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EMPREENDEDORISMO resumo

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Empreendedorismo
Unidade 1
DEFINiÇÕES DE EMPREENDEDORISMO
O que é empreender?
Empreender é uma forma de pensar/agir onde criam-se oportunidades de forma inovadora de tal maneira a desenvolver algum tipo de produto, às vezes, assumindo um determinado risco para o objetivo final que é a obtenção de lucro. Para empreender é importante ter uma boa administração do negócio, planejar corretamente os processos, saber organizar-se e o principal – ter conhecimento
No passado, o empreendedor já foi visto como um grande influenciador da economia, introduzindo novos produtos e serviços no mercado e consequentemente, criando novas formas de empresas, bem como oportunidades em momentos difíceis.
O empreendedorismo é uma questão cultural.
Há autores que defendem que todos podem empreender, pois se trata de uma habilidade que pode ser desenvolvida, e não um traço de personalidade. Nesse sentido, pode-se usar como ferramenta de desenvolvimento a busca de conceitos e teorias, e não apenas se prevalecer da própria intuição e imaginação. 
O termo empreendedor vem da palavra francesa entrepreneur e significa aquele que assume riscos e faz algo novo
O Chiavenato, em sua obra Empreendedorismo, dando asas ao espírito, empreendedor, publicada em 2008, afirma que “O empreendedorismo tem sua, origem na reflexão de pensadores econômicos dos séculos XVIII e XIX, conhecidos como defensores do laissez-faire ou liberalismo econômico” (página 5).
Esse princípio defendia que as forças livres de mercado e da concorrência influenciavam a economia da região. E o empreendedorismo, ao trazer novos negócios, era visto como um grande impulsionador da economia.
Não só o Liberalismo estudou o empreendedorismo, mas também outras ciências, como a Sociologia, a Psicologia, a Antropologia, as Escolas dos economistas behavioristas e dos precursores da teoria de Traços da Personalidade.
O sociólogo Max Weber buscou analisar a economia e o empreendedorismo e desenvolveu a Teoria do Carisma. Essa teoria identificava um perfil especial de ser humano, que tinha seguidores exclusivamente pela sua personalidade extraordinária. Para Max, esse perfil apenas teria funcionado como um promotor de mudanças nos estágios iniciais da humanidade.
Em sua obra A ética protestante e o espírito do capitalismo, republicada em 1967, Weber traz duas visões sobre o empreendedor: a primeira com o foco no desenvolvimento do empreendedorismo depois da Reforma Protestante e a segunda enfatiza como a orientação da religião ajudou no desenvolvimento de uma atitude clara e positiva sobre ganhar dinheiro e o trabalho, dando ênfase para o assunto.
TIPOS DE EMPREENDEDORISMO
· Primeiro setor - Estado;
· Segundo setor- Empresas de forma geral;
· Terceiro setor - Empresas sem fins lucrativos (ONGs e OSCIPs).
O empreendedorismo social tem por base a responsabilidade social das empresas.
No empreendedorismo de primeira ordem ou grandeza existe uma preocupação com o outro. Ele não visa o lucro, ou seja, é puramente social.
O empreendedorismo exclusivamente social é um braço do empreendedorismo tradicional, do qual os empreendedores, em vez de trabalhar para criar uma empresa, objetivando vender produtos ou serviços, cujo foco principal seja gerar lucro para aumentar o patrimônio da corporação e gerar riqueza para o empreendedor, utilizam recursos financeiros, emocionais, criativos, inovadores, etc Fonte: DINIZ, sd.
DIFERENÇAS ENTRE EMPREENDEDOR E INTRAEMPREENDEDOR
Intraempreendedorismo é a ação empreendedora interna na empresa. 
O intraemprededorismo deve ser considerado uma modalidade do empreendedorismo.
Não existem diferenças entre o perfil do empreendedor e do intraempreendedor, o que difere é o ambiente no qual eles atuam. Dessa forma, o empreendedor atua para o desenvolvimento de sua empresa e o intraempreendedor para o desenvolvimento da empresa de outra pessoa. 
VANTAGENS E DESVANTAGENS
O empreendedor é aquele que deseja ter seu próprio negócio, se reinventar, contribuir com a sociedade, criar algo que traga benefícios às pessoas que utilizam seus produtos e serviços.
O intraempreendedor, por sua vez, também possui as mesmas características, mas está realizando atividades dentro da empresa de outra pessoa.
As vantagens de ser dono do próprio negócio é que você mesmo pode ditar as regras, tomar decisões importantes e assumir riscos
O empreendedor tem liberdade, não tanto em relação às regras de uma empresa, mas liberdade para agir e colocar em prática seus sonhos, testar suas competências e habilidades e não se limitar.
O intraempreendedor, por sua vez, não precisa assumir os mesmos riscos que o empreendedor. Ele tem seu salário e benefícios garantidos no final do mês e pode mudar de empresa se quiser. Entretanto, ele tem que possuir muita persuasão para convencer o dono da empresa de suas ideias. Vai precisar se conformar em aceitar regras, burocracias impostas pela organização em que trabalha e vai sempre depender da aprovação de alguém, ou melhor, dizendo do dono da empresa.
CARACTERÍSTICAS DO PERFIL DO EMPREENDEDOR
O Chiavenato, que escreveu o livro Empreendedorismo, dando asas ao espírito empreendedor em 2008, afirma que o empreendedor precisa possuir três características básicas: necessidade de realização, disposição para assumir riscos e autoconfiança.
DIFERENÇAS E SIMILARIDADES ENTRE O EMPREENDEDOR E O EXECUTIVO NÃO EMPREENDEDOR
Muito se estuda sobre o assunto para entender quais são as características e comportamentos que diferem um perfil do outro, ou seja, o que o empreendedor tem que o administrador não tem e vice-versa.
Alguns estudos classificam que o administrador dentro da empresa tem o papel de administrar, planejar, organizar, dirigir, controlar, dentre outros. Esses estudos estão embasados no conceito de administração científica, ou seja, nos princípios da administração de Henry Ford, que falava sobre a arte de administrar.
Nesse sentido, os administradores se diferem em dois aspectos: nível da hierarquia em que ocupam, o que proporciona um nível de responsabilidade conforme o cargo, e o conhecimento que detêm para exercerem suas funções.
O administrador também tem uma visão de trabalho gerencial focado nos papéis dos gerentes, que variam conforme cada organização. Esses papéis se referem ao posicionamento interpessoal do administrador e requerem habilidades como liderança, se referem aos contextos informacionais e aos papéis decisórios na empresa.
O administrador também assume papéis em grupos sociais, ou seja, precisa ser bom orador e intermediador.
De acordo com a abordagem referente às atividades do administrador, no que diz respeito ao uso do processo de pessoalidade e relacionamento pessoal, o administrador deve ter uma postura relativamente fraca, podendo ser forte quando se trata do foco na empresa e ações conjuntas, bem como na utilização da hierarquia.
Muitos estudos revelam que existem muitos pontos em comum entre o administrador e o empreendedor, pois o empreendedor é um administrador. Todavia, o empreendedor é menos limitado e mais visionário do que o administrador.
Mesmo com essas diferenças entre o empreendedor e o executivo não empreendedor, é importante frisar que muitos executivos também são empreendedores, mesmo exercendo a função de executivos.
As diferenças entre empreendedor e administrativo podem ser comparadas em cinco dimensões distintas de negócio: orientação estratégica, análise das oportunidades, comprometimento dos recursos, controle dos recursos e estrutura gerencial, em que o administrador fica voltado para a organização de recursos e o empreendedor fica voltado para a definição de contextos.
O empreendedor conhece muito sobre o seu negócio, muito mais do que um administrador que está administrando uma empresa de outra pessoa. 
É POSSÍVEL APRENDER A SER EMPREENDEDOR?
Segundo alguns relatos de anos anteriores, isso era impossível. Naquele tempo, acreditava-se que o empreendedorismo era inato, ou seja, uma característica que nascia com a pessoa, um atributo de sua personalidade e, assim, ela estava predestinada ao sucesso.
Atualmente,este discurso mudou bastante. Acredita-se cada vez mais que o processo empreendedor possa ser ensinado e entendido por qualquer pessoa.
Unidade 2
A GLOBALIZAÇÃO E O EMPREENDEDORISMO NO BRASIL.
Se formos mais atrás na história e mencionarmos o processo de migração de pessoas, estamos falando de um movimento que contribuiu para o processo de globalização. Nesse sentido, podemos aproximar o processo da globalização com o rompimento de fronteiras, processo no qual as pessoas ganham maior proximidade e conseguem fazer negócios ou criar relacionamentos
Com o tempo, a globalização, em parceria com a tecnologia, foi tomando novos formatos. À medida que as nações iam se relacionando e se desenvolvendo, vivenciavam um processo de globalização. Outro fator importante foi a criação de empresas multinacionais, que romperam fronteiras e conseguiram importar ou exportar mercadorias para outros países que não fosse o seu e, assim, trabalhar com novos mercados.
Os blocos econômicos surgiram com o objetivo de incentivar o relacionamento comercial entre seus países membros e, por outro lado, acabaram restringindo a negociação com outros países que estavam fora dele, tais como Acordo de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA), Mercado Comum do Sul (Mercosul), Mercado Comum Árabe (MCA), Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (BRICS), dentre outros.
A inovação tecnológica quebrou a distância entre países e pessoas, assim como promoveu a diminuição de custos com transportes e ligações de telefones celulares, contribuindo para a globalização
GLOBALIZAÇÃO EMPRESARIAL
Alguns estudos revelam que a globalização empresarial pode ser dividida em quatro possibilidades: demanda oferta, competição e estratégia
VANTAGENS E RISCOS DA GLOBALIZAÇÃO
Algumas das vantagens são: Livre comércio de mercadorias. Livre fluxo de recursos financeiros, Aumento do fluxo de informações.
