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Proposta Mestrado_EngEletr_Final

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1 
UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU – FURB 
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS 
 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROPOSTA PARA A CRIAÇÃO DE CURSO DE MESTRADO ACADÊM ICO EM 
ENGENHARIA ELÉTRICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BLUMENAU 
2016 
 
2 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 IDENTIFICAÇÃO DA PROPOSTA .................................................................................. 4 
2 CARACTERIZAÇÃO DA PROPOSTA ............................................................................. 5 
3 CARACTERIZAÇÃO DO CURSO .................................................................................... 7 
3.1 NOME DO CURSO ............................................................................................................ 7 
3.2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO ......................................................................................... 7 
3.3 LINHAS DE PESQUISA ................................................................................................... 7 
3.4 GRUPOS DE PESQUISA .................................................................................................. 8 
3.5 OBJETIVOS DO CURSO .................................................................................................. 8 
3.5.1 Objetivos geral ................................................................................................................. 8 
3.5.2 Objetivos específicos ........................................................................................................ 9 
3.6 TOTAL DE CRÉDITOS PARA A TITULAÇÃO ............ .............................................. 9 
3.7 PERFIL DOS CANDIDATOS ........................................................................................... 9 
3.8 PROCESSO SELETIVO ................................................................................................... 9 
3.9 NÚMERO DE VAGAS ..................................................................................................... 10 
 
4 ESTRUTURA CURRICULAR, DISCIPLINAR, EMENTAS E BIBL IOGRAFIA 
BÁSICA ................................................................................................................................... 11 
4.1 MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE MESTRADO EM ENGENHARIA 
ELÉTRICA..............................................................................................................................14 
4.2 DISCIPLINAS .................................................................................................................. 15 
4.2.1 NÚCLEO BÁSICO ........................................................................................................ 15 
4.2.2 NÚCLEO ESPECÍFICO (POR LINHA DE PESQUISA, I E II) ............................. 17 
4.2.3 NÚCLEO INVESTIGATIVO ...................................................................................... 25 
 
5 CORPO DOCENTE ............................................................................................................ 27 
5.1 DOCENTES DO PPGEE ................................................................................................. 27 
5.2 DOCENTES E DISCIPLINAS ........................................................................................ 30 
 
6 INFRAESTRUTURA ADMINISTRATIVA, DE ENSINO E PESQUI SA .................... 32 
6.1 SECRETARIA. ................................................................................................................. 32 
6.2 SALAS DE AULA ............................................................................................................ 32 
6.3 LABORATÓRIOS. .......................................................................................................... 33 
6.3.1 LABORATÓRIOS ESPECÍFICOS. ............................................................................ 33 
6.3.2 LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA ................................................................... 40 
6.4 BIBLIOTECA ................................................................................................................... 40 
 
7 INTERCÂMBIOS INSTITUCIONAIS ............................................................................. 45 
7.1 INTERCÂMBIOS INTERNACIONAIS. ....................................................................... 45 
7.2 INTERCÂMBIOS NACIONAIS. ................................................................................... 48 
 
8 PRODUÇÃO INTELECTUAL DOS DOCENTES DO PPGEE (2013-2016) ............... 50 
8.1 PROFESSOR: Fábio L. Perez ......................................................................................... 50 
8.1.1 Produção Bibliográfica.................................................................................................. 50 
8.1.2 Produção Técnica .......................................................................................................... 50 
8.1.3 Projetos de Pesquisa............................. ......................................................................... 51 
8.2 PROFESSOR: Hugo A. D. Almaguer. ............................................................................ 51 
8.2.1 Produção Bibliográfica.................................................................................................. 51 
3 
 
 
8.2.2 Produção Técnica .......................................................................................................... 52 
8.2.3 Projetos de Pesquisa............................. ......................................................................... 53 
8.3 PROFESSOR: Luiz H. Meyer ......................................................................................... 58 
8.3.1 Produção Bibliográfica.................................................................................................. 58 
8.3.2 Produção Técnica .......................................................................................................... 60 
8.3.3 Projetos de Pesquisa............................. ......................................................................... 60 
8.4 PROFESSOR:Marcelo G. Vanti ..................................................................................... 63 
8.4.1 Produção Bibliográfica.................................................................................................. 63 
8.4.2 Produção Técnica. ......................................................................................................... 64 
8.4.3 Projetos de Pesquisa............................. ......................................................................... 64 
8.5 PROFESSOR: Andreza Sartori ...................................................................................... 65 
8.5.1 Produção Bibliográfica.................................................................................................. 65 
8.5.2 Produção Técnica .......................................................................................................... 66 
8.5.3 Projetos de Pesquisa............................. ......................................................................... 66 
8.6 PROFESSOR: Romeu Hausmann. ................................................................................ 67 
8.6.1 Produção Bibliográfica.................................................................................................. 67 
8.6.2 Produção Técnica. ......................................................................................................... 70 
8.6.3 Projetos de Pesquisa............................. ......................................................................... 70 
8.7 PROFESSOR:.Sérgio H. L. Cabral ................................................................................ 72 
8.7.1 Produção Bibliográfica.................................................................................................. 72 
8.7.2 Produção Técnica. .........................................................................................................74 
8.7.3 Projetos de Pesquisa............................. ......................................................................... 74 
8.8 PROFESSOR: Sérgio V. G. Oliveira .............................................................................. 78 
8.8.1 Produção Bibliográfica.................................................................................................. 78 
8.8.2 Produção Técnica-. ........................................................................................................ 80 
8.8.3 Projetos de Pesquisa............................. ......................................................................... 80 
8.9 Quadro Resumo dos Projetos de Pesquisa ..................................................................... 86 
 
 
9 SÚMULA QUANTITATIVA DOS DOCENTES ............................................................. 91 
9.1 QUANTO AO VÍNCULO INSTITUCIONAL E TITULAÇÃO. .. .............................. 91 
9.2 QUANTO ÀS ORIENTAÇÕES E PRODUÇÕES INTELECTUAIS NOS ÚLTIMOS 
QUATRO ANOS (2013, 2014, 2015 e 2016). ........................................................................ 92 
 
