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APRESENTAÇÃO DA FUNÇÃO NOTARIAL
Maria Emília dos Santos Ururahy 
Tabeliã e Registradora
O que é um tabelionato de notas?
Função principal 
instrumentalizar a vontade das partes com atributos de autenticidade e segurança jurídica, obrigando-se ainda à conservação do ato.
Art. 1º da Lei 8935/1994 :  “Art. 1º Serviços notariais e de registro são os de organização técnica e administrativa destinados a garantir a publicidade, autenticidade, segurança e eficácia dos atos jurídicos.”
O ato notarial e registral expressa a vontade das partes e não a do seu autor. No ato notarial e de registro as partes permanecem em posição de igualdade e tal sinalagma deve ser garantido pelo notário, que é um terceiro imparcial em relação aos interesses que deve harmonizar.
Princípios Notariais:
Princípio da Publicidade: indica que todos os atos efetuados são públicos. Encontra temperamento quando enfrenta a intimidade da pessoa ou família. Publicidade é efeito da lavratura do ato.
Princípios da Economicidade e da Eficácia: buscar a via mais econômica e eficiente.
Princípio da Segurança Jurídica: permite atos hígidos, com respeito à lei, prevenindo litígios.
Princípio da Fé Pública: princípio e efeito, implica no reconhecimento da presunção de veracidade do ato.
Princípio da Imediação: garantia do adequado e correto fluxo de idéias e da vontade das partes.
Princípio da forma: essencial ao ato notarial.
Princípio da unicidade ou unicidade formal do ato: o ato é único porque se conforma em um instrumento apenas. (imp. Partilhas e sobrepartilhas)
Princípio da Matricidade: os atos notariais, em sua maioria, são conservados em Livros.
Princípio da Legalidade: O notário deve adequar a vontade das partes ao ordenamento jurídico, controlando a legalidade do negócio.  Apesar de dar forma à vontade, o controle de legalidade é efetuado pelo tabelião de notas para assegurar a segurança jurídica. ***Atenção para a proibição da escritura de poliamor – 
O Plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu, nesta terça-feira (26/6), que os cartórios brasileiros não podem registrar uniões poliafetivas, formadas por três ou mais pessoas, em escrituras públicas. A maioria dos conselheiros considerou que esse tipo de documento atesta um ato de fé pública e, portanto, implica o reconhecimento de direitos garantidos a casais ligados por casamento ou união estável – herança ou previdenciários, por exemplo.” (PP 0001459-08.2016.2.00.0000)
Obrigatoriedade da escritura pública: (art. 104 e seguintes do CC)
Analisa-se o negócio jurídico sob três enfoques: 
a) existência; 
b) validade; 
c) eficácia. 
São quatro os elementos de existência: 
A) Manifestação da vontade;
B) Agente (Lei 13.146/2015);
C) Objeto;
D) Forma. 
Sem eles, o negócio jurídico simplesmente não existe.
Forma (art. 108 do CC): 
"Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País."
Exceções: 
I -  Venda de imóvel rural a estrangeiro (lei 5.709/1971 ~ art. 8º);
II - Cessão de direitos hereditários (art. 1.793 do CC);
III – Bem de família convencional (art. 1.711 do CC);
IV - Divórcio, partilha e inventário extrajudicial (lei 11.441/2007);
V - Emancipação (art. 5º §I do CC);
VI – Pacto antenupcial (art. 1.639 do CC);
VII – Contrato de constituição de renda (art. 807 do CC);
VIII - Utilização do FGTS para compra de imóvel (lei 8.036/1990 ~ art. 4º);
Forma (art. 108 do CC): 
Exceções: 
I – Compra e Venda de imóveis loteados  (Lei 6766/79 ~ art. 26);
II – Compra e Venda de imóvel rural (DL 2.375/87);
III - Alienação Fiduciária em Garantia Imobiliária (Lei 9.514/97 art. 38 e art. 22 parágrafo único);
IV – Compra e venda de imóvel com financiamento pelo SFH ou SFI (Lei 5.049/66 e art. 61 da lei 4.380/64);
V – Promessa de compra e venda efetuado na vigência do CC de 1.916; (art. 1.417 do CC de 2002);
VI – REURB (Lei. 13.465/17);
Art. 225 do Código Civil: “A escritura pública, lavrada em notas de tabelião, é documento dotado de fé pública, fazendo prova plena.
§ 1º Salvo quando exigidos por lei outros requisitos, a escritura pública deve conter:
I - data e local de sua realização;
II - reconhecimento da identidade e capacidade das partes e de quantos hajam comparecido ao ato, por si, como representantes, intervenientes ou testemunhas;
III - nome, nacionalidade, estado civil, profissão, domicílio e residência das partes e demais comparecentes, com a indicação, quando necessário, do regime de bens do casamento, nome do outro cônjuge e filiação;
IV - manifestação clara da vontade das partes e dos intervenientes;
V - referência ao cumprimento das exigências legais e fiscais inerentes à legitimidade do ato;
VI - declaração de ter sido lida na presença das partes e demais comparecentes, ou de que todos a leram;
VII - assinatura das partes e dos demais comparecentes, bem como a do tabelião ou seu substituto legal, encerrando o ato.
§ 2º Se algum comparecente não puder ou não souber escrever, outra pessoa capaz assinará por ele, a seu rogo.
§ 3º A escritura será redigida na língua nacional.
§ 4º Se qualquer dos comparecentes não souber a língua nacional e o tabelião não entender o idioma em que se expressa, deverá comparecer tradutor público para servir de intérprete, ou, não o havendo na localidade, outra pessoa capaz que, a juízo do tabelião, tenha idoneidade e conhecimento bastantes.
§ 5º Se algum dos comparecentes não for conhecido do tabelião, nem puder identificar-se por documento, deverão participar do ato pelo menos duas testemunhas que o conheçam e atestem sua identidade.”
FORMA DOS ATOS NOTARIAIS E SEUS PRINCÍPIOS
Consolidação Normativa – RJ art. 213 e seg.
Art. 217. É vedado aos Tabeliães de Notas lavrar atos sob a forma de instrumento particular, bem como lavrar atos estranhos às atribuições previstas nesta Consolidação.
Cabeçalho – Nomenclatura – identificação do ato
ESCRITURA PÚBLICA DE ..... QUE FAZ(EM) ............ NA FORMA ABAIXO.
PROCURAÇÃO PÚBLICA QUE FAZ(EM) ... NA FORMA ABAIXO.
ATA NOTARIAL DE .... QUE SOLICITA .... NA FORMA ABAIXO.
TESTAMENTO PÚBLICO QUE FAZ ... NA FORMA ABAIXO.
(Pcp da matricidade)
Livro:
Folha:
Ato:
Termo de abertura (prólogo)
Seção IV - Das normas gerais para a lavratura de atos notariais
 Art. 241. Antes de lavrar a escritura, o Tabelião observará: I - se partes e interessados apresentam documento de identidade e CPF ou, tratando-se de pessoa jurídica, documento comprobatório da representação, devidamente registrado no Registro Civil de Empresas Mercantis ou no Serviço de Registro Civil das Pessoas Jurídicas, e CNPJ, no original. Quando o documento de identidade for antigo e de difícil reconhecimento, será exigida a apresentação de um outro com fotografia mais recente, se existente, ou o comparecimento de testemunhas instrumentárias;
Art. 215. A escritura pública, lavrada em notas de tabelião, é documento dotado de fé pública, fazendo prova plena.
§ 1o Salvo quando exigidos por lei outros requisitos, a escritura pública deve conter:
I - data e local de sua realização;
II - reconhecimento da identidade e capacidade das partes e de quantos hajam comparecido ao ato, por si, como representantes, intervenientes ou testemunhas;
III - nome, nacionalidade, estado civil, profissão, domicílio e residência das partes e demais comparecentes, com a indicação, quando necessário, do regime de bens do casamento, nome do outro cônjuge e filiação;
IV - manifestação clara da vontade das partes e dos intervenientes;
V - referência ao cumprimento das exigências legais e fiscais inerentes à legitimidade do ato;
VI - declaração de ter sido lida na presença das partes e demais comparecentes, ou de que todos a leram;
VII - assinatura das partes e dos demais comparecentes, bemcomo a do tabelião ou seu substituto legal, encerrando o ato.
§ 2o Se algum comparecente não puder ou não souber escrever, outra pessoa capaz assinará por ele, a seu rogo.
§ 3o A escritura será redigida na língua nacional.
§ 4o Se qualquer dos comparecentes não souber a língua nacional e o tabelião não entender o idioma em que se expressa, deverá comparecer tradutor público para servir de intérprete, ou, não o havendo na localidade, outra pessoa capaz que, a juízo do tabelião, tenha idoneidade e conhecimento bastantes.
§ 5o Se algum dos comparecentes não for conhecido do tabelião, nem puder identificar-se por documento, deverão participar do ato pelo menos duas testemunhas que o conheçam e atestem sua identidade.
a) Ciência geral: “S A I B A M quantos esta ESCRITURA (PROCURAÇÃO/TESTAMENTO) PÚBLICA DE ..... virem”
b) Data do ato (principio temporal): “que ao ... (....) dia do mês de .... do ano de 2018 (dois mil e dezoito)”
b.1) Local da prática do ato (princípio da territorialidade): “no Cartório ....., inscrito no CNPJ sob o nº ......”
b.2) endereço cidade e estado: “nesta cidade de ....., Estado do ...., na Rua .....”
***Importante: quando não for no cartório, informar o lugar: “compareci a ....., nesta cidade, onde vim a chamado”
b.3) quem conduziu o ato (princípio da instrumentalidade): “perante mim, ...., Escrevente de Notas/Substituto/Tabelião”
b.4) declaração de comparecimento: “compareceram justos e contratados como outorgante. .... e de outro lado como outorgado ....”
c) Qualificação (princípio da especialidade subjetiva): nome, nacionalidade, filiação, data de nascimento, estado civil (ATENÇÃO para a união estável), profissão, identidade (incluir órgão expedidor e data), CPF, endereço físico e e-mail (QUALIFICADO NA FORMA DA RESOLUÇÃO 61 DO CNJ – de bom alvitre colocar que as partes assinaram o requerimento que fica arquivado na serventia).
“Art. 2º No pedido inicial formulado ao Poder Judiciário e no requerimento para a prática de atos aos serviços extrajudiciais deverão constar obrigatoriamente, sem prejuízo das exigências legais, as seguintes informações:
I – nome completo de todas as partes, vedada a utilização de abreviaturas;
II – número do CPF ou número do CNPJ;
III – nacionalidade;
IV – estado civil, existência de união estável e filiação;
V – profissão;
VI – domicílio e residência;
VII – endereço eletrônico.
c.1) Pessoa Jurídica + Representação: “EMPRESA TAL, pessoa jurídica de direito privado, com sede e domicílio na ...; inscrita no CNPJ/MF sob o nº ..., com seu contrato social devidamente registrado na JUCERJA sob o NIRE nº ..., por despacho de ..., e ...ª alteração contratual registrada sob o nº ... por despacho de ...; 
neste ato representada por sua administradora ..., brasileira, estado civil, profissão, portadora da carteira de identidade nº ..., expedida pelo ... em ..., inscrita no CPF/MF sob o nº ..., residente e domiciliada na ....
Declara a outorgante vendedora que o instrumento de ...ª alteração contratual é o último que se encontra vigente até a presente data”
c.2) Tomada de decisão apoiada: encontra-se prevista no atual artigo 1.783-A do CC e seus §§.  A tomada de decisão apoiada é o processo pelo qual a pessoa com deficiência elege pelo menos 2 (duas) pessoas idôneas, com as quais mantenha vínculos e que gozem de sua confiança, para prestar-lhe apoio na tomada de decisão sobre atos da vida civil, fornecendo-lhes os elementos e informações necessários para que possa exercer sua capacidade.
Nelson Rosenvald entende que a constituição da tomada de decisão será remetida ao Registro Civil de Pessoas Naturais, com averbação a margem da certidão de nascimento. Sendo assim, o desiderato óbvio da publicidade é o de prestigiar a boa-fé de terceiros que desejam estabelecer ou prosseguir em relações jurídicas com a pessoa apoiada e inibir um dano potencial. Somente com a prévia ciência sobre a medida protetiva, poderá a contraparte se desincumbir do exposto no § 5º do art. 1.783-A: “Terceiro com quem a pessoa apoiada mantenha relação negocial pode solicitar que os apoiadores contra assinem o contrato ou acordo, especificando, por escrito, sua função em relação ao apoiado”.
“Ainda de acordo com ele, “no máximo, apenas os próprios apoiadores terão a discricionariedade de questionar judicialmente a ausência de legitimação (e não de capacidade) do apoiado para a prática do ato isoladamente. Paradoxalmente, ao admitirmos o princípio liberal por excelência de permitir que a pessoa apoiada possa atuar sempre de acordo com a sua vontade, o próprio apoiado não poderá suscitar a ineficacização do ato, pois incidiria em um venire contra factum proprium”. * O artigo foi publicado na edição 20 da Revista IBDFAM – Famílias e Sucessões - http://www.revistaibdfam.com
Exemplo no corpo da escritura: “participaram do ato os apoiadores, judicialmente nomeados: FULANO DE TAL, qualificação e FULANO DE TAL, qualificação”
C.3) Representação por procuração – qualificar o procurador nos termos da Procuração Pública lavrada em .................... (obs. Se emitida a mais de seis meses tem que pedir certidão atualizada )nas notas do Cartório ............... Livro ............ Folhas........Ato......., com sinal público efetuado nesta data, conferida por meio idôneo (link selo ao ato), e pré-teste efetuado nesta data com resultado negativo.
 Art. 241. Antes de lavrar a escritura, o Tabelião observará:
 III - havendo procuração, se os necessários poderes foram outorgados e se os nomes das partes coincidem com os correspondentes no ato a ser lavrado;
 IV - procedendo a procuração de outra Comarca, se têm as firmas reconhecidas e o sinal público do Tabelião que a lavrou, cumprindo o art. 224 desta Consolidação, e, caso passada no estrangeiro, se atende às exigências legais;
 V - se for apresentada certidão de procuração, deverá ser observado o disposto no art. 224 desta Consolidação, exigindo-se sua atualização quando sua emissão ultrapassar 6 (seis) meses. Mesmo nos casos em que a emissão da procuração tiver prazo inferior a 6 (seis) meses, deve o Tabelião valer-se da consulta ao Serviço que lavrou o ato, nos termos do art. 223, caput e § 2° desta Consolidação;
 