Alguns riscos, caso os envolvidos não estejam atentos, tais como:
· Livre fluxo de recursos financeiros - Aumentos das especulações influenciam no risco da economia de um país e, consequentemente, influência nas decisões da empresa quanto à atuação e investimento;
· Diminuição da soberania no país - Países em blocos econômicos devem seguir regras elaboradas conjuntamente com outros países e isso, às vezes, influencia na sua soberania, pois são obrigados a seguir os tratados internacionais;
· Velocidades diferentes da globalização- Diferenças de velocidade entre os planos financeiros, com transações rápidas e dinâmicas, econômico, com integração realizada a partir dos blocos econômicos, político, com a globalização ainda mais atrasada, e social;
· Empobrecimento cultural- A globalização cria a exclusão de culturas, costumes locais e regiões, prevalecendo uma cultura global e homogeneizada;
· Riscos da padronização - Padronizar produtos e serviços dependentes das culturas, costumes, hábitos, etc.
Percebemos, desse modo, que a globalização é um processo inevitável e transformador. Do ponto de vista financeiro, é possível perceber que a globalização promove transações rápidas e dinâmicas, além do surgimento de novos produtos no setor.
PAPEL DO EMPREENDEDOR E DO INTRAEMPREENDEDOR	NA GLOBALIZAÇÃO
Em relação às influências da globalização no setor financeiro e produtivo, o empreendedor tem papel fundamental em analisar os acontecimentos e tendências, olhando para as oportunidades e transformando-as em negócios geradores de lucro.
Elas são vistas com uma importância extrema para o desenvolvimento das empresas, que gerarão empregos nos locais onde estiverem inseridas.
Quando a empresa tem um intraempreendedor trabalhando para que ela seja inovadora no mercado, ela ganha maior evidência se comparada com as demais de seu segmento. Isto permite maior credibilidade e o fortalecimento de sua marca. O empreendedor, por sua vez, realizando o mesmo papel com sua empresa, conseguirá os mesmos objetivos, permitindo que a organização tenha maior competitividade por meio de uma vantagem competitiva, ou seja, o seu diferencial. Chamamos este tipo de ação de estratégia empreendedora.
EMPREENDEDORISMO NO BRASIL
Por mais que o Brasil seja um dos maiores países voltados para o empreendedorismo, empreender no país é algo desafiador e extremamente difícil por vários motivos, tais como: mão de obra desqualificada, maior carga tributária do mundo, maiores taxas de juros, ser um dos países mais corruptos e extremamente burocráticos, dentre outros.
Além disso, há no país uma atenção especial para o tema empreendedorismo no que diz respeito à criação de pequenas empresas duradouras e a necessidade de diminuir a taxa de mortalidade dessas empresas. Isso por que: movimenta a economia e gera empregos.
Muitos fatores influenciam diretamente esse problema, principalmente no que se diz a respeito à economia do país. Outros fatores importantes são a globalização, a necessidade de inovação para ter competitividade, a necessidade de investir na empresa para ela se manter no mercado, dentre outros.
Ainda, segundo pesquisas do Sebrae realizadas entre 2016 e 2017, o empreendedorismo no Brasil é exercido de forma atabalhoada, ou seja, sem qualquer critério, disciplina ou responsabilidade social. Atualmente, existem 52 milhões de pessoas que possuem seu próprio negócio no país. Dentro dos BRICS econômico (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), o país ocupa o ranking do primeiro lugar.
Dessa forma, o empreendedorismo é um fator importante para o desenvolvimento de um país, para geração de riquezas, empregos e, consequentemente, contribui para o desenvolvimento como principal promotor do avanço econômico e social.
Em 2017, o projeto Global Entrepreneurship Monitor – GEM, com o apoio do Sebrae, criou um relatório com o resultado de suas pesquisas referentes ao empreendedorismo no Brasil. Para entendermos seu resultado, é importante conhecermos a classificação dos empreendedores dentro da pesquisa.
	Nascentes - Indivíduos dono de um negócio que ainda está começando e não pagou salários ou qualquer outra forma de remuneração aos donos por mais de três meses;
	Novos - São donos de empreendimentos que já conseguiram remunerar de alguma forma o proprietário por um período superior a três meses e inferior a 42 meses, ou seja, 3,5 anos;
	Estabelecidos ou consolidados- São donos de empreendimentos que conseguem remunerar seus proprietários com um período superior a 42 meses.
Tanto os empreendedores nascentes como os novos são considerados empreendedores iniciais.
A taxa de sobrevivência das empresas é influenciada pelos desafios vivenciados. Todavia, segundo pesquisa do GEM, houve uma alteração nos percentuais das empresas com dois anos de vida.
 
FATORES QUE INFLUENCIAM E FOMENTAM O EMPREENDEDORISMO
O empreendedorismo no Brasil é uma prática constante e faz parte da cultura do país, estimulada por muitos fatores. Um dos fatores que mais estimulam tal prática é viver sob constantes momentos de crise.
Dessa forma, o brasileiro é mais estimulado a abrir seu próprio negócio quando está passando por uma situação financeira complicada, como o desemprego, e precisa de alguma forma suprir a renda que recebia.
É possível também identificar uma maior concentração de perfis empreendedores nas grandes cidades, pois a concentração de empresas é maior e, consequentemente, o número de desempregados, assim como as oportunidades, são maiores.
Desse modo, quando não há muitas alternativas para voltar ao mercado de trabalho, os funcionários demitidos passam a criar novos negócios, mesmo sem contar com experiência e conhecimento do ramo. Sendo assim, criam apenas com o que receberam de sua rescisão, Fundo de Garantia, dentre outros investimentos. Em outras palavras, essas pessoas passam a se ver como donos e patrões de maneira muito abrupta e precisam saber administrar muito bem sua empresa para que ela não caia no índice de falência com pouco tempo de vida.
Com tudo isso, o conhecimento é imprescindível para um empreendedor de sucesso. Sem ele, é impossível que o negócio dê certo. Além disso, o conhecimentonão é limitado, pois o bom empreendedor busca
informações de todos os fatores que envolvem seu negócio. Além de obter
informações e conhecimento do seu ramo de atuação, deve conhecer seu
público-alvo, concorrentes, fornecedores, mercados, dentre outros.	
Muita gente tem vontade de abrir seu próprio negócio. Entretanto, em muitos casos, devido à falta de informações tão importantes, essas pessoas acabam desistindo. Um grande empreendedor deve ter como base de sua empresa três pilares importantes: Conhecimento, Resultado e Lucro.
Além disso, tanto no meio acadêmico quanto nas áreas de interesse no tema, existem muitas discussões que buscam o desenvolvimento de pesquisas para melhor entender o assunto, assim como o desenvolvimento de alguns programas importantes voltados para o público empreendedor. Como exemplo, podemos citar o Programa Brasil Empreendedor, criado em 1999 pelo Governo Federal com o objetivo de capacitar mais de um milhão de empreendedores brasileiros, incluindo o desenvolvimento de plano de negócios e planejamento financeiro, como captação de recursos.
QUEM SÃO OS NOVOS EMPREENDEDORES?
O empreendedor continua o mesmo, com as mesmas características, pensamentos e com o desejo de transformar o seu sonho em realidade.
Nesse sentido, trata-se de um perfil com criatividade, inovação, persistência, flexibilidade, busca pelo conhecimento, resiliência, etc. São pessoas extremamente focadas e persistentes, e possuem o objetivo de criar negócios que tragam benefícios aos usuários e, consequentemente, lucratividade.
Os empreendedores de sucesso são aqueles que passam a vida estudando, aprimorando seus conhecimentos e buscando informações para colocar em prática seu projeto. Essas informações estão relacionadas ao seu próprio negócio, sobre os concorrentes, os clientes e o mercado.
Portanto, é preciso ter conhecimento para sobreviver no mercado, entender o segmento dentro do qual se atua, conhecer o cliente, seus gostos e comportamentos, bem como saber quem são os seus concorrentes e quais estratégias estão sendo desenvolvidas por eles e saber quais são os fornecedores que podem permitir que seu produto ou serviço tenham mais qualidade e diferencial de mercado.
Também é necessário saber como realizar parcerias produtivas e estar atualizado com a economia do país, bem como a cultura das pessoas que consumirão seus produtos, os fatores climáticos que podem influenciar sua produção, quais as legislações possíveis que sua empresa deve seguir para evitar o pagamento de multas e perder dinheiro, dentre outros.
O EMPREENDEDORISMO FEMININO
As mulheres têm conquistado grande representatividade no segmento empreendedor. Um dos fatores importantes revelados para que isso ocorra é o fato de muitas mulheres sustentarem a casa atualmente. O Sebrae informou, no relatório especial de Empreendedorismo feminino no Brasil, publicado em 2019, que nos últimos dois anos esse número subiu de 38% para 45% de famílias sustentadas por mulheres. Outro fator importante é que elas querem ficar mais perto dos filhos sem deixar de trabalhar. Por isso, passam a empreender de casa. Há também outros casos, como aqueles de mulheres que optam por empreender para aumentar a renda familiar ou para ter independência financeira.
Além disso, 9,3 milhões de mulheres estão a frente de um negócio atualmente, com uma representatividade de 34% dos negócios formais e informais.
Ainda de acordo com o relatório, essas mulheres empreendedoras, além de serem mais jovens do que os homens, também possuem um nível de escolaridade maior quando comparadas com homens que possuem Ensino Médio ou Superior completo ou incompleto. Todavia, o salário ainda é menor se comparado ao empresário homem.
Outro obstáculo vivenciado pelas empreendedoras diz respeito ao acesso ao crédito e linhas de financiamento. Os homens ainda possuem maior acesso e as mulheres pagam juros maiores quando conseguem crédito, mesmo com um índice de inadimplência menor.
