do resultado;
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Félix, estudante de Direito, estava dirigindo seu automóvel por uma estrada, quando percebeu, à sua direita, um ciclista. Apesar de ter verificado a possibilidade de atropelar o ciclista, Félix não reduziu a velocidade e pensou : sou muito hábil no volante e não irei atropelá-lo. Na hipótese de ocorrer o atropelamento, Félix seria responsabilizado por:
		
	 
	culposo por culpa consciente;
	
	culposo, por culpa inconsciente;
	
	doloso por dolo direto
	
	preterdoloso.
	
	doloso por dolo eventual;
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	O Art. 18 do CP dispõe da seguinteforma: ¿Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente.¿ Logo deve haver previsão em lei para a responsabilização de uma conduta culposa, do contrário será típica a conduta. Podemos citar como exemplo a conduta de dano causado por meio de uma conduta culposa. Imaginemos que uma pessoa durante a visita em uma loja de cristais esbarre em uma taça que venha a cair no solo e se quebrar. Trata-se de conduta totalmente atípica porque não há previsão legal para o dano causado de forma culposa, em que pese restar o ilícito civil e o dever de indenizar, mas certo que crime não tem. Nesse caso, assinale abaixo a alternartiva que, corretamente, destaca um dos elementos da conduta culposa:
		
	
	A conduta voluntária
	
	Previsibilidade objetiva
	
	O resultado lesivo involuntário
	 
	Tipicidade
	
	A inobservância do dever de cuidado objetivo
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	A expressão resultado significa a consequência provocada pela conduta do agente, e, nesse caso, na classificação dos crimes quanto ao resultado há uma espécie de crime que não exige nem resultado e nem consumação imediata, assim ele é chamado de:
		
	
	Crime de dano ou lesão
	 
	Crime de mera conduta
	
	Crime Material
	
	Crime de perigo ou de ameaça
	
	Crime Formal
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Quando estamos lendo uma lei penal, temos que tomar cuidado para diferenciar o dolo da culpa. Primeiro, porque as punições contra as modalidades dolosas são bem mais severas. Assim, a diferença entre dolo eventual e culpa consciente consiste no fato de que:
 
		
	
	no dolo eventual a vontade do agente não visa a um resultado preciso e determinado; e na culpa consciente o agente conscientemente admite e aceita o risco de produzir o resultado.
	 
	no dolo eventual, não é suficiente que o agente tenha se conduzido de maneira a assumir o resultado, exige-se mais, que ele haja consentido no resultado; já na culpa consciente, o sujeito prevê o resultado, mas espera que este não aconteça.
	
	no dolo eventual a vontade do agente visa a um ou outro resultado; e na culpa consciente o sujeito não prevê o resultado, embora este seja previsível.
	
	se o agente concordou em última instância com o resultado, não agiu com dolo eventual, mas com culpa consciente.
	
	se não assumiu o risco de produzir, mas tão-só agiu com negligência, houve dolo eventual e não culpa consciente.
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	O agente prevê o resultado e, embora não o queira propriamente, concorda com sua produção.
A afirmação acima, se refere ao conceito de:
		
	
	Dolo indireto.
	
	Culpa;
	
	Dolo;
	
	Dolo direto;
	 
	Dolo eventual;
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Marcos, durante um trote na faculdade em que estuda coloca bolinhas de gude no corredor, na porta da sala de aula dos calouros. Sendo alertado por um amigo de que poderia machucar alguém, responde que seria - azar dos bichos, pois assim aprenderiam o seu lugar. E, de fato, ao término da aula, quando a turma sai da sala, um dos alunos escorrega nas bolinhas e cai, vindo a fraturar o braço. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre dolo e culpa, é correto afirmar que a conduta de Marcos configura:
		
	 
	lesão corporal dolosa, pois houve dolo eventual.
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Configuram elementos do tipo culposo, além da tipicidade, a prática de conduta com:
		
	
	inobservância do dever de cuidado que cause um resultado não desejado e imprevisível.
	 
	inobservância do dever de cuidado que cause um resultado não desejado, mas previsível.

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