 
 
 4 
1 IDENTIFICAÇÃO DA PROPOSTA 
Nome do Programa: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica 
Área Básica na CAPES: Engenharias 
 
Área de Avaliação da CAPES: Engenharias IV 
Nível: Mestrado Acadêmico 
Histórico do curso: Esta é uma proposta de curso novo de mestrado acadêmico em Engenharia 
Elétrica, uma vez que o curso existente, iniciado em 2006, entrou em desativação em 2013. 
Por isso, a presente proposta, baseada num grupo mais enxuto, com significativamente melhor 
índice de produção técnico-científica, traz todas as melhorias sugeridas em avaliações 
anteriores. Também, com um rígido regimento implantado, demonstra a correção de rumo 
tomada pelo grupo, no sentido de prover a rica região do Vale do Rio Itajaí-Açu, de um curso 
de mestrado em Engenharia Elétrica, em sintonia com o seu relevante potencial industrial e 
econômico. 
 
5 
 
 
2 CARACTERIZAÇÃO DA PROPOSTA 
O presente documento sistematiza a proposta de criação de um curso de Mestrado 
Acadêmico em Engenharia Elétrica no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica 
da Universidade Regional de Blumenau – FURB. 
Em linhas gerais, a proposta ora apresentada de um novo curso de mestrado em 
Engenharia Elétrica traz profunda e a então necessária reformulação do que havia antes, agora 
efetivamente buscando a excelência no nível de mestrado. Essa busca está representada não só 
no estabelecimento de rígidos critérios para ingresso e permanência de discentes e docentes 
no programa, mas, principalmente, pelo estabelecimento de mecanismos regimentais que 
totalmente impedem que a coordenação aja de forma isolada e unilateral. De fato, a 
reformulação prima pela consciência de que cada membro do grupo todo deve trabalhar em 
prol do grupo, evitando assimetrias, mas buscando sempre a realização de trabalhos de 
elevada qualidade. Principalmente, mas não unicamente, a publicação de artigos técnicos em 
revistas de elevado substrato, do Qualis Capes. 
Com isso, o PPGEE-FURB lança sólidas bases para atender à demanda regional do 
Vale do rio Itajaí, em Santa Catarina, pela formação de profissionais para atuarem na 
pesquisa. Isso porque Blumenau é um dos mais importantes polos regionais do país, com uma 
das maiores concentrações de indústrias do setor eletro-eletrônico e prestação e serviços em 
computação, que estão fortemente relacionados coma Engenharia Elétrica. Um ponto 
importante a considerar é a significância do parque industrial regional, centrado em 
Blumenau. Por exemplo, se encontram no município os maiores fabricantes de 
transformadores elétricos do país, sendo alguns estrangeiros, caracterizando Blumenau como 
um polo mundial de transformadores. Ainda, num raio de 80 km de Blumenau, estão os 
maiores fabricantes nacionais de motores, drivers e painéis elétricos, que empregam cada vez 
mais em seus produtos eletrônica de potência, eletrônica digital e hardware & software de 
controle, agregando valor aos mesmos e apontando para a necessidade de colaboração com 
profissionais da Computação, que está contemplada nessa proposta. 
Não foi por menos que o governo do estado de Santa Catarina, em sua política de 
tecnologia, através da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico Sustentável, 
elegeu o polo de Blumenau para receber um dos 11 centros estaduais de inovação, cujo prédio 
já está sendo construído, no campus II da FURB. Os temas de cada um dos 11 centros de 
inovação estão baseados na vocação econômica da região. No caso de Blumenau, a região é o 
Vale do rio Itajaí-Açu e os temas são Energia e Tecnologia da Informação. Certamente, a área 
6 
 
 
de Engenharia Elétrica da FURB, que há mais de vinte anos forma, com qualidade, 
engenheiros eletricistas, pesou significativamente na escolha do tema Energia. Por outro lado, 
a escolha do tema Tecnologia da Informação, pela vocação que Blumenau tem, também 
motivou esta proposta a contemplar a Tecnologia da Informação no mestrado em Engenharia 
Elétrica, através da Computação, aplicada à Engenharia Elétrica. 
Portanto, a partir de fatos como esse, é natural que surja demanda por saber e 
inteligência nesses setores. Em parte, tal demanda se torna evidente com o surgimento de 
diversos institutos federais na região, voltados para o ensino tecnológico, que contribui para a 
solidez da pirâmide de conhecimento tecnológico da região. Nesse contexto, a FURB, através 
do PPGEE, irá contribuir incialmente, através do seu curso de mestrado em Engenharia 
Elétrica, com vistas ao doutorado, em tempo futuro próximo. 
Finalmente, considerando Blumenau uma marca de forte apelo em todo o Brasil, em 
que se prima pela qualidade do trabalho, baseada na forte influência europeia, o curso de 
mestrado proposto segue esses princípios norteadores para assumir seu papel de elemento-
chave contribuinte para o progresso tecnológico da região. 
7 
 
 
3 CARACTERIZAÇÃO DO CURSO 
3.1 NOME DO CURSO: Mestrado acadêmico em Engenharia Elétrica 
3.2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Sistemas de Energia 
3.3 LINHAS DE PESQUISA 
Apresentar as linhas de Pesquisa Sistemas Elétricos de Potência e Eletrônica 
Industrial. 
A caracterização das Linhas de Pesquisa, seus respectivos ementários e objetos de 
investigação podem ser vistos de acordo com a descrição no quadro abaixo: 
Quadro 1: Linhas de Pesquisa 
LINHA DE 
PESQUISA 
EMENTA OBJETO DE INVESTIGAÇÃO DA LINHA 
Sistemas 
Elétricos de 
Potência 
Produção de 
conhecimentos, através de 
estudos práticos e teóricos, 
sobre os processos de 
geração, transmissão, 
distribuição e 
transformação da energia 
elétrica, com ênfase na 
busca pela maior eficiência 
dos equipamentos 
envolvidos nesses 
processos, aliando a 
redução de custos e os 
menores impactos 
ambientais possíveis. 
 
