Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1. Muitas sociedades africanas estruturavam-se em função do tráfico de cativos. Uma vez proibido este comércio, essas sociedades se desestruturaram, criando condições para a incursão dos europeus em seus territórios e a posterior colonização. Entre os motivos que contribuíram para essa desestruturação, NÃO podemos citar: O papel das lideranças, especialmente as religiosas, nos movimentos de resistência à colonização europeia. A substituição do tráfico negreiro pelo comércio de manufaturas locais, que muitas vezes não se sustentava diante da concorrência com as manufatueas europeias. A substituição do tráfico negreiro pelo comércio de produtos tropicais. O fim dos tributos, antes pagos para livrar certos grupos da escravidão, enfraqueceu algumas sociedades economicamente e socialmente. A propagação de modos de viver europeus como padrão, incentivando o consumo de produtos europeus. Gabarito Coment. 2. ¿Deus Todo Poderoso colocou diante de mim dois grandes objetivos , a supressão do Tráfico de Escravos e a Reforma dos Valores morais¿. William Wilberforce ¿ parlamentar britânico, líder da campanha que culminou no Ato contra o comércio de escravos, em 1807, na Inglaterra. O combate ao tráfico negreiro na África provocou alguns impactos em algumas regiões organizadas em torno dessa atividade econômica, entre os quais NÃO podemos considerar: A absorção de africanos, que seriam vendidos como escravos, como mão-de-obra assalariada mais barata nas indústrias inglesas, na Europa. Fragmentação de sociedades costeiras da África, facilitando a interiorização de europeus, em especial por meio do comércio de produtos industrializados. A substituição do comércio de escravos por gêneros tropicais , como: açúcar, amendoim, cacau, dendê, entre outros, para sustentar as negociações com comerciantes europeus. Enfraquecimento político de algumas sociedades cuja unidade política se mantinha graças ao tráfico de escravos, com a cobrança de impostos para a não escravização, por exemplo. Instabilidade social provocada por conflitos entre grupos étnicos que disputavam a soberania em uma determinada região, a exemplo dos Zulus e africânderes na parte sul da África. 3. Desde a o início do século XIX existia uma forte pressão internacional pela abolição da escravidão nas Américas. A Grã-Bretanha, principal potência capitalista da época, passou a exigir que países como o Brasil abolissem o tráfico intercontinental de escravos. Quando a Inglaterra proibiu o tráfico de escravos em suas colônias? Segunda metade do Século XVIII Primeira metade do Século XVIII Segunda metade do Século XIX Primeira metade do Século XIX Primeira metade do Século XX Gabarito Coment. 4. Os africanos foram sistematcvamente transportados pelo Atlântico para servir de mão-de-obra nas Américas. Motivos que explicam esta opção em detrimento da mão-de-obra indígena disponível no próprio continente são: I - Havia a crença de que, por terem alma, os índios eram passíveis de salvação, caso fossem catequizados. II - Os negros africanos eram vistos como infiéis e a única forma que eles tinham de salvar-se era passar pelo purgatório em vida, ou seja, a escravidão. III - O tráfico negreiro era um negócio lucrativo para os europeus que estavam envolvidos com ele. As questões I, II e III estão corretas. Apenas a questão II está correta. Apenas as questões I e II estão corretas. Apenas as questões II e III estão corretas. Apenas a questão I está correta. Explicação: A história demonstra que os colonos europeus, inclusive os padres jesuítas, frequentemente, escravizavam índios,contudo, havia a crença de que, por terem alma, os índios eram passíveis de salvação, caso fossem catequizados. Já os negros africanos eram vistos como infiéis, e a única forma que eles tinham de salvar-se era passar pelo purgatório em vida. Esse purgatório era a escravidão. Além disso, não podemos ignorar que o tráfico era um negócio lucrativo para os europeus que estavam envolvidos com ele. 5. O escravismo na era na época contemporânea: visto como uma contradição aos novos tempos. o modelo ideal para o funcionamento industrial. um problema por conta da tradição cristã. a crise de mão de obra escravista, pelo armamento das tribos, gerou uma mudança de mão de obra. defendido como um mal necessário. 6. De que maneira as Revoluções do século XVIII contribuíram para a mudança no trafico no século XIX? Divulgando ideias de caráter religioso contra a escravidão eseu comércio. Pregando o aumento das tarifas alfandegárias sobre o comércio de cativos. Propagando ideias de condenação ao lucro e à propriedade privada, por isso, condenandoo tráfico de escravos. Pregando o colonialismo e o escravismo como sustentáculo da economia das potências europeias. Condenando os regimes absolutistas e o colonialismo, bem como o comércio de cativos. Gabarito Coment. 7. A ampliação e intensificação do comércio de cativos africanos na Época Moderna está relacionado à: I. Implementação e consolidação do sistema colonial mercantilista. II. Legitimação da escravidão pela Igreja Católica oficializada na "Bula Dum Diversas" de 1452. III. Chegada do Islamismo ao continente africano. Nenhuma das afirmativas estão corretas. As afirmativas I e III estão corretas. As afirmativas II e III estão corretas. As afirmativas I, II, e III estão corretas. As afirmativas I e II estão corretas. 8. "Apesar de o tráfico negreiro ser geralmente caracterizado como obra dos países europeus e americanos, os africanos também participaram ativamente dessa atividade. O tráfico exigia uma organização comercial complexa para a venda e o transporte dos escravos." Aponte quais seriam as razões para a participação de africanos no tráfico: As guerras tribais que assolavam o continente africano. A identificação que algumas sociedades africanas tiveram com os europeus, sobretudo no que diz respeito à religião católica. Ao contrário dos europeus, no princípio do tráfico negreiro, e ainda bem depois disso, os africanos não se reconheciam como africanos. Eles se identificavam de diversas maneiras. O reconhecimento da superioridade militar e tecnológica dos europeus, que obrigavam que eles participassem do comércio. Pressão sofrida pelos europeus. 1. Quando falamos em Comércio Atlântico no fim do século XIX e no princípio do XX, observamos na África tivemos um impacto de: intensifica as buscas por metais preciosos, fazendo com que a escravidão interna, as elites forjadas deste comércio passem a ser direcionadas para o controle destas produções. a África ficará de fora deste comércio, uma vez que abolida a escravidão não tem mais produtos de interesse. a África viverá um abono social e político com profunda indigência e gerando o abandono que conhecemos. aumento das plantações em especial de algodão, com um intenso crescimento e notoriedade da Etiópia e do Egito. a África passará a ser o maior produtor de petróleo do mundo, sendo disputadas pelas potências européias. 2. Juntamente com a formação da ideologia neoimperialista, que começava a se desenvolver nas nações européias, o continente africano passou a ser visto como o futuro celeiro da Europa. Leia, com atenção, as afirmativas abaixo sobre as possíveis razões que levavam os europeus a pensar na África como o seu celeiro. I. Alguns países europeus tinham acabado de perder suas possessões no Novo Mundo. II. No continente africano seria possível encontrar mão de obra barata e mercado consumidor. III. A África seriafácil de conquistar devido ao grande conhecimento que os europeus detinham daquele continente. IV. A crise econômica e financeira que atingia a Europa, causando fome e doenças, fazia a África se tornar atrativa principalmente pela quantidade de alimento que poderia ser retirada de lá para alimentar os países europeus. Assinale, abaixo, a opção que indica as afirmativas corretas. As afirmativas I e II estão corretas. As afirmativas I e III estão corretas. As afirmativas II e III estão corretas. As afirmativas II e IV estão corretas. As afirmativas I e IV estão corretas. Explicação: O conteúdo das afirmativas corretas da letra a, pode ser comprovado e aprofundado na tela 7 da aula online 2. 3. Graças à vulnerabilidade econômica e à instabilidade política em diferentes regiões africanas, os europeus sentiram-se à vontade para iniciar aquilo que Leila Hernandez (2005) chamou de processo de roedura. Assinale, abaixo, o que foi o ¿processo de roedura¿ ocorrido na África. Foi um processo aparentemente pacífico de exploração do interior africano, promovido por diversas nações européias movidas por interesses múltiplos. Foi uma tentativa de exploração das riquezas da África pelos europeus que redundou em fracasso diante da grande resistência oferecida pelas diversas sociedades tribais do continente. Foi o processo de exploração do interior da África e que causou uma guerra, em pleno território africano, entre as diversas potências européias do século XIX que tinham naquela região interesses diversas. Foi o processo de dominação empreendido pela Inglaterra e pela Bélgica que dividiram entre si os territórios africanos e exigiam altos pagamentos dos outros países europeus que quisessem explorar as riquezas da África. Foi um processo extremamente violento de conquista das regiões africanas que interessavam aos países europeus que buscavam novos mercados consumidores e novas fontes de matérias- primas. Explicação: A resposta correta é a da letra b, conforme pode ser verificado na tela 4 da aula online 2. Com relação à opção a, houve muita violência durante a ocupação européia na África mas, de acordo com a autora Leila Hernandez, o processo de roedura, inicialmente, procurou ser pacífico. Com relação à opção c, não houve uma guerra em território africano entre as potências européias causada pelos interesses que tinham naquele continente. Da mesma forma, na opção d, Inglaterra e Bélgica não dominaram os territórios africanos e não exigiram altos pagamentos dos outros países europeus (ver aula online 3, ¿Partilha do Continente Africano¿). Finalmente, com relação à opção e, apesar de algumas sociedades africanas terem se rebelado e resistido à colonização européia, a exploração do continente não redundou em fracasso. 