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Carros autônomos
Desde a invenção da roda o homem vem adaptando sua forma de locomoção através de motores, hélices, balões em diversos tamanhos e formatos, mas sempre com o mesmo objetivo levar alguém do ponto A ao ponto B e mais recentemente quem os levará.
Veículos autônomos não são uma novidade no imaginário humano através das décadas vemos carros voadores que guiando-se sozinho pelo céu em os jetons ou uma estação espacial completamente autônoma em 2001. O fato é a autonomia dos veículos é e sempre foi um desejo do ser humano seja pelo conforto de se ir a um lugar sem precisar dirigir ou evitar acidentes e mais do que nunca vem sendo discutida e realizada mesmo que em pequenos passos.
Desde o início da década passada carros autônomos tornou-se um assunto mais comum do que se imergiria algumas décadas sendo possível ver matérias em programas de entretenimento ou em uma simples conversa uma roda de amigos. Mas quando pesquisamos sobre o assunto vemos que são relativamente poucas as empresas que podem dizer que seus carros tem certa autonomia uma delas é a Tesla (nome dado em homenagem ao inventor e cientista Nikola Tesla) que foi fundada em 2003 que tinha como principal objetivo dar vida aos desenhos de motores de indução de Nikola Tesla e aplicá-los a indústria automobilística criando carros com grande potência, conforto e autonomia em termos de quilometragem.
A empresa consegui lançando em 2008 aquele que seria seu primeiro modelo de carro totalmente elétrico o Tesla Roadster um carro esportivo impressionante que utilizando apenas energia elétrica proveniente de suas baterias ele podia chegar a incrível marca de 100km em apenas 3,9 segundos que podem ser comparados a modelos a combustão como Ferrari e Lamborghini.
Mas você deve estar se perguntando oque tem haver tudo isso com carros autônomos com o que li acima? Está parecendo mais um comercial da Tesla do que um artigo. E isso é onde está o erro para entendermos melhor a relação da Tesla com os carros autônomos precisamos primeiro observar o mercado de automóveis mundial e sua tecnologia. Para isso utilizaremos o exemplo de duas empresas americanas que estão a mais tempo no mercado e consolidada por décadas em vendas são elas a Ford e a GM duas das grandes montadoras como fatias de mercado gigantescas.
Mas de novo você se pergunta oque tem haver essas duas montadoras como esse assunto? Simples vem comigo que eu te explico a duas como gigantes da indústria impactaram na forma como ela se moldou e se modificou um bom exemplo é o modelo de manufatura conhecido como fordismo que moldou a maneira de se fabricar produtos em linhas de montagem.
Mas ainda fica a dúvida por que falar delas? Simples com a necessidade de vender sempre mais as empresas estão sempre buscando novas tecnologias para embarcar em seus veículos muitas delas tentando dar uma certa autonomia do veiculo sobre o motorista como sistemas de direção assistida, sistemas de estacionamento entre outras, mas sem passar muito disso.
Os carros que se prestavam a ser autônomos ficavam ligados apenas a área de pesquisa das próprias montadoras e de universidades pelo mundo. Eis que respondendo a nossa questão inicial surgi a Tesla uma montadora nova e que só produzia carros elétricos estava tentando entrar em um mercado consolidado a décadas por grandes corporações oque ela faria para se destacar nesse meio? Simples trazer ao mercado algo que nenhuma das outras trazia carros inteligentes.
A Tesla através de seu principal investidor e garoto propaganda Elon Musk o excêntrico bilionário que possui participações em empresas como a SpaceX. Musk sempre que tinha a oportunidade divulgava na mídia o quanto seus carros eram inteligentes e eficientes que se podia circular com o carro sem mesmo por as mãos no volante.
Assim a Tesla trazia para os holofotes e o mercado o futuro da indústria automobilística. Carros que não necessitariam de um condutor, que se guiariam através de gps e sensores embutidos controlados por uma central no carro que decidiria quais são as melhores rotas, qual a velocidade necessária para aquele caminho.
Não necessariamente a Tesla já tenha conseguido fazer tudo isso, mas já cumpriu etapas iniciais para o mesmo. Os modelos mais recentes da montadora possui embarcado sensores e software que permite que em determinados locais possa-se utilizar uma função tipo “piloto automático” que permite o condutor retirar as mão do volante e o carro conduzira pela rota traçada controlando aceleração, frenagem e a direção do carro, pedindo ocasionalmente para que o condutor coloque as mãos no volante afim de garantir que o mesmo esteja acordado e consciente.