Projeto (através de simulações 
computacionais para cálculo de campos 
eletromagnéticos), concepção e estudo de 
condições de operação, limites e normais, 
de equipamentos elétricos de sistemas de 
potência, tais como geradores, 
transformadores e motores elétricos. De 
formas implícita e incondicional, se 
incluem as linhas de transmissão, as redes 
de distribuição e as instalações elétricas 
industriais que, por sua vez, incluem ainda 
os dispositivos de isolação elétrica, 
monitoramento, medição, proteção e 
manobra desses circuitos elétricos. Seja de 
forma isolada ou em conjunto como os 
demais, como em subestações. Estudo de 
dispositivos de comunicação aplicados a 
Sistemas de Potência, aumentando sua 
eficiência e confiabilidade. 
Eletrônica 
Industrial 
Produção de 
conhecimentos, através de 
estudos práticos e teóricos, 
acerca do processamento 
da energia elétrica, através 
de circuitos eletrônicos, 
visando aumentar a 
Projeto, concepção e avaliação das 
condições de acionamento e de controle, 
para operação em regimenormal, de 
equipamentos e de dispositivos 
eletrônicos, em sistemas elétricos de 
potência e/ou de equipamentos de 
telecomunicações. Nomeadamente, 
8 
 
 
eficiência no acionamento 
de equipamentos e de 
dispositivos elétricos, bem 
como no fornecimento de 
sinal elétrico na forma de 
dados para equipamentos 
eletrônicos. 
drivers de motores elétricos, com 
desenvolvimento de técnicas que incluem 
a Ciência da Computação, tanto hardware 
quanto software 
 
3.4 GRUPOS DE PESQUISA 
Os grupos de pesquisa envolvidos com o PPGEE são o Grupo de Pesquisa em Energia 
e Telecomunicações - GPETEL e o Grupo de Processamento Eletrônico de Energia - GPEE 
, todos devidamente cadastrados no CNPq. 
A seguir se apresenta um quadro com os grupos de pesquisa atuais e os professores 
integrantes do PPGEE: 
Quadro 2: Linhas e Grupos de Pesquisa do PPGEE 
LINHA DE PESQUISA GRUPOS DE PESQUISA 
Sistemas Elétricos de Potência 
 GPETEL 
Hugo Armando Dominguez Almaguer 
Luiz Henrique Meyer 
Marcelo Vanti 
Sérgio Henrique Lopes Cabral 
Eletrônica Industrial 
GPEE 
Fábio Luiz Perez 
Andreza Sartori 
Romeu Hausmann 
Sérgio Vidal Garcia Oliveira 
3.5 OBJETIVOS DO CURSO 
Esta proposta prevê como objetivos: 
3.5.1 Objetivo geral 
Formar mestres em Engenharia Elétrica, na área de Sistemas de Energia, para a 
criação, transformação e difusão de conhecimentos científicos, contribuindo para o 
desenvolvimento da sociedade. 
9 
 
 
3.5.2 Objetivos específicos 
a) Formar, com qualidade, mestres em Engenharia Elétrica para atuarem em 
instituições de ensino e de pesquisa; 
b) Formar mestres em Engenharia Elétrica para atuarem em P & D do setor 
produtivo; 
c) Desenvolver cooperação em pesquisas, na área de Engenharia Elétrica, com o setor 
produtivo regional, funcionando com a total obediência a todos os rigores da 
academia; 
d) Desenvolver cooperação em pesquisa, desenvolvimento tecnológico e docência 
com outros grupos e/ou instituições: locais, nacionais e internacionais; 
e) Lançar as bases para um programa de doutorado em Engenharia Elétrica, através 
do estabelecimento de um curso de mestrado com elevado conceito junto à 
CAPES. 
 
3.6 TOTAL DE CRÉDITOS PARA A TITULAÇÃO: 38 créditos, sendo 24 em disciplinas, 
12 em dissertação e 2 em seminários de dissertação. O total perfaz 570 horas (360 horas em 
disciplinas + 180 horas em dissertação + 30 horas em seminários de dissertação), uma vez que 
o crédito é considerado como tendo 15 horas. 
3.7 PERFIL DOS CANDIDATOS 
a) Perfil do ingressante - Os candidatos ao curso de mestrado em Engenharia Elétrica 
da FURB deverão ter diploma de graduação em Engenharia Elétrica, preferencialmente, 
podendo ainda ter de cursos de áreas afins, tais como Engenharia de Telecomunicações, 
Engenharia Eletrônica, Engenharia de Controle & Automação e Computação. Será 
incondicionalmente exigida do candidato a disponibilidade integral de tempo. 
Além disso, será desejável que os candidatos tenham tido já atuação em iniciação 
científica, na graduação, bem como terem publicado artigo técnico em periódico reconhecido 
pelo Qualis/Capes, na Área de Engenharias IV. 
b) Perfil do egresso – Os profissionais egressos do PPGEE da FURB deverão ser 
capazes de desenvolver, disseminar e aplicar conhecimentos teóricos e práticos de Engenharia 
Elétrica, considerando o desenvolvimento sustentável e o alinhamento com as demandas da 
sociedade. 
10 
 