4. Juntamente com a formação da ideologia neoimperialista, que começava a se desenvolver nas nações européias, o continente africano passou a ser visto como o futuro celeiro da Europa. Leia, com atenção, as afirmativas abaixo sobre as possíveis razões que levavam os europeus a pensar na África como o seu celeiro. I. Alguns países europeus tinham acabado de perder suas possessões no Novo Mundo. II. No continente africano seria possível encontrar mão de obra barata e mercado consumidor. III. A África seria fácil de conquistar devido ao grande conhecimento que os europeus detinham daquele continente. IV. A crise econômica e financeira que atingia a Europa, causando fome e doenças, fazia a África se tornar atrativa principalmente pela quantidade de alimento que poderia ser retirada de lá para alimentar os países europeus. Assinale, abaixo, a opção que indica as afirmativas corretas. As afirmativas I e III estão corretas. As afirmativas I e IV estão corretas. As afirmativas II e III estão corretas. As afirmativas I e II estão corretas. As afirmativas II e IV estão corretas. Explicação: A resposta correta é aquela exibida pela letra a, conforme pode ser confirmado na tela 4 da aula online 2. 5. Para o Europeu no século XIX a África poderia representar, exceto: uma potencial área e exploração, marcando o domínio Europeu. uma área a ser civilizada. uma área de aquisição de bens primários. um continente a ser evitado pois os trópicos eram vinculados ao inferno. um espaço para pregação do discurso cristão. 6. A África era um continente desconhecido para os europeus. Durante a fase da colonização das Américas, os europeus tinham contato apenas com as regiões costeiras, nunca tendo adentrado pelo território africano. Agora, a busca por matérias primas e metais preciosos exigia uma internação nesse continente para o seu domínio. O ¿aprendizado¿ sobre a África se deveu, inicialmente: Aos exércitos europeus e aos comerciantes. Aos exércitos dos países europeus e aos missionários. À colaboração dos próprios africanos que receberam os conquistadores de braços abertos. Aos exércitos dos países europeus e aos expedicionários. Aos comerciantes, missionários e expedicionários. Explicação: A resposta correta é a da letra b, como pode ser verificado na tela 4 da aula online 2. 7. Leia, com atenção, as afirmativas a seguir: I. O fim do tráfico transatlântico de africanos escravizados, depois de um período de grande impacto negativo sobre as sociedades africanas, principalmente no aspecto econômico, acabou por se tornar positivo pois, uma vez livres da indignidade e vilania da escravidão, as sociedades africanas puderam encontrar um caminho de paz e prosperidade. II. O fim do tráfico transatlântico de africanos escravizados teve grande impacto em muitas sociedades africanas, sobretudo naquelas que estavam diretamente ligadas a esse comércio. III. Muitos estados que dependiam da venda de escravos para sobreviver se viram em meio à necessidade de alterar sua estrutura econômica. Essa mudança causou grande instabilidade política. Assinale, abaixo, a opção com as afirmativas corretas. As afirmativas I e III estão corretas. Apenas a afirmativa I está correta. As afirmativas II e III estão corretas. Apenas a afirmativa II está correta. As afirmativas I e II estão corretas. Explicação: A opção que contém as afirmativas corretas é a da letra c, como pode ser visto na tela 3 da aula online 2. 8. O processo de roedura, ou seja, a gradual conquista e dominação do continente africano pelos europeus, foi muito facilitada devido: A grande colaboração recebida das diversas sociedades e tribos africanas. À instabilidade política provocada pela vulnerabilidade econômica causada, em diversas regiões africanas, pelo fim do tráfico de escravos. Ao fato de que uma grande parte dos territórios de interesse dos europeus ser desabitada. Ao poderio dos exércitos europeus que inibiu qualquer resistência por parte de qualquer sociedade ou tribo africana. Ao fato de que os territórios que os europeus cobiçavam foram abandonados na medida em que eles se aproximavam, facilitando muito sua ocupação. 1. O fenômeno do Imperialismo ou Neocolonialismo no século XIX, que determinou a partilha da África, pelas potências européias, foi resultado da expansão do próprio capitalismo e da sua necessidade, sempre constante, de ampliação de mercados e áreas fornecedoras de matérias-primas e gêneros alimentícios. Assim sendo, é correto afirmar que a expansão imperialista: deu-se com a elaboração de fortes justificativas ideológicas que enfatizavam a necessidade da missão civilizadora dos europeus sobre os povos conquistados, considerados cultural e racialmente inferiores. encontrou facilidades para se concretizar, em virtude dassangrentas lutas internas, travadas pelos povos africanos e da disposição das elites dirigentes de entregar o poder às potências européias para se beneficiarem economicamente. deu-se por meios pacíficos, porque os povos africanos não possuíam uma tradição guerreira e, em poucos casos, conseguiram resistir a penetração européia. ocorreu em virtude da necessidade de se levar, para as novas áreas conquistadas, as grandes levas de trabalhadores desempregados pela crescente tecnologia. manteve as estruturas políticas e sociais dos povos africanos conquistados com a estratégia de garantir-lhes a autonomia para a obtenção de maiores lucros e benefícios econômicos pelas potências européias. 2. Novas formas de organização das empresas surgiram no final do século XIX, cujas características são: casas de créditos bancários, que realizaram operações de exploração de produtos tropicais através de companhias marítimas. empresas em que os trabalhadores, através das "holdings", participavam obrigatoriamente da distribuição dos lucros. concentração de várias unidades de produção em grandes Companhias, Trustes ou Cartéis e a formação de "Holding Companies". a limitação do capitalismo monopolista através da transferência das matrizes das empresas para países pequenos. implementação de normas técnicas de predomínio da qualidade, ampliação da livre concorrência e instalação de filiais móveis. 3. A industrialização acelerada de diversos países, ao longo do século XIX, alterou o equilíbrio e a dinâmica das relações internacionais. Com a Segunda Revolução Industrial emergiu o Imperialismo, cuja característica marcante foi o(a): transferência de tecnologia, estimulada por uma política não intervencionista. manutenção da autonomia administrativa e dos governos nativos nas áreas conquistadas. procura de especiarias, ouro e produtos tropicais inexistentes na Europa. busca de novos mercados consumidores para as manufaturas e os capitais excedentes dos países industrializados. substituição das intervenções militares pelo uso da diplomacia internacional. 4. Fala-se em uma mudança da forma de domínio Europeu entre o século XIX e o XX, chamado por alguns autores de neo-colonialismo. Esse momento teve como impacto na África. o crescimento comercial, superando as mazelas do escravismo. sua inserção no comércio atlântico como área de busca de matérias primas, pedras preciosas e ouro. crise da África, extremamente dependente do escravismo, gerando um quadro de profunda depressão econômica e abandono. crescimento da África negra e crise da África islâmica, por conta da rivalidade o Império Turco. inserção da África no comércio Índico que alcança o seu auge no início do século XX. 5. A formação do comércio Atlântico obedece a uma nova dinâmica econômica proveniente das Revoluções Industriais, em que vêem na África: uma área em que se poderia dominar, influênciar e enriquecer com práticas agrícolas e extrativistas. uma área de matérias primas, em especial o tabaco e o café, vitais para a indústria. uma área em que a exploração de industrias pela mão de obra barata e especializada. uma área inóspita, sem atrativos e perigosa. um mercado em potencial, pelo alto poder aquisitivo local 6. Quando falamos da Partilha da África lembramo-nos, imediatamente, da Conferência de Berlim, convocada pelo chanceler alemão Otto Von Bismarck. Com relação a essa conferência, leia, com atenção, as afirmativas abaixo: I. O objetivo inicial dessa conferência era controlar as pretensões expansionistas européias na África Ocidental, sobretudo as de Leopoldo I II. A Conferência de Berlim não conseguiu controlar as pretensões expansionistas européias na África Ocidental mas legitimou poderio do monarca belga na Bacia do Congo, além dos participantes do encontro reconhecerem possessões alemãs na África ¿tropical¿ e autorizaram a ocupação colonial em todo o território africano. III. Além dos interesses políticos e econômicos que por si só já justificavam a colonização européia da África, os diferentes países da Europa ainda acreditavam estar fazendo um bem a todo o continente africano, pois o neocolonialismo era a única forma de levar a civilização aos africanos. IV. A Conferência de Berlim foi o estopim do conflito que envolveu os países participantes dessa assembléia pela disputa dos territórios africanos, conflito esse que se desenvolveu no próprio continente africano. Selecione, abaixo, a opção que contém as afirmativas corretas. As afirmativas I, II e III estão corretas. As afirmativas II, III e IV estão corretas. As afirmativas III e IV estão corretas. As afirmativas I, III e IV estão corretas. As afirmativas II e IV estão corretas. Explicação: A resposta certa é a da opção a, isto é, as afirmativas I, II e III estão corretas, como pode ser visto na tela 8 (e continuação da tela 8) da aula online 3. Com relação à afirmativa IV, a não houve nenhum conflito no continente africano em decorrência da partilha decidida na Conferência de Berlim. 