O relatório ainda aponta que as mulheres empreendedoras representam 48% das MEIs (Microempresas Individuais) e que a maioria, ou seja, 55,4%, realiza sua atividade laboral de casa.
O Sebrae aponta que ainda existem muitas informações referentes às mulheres empreendedoras, como também alguns desafios encontrados por elas. Segundo o estudo, 96% das mulheres empreendedoras possuem um único trabalho, o que possibilita maior dedicação ao seu negócio.
Os segmentos atuantes das mulheres são diversos. Entretanto, a maior concentração da sua atuação está nos segmentos relacionados à beleza, moda e alimentação conforme Tabela 2.
Tabela 2. Segmentos atuantes das mulheres empreendedoras no Brasil. Fonte: SEBRAE, 2017 apud SEBRAE, 2019. (Adaptado).
Analisamos, então, que o empreendedorismo feminino pode ser visto como um outro fenômeno do empreendedorismo que se concentra mais na necessidade de ter uma renda e na falta de preparo para iniciar um empreendimento.
Ter dados e analisar o segmento feminino é fundamental para trazer informações relevantes a várias áreas que possam desenvolver produtos e serviços que atendam às necessidades femininas, como a área de crédito. Pesquisas revelam que as mulheres que empreendem se preocupam muito com carreira, maternidade, apoio do parceiro, da família e apoio financeiro. Além disso, constatou-se que elas sofrem preconceitos e enfrentam alguns desafios no momento de abrir a própria empresa, ocasionando em um nível maior de solidão na hora de empreender.
Pesquisas realizadas pela Instituição Rede Mulher Empreendedora entre os anos de 2016, 2017 e 2018 revelam que as mulheres empreendedoras ainda precisam desenvolver algumas habilidades, como saber delegar tarefas e funções, bem como aprender a desenvolver um planejamento financeiro. Por outro lado, são muito otimistas o que torna tudo à sua volta melhor, vivem se capacitando para entender melhor do seu negócio e possuem bom networking (relacionamento).
O EMPREENDEDORISMO DIGITAL
O empreendedorismo digital vem se transformando em um fenômeno e em uma tendência das empresas empreendedoras.
Conforme o IBGE pesquisas realizadas em 2016 apontavam para o percentual de 69,3% dos brasileiros com acesso à internet. Esse número vem aumentando gradativamente, ao mesmo tempo que aumenta o número de pessoas que compram celulares, pois os aplicativos facilitam o acesso às lojas virtuais.
Nesse sentido, a internet, cada vez mais acessível e simplificada, vem promovendo a entrada de novos empreendedores neste setor. Consequentemente, a ampliação das possibilidades neste ambiente está cada vez mais forte no empreendedorismo digital.
Desse modo, os negócios virtuais têm obtido muitas facilidades que promovem o empreendimento. O espaço virtual otimiza os negócios virtuais pois possui alguns princípios importantes, tais como:Baixo investimento inicial; Acesso a internet; Maior dinamismo nas negociações online.
Grandes exemplos de empresas que trabalham seguindo esses princípios são: Amazon, Dafiti, Net Shoes, Mercado Livre e empresas que trabalham 100% pelo comércio eletrônico.
Além disso, são muitas as ferramentas dos negócios digitais: e- commerce, portais de cursos on-line, blogs de conteúdo, web tvs, vídeos, etc.
Todavia, o Brasil ainda tem muito a crescer no quesito inovação. Conforme o IGI (Índice Global de Inovação) de 2018, o Brasil ocupa 64º lugar no ranking mundial. O 1º lugar ficou com a Suíça, que ocupa a mesma posição pelo sétimo ano consecutivo.
Um dos motivos do ranking brasileiro é o investimento muito baixo para a área de Pesquisa de Ciência, Tecnologia e Inovação, que recebe 1% do PIB. Países como Estados Unidos, por exemplo, possuem um investimento de 2,7% do PIB, quase três vezes maior do que o do Brasil.
As principais cidades que são Polos Tecnológicos de referência no Brasil são: Recife, Porto Alegre, Belo Horizonte, São José dos Campos, Florianópolis e Campinas.
Os parques tecnológicos têm o objetivo de reunir universidades e empresas em um espaço em comum para desenvolver produtos e serviços inovadores.
As empresas que vivem nesta áreachamada de incubadora são chamadas de empresas incubadoras. Elas são auxiliadas para começar a iniciar seu próprio negócio com significativo grau de inovação. Neste ambiente, elas encontram suporte técnico, administrativo, mercadológico e gerencial. Além disso, as pessoas envolvidas podem realizar cursos de empreendedorismo e têm acesso a novas tecnologias. Com este suporte, o empreendimento é acompanhado desde a sua fase inicial, tendo todo o auxílio para seu planejamento e desenvolvimento.
As incubadoras favorecem a ação empreendedora e o desenvolvimento nas principais áreas importantes para o negócio: gestão empresarial e tecnológica, marketing e vendas, contabilidade, apoio jurídico, dentre outras.
STARTUPS
Diferentemente do empreendedorismo tradicional, temos as startups. Elas utilizam amplamente as inovações tecnológicas de ponta, especialmente as tecnologias de inovação e comunicação, que auxiliam o mercado a satisfazer suas demandas, acelerando consideravelmente os empreendimentos ligados à tecnologia.
O conceito de startup se firmou no Brasil e está voltado exclusivamente para a modalidade de empreendedorismo digital. Desse modo, startup pode ser considerada como um modelo de negócio inovador, rápido, dinâmico, que tenha escalabilidade e com o propósito de gerar muita lucratividade para o empreendedor.
Entretanto, a facilidade do negócio consiste na abrangência de pessoas que ele pode rapidamente atingir a um custo muito baixo (escalabilidade). Não à toa, a maioria das startups são digitais.
De acordo matéria divulgada pela EBC, Startups crescem no Brasil e consolidam nova geração de empreendedores, publicada em 2018, pesquisas realizadas pela ABStartups (Associação Brasileira de Startups) mostram que a quantidade de empresas cadastradas na associação aumentou de 2519 no ano de 2012 para 5147 no ano de 2017. Atualmente, o número é de mais de 12.000 empresas atuantes nesta modalidade, dentre elas a Nubank, Pagseguro e a 99 que, segundo a associação, valem mais de 1 bilhão de dólares.
Descrevendo e definindo: (empreendedores e intraempreendedores) Tanto empreendedores quanto intraempreendedores possuem características semelhantes, tendo como única diferença o local de trabalho onde atuam. Um está focado em desenvolver sua própria empresa e o outro está dentro da empresa. Contudo, a premissa básica é a mesma: desenvolver soluções que tragam rentabilidade para o empreendedor.
CLIENTES
Para este novo objeto de estudo, continuaremos a nos embasar em meus estudos ao longo de minha carreira e na obra de Dantas, em seu livro Gestão da Informação sobre a satisfação dos consumidores/clientes: condição primordial na orientação para o mercado, publicado em 2014.
A essência da empresa é viver para atender as necessidades de seus clientes. Seguindo essa linha de raciocínio, devemos tratar o cliente como se fôssemos seu médico em mesa de cirurgia: com o maior cuidado e atenção possível para que tudo ocorra bem.
Podemos entender que o cliente é o maior motivador do negócio da empresa. Em outras palavras, não existe empresa sem cliente. Desse modo, é importante que ele seja o cerne da organização, do seu planejamento, do desenvolvimento de produtos e dos serviços.
O lucro da empresa é muito importante, mas mais importante ainda é quando as duas partes ganham, ou seja, empresa e cliente, pois com esta ação ela acaba por fidelizá-los.
A empresa cria mecanismos para surpreender o cliente quando o conhece. Em outras palavras, quando ela entende seu perfil e comportamento de compra, pode desenvolver produtos e serviços que atendam suas necessidades.
O empreendedor deve ter os olhos sempre voltados para este fator. Antigamente, as empresas desenvolviam um produto, o lançavam no mercado e analisavam se o cliente poderia comprá-lo ou não. Dessa forma, as grandes empresas ditavam as regras, criando seus produtos e serviços sem precisar da opinião do público, independentemente de conhecerem seus comportamentos e gostos. Atualmente, com a concorrência acirrada e a busca pela competitividade, a postura das empresas mudou e deve ser assim. As empresas procuram responder rapidamente às necessidades de seus clientes, buscando como parceira a inovação e a tecnologia, conseguem ter vantagem competitiva de mercado.
 capitalista. Entretanto, quando todos os envolvidos ganham, ou seja, clientes, fornecedores e parceiros, o processo se torna ainda mais interessante, pois esta preocupação reflete uma ação de responsabilidade social que todas as empresas deveriam ter.
 zações que sobrevivam, pois é delas que provém todo o recurso para empresa sobreviver e investir. Portanto, não adianta ter investimentos em instalações, equipamento e tecnologia de ponta se a empresa não tiver clientes/consumidores que comprem seus produtos e serviços.
Quando a empresa consegue classificar seus clientes e separá-los, ela consegue entregar melhor seus produtos e serviços. Ela pode classificar por fatores de afinidade. Em marketing, chamamos essa ação de segmentação e ela consiste na seleção ou separação de clientes por fatores de maior familiaridade/afinidade.
Muitos estudos revelam que, sem clientes/consumidores nenhuma empresa ou organização se justifica. Por isso, é de extrema importância entender o seu comportamento, necessidades e desejos.
Para entendermos as necessidades dos clientes, é necessário analisar a questão do desejo, que está direcionado para a obtenção de uma satisfação referente à compra. Os desejos podem ser despertados e estimulados pelas empresas.