  Art. 223....
 § 1º. A confirmação poderá ser efetuada por meio seguro e idôneo, como: 
mediante a expedição de ofício; 
consulta pelo link Do Selo ao Ato, através do número do selo constante do título, e
 c) mediante encaminhamento de e-mail com certificação digital, desde que cumpridas as normas do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação ( ITI), da Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira ( ICP-Brasil) e da legislação pertinente à matéria. 
d) § 2º. A confirmação em tela não suscita qualquer cobrança de emolumentos.
c.4) Declaração de reconhecimento e capacidade: “partes reconhecidas como as próprias, a vista dos documentos retro citados, do que dou fé, bem como que da presente farei enviar nota ao competente registro de distribuição na forma da Lei”
d) Declaração de vontade (artigo 215, §1º, IV do CC) e consentimento esclarecido – Princípio da autonomia da vontade.      Pode estar em diferentes partes no documento
e) Princípio da instância ou rogação.           Pode ser repetido ao final
f) Objeto (Princípio da especialidade objetiva, continuidade e disponibilidade) 
g) Legalidade: artigo 215, §1º, V do CC
Art. 215. A escritura pública, lavrada em notas de tabelião, é documento dotado de fé pública, fazendo prova plena.
§ 1o Salvo quando exigidos por lei outros requisitos, a escritura pública deve conter:
V - referência ao cumprimento das exigências legais e fiscais inerentes à legitimidade do ato;
h) Encerramento: 215, §1º, V do CC
Art. 215. A escritura pública, lavrada em notas de tabelião, é documento dotado de fé pública, fazendo prova plena.
§ 1o Salvo quando exigidos por lei outros requisitos, a escritura pública deve conter:
VI - declaração de ter sido lida na presença das partes e demais comparecentes, oude que todos a leram;
“A leitura em voz alta desta escritura isenta a tabeliã e seus prepostos de responsabilidade quanto à divergência de dados que foram fornecidos pelas partes que por este se responsabilizam civil e penalmente pela sua veracidade.”
VII - assinatura das partes e dos demais comparecentes, bem como a do tabelião ou seu substituto legal, encerrando o ato.
D – Objeto: princípios da especialidade objetiva, da continuidade, da disponibilidade e da legalidade.
Observação dos requisitos do art. 215 do Código Civil e demais Leis que regulamentem o ato. 
Verificação em cada tipo de ato.
Legalidade – não vedação.
Atenção no Rio de Janeiro para os seguintes artigos da Consolidação: 
	Art. 218. Os Tabeliães de Notas somente poderão colher e retratar declarações das partes destinadas a formar e constituir atos jurídicos, proibidas aquelas que importem em depoimentos de testemunhas arroladas em processos administrativos, cíveis ou criminais, para fins de instruir as pretensões deduzidas em Juízo.
Condomínios irregulares ou ilegais:
	Art. 219. Os Tabeliães de Notas devem abster-se de lavrar escrituras relativas a negócios jurídicos de alienação de frações ideais, quando, à base de dados objetivos, apontarem indícios de fraudes e infringências às Leis nºs. 6.766/79 e 10.257/01, ao ordenamento positivo normatizador do parcelamento do solo urbano e protetivo da zona rural, prejudiciais aos mananciais da fauna e da flora e a fim de proteger os ecossistemas contra a predação e a destruição causadas pela ocupação desorganizada e sem fiscalização.
	 § 1º. Tipifica-se como fração ideal a resultante do desdobramento do imóvel em partes não-loteadas, que permanecem contidas dentro da área original, mas, em razão da alienação, acarretam a formação de condomínios irregulares.
	 § 2º. As frações podem estar expressas, indefinidamente, em percentuais, frações decimais ou ordinárias, ou em área (metros quadrados, hectares, etc.).
	§ 3º. Entre outros fatores objetivos a serem considerados, há os da disparidade entre a área fracionada e a do todo maior; forma do pagamento do preço em prestações; critérios de rescisão contratual, de sorte que a interpretação de dados autorize reconhecer configuração de loteamento dissimulado.
	§ 4º. O disposto neste item não se aplica aos condomínios instituídos e constituídos sob a égide da Lei nº. 4.591/64, vez que previstos e tutelados por legislação especial. Sobrevindo dúvida sobre o enquadramento do imóvel objeto de alienação nas leis condominial e de parcelamento do solo urbano, o Tabelião poderá oficiar à Prefeitura municipal a fim de obter informações que lhe permitam melhor apurar a situação. 
	§ 5º. A vedação em questão é extensiva à lavratura de escrituras de posse onde se evidencie a formação de condomínios irregulares, ou sirvam de pretexto para a regularização de loteamentos clandestinos.
	 § 6º. Caso haja insistência dos interessados na feitura do instrumento público, será obrigatória a inserção neste de expressa declaração das partes quanto à ciência de que a transmissão de fração ideal para a formação de condomínio tradicional não implica alienação de parcela certa e localizada de terreno. 
	§ 7º. Na dúvida, o notário submeterá a questão à apreciação do Juízo competente, na forma preconizada no art. 89, inciso III, do Livro I, Título III, Capítulo IV, do CODJERJ.
	 § 8º. O Tabelião de Notas, no exercício de seu mister, tomando conhecimento de negócio que possa, pelos indícios existentes, envolver parcelamento irregular do solo, deverá comunicar o fato à Corregedoria Geral da Justiça, à Prefeitura Municipal da Comarca e ao Ministério Público, para a adoção das providencias cabíveis.
Posse ou Cessão de posse: 
	Art. 220. Nas Escrituras Públicas Declaratórias de Posse e de Cessão de Direitos de Posse, deverá constar, obrigatoriamente, declaração de que a mesma não tem valor como confirmação ou estabelecimento de propriedade, servindo, tão-somente, para a instrução de ação possessória própria.
Poliamor: 
	Art. 220-A § 3°. É vedada a lavratura de Escrituras Públicas Declaratórias de “união poliafetiva.
Jazigo: 
	Art. 231. A escritura pública, lavrada em notas de tabelião, é documento dotado de fé pública.
	Parágrafo Único. É vedada a lavratura de escrituras públicas, inclusive declaratórias de transferência de direitos, relativas à alienação de sepultura ou jazigo a qualquer título, sem a prévia aquiescência da concessionária do serviço funerário, sob pena de responsabilidade disciplinar em caso de descumprimento.
E) Declarações das partes com base no princípio da autonomia da vontade: art. 215, § 1º, IV e V do CC.
IV - manifestação clara da vontade das partes e dos intervenientes;
V - referência ao cumprimento das exigências legais e fiscais inerentes à legitimidade do ato;
F) Princípio da instância e Encerramento: 
E como assim me disseram e dou fé, e me pediram que lavrasse este instrumento que lhes sendo lido, restou aceito, sendo assinado em seguida. Testemunhas dispensadas na forma do artigo 240 da CN/CGJ/TJRJ. Eu, ______________ ....., Escrevente, matricula ..., lavrei, li colhendo as assinaturas. E eu, __________________ ...., Tabelião/Substituto, matrícula ...., encerro o presente ato na forma da Lei.”
Distribuição: Certifico que da presente será enviada nota de distribuição na forma da lei. 
Poder Judiciário-TJERJ
Corregedoria Geral da Justiça
Selo de Fiscalização Eletrônico
SELO
Consulte a validade do selo em: 
https://www.3.tjrj.jus.br/sitepublico
G – Custas
Estado do Rio de Janeiro:
Emolumentos (parte destinada à remuneração do tabelião)
Repasses obrigatórios:
FUNDO ESPECIAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA – FETJ – 20%
Compensação por atos Gratuítos PMCMV – 2%
Procuradoria do Estado –FUNDPERJ – 5%
Defensoria Pública – FUNPERJ – 5%
Fundo do Registro Civil – FUNARPEN – 4%
ISS – Alíquota do município – Capital 5%
Distribuição
BIB - 
ASSINATURAS DAS PARTES E TABELIÃO/SUBSTITUTO
Art. 236. Havendo incorreções de texto, as mesmas serão sanadas:
 I - nos atos manuscritos ou datilografados, verificando-se o erro imediatamente após sua ocorrência mediante o emprego da palavra "digo", a que se seguirão a última palavra correta antes do erro e o texto que o substituir;
II - nos atos notariais em geral, mediante ressalva no final do instrumento e antes do encerramento e do lançamento de qualquer assinatura. Na hipótese de falta de espaço no final do instrumento, a ressalva será lançada na linha em que se encerrou a lavratura do ato, na linha seguinte às assinaturas ou nas margens, pelo Titular do Serviço ou por seu Substituto legal, em exercício, com a aposição, ou nova aposição, da assinatura das partes, ou 
III - tratando-se de omissão, mediante a inserção de notas de "em tempo", cabíveis à falta, no texto, de elemento conveniente ou necessário para a prática do ato, com a aposição, ou nova aposição, da assinatura das partes. Parágrafo único. Nas ressalvas deverão constar assinaturas de todas as partes interessadas no ato, independente das assinaturas no final do instrumento.
 