7. A Conferência de Berlim legitimou o poderio do monarca belga na Bacia do Congo, reconheceu as possessões alemãs na África tropical e autorizou a ocupação colonial em todo o território africano. Dessa conferência participaram: Os países europeus interessados na ocupação colonial da África, representantes dos Estados Unidos da América do Norte e os representantes dos Estados africanos que se tornariam colônias da Europ Os países europeus interessados na ocupação colonial da África e os representantes dos Estados africanos que se tornariam colônias da Europ Os países europeus interessados na ocupação colonial da África e representantes dos Estados Unidos da America do Norte. Apenas a Alemanha, a Inglaterra e Portugal. Os representantes das grandes potências da época interessados na Partilha do continente africano, convocados pelo Chanceler alemão Otto Von Biskark, Berlim desnudando, dessa forma, os interesses imperialistas da Europa. Explicação: A resposta certa da letra d, pode ser confirmada na tela 8 da aula online 3. 8. Podemos apontar como o acordo, discutido entre 1884 e 1885, que delimitou as regras para a partilha do continente africano pelas potências europeias foi: o Tratado de Versalhes; o Congresso de Viena; o Acordo de Munique; a Conferência de Berlim; o Pacto de Varsóvia. 1. Sobre a resistência à entrada dos ingleses no Império Ashanti é correto afirmar: Somente em 1896, quando os ingleses introduziram a metralhadora nos combates, garantindo sua vitória sobre os ashantis, que foram de fato incorporados à Costa do Ouro. O conflito entre os ingleses e os ashantis durou por mais de cem anos. Em 1891, na tentativa de expulsar os holandeses que tentavam controlar seu território, os ashantis se tornaram um protetorado inglês. Em 1853, o conflito entre os ashanti e os ingleses, que durou mais de dez anos, terminou com a vitória ashanti graças a sua superioridade bélica Os conflitos entre os ashantis e os ingleses datam de 1823, quando foi declarada a primeira guerra Anglo-Ashanti. Na ocasião, os ingleses já tentavam dominar parte do território por meio das ações missionárias inglesas. 2. Além do aspecto militar, podemos citar outra forma de resistência que foi fundamental nos movimentos contrários à colonização europeia na África. A negação da educação europeia no continente africano, como forma de "civilização". A resistência política das lideranças locais que não reconheciam o poder das lideranças europeias. A resistência cultural com arejeição de todos os padrões de vida, como o vestir, o falar e o portar-se oriundos da Europa. O bloqueio a todos os produtos de origem europeia em sintonia com a valorização dos produtos locais. A resistência religiosa, como o exemplo da luta dos muçulmanos contra os cristãos que representavam a crescente presença europeia no norte do continente. Gabarito Coment. 3. Ainda é comum se pensar que a colonização da África se deu de forma pacífica. Entretanto, a historiografia recente demonstra que não foi assim, o que podemos constatar ao estudarmos: As sucessivasfases de negociação para incursão dos europeus no continente africano, entre os nativos e os forasteiros. Os diferentes movimentos de resistência contra as incursões europeias no continente africano. Os processos de catequização dos nativos na África. A Partilha da África realizada com a participação das lideranças africanas. As diferentes estratégias de colonização europeia para ven cer as adversidades naturais do continente. 4. Assinale a Alternativa correta. Geralmente a superioridade bélica dos europeus é apontada como a que lhes garantiu a vitória sobre os movimentos de resistência dos africanos ao processo de colonização da África. Entretanto, em alguns casos, esse poderio bélico não impediu que os europeus sofressem derrotas. Entre esses casos, podemos citar: Guerra entre os ingleses e as lideranças do Império Ashanti, na qual os Ashanti saíram vitoriosos por conta do ataque da mosca tsé tsé. A resistência dos argelinos que impediu os franceses de tomarem a cidade de Argel. As rebeliões que marcaram as primeiras décadas da colonização francesa na Guiné Bissau e em Angola. A resistência aos ingleses no Sudão graças às táticas de deslocamento das tropas pelo território e ao fato de os ferreiros da região copiarem os fuzis utilizados pelos europeus. A Batalha de Isandhlawana, na qual os Zulus derrotaram os ingleses, no sul do continente africano. Gabarito Coment. 5. Nos movimentos de resistência africanos, podemos destacar como um importante aspecto na luta contra a presença européia na África: A superioridade numérica das forças nativas em relação às forças dos colonizadores europeus. As táticas de combate dos líderes das tribos que combatiam os europeus, adquiridas nos combates contra as tribos inimigas ao longo dos tempos. A religião foi uma importante arma na luta contra a presença européia na África porque não foram raros os casos em que chefes religiosos lideraram esses movimentos de resistência. O fato dos africanos terem se apoderado das armas que capturavam dos europeus e que aumentou o seu poder de resistência. O ódio e o ressentimento nas sociedades africanas envolvidas na resistência pela fragmentação e declínio econômico, político e financeiro causado pelo fim do tráfico transatlântico de escravos. Explicação: A resposta correta é a da letra c, conforme pode ser visto a partir da tela 3 da aula online 4. 6. Sobre a resistência ao poderio inglês no Império Ashanti: I. Os ingleses foram vitoriosos em todas as batalhas graças a sua superioridade bélica. II. Os ashantis resistiram à entrada dos ingleses por mais de 70 anos, a partir de 1823. III. No conflito de 1853, os ashantis foram vitoriosos graças às epidemias que assolaram as tropas inglesas. Mas, em 1896, finalmente, os ingleses garantiram sua vitória ao introduzir a metralhadora nos combates, anexando o Império Ashanti à Costa do Ouro. As afirmativas II e III estão corretas. As afirmativas I e II estão corretas. AS afirmativas I e III estão corretas. As afirmativas I, II e III estão corretas. Apenas a afirmativa III está correta. Gabarito Coment. 7. Em 1807, a Inglaterra decreta, de forma unilateral, a abolição do tráfico transatlântico. Essa atitude da Inglaterra: Tinha outras razões além dos ideais humanitários dessa decisão. Os europeus lucrariam muito com essa iniciativa e a abolição do trafico transatlântico viabilizaria a entrada dos europeus na África. Demonstra que ela estava imbuída dos ideais humanitários iluministas e da Revolução Francesa e, por ter a maior armada da Europa, atribuía-se o papel de impedir que esse comércio odioso continuasse. A Inglaterra decretou a proibição do tráfico transatlântico de escravos para poder ter o monopólio de sua utilização em suas colônias. O fato de ter a maior armada da Europa impediu qualquer reação contrária a essa imposição autoritári Desencadeou vários protestos em vários países europeus, que entraram em guerra contra a Inglaterr Demonstra que, apesar de unilateral, ela traduzia o sentimento de todos os países Europeus e sua atitude destinava-se não aos seus vizinhos de continente, mas aos traficantes africanos. Explicação: A resposta correta é a da letra c, como pode ser verificado a partir da tela 10 da aula online 1. 8. As lideranças religiosas tiveram um papel fundamental nos movimentos de resistência à incursão européia na África, no século XIX. Sua importância centrava-se: Na negação à religião católica na África impedindo a incursão dos europeus pela ação dos missionários. Na conversão dos europeus às religiões africanas, dificultando as ações colonialistas. Na pregação de ideias pacifistas que dificultavam a entrada dos europeus no continente. Na mediação entre europeus e africanos contra a eclosão de conflitos entre eles. Na unificação de diferentes povos e etnias contra um inimigo comum, os europeus. 