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Aula 5 - ESTRATÉGIAS DE PRESENÇA DIGITAL

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AULA 5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTRATÉGIA DE MARKETING 
NA ERA DIGITAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profª Juliana Machado de Sousa 
 
 
02 
CONVERSA INICIAL 
Olá! Vamos tomar fôlego, pois nesta aula veremos uma das partes mais 
importantes e extensas desta discilplina: as estratégias digitais! 
Lembra-se do sentido de ferramentas + usuário = escolha da estratégia? 
Até aqui, vimos as ferramentas existentes e falamos sobre o usuário. Agora, 
conforme nosso esquema, chegamos ao momento de falarmos sobre as 
estratégias, no qual você conseguirá visualizar como tudo o que falamos 
anteriormente (usuário e ferramental) afeta a escolha de cada uma delas. 
CONTEXTUALIZANDO 
A definição das estratégias de marketing é o ponto no qual o gestor tem a 
oportunidade de mostrar se é bom ou não. O que difere um bom gestor dos demais 
é, evidentemente, o resultado positivo das ações por ele determinadas. No 
entanto, é necessário lembrar que essas ações são, sem dúvida, fruto de um 
planejamento estratégico de marketing geral. Sem isso, as estratégias digitais são 
ações perdidas, isoladas e que no conjunto não apresentam resultados 
consistentes. 
Já comentei com vocês na primeira aula que é preciso desenvolver um 
plano de marketing, conhecer as ferramentas para depois determinar as 
estratégias e plataformas (online e/ ou offline). Lembrando disso, convido vocês a 
conhecerem cada uma das estratégias digitais possíveis dentro do universo 
tecnológico em que vivemos atualmente: começaremos com as estratégias de 
presença digital, depois veremos as mobile (dispositivos móveis), as de e-mail 
marketing, seguiremos para redes sociais e, por fim, conheceremos as estratégias 
de busca. Quero frisar que essas estratégias não são necessariamente 
implementadas de forma isolada; elas podem (e até devem) ser combinadas entre 
si, dependendo do objetivo. Aqui elas serão apresentadas de forma separada 
apenas por uma questão didática. 
TEMA 1 – ESTRATÉGIAS DE PRESENÇA DIGITAL 
Como o próprio nome já diz, são estratégias que sinalizam a presença de 
uma empresa, marca, produto, serviço, celebridade etc. nos meios digitais. Da 
mesma forma que eles se fazem conhecer/ lembrar nos meios offline, também 
podem estar no meio online. Dependendo do perfil e do público, estar no meio 
 
 
03 
online é vital. Não ter presença digital significa não existir no mundo virtual, o que 
para alguns tipos de negócios é o mesmo que simplesmente não existir. Para 
facilitar, podemos fazer uma analogia: uma empresa que não tem presença digital 
equivale a uma empresa, que no meio físico (offline) não tem endereço, marca, 
contato, ou seja, não existe. Existem três tipos de presença: 
 Presença Própria: é estar presente por meio de conteúdos construídos e 
mantidos pela própria entidade,1 como seu site, blog, perfil em rede social, 
aplicativos, jogos ou filmes “autoconstruídos”; 
 Presença Gratuita: conteúdos ganhos de forma orgânica, natural, por meio 
de resultados de busca orgânica oriundos de visitas, comentários, 
interações e menções de usuários, clientes e curiosos nas redes sociais; 
 Presença Paga: como o próprio nome diz, quando a presença se dá por 
meio do pagamento de ativos digitais, como anúncios em banners, links 
patrocinados e qualquer tipo de conteúdo pago. 
A presença digital, assim como a presença da entidade no mundo físico, 
deve estar alinhada com seu posicionamento e os seus objetivos. Antes mesmo 
de se desenvolver qualquer estratégia digital, é preciso primeiro estar presente no 
ambiente virtual que propicie o desenvolvimento dessa estratégia. Pode parecer 
loucura isso, mas há entidades que desenvolvem estratégias sem mesmo estar 
presente no ambiente virtual de forma completa/ estruturada. Quando o cliente 
entra em contato com uma estratégia bacana, como de realidade virtual 
aumentada, por exemplo, ele acha o máximo, adere. A estratégia despertou a 
curiosidade dele, mas ao visitar o site da empresa via celular, percebe que, via 
mobile, não consegue navegar ou que as funcionalidades são limitadas. Essa 
pode ser uma falha bastante comum. Mas vocês, meus alunos, sabendo disto, 
vão tirar de letra, não é mesmo? 
1.1 Tipos de conteúdos digitais 
Para que vocês, como gestores, garantam que sua entidade tenha 
presença digital, segue uma lista dos principais tipos de conteúdo que podem ser 
criados/ elaborados/ trabalhados: 
 
1 Entidade aqui é o termo que poderá designar ao mesmo tempo empresa, marca, celebridade, 
pessoa. 
 
 
04 
 Páginas digitais (tanto para desktops quanto para dispositivos móveis): 
sites, minissites, hotsites, portais, blogs (presença própria); 
 Páginas em Redes Sociais: Ter um perfil no Facebook, Twitter, LinkedIn 
etc. (presença própria); 
 Criação e desenvolvimento de games, conteúdos e aplicativos pela própria 
entidade (presença própria); 
 Qualquer outro tipo de conteúdo digital criado com a marca da entidade 
(presença própria); 
 Banners e anúncios em páginas de buscadores, de terceiros de redes 
sociais, e-mails, portais, blogs (presença paga); 
 Aparecer nos resultados de buscas orgânicas – geralmente é fruto de um 
trabalho de criação de conteúdo consistente, abertura para interação com 
usuários, clientes e outros em páginas por meio de espaço para 
comentários, publicações etc. (presença gratuita); 
 Comunicados digitais enviados pelas empresas (e-mail marketing) – 
presença própria; 
 Buzz em redes sociais gerados espontaneamente (presença gratuita). 
A escolha das melhores plataformas para se estabelecer a presença digital 
depende do tipo de negócio da empresa, imagem de marca e o seu 
posicionamento. Também é preciso levar em consideração as questões de 
controle das presenças própria e paga, que diferem entre si. As presenças 
próprias e pagas são mais fáceis de controlar, pelo menos em termos do conteúdo 
que é liberado e divulgado pelas entidades. Já a presença gratuita é impossível 
controlar, visto que é fruto da percepção, interatividade (comentários/ avaliação) 
de terceiros. 
Empresas com muitos produtos/ serviços geralmente precisam de mais de 
um site para poder detalhar característica de produtos; empresas pequenas e 
pessoas físicas (profissionais liberais, prestadores de serviços) são satisfeitos 
com a criação de um blog, ambiente propício à interatividade e criação de 
engajamento. Para empresas B to C (Business to Consumer) é interessante estar 
em redes sociais, como o Facebook, por exemplo, pois ali seus clientes e 
possíveis clientes estão interagindo e buscando informações. Já para empresas 
B to B (Business to Business), redes como o LinkedIn ou Twitter podem ser mais 
interessantes. Negócios que estão atrelados a um local, como museus, 
restaurantes, casas de shows etc., podem fazer uso de estratégias mobile, por 
 
