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1º Ex Economia Política - 07-04-20

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FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS ESUDA
CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIAS ECONÔMICAS
	Nota:
	
	Disciplina: 
	Economia Política
	
	Exercício
	
	Discente:
	Kleber de Araújo Guedes
	X
	1º Exercício
	
	Período/turma
	Turno
	Professor
	Aplicação
	Pós-correção
	
	2º Exercício
	
	
	
	
	
	
	
	Segunda chamada
	
	Noite
	5º
	Cláudio Ribeiro dos Santos
	08/04/2020
	
	
	Exercício Final
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Instruções:
1. A folha de respostas deve ser respondida com o uso de caneta azul ou preta e entregue juntamente com esta folha de perguntas;
2. 
	
1)MARX E OS BANQUEIROS: “Banqueiros reunidos na sede suíça do Banco de Compensações Internacionais – BIC, instituição máxima dos bancos centrais do mundo, poderiam lembrar uma premonição de 200 anos, contida no livro Das Kapital, do célere Karl Marx. Ele escreveu: “Os donos do capital vão estimular a classe trabalhadora a comprar bens caros, casas e tecnologia, fazendo-os dever cada vez mais, até que se torne insuportável. “O débito pago levará bancos à falência e terão que ser nacionalizados pelo Estado.” Mas não o fizeram. Marx não estava em questão e nenhum banqueiro perderia o sono por causa dele. Estavam ali com a missão de ampliar as redes de proteções para enfrentar futuras crises financeiras, evitando a repetição do problema que derrubou inúmeros bancos. Apesar da previsão certeira de Marx, os BCs dos países ricos querem mesmo é usar o dinheiro público para socorrer as instituições privadas, sem autorização prévia do Poder Legislativo. Para eles, foi por causa da demora do Congresso norte-americano, ao tentar proteger o contribuinte, que aconteceu o desastre. Em boa hora, o presidente do Banco Central do Brasil, na época, Henrique Meirelles, foi contra a proposta. Até porque, para usar dinheiro do Tesouro, o Conselho Monetário Nacional avalia a situação e o Congresso tem que aprovar. Ou então o governo assume a responsabilidade e propõe uma dessas medidas provisórias que também passam pelo crivo do Congresso. Em qualquer dos casos, melhor assim. Se não, é rever Marx. (Artigo Diário de PE).
Faça uma reflexão sobre o texto, comentando, inclusive, sobre a previsão de Marx, e, se na realidade ocorre isto. (mínimo de 10 linhas).	
R - Vemos isso acontecer crises a após crise, o estado sempre intervém nessas instituições com a desculpa de manter o sistema financeiro funcionando, aconteceu em 2008 	na crise nos Estados Unidos onde alguns bancos realmente faliram e outros realmente foram salvos pelo estado com o dinheiro publico. Estamos vivendo novamente uma crise que esta sendo muito maiores que a de 2008, e os primeiros a receberem garantias e capitais para continuarem a funcionar foram os bancos, e só posteriormente a população que são os pagadores dos impostos os verdadeiros donos desse dinheiro. O que percebo é sempre o mesmo, quando se inicia uma crise socorre-se primeiro os bancos, depois as corporações com grandes subsídios concedidos em empréstimos e posteriormente a sociedade. 							
2) Marque verdadeiro (V) ou falso (F):		
							
Quando se analisa o problema da repartição da renda, em economia política, as escolas marginalistas e marxistas dizem o seguinte:
a)_F_Os economistas marxistas dizem que a cada rendimento corresponde determinado fator de produção e esses rendimentos constituem a remuneração dos proprietários desses fatores;
b)_F__Os economistas marginalistas dizem que o produto social é fruto do trabalho socialmente necessário de toda população ativa da sociedade;
c)_F_Um elemento importante da repartição de renda, segundo a escola marxista é a taxa de lucros que é determinada no plano microeconômico, como resultado da luta concorrencial entre os capitais;
d)_V_As duas teorias (ou escolas) tentam dar uma explicação racional de como se reparte o produto (ou a renda) entre os diferentes fatores de produção. A teoria marginalista pressupõe conhecido o valor do produto, pois ele é a soma das horas de trabalho socialmente necessário, enquanto a teoria marxista diz que o valor do produto final é uma incógnita, porque vai depender da sua utilidade, que é resultado de uma estimação subjetiva dos compradores.
3) O que vem a ser um trabalho produtivo e um trabalho não produtivo? Dê um exemplo para cada caso. 
R - Trabalho produtivo é o que produz mais valia, ou seja, aquele que conseqüentemente gera lucro para o capitalista como, por exemplo, o entregador de aplicativo cada entrega que ele faz gera um determinado lucro para o aplicativo e também para o restaurante atendido. Já á atividade não produtiva é aquela que não gera mais valia, ou seja, não gera lucro ou excedente de sua execução como por exemplo o encanador chamado para consertar uma pia ele recebe um pagamento mais isso não gerou lucro para seus empregadores no caso uma família. 
4) Existem, na ciência econômica moderna, duas maneiras completamente diferentes de se definir VALOR.
Então: Marque verdadeiro (V) ou falso (F):	
							