EXIGÊNCIAS LEGAIS E FISCAIS – RECOLHIMENTO DE IMPOSTOS
Fato Gerador: efetiva transmissão do bem (art. 1.227  e 1.245 do CC);
Art. 156 da Constituição Federal;
Código Tributário Nacional (art. 35) (art. 110);
Consolidação Normativa da Corregedoria Geral do Estado do Rio de Janeiro (art. 242 inciso IV, alinea K e inciso VI, alinea F);
STF e STJ : jurisprudencia consolidada;
EXIGÊNCIAS LEGAIS E FISCAIS – RECOLHIMENTO DE IMPOSTOS
Rio de Janeiro:
Decreto 8.376/89 art. 19: "Os Oficiais públicos que tiverem de lavrar instrumento translativo de bens ou direitos sobre imóveis, de que resulte obrigação de pagar o imposto, exigirão que lhes seja apresentado o comprovante de pagamento e, se a operação for imune, isenta ou beneficiada com suspensão, o Certificado Declaratório do reconhecimento do favor fiscal."
Art. 20: "Para efeito de transcrição, inscrição e/ou averbação de atos, instrumentos ou títulossujeitos ao imposto em registro público, será obrigatório que os Registros de Imóveis façam constar a seguinte declaração: "Certifico e dou fé que o ITBI inter vivos sobre a presente transação importou em R$ ... ..., que foram recolhidos pela Guia ITBI nº ... em .../.../... (data). (Redação dada pelo Decreto nº 34.587/2011)."
DOI - Declaração sobre Operações Imobiliarias
A Declaração sobre Operações Imobiliárias- DOI, é uma obrigação acessória constituída de prestação de informações à RFB sobre operações envolvendo imóveis.
Os serventuários da justiça, responsáveis por Cartório de Notas, de Registro de Imóveis e de Títulos e Documentos, estão obrigados a fazer comunicação a Receita Federal do Brasil dos documentos lavrados, anotados, matriculados, registrados e averbados em seus cartórios e que caracterizem aquisição ou alienação de imóveis, realizada por pessoa física ou jurídica, independentes de seu valor.
O valor da operação imobiliária será o informado pelas partes ou, na ausência deste, o valor que serviu de base para o cálculo do imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis – ITBI ou do imposto sobre Transmissão "Causa Mortis" e Doação de Quaisquer Bens e Direitos – ITCD.
Retificação de Escritura Pública
"s.f - Correção do que está errado ou inadequado."
Retificação;
Aditamento;
Ato Notarial, liberdade de escolha;
Atuação judicial.
“Por fim, a última forma de alteração de um ato notarial é pela escritura de retificação-ratificação, que é o ato notarial hábil a retificar outro ato notarial protocolar, no qual tenha havido erro que não possa ser retificado pelas formas de correção já vistas, ou em que haja modificação da vontade das partes após encerrado o ato notarial. A escritura de retificação deverá ser assinada novamente pelas partes que polarizaram o ato jurídico, bem como pelo Tabelião.” (BRANDELLI, Leonardo. “Teoria Geral do Direito Notarial”, 2ª Ed., Saraiva, São Paulo, 2007, p. 243)."
Provimento 88 – Conselho Nacional de Justiça
"Dispõe sobre a política, os procedimentos e os controles a serem adotados pelos notários e registradores visando à prevenção dos crimes de lavagem de dinheiro, previstos na Lei n. 9.613, de 3 de março de 1998, e do financiamento do terrorismo, previsto na Lei n. 13.260, de 16 de março de 2016, e dá outras providências. "
Art. 3º Os notários e registradores devem observar as disposições deste Provimento na prestação de serviços ao cliente, inclusive quando envolver operações por interpostas pessoas, compreendendo todos os negócios e operações que lhes sejam submetidos. 
Art. 4° Para os fins deste Provimento considera-se: I - cliente do serviço notarial: todo o usuário que comparecer perante um notário como parte direta ou indiretamente interessada em um ato notarial, ainda que por meio de representantes, independentemente de ter sido o notário escolhido pela parte outorgante, outorgada ou por um terceiro; II - cliente do registro imobiliário: o titular de direitos sujeitos a registro; III - cliente do registro de títulos e documentos e do registro civil da pessoa jurídica: todos que forem qualificados nos instrumentos sujeitos a registro; IV - cliente do serviço de protesto de títulos: toda pessoa natural ou jurídica que for identificada no título apresentado, bem como seu apresentante; V - beneficiário final: a pessoa natural em nome da qual uma transação é conduzida ou que, em última instância, de forma direta ou indireta, possui, controla ou influencia significativamente uma pessoa jurídica, conforme definição da Receita Federal do Brasil (RFB).  
Art. 5º Os notários e registradores devem avaliar a existência de suspeição nas operações ou propostas de operações de seus clientes, dispensando especial atenção àquelas incomuns ou que, por suas características, no que se refere a partes envolvidas, valores, forma de realização, finalidade, complexidade, instrumentos utilizados ou pela falta de fundamento econômico ou legal, possam configurar indícios dos crimes de lavagem de dinheiro ou de financiamento do terrorismo, ou com eles relacionar-se. 
Art. 6° Os notários e registradores comunicarão à Unidade de Inteligência Financeira – UIF, por intermédio do Sistema de Controle de Atividades Financeiras – Siscoaf, quaisquer operações que, por seus elementos objetivos e subjetivos, possam ser consideradas suspeitas de lavagem de dinheiro ou financiamento do terrorismo. 
ATOS PRINCIPAIS NA ORDEM DO CC
I – DAS PESSOAS NATURAIS
EMANCIPAÇÃO: obs.: melhor contar com a participação do emancipado em função do artigo 227 da CF e do artigo 28, §2º do ECA
VOLUNTÁRIA – menor púbere, ambos os pais (ou de um “na falta do outro”) e escritura registrada.
LEGAL – independe de registro, basta prova do ato legalmente previsto para a emancipação.
JUDICIAL – mandado registrado (natureza constitutiva do registro).
- Documentação necessária:
Do menor: certidão de nascimento, documento de identidade e CPF.
Dos pais:  Documento de identidade e CPF.
Exemplo de minuta:
ESCRITURA PÚBLICA DECLARATÓRIA DE EMANCIPAÇÃO QUE FAZEM ___ E ___, na forma abaixo: 
Livro: ___                                               
Folhas: ___
Ato: ___
S A I B A M os que este público instrumento virem que aos ___ (___) dias do mês de ___ do ano de dois mil e dezoito, na sede do ___º Ofício de ___, inscrito no CNPJ sob o nº. ___, situado na ___, nesta cidade, Estado do Rio de Janeiro, perante mim, ___, Escrevente, compareceram como OUTORGANTES:
 1) FULANO DE TAL, nacionalidade, profissão, nascimento, filiação, portador da carteira de identidade nº ___ expedida pelo ___ em ___, inscrito no CPF/MF sob o nº ___, e-mail: ___; e sua esposa/companheira ou sem vínculo afetivo: 2) FULANA DE TAL, nacionalidade, profissão, nascimento, filiação, portador da carteira de identidade nº___ expedida pelo ___ em ___, inscrito no CPF/MF sob o nº ___, e-mail: ___, casados pelo regime da comunhão ___ em ___, na/ou anterior a vigência de Lei 6515/77 – ou conviventes em união estável deste ----- conforme escritura pública declaratória lavrada em ------------, residentes e domiciliados na ___, endereço eletrônico -----------; de outro lado, como OUTORGADO seu filho: FULANO DE TAL, nacionalidade, estado civil, profissão, nascimento, filiação, portador da carteira de identidade nº ___ expedida pelo ___ em ___, inscrito no CPF/MF sob o nº ___, e-mail: ___, partes reconhecidas como as próprias à vista dos documentos retro citados, do que dou fé, bem como que da presente farei enviar nota ao competente registro de distribuição na forma da lei. E, pelos outorgantes me foi dito o seguinte: “Que na forma do artigo 5º, parágrafo único do Código Civil, reconhecem que o outorgado acima qualificado, filho dos outorgantes, contando com ... (....) anos completados em ...., possui discernimento e capacidade para a regência individual dos seus atos da vida civil, pelo que outorgam-lhe a emancipação por instrumento público, para que este se torne apto e possa livremente praticar todos os atos de sua vida civil, tornando-o EMANCIPADO”. E, pelo OUTORGADO, FULANO DE TAL, me foi dito que aceita esta escritura em seus expressos termos, por estar de pleno acordo com a emancipação que ora lhe é concedida. Autorizam, portanto, todos os registros e averbações que se fizerem necessários para aplena produção de efeitos deste ato, sendo cientificados que na forma do art. 91 da Lei 6.015/73, a emancipação só fará efeitos após seu registro no Registro Civil das Pessoas naturais onde o emancipado tem seu assento de nascimento. 
Testemunhas dispensadas na forma do artigo 240 da CN/CGJ/TJRJ. E por estarem presentes os requisitos legais para a emancipação, em especial pela inexistência de impedimentos legais na forma do artigo 5º, parágrafo único, inciso I do Código Civil, e representar a vontade das partes que, me disseram que estas declarações são a expressão da verdade, sem qualquer vício de consentimento, do quedou fé, me pediram que lhes lavrasse em minhas Notas esta escritura, o que fiz e que lhes sendo lida, acharam-na conforme o ajustado e aceita ficou, pelo que assinam em seguida. Certifico que após conferida a documentação, de acordo com o disposto no art. 242 da CN/CGJ/TJRJ, vigente, foi a mesma arquivada nesta serventia, sendo constituída das cópias de: documentos pessoais dos outorgantes e do outorgado. A leitura em voz alta desta escritura isenta a Tabeliã e seus prepostos de responsabilidade quanto a divergência de dados que foram fornecidos pelas partes, que por estes se responsabilizam civil e penalmente por sua veracidade. Pelo presente ato são devidas custas no valor _____. Os sinais públicos desta serventia se encontram disponíveis na CENSEC. Eu, ______________ ____, Escrevente, matrícula ____, lavrei, li o presente ato, colhendo as assinaturas. E, eu, _______________, ____, Substituto da Tabeliã, matrícula ___, encerro, subscrevo, assino e dou fé.
DO RECONHECIMENTO DE FILIAÇÃO NATURAL OU SOCIOAFETIVA
Dispositivos legais: 
- artigo 1.607 e seguintes do CC
- Lei 8560/92 artigo 1º, incisos I e III
- Provimento 16/2012 do CNJ: Dispõe sobre a recepção, pelos Oficiais de Registro Civil das Pessoas Naturais, de indicações de supostos pais de pessoas que já se acharem registradas sem paternidade estabelecida, bem como sobre o reconhecimento espontâneo de filhos perante os referidos registradores.
- Artigo 6º - filiação natural
- Provimento 63/2017 do CNJ – socioafetiva
- Documentação necessária:
Documento de identidade e CPF dos pais e do reconhecido;
Certidão do estado civil (certidão de nascimento para solteiros e certidão de casamento para casados, separados ou divorciados) expedida pelo Registro Civil há menos de 6 meses;
Certidão de nascimento do menor e documentos se já os possuir
É necessário o comparecimento pessoal do pai ou da mãe (que deve ser maior de 16 anos), portando os seus documentos pessoais (documento de identidade e CPF originais) e cópia da certidão de nascimento do filho.
Caso o filho seja maior, ele não poderá ser reconhecido sem o seu consentimento. Caso o filho seja menor, ele poderá impugnar o ato de reconhecimento, nos quatro anos que se seguirem à maioridade (art. 1.614 do Código Civil).
ESCRITURA DECLARATÓRIA DE RECONHECIMENTO DE PATERNIDADE SOCIOAFETIVA QUE FAZEM ___ E ___, na forma abaixo:
Livro: ___   / Folhas: ___ / Ato: ___
PRÓLOGO, LOCALIZAÇÃO. PARTES, RECONHECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO
E, pelo outorgante me foi declarado o seguinte: Que desde o início do ano ___, é casado com FULANA DE TAL, em data de ___, conforme Termo de Casamento nº ___, do Cartório de Registro Civil de Resende-RJ, Cartório ___, às fls. ___, livro nº ___ e  que desde o início deste relacionamento vem convivendo com a filha de sua esposa, FULANA DE TAL, (QUALIFICAÇÃO COMPLETA)e que, em razão deste convívio formou-se entre ambos o vínculo familiar e afetivo reconhecido como paternidade socioafetiva e que desde longa data o tratamento entre ambos tem sido exatamente o mesmo dispensado entre pai e filha. Por ele foi declarado ainda que espontaneamente, de sua livre vontade e sem constrangimento algum, pela presente escritura de reconhecimento, e em conformidade com o provimento 63/2017 do Conselho Nacional de Justiça, e declara e vem reconhecer a existência da paternidade socioafetiva de FULANA DE TAL, acima qualificada.
EXEMPLO DE MINUTA
 