 
05 
meio de celulares, já que a localização e a qualidade de interação são primordiais 
para interagir com este tipo de negócio. 
O modo mais interessante para pessoas criarem sua presença digital é por 
meio de perfis em redes sociais e/ ou blogs. Pode também ser uma estratégia 
válida para determinadas empresas, por meio da criação de conteúdo que 
interesse seus públicos. Criar blogs que abordem temas de interesse e não 
apenas enfoquem em venda de produtos e serviços específicos contribuem para 
o engajamento, podendo trazer alguns benefícios. Enfim, como disse 
anteriormente, tudo depende do negócio e seu posicionamento. 
Tendo isso em mente, um caminho a seguir rumo ao mundo virtual é, 
primeiro, escolher uma estratégia de presença digital. São basicamente quatro as 
estratégias utilizadas: e-mail marketing, mobile marketing, marketing em redes 
sociais e marketing de busca. Vejamos a seguir. 
TEMA 2 – ESTRATÉGIAS MOBILE 
Conforme falamos na Aula 3, quando abordamos as ferramentasde 
tecnologia móvel, o mundo está mudando e a Internet das Coisas é o novo 
paradigma deste tempo. Os aparelhos de tecnologia digital, em especial os 
celulares, já são uma extensão de nossos corpos. Praticamente não há distinção 
por onde vem a informação: se originada pelo próprio usuário, vinda por meio de 
tags de rastreamento ou de dispositivos de geolocalização. Pessoas, coisas e até 
animais estão ligados à grande rede de computadores. 
2.1 Rápido contexto 
Para você que poderão atuar ou atuam com marketing digital, devem ter 
em mente que quando se fala em dispositivos móveis, estamos falando não 
apenas de celulares, mas de tablets, PDA´s (assistente digital pessoal, como palm 
tops), book readers, tags, GPS, console de jogos etc). Todas essas tecnologias 
são alavancadas pelo movimento migratório cada vez mais crescente do desktop 
para as plataformas móveis, similar ao ocorrido anos atrás da televisão para o 
computador pessoal. A mobilidade tende a avançar cada vez mais, com o ser 
humano utilizando, ou melhor “vestindo” o computador aonde quer que vá. 
Nesse contexto, é importante notar que os objetivos de navegação são 
diferentes dependendo dos meios pelos quais a informação é acessada. A 
 
 
06 
informação que se busca via desktop é diferente da procurada via web móvel. Os 
tipos de informação que as pessoas buscam quando estão em mobilidade são: 
 Localização e horários de funcionamento; 
 Preços e detalhes sobre produtos/ serviços; 
 Promoções; 
 Informação de contato. 
2.2 Elementos mobile 
Como dito anteriormente, não se pode pensar em estratégias mobile de 
forma isolada, mas, sim, como parte de uma estratégia ampla de marketing. Com 
a crescente acessibilidade de dispositivos móveis, como o celular e a banda larga, 
as operações e acessos quando em mobilidade cresceu muito nos últimos anos e 
crescerá ainda mais. Com isso, as possibilidades de uso, interação e integração 
de plataforma alavancará a possibilidade de estratégias mobile. O céu e a 
criatividade de gestores e analistas são o limite. Alguns conceitos fazem parte 
desse contexto e sua combinação é que fazem as estratégias. Alguns deles: 
 Web e sites móveis: A web móvel é o conteúdo da rede acessado via 
dispositivo móvel, assim como os sites móveis. É preciso criar sites 
otimizados para as plataformas móveis. Muitas vezes, um site é lindo, 
rápido quando acessado pelo desktop, mas via mobile não roda, é lento ou 
não permite abrir algumas funcionalidades. Adequação à natureza da 
plataforma é essencial! Por isso, as dicas para que um site seja otimizado 
para as plataformas móveis são: otimizar pensando no usuário (de quais 
aparelhos acessam, porque utilizam o site móvel, qual navegador preferem 
etc.), escolher baseado no tipo de experiência que o usuário quer ter (não 
apenas por modismo), deixar contato (telefone, redes, e-mail), otimizar o 
processo de busca para site móvel, que é diferente do site tradicional; 
 Aplicativos: Permitem uma série de experiências ao usuário por meio de 
câmeras (vira scanner para vários tipos de usos como leitor de código de 
barras bidimensionais (QRCodes), reconhecimento de imagens, faces e 
cores via realidade aumentada, por exemplo), GPS e acelerômetro (efeitos 
para jogos e interatividade); 
 Display: Essa é a era do display. Independentemente da plataforma, é 
preciso lembrar que com a quantidade imensa de telas, apenas quem 
 
 
07 
apresentar conteúdo relevante e em sintonia com os públicos vai alcançar 
seus objetivos. 
 E-commerce: Palavra de ordem e emblemática quando se fala em 
estratégia mobile. Além das funcionalidades necessárias para o site, 
contatos e interações, uma questão importante se refere aos sistemas de 
pagamento, que trazem conveniência, sustentabilidade e necessidade de 
otimização dos dispositivos. Fazem parte das estratégias de mobile 
payment mencionadas a seguir. 
2.3 Estratégias 
A seguir, algumas sugestões de estratégias possíveis utilizando 
dispositivos e tecnologias móveis. Anotem! 
 Programar um Site Mobile: Fazer um site otimizado (leia-se adaptado ao 
dispositivo móvel, conforme mencionado anteriormente) que dará 
continuidade à experiência do site via desktop. Aqui, o usuário visitará a 
loja para consultar preços e promoções, em especial quando estiver 
fisicamente próximo. Buscará a localização exata ou telefone de contato. 
 Utilizar Tags, como QR Code: Conexão entre os canais de marketing 
disponíveis. Ex: Acesso a conteúdo de anúncios impressos para a tela, 
acessos da tela para o sistema de pagamento em caso de compras (e-
commerce) por meio do uso de tags, como o QR Code. 
 Short Code: caso pretenda realizar alguma ação promocional, esse é o 
novo caminho, o usuário manda um SMS (com a mensagem que 
desejar) para participar de uma ação promocional. 
 Aplicativos: Desenvolvidos para interação ou como meio de acesso aos 
serviços e produtos, típicos de negócios predominantemente ou 
exclusivamente digitais. 
 Torpedo de Voz: Atendimento via mensagem de voz. A interação do 
usuário se dá teclando números que o direciona para serviço 
específico (diminuição de custos de call-center). 
 SMS e Bluetooth: Pode ser usado para campanhas de resposta rápida, 
tanto virtuais quanto offline. Ex: Ações promocionais usando bluetooth, com 
envio de mensagens a usuários em tempo real; 
 Mobile Payment e Mobile Ticketing: São estratégias sustentáveis, pois 
permitem a compra de bilhetes, ingressos online, seguido do envio de 
código numérico ou QRCode, fazendo com que a impressão de um 
 