Quando os empreendedores possuem as informações necessárias sobre o comportamento e hábito dos consumidores, conseguem desenvolver estratégias de marketing para despertar o desejo dos clientes. Quem nesta vida nunca comprou por impulso, achando que estava precisando de algo quando na verdade nem era tão importante assim?
Desse modo, a prática do marketing na empresa estimula as necessidades e desejos das pessoas por meio das ferramentas de comunicação, como as propagandas, aguçando a vontade do consumidor de possuir aquele produto. O esforço da equipe de marketing consiste em sensibilizar aquele cliente/consumidor para adquirir seu produto ou serviço por meio das evidências dos diferenciais que ele pode proporcionar ao consumidor. As marcas existem para chamar a atenção das pessoas e, consequentemente, realizar seus desejos e satisfazer suas necessidades.
A empresa pode perder clientes por diversos fatores, como péssimo atendimento, mudança do local, o produto ou serviço não supre suas necessidades, falta de qualidade, dentre outros. Por isso, o empreendedor precisa ficar atento à gestão de clientes, promovendo a sua satisfação e respondendo rapidamente às suas necessidades para que ele não busque produtos substitutos no mercado.
FORNECEDORES
Os fornecedores são muito importantes para a organização, pois permitem que a empresa delegue algumas atividades para criar parcerias. Eles podem ser fornecedores de diversas áreas, como de matéria-prima ou um insumo para a fabricação e produção de mercadoria, mão de obra terceirizada, serviços de cobrança, etc. Podemos terceirizar outras áreas, tais como marketing, produção, dentre outras.
A importância de parcerias para as empresas é muito grande. Atualmente, as empresas têm utilizado este tipo de estratégia para, além de otimizar seus processos, promover ações de marketing e atrair novos clientes.
No entanto, o empreendedor precisa se atentar ao controle dos processos envolvidos na parceria. É importante que se conheça o fornecedor, analise seu histórico de mercado, se ele trabalha com produtos de qualidade, é ético, etc. A importância de ter esse tipo de informação ocorre devido ao fato de que qualquer fator sobre o fornecedor, seja ele negativo ou positivo, influencia diretamente na marca da empresa, podendo até diminuir a sua participação de mercado.
As empresas optam pela terceirização para teremmais autonomia e qualidade em seus produtos e serviços com uma redução de custo e
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CONCORRENTES
São chamados concorrentes as empresas que vendem produtos e serviços semelhantes, dividindo um segmento de mercado. É importante que o empreendedor conheça quais seus concorrentes, o que eles estão fazendo, quais estratégias estão desenvolvendo, quais os diferenciais de seus produtos ou serviços, qual o seu percentual de marketing share (participação de mercado), dentre outros.
A partir desta análise da concorrência, ele pode averiguar quem é o seu concorrente mais direto, que pode ser uma grande ameaça para a sua empresa.
 Unidade 3
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E OS TIPOS DE EMPRESA.
Para a empresa sobreviver e se sustentar, é necessário um planejamento estratégico de suas decisões e ações. Da mesma forma, um empreendedor que tem uma excelente ideia e deseja colocá-la em prática também precisa planejar suas ações, como o momento em que elas serão colocadas em prática, qual o público-alvo de seu negócio, dentre outras decisões que precisam ser tomadas.
O planejamento estratégico vai ao encontro desta necessidade, uma vez que pretende auxiliar o empreendedor a tomar decisões estratégicas. O planejamento é um conhecimento que deve ser contínuo, constante e aplicado às decisões estratégicas que a empresa deve tomar.
O conhecimento é uma característica dos dias atuais e de um mundo em constante mudança. Sendo assim, o empreendedor deve estar em constante aprendizado para planejar e administrar a sua empresa.
Além disso, é importante que o empreendedor saiba gerenciar os negócios da empresa como se fosse sua carteira de investimentos. Saber avaliar os pontos fortes e fracos do negócio considerando a atuação de mercado frente ao crescimento e ao posicionamento da empresa e, diante disso, pensar em desenvolver estratégias que atendam cada objetivo da empresa.
É possível afirmar que as empresas só conseguirão sobreviver se elas se reinventarem, pois não existe outra forma de responder às mudanças de mercado e do comportamento dos consumidores. Dessa forma, é necessário basear suas estratégias para que atendam às demandas em constante transformação.
Para que a empresa possa definir estes tipos de estratégias e atender às necessidades dos clientes, ela pode contar com o planejamento estratégico para desenvolver e escolher as melhores estratégias que orientarão a empresa a atingir seu objetivo.
Considera-se o planejamento estratégico como um documento formal que contém os planos e ações desenvolvidas para cada objetivo a ser realizado. Desse modo, a empresa pode ter um planejamento estratégico geral, mas também pode desenvolver um planejamento para cada objetivo ou meta que ela pretende alcançar.
Qualquer empresa pode realizar o seu planejamento estratégico, independentemente de seu tamanho. Na verdade, o planejamento estratégico é para ajudar a empresa e o empreendedor a se direcionar e crescer no mercado, sendo, dessa maneira, um instrumento essencial para o empreendedor e para a administração organizacional. Esse planejamento deve conter passo a passo das ações que devem ser tomadas e, assim, orientar de forma eficaz os envolvidos no processo.
Estudos revelam que muitas empresas, principalmente as menores, não utilizam o planejamento estratégico, muitas vezes por não o conhecerem ou por achá-lo muito complexo. Isso pode ser um erro. Na tentativa de acertar e errar, se a empresa tem um planejamento do que fazer, pode tomar decisões mais sábias que tragam bons resultados e evitar muitos momentos de conflito ocorridos pela falta do conhecimento e da ferramenta.
O planejamento estratégico tem o objetivo de ordenar as ideias dos empreendedores ou administradores da empresa, de forma que se possa criar uma visão do caminho que se deve seguir, o qual chamamos de estratégia.
Em outras palavras, o objetivo do planejamento estratégico é orientar as decisões para que elas possam trazer resultados positivos para a organização quando transformadas em ações, como fidelizar clientes, atrair novos consumidores e permitir maior participação de mercado.
Para a empresa sobreviver, é preciso cativar o cliente de forma cada vez mais especial e diferenciada, olhando para os fatores decisivos que tornarão sua proposta atraente. Essa proposta pode ser elaborada por meio do planejamento estratégico da empresa.
Um bom planejamento estratégico permite aos empreendedores e gestores maior visão e percepção do seu negócio e, assim, definir quais os planos de ação para atingirem seus objetivos. Permite também otimizar melhor seus recursos, analisar qual o melhor caminho a seguir, pensar em alternativas e corrigir as estratégias quando necessário.
No Diagrama é possível conhecer quatro fatores importantes para o desenvolvimento da estratégia da organização.
Diagrama - As quatro atividades do planejamento estratégico que levam a estruturar a estratégia de uma organização. Fonte: ALMEIDA, 2010. (Adaptado). 
Não existe uma ordem para se colocar em prática os pontos apresentados pelo Diagrama, o importante é que sejam analisados e praticados conforme os objetivos organizacionais.
Outro fator importante no desenvolvimento da estratégia é a definição da missão da empresa. A missão é a razão de sua existência e vai nortear todas as diretrizes do planejamento estratégico. Junto com a missão, também desenvolvemos os valores organizacionais e a visão de uma empresa. A visão deve também estar estabelecida no planejamento estratégico, como um objetivo que deve ser alcançado.
De maneira geral, ao realizarmos a análise dos aspectos internos organizacionais, precisamos identificar quais são os fatores de sucesso da empresa em seu segmento. Esses fatores também são conhecidos como Fatores Críticos de Sucesso (FCS) e são determinantes para a vantagem competitiva de uma organização. Podemos ter como fatores de sucesso um excelente serviço de entrega, variedade de produtos ofertados, ótimo atendimento ao cliente, dentre outros.
Existe uma relação de pontos fracos que podem ser atribuídos a qualquer organização, como atraso na entrega de relatórios, dificuldade de entender e atender às necessidades dos clientes, atraso na entrega de mercadorias, falta de flexibilização na forma de pagamento, falta de qualidade na produção de produtos, etc.
ANÁLISE DE MERCADO
Como viver em uma era na qual o mercado se mostra cada vez mais multidisciplinar e competitivo? Essa pergunta aparentemente simples requer uma resposta complexa.
Primeiramente, precisamos entender sobre qual era ele está falando. De acordo com suas ideias e explicações, a nova era é uma nova sociedade. Deixamos de ser uma sociedade meramente globalizada, ou uma aldeia global, para	nos	transformarmos	em	uma sociedade tecnotrônica, tecnológica, digital e disruptiva. Esse tipo de sociedade vem exigir ainda mais do empreendedor, que precisa estar atualizado e trazer soluções rápidas para responder às demandas dos clientes. Caso contrário, é possível que ele perca, por falta de visão estratégica, excelentes oportunidades.
Portanto, é imprescindível que o empreendedor busque informações importantes para complementar o seu conhecimento. Essas informações podem ser adquiridas por meio de uma análise de mercado. E o mais importante é que essa análise esteja alinhada com os princípios e valores dessa nova era.
Dessa forma, é possível afirmar que estamos na era da 4ª Revolução Industrial, ou seja, as demandas atuais são muito diferentes daquelas de anos passados. A revolução tecnológica, um dos fatores primordiais desta revolução, deve ser acompanhada bem de perto, uma vez que é por meio dela que novos comportamentos, hábitos e necessidades dos consumidores surgem. Portanto, a empresa deve estar atenta a estes fenômenos.
Segue, no Quadro informações para direcionar melhor a compreensão sobre os dados que o empreendedor pode obter por meio da análise de mercado.
Outro fator importante é o nível total de vendas, ou seja, desenvolver uma estratégia de vendas de produtos ou serviços para terparticipação significativa de mercado. Para isto, é primordial conhecer o tamanho do mercado no qual se atua, seu comportamento, clientes potenciais, perfil dos clientes, produtos, concorrentes, etc.