1. Com relação à neocolonização européia na África, leia, com atenção, as afirmativas abaixo: I. O empreendimento neocolonial europeu na África ficou seriamente comprometido e, em muitas regiões, fracassou, devido em função da demora dos Estados europeus em ampliar o quadro de funcionários coloniais. II. A expressiva oferta de trabalhadores aguçou ainda o interesse de empresários europeus, que passaram a ver a África como um grande investimento. III. A expressiva oferta de trabalhadores nas colônias africanas propiciou um período de maior exploração mineral e agrícola, de construção de hidrelétricas, portos, ampliação da malha ferroviária e rodoviária etc. Assinale, abaixo, a opção que contém as afirmativas corretas. As afirmativas I e II estão corretas. As afirmativas II e III estão corretas. As afirmativas I, II e III estão corretas. Apenas a afirmativa I está correta. As afirmativas I e III estão corretas. Explicação: A opção correta é a da letra e, isto é, as afirmativas II e III estão corretas, como pode ser confirmado na tela 7 da aula online 5, clicando em clique na África. A afirmativa I não está correta porque não houve comprometimento no empreendimento neocolonial europeu na África devido à demora em ampliar o quadro de funcionários coloniais porque não houve tal atraso (ver o mesmo texto, clicando na tela 7 da aula 5, em clique na África). 2. No processo de colonização da África pelos europeus, o período entre 1885 e 1919 é conhecido como "Período da Pacificação". Esta denominação caracteriza: O fim das guerras civis entre as tribos no continente Africano possibilitando um ambiente propício para a colonização europeia. O momento no qual os europeus conseguiram desarticular parte da resistência imposta pelos africanos e efetivaram a ocupação do continente. O momento no qual os europeus efetivaram a ocupação do continente por meio da constituição de alianças políticas com as lideranças religiosas africanas, em especial com as muçulmanas. O período em que as guerras entre as potências europeias acabaram e elas finalmente puderam se dedicar à colonização efetiva desuas possessões na África. O momento no qual os países europeus entraram em acordo sobre suas possessões na África e efetivaram a colonização. 3. Após a Primeira Guerra Mundial as potências europeias voltaram- se mais para suas colônias na África, incrementando suas políticas econômicas para tirar o maior proveito possível dessas terras, tanto em termos de riquezas naturais, quanto em matéria de recursos humanos. Dentre as mudanças implementadas para atingir esse objetivo é possível destacar: I. A cobrança de tributos e adoção do sistema monetário para sustento da empresa colonial. II. Confisco de terras dos trabalhadores rurais que migravam para a cidade para vender sua força de trabalho nas indústrias. Nas terras confiscadas investiu-se no cultivo extensivo de produtos para venda na Europa. III. Sustento da empresa colonial pela iniciativa privada sem nenhuma interferência do Estado. As afirmativas I e II estão corretas. As afirmativas I e III estão corretas. As afirmativas II e III estão corretas. Nenhuma das afirmativas estão corretas. As afirmativas I, II e III estão corretas 4. "O mundo está quase todo parcelado e o que dele resta está sendo dividido, conquistado, colonizado. Penso nas estrelas que vemos à noite, esses vastos mundos que jamais poderemos atingir. Eu anexaria os planetas se pudesse. Entristece-me vê-los tão claramente e ao mesmo tempo tão distantes". (Cecil Rhodes 1895) Cecil Rhodes, fundador de uma colônia britânica, cujo nome lhe prestaria homenagem, Rodésia (atual Zimbábue) teve papel fundamental na colonização inglesa na África. Seu nome esteve diretamente ligado a que iniciativa colonizadora? Força militar para combate aos movimentos de resistência africanos. Incursões expedicionárias ao continente para reconhecimento do território e exploração das riquezas africanas. Representação política do Estado em território colonial. Missões religiosas para conversão das populações africanas. Investimentos privados da empresa colonizadora. 5. Entre os impactos da Primeira Grande Guerra na ocupação do continente africano, podemos identificar: Respeito à cultura e à história locais como forma de melhor controlar as colônias e os colonizados como parte do império metropolitano europeu. Diminuição nos investimentos em infraestrutura por conta da crise financeira na qual se viram os países beligerantes no pós-guerra. Nova configuração da partilha do continente africano com a perda de territórios da Alemanha, segundo determinações do Tratado de Versalhes (1919). Administração colonial descentralizada, cujo sistema educacional era um exemplo, especialmente nos casos das colônias francesas, belgas, portuguesas e italianas. A presença maior da iniciativa privada no continente africano, em detrimento da burocracia estatal metropolitana. 6. Sobre a política educacional adotada nas colônias pertencentes à França, à Bélgica, a Portugal e à Itália, é possível afirmar: I. A educação era pautada pela doutrina da assimilação, ou seja, os estudantes africanos eram entendidos como membros dos impérios metropolitanos. II. As aulas eram ministradas nas línguas locais e os estudantes africanos não eram vistos como integrantes dos impérios metropolitanos, recebendo educação diferenciada da dos estudantes europeus. III. As aulas eram ministradas nas línguas dos colonizadores, e os conteúdos dos livros didáticos se remetiam quase exclusivamente ao universo europeu. IV. Embora a política educacional segregacionista não estimulasse o aprendizado dos idiomas europeus, um seleto grupo de estudantes da África conseguiu se formar em universidades do bloco socialista e do terceiro mundo e se tornaram líderes da luta pela independência. Apenas a afirmativa II está correta. Apenas as afirmativas II e IV estão corretas Apenas a afirmativa IV está correta. Apenas as afirmativas I e IV estão corretas Apenas as afirmativas I e III estão corretas. 7. Embora a resistência tenha sido uma constante durante a efetivação da colonização africana, muitos fatores concorreram para a efetivação do domínio europeu sobre o continente africano. Com relação a esses fatores, leia, com atenção, as afirmativas abaixo. I. A ocupação efetiva do continente africano pelos europeus se deveu graças à colaboração dos Ashanti com os ingleses. II. A fragmentação política das sociedades africanas enfraqueceu a resistência contra o colonizador, sendo apontada como um dos fatores que concorreram para o domínio europeu. III. Um outro fator apontado como causa do enfraquecimento da resistência contra a colonização européia foi a desarticulação dos maiores Estados africanos. Assinale, abaixo, a opção que contém as afirmativas corretas. As afirmativas I, II e III estão corretas. As afirmativas II e III estão corretas. As afirmativas I e II estão corretas. A afirmativa I está correta. As afirmativas I e III estão corretas. Explicação: A opção que contém as afirmativas corretas é a da letra d, ou seja, as afirmativas II e III estão corretas, como pode ser verificado na tela 3 da aula online 5. Os Ashanti não colaboraram com os ingleses na conquista de suas colônias na África: pelo contrário, ofereceram uma resistência de cerca de 70 anos, como pode ser visto na tela 4 da aula online 4. 8. Depois da Primeira Guerra Mundial, o mundo não seria mais o mesmo. Também na África, a presença europeia não é mais a mesma. Entre as mudanças que nos permitem tal afirmação é possível citar: I. O aumento dos investimentos privados na consolidação do projeto colonizador, em detrimento de uma ação mais efetiva do Estado. II. O reordenamento físico da Partilha da África tendo em vista as sanções impostas à Alemanha e à Itália. III. O fortalecimento da atuação militar nas colônias em detrimento da administração civil para consolidação da colonização. As afirmativas I, II e III estão corretas. Apenas a afirmativa III está correta. Apenas a afirmativa I está correta Apenas a afirmativa II As afirmativas I e III estão corretas. 1. Com relação às características do sistema econômico colonial, analise, com atenção, as afirmativas abaixo: I. O sistema de econômico colonial não beneficiava o operário nem o camponês. II. Por outro lado, a parcela de trabalhadores assalariados era a mais beneficiada dentro de todo esse sistema. III. O sistema econômico colonial apresenta um intenso quadro de exploração, degradação, empobrecimento, travestidos de missões civilizatórios e integração da África ao mundo. IV. O sistema econômico colonial, embora não sendo perfeito, contribuiu muito para a melhoria das condições de vida das populações africanas submetidas ao neocolonialismo europeu. Assinale, abaixo, a opção com as afirmativas corretas. As afirmativas I, III e IV estão corretas. As afirmativas I e III estão corretas. As afirmativas II e IV estão corretas. As afirmativas I, II e III estão corretas. As afirmativas II, III e IV estão corretas. Explicação: A opção que contém as afirmativas corretas é a opção e, isto é, as afirmativas I e III estão corretas, como pode ser verificado na tela 4 (e continuação da tela 4) da aula online 6. A afirmativa II não está correta porque a parcela de trabalhadores assalariados não era a mais beneficiada, ao contrário, era a que sofria a pior das explorações. A afirmativa IV não está correta porque o sistema econômico colonial não contribuiu em nada para a melhoria das condições de vida da população africana. Pelo contrário, como explica a afirmativa III (ver, também, tela 4 e continuação da tela 4 da aula online 6). 