a)_F_A teoria do valor-utilidade parte da ideia de que a atividade econômica é essencialmente coletiva e parte da ideia de que o valor é algo social e objetivo;
b)_F_A teoria do valor-trabalho é uma teoria subjetiva e a atividade econômica se dá essencialmente entre o homem e o meio físico.
c)_V__A teoria do valor-trabalho retira o valor das relações do homem com outros homens, isto é, das relações sociais;
d)_V_A teoria do valor-utilidade parte de um comportamento subjetivo e da relação entre sua necessidade humana e o serviço ou objeto que a satisfaça.
5) Qual (ou quais) a (s) diferença (s) entre um Capitalista Financeiro e um Capitalista Produtivo? 	
R - Capitalista financeiro é aquele que empresta o dinheiro através de varias formas de financiamento ou investimentos para que o capitalista produtivo aplique na sua indústria de transformação, ou na busca por criação de tecnologias e prestação de serviços.
6) Qual a diferença de abordagem entre a Teoria Marginalista e a Teoria Marxista com referência ao Excedente Econômico?												
R - Na teoria marginalista o excedente econômico, é visto como uma poupança uma empresa compra matéria prima a transforma no produto, revende na busca do lucro esse lucro é utilizado para pagamento das obrigações da empresa como salários, alugueis e lucro dos proprietários no caso os dividendos e o que sobra depois de todas as obrigações quitadas é o excedente u seja a poupança. Na Teoria Marxista o excedente econômico coincide com a mais valia total, nessa abordagem não depende de propensão a consumir ou de qualquer outro comportamento subjetivo. O excedente é sempre resultado das diferenças objetivas. 
7) Como é explicado o Excedente Social pela Teoria do Valor-utilidade?		
			
R – Essa teoria defende que tudo aquilo que serve para alguma coisa como, por exemplo, matérias primas, máquinas, tudo que se produz que não é destinado ao consumo imediato constitui o excedente social. Esse excedente existe por conta de uma poupança ou seja porque alguns indivíduos não gastam tudo que ganham em consumo uma parte é reservada.
8) Como é concebido o Produto Social sob a ótica da:							
· Teoria do Valor-Utilidade.
R – É concebido através da soma de todos os objetos produzidos e serviços prestados por uma determinada sociedade em um determinado período e cujo valor resultante é a soma dos valores de cada um desses bens.
· Teoria do Valor-Trabalho.
R – Na ótica do trabalho o valor é resultante através do calculo de tempo de trabalho necessário gasto na produção de uma quantidade de mercadorias.
9) “Lição de Smith” – As sucessivas fotografias reveladas pelo último censo da gente brasileira, promovido pelo IBGE, mostram claramente que é preciso reduzir com urgência o tamanho do Estado para que o Brasil possa chegar à condição de nação desenvolvida, à altura do seu enorme potencial. Em todos os segmentos onde o Estado deveria estar presente – educação, saúde, habitação, segurança – a tragédia só não é maior porque é amenizada pela iniciativa privada, produzindo e multiplicando riquezas e, naturalmente, ficando comboa parte do lucro. Em muitos casos, graças à omissão e “comissão” do poder público, essa contraparte vai além do que seria desejável e equilibrado. Mesmo assim, a iniciativa privada tem se colocado à frente do Estado. Hoje, nada mais moderno para entender esse desequilíbrio do que recordar as lições de Adam Smith, considerado o pai da moderna economia, registradas há mais de 300 anos. Defensor do liberalismo econômico, Smith mostrou que, mesmo movido por interesse egoísta, o mercador, o comerciante, terminam colaborando decisivamente para o bem-estar da população. Muito mais do que um Estado gastador e afeito aos malfeitos.
Faça uma reflexão sobre o texto se posicionando a favor ou contra o conteúdo, justificando com clareza. (mínimo 10 linhas).													
R – Concordo que o estado deva fornecer o que lhe obrigado perante a constituição, e que em determinados lugares mais amadurecidos economicamente ele deve agir como um agente regulador até porque não podemos deixar a iniciativa privada simplesmente ditando todas as regras, creio deve ser procurando o equilíbrio buscando entender até que ponto o estado deve agir, ou até onde a iniciativa privada pode ditar regras. Até porque se deixarmos tudo na mão da iniciativa privada haverá com toda certeza aumento de preços e cobranças e regras abusivas.
10) A economia capitalista exige que toda sua produção seja metamorfoseada ou transformada e passe pelo menos uma vez pela forma monetária. Como se explica isto?	
R – A economia capitalista em sua essência é uma indústria de transformação, onde existe uma matéria prima e ela pode ser transformada em varias coisas e produtos como por exemplo o petróleo que atende infinitas necessidades humanas não apenas a queima de combustível. Mais que no final todo produto tem que passar uma única vez através da forma monetária.

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