 
08 
comprovante não seja mais necessária. Ele é estratégico quando se tem 
clientes engajados na causa da natureza e/ ou que prezam pela absoluta 
praticidade e conveniência. As formas de pagamento mobile incluem 
pagamento via SMS, pagamento via site móvel, via RFID2, cobrança na 
conta do celular etc. 
TEMA 3 – ESTRATÉGIAS DE E-MAIL 
Apesar de parecer um pouco obsoleto, o e-mail e sua consequente 
utilização para fins de estratégia digital ainda são bastante úteis, em especial no 
que tange ao compartilhamento de assuntos extensos ou quando é preciso 
conectar dados de comunicação com banco de dados para permitir o 
rastreamento e continuidade de ações de relacionamento. Ele continua sendo 
uma das principais ferramentas de relacionamento e compartilhamento de 
informações. As pessoas continuam compartilhando dados por e-mail e os links 
de e-mail são os que apresentam as maiores taxas de conversão e engajamento. 
Por isso, sem dúvida tem seu lugar reservado entre as estratégias digitais! 
3.1 Características 
Basicamente, o e-mail marketing é uma prática ética de envio de 
mensagens via e-mail para atingir objetivos de marketing. Ele apresenta as 
seguintes características: 
 Permissão e ética: deve ser feito com a permissão de quem recebe (Opt-
in), deixando uma opção de cancelamento ao receptor (Opt-out)3. 
 Mensuração e rastreamento: permite saber quem recebeu, quem abriu, 
quando, quantas vezes; assim é possível haver o rastreamento de 
interações entre entidade/ cliente. 
 Integração de plataformas: ele permite que botões CTA4 direcionem 
ações às mídias escolhidas, que podem ser sites, redes sociais, portais etc. 
É também uma opção de recebimento de mensagens de assinatura em 
 
2 Radio Frequency Identification – sensores aplicados a um objeto para rastreá-lo por meio de 
ondas de rádio, lembram? Vimos na Aula 3 em tecnologias móveis. 
3 Opt-in é quando a pessoa opta, concorda em receber um conteúdo de determinado remetente; 
Opt-out quando ela pode optar por deixar de receber conteúdos e mensagens antes desejados. 
Política ética. 
4 Call to Action: do inglês, “chamada para ação”. Botão com comando para que o usuário tome 
uma atitude descrita nele mesmo. Ex: Matricule-se já, Compre agora, Cadastre-se aqui etc. 
 
 
09 
RSS feedsde sites e blogs. É uma excelente opção para costurar assuntos 
e criar conexões entre diversas mídias. 
 Preço baixo. 
 Multimídia: permite o emprego não apenas textual, mas também de 
imagens, vídeos e sons. 
 Riqueza de conteúdo: devido à precisão em função da segmentação, é 
possível o aprofundamento de conteúdo, com informação variada e rica 
para a audiência. 
 Alta difusão: possibilidade de se enviar mensagens a um grande número 
de pessoas de uma única vez e também de encaminhamento. Assim, 
acaba sendo uma excelente opção para fazer promoções, propagação de 
descontos, campanhas etc. 
 Conveniência: pode ser lido a qualquer tempo independente de quando 
recebido, guardado e armazenado por tempo indeterminado, lido quantas 
vezes necessário, sem prazos ou limitações 
 Relacionamento: por todas as características listadas acima, acaba sendo 
uma excelente ferramenta de relacionamento. A possibilidade de 
proliferação, interação entre mídias, facilidade de acesso além da questão 
ética e de permissão que são a base dos relacionamentos fazem com que 
tais estratégias sejam facilitadas e bem-sucedidas. 
3.2 Cuidados 
Todas as características anteriores deixam clara a importância e utilidade 
do e-mail marketing para o marketing de relacionamento. Além de suas vantagens 
caraterísticas, para que seja bem-sucedida, alguns cuidados devem ser tomados. 
Eles envolvem questões de ética, relevância, filtros e as landing pages. 
Alunos, lembrem-se: as ações de e-mail marketing devem ser éticas, isto 
quer dizer, seguir a regulamentação vigente, que entre várias coisas fala 
essencialmente sobre pedir permissão para enviar conteúdo e abortar o envio 
caso o receptor manifeste essa vontade. Com relação a isso, existe o Capem 
(Disponível em: <www.capem.org.br/>. Acesso em:27 jan. 2018.), que é um 
código de auto-regulamentação para prática do e-mail marketing. Anotem nas 
agendas e consultem depois. Além disso, tenham em mente ser essencial que 
ações de e-mail marketing tragam mensagens e conteúdos relevantes para quem 
as recebe. Mensagens com pouca relevância não serão abertas, visto que as 
 
 
010 
pessoas têm atenção pulverizada entre as várias mensagens da caixa de e-mails 
e de outros meios sociais. 
Em relação aos filtros, instalados para evitar spams, é preciso conhecer as 
regras de bloqueios nos servidores e sistemas de e-mail para fazer mensagens 
adequadas e evitar ser considerado lixo eletrônico. É necessário o uso de 
ferramentas profissionais, instaladas em servidores na web (e não no desktop de 
quem manda a mensagem) que façam a mensuração de cada envio. Por fim, o 
cuidado em relação às landing pages é que estas sejam uma extensão coerente 
da mensagem de e-mail marketing. 
As landing pages, ou páginas de aterrissagem, são aquelas em que o 
usuário chega após clicar num link ou banner digital, num resultado de busca ou 
e-mail marketing. Nessa última opção, elas devem ser uma extensão deste, a fim 
de alavancar conversões (resultados almejados, em geral, vendas). 
3.2 Considerações 
O e-mail continua sendo a mídia de preferência de modo geral, inclusive 
para leitores de blogs.5 Quando é perguntado como preferem receber notícias 
sobre os blogs que assinam, 44% preferem leitores de RSS feeds, enquanto 47% 
preferem receber as notícias por e-mail. Em relação à internet móvel, o e-mail 
marketing também domina o tempo gasto neste tipo de atividade, segundo 
pesquisa da eMarketer de 2013. 
Um cenário cada vez mais comum, tanto em função da tecnologia, quanto 
pelas questões econômicas, é a migração do uso de mídias tradicionais para 
mídias digitais mais baratas. Segundo Martha Gabriel (2016), as principais 
plataformas digitais de marketing utilizadas são as redes sociais, as newletters 
(por e-mail e busca), e o e-mail marketing. São mídias mais baratas e que 
apresentam resultados consistentes. A combinação de ações em redes sociais e 
e-mail marketing é tendência em crescimento, segundo pesquisa da StrongMail,6 
uma vez que se observa que usuários de redes sociais tendem a usar mais o e-
mail que os não usuários. O e-mail marketing é também social, inclusive existem 
algumas ferramentas que integram redes com e-mail, como pode se ver em 
<http://www.theemailguide.com/mail-marketing/top-10-twitter-email-tools/> 
 
