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Intubação orotraqueal ou intubação endotraqueal (4)

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Intubação orotraqueal ou intubação endotraqueal (IOT):
Consiste na colocação de um tubo na traqueia através da boca ou nariz, a fim de oferecer suporte ventilatório mecânico invasivo em situações de dificuldade de respiração natural e (ou) com métodos não invasivos. Portanto considera-se a IOT uma VMI por ventilar diretamente as vias aéreas inferiores.
As indicações para a IOT podem ser em casos eletivos (previamente conversado com o paciente e família) ou em emergências clinicas; é então realizada a intubação nos seguintes casos: Algumas cirurgias com anestesia geral que precise de suporte ventilatório, PCR, hipoventilação, coma, politraumatismo, coma etc; É importante citar que a intubação deve ser temporária, pois prejudica as vias aéreas, as cordas vocais, e torna o pulmão dependente, se permanecer por um longo período de tempo. Em casos que esse suporte ventilatório necessite de um período maior, indica-se a TQT.
São necessários alguns cuidados rigorosos da equipe de enfermagem com o paciente intubado, pois por se tratar de um procedimento invasivo, é indispensável mantê-lo sem contaminação e infecção; Realizar a higiene bucal diária com Cariax, trocar a fixação a cada 24h, Monitorar SSVV( principalmente FR e FC), Observar a expansão torácica, Manter umidificador ligado na TP de 30 a 32 C.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572007000300010
https://www.abc.med.br/p/exames-e-procedimentos/539282/intubacao+endotraqueal+o+que+e+quando+e+feita+como+e+realizada+quais+sao+as+possiveis+complicacoes.htm
Sonda Orogástica e Nasogástrica (SNG) 
Trata-se da introdução de uma sonda gástrica alocada no estômago, que será determinada através do local que será introduzida, caso seja por cavidade oral designa-se orogástrica, caso seja na cavidade nasal, sonda Nasogástrica; em neonatos preconiza-se a sondagem oral, pois a nasal pode trazer algum desconforto respiratório, o que deve ser evitado ao máximo se tratando do RN.
Visa administração de dieta, nutrientes e medicações em pacientes impossibilitados de deglutição por algum motivo específico, drenagem de conteúdos gástricos, e descompressão abdominal. 
É necessário adotar alguns cuidados de enfermagem com a sonda oro e nasogástrica, como: Cuidados com bronco aspiração da dieta, proteger a pele principalmente do RN, antes de administração de medicações, esperar o aval do médico que só poderá ser feito através de RAIO X; atentar-se a meta ou progressão da dieta, realizar o teste para certificasse se esta alocada no local correto, antes de introduzir a dieta ou realizar medicações; sempre fazer o flush na sonda com 20 ml pré e pós medicações e 10 entre os fármacos, para que não haja obstrução da mesma; cuidados para evitar contaminação, desprezar e anotar o débito e aspecto drenado de 2 em 2h, trocar as fixações diárias etc. 
http://www.scielo.br/pdf/rlae/v25/pt_0104-1169-rlae-25-e2908.pdf
Cateter venoso central (CVC)
É um procedimento médico, que visa administração de grandes volumes na corrente sanguínea, usa-se também para monitorização hemodinâmica (PVC), administração de eletrólitos, drogas e quimioterapia, Dieta via parenteral e infusão de volumes sanguíneos.
 A grande diferença entre central e periférico, é o local em que está alocado (veia cava superior), e por isso seu efeito imediato; então é necessário que seja inserido em uma grande veia do corpo: SBC, VJ, ou femoral, por isso apenas o médico realiza a punção. Com exceção do PICC, que se caracteriza também por CVC, porem pode ser passado por um enfermeiro habilitado através der Raio X; 
O Cateter central de inserção periférica (PICC) é inserido nas veias cefálica, basílica ou braquial e atinge a veia cava superior, porem tem menos risco de infecção e permanece por um período maior em relação ao central. A escolha do cateter será realizada pelo médico e determinada de acordo com volumes e tempo de tratamento.
Os cuidados de enfermagem com os CVC são: trocar sistema a cada 92 horas para evitar infecções, observar presença de infiltração e extravasamento, realizar a desinfecção por 10 segundos e flush ao administrar medicamentos, observar presença de flebite, edema e trombos no in Situ.
https://www.tuasaude.com/acesso-venoso-central/

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