Além de se conhecer o tamanho de mercado, se faz necessário entender sua dimensão, ou seja, se ele pode ser explorado, se tem potencial para novos produtos e serviços, se o segmento está em alta de vendas, se o mercado está saturado, etc. Com estas informações, o empreendedor pode analisar se deve investir no segmento por meio de estratégias que tragam lucros para a empresa ou se deve investir em outro negócio.
A análise de cenários 
é uma técnica utilizada por administradores e empreendedores com o intuito de auxiliar a empresa a visualizar o futuro, permitindo um melhor preparo para elaboração de suas estratégias.
Para isso, as empresas precisam conhecer, inicialmente, quem são os seus concorrentes, o que eles estão fazendo de diferente e qual a estratégia usam para atrair novos clientes.
Enfrentar desafios, incertezas e instabilidades que influenciam o negócio já faz parte da rotina do empreendedor. No entanto, é importante analisar bem esses fatores para conseguir oportunidades de negócio. O empreendedor precisa estar preparado e atualizado.
Uma dessas preparações consiste na importância de se conhecer o cliente e estar conectado com a clientela para observar tendências de consumo e atender às necessidades do público-alvo de forma criativa e inovadora. Com base nessas necessidades, a análise de cenário permite ao empresário identificar e analisar as oportunidades futuras e definir qual melhor estratégia a ser empregada
Um exemplo clássico dos dias atuais diz respeito à inovação tecnológica. As empresas que vendem seus produtos e serviços estão cada vez mais preocupadas em se aproximar e entender a necessidade do cliente, promovendo a ele mais conforto e comodidade na hora da compra, pois entendem que isto é um diferencial na hora da escolha por parte do consumidor. Por outro lado, a sociedade também está demandando este comportamento, principalmente nas grandes cidades, onde as pessoas vivem correndo e vivem atrasadas.
Com base neste cenário, muitas empresas passaram a diversificar o seu canal de vendas por meio da internet e aplicativos, proporcionando rapidez, comodidade, flexibilidade e conforto ao cliente.
O empreendedor deve ser amigo do cliente, criar laços para melhor conhecê-lo e surpreendê-lo. Com essa proximidade, é possível analisar as informações fornecidas pelos clientes em relação a seus hábitos de compra e gostos. Isso permite pensar em futuros negócios que sejam rentáveis para a empresa e que surpreendam o cliente.
Para elaboramos a análise de cenários eficaz, é preciso levar em consideração alguns itens importantes:
Quanto maior for o número de informações sobre o cenário futuro do negócio em análise, mais dados o empreendedor terá;
Avaliar todas as possíveis oportunidades que podem ser geridas, conforme as informações coletadas;
Verificar quais são as áreas de maior interesse para gerir as oportunidades;
Considerar todas as incertezas e gerar alternativas sobre elas;
As informações coletadas devem ser sistematizadas para que o empreendedor possas analisá-las, avaliá-las e interpretá-las quando achar necessário;
Todos os conceitos, percepções e pontos de vista sobre a análise das informações devem ser respeitados e analisados;
Analisar possíveis preocupantes situações futuras;
Cruzar as informações, ou seja, dados econômicos, comportamentos, tendências, dentre outros;
Evitar buscar as alternativas de concorrentes. Caso contrário, a empresa não será inovadora;
Examinar alternativas estratégicas dos concorrentes para saber o que ele está fazendo de diferente que pode influenciar na estratégia da empresa, como um novo produto ou serviço que aumente a sua participação de mercado;
Elaborar planos e estratégias flexíveis à luz das incertezas.
Além disso, o planejamento estratégico depende muito da análise dos cenários para ter credibilidade, pois permite que o responsável tenha mais confiança na sua formulação e aplicação.
A análise de cenários tem o objetivo de permitir ao responsável pelo planejamento estratégico e ao empreendedor uma visão futura e, assim, desenvolver estratégias focadas nestas tendências, direcionando também o desenvolvimento de produtos e serviços.
As marcas que acompanharem a mudança de cenários conseguirão oferecer produtos sempre atrativos, diferenciados e personalizados aos seus clientes e potenciais clientes, considerando que essa estratégia é fundamental para que a empresa não entre em falência.
Cada negócio possui um tipo de cenário, que deve ser bem definido pelo empreendedor. Essas variedades dependem muito do segmento escolhido para atuar e podem ser específicas de cada segmento. Se estivermos falando de empresas que trabalham com exportação e importação de mercadoria, por exemplo, tudo que influencia a moeda estrangeira, como a alta do dólar, são variáveis que impactam a empresa, assim como as regras de comércio do país com o qual ela comercializa.
Umas das características importantes para o planejamento é pensar sobre variáveis importantes do segmento da empresas e possíveis variáveis que podem afetar a gestão organizacional, conforme mostra o Quadro.
Quadro- Tópicos para análise de cenários. Fonte: SILVA et al, 2006, p.35. (Adaptado).
ANÁLISE AMBIENTAL ( MICRO E MACROAMBIENTE)
O mundo está passando por muitas transformações. A era digital trouxe muitas facilidades e também muitos desafios. Nesta era disruptiva, digital e conectada, as empresas precisam estar atentas a todas as informações importantes para o desenvolvimento de estratégias primordiais para o seu sucesso. Em outras palavras, as empresas precisam de muita criatividade e inovação para sobreviverem a este cenário caótico de competição acirrada pelo cliente.
Sendo assim, o empreendedor pode contar com a análise ambiental para poder desenvolver estratégias e tomar decisões mais assertivas. Uma análise ambiental ou análise do ambiente empresarial é a análise do ambiente no qual a empresa está inserida. Essa análise é dividida em análise do macroambiente e análise do microambiente.
A análise do macroambiente é composta pelas variáveis de fora da empresa, ou seja, variáveis externas que influenciam o ambiente interno da organização. Elas podem alterar a forma como empresa vende seus produtos e serviços, sua produção, dentre outros aspectos.
As variáveis externas incontroláveis são as variáveis econômicas, sociais, culturais, demográficas, políticas, tecnológicas, legais e ecológicas. Chamamos essas variáveis de variáveis incontroláveis porque a empresa não possui controle sobre ela.
A análise do macroambiente também nos permite analisar quem são os concorrentes, quais são suas estratégias de competição e quem pode entrar ou sair no mercado.
Na análise do microambiente, por sua vez, as variáveis podem influenciar os públicos internos e externos da empresa. Pode interferir na qualificação da mão de obra e do atendimento, nas regras e políticas internas e no relacionamento com o cliente.
As variáveis do microambiente, chamadas de controláveis, estão na “mão” da empresa para tomar ações para mudar ou manter as variáveis, e suas estratégias influenciam diretamente tanto dentro da organização, colaboradores, quanto fora, seus clientes.
APRENDENDO A CONSTRUIR MATRIZ SWOT
A matriz SWOT é uma matriz simples utilizada pelas organizações como base do planejamento estratégico. Sua sigla vem das seguintes palavras em inglês strenghts, weaknesses, opportunities e threats e tem como objetivo a análise do ambiente externo (oportunidades e ameaças) e a análise do ambiente interno (forças e fraquezas) da organização.
A análise do ambiente externo é composta pelas variáveis de oportunidades e ameaças. Esta análise permite que o empreendedor olhe para o ambiente fora da empresa e verifique quais são as possíveis oportunidades de negócio, bem como as ameaças que podem interferir na empresa. Dessa forma, combase nestas informações, é possível desenvolver estratégias organizacionais
O processo do planejamento estratégico com a análise SWOT nos permite não apenas identificar as oportunidades, como também formular a estratégia, planejar as ações, implementá-las e acompanhá-las. Ao medir os resultados, a empresa irá ter o feedback necessário para tomada de decisões estratégicas
A outra análise diz respeito às variáveis internas, forças e fraquezas organizacionais. Quando falamos em forças, podemos nos referir ao que a empresa tem de melhor, ou seja, o seu diferencial. As fraquezas, por sua vez, dizem respeito ao que a empresa precisa melhorar ou eliminar para ter mais qualidade.
As forças ou pontos positivos de uma empresa pode ser:
Excelente atendimento ao cliente;
Localização privilegiada;
Forma de pagamento facilitada;
Entrega rápida de mercadoria;
Atendimento exclusivo de pós-venda;
Qualidade de produto;
Marca forte e consolidada;
Colaboradores bem treinados e capacitados;
Bom clima organizacional de trabalho.
As fraquezas ou pontos fracos são todas as características que repercutem de forma negativa para a empresa e promovem, assim, uma desvantagem competitiva, uma vez que geram insatisfação no cliente e fazem com que ele opte pelo produto ou serviço do concorrente. Alguns deles são:
Alto índice de reclamação;
Demora na entrega da mercadoria;
Atendimento ruim ao cliente;
Problemas de qualidade na execução do produto/serviço;
Falta de capacitação da mão de obra.
Os empreendedores precisam e devem olhar para as suas características, evidenciar os pontos fortes e eliminar os pontos fracos. Para isto, é necessária uma análise constante das ações organizacionais, verificar o que está dando certo e o que está dando errado, pensar em soluções para maximizar os impactos de seus pontos fortes e minimizar os de seus pontos fracos.
Os pontos fortes permitem à empresa um diferencial, ou seja, uma vantagem competitiva frente aos seus concorrentes.
A IMPORTÂNCIA DA CRIATIVIDADE E DA INOVAÇÃO PARA A CRIAÇÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOS
A importância da criatividade e da inovação, principalmente quando as empresa realizam análises de cenários futuros e precisam se destacar no mercado
A era em que vivemos, chamada de Era Digital, vem afetando diretamente a vida das pessoas físicas e jurídicas. Desse modo, é de suma importância que o empreendedor esteja atento a essas transformações.