5 Informação retirada do artigo “Users stills sharing by e-mail” (eMarketer, 2011). 
6 <https://www.emarketer.com/>. 
 
 
011 
(Acesso em: 27 jan. 2018). Portanto, meus alunos, tenham em mente que o 
caminho é a integração entre e-mail marketing e redes sociais! 
3.3 Aspectos para definição de estratégias e sugestões de integração 
Então, a partir do que foi dito anteriormente, o e-mail marketing é uma 
poderosa ferramenta que, junto das redes sociais, pode constituir estratégias 
muito bem-sucedidas. No entanto, seu uso deve observar alguns aspectos 
importantes: 
 Conhecer bem os objetivos de marketing, público-alvo, produto, marca, 
pois a partir disso são definidos, além de outras coisas, o conteúdo da 
mensagem, detalhamento, tom, quantidade (quando enviar e quantas 
vezes), tipos de mídias, (textual, visual, sonora etc.), janelas de 
visualização;7 
 Característica da plataforma a ser utilizada, já que itens como velocidade 
de carregamento, processamento de dados, visualização, diferem entre 
elas (celulares, desktops etc.); 
 Como fazer para obter as permissões de envio, determinar políticas de 
privacidade da base de dados; 
 Alinhamento com demais estratégias da entidade (empresa, instituição, 
marca, pessoa física); 
 Determinar ferramentas de envio/ disparo; 
 Ter uma boa equipe para design de Landing Pages. 
Tendo isso em mente, é possível pensar nas formas de integração que 
viram estratégias de e-mail marketing: 
 Criação de ofertas exclusivas em redes sociais, como o Facebook e o 
Twitter apenas para assinantes de e-mail; 
 Inclusão de botões CTA (Call to action) nos e-mails que levem a páginas 
de sites, ou links exclusivos para geração de leads ou conversão; 
 Acesso a promoções exclusivas das redes por meio de e-mail; 
 Inserção de vídeos no corpo do e-mail; 
 Divulgar, via e-mail, ganhadores de promoções/ competições/ enquetes 
realizadas em plataformas de redes sociais; 
 
7 Termo que se refere ao tempo que decorre entre o recebimento de uma mensagem e a ação 
por parte do receptor. 
 
 
012 
 Twittar a respeito de conteúdos exclusivos que estejam à disposição 
apenas de assinantes de e-mail; 
 Capturar endereços de e-mail por meio de conteúdo relevante 
disponibilizado via link em redes sociais; 
 As opções são inúmeras! 
Para finalizarmos, quero lembrar que existem ferramentas pagas (sim, 
pagas, infelizmente) mas que são excelentes para enviar e-mail marketing como 
“Topica Inc”., “ExactTarget”, “Constant Contact”, “Carteiro Express”, “Email 
Marketing LocaWeb”, “UolHost Email Marketing”, “EasyMailing Dinamize” entre 
outras. Há algumas opções gratuitas, que não possuem todas as funcionalidades 
das pagas, mas que são uma opção para quem está começando: MailChimp e 
PhPList. 
TEMA 4 – ESTRATÉGIAS PARA REDES SOCIAIS 
Desenvolver estratégias para as redes sociais nada mais é do que utilizar 
as plataformas de redes sociais de forma estratégica para se alcançar objetivos 
específicos de marketing. Antes de determinar qualquer estratégia, incluindo uma 
mídia, é preciso fazer um plano antes, no qual deve constar quais são os objetivos, 
o público-alvo, produto/ serviço, mercado, ambientes, enfim, tudo aquilo que foi 
visto na aula 1, de introdução. 
Além disso, é preciso conhecer as características de cada plataforma de 
rede social, pois cada uma delas têm suas particularidades e atributos específicos. 
Não é possível utilizar com eficiência uma ferramenta sem antes conhecê-la afundo. É importante frisar que o foco do que veremos aqui é estratégico, e será 
tratado em apenas uma aula, portanto, não cabe aprofundar o estudo de cada 
uma das plataformas, uma vez que seria preciso um livro para abordar as 
particularidades de cada uma delas. Aqui, vocês terão uma visão geral que lhes 
dará um norte para que saibam aquilo que vão precisar e buscar por conta própria. 
4.1 Ambientes Sociais 
Para começarmos, vamos falar sobre os ambientes sociais no mundo 
digital. É importante levá-los em consideração, pois oferecem um norte na 
escolha das estratégias em função dos objetivos desejados. Eles existem e são 
caracterizados em virtude de sua capacidade viral e analítica. A viral diz respeito 
à capacidade do ambiente de alcançar e impactar o maior número de pessoas; a 
 
 
013 
analítica diz respeito à capacidade de chamar atenção e engajar por meio da 
relevância e credibilidade. São 5 os tipos de plataformas que correspondem a 
esses ambientes: 
 Microblogs – ex: Twitter – força viral – conteúdo se espalha rápido e de 
grande alcance; 
 Blogs – ex: Qualquer blog especializado que você conheça – força 
analítica – relatos mais detalhados, específicos e de conteúdo relevante 
para quem lê; 
 Redes Sociais – ex: Facebook, Orkut, LinkedIn – força analítica – debate 
e troca de informações sobre determinados temas/ áreas de interesse; 
 Redes Virais – ex: Youtube, Flickr, Vimeo – força viral – acessos via 
arquivos de imagem e som rápida, pontual; 
 Imprensa on-line – ex: Sites de notícias – força analítica – oferecem 
conteúdo de interesse geral e específico; a qualidade e veracidade da 
informação são essenciais. 
Além de observar as capacidades analítica e viral dos ambientes, outro 
fator importante é compreender o comportamento humano. Os ambientes online 
e offline diferem enquanto meio, representam formas diferentes de se relacionar, 
no entanto, as pessoas têm um mesmo padrão de comportamento nos dois. Um 
exemplo disso nos traz à comparação das taxas de retenção nos perfis de redes 
sociais (60% de abandono) com as baixas taxas de retenção em academias e 
cursos de idiomas – as pessoas pagam o semestre, o ano e muitas vezes pouco 
aparecem. Verdade ou não? 
4.2 SMM e SMO 
O SMM (Social Media Marketing) ou marketing nas redes sociais, é o 
processo de promover entidades (empresas, negócios, instituições, pessoas, 
marcas) nas redes sociais, por meio da atração ao site dessas entidades, 
envolvendo tanto ações externas (offpage) quanto internas (onpage). As ações 
internas são as que conhecemos como SMO (Social Media Optimization), pois 
têm por objetivo otimizar as plataformas digitais. As ações offpage, ou de SMM, 
atuam fora do site, focando nas redes sociais usando técnicas para a criação e 
distribuição de conteúdo na forma de marketing viral, conhecido como WOMM 
(Word of Mouth Marketing). São exemplos dessas ações externas (offpage) ao 
site: 
 