Muito disso fez o mercado se movimentar e buscar torna cada vez mais os carros autônomos uma realidade. Dados recentes demostram que empresas que possuíam projetos de carros autônomos como a Google intensificaram o seu desenvolvimento e empresas que antes não possuíam tais projetos como a Apple e Uber começaram a desenvolver e testar suas tecnologias.
E como vivemos em sistema capitalista onde oque prevalece é a lei da oferta e da procura as grandes montadoras começaram a embarcar tecnologias similares a da Tesla tais como assistentes pessoais e sensores em seus carros.
Uma das grandes aplicações de carros autônomos futuramente estará em empresas como a Uber que segue no ramo de prestação de serviços de viagens através de aplicativo por intermédio de motoristas associados, porém com sua pesquisa focada em carros autônomos a empresa pretende substituir seus motoristas associados por carros proprietários que necessitariam apenas da manutenção da empresa.
A autonomia dos carros é realmente o futuro da indústria automobilista porem existem dois fatores que impedem seu alcance são eles a tecnologia e as implicações de responsabilidade legais.
Vamos agora nos aprofundar um pouco nessas duas barreiras começando primeiro pelo ponto de vista tecnológico. Por se tratar de uma tecnologia ainda em desenvolvimento pouco se tem difundido no mercado além da Tesla que mesmo com toda estrutura embarcada em seus carros ela não chega a ter um carro cem porcento autônomo. Os fatores que são levados em consideração quando se está no processo de concepção do automóvel são seus valores de produções e de revenda embutida a alta quantidade de sensores presentes no carro , uma central de processamento de capaz de receber dados dos sensores de proximidade e das câmeras que observam o entorno do automóvel tudo isso embuti um alto valor no produto final um bom exemplo é o mercado americano onde a tesla tem maior atuação e seus carros são tidos como carros premium justamente por conta das tecnologias inseridas neles se colocarmos um modelo similar que seja movido a combustão o preço pode chegar a diferença de 10.000 dólares.
O segundo fator envolve a aplicação de lei civil e de trânsito. Para podermos entender melhor este problema vamos imaginar a seguinte situação você está dentro de um carro totalmente autônomo com centenas de sensores e câmeras que o guiam suas mão estão fora do volante você está ao celular quando de maneiras inesperada surgi uma pessoa no meio da rota ela é atropelada nesse caso de quem seria a culpa do carro ou do motorista? E se a pessoa vier a óbito de quem vai ser a culpa do dono do carro ou da montadora que o construiu?
Parece mais um debate vindo de uma serie de ficção cientifica vinda dos anos 90, mas a partir dessa década se tornou um assunto real e palpável. Recentemente a empresa Uber já citada acima envolveu-se em um acidente com um de seus carros autônomos em teste. O carro seguia em testes noturnos para avaliar sua capacidade direção possui dentro dele uma condutora para monitorar a situação como um todo.
Porem durante o trajeto é uma rua escura com aparentes pontos cegos. Uma ciclista que atravessa a rua foi surpreendida pelo automóvel atropelada morrendo em seguida. No vídeo disponibilizado pelas autoridades locais proveniente de uma das câmeras do carro mostra que a ciclista surgiu em fração de segundo de um ponto cego onde nãohavia luz ou indicação de sua presença. Segundo o Conselho Nacional de Segurança no Transporte afirma que o sistema computadorizado do veiculo identificou a ciclista 6 segundos antes do impacto, mas teve dificuldades de reconhecer do que se tratava. Primeiro ela foi classificada como um objeto não reconhecido, depois como um veiculo e, finalmente, como uma pessoa com uma bicicleta.
O caso foi levado aos tribunais locais onde os promotores do caso resolveram retira as queixas contra a empresa por não ser possível ter evidencias suficientes de culpa no caso porém o condutor do carro em questão continua sobe investigação para saber se no dia as condições climáticas e da pista a permitiam impedir o acidente já que câmeras mostram o desvio do olhar da condutora segundos antes do atropelamento. Em dados colhidos da plataforma de streaming Hulu foi possível identificar que a condutora estava logada com o programa The Voice aberto os promotores do caso buscam determinar se esse fator poderia ter impedido o acidente.
A verdade é que os carros autônomos se tornaram uma realidade tangível daqui alguns anos, porém não irá modificar só a indústria, mas a sociedade como um todo. Terão que ser revistas as leis de trânsito e criminais já que poderá se tornar mais comum casos como o citado acima afinal toda grande nova tecnologia causa grandes impactos na sociedade que não podem ser medidos ou previstos apenas observados à medida que são integrados.

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