A criatividade é fundamental para elaboração de estratégias, criação de cargos, nos relacionamentos, nas formas de pensar, idealizar, agir, concretizar, etc. Podemos dizer que é por meio dela que o empreendedor identifica uma oportunidade e cria meios para persegui-la e concretizá-la.
Pode ser um engano do empresário associar a inovação apenas à tecnologia ou às estratégias de comunicação quando na verdade, elas são ferramentas para a inovação.
A inovação empresarial é um modelo de sistema de gestão que deve constatar, de forma rápida e eficaz, os desejos, os desafios, demandas e necessidades apresentados pelos clientes atuais e potenciais.
Para inovar, é preciso prestar atenção e, principalmente, escutar o cliente, identificar suas necessidades, desejos e atendê-los de forma surpreendente e encantadora. Por isso, a análise de cenários é tão importante para o planejamento estratégico: dá mais segurança para o empreendedor, orientando-o nas possíveis criações com o foco de atender o cliente e suas necessidades, a fim de trazer resultados positivos e rentáveis para a organização.
PRINCIPAIS TIPOS DE ORGANIZAÇÃO
Precisamos esclarecer o que é ramo de atividade de uma empresa.
Ramo de atividade diz respeito à área na qual a empresa pretende atuar. É de extrema importância que o empreendedor tenha isto muito bem definido, pois ela está relacionada aos produtos e serviços da empresa.
Uma empresa, independentemente de seu ramo de atividade, pode também ser pública ou privada. Empresas públicas são aquelas geridas pelo Estado e podem se dividir entre Estatal e Governamental. As empresas privadas, por sua vez, podem pertencer a diversos segmentos e funcionar das mais variadas maneiras.
Em relação ao tamanho e ao capital da empresa, podemos dividi-las entre micro e pequenas empresas e empresas de grande porte.
INDÚSTRIA, COMÉRCIO E SERVIÇOS
O empreendedor deve saber qual o ramo que pretende atuar: ele pode ser um prestador de serviço, desenvolver o seu próprio produto e fabricá-lo ou apenas realizar a venda de produtos já fabricados por outras empresas.
Classificação de ramo, tipo e atividade.
GOVERNAMENTAL OU ESTATAL
A empresa Governamental ou Estatal é um tipo de empresa que pertence ao governo e é controlada total ou parcialmente por algum nível de governo municipal, estadual ou federal.
O objetivo de se criar este tipo de empresa é administrar os recursos estratégicos do país, garantindo que a população tenha acesso a eles.
As estatais possuem uma administração indireta, ou seja, embora sejam empresas do governo, elas não são administradas diretamente por ele. Na verdade, o governo delega tarefas e atividades para as estatais, que pode ocorrer via nomeação de cargo ou concurso público.
Outro fator interessante é que embora elas pertençam ao Estado, o governo pode não ser o seu dono totalitário, ou seja, eles abrem a empresa para os acionistas privados e podem receber ganhos por ela.
Existem dois tipos diferentes de estatais: a empresa pública e a de sociedade de economia mista. Vamos aprender um pouco sobre cada uma delas.
EMPRESA PUBLICA- Pertence integralmente ao governo, ou seja, ele é dono de 100% das ações da empresa, sendo sua administração totalmente pública. A Justiça Federal, neste caso, é nomeada a responsável por qualquer irregularidade apresentada pela empresa. Exemplos: Caixa Econômica Federal e os Correios.
SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA - Neste caso, o Estado não é o único dono destas estatais, ou seja, são abertas para acionistas privados com ações comercializadas na Bolsa de Valores. Os acionistas participam da administração da empresa por meio de votação e têm direito a participação nos lucros. O Estado também pode ser dono total da empresa, mas suas ações podem ser comercializadas na Bolsa de Valores e lucros para os acionistas onde parte majoritária das ações é do governo. Exemplos: Petrobrás e Banco do Brasil.
EMPRESA NÃO GOVERNAMENTAL
ONGS são organizações não governamentais sem fins lucrativos cujo objetivo é realizar diversos tipos de ações solidárias para um público específico. Podem atuar em diversas áreas, como saúde, educação, assistência social, economia, dentre outros. Atuam tanto no local onde estão inseridas como também no âmbito estadual, nacional e internacional. A ONG não pertence ao Estado, mas oferta serviços sociais que de assistência à sociedade.
De acordo com o Sebrae, ONGs são associações civis sem fins lucrativos de direito privado, interesse público e que possui algumas características:
Realizam ações solidárias de forma mútua e filantrópica;
Trabalham	co	livre	adesão	autônoma	de	voluntários associados a ONG;
Iniciativa de área publica não são realizadas peço governo;
Os princípios são pactuados pelos associados pela ONG.
Uma OSCIP é uma qualificação jurídica atribuída a diferentes tipos de entidades privadas que atuam em áreas típicas do setor público com interesse social e podem ser financiadas pelo Estado ou pela iniciativa privada sem fins lucrativos.
Está prevista no ordenamento jurídico e, por isso, pode realizar parcerias e convênios com todos os níveis de governo e órgãos públicos, ou seja, federal, estadual e municipal, permitindo que as doações realizadas possam ser abatidas do Imposto de Renda.
Nem toda ONG é uma OSCIP, mas toda OSCIP é uma ONG. Isto ocorre porque a figura de ONG não existe na forma jurídica, ou seja, ela é classificada como associação. Ela é usada apenas para identificar empresas do terceiro setor que atuam sem fins lucrativos com o objetivo de realizar interesses públicos.
No caso da OSCIP, seu reconhecimento jurídico é legal, pois tem exigências legais na prestaçãode serviços, que deve seguir prestando contas de todo o dinheiro público recebido.
MODELOS DE EMPRESAS: INDIVIDUAL,MICROEMPRESAS, PEQUENAS EMPRESAS E EMPRESAS DE GRANDE PORTE.
Depois de desenvolver o seu plano de negócio e saber qual o segmento que deseja atuar, o empreendedor precisa definir o tipo de empresa que pretende abrir. Desse modo, é necessário dizer que existe um perfil de empresa alinhado para cada negócio.
O Quadro mostra quais são os possíveis tipos e formatos jurídicos para as empresas.O porte da empresa pode ser definido como microempresa, empresa de pequeno porte e sem enquadramento. Também temos as empresas de grande porte, nacionais e multinacionais.
Empresário Individual.
Este modelo de empresa é voltado para o empreendedor que deseja abrir o seu próprio negócio sozinho, ou seja, sem constituir sociedade. A única pessoa responsável pela empresa é o próprio dono. Seus bens individuais passam a estar à disposição da empresa. Se a empresa contrair dívidas, os bens estarão à disposição para saudá-las e vice-versa, quando adquiridas dívidas pessoais. Outro fator importante é que o nome comercial da empresa deve ser composto pelo nome inteiro do dono, ou com abreviações, podendo ou não acrescentar outro nome que indique o seu ramo de atividade ou produtos. Pode ser enquadrado como microempresa.
Microempreendedor individual (MEI).
Tem um faturamento anual de até R$ 81.000,00. Possui CNPJ (cadastro nacional de pessoa jurídica) e pode emitir nota fiscal normalmente. Pagando as taxas regularmente, tem direito ao auxílio-doença e licença- maternidade. Também trabalha sozinho e por conta, sem sociedade.
Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI).
Neste caso, a empresa também está sob responsabilidade de uma pessoa, mas seus bens e capitais não estão disponíveis para a empresa se contrair dívida. Para abrir este tipo de empresa, exige-se que o empreendedor tenha um capital social 100 vezes maior do que o salário mínimo vigente no país na época da abertura da empresa. O empresário só pode constituir apenas uma EIRELI em seu nome e as normas são as mesmas que regem as sociedades limitadas.
Sociedade Limitada (LTDA).
Se enquadram nesta modalidade de empresa aquelas que possuem dois sócios e oferecem bens e serviços de maneira organizada. Para abrirem este formato de empresa, os sócios precisam comparecer à Junta Comercial de seu estado e realizar uma inscrição. Devem elaborar um contrato social, definindo claramente que são os membros da sociedade, participação e distribuição de lucros entre eles. Nesta modalidade, as contas da empresa são separadas das contas pessoais dos sócios. Cada membro possui uma limitação de responsabilidade dentro da sociedade de acordo com o capital social aplicado de cada sócio. Assim, respondem de maneira limitada referente às dívidas contraídas pela empresa.
Nesta modalidade, utiliza-se as ações para distribuir o capital social da empresa. Os sócios são chamados de acionistas e suas responsabilidades dentro da organização variam conforme o número de ações que têm. Neste caso, 25% dos lucros classificados como dividendos são divididos entre os acionistas. O restante deve ser destinado para uma reserva da empresa. Ela pode ser uma empresa de capital aberto, com ações negociadas na bolsa de valores, ou de capital fechado, que não negocia na bolsa de valores.
· Sem fins lucrativos.
Trata-se de empresas que trabalham com ações sociais e não visam
lucro.
Microempresa (ME).
Deve ter faturamento bruto de 360 mil ou menos por ano e podem utilizar a tributação Simples Nacional.
Empresa de Pequeno Porte (EPP), Médio e Grande Porte.
São empresas com rendimento acima de 360 mil e de até R $ 3.600.000,00. Em relação ao seu tamanho, é possível dizer que, no ramo do comércio e de serviços, as empresas pequenas possuem de 10 a 49 funcionários, as de tamanho médio contam com 50 a 99 funcionários e as de grande porte possuem mais de 100 pessoas trabalhando.
UNIDADE 4
PLANO DE NEGOCIOS E APRESENTAÇÃO DO EMPREENDIMENTO AO MERCADO.