 
014 
 Criação de conteúdo relevante e interessante, assim, aumentam o número 
de pesquisas, comentários, interações, podendo, inclusive, chegar a sites 
como o Digg8, em que se compartilha livremente links de sites e posts que 
os internautas gostam – faz muito sucesso! 
 Postar vídeos no YouTube e outros sites de mídias sociais; 
 Participar de comunidades online de forma direta ou por meio de avatares9 
nas quais o público-alvo está interagindo. 
O SMM é importante nos processos de branding10 e de relacionamento, 
pois suas ações são determinantes no sentido de deixar claro ao público-alvo 
quem é, como atua, o que faz, como, porquê e para quem durante as interações. 
Ao escolher as mídias sociais, os influenciadores, os produtos, conteúdos e 
comunicação, as entidades (em especial as marcas) estão comunicando sua 
personalidade e posicionamento ao mesmo tempo que se relacionam de forma 
intensa com seus públicos. 
Além disso, o SMM é importante nas estratégias de busca, porque é uma 
das melhores formas de obter legítimos links de popularidade e reputação para o 
site e suas páginas. Os canais de mídias sociais são indexados pelos buscadores, 
aparecendo nos resultados de busca; também os posts mais populares 
conseguem excelentes posições no ranking dos sites de busca instantaneamente. 
Tudo isso favorece o marketing de busca (que veremos a seguir). 
4.3 WOMM 
Todas as estratégias marketing em redes sociais se baseiam no 
relacionamento entre pessoas. Uma das mais interessantes é a WOMM (Word of 
Mouth Marketing) ou marketing boca a boca. A ideia é a mesma do boca a boca 
offline, um grande telefone sem fio, que nesse caso tem as informações 
transmitidas via redes sociais e outros meios digitais. O WOMM está relacionado 
a vários termos semelhantes que você provavelmente já ouviu falar por ai: Buzz 
 
8 Digg é um site norte-americano que reúne links para notícias, podcasts e vídeos enviados pelos 
próprios usuários e avaliados por eles. Combina social bookmarks, blog e feed. Faz parte da rede 
de sites pertencentes a Web 2.0. – Fonte: Wikipedia. 
9 Representação projetada do usuário dentro do ambiente virtual por meio de um personagem que 
interaja com ele. Pode buscar a representação na íntegra do usuário no ambiente virtual projetado. 
Ex: Lu da cadeia varejista Magazine Luiza. Fonte: Adaptado de Wikipedia. 
10 Conjunto de ações que visa criar uma imagem coerente da marca; coerência significa o público 
alvo conseguir ter em mente muito claro o posicionamento e características daquela marca, pois 
é impactada de forma regular em todas as interações com a mesma, seja na comunicação (tom, 
conteúdo, forma, personagens, tipo de interação), no produto/serviço, atendimento, lay out ,no pós 
venda, etc. 
 
 
015 
Marketing (Ações que fazem com se fale muito sobre uma marca, gerando um 
“buzz”, ou burburinho), Marketing Viral (ações que chamam tanto a atenção que 
acabam sendo espalhadas de forma exponencial), entre outros, como 
Community Marketing (comunidades de nicho com interesse em compartilhar 
informações sobre assunto específico, ex: clube de fãs e fórum de discussões), 
Influencer Marketing (uso de celebridades digitais para gerar mais interessados 
numa entidade, geralmente marca – influenciadores), entre outros. Seria 
necessário um capítulo grande a parte apenas para falar do WOMM, dada a 
quantidade de opções de viralização e suas características. Como esta disciplina 
é estratégia, não é o foco detalharmos todas as opções aqui, mas, sim, deixá-los 
com uma visão geral dos conceitos mais importantes, assim vocês têm condições 
de ir encaixando conteúdos e especificidades à medida que novos termos vão 
surgindo. O mais importante agora é conhecer e compreender do que se trata o 
termo WOMM e saber que o trabalho de desenvolvimento de ações de viralização 
de conteúdo faz parte de estratégias de SMM (Social Media Marketing). 
4.4 Estratégias 
Pessoal, lá vou eu bater na mesma tecla: para se alcançar os resultados 
que queremos enquanto gestores de marketing digital, primeiro temos que 
elaborar um plano de marketing completo, com foco nos objetivos e 
posicionamento da entidade (empresa, marca, instituição, produto/ serviço, 
pessoa física). Esse plano vai ajudar também a mensurar, controlar e ajustar as 
ações (como veremos na última aula). Então, anote a ordem: depois de fazer a 
análise estratégica, deverão ser definidos os objetivos de SMM e depois as ações 
de otimização onpage (SMO), simples não? Para finalizarmos, segue uma lista 
de estratégias SMM e SMO. 
4.4.1 Estratégias SMM (offpage) 
As estratégias SMM são um conjunto de ações que ocorrem fora das 
páginas do site, geralmente dentro das redes sociais. O objetivo principal é 
conseguir espaço nas mídias sociais. São estratégias voltadas especialmente a 
relacionamento devido ao fato de as funcionalidades de design e tecnologia das 
plataformas serem limitadas.São elas: 
 Conteúdo: Criar conteúdo interessante e relevante para os públicos, 
atentando para as plataformas por onde possam ser espalhados de forma 
 