  Declara ainda que tal reconhecimento não fora pleiteado em juízo; Que não há vínculo de parentesco biológico na linha ascendente ou de irmãos com a filha reconhecida; Que possui diferença de xxxx anos com a filha reconhecida; Que tem conhecimento que a filha reconhecida passará a ter todos os direitos legais de filho, inclusive os direitos sucessórios, em igualdade com os filhos biológicos ou adotados, sem distinção; Que tem ciência de que o reconhecimento é irrevogável nos termos do artigo 1.610 do vigente Código Civil. Então, pela anuente e filha neste ato reconhecida e qualificada, me foi dito que concorda com tudo o quanto foi afirmado pelo pai socioafetivo e outorgante, declarando ainda que é vontade mútua o reconhecimento documental da paternidade socioafetiva, que efetivamente existe, conforme o declarado por FULANO DE TAL, pelo que comparece neste ato para expressar seu consentimento pleno.  Pelas partes, outorgante declarante, anuente e pela filha maior de 12 anos ora reconhecida, me foi dito ainda que, pela presente escritura, expressamente autorizam o Oficial do Registro Civil das Pessoas Naturais Competente a proceder a todas as  diligências e expedientes que se mostrarem necessários para dar efetividade a este reconhecimento de paternidade socioafetiva, buscando, se entendido como necessária, a manifestação do representante do Ministério Público  ou autorização expressa do Juiz de Direito com competencia para registros públicos  para as devidas averbações e anotações no  registro de nascimento;  a ser realizado em procedimento análogo ao previsto no Provimento n° 63 do Conselho Nacional de Justiça, de 14 de novembro de 2017.
AUTONOMIA DA VONTADE, INSTANCIA OU ROGAÇÃO, ENCERRAMENTO
EXEMPLO DE MINUTA
 
ESCRITURA PÚBLICA DE RECONHECIMENTO VOLUNTÁRIO DE PATERNIDADE QUE FAZ ___, na forma abaixo:
Livro: ___ Folha: ___ Ato: ___
 PROLOGO, lOCALIZAÇÃO, pARTES, RECONHECIMENTO, DISTRIBUIÇÃO: Então, pelo outorgante referido me foi dito que da relação que existiu entreele e ______, nasceu uma filha de nome _____, no dia ____, na cidade de ___,registrada sob a matrícula n.º ___, do Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais daComarca de ___; e, de acordo com o que dispõe o art. 26 do Estatuto da Criança e doAdolescente (Lei 8.069/1990) e art. 1607 e seguintes do Código Civil Brasileiro (Lei10.406/2002) e demais legislações pertinentes, pela presente escritura e na melhorforma de direito, sem qualquer vício de consentimento constante no Código Civil/2002,notadamente os constantes do artigo 138 e seguintes, livre eespontaneamente, RECONHECE A ALUDIDA ____ COMO SUA FILHA, que, por forçadesta escritura, passará a chamar-se " ___".  Assim autoriza e requer ao Oficial doRegistro Civil das Pessoas Naturais de Itamaraju - Bahia, observado o instituto geral dafiliação determinado no art. 227, § 6.º da Constituição da República Federativa do Brasile art.1.596 do Código Civil Brasileiro, que proceda junto ao assento de nascimento desua filha reconhecida a necessária averbação para que daquele assento fiqueconstando: a) o presente reconhecimento, b) a alteração do nome da registrada, e, c) ainclusão dos nomes dos avós paternos: ___ e ___. Assim o disse e dou fé, na presençada reconhecida ___, brasileira, estado civil, profissão, nascimento, filha de ___,portadora da carteira de identidade nº ___, expedida pelo ___ em ___, inscrita no CPF-MF sob o nº ___, residente e domiciliada na ___; que, a teor do art.1.614 do CódigoCivil, consentiu com o presente ato de reconhecimento. Considerando que oexercício dos direitos da personalidade não pode sofrer limitação voluntária, aregistrada, ora reconhecida, foi advertida da necessidade de, após a averbação dealteração de seu nome e inclusão dos nomes dos avós paternos, proceder aretificação de todos os seus documentos de identificação, sob pena de respondercivil e penalmente por prejuízos causados a terceiros de boa-fé. 
EXEMPLO DE MINUTA
 
São testemunhasdo ato: 1) FULANO DE TAL, nacionalidade, estado civil, profissão, nascimento, filiação,portador da carteira de identidade nº ___ expedida pelo ___ em ___, inscrito no CPF/MFsob o nº ___, e-mail: ___, endereço físico; e 2) FULANO DE TAL, nacionalidade, estadocivil, profissão, nascimento, filiação, portador da carteira de identidade nº ___ expedidapelo ___ em ___, inscrito no CPF/MF sob o nº ___, e-mail: ___, endereço físico. Pelooutorgante foi dito que estas declarações são a expressão da verdade, sem qualquervício de consentimento, sendo efetuadas em voz alta e na presença das testemunhas,do que dou fé, pelo queme pediu que lhe lavrasse em minhas Notas esta escritura, oque fiz e que lhe sendo lido, achou-a conforme o ajustado e aceita ficou, sendo assinadaem seguida. Certifico que após conferida a documentação, de acordo com o disposto noart. 242 da CN/CGJ/TJRJ, vigente, foi a mesma arquivada nesta serventia, sendoconstituída das cópias de: documentos pessoais do outorgante, da reconhecida e dastestemunhas. A leitura em voz alta desta declaratória isenta a Tabeliã e seusprepostos de responsabilidade quanto a divergência de dados que foramfornecidos pelo declarante que por estes se responsabiliza civil e penalmente porsua veracidade. Pelo presente ato são devidas custas ___. Os sinais públicos destaserventia se encontram disponíveis na CENSEC. Eu, _______________, ___,escrevente, matrícula ___, lavrei, li e encerro o presente ato, colhendo as assinaturas. E,eu, ______________, ___, Substituto, matrícula ___, subscrevo, assino e dou fé.
EXEMPLO DE MINUTA
 