 
3.8 PROCESSO SELETIVO 
A forma de ingresso dos discentes ao curso de Mestrado em Engenharia Elétrica será 
através de processo seletivo, descrito em edital específico, no qual deverá constar a exigência 
de cópia de documento de identificação, histórico escolar , diploma de graduação e currículo 
Lattes, no ato da inscrição. Deverá ainda, ser exigido o preenchimento de documento que 
indicará qual a linha de pesquisa do Programa de sua preferência. Em linhas gerais, o 
processo seletivo acontecerá em duas etapas. A primeira fase consistirá de análise dos 
documentos solicitados. Os candidatos que atenderem os requisitos do edital específico para a 
inscrição participarão da segunda fase, que consistirá de uma entrevista, que abordará 
questionamentos acerca da linha de pesquisa escolhida, do currículo Lattes do candidato e da 
disponibilidade para se dedicar aos estudos. 
Embora a exigência de proficiência, ou de suficiência, em língua inglesa se dará 
somente quando o candidato estiver em condições de defesa de dissertação, candidatos com o 
domínio deste idioma deverão ter prioridade, nos critérios de seleção, uma vez que algumas 
das disciplinas do curso de Mestrado em Engenharia Elétrica da FURB deverão ter a 
participação de professores estrangeiros, oriundos de universidades conveniadas, ministrando 
aulas em língua inglesa. 
Uma lista de classificação dos candidatos será divulgada, posteriormente ao processo 
de seleção. 
3.9 NÚMERO DE VAGAS 
Inicialmente, o número máximo de vagas a ser oferecido pelo PPGEE para o curso de 
Mestrado em Engenharia Elétrica será de 16 (dezesseis), que corresponde a duas vezes o 
número de docentes orientadores no programa, 8 (oito) e, dado que a entrada de turma será 
anual, vai permitir que o número máximo de orientados, por orientador, seja de 3 (três). Desta 
forma se permitirá que o processo de formação dos primeiros mestres seja muito 
cuidadosamente coordenado, visando uma produção intelectual de elevada qualidade e a 
devida reversão dessa qualidade para o nível do curso de mestrado. 
É provável que, ao longo dos anos de existência do curso de Mestrado em Engenharia 
Elétrica do PPGEE, com esperada melhoria dos índices de desempenho e também com o 
possível aumento de professores devidamente credenciados a atuar no PPGEE, esse número 
venha a aumentar. 
11 
 
 
4 ESTRUTURA CURRICULAR 
A proposta de formação do Mestrado em Engenharia Elétrica do PPGEE da FURB 
consiste de três núcleos. O primeiro, o Núcleo Básico, contém duas disciplinas comuns a 
todos os mestrandos mais uma disciplina específica de uma das duas linhas de pesquisa, e que 
primam pelo aprofundamento teórico, nivelando todos os acadêmicos iniciantes ao programa. 
O segundo, o Núcleo Específico, aprofunda as especificidades de cada uma das linhas de 
pesquisa, através de disciplinas correlatas. Finalmente, o terceiro, o Núcleo Investigativo, é a 
conclusão da trajetória do mestrando, centrada no trabalho de dissertação, estando já sob a 
orientação de um professor, e com a realização e trabalhos de seminários, havendo uma 
disciplina , que é a de Metodologia da Pesquisa. Nessa fase, o mestrando deverá preparar um 
artigo, com base no tema da dissertação, para ser submetido para periódico da Área de 
Engenharias IV, da CAPES e com conceituação no sistema Qualis/CAPES. 
O percurso por esses três núcleos possibilitará ao mestrando uma formação de elevada 
qualidade, uma vez que as disciplinas abordarão problemas de ponto, no contexto tecnológico 
e cientifico mundial, mas que se aplique ao contexto regional. Para tanto, as disciplinas 
conterão além de atividades de estudos, atividades de pesquisas. A forma proposta é 
significativamente direcionada, uma vez que proporciona ao mestrando o contato imediato ao 
seu ingresso e constante, com o tema ou objeto de sua dissertação. 
As dinâmicas formativas são instrumentalizadas pelas linhas e grupos de pesquisa, que 
definem e direcionam as práticas de investigação. Em si, as linhas de pesquisas delimitarão os 
temas e objetos privilegiados nos seus estudos e suas pesquisas. No conjunto, cada uma das 
duas linhas de pesquisa do PPGEE será a unidade temática específica, sob os pontos de vista 
teórico e metodológico, orientando os estudos, os projetos e as práticas de investigação 
científica. 
Para a obtenção do grau de mestre em Engenharia Elétrica, o aluno deverá : 
I - comprovar proficiência em língua inglesa; 
II – ter aprovação no exame de qualificação, comconceito maior ou igual a “B”; 
III – ter a dissertação aprovada em defesa pública perante Banca Examinadora; 
IV – apresentar em meio eletrônico a versão final da dissertação à Secretaria do 
Programa; 
V - comprovar a submissão de um artigo em periódico científico Qualis A1 a B5 da 
área de Engenharias IV 
12 
 
 
 O tempo mínimo para a conclusão do mestrado é de 12 (doze) meses e o tempo 
máximo é de 24 (vinte e quatro) meses, prorrogável por mais 6 (seis) meses. 
O rendimento escolar do aluno, em cada disciplina, será avaliado pelo respectivo 
professor, com base na participação às aulas programadas, nos seminários, nos trabalhos de 
pesquisa e em outras modalidades de aferição. A verificação do aproveitamento nas 
disciplinas é feita por meio de atividades previstas no plano de ensino da disciplina. No caso 
específico de Estágio de Docência, a verificação de desempenho é feita pelo professor que 
orientou o aluno na execução das atividades programadas, respeitando-se a resolução 
específica. 
 O sistema de avaliação nas disciplinas e outras atividades é o da nota-conceito 
expressa por letra, obedecida a seguinte equivalência de rendimento relativo: 
Nota/Conceito Símbolo Rendimento Porcentual 
Excelente A de 90% a 100% 
Bom B de 80% a 89% 
Regular C de 70% a 79% 
Reprovado D abaixo de 70% 
Incompleto I 
Cancelamento de Inscrição em Disciplina J 
Trancamento de Matrícula K 
Satisfatório S 
Não Satisfatório N 
Aprovado em disciplina cursada fora da 
FURB 
T 
 