 
016 
que sejam facilmente transferidos e transmitidos (arquivos PDF, de vídeo e 
áudio) e favorecendo para que sejam distribuídos por meio das redes 
sociais; 
 Participação: as entidades devem interagir com seus públicos, mas de 
forma inteligente. Isto quer dizer, pesquisar e conhecê-los antes, para evitar 
gafes, mal-entendidos e erros que poderiam ser evitados. Na rede, todo 
cuidado é pouco, pois se você interagir de forma errada, todos os esforços 
serão em vão. Principalmente se atingir líderes de comunidades e 
formadores de opinião. É difícil resgatar relacionamentos e a rede detecta 
rapidamente a falsidade. Portanto, é necessário interagir, mas conhecendo 
muito bem o interlocutor e estar alinhado com a linguagem, valores e 
propósitos. 
 Capital Social: Promover a atuação nas redes, mantendo e alavancando 
o capital social por meio de atuação relevante. Trazer conteúdo que se 
encaixe no perfil do público-alvo (e não apenas aquele vinculado ao 
negócio) de forma desinteressada. Conteúdo relevante promove a marca, 
imagem, traz interação espontânea e fortalece o capital social nas redes. 
4.4.2 Estratégias SMO (onpage) 
São conjuntos de ações que visam a otimizar todos os aspectos possíveis 
do site, facilitando sua visualização, promoção, divulgação e compartilhamento. 
Por ocorrerem dentro do site, envolvem diretamente as áreas de marketing, 
tecnologia e design. Esses aspectos precisam estar alinhados para que os 
resultados apareçam! Vamos a elas (as estratégias): 
 Mais uma vez ele, o conteúdo: Criação de páginas com conteúdos 
interessantes, criativos e originais, usando uma isca (link bait) que atraia 
naturalmente cliques para a página. A isca deve ser boa a ponto de as 
pessoas falarem, discutirem em fóruns, colocarem em blogs, no Digg, 
del.icio.us11, Twitter etc. Para criar essa isca, é preciso um gancho popular: 
ataque, notícias, oposição, humor. 
 Links: Facilitar e disponibilizar links para as pessoas e páginas que fazem 
link com a página em questão. É uma forma de retribuição de links que faz 
 
11 Serviço de Social bookmarks que oferece um serviço on-line, que permite adicionar e 
pesquisar bookmarks sobre qualquer assunto. Mais do que um mecanismo de buscas para 
encontrar o que se quer na web, é uma ferramenta para arquivar e catalogar os sites preferidos 
para acessá-los de qualquer lugar. Fonte: Wikipedia. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Social_bookmarks
 
 
017 
crescer o capital social entre parceiros. Isso mesmo, estabeleça parcerias 
que divulguem seu link e vice-versa. Da mesma forma como se indicam 
serviços e produtos no mundo offline, é possível fazer o mesmo online, por 
meio da retribuição de links. 
 Marcadores – Bookmarking, Feeding, Tagging: Facilitar o processo de 
marcadores de páginas (no caso para a sua), disponibilizando em sua 
página links para o Digg, del.icio.us, RSS feed12. No caso de blogs, existem 
ferramentas que facilitam o usuário a twittar posts da página, como o 
TweettThis, que é um plug-in13 para o WordPress14 que permite twittar 
automaticamente a partir da página. Essa é uma excelente estratégia na 
qual você ajuda o usuário a ajudá-lo. 
TEMA 5 – ESTRATÉGIAS DE BUSCA 
O Marketing de Busca é o processo de utilização dos sites de busca 
(Google, Yahoo, Bing etc.) a fim de promover e/ ou aumentar o tráfego de uma 
determinada página na internet. É também comumente conhecido como SEM, 
sigla de Search Engine Marketing e envolve todas as ações internas (onpage) e 
externas (offpage) ao site a fim de otimizá-lo. As ações internas ao site feitas com 
esta finalidade são conhecidas como SEO, ou Search Engine Optimization. 
5.1 Estratégias de SEM 
As estratégias de SEM podem ser realizadas onpage (dentro da página do 
site) e offpage (em outros ambientes, como mídias sociais). Vejamos a seguir 
cada uma delas: 
 Links Patrocinados: Estratégia de compra de palavras-chave para que um 
anúncio apareça em posição privilegiada no resultado de busca paga. 
Apenas quando o anúncio é clicado é que o anunciante será cobrado. 
Assim, as campanhas de links patrocinados são conhecidas como 
campanhas de Pay-Per-Click. O Google também apresenta links 
 
12 Leitor de feed de notícias que permite aos usuários da internet se inscreverem em sites 
específicos que disponibilizam este programa, para receberem notícias na medida em que as 
mesmas são atualizadas. Fonte: emailmanager.com. 
13 Programa de computador usado para adicionar funções a outros programas maiores, provendo 
alguma funcionalidade especial ou muito específica. Geralmente pequeno e leve, é usado somente 
sob demanda. Fonte: Wikipédia 
14 Aplicativo de sistema de gerenciamento de conteúdo para web, voltado principalmente para a 
criação de sites e blogs via web. Fonte: Wikipédia. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Plug-in
https://pt.wikipedia.org/wiki/WordPress
 
 
018 
patrocinados em sites e blogs da rede de parceiros associados em função 
do conteúdo que apresentam. 
 WOMM, SMM, SMO: Estratégia de otimização em redes sociais 
juntamente com redes sociais, bookmarkers, RSS feeds, Digg, del.icio.us 
de forma a atrair links para o website. Isso porque a atração de links é 
entendida pelos buscadores como relacionamento e sites que se 
relacionam são mais relevantes que os isolados. 
 Construção de Links: Associação/ parcerias com empresas e sites para 
indicação de links – construção de links reciprocamente ou de sentido 
único. 
 Link Baits: São estratégias que funcionam como iscas de links, na qual as 
pessoas fazem links para uma página a partir de seus sites devido ao fato 
daquela ter conteúdo relevante, criativo, provocante de forma que as 
pessoas falem sobre em fóruns, blogs, grupos, insiram no Digg, del.icio.us 
etc. 
 Press Releases: Feitos em sites de relações públicas, são bem-avaliados 
e são um ótimo meio para se obter links. 
 Afiliação: Afiliar-se a um programa como o da Amazon para conseguir links 
para determinado site. 
5.2 SEO 
Como mencionado anteriormente, a otimização dos mecanismos de busca 
(SEO) é o conjunto de ações feitas dentro do site para promovê-lo e aumentar seu 
tráfego. São ações que requerem paciência, porque depois de otimizada, a página 
pode demorar de 15 dias a mais para ser indexada (encontrada e avaliada) pelos 
buscadores. Como técnica, o SEO depende das palavras-chave escolhidas para 
melhorar o posicionamento. A escolha deles é de fundamental importância, 
constituindo o “coração” do processo de SEO. A determinação de boas palavras-
chave pode levar dias de pesquisa em ferramentas, como o Google Adwords, mas 
vale muito a pena quando acertadas. Além das palavras-chave (chamarei aqui de 
P-C), outro fator que afeta o posicionamento nas buscas é a relevância da página, 
que terá relação estreita com o conteúdo criado, qualidade da página, entre outros 
fatores que citarei a seguir. 
 