BARRIGA DE ALUGUEL, CESSÃO TEMPORÁRIA DO ÚTERO, GESTAÇÃO POR SUBSTITUIÇÃO 
Dispositivos legais: 
- Resolução 2.168/2017: a cessão temporária do útero não deve ter finalidade lucrativa ou comercial. Como requisito essencial determina, ainda, que as partes devam pertencer à família de um dos parceiros num parentesco consanguíneo até o quarto grau, Demais casos estão sujeitos à autorização do Conselho Regional de Medicina. 
Documentação necessária:
- RG e CPF das partes
- Prova de parentesco
- Termo de consentimento, contemplando aspectos biopsiquico temporais, riscos e aspectos legais da filiação
- Termo de compromisso da clínica
- Aprovação do cônjuge ou companheiro no caso da cedente for casada ou conviver em união estável
EXEMPLO DE MINUTA
 
ESCRITURA PÚBLICA DECLARATÓRIA DE GESTAÇÃO POR SUBSTITUIÇÃO OU CESSÃO TEMPORÁRIA DE ÚTERO, na forma abaixo: 
Livro: ___  / Folhas: ___ / Ato: ___
PRÓLOGO, LOCALIZAÇÃO, PARTES, se houver – CESSIONÁRIA e CÔNJUGE se houver 
OBJETO: E, pelos CEDENTES, CESSIONÁRIOS E ANUENTES me foi dito o seguinte:1) Que os cedentes e cessionários de livre e espontânea vontade, e de forma não onerosa, formalizam e ratificam seus desejos já manifestados nos formulários médicos de ceder material genético e e recebereste material com cessão temporária do útero para a gestação em substituição, também conhecido tal ato como “barriga solidária”, cessão esta baseada nos princípios constitucionais que garantem a proteção da família pelo Estado, permitindo o livre exercício do direito ao planejamento familiar, fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade responsável, e – principalmente – o ato de cessão encontra respaldo na mais pura, sincera e incondicional demonstração de afeto e amor familiar. O presente instrumento é regulado conforme Resolução CFM n° 2.168/2017, e Provimento n° 52, de 14 de março de 2016, da Corregedoria Nacional de Justiça; 2) Cedente e cessionária são irmãs, enquadrando-se plenamente na hipótese regulamentada na resolução CFM 2.168/2017 art. VII, inciso 1, valendo-se do presente instrumento para ratificar todas as autorizações e consentimentos realizados perante a clínica de fertilização ___, especialmente o “TERMO DE CIÊNCIA” firmado por todas as partes em ____, quando foram autorizados todos os procedimentos e anuídas todas as condições para o tratamento de fertilização in vitro (FIV), 
EXEMPLO DE MINUTA
 
 FULANA DE TAL (cedente) e seu marido FULANO DE TAL reconhecem expressamente e sem ressalvas que a criança concebida é legalmente filha de FULANA DE TAL e seu marido FULANO DE TAL pelo que autorizam expressamente e sem ressalvas que o registro de nascimento da criança concebida se dê em nome da sua irmã FULANA DE TAL (DONATÁRIA) e seu marido FULANO DE TAL; As partes declaram expressamente que têm ciência de que não constará na DNV – Declaração de Nascido Vivo, o nome da parturiente FULANA DE TAL, conforme regulamentado no Provimento 52 CNJ de 14 de Março de 2016, art. 2º, § 2º. Testemunhas dispensadas na forma do artigo 240 da CN/CGJ/TJRJ. Certifico que após conferida a documentação, de acordo com o disposto no art. 242 da CN/CGJ/TJRJ, vigente, foi a mesma arquivada nesta serventia, sendo constituída das cópias de documentos pessoais dos cedentes, cessionários e anuentes e documentação proveniente da Clinica de Reprodução Assistida.............. A leitura em voz alta desta escritura isenta a Tabeliã e seus prepostos de responsabilidade quanto a divergência de dados que foram fornecidos pelas partes, que por estes se responsabilizam civil e penalmente por sua veracidade. Pelo presente ato são devidas custas ______, bem como que da presente será enviada Nota ao Distribuidor da Comarca, no prazo legal. Os sinais públicos desta serventia se encontram disponíveis na CENSEC. Eu, _________________ ___, Tabeliã, Matrícula ___, lavrei, li e assino este ato, colhendo as assinaturas e encerro o presente ato nos termos do artigo 242, IV, m, da CNCGJ/RJ.
EXEMPLO DE MINUTA
 
AUTORIZAÇÃO PARA REPRODUÇÃO ASSISTIDA POST-MORTEM
Dispositivos legais:  - Resolução 2.168/2017, artigo VIII
ESCRITURA PÚBLICA DECLARATÓRIA DE AUTORIZAÇÃO DE REPRODUÇÃO ASSISTIDA POST-MORTEM, na forma abaixo: 
Livro: ___            Folhas: _____ Ato ______               
PRÓLOGO, LOCALIZAÇÃO, SUJEITOS – CEDENTE e CÔNJUGE se houver – CESSIONÁRIA e CÔNJUGE se houver 
OBJETO: E pelo declarante, de forma coordenada e organizada me foi declarado que: A) por ato espontâneo se submeteu à retirada de material genético consistente em espermatozóides (ou óvulos), através de procedimento médico realizado na forma de tratamento de reprodução assistida junto à Clinica ................, conforme documentação apresentada e que fica arquivada em cópia. B) Que o material genético retirado está armazenado junto à Clinica................, na forma da técnica de criogenia, sob o nr de protocolo .................., pelo prazo de ............ C) que na hipótese de seu falecimento antes da utilização dos materiais crio conservados, vem, sem qualquer vício de vontade, de forma esclarecida, autorizar que este seja implantando em sua esposa/companheira FULANA DE TAL (pode ser do mesmo sexo), aplicando-se quanto ao nascituro os direitos inerentes à filiação na forma do art. 1597, IV e V do Código Civil brasileiro. Tal autorização fica vigente até a data de .................., período após o qual existe o risco de não conservação adequada do material genético que deverá ser descartado, conforme autorização já efetuada junto à Clinica de armazenagem. E por ser esta a sua manifestação de vontade, a mim declarada, sem vícios aparentes, reduzida a termo e ao declarante lida em voz alta, restou aceita em todos os seus termos, pelo que assina em seguida. Testemunhas dispensadas...... Da presente enviarei nota ao Distribuidor na forma da Lei.Custas...........Encerramento........ Selo assinaturas.
EXEMPLO DE MINUTA
 
Diretivas Antecipas de Vontade
OBS.: diferente do testamento vital
Dispositivos legais: 
Resolução 1.995/2012 - Documentação necessária: Pessoal da parte
ESCRITURA PÚBLICA DE DIRETIVAS ANTECIPADAS DE VONTADE que faz ___,
Livro: ___                                       
Folhas: ___
Ato: ___
PRÓLOGO, LOCALIZAÇÃO, SUJEITO
OBJETO. E pela declarante, me foi dito que: 1 – nos termos da legislação civil, em especial dos artigos 3º a 6º do Código Civil, que é pessoa física no pleno exercício de suas capacidades civis, pelo que efetua esta declaração livre de qualquer vício de consentimento, erro, dolo, coação, lesão ou estado de perigo, e com amparo no instituto jurídico do consentimento esclarecido resolve estabelecer a prevalência da autonomia do paciente no contexto da relação médico-paciente, nos termos da Resolução do Conselho Federal de Medicina n.º 1995/2012: “Art. 2º Nas decisões sobre cuidados e tratamentos de pacientes que se encontram incapazes de comunicar-se, ou de expressar de maneira livre e independente suas vontades, o médico levará em consideração suas diretivas antecipadasde vontade. § 1º Caso o paciente tenha designado um representante para tal fim, suas informações serão levadas em consideração pelo médico.  § 2º O médico deixará de levar em consideração as diretivas antecipadas de vontade do paciente ou representante que, em sua análise, estiverem em desacordo com os preceitos ditados pelo Código de Ética Médica. § 3º As diretivas antecipadas do paciente prevalecerão sobre qualquer outro parecer não médico, inclusive sobre os desejos dos familiares. § 4º O médico registrará, no prontuário, as diretivas antecipadas de vontade que lhes foram diretamente comunicadas pelo paciente.
EXEMPLO DE MINUTA
 
§ 5º Não sendo conhecidas as diretivas antecipadas de vontade do paciente, nem havendo representante designado, familiares disponíveis ou falta de consenso entre estes, o médico recorrerá ao Comitê de Bioética da instituição, caso exista, ou, na falta deste, à Comissão de Ética Médica do hospital ou ao Conselho Regional e Federal de Medicina para fundamentar sua decisão sobre conflitos éticos, quando entender esta medida necessária e conveniente. E ainda com esteio no FUNDAMENTO CONSTITUCIONAL, arts. 1º, inciso III, e 5º, inciso III, que tem como preceito fundamental a DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA, para declarar, nomear e requerer se cumpram as suas disposições a seguir elencadas:  A – OBJETO: Este ato contém a declaração de sua vontade a respeito dos direitos do corpo, da personalidade e da administração de seu patrimônio na eventualidade de moléstia grave ou acidente que a impeça de expressar a sua vontade. B - DA RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE: Por este instrumento, a declarante deseja orientar os profissionais médicos sobre as suas escolhas relativas aos procedimentos diagnósticos e terapêuticos, bem como, para nas situações clínicas irreversíveis e terminais, determinar ao médico que evite a realização de procedimentos diagnósticos e terapêuticos desnecessários, cingindo-se a observância de propiciar todos os cuidados paliativos apropriados, evitando a dor e o sofrimento físico, moral e espiritual (Código de Ética Médica, Dos Princípios Fundamentais, incisos XXI e XXII).  C – TRATAMENTOS MÉDICOS E OPÇÃO PELA VIDA E MORTE SEM SOFRIMENTO E COM DIGNIDADE: a declarante entende que a sua vida digna termina quando, em face de um diagnóstico médico seguro, passe a viver em estado de saúde com moléstia irreversível, sem a perspectiva de cura e em decorrência venha a sofrer considerável perda de suas funções vitais, ou até mesmo em “estado vegetativo” e passe a ser mantida por qualquer aparelho prolongador de vida; pelo que confere neste ato, de forma inequívoca, os seguintes poderes
EXEMPLO DE MINUTA
 