É atribuído o conceito provisório “I” (incompleto) ao aluno que interromper, por 
qualquer motivo, comprovado perante o professor da disciplina, parte dos trabalhos 
acadêmicos e que, nas avaliações processadas, tiver obtido aproveitamento proporcional 
suficiente para aprovação. O conceito “I” (incompleto) transformar-se-á em “D” (reprovado), 
caso os trabalhos não sejam completados e novo conceito não tiver sido atribuído até o final 
do período letivo subsequente de cada Programa. 
Considera-se aprovado, em cada disciplina ou atividade, o aluno que apresentar 
frequência igual ou superior a 75% (senta e cinco por cento) das atividades desenvolvidas e 
conceito final igual ou superior a “C”. 
O conceito “J” representa o efetivo cancelamento de inscrição. 
O conceito “K” representa o efetivo trancamento de matrícula. 
As atividades que não conferem crédito ou não integralizam créditos são avaliadas 
pelas notas-conceito: S – Satisfatório e N – Não Satisfatório. 
O conceito “T” representa a validação de disciplinas feitas em outras IES. 
13 
 
 
Ao término de cada período letivo é calculado o Coeficiente de Rendimento (CR), a 
partir da soma do número de créditos de cada disciplina, multiplicado pelos valores 3, 2, 1 e 0, 
atribuídos aos conceitos “A”, “B”, “C” e “D”, respectivamente, e dividido pelo número total 
de créditos das respectivas disciplinas. 
O Coeficiente de Rendimento (CR) é o resultado da divisão da soma dos pontos 
obtidos nos períodos pela soma dos créditos das disciplinas em que se acha inscrito o aluno. 
O Coeficiente de Rendimento Acumulado (CA), valor representado com uma casa 
decimal, é o resultado, desde o primeiro período regular do aluno, da divisão da soma de 
todos os pontos já obtidos pela soma de todos os créditos das disciplinas em que se matriculou 
efetivamente. 
 O aluno que obtiver conceito “D” numa disciplina deve cursar outra ou repeti-la. 
 Não são utilizadas, na contagem de créditos exigidos no Programa, as disciplinas 
cujos conceitos forem “D”, “I”, “J” ou “K”. 
O conceito "D" é computado no cálculo do Coeficiente de Rendimento enquanto outro 
conceito não for atribuído à disciplina repetida ou a outra cursada em sua substituição. 
 O professor tem um prazo máximo de 30 (trinta) dias após a conclusão das aulas para 
entregar os resultados finais da disciplina na Secretaria do Programa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
4.1 MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE MESTRADO EM ENGENHARIA 
ELÉTRICA 
A matriz curricular do curso de Mestrado em Engenharia Elétrica do PPGEE da FURB 
se apresenta conforme discriminação no quadro 03, a seguir: 
Quadro 3: Matriz curricular do curso de Mestrado em Engenharia Elétrica – PPGEE - FURB 
NÚCLEO BÁSICO 
DISCIPLINA HORAS CRÉDITOS 
LPI e LPII - Análise de Sistemas Lineares 45 03 
LPI e LPII - Processamento de Sinais 45 03 
TOTAL 90 06 
NÚCLEO ESPECÍFICO 
 
DISCIPLINA HORAS CRÉDITOS 
LPI - Eletrônica de Potência 60 04 
LP I - Projeto de Conversores Estáticos 60 04 
LP I - Modelagem e Controle de Conversores Estáticos 60 04 
LP I - Inteligência Artificial aplicada a Sistemas de Energia 60 04 
LP II - Materiais Dielétricos 60 04 
LP II - Simulação Computacional Aplicada a Sistemas de Potência 60 04 
LP II - Técnicas de Alta-Tensão 60 04 
LP II - Sistemas de Aterramento Elétrico 60 04 
TOTAL 240 
(p/LP) 
16 
(p/LP) 
NÚCLEO INVESTIGATIVO 
ATIVIDADE / Disciplina HORAS CRÉDITOS 
Metodologia da Pesquisa 30 2 
Seminários de dissertação 30 2 
Dissertação 180 12 
TOTAL 240 16 
TOTAL GERAL 570 38 
 
No Núcleo Básico, no primeiro semestre, há, para cada acadêmico, duas disciplinas 
obrigatórias a cursar, cada uma com carga semestral de 45 horas, para que o acadêmico se 
torne devidamente familiarizado com as abordagens teóricas, nas formas analítica e 
computacional, de problemas clássicos da Engenharia Elétrica. 
No Núcleo Específico, o mestrando em Engenharia Elétrica terá quatro disciplinas 
com carga semestral de 60 horas, cada. Essas disciplinas pautarão por aprofundar as 
especificidades temáticas de cada uma das linhas de pesquisa. O conteúdo expositivo dessas 
disciplinas será tal que o professor não será o único protagonista no ensino, como se faz 
15 
 
 
tradicionalmente. O acadêmico será motivado e levado a exercer o papel da apresentação, 
abordagem, discussão e propostas de solução para os problemas analisados. 
Finalmente, no Núcleo Investigativo, composto pela disciplina de Metodologia da 
Pesquisa, atividades de Seminários de Dissertação e a Dissertação. 
A disciplina de Metodologia da Pesquisa tem por objetivo apresentar os conceitos 
fundamentais de pesquisa e metodologia científica, direcionando o mestrando para a escolha 
de um tema de dissertação e de orientador, resultando numa apresentação pública, com banca 
examinadora, de sua proposta de projeto de pesquisa, doravante denominada Qualificação. 
Seminários de Dissertação são atividades em que o acadêmico demonstra o estado 
atual de seu trabalho de dissertação, em apresentações os públicos. Essas apresentações 
deverão ser organizadas pela coordenação do PPGEE, a cada semestre. Essencialmente, será 
na forma de evento em que o mestrando deverá apresentar o andamento de seu trabalho de 
dissertação. Além disso, está prevista a preparação de artigo técnico, que esteja baseado no 
tema da dissertação, a ser submetido para periódico devidamente qualificado pela 
Qualis/Capes, na Área das Engenharias IV. 
Por fim, a Dissertação, que é uma atividade em que o mestrando desenvolverá o seu 
projeto de pesquisa, sob a orientação de um professor permanente do programa e que 
culminará numa defesa em sessão pública, com banca examinadora. 
 