2. O colonialismo britânico na Africa seestende da segunda metade do século XIX até meados dos anos 1930. Com relação a esse colonialismo, leia, com atenção, as afirmativas a seguir: I. Esse colonialismo britânico na África ajudou a consolidar a posição da Inglaterra como potência mundial. II.O colonialismo da Inglaterra na África fracassou devido à resistência das populações que se posicionaram contra esse domínio. III. As possessões da coroa britânica na Africa garantiram importantes fontes de produtos primários. IV. As possessões da coroa britânica na Africa passaram a ser dominio alemão apos a I Guerra Mundial. Assinale, abaixo, as afirmativas corretas. As afirmativas II e III estão corretas. As afirmativas II e IV estão corretas. As afirmativas I e III estão corretas. As afirmativas I e IV estão corretas. As afirmativas I e II estão corretas. Explicação: A resposta correta é a da letra b, como pode ser verificado na tela 2 da aula online 6. 3. Até a segunda metade do século XX, a Inglaterra era um dos maiores senhores da África. Faziam parte do Império Britânico: África do Sul, Congo, Marrocos e Sudão. Ruanda, Cabo Verde, África do Sul e Argélia Nigéria, Costa do Ouro, Quênia e África do Sul. Madagascar, Líbia, Moçambique e África do Sul. Angola, Somália, África do Sul e Tanzânia. 4. Nas áreas de colonização inglesa na parte ocidental da África, como na Uganda e Tanganica, é correto afirmar que: Os Africanos, além de serem expulsos de suas terras, eram forçados a imigrarem para trabalhar nas industrias inglesas. Apesar de perderem suas terras, os africanos receberam indenizações e incentivos para que imigrassem para as possessões inglesas na Índia, carentes de mão de obra para suas industrias. Os africanos eram obrigados a vender suas terras por um preço irrisório e acabaram por constituir favelas na periferia das grandes cidades. Embora os africanos não perdessem a posse de suas terras, a exploração e o controle do comércio ficava nas mãos dos ingleses. Diferente do que ocorreu em outras regiões, os africanos conseguiram resistir a exploração inglesa e conseguiram estabelecer relações econômicas equilibradas com os colonizadores. 5. Sobre as formas econômicas de dominação inglesa na África, é possível afirmar: Todas as colônias inglesas tinham o mesmo modelo de exploração de modo a que gerasse o máximo de riquezas possível. Predominava a exploração da força de trabalho em detrimento do cultivo de terras e das riquezas naturais. Em cada colônia adotava-se um modelo de exploração agrícola. Em umas havia o confisco de terras férteis (caso do Quênia) em outras a apropriação do modelo de cultivo já existente mantendo a terra e o trabalho nas mãos da população local (caso de Uganda). No caso da mineração, predominava o sistema de concessão e direitos, com chances iguais para os colonos e populações locais. A exploração das terras, em especial o cultivo de gêneros agrícolas para exportação e a atividade mineradora era predominante em todas as colônias inglesas, em detrimento da exploração dos recursos humanos nas indústrias. Gabarito Coment. 6. Com relação neocolonialismo britânico na África, assinale, abaixo, a afirmativa correta. A quantidade de matérias primas (produtos primários) que os ingleses esperavam encontrar foi muito menor do que se esperava, frustrando todas as expectativas e prejudicando todo o esforço da colonização africana. Da mesma forma, não se estabeleceu uma dinâmica que se remetesse aos tradicionais discursos de civilização pregados e defendidos pelos intelectuais ingleses. As possessões da coroa britânica na África garantiam importantes fontes de produtos primários, mas sem estabelecer uma dinâmica industrial, ou nada que se remetesse aos tradicionais discursos de civilização pregados e defendidos pelos intelectuais ingleses. Garantiu importantes fontes de produtos primários e manteve a promessa de levar adiante o progresso e a civilizatório europeu para essas colônias, elevando o nível de vida e de cultura daqueles povos. Não resultou na quantidade de fontes de matérias primas (produtos primários) que se esperava encontrar mas manteve a promessa inicial do fardo do homem branco, de levar adiante o progresso e a civilizatório europeu para essas colônias, elevando o nível de vida e de cultura daqueles povos. As possessões da coroa na África garantiam importantes fontes de produtos primários possibilitando a instalação de inúmeras indústrias que contribuíram para melhorar o nível de renda e, conseqüentemente, de vida da mão-de-obra africana utilizada nessas indústrias. Explicação: A resposta correta é a da letra d, como pode ser verificado na tela 3 da aula online 6: as possessões (colônias) da coroa britânica na África garantiram importantes fontes de produtos primários mas sem implementação de um processo de industrialização nessas possessões. A promessa de colonizar como um pretexto para levar a civilização e o progresso europeus para os povos africanos, não foi concretizada. 7. "...Nós conquistamos a África pelas armas...temos direito de nos glorificarmos, pois após ter destruído a pirataria no Mediterrâneo, cuja existência no século XIX é uma vergonha para a Europa inteira, agora temos outra missão não menos meritória, de fazer penetrar a civilização num continente que ficou para trás..." ( Da influência civilizadora das ciências aplicadas às artes e às indústrias. Revue Scientifique, 1889) Com base no trecho acima, avalie o que é correto afirmar sobre o sistema colonizador britânico na África no século XIX. I. A coleta de impostos sobre os povos colonizados devia cobrir o orçamento geral da administração colonial, evitando toda e qualquer possibilidade de gastos da metrópole com a colônia. II. As leis eram as mesmas para os povos colonizados e para os ingleses. III. Os investimentos na infra-estrutura colonial eram oriundos do capital privado das empresas que visavam lucro com a exploração colonial e não do Estado inglês. Apenas as afirmativas I e III estão corretas Apenas as afirmativas I, II e II estão corretas Apenas as afirmativas II e III estão corretas Apenas as afirmativas I e II estão corretas Nenhuma das alternativas estão corretas 8. As afirmativas abaixo explicam o processo de colonização inglês na África, EXCETO: A Inglaterra também interessada nos negócios marítimos surge no final doséculo XVIII e meados do século XIX com um enorme poder naval e económico,assumindo a liderança da colonização africana. Combatem a escravidão já menos lucrativa e orientam o comércioafricano para a exportação do ouro, do marfim e dos animais exóticos. Os ingleses têm necessidade de estabelecer novas colónias na costa e passam a implantarum sistema administrativo fortemente centralizado na mão de colonos brancos ou namão de representantes da coroa inglesa, geralmente bem escolhidos pelo governo. Desenvolveram, naregião, uma nova cultura e formam uma comunidade conhecida como Africânder ou Bóer no Transvaal. Dominaram territórios belgas o que gerou as discussões que levaram entre outras medidas a conferência de Berlim 1. Com relação ao que estudamos sobre o colonialismo e a resistência a ele, assinale, abaixo, qual a importância do islamismo nessa resistência à colonização européia. O discurso islâmico de estímulo à luta contra o cristão dominador não teve nenhuma força ou influência nos movimentos de resistência do continente africano. O islamismo foi o responsável pela onda de libertação que varreu todo o continente africano e a invasão da Península Ibérica no início do século XX. O islamismo espalhou-se do norteda África para todo o continente, sendo responsável por movimentos de libertação que expulsaram os europeus em fins da I Guerra Mundial. O discurso islâmico, ao defender o comprometimento e a luta contra o cristão dominador, provocou uma fortíssima reação dos países europeus no norte da África que foi responsável pela definitiva implantação e cristalização do cristianismo em todo o continente africano. No norte da África, o discurso islâmico passa a funcionar como elo integrador, estimulando e defendendo o comprometimento e a luta contra o cristão dominador. Explicação: A resposta correta é a da letra c, como pode ser verificado na tela 7 da aula online 7. 2. Com relação às colônias francesas e portuguesas na África, assinale, abaixo, a opção correta. O domínio francês foi especialmente marcado em regiões de grande relação com o Mediterrâneo, em especial os espaços de dominação muçulmana. Já Portugal tinha suas duas maiores colônias em Angola, no Atlântico, fundamental com o comércio com o Brasil e Moçambique, um dos pontos importantes da dinâmica de Portugal com o Oriente. As principais possessões francesas encontravam-se em regiões relacionadas com o oceano Atlântico. O domínio português se deu em regiões onde predominava a religião muçulmana. O domínio francês se deu, principalmente, em Angola e Moçambique. As principais possessões portuguesas encontravam-se em regiões relacionadas com o mar Mediterrâneo. Explicação: A resposta correta é a da letra c, conforme pode ser verificado na tela 5 da aula online 7. 