D - AUTORIZAÇÃO E CONSENTIMENTO: a declarante autoriza e consente aos médicos que, segundo os ditames deste instrumento e respeitados os limites acima impostos, e verificado sinistro ou moléstia grave, e sendo declarado por junta médica o quadro irreversível de melhora ou que resulte em sequelas de natureza irreversíveis de comprometimento da cognição e possibilidade de manifestação da sua vontade, e ainda, esgotadas todas as possibilidades de vida sem a ajuda de aparelhos, autoriza que sejam desligados os equipamentos que a mantém viva, para que o tratamento médico se restrinja à manutenção apenas da nutrição e hidratação artificial (Código de Ética Médica, art. 41, parágrafo único), e ministrados os medicamentos que permitam minorar e atenuar a dor e os desconfortos cognitivos, e que seja permitida a sua internação em unidade onde possa estar acompanhada de seus familiares ou outras pessoas de convívio íntimo, bem como declara expressamente ser doadora de órgãos, e caso diagnosticada a morte cerebral, é doadora nos termos legais, permitindo as intervenções médicas necessárias, e a manutenção por aparelhos até que se ultime a retirada dos órgãos para doação. E - DO MANDATO: Caso já se encontre a declarante impossibilitada de manifestar a sua vontade, elege como seu representante legal _____________________________, que tem o grau de parentesco com a declarante de filho, para agir nos estritos termos deste ato, ou quando haja omissão, segundo os seus próprios critérios, podendo: I- apresentar e inscrever nos prontuários da declarante a presente escritura declaratória, bem como autorizar o desligamento de aparelhos ou a suspensão e interrupção de tratamentos degradantes ou inúteis, apurados segundo critérios médicos. II – declarar em nome da outorgante a sua
EXEMPLO DE MINUTA
 
vontade de dispor dos seus órgãos para doação nos termos da Lei 9.434/1997 e suas posteriores alterações, pelo que este ato deve sobrepor-se ou, mesmo, excluir o rol previsto no Código Civil, art. 12, parágrafo único, quando colidentes; III – Representação e poderes em face de médicos, clínicas, hospitais e necrotério, podendo obter junto a qualquer médico, clínica ou hospital a integralidade de seu prontuário médico, solicitar cópias de documentos ou outras informações sobre o seu tratamento de saúde e as causas da morte, em conformidade com o Código de Ética Médica vigente, art. 102, e com o Parecer CFM nº 6/10 e eventuais alterações posteriores, IV - autorizar necropsia ou autopsia, ou vedá-las, autorizar o transporte de seus restos mortais e liberar o corpo de hospitais ou necrotérios para os funerais; V -  Poderes para a administração patrimonial, investido dos poderes de gestor de seus negócios e patrimônio presente e ou futuro, com poderes plenos e irrestritos, declarando expressamente que todos os poderes ora conferidos, poderão ser exercidos em todo o território brasileiro ou em qualquer país do exterior. O presente mandato possui validade indeterminada. E – Condição de validade – Este mandato tem como termo inicial a mudança de estado que inabilite a declarante a exercer seus direitos de personalidade ou quaisquer atos da vida, não se confundindo este termo inicial com o termo final previsto no Código Civil, art. 682, inc. III, encerrando-se quando houver uma das seguintes condições: retorno da declarante ao pleno discernimento para os atos da vida, interdição legal ou morte. F - EXÉQUIAS: declara e requer que o seu corpo seja cremado após a sua morte, com o depósito das cinzas no rio Paraíba do Sul. G – DECLARAÇÕES FINAIS – Declara por fim ser esta a expressão da vontade e que as disposições aqui expostas devem ser cumpridas e prevalecerem sobre quaisquer outras decisões de seus familiares, ainda que segundo eles decorram de manifestações suas, e cumprida fielmente
EXEMPLO DE MINUTA
 
como exposto, em todas as suas disposições, por mais nobres que sejam os sentimentos contrários das pessoas e mesmo que sobrevenham dificuldades de qualquer natureza. E como assim o disse do que dou fé, me pediu que lhe lavrasse em minhas Notas esta escritura, o que fiz e que lhe sendo lida, achou-a conforme o ajustado e aceita ficou pelo que assina na sequencia. Testemunhas dispensadas na forma do art. 240 da Consolidação Normativa do TJRJ. Certifico que as custas ______, foram pagas bem como de que da presente será enviada Nota ao Distribuidor da Comarca,  no  prazo  legal. A leitura em voz alta deste documento isenta o cartório de responsabilidade em relação a qualquer divergência de dados que possa apresentar. Informo que a veracidade do ato poderá ser consultada no link selo ao ato, bem como os sinais públicos desta serventia se encontram disponíveis no CENSEC/CNJ. Eu, _________________ ___, Tabeliã, Matrícula ___, lavrei, li e assino este ato, colhendo as assinaturas e encerro o presente ato nos termos do artigo 242, IV, m, da CNCGJ/RJ.
EXEMPLO DE MINUTA
 
II – DAS PESSOAS JURÍDICAS
Fundado no conhecimento técnico e na segurança juridica dos atos notarias, vem crescendo a procura por atos de constituição das pessoas jurídicas por meio de escrituras públicas. O regramento está no Código Civil e as escrituras devem trazer todos os elementos essenciais dos contratos sociais ou estatutos.
1 – ESCRITURA PÚBLICA DE CONSTITUIÇÃO DE ASSOCIAÇÃO
LIVRO
FOLHA 
ATO
PRÓLOGO, LOCALIZAÇÃO,SUJEITOS
OBJETO: Declaram os outorgantes, de forma coordenada e unânime, que desejam constituir um Associação Sem Fins Lucrativos, na forma do art, 53 e seguintes do Código Civil, nos seguintes termos:
LEGALIDADE: 1 – Da denominação: A Associação receberá a nome de .....................; 2 – Dos fins a que se destina: ......................; 3 – Da sua sede............; demais itens dos artigos 54 a 61 do Código Civil.
Autonomia da vontade
Principio da instancia ou rogação
Encerramento
EXEMPLO DE MINUTA
 
2 – ESCRITURA PÚBLICA DE CONSTITUIÇÃO DE FUNDAÇÃO
LIVRO
FOLHA 
ATO
PRÓLOGO, LOCALIZAÇÃO, SUJEITOS
OBJETO: Declaram os outorgantes, de forma coordenada e unânime, que desejam constituir e manter uma FUNDAÇÃO privada sem fins lucrativos, na forma do art, 62 e seguintes do Código Civil, nos seguintes termos:
LEGALIDADE: 1 – Da denominação: A fundação receberá a nome de .....................; 2 – Dos fins a que se destina: ......................; 3 – Da sua sede............; 4 – Do patrimônio destinado à Fundação: Detalhar todos os bens imóveis (qualificação objetiva) e bem móveis (numerário, obras de arte, rendas constituídas, etc)
Autonomia da vontade
Principio da instancia ou rogação
Encerramento
EXEMPLO DE MINUTA
 
3 – ESCRITURA PÚBLICA DE CONSTITUIÇÃO DE SOCIEDADE (DIVERSOS TIPOS SOCIETÁRIOS – EX EIRELI – ART 980-A
SOCIEDADE SIMPLES– 997 
SOCIEDADE LIMITADA – 1.052
EXEMPLO DE MINUTA
 
ESCRITURA DE CRIAÇÃO DE SOCIEDADE DE PROPÓSTO ESPECÍFICO - SPE
LIVRO
FOLHA 
ATO
PRÓLOGO, LOCALIZAÇÃO, SUJEITOS
OBJETO: Declaram os outorgantes, de forma coordenada e unânime, que desejam unir conhecimento técnico, científico, patrimônio e trabalho para constituir e manter uma SOCIEDADE DE PROPÓSITO ESPECÍFICO, na forma do art, Art. 981. (...)
    Parágrafo único. A atividade pode restringir-se à realização de um ou mais negócios determinados.“ e seguintes do Código Civil, nos seguintes termos:
LEGALIDADE: 1 – Da denominação: A SOCIEDADE receberá a nome de .....................; 2 – Dos fins a que se destina: ......................; 3 – Da sua sede............; 4 – Da incorporação de capital por cada sócio: Detalhar se sócio de capital ou sócio de trabalho, 5 – do tipo societário adquirido – S/A, Capital Fechado, LTDA, etc, 6 – das regras de administração; 7- do objeto social; 8- do prazo de duração; das regras de encerramento, etc.
Autonomia da vontade
Principio da instancia ou rogação
Encerramento
EXEMPLO DE MINUTA
 
4 – ESCRITURA PÚBLICA DE RESOLUÇÃO DA SOCIEDADE EM RELAÇÃO AO SÓCIO......
LIVRO
FOLHA 
ATO
PRÓLOGO, LOCALIZAÇÃO, SUJEITOS
OBJETO: Declaram os outorgantes que na forma do art. Xxx do Contrato Social, Xxx alteração, regularmente arquivado junto à JUCERJA, NIRE xxxxx, Protoloco XXXX, que afirmam ser a ultima alteração contratual e em vigor, resolvem efetuar a modificação contratual que receberá o nr Xxxx, para modificar a relação de sócios e das cotas sociais nos seguintes termos: 1 – Que o sócio FULANO DE TAL, já qualificado, detentor de XXX cotas sociais, resolve deixar o quadro societário a partir desta data, nos seguintes termos: 
LEGALIDADE: apuração de valores na forma do balanço especial efetuado em ..?..?.. Que determinou o patrimônio Líquido de ......... (ou verificou o passivo da empresa em R$ .......), convencionam as partes que 2 - o Sócio FULANO DE TAL receberá em pagamento de suas cotas o patrimônio correspondente ao (valor, bem móvel, bem imóvel) que será pago em xxx parcelas com vencimento em .. E meses subsequentes. ( ou aportará o valor de R$..... Para cumprir com suas obrigações contratuais referentes ao débito apurado da seguinte forma: ................ 3 – Que o capital social da empresa passa a ser de R$.... Dividido em XXX cotas de valor individual de R$ ......, tituladas na seguinte razão: xxx cotas para o sócio BELTRNO, já qualificado, XXX cotas para o Sócio CICLANO, 4) As demais clausulas contratuais mantêm-se inalteradas na forma da alteração XX em vigor.
Autonomia da vontade
Principio da instancia ou rogação
Encerramento
EXEMPLO DE MINUTA
 