4.2 DISCIPLINAS 
4.2.1 NÚCLEO BÁSICO 
4.2.1.1 Processamento de Sinais (LPs I e II) 
Ementa : Sinais e processamento digital de sinais; Operações com sequências; 
Classificação de sinais; Algumas sequências básicas; Sistemas de tempo discreto; 
Sistemas lineares invariantes no tempo (LIT); Resposta em frequência; Propriedades 
da TFTD; Resposta no domínio da frequência de sistemas LIT; Sinais de tempo 
contínuo amostrados; TFD: Transformada de Fourier Discreta; Algoritmo DIT 
(dizimação no tempo) raiz-2; Transformada Z; Propriedades importantes da 
transformada Z; Inversão da Transformada Z; Projeto de Filtros Digitais FIR; 
Aproximação de Filtros IIR por transformação analógico-digital. 
 
Objetivos: Introduzir os conceitose ferramentas de análise para a teoria de 
sinais e sistemas discretos. Classificar e compreender as propriedades fundamentais de 
sistemas discretos. Relacionar entrada e saída de um sistema linear e invariante no 
tempo através da convolução discreta e equações de diferenças. Analisar sistemas 
16 
 
 
discretos utilizando a Transformada Discreta de Fourier. Conhecer métodos numéricos 
para a determinação da FFT. Compreender o processo de conversão de um sinal 
contínuo no tempo para uma sequência discreta de amostras. Conhecer e aplicar as 
propriedades da transformada Z na resolução de problemas de processamento digital 
de sinais. Conhecer e projetar filtros digitais IIR. Conhecer e projetar filtros digitais 
FIR. 
Bibliografia : 
HAYKIN, S.; VEEN, B. V. Sinais e sistemas. Porto Alegre: Bookman, 
2001. 
MITRA, S. K. Digital signal processing: a computer based approach. 2nd ed. 
Boston: McGraw–Hill, 2001. 
OPPENHEIM, A. V.; SCHAFER, R. W. Discrete time signal processing. 
2nd ed. New Jersey: Prentice Hall, 1999. 
OPPENHEIM, A. V.; WILLSKY, A. S.; NAWAB, S. H. Signals & systems. 
2nd ed. Upper Saddle River, New Jersey: Prentice-Hall, 1997. 
PROAKIS, J. G.; MANOLAKIS, D. G. Digital signal processing: principles, 
algorithms, and applications. 3rd ed. New Jersey: Prentice Hall, 1996. 
HAYES, M. H. Schaum´s outline of theory and problems of digital signal 
processing. New York: Mcgraw-Hill, 1949 
IET Signal Processing 
ISSN: 1751-9675 
http://ieeexplore.ieee.org/servlet/opac?punumber=4159607 
IEEE Signal Processing Letters 
ISSN: 1070-9908 
http://ieeexplore.ieee.org/servlet/opac?punumber=97 
IEEE Signal Processing Magazine 
ISSN: 1053-5888 
http://ieeexplore.ieee.org/servlet/opac?punumber=79 
IEEE Transactions on Signal Processing 
ISSN: 1053-587X 
http://ieeexplore.ieee.org/servlet/opac?punumber=78 
 
4.2.1.2 Análise de Sistemas Lineares (LPs I e II) 
Ementa: Espaços vetoriais, operadores lineares, autovalores, autovetores, 
forma canônica de Jordan, norma. Descrição matemática de sistemas, equações 
dinâmicas, matriz de resposta ao impulso, matriz de função de transferência, 
convolução, solução de equações dinâmicas. Controlabilidade, observabilidade, 
Teorema da Decomposição Canônica, mudanças de representação: Realização de 
Matrizes de Transferência Racionais Próprias; Estabilidade de Sistemas Lineares. 
 
Objetivos : Estudar aspectos quantitativos e qualitativos de sistemas físicos 
descritos ou aproximados por modelos matemáticos lineares. Representar sistemas 
linear em estados. Estudo da solução de equação de estados. Relacionar entrada e 
saída (monovariável e multivariável). Analisar sistema lineares com relação a 
estabilidade, controlabilidade e observabilidade. 
17 
 
 
 
Bibliografia: 
CHEN, C.T., Linear System Theory and Design (3 rd Edition) - Holt, Rinehalt 
and Wilson, 1999 
KAILATH, T. , Linear Systems, Prentice Hall Inc, 1980 
Strang - Linear Systems and Its Applications (third edition), Harcourt Brace 
Jovanovich Publishers, 1986 
 NOBLE, B., DANIEL, J. W. , Applied Linear Algebra (third edition), 
Prentice-Hall, 1988 
GANTMACHER, F. R. , The Theory of Matrices, Vols. 1 e 2, New York, 
Chelsea, 1959 
BELLMAN, R., Introduction to Matrix Analysis, New York McGraw Hill, 
1960. 
BROCKETT, R. , Finite-dimensional Linear Systems, Wiley, 1970. 
GOLUB , G. and VAN LOAN, C., Matrix Computations, Johns Hopkins Press; 
3rd edition, 1996. 
RUDIN, W. , Principles of Mathematical Analysis, Mcgraw-Hill, 3rd edition, 
1976 
IEEE Transactions on Signal Processing 
ISSN: 1053-587X 
http://ieeexplore.ieee.org/servlet/opac?punumber=78 
4.2.2 NÚCLEO ESPECÍFICO 
4.2.2.1 Eletrônica de Potência (LP I) 
Ementa: Semicondutores de potência; Retificadores controlados e não-controlados; 
Retificadores multipulsos; Conversores CC-CC não-isolados; Conversores CC-CC isolados; 
Conversores CC-CA (inversores) monofásicos e trifásicos; Modulação PWM. 
Objetivos : Apresentar os principais tipos básicos de conversores estáticos; 
analisar a topologia dos principais tipos de conversores estáticos; Apresentar as 
técnicas de modulação, segundo suas aplicações. 
Bibliografia: 
ERICKSON, R. W. , MAKSIMOVIC, D.. Fundamentals of Power Electronics. 
2a Edição, Ed. Kluwer Academic Publishers, 2001. 
KAZIMIERCZUK, M. K., Pulse-width Modulated DC–DC Power Converters. 
Wright State University. John Wiley and Sons Ltd, Publication, 
BARBI, I., Projeto de Fontes Chaveadas. 1a. Edição, Ed. da UFSC , 2001. 
BARBI, I, MARTINS, D. C., Conversores CC-CC Básicos. Edição do autor, 
2000. 
McLYMAN, C.W.T. Transformer and Inductor Design Handbook. Third 
Edition. 
HOLMES, D. G., LIPO, T.A.. Pulse Width Modulation for Power Converters. 
John Wiley and Sons Ltd, Publication. 
18 
 