3. Os Estados Unidos da América faziam pressão contra o modelo colonialista europeu na África por razões: Humanitárias: os EUA entendiam que a colonização européia na África estava sendo feita às custas de muito sofrimento das populações daquele continente. Pacíficas: os EUA acreditavam que a Primeira Guerra Mundial só terminaria após a independência das colônias africanas, o que realmente aconteceu. Ideológicas: os EUA eram a favor da autodeterminação dos povos, isto é, defendiam que cada povo tinha o direito à liberdade e de escolher o seu regime de governo. Econômicas: os EUA entendiam que, se as colônias européias na África fossem libertadas, haveria a possibilidade da formação de um mercado interno em condições de consumir os produtos tanto europeus quanto norte-americanos. Mercadológicas: os EUA buscavam uma nova zona de influência, produtora agrícola importante, e principalmente novas áreas de controle para as empresas americanas em crescimento. Explicação: A resposta correta é a da letra d, conforme pode ser conferido na tela 10 da aula online 7. Todas as demais opções estão incorretas. 4. Durante o processo de consolidação do novo colonialismo do fim do século XIX e princípio do XX Portugal tentou unificar suas possessões mais importantes, Moçambique e Angola, mas foi impedido pela ação dos ingleses. Este micro-cosmos da disputa pela África nos ajuda a afirmar sobre o papel de Portugal como: de neutro, não buscando entrar na disputa por terras. de protagonista, sendo uma voz respeitada no contexto. de coadjuvante, tentando estabelecer alguma possessão, que até então não possuía. de coadjuvante, lutando para manter suas possessões históricas. protagonista, lutando de igual para igual com as grande potências, e dominando áreas privilegiadas. 5. Sobre o modelo colonial português e francês na África, é correto afirmar: I. França e Portugal, na partilha da África, em especial os portugueses, defenderam sua posição histórica. II. Os portugueses ocuparam os espaços de dominação muçulmana, enquanto os franceses tinham suas maiores colônias em Angola e Moçambique. III. A dinâmica colonial era marcada pela forte atuação das empresas privadas, com fraca interferência do governo As afirmativas I, II e III estão corretas. A afirmativa I está correta. As afirmativas I e III estão corretas. As afirmativas I e II estão corretas. As afirmativas II e III estão corretas Gabarito Coment. 6. É possível identificar como uma especificidade da colonização francesa na África, no século XIX: Uma dinâmica marcada pelo domínio das empresas interessadas no investimento em infra- estrutura no território africano. O fraco controle do governo metropolitano sobre os domínios coloniais, permitindo uma certa autonomia das lideranças locais. O domínio de regiões com as quais mantinha relações comerciais desde o século XV, em especial as com forte relação com o Atlântico e o Índico. A ocupação de regiões com fortes relações com o Mar Mediterrâneo, em especial, os locais marcados pelo domínio muçulmano. A inexistência de movimentos de resistência contra a colonização por parte dos africanos. 7. O que marcou a pressão dos Estados Unidos da América contra o modelo colonialista implantado na África está relacionado a: Interesses militares diante da iminência de um novo conflito armado com o bloco socialista. Razões de fundo ideológico ligadas ao humanismo, ideias caras aos séculos XVIII e XIX. Motivações de caráter filosófico inspiradas no liberalismo econômico do século XIX. Interesses de fundo econômico e mercadológico, relacionados à busca de novas zonas de influência. Questões políticas e diplomáticas ligadas às determinações impostas após as Guerras Mundiais. Gabarito Coment. 8. Entre as primeiras possessões francesas na África, mantendo sua influência durante o neo-colonialismo podemos citar: Angola África do Sul Madagascar Moçambique Senegal 1. Muitos de seus líderes acabam pensados como heróis contemporâneos, como o congolês Patrice Lumumba, o ganês Kwame Nkrumah, o guineense cabo-verdiano Amílcar Cabral, o angolano Agostinho Neto, o moçambicano Samora Machel. Estamos falando do Pan-Africanismo. Leia, com atenção, as afirmativas abaixo e selecione aquela que corresponde à definição correta do que é o Pan-Africanismo. Foi um movimento de resistência responsável pela independência de todas as colônias européias da África logo após a I Guerra Mundial. É um movimento artístico que visa pesquisar, valorizar e divulgar a arte dos diversos povos africanos, da mais primitiva a mais atual. É um movimento ainda em formação, sem um objetivo claro, que busca valorizar a arte e a cultura africanas assim como defender os direitos civis do negro em todo o mundo. É um conjunto de ideologias que associa movimentos políticos e a liderança de intelectuais africanos educados na Europa e trazem a noção de que as marcas de apartheid e colonialismo seriam entendidos como o problema para África. É um movimento cultural que busca valorizar e difundir a cultura do continente africano por todo o mundo. Explicação: A resposta correta é a afirmativa da letra e. Para conferir essa resposta, veja na continuação da tela 9,da aula online 8, em ATENÇÃO, Vamos definir o que é Pan-africanismo? Clique aqui. 2. Após a II Guerra Mundial, vemos um mundo completamente dividido e diferente. Durante a I Guerra Mundial, o Império britânico envolveu o seu mundo, levando homens de etnias diversas a lutar como se representassem as armas da rainha. As discussões daí decorrentes fizeram com que as lutas contra o domínio europeu começassem a fazer parte de discussões cada vez mais freqüentes. Entretanto, vai haver um momento em que veremos surgir um mundo novo, onde as ideologias haviam mudado e a supremacia do homem branco estava abalada, fortalecendo os movimentos de independência das colônias africanas. Esse momento acontece: Após a Conferência de Berlim. Como consequência das crises originadaspelos dois choques de petróleo de 1973 e 1979. Com o fim da II Guerra Mundial. Como consequência da crise econômica mundial de 1929. Na década de 1990, com o fim do Apartheid. Explicação: A resposta certa é a da letra c conforme pode ser verificado nas telas 4 e 9 da aula online 8. 3. Em meio ao processo colonial, a criação de uma pequena elite de colonizados passou a ter acesso ao ensino universitário nas suas metrópoles. Essa situação permitiu que lideranças de diferentes localidades africanas observassem as semelhanças do sistema colonial, em diferentes partes da África, criando assim um movimento único de resistência à colonização, conhecido como pan-africanismo. Podemos definir o Pan-Africanismo como: Mais um dos movimentos de emancipação africanos que não deu certo. Um movimento que se originou da Conferência de São Francisco, realizado em junho de 1945. Um movimento que propunha a resistência armada contra todos os colonizadores europeus em África. Um movimento que tem origem a partir da Conferência de Bandung, em 1955, e buscava unir o continente africano cultural, política e economicamente numa federação. O pan-africanismo passou a bradar pela união política e social entre aqueles que descendiam de africanos, onde quer que estivessem, buscando pôr um fim à opressão europeia. Idealizado e difundido por intelectuais negros nas Américas Explicação: O pan-africanismo passou a bradar pela união política e social entre aqueles que descendiam de africanos, onde quer que estivessem, buscando pôr um fim à opressão europeia. Idealizado e difundido por intelectuais negros nas Américas, no Caribe e na própria África, o movimento começou a ganhar seus contornos no início do século 20. As correntes pan-africanistas se dividiam quanto à maneira de lutar pela autodeterminação do continente, mas partiam sempre de um mesmo princípio ¿ o mais importante era a identificação com as terras ancestrais. 4. Podemos definir pan-africanismo como: é uma ideia de reunião da África em suas demandas internacionais, eliminando as diferenças regionais e abolindo a religião de sua organização política. é uma ideologia norte-americana adotada durante a guerra-fria, para constituir um grande bloco de pressão capitalista. a ideia de elimar todos os países, passando a África a ser uma só nação. é uma ideologia que propõe a união de todos os povos de África como forma de potenciar a voz do continente no contexto internacional. é uma ideologia socialista de abrir uma grande base de apoio atlântica construindo uma África nos moldes da União Soviética. 5. Sobre o pan-africanismo, ideologia que ganhou grande impulso após os movimentos de independência africanos da segunda metade do século XX, é CORRETO afirmar que: Não se pode atrelar o pan-africanismo ao surgimento da Organização de Unidade Africana (1963), pois tal organização foi gestada e implementada como uma tentativa de abortar os movimentos de independência. Foi resultado de diversos movimentos e tornou-se muito popular entre as elites dos diversos países africanos que viam na união dos povos africanos a possibilidade de resolver os problemas sociais, políticos e econômicos. Não há alternativas corretas. Foi patrocinado pela ONU e, nesse sentido, era interessante aos Estados Unidos da América, pois forçava o atrelamento ao bloco capitalista durante a Guerra Fria. Trata-se de um movimento que obteve grande êxito entre os países cuja religião principal era o islamismo, dado que seu objetivo era a implantação da sharia islâmica como forma de resolver as desordens sociais das etnias reunidas no território de um mesmo Estado. Explicação: A intensa participação das elites africanas em busca de novos fatores de identidade entre os diversos grupos africanos esteve intimamente ligado ao pan-africanismo, que pode ser observado na literatura, na produção historiográfica e nas artes. 