Outros temas - procurações
Observações importantes
**** Sendo o mandante pessoa jurídica (sociedade), é necessária a apresentação do contrato social (sociedade limitada) ou do estatuto social (sociedade anônima), da última alteração contratual (original ou cópia autenticada), da ata de nomeação da diretoria, CNPJ e endereço da sociedade, bem como documento de identidade e CPF originais e qualificação completa do seu representante legal. 
COMPRA E VENDA
- Documentação necessária:
RG
CPF
certidão de interdições e tutelas do domicílio do outorgante (obs, tb é necessário da pessoa jurídica) 
deverá ser especificado o endereço do imóvel – art.661, do Código Civil. 
EXEMPLO DE MINUTA
 
PROCURAÇÃO BASTANTE QUE FAZ ___, na forma abaixo: 
Livro: ___
Folhas: ___
Ato: ___
Prólogo, Localização:
Sujeitos: compareceu como outorgante: FULANO DE TAL (qualificação completa) reconhecimento, bem como que da presente farei enviar nota ao competente registro de distribuição na forma da lei. E pelo outorgante foi solicitada a lavratura da presente procuração, pela qual nomeia como seu bastante procurador: FULANO DE TAL (qalificação completa) 
Objeto: a quem confere poderes para: vender, prometer vender, ceder, prometer ceder, transferir, anuir, ou de qualquer forma alienar, a quem quiser, pelo prazo e condições que convencionar o seguinte imóvel: DESCRIÇÃO DO IMÓVEL: podendo ajustar preço, cláusulas e condições, assinar escrituras e/ou contratos e distratos, inclusive de re-ratificação e/ou aditamentos, se necessário, receber pagamentos, dar quitação, transmitir domínio, posse, direito e ação, responder pela evicção de direitos, juntar e retirar documentos, solicitar certidões, efetuar o pagamento de impostos, taxas e outras obrigações a quem convier, 
EXEMPLO DE MINUTA
 
receber o preço que convencionar, dar e receber quitação; passar recibos; apresentar e retirar documentos, requerer, alegar, promover, prestar declarações e assinar o que for preciso; autorizar matrículas, registros e averbações na circunscrição imobiliária; declarar nos termos do Decreto nº. 93.240/86, sob responsabilidade civil e criminal a existência ou não de ações reais e pessoais reipersecutórias, relativas ao imóvel objeto desta outorga e de outros ônus reais incidentes sobre ele. Declara, por oportuno, que o imóvel sobre o qual são conferidos os poderes acima, não é oriundo, a menos de 10 anos, do Programa Minha casa Minha Vida com Recursos do FAR, na forma do art. 6º-A, inciso III, da Lei 11.977/2009. Dados do outorgado fornecidos pelo outorgante. 
Autonomia da Vontade
Instancia ou Rogação
Encerramento
 
EXEMPLO DE MINUTA
 
PROCURAÇÃO BASTANTE QUE FAZ ___, na forma abaixo: MERAMENTE PREVIDENCIÁRIA
Livro: ___
Folhas: ___
Ato: ___
Prólogo, localização
Sujeitos: compareceu como outorgante: FULANO DE TAL, (qualificação completa) parte reconhecida como a própria à vista dos documentos retro citados, do que dou fé, bem como que da presente farei enviar nota ao competente registro de distribuição na forma da lei. E pela outorgante foi solicitada a lavratura da presente procuração, pela qual nomeia como seu bastante procurador: FULANO DE TAL, (qualificação completa) a quem confere poderes para representá-la perante qualquer órgão do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS, podendo, receber mensalidades de benefícios, receber quantias atrasadas e firmar os respectivos recibos, solicitar e/ou retirar cartão de pagamento de benefício, cadastrar/alterar senhas, podendo, para tanto, assinar, juntar e retirar documento, enfim, tudo mais praticar para o bom e fiel cumprimento do presente mandato, comprometendo-se a outorgante a dar tudo por bom, firme e valioso a todo tempo, podendo ainda substabelecer com ou sem reservas. Vedada a solicitação e concretização de empréstimos para desconto no benefício. Assim me disse, do que dou fé, e me pediu que lavrasse este instrumento que lhe sendolido aceita e assina.  
EXEMPLO DE MINUTA
 
PROCURAÇÃO BASTANTE QUE FAZ ___, na forma abaixo:  BANCOS
Livro: ___ Folhas: ___ Ato: ___
Prólogo, localização
Sujeitos: compareceu como outorgante: FULANO DE TAL (qualificação completa) reconhecimento, bem como que da presente farei enviar nota ao competente registro de distribuição na forma da lei. E pelo outorgante foi solicitada a lavratura da presente procuração, pela qual nomeia como seu bastante procurador: FULANO DE TAL, (qualificação completa) a quem confere poderes para representá-lo junto ao BANCO ______, pelo que no exercício do mandato pode abrir, movimentar, desbloquear, liquidar e encerrar contas correntes, poupanças, de investimento, verificar saldos, realizar saques, receber salários, pagamentos ou benefícios, autorizar débitos e transferências, fazer transferências em seu nome, solicitar saldos e extratos de contas, solicitar / retirar cartões magnéticos, ter acesso a senhas, cadastrá-las, protocolá-las e alterá-las, realizar quaisquer negócios ou transações bancárias, exceto empréstimos OU inclusive empréstimos, podendo emitir, endossar, sacar e assinar cheques, requisitar talões de cheques, assinar propostas, contratos, distratos e quaisquer documentos, , fazer depósitos e retiradas de dinheiro, títulos e valores mediante recibo, transigir, receber, pagar, passar recibos, dar e aceitar quitações, ordenar pagamentos, assinar declarações e fazer prova de vida, enfim, praticar todos os demais atos úteis e indispensáveis ao fiel cumprimento do presente mandato, o que o outorgante dará por bom, firme e valioso a todo tempo. 
Autonomia da vontade
Instancia ou Rogação
Encerramento
EXEMPLO DE MINUTA
 
PROCURAÇÃO BASTANTE QUE FAZ ___, na forma abaixo:  INVENTÁRIO
Livro: ___ Folhas: ___ Ato: ___
Prólogo, localização, atendimento
Sujeitos:, compareceu como outorgante: FULANO DE TAL, (qualificação completa) (reconhecimento), bem como que da presente farei enviar nota ao competente registro de distribuição na forma da lei. E pela outorgante foi solicitada a lavratura da presente procuração, pela qual nomeia como seu bastante procurador: FULANO DE TAL, (qualificação completa); com poderes para promover o inventário por escritura pública, nos termos da Lei 11.441/07, dos bens deixados pelo falecimento de ____ que faleceu no dia ___, conforme atesta a Certidão de Óbito extraída da Matrícula nº ___, do Cartório ___; podendo tudo requerer, constituir advogado, descrever bens e seus valores, nomear ou assinar termo de inventariante, concordar com partilha ou sobrepartilha, oferecer plano de partilha, aceitar e concordar com pagamentos de quinhões, na forma ideal ou não, prestar declarações, assinar escrituras e rerratificações, pagar impostos, promover registros e averbações, representá-la junto aos órgãos públicos em geral e aonde mais for necessário; assinar as competentes escrituras públicas, inclusive de inventário e Partilha, rerratificações, requerer certidões, fazer registros e averbações perante os ofícios de registro de imóveis; representando a outorgante junto aos órgãos públicos Federais, Estaduais, Municipais, Autarquias, cartórios de notas e de registro; requerendo, alegando, assinando o que for preciso ao bom e fiel desempenho do presente mandato, comprometendo-se a outorgante a dar tudo por bom, firme e valioso a todo tempo. 
Autonomia da Vontade Instancia ou Rogação Encerramento
EXEMPLO DE MINUTA
 
PROCURAÇÃO BASTANTE QUE FAZ ___, na forma abaixo:  
CASAMENTO/ DIVÓRCIO / UNIÃO ESTÁVEL / DISSOLUÇÃO
Livro: ___ Folhas: ___ Ato: ___
Prólogo, localização
Sujeito: compareceu como outorgante: FULANO DE TAL,(qualificação completa) (reconhecimento), bem como que da presente farei enviar nota ao competente registro de distribuição na forma da lei. E pelo outorgante foi solicitada a lavratura da presente procuração, pela qual nomeia como seu bastante procurador: FULANO DE TAL, (qualificação completa) a quem confere poderes para representá-lo junto a qualquer Cartório de Registro Civil e de Notas, na cidade de Resende-RJ, com o fim específico de proceder a realização de habilitação para casamento pelo regime da _______________ com FULANA DE TAL, podendo solicitar, preencher, assinar e e retirar documentos; preencher guias e formulários, cumprir exigências; prestar declarações e/ou informações; requerer, recorrer, discordar, concordar, autorizar todos os atos úteis e indispensáveis ao fiel cumprimento do presente mandato, o que o outorgante dará por bom firme e valioso a todo tempo. 
Autonomia da vontade
Instancia ou rogação
Encerramento
EXEMPLO DE MINUTA
 
PROCURAÇÃO BASTANTE QUE FAZ ___, na forma abaixo: 
Livro: ___ Folhas: ___ Ato: ___
Prólogo, localização
Sujeitos: compareceu como outorgante: FULANO DE TAL, (qualificação completa) reconhecimento)E pelo outorgante foi solicitada a lavratura da presente procuração, pela qual nomeia como seu bastante procurador: FULANO DE TAL, (qualificação completa)
Objeto: a quem confere poderes especiais para representá-lo em Processo de Divórcio OU Dissolução de União estável, judicialmente ou extrajudicialmente, podendo efetuar os necessários Registros perante os Cartórios de Registro Civil competentes, representá-lo perante quaisquer Cartórios de Notas, Registro de Imóveis, Títulos e Documentos, podendo ainda cumprir exigências, juntar e retirar documentos, requerer, recorrer, concordar, discordar, assinar todo e qualquer documento que se fizer necessário para o devido fim; representá-lo em qualquer Juízo, Instância ou Tribunal, constituir procuradores com os poderes da cláusula Ad Judícia e Ad Negotia, para o foro em geral, podendo propor, variar e desistir de ações, acordar, discordar, transigir, recorrer, receber intimações, citações, verificar cálculos e avaliações, firmando os devidos compromissos e contratos; podendo ainda representá-lo perante as repartições públicas, federais, estaduais, municipais e autarquias, cartórios em geral, somente com relação ao Processo de Divórcio OU Dissolução de União estável; podendo junto a estes órgãos e repartições pagar e receber quaisquer quantias devidas ao outorgante; enfim, praticar todos os atos necessários ao dito fim, para o bom e fiel cumprimento do presente mandato, ao que tudo dará por bom, firme e valioso a todo tempo, não podendo substabelecer.
EXEMPLO DE MINUTA
 