 
019 
Cada vez que um usuário faz uma busca, ele utiliza uma ou mais palavras, 
o que chamamos de P-C. Os buscadores trarão resultados baseados na 
“vocação” que as páginas têm em relação àquela P-C. Assim, os buscadores 
procuram determinar o quanto uma página é relevante em relação a todas as 
outras (cálculo do índice de relevância) e o quanto uma página é importante para 
as P-C que estão sendo buscadas. 
Mais uma vez, vejam como tudo sempre faz sentido: independentemente 
das ferramentas e estratégias, tudo parte de um bom planejamento de marketing, 
que vai definir posicionamento, objetivos e, depois, neste caso, quais ações de 
SEM deverão ser realizadas e como otimizá-las (SEO). O sucesso de uma 
campanha de SEO só será alcançado com o SEM em mente.Não é o caso de nos aprofundarmos aqui, mas a título de curiosidade, 
apresentamos a seguir como os buscadores definem a relevância de uma página 
(site): 
 Relevância: Está associada à importância geral que a página tem na rede. 
Essa importância tem a ver com o relacionamento que esta tem com outros 
sites e ao fluxo de tráfego que a página atrai; 
 Popularidade: Quanto mais websites apontam para uma página específica 
(por meio de links), mais importante é a página. Tem o mesmo sentido de 
uma indicação; 
 Reputação: Links relacionados ao tema da página em questão; não basta 
apenas fazer o link, mas, sim, ser um link relacionado ao tema de pesquisa; 
 Tráfego: Quanto mais acessada uma página, mais relevância ela adquire; 
 Profundidade de página: Páginas que possuem links para outras páginas. 
Os buscadores consideram que páginas que se relacionam com outras são 
mais relevantes que as que são isoladas ou soltas. 
5.3 Links patrocinados 
Em se tratando de buscar, o mais importante são duas coisas: ser buscado 
e ser encontrado. Você deve saber que na internet ou uma página é encontrada 
organicamente ou “artificialmente”. Por orgânica entenda a busca que traz um 
resultado fruto da relevância da página; por artificial é o resultado fruto de ações 
pagas, geralmente links patrocinados. 
Até então, para ter relevância bastava ter uma página com bom conteúdo, 
links relacionando-se com outras páginas e de outras páginas etc., no entanto, 
 
 
020 
com a proliferação de anunciantes, nem sempre isso basta e aparecer entre as 
buscas principais ficou mais difícil. É importante estar pelo menos entre os 10 
primeiros resultados de busca, pois inúmeras pesquisas observaram que a 
maioria dos internautas não passam da primeira página de resultados. Por isso, 
uma ajudinha extra é bem-vinda e, por isso, alguns administradores de sites optam 
pelos links patrocinados. A questão é: quando utilizar a otimização orgânica ou 
links patrocinados? 
Resposta: nos casos, apenas a otimização orgânica não atende aos 
objetivos de marketing, não estando entre os primeiros resultados de busca. 
Lembrem-se, o que não é visto não existe. Se seu site aparece na segunda página 
de buscas e o internauta só visita a primeira, então... Os links patrocinados 
complementam as otimizações orgânica e vice-versa. Veja na tabela seguinte: 
Tabela 1 – Otimização orgânica e links patrocinados 
Otimização orgânica Links patrocinados 
Posição controlada pelo buscador Posição controlada pelo administrador da campanha 
Site apresentado na área de resultados 
orgânicos 
Site apresentado nas áreas de links patrocinados 
Não existe custo por clique Existe custo por clique (CPC) 
Recebe de 60% a 70% dos cliques em média Recebe de 30% a 40% dos cliques em média 
A comunicação apresentada nos resultados 
depende dos conteúdos dos sites/ páginas 
Cria-se a comunicação como desejar, 
independentemente do conteúdo do site/ página 
Resultado a médio e longo prazo Resultado imediato 
Resultados dependem do conteúdo dos sites, 
buscadores e suas regras 
Resultados proporcionais ao investimento feito na 
compra de palavras-chave e à comunicação no texto 
dos links 
Fonte: Gabriel, 2016 
5.4 Plano de marketing de busca 
Como forma de se organizar, é importante fazer um plano de marketing de 
busca para guiar e orientar as ações das suas principais áreas envolvendo o SEO: 
Marketing e T.I. Esse plano tem 5 passos: Análise, escolha das palavras-chave 
(keywords), otimização interna (onpage) e externa (offpage) do site, monitoramento 
e controle e ajustes. O monitoramento e controle estão relacionados às métricas 
que abordaremos na próxima aula, portanto, veremos aqui os três primeiros 
passos. 
A análise preliminar vai avaliar e determinar a relevância das páginas 
versus as dos concorrentes, situação da página atual em diversos mecanismos de 
busca, objetivos de otimização (tráfego, assinaturas, vendas, cadastros, downloads 
 
 
021 
etc.) e os indicadores que devem avaliar os resultados da otimização proposta. A 
determinação das palavras-chave é a parte mais importante de SEO, pois afeta 
os resultados de buscas orgânicas, links patrocinados e parte interna do site. Há 
que se fazer uma completa e minuciosa busca e descoberta de P-C que são 
utilizadas pelos internautas a buscar por algo relacionado ao site em questão. 
Geralmente, e dependendo do negócio, é uma ação que leva dias e até mesmo 
meses. Existem algumas ferramentas que auxiliam nesse processo como Google 
Adwords, Yahoo Search Marketing Data, KeywordDiscovery e Wordtracker. 
Por fim, a otimização do site que pode ser feita tanto internamente (SEO) 
quanto externamente (offpage). A grosso modo, parte interna está relacionada à 
otimização em função das palavras-chave escolhidas (eu diria minuciosamente 
garimpadas) e a externa relacionadas a ações de links patrocinados, SMM, SMO, 
WOMM, construção de links etc.). 
5.5 SEO – Otimização de buscas 
A otimização via SEO está relacionada às buscas orgânicas. Depois que o 
buscador encontra uma página, ele usa critérios onpage e offpage para indexá-la. 
As otimizações offpage, como já dito, estão relacionadas aos links patrocinados, 
SMM, SMO, WOMM, link baits etc. Juntas, essas otimizações completam o SEM. 
Os pilares das otimizações onpage são: 
 Código da página; 
 Conteúdo; 
 Estrutura da página/ site. 
Em relação ao código da página, é importante saber que a URL pode 
ajudar e muito no posicionamento de uma página em relação aos buscadores. 
Uma dica importante é: insira na URL da página uma palavra-chave do seu site e 
ela trará maior relevância nas buscas. Em relação ao conteúdo das páginas, a 
orientação é a mesma de sempre: ter conteúdo relevante, inédito, atrativo, assim 
as buscas são orgânicas ou não têm grandes chances de sucesso. Cuidado com 
conteúdo em Flash,15 pois a maioria dos mecanismos de busca não o indexam. 
Fazer um conteúdo adequado para SEO requer trabalho e exige experiência, mas 
tem que se começar um dia. É necessário pensar como quem busca, quais 
 
15 Plataforma multimídia de desenvolvimento de aplicações que contenham animações, áudio e 
vídeo, bastante utilizada na construção de anúncios publicitários e páginas web interativas. Fonte: 
Canaltech.com.br. 
 