6. "O PAN-AFRICANISMO, SURGIDO NO FINAL DO SÉCULO XIX, FOI FUNDAMENTAL PARA A TOMADA DE CONSCIÊNCIA DAS ELITES CULTURAIS AFRICANAS EM RELAÇÃO ÀS QUESTÕES ECONÔMICAS, SOCIAIS, POLÍTICAS E CULTURAIS DO CONTINENTE. A IDEIA DE NAÇÃO CONTINENTAL, QUE SURGIU COMO SINÔNIMO DE SOLIDARIEDADE DA RAÇA NEGRA, APRESENTAVA AO MUNDO O QUE SIGNIFICA SER AFRICANO, INCLUINDO DOIS LEGADOS: O RESGATE DA ÁFRICA PELOS AFRICANOS E A IDEIA DE PÁTRIA COMUM DE TODOS OS NEGROS EM SOLO AFRICANO, COM SUPOSTOS VALORES COMUNS PARA SE PENSAR ESTRUTURAS POLÍTICAS AUTÔNOMAS." (ADAPTADO DE LEILA LEITE HERNANDEZ. A ÁFRICA NA SALA DE AULA: VISITA À HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA. SÃO PAULO: SELO NEGRO, 2005, P. 157.) SOBRE O PAN-AFRICANISMO, PODEMOS CONSIDERAR: I - VALORIZAVA UMA IDENTIDADE COMUM A TODA A ÁFRICA; II - PROPUNHA A UNIFICAÇÃO CULTURAL DA ÁFRICA; III - ACEITAVA OS COLONIZADORES, PORÉM COM AUTONOMIA ECONÔMICA. IV - DESCARTAVA A PRESENÇA DO COLONIZADORES. APENAS A I E IV ESTÃO CORRETAS. APENAS II ESTÁ CORRETA. APENAS A I E A III ESTÃO ERRADAS. APENAS A III E A IV ESTÃO CORRETAS APENAS A ALTERNATIVA IV ESTÁ CORRETA Gabarito Coment. 7. O princípio da Autodeterminação dos Povos foi inserido no âmbito da Carta das Nações Unidas, em 1945. Assinale, abaixo, a resposta que melhor explica o que é esse princípio. É aquele pelo qual um Estado se atribui o direito de se expandir e anexar ao seu território os territórios de outros Estados que venham a ser dominados por ele. É aquele através do qual um governante decide o rumo que o seu país deve tomar do ponto de vista político, econômico e social. É aquele através do qual um governante se atribui poderes totalitários dentro de um país, submetendo seu povo ao seu poder. É aquele em que um povo de qualquer país tem o direito de se autogovernar determinando os caminhos de sua política e organização social. É aquele através do qual os destinos de um Estado são decididos através das decisões dos poderes Executivo e Legislativo. Explicação: A resposta correta é a da letra d, como pode ser verificado na tela 8 da aula online 9. 8. Após o término da Segunda Guerra Mundial, o mundo passou por inúmeras transformações que se tornaram significativas para pensarmos as sociedades que se constituem a partir desse período e suas aspirações nesse universo. A participação das colônias foi fundamental para garantir a vitória no conflito. Sobre a participação das colônias na Segunda Guerra Mundial e suas consequências, analise as proposições abaixo e assinale a alternativa INCORRETA: O desenrolar da Segunda Guerra Mundial acabou por revelar às colônias as possibilidades concretas de rompimento dos laços de dependência, principalmente após o enfraquecimento das metrópoles diante do conflito aparecer de forma clara. A participação de soldados africanos na Segunda Guerra permitiu que eles pudessem comparar suas condições de vida com as das populações dos países europeus, o que aumentou-lhes o desejo de liquidar com a exploração econômica e conquistar sua liberdade. Para a imagem das metrópoles diante de suas colônias, houve uma intensa degradação moral diante da vitória temporárias dos alemães e japoneses. As guerras exigiram a participação das colônias e o alistamento das populações colonizadas nos exércitos que lutavam na Europa, no norte da África e na Ásia. A Segunda Guerra provocou de fato uma ruptura nos elos coloniais pois as potências europeias saíram fortalecidas do conflito mas perceberam o poder das colônias diante de sua intensa participação na luta contra o fascismo e, assim, compreenderam que as colônias tinham autonomia para administrarem sozinhas seus países. 1. Em relação ao processo de descolonização afro-asiático, é correto afirmar:A Guerra Fria facilitou a descolonização, uma vez que o apoio humanitário passou a ser ordem do dia e houveram grandes investimentos no continente africano. As nações que optaram por guerra e luta armada foram as únicas que conquistaram independência e autonomia política frente à dominação dos países europeus. A Guerra Fria dificultou a descolonização, em virtude da oposição de soviéticos e americanos, que viam no processo uma limitação de seu poder de influência na África e na Ásia. As potências européias, fortalecidas com o fim da 2 Guerra Mundial, investiram recursos na luta contra os movimentos de libertação que explodiam nas colônias. A Organização das Nações Unidas tornou-se o parlamento no qual muitos países condenavam o neocolonialismo, dado que proclamava a autodeterminação dos povos. Gabarito Coment. 2. "Camus, do lado dos antimarxistas, e Sartre, dos socialistas e da União Soviética. Em falas públicas e depois veladas, um passou a acusar o outro de servir a regimes totalitários e fascistas, lançando impropérios e evocando o maniqueísmo do "bem contra o mal". Em um só golpe, esterilizaram a amizade de quase 10 anos com sal grosso e desafeto." ARONSON, R. "Camus e Sartre". Apud Conteúdo online disponibilizado pela EAD da UNESA. O fim da amizade entre o argelino Albert Camus e o francês Jean Paul Sartre, dois dos maiores pensadores do século XX, nos ajuda a refletir sobre que período específico do século XX? A Segunda Guerra Mundial A Globalização. A Primeira Guerra Mundial Os processos de Independência das colônias africanas A Guerra Fria 3. Sobre os processos de independência na África, é correto afirmar que: Apesar da influência do pan-africanismo, a tendência foi que cada território colonial lutasse por sua própria emancipação. Todos os movimentos de independência na África foram pacíficos, sem exceção. Os movimentos de independência eram favoráveis à modernização da África e contra as tradições tribais. Os aspectos racistas da ideologia colonialista não foram questionados pelos movimentos de independência. Apesar de ocorrer num contexto de Guerra Fria, a bipolaridade do período não influenciou nas independências. 4. "Morre um homem por minuto em Ruanda. Um homem morre por minuto numa nação do continente onde o Homo Sapiens surgiu há um milhão de anos... Para o ano 2000 só faltam seis, mas a Humanidade não ingressará no terceiro milênio, enquanto a África for o túmulo da paz." (Augusto Nunes, in: jornal O GLOBO, 6.8.94) A situação de instabilidade no continente africano é o resultado de diversos fatores históricos, dentre os quais destacamos o(a): declínio dos nacionalismos africanos causado pelo final da Guerra Fria. acirramento das guerras intertribais no processo de descolonização que não respeitou as características culturais do continente. fortalecimento político dos antigos impérios coloniais na região, apoiado pela Conferência de Bandung. fim da dependência econômica ocorrida com as independências políticas dos países africanos, após a década de 50. difusão da industrialização no continente africano, que provocou suas grandes desigualdades sociais. 5. Sobre a chamada Partilha da África, podemos considerar entre as suas consequências: as regiões dos guetos ficaram fora da partilha, criando campos de concentração para onde era mandada a população negra. tinha como preocupação central a manutenção das identidades nacionais, que permitiriam a melhor exploração. a formação de países africanos com uma cultura totalmente européia. a busca do equilíbrio entre as potências cria um mapa de ordem geométrica, sem muitas preocupações com os grupos que estavam inseridos. tinha como foco a África islâmica, sem preocupação com o sul, já que viviam no período neolítico. 6. Portugal foi o país que mais resistiu ao processo de descolonização na África, sendo Angola, Moçambique e Guiné-Bissau os últimos países daquele continente a se tornarem independentes. Isto se explica pelos acordos políticos entre Portugal e África do Sul para manter a dominação. pela ausência de movimentos de libertação nacional naquelas colônias. pelo pacifismo dos líderes Agostinho Neto, Samora Machel e Amílcar Cabral. pela intransigência do salazarismo somente eliminada com a Revolução de Abril de 1974. pela suavidade da dominação lusitana baseada no paternalismo e na benevolência. 7. Após a II Guerra, os governos soviético e estadunidense adotaram uma postura crítica diante da presença europeia na África e na Ásia. Em comum, os dois governos: desenvolveram armas nucleares para testarem nas áreas periféricas. passaram a defender a autodeterminação dos povos. enviaram ajuda humanitária para desenvolvimento dos dois continentes. lutavam por justiça social e pelo desenvolvimento econômico destas regiões. financiaram projetos de reconstrução dos territórios colonizados pelos europeus. Gabarito Coment. 