Com partilha de bens: assinar e concordar com partilha de bens nos seguintes termos: (especificar os bens e o que fica para cada um)
Com determinação de pensão alimentícia: estipular pensão alimentícia em favor do ex-cônjuge na seguinte forma: (especificar os termos da pensão)
Reconhecer direito de moradia do imóvel comum ao casal – (especificar termos e condições)
Legalidade
Autonomia da vontade
Instancia ou Rogação
Encerramento
EXEMPLO DE MINUTA
 
ESCRITURA PÚBLICA DE RECONHECIMENTO DE OBRIGAÇÃO E ACORDO DE CUMPRIMENTO
Livro
Folha
Ato
Prólogo, localização, sujeitos
Objeto: I – que a presente escritura tem por finalidade comprovar acordo de responsabilidade civil relativa ao imóvel residencial urbano sito [...]  [...] foi realizado Laudo Técnico por engenheiro profissional, Sr................, Engenheiro Civil, registrado no CREA sob nº............., capacitado pelo SENGE em elaboração de laudo técnico de Autovistoria Predial, onde foram detectados os seguintes pontos: [...] 4 – que do laudo constam as seguintes conclusões: .... ITEM 6 – PISOS OCOS: Patologias: “Foi observado, em teste de golpes simples, a existência de alguns pisos cerâmicos soltos na sala e cozinha[...] IX  - Após a análise do laudo efetuado, as partes acordam o seguinte: X – da responsabilidade civil: as partes declaram e concordam que existem fatores decorrentes da obra [...] Diante destas constatações, as partes se declaram cientes das normas legais que incidem sobre a matéria, em especial do código civil que determina a responsabilidade civil do construtor por vícios que coloquem em risco a solideze segurança do imóvel, no prazo de cinco (05) anos, conforme artigo 618 do Código Civil, não sendo apontado no laudo, nem existindo queixa da segunda declarante quanto a solidez ou segurança da obra. 
EXEMPLO DE MINUTA
 
XI – Do acordo: declaram as partes que conhecem o laudo e a atribuição de responsabilidade de cada uma das partes, e que mesmo estando os vícios apontados não cobertos pela responsabilidade civil do Código Civil, bem como de que na forma da legislação aplicável os danos relatados são de fácil constatação, possuindo prazo legal de reclamação de 180 dias, prazo este já exaurido, e de que o imóvel foi vistoriado pelo agente financeiro e por este aprovado, bem como existe seguro civil associado ao contrato de mútuo habitacional, optam pela relação consensual correspondente as seguintes cláusulas: A – o primeiro declarante assume a responsabilidade patrimonial pela execução dos seguintes serviços: [...]  E – que a segunda declarante se compromete a [...] F – que ao termino dos noventas dias deverá ser efetuada nova vistoria na residência pelo engenheiro que efetuou o laudo, emitindo novo laudo que deverá ser assinado pelas partes. 
Autonomia da vontade
Instancia ou Rogação
Encerramento
EXEMPLO DE MINUTA
 
Doação em Pagamento
• Art. 356, CC. O credor pode consentir em receber prestação diversa da que lhe é devida.
Documentação necessária:
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS DO (S) DADOR (ES)
RG e CPF/MF;
Certidão nascimento OU de casamento e Pacto antenupcial com registro, se houver;
Ato constitutivo e eventuais alterações (ou ato consolidado) e CNJP, se pessoa
jurídica;
Procuração pública com poderes expressos para alienar e específicos do
imóvel, se for o caso (certidão expedida a menos de 6 meses);
Certidão de Interdições e Tutelas – local do domicílio; No RJ – 1º e 2º RCPN
Certidão do Distribuidor – cível, executivos fiscais e falência a concordatas; No RJ – 1º, 2º, 3º e 4º Distribuidor + 9º Distribuidor em nome da pessoa e do imóvel
Certidão de distribuição de feitos da Justiça Federal (gratuita);
Certidão negativa de débitos trabalhistas– CNDT (gratuita).
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS DO (S) RECEBEDOR (ES)
RG e CPF/MF;
Certidão nascimento OU de casamento e Pacto antenupcial, se houver;
Ato constitutivo e eventuais alterações (ou ato consolidado) e CNJP, se pessoa jurídica;
Procuração pública com poderes expressos para comprar bem imóvel, se for o caso (certidão expedida a menos de 6 meses);
EXEMPLO DE MINUTA
 
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS DO IMÓVEL
Certidão de propriedade e de ônus do imóvel – prazo 30 dias;
Certidão de situação fiscal (gratuita); No RJ - Certidão de situação fiscal e enfitêutica
Certidão FUNESBOM (gratuita);
Espelho do último IPTU;
Original guia de recolhimento do Imposto sobre Transmissão de Bem Imóvel;
Certidão de Autorização de Transmissão (CAT) – se imóvel foreiro;
Original guia de recolhimento do Laudêmio (se for o caso).
 
EXEMPLO DE MINUTA
 
ESCRITURA PÚBLICA DE DAÇÃO EM PAGAMENTO
LIVRO
Folhas
Ato
Prólogo, localização sujeitos, reconhecimento
Objeto: 1 – do reconhecimento da obrigação e do valor da dívida atual: [...]
2 – da dação em pagamento – para cumprimento da obrigação acima descrita, acordam as partes em dar e receber, como pagamento e quitação, o bem imóvel a seguir descrito de propriedade do(s) DADOR(ES);
3 – Descrição do Imóvel – Imóvel residencial urbano sito na Rua ------, Nr ----, melhor descrito e caracterizado na Matrícula .... do ....... Cartório de Registro de Imóveis de ............. com as seguintes medidas e confrontações....... Inscrição Municipal ..........., adquirido por .........., com valor venal de R$ ..........., Valor Fiscal de R$ ....... Foreiro/não foreiro, conforme Certidão de ônus Reais expedida em .....
4 – Da condição jurídica do imóvel: livre e desembaraçado de quaisquer ôneus reais ou pessoais de natureza reipersecutória [...]
5 – das declarações do(s) RECEBEDOR(ES) – declaram que aceitam receber o imóvel acima descrito como cumprimento da obrigação em forma diversa do convencionado, à luz do art. 356 do Código Civil, pelo que conferem ao(s) DADOR(ES) plena e rasa quitação, não podendo mais o preço ser exigido em juízo ou fora deste [...] 
6 – da documentação apresentada – partes, imóvel, contrato, tributação [...]
Autonomia da vontade, Instancia ou Rogação, Encerramento
 
EXEMPLO DE MINUTA
 
Novação
• Art. 360, CC. Dá-se a novação: I - quando o devedor contrai com o credor nova dívida para extinguir e substituir a anterior; II - quando novo devedor sucede ao antigo, ficando este quite com o credor; III - quando, em virtude de obrigação nova, outro credor é substituído ao antigo, ficando o devedor quite com este.
• Art. 361, CC. Não havendo ânimo de novar, expresso ou tácito mas inequívoco, a segunda obrigação confirma simplesmente a primeira.
• Art. 362, CC. A novação por substituição do devedor pode ser efetuada independentemente de consentimento deste.
 
EXEMPLO DE MINUTA
 
ESCRITURA PÚBLICA DE NOVAÇÃO que fazem[...] na forma abaixo:
Livro
Folhas
Ato
Prólogo, localização sujeitos, reconhecimento,
Objeto: 1 – do reconhecimento do negócio jurídico que deu origem à divida e seu valor atual: [...]
2 – da NOVAÇÃO – e por se mostras inexequível o cumprimento da obrigação originária, e com base nos princípios do Código Civil de menor onerosidade, preservação dos contratos e boa fé subjetiva que regulam as abrigações, acordam as partes NOVAR a dívida acima descrita, para extinguí-la e criar em substituição de obrigação nos seguintes termos: 3;1 – Do valor: R$ ......., 3.2 – Da forma de pagamento:[...] 3.3 – Da forma de correção do valor: [...], 3.4 – Das penalidades: [...] 3.5 – Do foro de eleição; [...] 
Autonomia da vontade, Instancia ou Rogação, Encerramento
 
 
EXEMPLO DE MINUTA
 
Extinção de Condomínio
Documentação necessária:
RG, CPF e certidão de nascimento/casamento das partes
Ônus reais
Valor venal
Certidão de não incidência ou isenção do imposto
 
 
EXEMPLO DE MINUTA
 
ESCRITURA PÚBLICA DE EXTINÇÃO DE CONDOMÍNIO QUE FAZEM ___ e outro, na forma abaixo: 
Livro: ___
Folhas: ___
Ato: ____
Prólogo, localização, sujeiros, reconhecimento
Objeto: 1) Que são proprietários e possuidores legítimos dos imóveis denominados por: 1.1- Apartamento Residencial sob o nº101 do Condomínio xxxxx,  (qualificação completa)1.2- Apartamento Residencial sob o nº102 do do Condomínio xxxxx,(qualificação completa) 2) Que assim como têm e possuem os imóveis acima descritos, caracterizados, livres e desembaraçados de quaisquer ônus judiciais ou extrajudiciais, têm justo e contratado entre si, na melhor forma do direito: 2.1- extinguir a copropriedade existente sobre as acessões representadas pelas unidades, atribuindo a propriedade de cada unidade autônoma construída, após sorteio já procedido, exclusivamente a um condômino na seguinte forma: o apartamento nº 101 passa a pertencer exclusivamente ao condômino xxx; o apartamento nº 102 passa a pertencer exclusivamente a condômina xxx; 3) Que uma vez extinto a comunhão nas unidades, vêm os outorgantes e reciprocamente outorgados a transmitir entre si, por bem desta, toda propriedade, domínio, direito e demais ações que exerciam sobre as aludidas unidades, obrigando por si, seus herdeiros ou sucessores a fazerem a presente extinção sempre boa, firme e valiosa a todo tempo, respondendo pela evicção de direito; 4) Os outorgantes e reciprocamente outorgados declaram que permanece inalterada a fração ideal que cada um possui no terreno, ou seja, x/xx (xxx avos), ou x,xxx, não havendo, portanto, torna ou reposição, e, via de conseqüência, inexistindo qualquer fato gerador para pagamento do imposto de transmissão (ITBI), na forma do art. ___ do Código Tributário Municipal, confirmado por certidão de não incidência expedida em _____.   Autonomia da Vontade Instancia ou Rogação Documentação Encerramento
 
 
 
EXEMPLO DE MINUTA
 
COMPRA E VENDA 
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS DO (S) VENDEDOR (ES)
RG e CPF/MF;
Certidão nascimento OU de casamento

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