IDENTIFICANDO AS OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS.
Quando o empreendedor deseja colocar seu sonho em prática, antes de tudo, ele deve procurar identificar as oportunidades de mercado. Em outras palavras, é preciso analisar o mercado e detectar a possibilidade de vender um produto ou um serviço que pode ser bem aceito pelos consumidores e que tenha ligação com a realização de um sonho pessoal.
Levando em consideração que todo empreendedor tem uma ideia que deseja colocar em prática, é importante fazer uma análise da viabilidade do negócio para ele tenha lucro, sustentabilidade e perenidade. O empreendedor de sucesso deve buscar conhecimento por meio do estudo e que essa é a única forma de se ter um empreendimento de sucesso
É é possível dizer que as ideias dos empreendedores podem surgir de muitas maneiras. O empreendedor pode ter uma experiência pessoal e, a partir disso, ver a possibilidade de refinar produtos e serviços com um conceito diferenciado. Muitas vezes, o seu hobby pode fazer com que ele desenvolva uma ideia para ter lucratividade. Em outro momento, pode ser que tenha uma ideia do nada, por meio de alguma observação para mudar a vida de alguém ou de algum processo.
Além disso, é possível dizer que as ideias dos empreendedores podem surgir de muitas maneiras. O empreendedor pode ter uma experiência pessoal e, a partir disso, ver a possibilidade de refinar produtos e serviços com um conceito diferenciado. Muitas vezes, o seu hobby pode fazer com que ele desenvolva uma ideia para ter lucratividade. Em outro momento, pode ser que tenha uma ideia do nada, por meio de alguma observação para mudar a vida de alguém ou de algum processo.
Quando nenhum desses momentos citados acontecem para o empreendedor e ele continua com vontade de ter seu próprio empreendimento,
é possível realizar pesquisas, analisando o mercado, produtos, serviços e, a partir desta análise, criar seu próprio negócio.
É importante afirmar que essa análise, considerada o primeiro passo para a realização de um empreendimento, deve ser realizada com muita cautela, pois todo o negócio depende disso. Durante esse passo, muitos empreendedores ainda não têm condições de investir em uma pesquisa. Dessa forma, o que podem fazer é montar um negócio que já exista ou procurar um nicho de mercado específico e começar do zero por meio de um plano de negócios.
Muitas vezes, o empreendedor identifica um mercado que acredita ser importante e que não possui atuação de concorrência. Neste caso, é necessário tomar muito cuidado, pois pode ser que seja algo que ninguém ainda tenha prestado atenção ou pode ser um segmento sem potencial. Por isso, nestes casos, a cautela deve ser maior e a análise precisa ser mais criteriosa.
São muitas as oportunidades que existem no mercado e muitos os segmentos que podem ser explorados. No entanto, o empreendedor deve estar atento ao que permite realizar seu sonho. Caso contrário, ele não terá motivação e paixão pelo seu negócio, características primordiais e imprescindíveis ao sucesso do empreendimento.
A paixão é o combustível da motivação pessoal. É um sentimento profundo que impulsiona o empreendedor a definir objetivos desafiadores e a usar a criatividade para atingi-los.
Além dessas coisas, a paixão também não permite distrações para desperdiçar o tempo do empreendedor, mantendo-o no foco; inspirar outras pessoas; desenvolver a concentração, a autoconfiança e a motivação.
Um ponto importante a ser destacado é que o empreendedor não pode apenas sonhar: ele precisa planejar e pensar no futuro. Nesse sentido, não adianta apenas ter um sonho, pois não existe empreendimento de sucesso sem um planejamento eficaz. Em outras palavras, é necessário criar métodos e colocar o plano de negócios em ação. Sendo assim, a visão de futuro permite ao empreendedor que elabore passos importantes para atingir seu objetivo e que desenvolva estratégias, orientando sua empresa em momentos de crise para que ela tenha êxito em suas decisões.
O empreendedor precisa desenvolvervisão a longo prazo e não pode ser imediatista diante dos acontecimentos vividos pelo seu empreendimento.
O sucesso, a sustentabilidade e a perenidade de qualquer empreendimento dependem da visão a longo prazo, ou seja, o empreendedor não pode ser imediatista, pois as coisas não acontecem da noite para o dia. Tem que ser sempre visionário e mediatista.
A maioria dos empreendedores consideram essa estratégia como um plano de vida. Sendo assim, muitos são os cuidados que o empreendedor deve ter na hora de buscar informações para abrir seu próprio negócio. Para isso, é necessário encontrar respostas para as seguintes perguntas:
Quais são as oportunidades e os nichos de mercado que podem ser explorados?
Quais são os produtos e serviços com concorrentes?
O que eles têm de diferencial e quais suas deficiências?
Quais produtos e serviços que possuem demandam de mercado?
Quem são e como são os clientes deste segmento? Qual a ideia de valor para eles?
Como criar valor para o cliente? Como ser competitivo?
Quais os fornecedores potenciais?
Quais os concorrentes e como eles agem?
Quais os riscos do negócio?
Qual	o	potencial	e	prazo	para	que	o	negócio	tenha sustentabilidade?
Essas questões podem trazer informações relevantes para o plano de negócios do futuro empreendedor, dando a ele um direcionamento do que fazer, a quem atender, o que vender, de que forma vender, dentre outras informações importantes.
É sempre bom que o empreendedor tenha o maior número de informações possíveis. Informação nunca é demais, ela auxilia o empreendedor a formar uma opinião e a montar a sua estratégia de ação. Porém, é importante que a fonte das informações seja segura e fidedigna.
QUAL É O NEGÓCIO, MERCADO E PESQUISA DE MERCADO?
O empreendedor precisa ter em mente o negócio sobre o qual irá atuar e ter foco para que o empreendimento tenha sucesso. Para isso, é preciso identificar alguns aspectos do negócio.
O empreendedor deve ter as respostas para as perguntas, pois isso fará com que ele tenha um norte em relação ao negócio que deseja empreender. O importante é que ele cruze suas experiências com as necessidades de mercado e que possa trazer algo diferente e inovador.
Dessa forma, não adianta apenas experiência, pois muitas vezes o empreendedor faz uma coisa muito bem que, no entanto, é produzida pelo mercado. O ideal é que as suas experiências consigam atender às necessidades de seus clientes de forma criativa e inovadora, proporcionando uma vantagem competitiva para o empreendimento.
Também é necessário definir em qual mercado o empreendimento irá atuar, se é mercado local, físico ou virtual, para que possa elaborar estratégias de vendas e atendimento ao cliente.
A definição de mercado também pode ter relação com um segmento, como mercado de imóveis, mercado de industrial, dentre outros. Em outras palavras, trata-se de um ambiente que gera negócios por ter, de um lado a oferta e a procura de outro.
O mercado pode ser de oferta quando as empresas possuem muitos produtos a oferecer, maior do que a procura pelos consumidores. Para que estes produtos sejam vendidos, estratégias de promoção de vendas são realizadas, como promoções.
Quando o mercado é de procura ou demanda, existe um número grande de consumidores procurando e querendo o produto e as empresas não conseguem atendê-los. Para diminuir a demanda, muitas empresas utilizam estratégias de preço, aumentando o valor do produto.
A situação da oferta e procura de mercado. Fonte: CHIAVENATO, 2008, p. 74. (Adaptado).
Sendo assim, é no mercado que o empreendedor consegue avaliar o comportamento de seus clientes e o que eles precisam. Desse modo, analisa- se como se comportam seus concorrentes, assim como o impacto de suas ações referentes à estratégia de preço, de marketing, inovação, dentre outros. Por isso, o empreendedor deve ficar sempre atento ao que acontece no mercado, uma vez que ele impacta diretamente nas estratégias orgaÉ possível identificar também o mercado concorrente, no qual ficam todas as empresas que vendem produtos e serviços similares aos do negócio do empreendedor. Outro mercado identificado é o mercado fornecedor, representado pelo conjunto de pessoas ou empresas que oferecem meios para o desenvolvimento e a finalização do produto do empreendedor, como matéria- prima, mão de obra, equipamentos, materiais, dentre outros.
Todos os mercados merecem atenção especial do empreendedor. No caso do mercado consumidor, entender seu cliente, conhecer seus comportamentos e seu perfil de compra auxiliam a desenvolver estratégias para atender estas necessidades. Com base nessas informações, o empreendedor pode criar produtos e serviços diferenciados e inovadores, saindo a frente do concorrente e obtendo uma vantagem competitiva.
Além disso, a pesquisa de mercado é uma ferramenta muito importante para a obtenção de informações relacionadas ao perfil do concorrente, dos clientes em potencial, etc.
PESQUISA DIRETA- Realizada por meio de questionários ou entrevistas pessoais diretamente com os clientes e fornecedores;
PESQUISA INDIRETA- Podem ser coletadas por meio de pesquisas realizadas em anuários do IBGE, revistas técnicas especializadas, empresas especializadas em pesquisa de mercado, opinião de outras pessoas, indicação, dentre outros.
Por estarem mais próximas do cliente, as fontes diretas são as mais adequadas. No entanto, o empreendedor também pode utilizar das duas formas de pesquisa para ter mais assertividade nas informações. O importante é que os empreendedores se utilizem das informações do estudo de mercado para ter uma orientação mais focada sobre seu negócio para elaborar as diretrizes e analisar as melhores estratégias que trarão lucro para a organização de forma sustentável.
Sem esse estudo, as empresas não têm condições de competir com eficiência, pois ficariam à deriva e sem saber ao certo o que fazer. Sendo assim, quando estes estudos não são realizados, muitas empresas acabam perdendo muito e podem ir à falência com pouco tempo de vida. Por isso, quanto maior o estudo e mais detalhado for, mais informações o empreendedor terá para tomar as suas decisões de forma assertiva e confiável.