8. A respeito da influência das ideias de Gandhi na África, é correto afirmar que: Ao contrário do esperado, contribuíram para o acirramento das tensões étnicas nos processos independência Não tiveram muita adesão, sendo o processo de independência das África de caráter majoritariamente violento A não-violência foi adotada apenas na luta anticolonial da Argélia Influíram nos movimentos de independência que optaram pela luta não-violenta A difusão dessas ideias foram estimuladas pela URSS 1. O genocídio que teve lugar em Ruanda, assim como a guerra civil em curso na República Democrática do Congo, ou ainda o conflito em Darfur, no Sudão, revelam uma África marcada pela divisão e pela violência. Esse estado de coisas deve-se, em parte, às diferenças ideológicas que perpassam as sociedades africanas, divididas entre os defensores do liberalismo e os adeptos do planejamento central. à intolerância religiosa que impede a consolidação dos estados nacionais africanos, divididos nas inúmeras denominações cristãs e muçulmanas. aos graves problemas ambientais que produzem catástrofes e aguçam a desigualdade ao perpetuar a fome, a violência e a miséria em todo o continente. à herança do colonialismo, que introduziu o conceito de Estado-nação sem considerar as características das sociedades locais. às potências ocidentais que continuam mantendo uma política assistencialista, o que faz com que os governos locais beneficiem-se do caos. 2. A descolonização do continente africano foi seguida por um divisionismo e por lutas étnicas que transformaram a África em cenário de guerra e de destruição. Essa imagem, tantas vezes veiculada nos meios de comunicação retira, de forma cômoda, a responsabilidade dos colonizadores sobre os acontecimentos ocorridos na África. Acerca da presença do imperialismo na África e de seus desdobramentos, é CORRETO afirmar: A profunda heterogeneidade dos povos africanos representou um obstáculo à consolidação dos estados nacionais no continente, o que enfraqueceu a articulação em torno de uma unidade africana (pan-africanismo). A manutenção dos padrões culturais dos diversos povos africanos foi uma estratégia de dominação imperialista que, por essa via, impedia a constituição de uma identidade africana. A dominação imperialista no continente africano, orientada para a extração das riquezas naturais, retalhou aquele território, observando as tradicionais unidades étnicas existentes. A participação de soldados africanos nas forças aliadas, durante a Segunda Grande Guerra, criou vínculos identitários que reforçaram o domínio europeu do continente africano. A opção pelo socialismona África (Angola, Moçambique) foi uma decorrência do Amadurecimento dos partidos socialistas que encontraram, no regime democrático, uma forma de transformação pacífica das relações políticas. 3. "A economia dos países africanos caracteriza-se por alto endividamento externo, elevadas taxas de inflação, constante desvalorização da moeda e grande grau de concentração de renda, mantidos pela ausência ou fraqueza dos mecanismos de redistribuição da riqueza e pelo aprofundamento da dependência da ajuda financeira internacional, em uma escala que alguns países não tiveram nem durante o colonialismo". Leila Leite Hernandez. "A África na sala de aula". São Paulo: Selo Negro Edições, 2005, p. 615. O fragmento caracteriza a atual situação geral dos países africanos que obtiveram sua independência na segunda metade do século XX. Sobre tal caracterização pode-se afirmar que: é resultado da precariedade de recursos naturais no continente africano e da falta de experiência política dos novos governantes, que facilitam o agravamento da corrupção e dificultam a contenção dos gastos públicos. é resultado exclusivo da globalização econômica, que submeteu as economias dos países pobres às dos países ricos, visando à exploração econômica direta e estabelecendo a hegemonia norte- americana sobre todo o planeta. deriva sobretudo da falta de unidade política entre os Estados nacionais africanos, que impede o desenvolvimento de uma luta conjunta contra o controle do comércio internacional pelos grandes blocos econômicos. deriva sobretudo das dificuldades de formação dos Estados nacionais africanos, que não conseguiram romper totalmente, após a independência, com os sistemas econômicos, culturais e político-administrativos das antigas metrópoles. deriva sobretudo do desperdício provocado pelas guerras internas no continente africano, que tiveram sua origem no período anterior à colonização européia e se reacenderam em meio às lutas de independência e ao processo de formação nacional. 4. Os conflitos ocorridos em Ruanda na primeira metade do século XX foram causados por: O regime de apartheid, que segregava socialmente a maioria negra A invasão do país pela República do Congo A descoberta de ricas jazidas de diamantes na região sudeste do país Disputas entre comunistas pan-africanistas e militares do governo ditatorial vigente Tensões étnicas entre tutsis e hutus, acirradas desde o início da colonização belga 5. Todas as alternativas apresentam afirmações corretas ligadas ao final do "apartheid" na África do Sul, EXCETO O novo regime se deparou com a possibilidade de aproximação entre as experiências sociais e econômicas de brancos e negros. O novo país passa a contar com uma população negra, etnicamente homogênea, uma vez que os bantustões formaram países independentes. A África do Sul, com as eleições presidenciais de 1994, deu um passo importante para romper com seu passado de discriminação racial. O fim do "apartheid" gerou poucas mudanças para a população branca cuja elite continua a controlar a economia e a burocracia do país. As restrições comerciais impostas ao antigo regime racial foram suspensas, e a África do Sul restabeleceu suas relações comerciais internacionais. Gabarito Coment. 6. Entre os desafios enfrentados pelas nações independentes africanas, podemos destacar: Defender seus mercados e fortalecer suas indústrias, visando a um desenvolvimento econômico de caráter ultranacionalista e independente do jogo de forças entre socialistas e capitalistas, no contexto da Guerra Fria. Acabar com o modelo de exploração colonial que continuou a ser praticado por empresas aliadas a governos ditatoriais interessados nos lucros oriundos dos recursos naturais do continente, a exemplo de Serra Leoa. Por fim às guerras civis provocadas pela saída dos europeus do continente, uma vez que, sem a tutela dos colonizadores, os africanos ficaram entregues à própria sorte e aos problemas de formações de fronteiras nacionais artificiais, constituídas sem respeito às regiões e grupos étnicos estabelecidos antes da colonização. Manter as tradições genuínas da população africana, procurando apagar os traços da colonização, como a língua, os costumes, os modos de ser e fazer, devolvendo aos países, sua vida anterior à presença europeia no continente. Optar entre o socialismo e o capitalismo sob a liderança da China e do Japão, respectivamente, uma vez que esses países, de certa forma, prestaram auxílio a países como Angola e Moçambique, em seus processos de independência, visando a aumentar suas zonas de influência no contexto da Guerra Fria. Gabarito Coment. 7. No final dos anos 80, tornou-se evidente a crise dos regimes socialistas, decorrente, em grande parte, da estagnação econômica provocada pelo rígido controle estatal. Dentro desse contexto, dois fatos marcaram o início de profundas mudanças no leste europeu, ao Desencadearem a desestruturação do império soviético. Na África seus efeitos são sentidos em: aumento de pressões diferentes, independente dos padrões da Guerra-fria, como a luta na África do Sul contra o Apartheid. a reunificação do Conto e a divisão do Sudão. a invasão da Libéria a desestruturação da Iugoslávia e a guerra na Bósnia. a queda dos regimes socialistas da Áfica do Sul e do Congo. 8. "O colonialismo em todas as suas manifestações, é um mal a que deve ser posto fim imediatamente." Os argumentos dessa reinvidicação, expressa na Conferência de Bandung (1955), estavam fundamentados na Encíclica "Rerum Novarum" e nas resoluções do Concílio Vaticano II. na Carta das Nações Unidas e Declaração dos Direitos do Homem. na Teoria do Efeito Dominó do Departamento de Estado americano. na estratégia revolucionária do Kominform para as regiões coloniais. nas teorias de revolução e imperialismo do marxismo-leninismo. 1. O processo de roedura, ou seja, a gradual conquista e dominação do continente africano pelos europeus, foi muito facilitada devido: À instabilidade política provocada pela vulnerabilidade econômica causada, em diversas regiões africanas, pelo fim do tráfico de escravos. A grande colaboração recebida das diversas sociedades e tribos africanas. Ao fato de que uma grande parte dos territórios de interesse dos europeus ser desabitada. Ao poderio dos exércitos europeus que inibiu qualquer resistência por parte de qualquer sociedade ou tribo africana. Ao fato de que os territórios que os europeus cobiçavam foram abandonados na medida em que eles se aproximavam, facilitando muito sua ocupação. Explicação: A resposta correta é a da letra c, como pode ser verificado na tela 4 da aula online 2. 2. Os rios eram as verdadeiras estradas do continente africano. Essa assertiva foi fundamental para qual movimento? O tráfico de africanos escravizados feito pelos muçulmanos A apreensão de escravos africanos feita por europeus ao longo dos séculos XVI e XVIII A luta que os europeus empreenderam, dentro do território africano, pelo fim da escravidão As expedições exploratórias realizadas por europeus e estadunidenses As viagens realizadas pelos missionários religiosos em todo o continente africano 3. Desde o início de sua relação com a África, os europeus tinham o objetivo de conhecer aquele continente que, para eles, era uma mistura de barbárie e exotismo. A partir do século XIX, expedições sistemáticas contribuíram para o esclarecimento sobre o continente. A respeito, julgue as assertivas abaixo: I - As expedições tinham como objetivo principal conhecer o curso dos rios e das sociedades africanas
Compartilhar