 
IEEE Transactions on Industrial Electronics (1982. Print) - 
http://ieeexplore.ieee.org/xpl/RecentIssue.jsp?reload=true&punumber=41 
IEEE Transactions on Industry Applications 
http://ieeexplore.ieee.org/xpl/RecentIssue.jsp?punumber=28 
IEEE Transactions on Power Electronics 
http://ieeexplore.ieee.org/xpl/RecentIssue.jsp?punumber=63 
IEEE Transactions on Smart Grid 
http://ieeexplore.ieee.org/xpl/RecentIssue.jsp?punumber=5165411 
IET Power Electronics (Online) 
http://ieeexplore.ieee.org/xpl/RecentIssue.jsp?punumber=4475725 
IET Power Electronics (Print) 
http://ieeexplore.ieee.org/xpl/RecentIssue.jsp?punumber=4475725 
IET Renewable Power Generation (Print) 
http://ieeexplore.ieee.org/xpl/RecentIssue.jsp?punumber=4159946 
Eletrônica de Potência (Impresso) 
http://www.sobraep.org.br/sobraep_opmain.php 
 
4.2.2.2 Projeto de Conversores Estáticos (LP I) 
Ementa: Revisão de retificadores e filtros de entrada; Conversor flyback, 
forward, full- bridge, half-bridge e push-pull; Circuitos de ajuda à comutação; 
Dimensionamento de interruptores; Circuitos de comando; Circuitos auxiliares; 
Controle em malha fechada; Interferência eletromagnética (EMI). 
Objetivo: Analisar, projetar, selecionar, especificar e aplicar conversores CA-
CC monofásicos e trifásicos, conversores CC-CC e conversores CC-CA monofásicos e 
trifásicos. Identificar, selecionar e dimensionar circuitos de modulação e controle para 
uma determinada aplicação de conversores. 
Bibliografia: 
BARBI, I., Projeto de fontes chaveadas. 1a. Edição, Ed. da UFSC , 2001. 
BILLINGS, K., Switchmode power supply handbook. 2a Edição, Ed. McGraw-
Hill Professional, 1999. 
KASSAKIAN, J. G. , SCHLECHT, M. F , VERGHESE, G. C., Principles of 
power electronics. 1a Edição, Ed. Addison - Wesley Publishing Co., 1991. 
ERICKSON, R. W., MAKSIMOVIC, D., Fundamentals of power electronics. 
2a Edição, Ed. Kluwer Academic Publishers, 2001. 
HNATEK, E.R., Design of solid state power supplies. 3a Edição, Ed. Van 
Nostrand Reinhold, 1989. 
IEEE Transactions on Industrial Electronics (1982. Print) - 
http://ieeexplore.ieee.org/xpl/RecentIssue.jsp?reload=true&punumber=41 
IEEE Transactions on Industry Applications 
http://ieeexplore.ieee.org/xpl/RecentIssue.jsp?punumber=28 
IEEE Transactions on Power Electronics 
http://ieeexplore.ieee.org/xpl/RecentIssue.jsp?punumber=63 
IEEE Transactions on Smart Grid 
http://ieeexplore.ieee.org/xpl/RecentIssue.jsp?punumber=5165411 
19 
 
 
IET Power Electronics (Online) 
http://ieeexplore.ieee.org/xpl/RecentIssue.jsp?punumber=4475725 
IET Power Electronics (Print) 
http://ieeexplore.ieee.org/xpl/RecentIssue.jsp?punumber=4475725 
IET Renewable Power Generation (Print) 
http://ieeexplore.ieee.org/xpl/RecentIssue.jsp?punumber=4159946 
Eletrônica de Potência (Impresso) 
http://www.sobraep.org.br/sobraep_opmain.php 
 
4.2.2.3 Modelagem e Controle de Conversores Estáticos (LP I) 
Ementa: Modelagem de conversores estáticos de potência visando o controle; 
Considerações e objetivos no projeto de controladores para conversores; Controle 
analógico de conversores estáticos; Controle digital de conversores estáticos. 
Objetivos : Conhecer, entender, modelar e projetar controladores analógicos e 
digitais aplicados em conversores estáticos.Bibliografia: 
MOHAN, N., UNDELAND, T. M., ROBBINS, W. P., Power electronics 
converters, application and design. Ed. John Wiley, New York, 1995. 
KASSAKIAN, J.G., SCHLECHT, M.F., VERGHESE, G.C., Principles of 
Power Electronics. 1a Edição, Ed. Addison - Wesley Publishing Co., 1991. 
ERICKSON, R. W., MAKSIMOVIC, D., Fundamentals of Power Electronics. 
2a Edição, Ed. Kluwer Academic Publishers, 2001. 
ASTRÖM, K. J, WITTENMARK, B., Computer-controlled systems: theory 
and design. Ed. Prentice-Hall, 1997. 
GOODWIN, G.C., GRAEBE, S., SALGADO, M., Control System Design. Ed. 
Prentice Hall, 2000. 
OGATA, K., Discrete-Time Control Systems. Ed. Prentice-Hall, 1995. 
OGATA, K., Engenharia de Controle Moderno. Ed. Prentice-Hall do Brasil, 
1997. 
IEEE Transactions on Industrial Electronics (1982. Print) - 
http://ieeexplore.ieee.org/xpl/RecentIssue.jsp?reload=true&punumber=41 
IEEE Transactions on Industry Applications 
http://ieeexplore.ieee.org/xpl/RecentIssue.jsp?punumber=28 
IEEE Transactions on Power Electronics 
http://ieeexplore.ieee.org/xpl/RecentIssue.jsp?punumber=63 
IEEE Transactions on Smart Grid 
http://ieeexplore.ieee.org/xpl/RecentIssue.jsp?punumber=5165411 
IET Power Electronics (Online) 
http://ieeexplore.ieee.org/xpl/RecentIssue.jsp?punumber=4475725 
IET Power Electronics (Print) 
http://ieeexplore.ieee.org/xpl/RecentIssue.jsp?punumber=4475725 
IET Renewable Power Generation (Print) 
http://ieeexplore.ieee.org/xpl/RecentIssue.jsp?punumber=4159946 
Eletrônica de Potência (Impresso) 
20 
 