QUAL É O PRODUTO/SERVIÇO E O MELHOR CAMINHO A SEGUIR?
A empresa precisa definir se vai trabalhar com produtos (material tangível) ou serviços (material intangível). Isso é possível após identificação do negócio, da análise de mercado e da definição do mercado no qual se deseja atuar.
Cada produto ou serviço apresenta características diferentes e, consequentemente, as estratégias de vendas, produção, preço e marketing deverão estar alinhadas ao seu formato.
Escolha do tipo de atividade - Pesquisas e análises de mercado trazem informações importantes para o empreendedor decidir em qual ramo de atividade pode atuar;
Analise seus conhecimentos –Experiências sobre o ramo de atividade escolhido e quais competências ainda precisam ser adquiridas;
Recursos financeiros - Analise a viabilidade do negócio, o recurso financeiro que precisa para investir e o retorno sobre o investimento, ou seja, em quanto tempo o empreendimento poderá lhe proporcionar retorno financeiro;
Relação entre experiência pessoal e profissional - Importante ter o alinhamento entre as duas experiências que irão proporcionar mais conhecimentos e informações para o desenvolvimento de estratégias. Caso isto não aconteça, é importante que o empreendedor busque como alternativa fontes de informações sobre o negócio;
Analise o mercado- Antes de tomar qualquer decisão, analise criteriosamente o mercado, como o perfil do cliente, os fornecedores, estratégias dos concorrentes, dentre outros;
Administração - É preciso saber administrar seu negócio, olhar e avaliar os recursos financeiros para que seu empreendimento tenha sucesso;
Faça economias - Analise todas as possibilidades que possam gerar economias, principalmente no início de empreendimento. Observe os processos e métodos e busque evitar custos e despesas desnecessárias.
Tendo isso em mente, é possível dizer que é muito importante que a empresa cortecustos e despesas desnecessárias para o sucesso do empreendimento.
QUAIS SÃO AS OPORTUNIDADES E OS RISCOS DO NEGÓCIO?
Todo negócio possui riscos e potencialidades. As potencialidades são vistas por meio de perspectivas de como o negócio pode prosperar e os riscos são analisados como possíveis percalços que a empresa venha a sofrer. Nesse sentido, as empresas possuem três condições para tomarem decisões estratégicas: condição de incerteza, risco e condição de certeza.
Nas condições de incertezas, a empresa tem pouco conhecimento e informação do que pode acontecer, dificultando a estimar o grau e a probabilidade do evento e suas possíveis consequências. Quando falamos de risco, a empresa já possui um nível de conhecimento para saber o que pode acontecer e como ela deverá agir. No entanto, ainda são probabilidades e que podem gerar diversas interpretações. Ao verificarmos as condições de certeza, a empresa tem ciência dos fatos que irão acontecer e como acontecerão, analisando os impactos que serão trazidos à organização.
COMO OTIMIZAR AS SUAS CHANCES DE SUCESSO?
Para as empresas otimizarem as chances de sucesso no mercado, é necessário muita informação, conhecimento e foco.
As informações e conhecimento permitem que as empresas sejam mais assertivas no desenvolvimento de estratégias e tomada de decisões. Por isso, elas precisam obter o maior número de informações possíveis de fontes confiáveis para que desenvolvam um plano de negócio e possam colocá-lo em prática.
O foco deve ser sempre no cliente. Analisar seus comportamentos, seus hábitos de compra, suas necessidades, desejos e buscar, em parceria com a criatividade e inovação, desenvolver produtos e serviços que respondam rapidamente e de forma eficiente e eficaz às demandas do mercado.
IMPORTÂNCIA DO CLIENTE E ANÁLISE CUIDADOSA DO PRODUTO
É importante que a empresa saiba para quem ela está vendendo, ou melhor, qual é seu público-alvo, onde ele está, quanto ganha, como vive, etc.
Todas essas informações ajudam a empresa a satisfazer o cliente e, consequentemente, a fidelizá-lo.
Assim, ela consegue elaborar sua proposta de valor, os preços de produtos e serviços, seus canais de vendas e a promoção de vendas que venha a utilizar, buscando a sustentabilidade e o sucesso do negócio.
Toda empresa deve se colocar no lugar do cliente, ou seja, pensar em como ele analisaria seu produto ou serviço. O que motiva o cliente a comprar da sua empresa? Qual é sua percepção de valor? Por que ele prefere você a seus concorrentes? O que a empresa precisa fazer para promover satisfação no
cliente e fazer com que ele volte a comprar e indicar para outras pessoas, seus produtos e serviços?
Atualmente, as pessoas buscam produtos com qualidade a preços acessíveis.
A Era Digital permitiu que todas as informações estejam facilmente disponíveis para quem quiser. Assim, os clientes sabem mais dos produtos do que os próprios vendedores da empresa.
Todo empreendedor que deseja abrir uma empresa precisa construir um plano de negócios, uma vez que ele se trata de um instrumento com passo a passo sobre como colocar uma empresa para funcionar.
Ele auxilia a empresa a caminhar, dando orientação sobre as coisas que devem ser seguidas e ajudando a empresa a não sair dos trilhos. Um bom plano de negócio auxilia o empreendedor a tomar as melhores decisões e ajuda a enfrentar alguns erros que a empresa venha a ter, direcionando melhor seus esforços. Além disso, ele também pode ajudar a empresa a atrair novos investidores, fornecedores e a criar parcerias.
O plano de negócios também é conhecido como Business Plan. O objetivo dele é descrever a ideia do empreendimento e dar direções de como a ideia deve ser colocada em prática, por meio do levantamento de todos os elementos importantes que podem afetar o empreendimento. Os elementos
levantados estão relacionados ao que deve ser produzido pela empresa, além de trazer informações sobre para quem produzir, mercado, concorrentes, dentre outros.
O plano de negócios é o instrumento ideal para traçar um retrato do mercado, do produto e das atitudes do empreendedor. É por meio dele que o empreendedor tem informações detalhadas do seu ramo de atividade, produtos e serviços, clientes, concorrentes, fornecedores e, principalmente, pontos fortes e fracos do negócio, contribuindo para a identificação da viabilidade de sua ideia e da gestão da empresa.
Assim, se o empreendedor buscar seguir fielmente o plano de negócios, terá as orientações necessárias para decisões importantes que impactarão diretamente em seu empreendimento.
COMO ELABORAR UM PLANO DE NEGÓCIOS
O plano de negócios é um documento com informações relevantes sobre o empreendimento que auxilia o empreendedor nas tomadas de decisões. Sendo assim, para elaborar um bom plano de negócios, se faz necessário seguir alguns passos.
Principais pontos que devem estar relacionados no plano de negócios. Para a elaboração do plano de negócios, é importante que a empresa siga as etapas do seguinte sumário executivo.
Análise do mercado
O planejamento estratégico começa sempre com a análise de mercado. Desse modo, o plano de negócios considera a análise de mercado uma das análises mais importantes para se montar as estratégias a empresa.
Plano de marketing
O plano de marketing é muito importante para a empresa, pois é por meio dele que os produtos e serviços são divulgados.
Ele permite a comunicação entre empresa e cliente, define qual a melhor estratégia de vendas dos produtos e serviços e quais os canais de distribuição mais adequados para cada um deles.
Plano Operacional
Layout ou arranjo físico;
Capacidade produtiva, comercial e serviços; Processos operacionais;
Necessidade pessoal.
Plano financeiro
Esta parte do planejamento de negócios é um pouco mais detalhada e extensa do que as demais. Sua composição engloba investimento fixo, capital de giro e investimentos pré-operacionais.
Construção de cenários
Uma análise de tendências com base em informações do mercado para a criação de novos produtos e serviços que respondam de forma rápida e eficiente às demandas do mercado.
Avaliação estratégica
Refere-se à análise da estratégia utilizando a matriz F.O.F.A. ou S.W.O.T.: ferramenta utilizada para detectar pontos fortes e fracos, oportunidades e ameaças. Assim, com base nestas informações, a empresa pode criar e desenvolver estratégias que a direcionem e auxiliem sua participação de mercado.
MATRIZ - F.O.F.A. ou S.W.O.T.
FORÇAS – Faça uso das forças
São características internas da empresa ou de seus donos que representam vantagens competitivas sobre seus concorrentes ou uma facilidade para atingir os objetivos propostos.
Exemplos:
Atendimento personalizado ao cliente;
Preço de venda competitivo;
Equipe treinada e motivada;
Localização estratégica da empresa
OPORTUNIDADES - Explore as oportunidades 
São situações positivas do ambiente externo que permitem à empresa alcançar seus objetivos ou melhorar sua posição no mercado.
Exemplos:
Existência de linhas de financiamento;
Poucos concorrentes na região;
Aumento crescente da demanda;
Disponibilidade de bons imóveis para locação.
FRAQUEZAS - Elimine as fraquezas
São fatores internos que colocam a empresa em situação de desvantagem frente à concorrência ou que prejudicam sua atuação no ramo escolhido.
Exemplos
Pouca qualificação dos funcionários;
Indisponibilidade de recursos financeiros (capital);
Falta de experiência anterior no ramo;
Custos de manutenção elevados.
AMEAÇAS - Evite as ameaças
São situações externas nas quais se têm pouco controle e que colocam a empresa diante de dificuldades, ocasionando a perda de mercado ou a redução de sua lucratividade.
Exemplos:
Impostos elevados e exigências legais rigorosas;
Existência de poucos fornecedores;
Escassez	de	mão	de	obra	qualificada;
Insegurança e violência na região.
Avaliação do plano de negócio
Avaliar se o plano de negócios está alinhado e se responde as dúvidas da empresa, preparando o empreendedor para colocar seu sonho em prática.
Desse modo, o plano de negócio não tem o objetivo

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