 
022 
palavras e quantas vezes devem aparecer, inclusive os erros de grafia, que 
ocorrem dependendo do termo. E em relação à estrutura da página/ site é 
preciso atentar para os seguintes aspectos para se ter um bom resultado de SEO: 
 Design e estrutura: Relativo à navegação, frames, servidores, arquivos 
robots.txt;16 
 Recomendações: Relativo aos robots/ crawlers17 dos buscadores. Os 
crawlers são uma das bases das Search Engines, sendo responsáveis pela 
indexação dos sites, armazenando-os na base de dados dos motores de 
busca. Também são conhecidos como Spider ou Bot (robô). O processo 
que um web crawler executa é chamado de Web crawling ou spidering. 
Muitos sites, em particular os motores de busca, usam crawlers para 
manter uma base de dados atualizada. 
 Idade e atualizações da página: esses fatores influenciam, sim, no 
ranking da página. Quanto mais antiga for, mais confiável ela tenderá a ser. 
5.6 Considerações finais sobre a otimização de buscas 
Em se tratando de mecanismos de busca na mudança de comportamento 
do consumidor/ internauta e nas especificidades operacionais, são observáveis as 
seguintes tendências/ fenômenos: 
 Busca universal: Tipo de busca que traz como resultado todos os tipos de 
informação, desde notícias, vídeos, imagens, som, buscas locais, em livros 
etc. Ela afeta o resultado de buscas, pois os sites concorrem com todo tipo 
de conteúdo devido à amplitude de resultados. Assim, o processo de 
otimização é mais complexo e deve ser feito em todas as plataformas das 
quais a informação pode ser oriunda; 
 Mobilesearch: Os sites têm de estar preparados para a navegação 
mobile. Curiosamente, muitos não estão. Pelos meios tradicionais 
(desktops) as páginas são incríveis, mas ao visita-las via celular muitas 
funcionalidades desaparecem. Otimizações devem ser feitas! Atenção ao 
tamanho e quantidade das palavras-chave (dispositivos móveis não têm 
tanto espaço), é preciso manter a estrutura de página o mais simples 
 
16 Arquivo no formato.txt (bloco de notas). Funciona como um filtro para os robôs dos sites de 
busca e faz com que os webmasters controlem permissões de acesso a determinadas páginas ou 
pastas dos sites. O robots.txt controla qual informação de um site deve ou não deve ser indexada 
pelos sites de busca. Fonte: www.seomarketing.com.br/robots.txt.php 
 
https://www.oficinadanet.com.br/crawler
 
 
023 
possível, e configurá-la não apenas para aparelhos de última geração, mas 
para os mais simples também; 
 Busca como relacionamento: O relacionamento com marcas, empresas, 
e outras entidades têm cada vez mais começado na busca. Se o internauta 
consegue as informações e ajuda de que necessita, dados e informações, 
geralmente ele deixa o site/ fornecedor anterior para ir em direção àquele 
que resolve o assunto. Isso pode ocorrer também pelo simples fato da 
página apresentar um processo de navegação mais simples, direta e bem 
estruturada. A comunicação é outro fator importante, que pode reverter um 
visitante em usuário; 
 Busca como experiência: A dimensão da experiência com as marcas no 
processo de busca é cada vez mais relevante. As pessoas são impactadas 
com um comercial, reportagem, notícia e, em seguida, vão buscar mais 
informações e referências na rede. Por isso, a experiência durante o 
processo de busca deve ser tão boa quanto em qualquer outro ponto de 
contato das marcas com o público. O aprofundamento do relacionamento 
cada dia mais tem começado via mecanismos de busca. 
Caros alunos, encerramos o assunto aqui. Esta aula é insuficiente para 
trabalharmos todos os conhecimentos relativos às estratégias de busca, SEO e 
SEM. Portanto reitero, que estamos olhando os conteúdos de forma estratégica e 
ampla, pincelando os principais conceitos para que vocês compreendam o 
contexto da matéria. Para que vocês compreendam tudo referente ao assunto é 
necessário muita pesquisa, prática posterior e algum investimento em cursos 
técnicos e especializados. Conhecimento é um processo contínuo! 
FINALIZANDO 
Na aula de hoje vimos as estratégias existentes para se trabalhar no 
marketing digital. Não se trata de uma receita de bolo, mas, sim, de um conjunto 
de ideias e informações que auxiliarão você, futuro gestor digital, a ter uma visão 
geral do que existe para seguir atuando. É importante frisar que você precisará 
continuar buscando, estudando e colocando a mão na massa, pois a tecnologia e 
o mundo digital mudam a todo momento. 
Tendo isso em mente, é necessário agora saber que tão importante quanto 
definir o que fazer é saber o quanto se deve esperar de resultado e como medi-
 
 
024 
lo. Por isso, no próximo encontro, fecharemos nossa disciplina com as métricas 
de marketing. Estamos esperando você! 
 
 
 
025 
REFERÊNCIAS 
ADOLPHO, C. Os 8 Ps do marketing digital. 8. ed. São Paula: Novatec, 2017. 
E-MAIL MANAGER. O que é feed RSS e como funciona? E o feed RSS por 
email? Disponível em: <https://www.emailmanager.com/br/blog/1/1458/o-que-e-
feed-rss-e-como-funciona-e-o-feed-rss-por-email.html>. Acesso em: 27 jan. 2018. 
GABRIEL, M. Marketing na era digital. 7. ed. São Paulo: Novatec, 2016. 
KOTLER, P. et al. Marketing 4.0 – do tradicional ao digital. 1. ed. São Paulo: 
Sextante, 2017. 
TECMUNDO. Disponível em: <https://www.tecmundo.com.br/>. Acesso em: 27 
jan. 2018. 
TURCHI, S. Estratégias de marketing digital e e-commerce. 1. ed. São Paulo: 
Atlas, 2012. 
ZACHO, R. O que são bookmarks? Disponível em: 
<http://www.mzclick.com.br/o-que-sao-bookmarks/>. Acesso em: 27 jan. 2018.

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