 
http://www.sobraep.org.br/sobraep_opmain.php 
 
 
4.2.2.4 Inteligência Artificial aplicada a Sistemas de Energia (LP I) 
Ementa: Fundamentos de Inteligência Artificial. Busca. Sistemas baseados em 
conhecimento. Aprendizado de Máquina e Reconhecimento de Padrões. Visão 
Computacional. Aplicações da Inteligência Artificial em Sistemas Elétricos. 
 
Objetivos: Identificar o objetivo da Inteligência Artificial, suas abordagens e 
motivações na aplicação de sistemas de energia. Conhecer e aplicar as técnicas 
fundamentais da inteligência artificial e suas ferramentas na resolução de problemas. 
Identificar quais técnicas de aprendizado de máquina são mais adequadas para a 
resolução de determinados problemas, bem como interpretar os resultados obtidos. 
 
Bibliografia: 
NORVIG, P.; RUSSELL, S. Inteligência Artificial, 3ª Edição. Elsevier Brasil, 
2014. 
COPPIN, Ben. Inteligência artificial. Rio de Janeiro: LTC, 2013. 
FACELI, Katti. Inteligência artificial: uma abordagem de aprendizado 
máquina. Rio de Janeiro: LTC, 2011. 
BISHOP, C. M. Pattern Recognition and Machine Learning. New York: 
Springer, 2006. 
DUDA, Richard O.; HART, Peter E.; STORK, David G. Pattern classification. 
John Wiley & Sons, Ed. 2. 2012. 
ARTERO, Almir Olivette. Inteligência artificial: teórica e prática. 1. ed. São 
Paulo: Livraria da Física, 2008. 
IEEE Transactions on Image Processing - ISSN: 1057-7149 
http://ieeexplore.ieee.org/xpl/RecentIssue.jsp?punumber=83 
Engineering Applications of Artificial Intelligence - ISSN: 0952-1976 
http://www.journals.elsevier.com/engineering-applications-of-artificial-
intelligence/ 
Pattern Recognition - ISSN: 0031-3203 
http://www.journals.elsevier.com/pattern-recognition 
Image and Vision Computing - ISSN: 0262-8856 
http://www.journals.elsevier.com/image-and-vision-computing/ 
IEEE Transactions on Multimedia - ISSN: 1520-9210 
http://ieeexplore.ieee.org/xpl/RecentIssue.jsp?punumber=6046 
 
4.2.2.5 Materiais Dielétricos (LP II) 
Ementa: Dielétricos gasosos: Teoria das descargas elétricas em gases, teoria 
de descarga de Townsend, Lei Paschen, Descarga em campos elétricos não uniformes, 
descargas parciais e corona. Dielétricos líquidos: Tipos de líquidos isolantes, 
transporte de carga, mecanismos de descarga, efeito de impurezas, 
eletrohidrodinâmica. Dielétricos sólidos: fontes de cargas condutoras, descarga de 
21 
 
 
superfície, descarga por efeito térmico, eletroquímico e eletromecânico, trilhamento, 
erosão. 
Objetivos : Apresentar os conceitos fundamentais relacionados às descargas 
elétricas, propriedades e características em materiais dielétricos sólidos, líquidos e 
gasosos. 
 
Bibliografia : 
 
KUFFEL, E; ZAENGL, W. S. High-voltage engineering: fundamentals. 
Oxford : Pergamon, c1984. 498 p, il. 
NAIDU, M. S; KAMARAJU, V. High voltage engineering. 2nd ed. New York 
: McGraw-Hill, 1996. xi, 372p, il. 
MOHAMED, Khalifa. High voltage engineering: theory and practice. New 
York : Marcel Dekker, c1990. xix, 524p, il. (Electrical engineering electronics. 
A series of reference books and textbooks). 
IEEE Transactions on Dielectrics and Electrical Insulation 
ISSN: 1070-9878 
http://ieeexplore.ieee.org/servlet/opac?punumber=94 
IEEE Electrical Insulation Magazine 
ISSN: 0883-7554 
http://ieeexplore.ieee.org/servlet/opac?punumber=57 
IEEE Transactions on Power Delivery 
ISSN: 0885-8977 
http://ieeexplore.ieee.org/servlet/opac?punumber=61 
IEEE Power and Energy Magazine 
ISSN: 1540-7977 
http://ieeexplore.ieee.org/servlet/opac?punumber=8014 
4.2.2.6 Simulação Computacional Aplicada a Sistemas de Potência (LP II) 
Ementa: Introdução e utilização em estudos aplicados de programas 
computacionais de simulação aplicáveis aos sistemas de potência - Programas para 
estudo de fluxo de potência em sistemas elétricos; Programas para estudo de 
transitórios elétricos em sistemas de potência : Estudo de ondas viajantes a partir da 
incidência de descargas atmosféricas e de impulsos de manobra; Programas para 
cálculo de campos eletromagnéticos : Estudo de aterramento elétrico, ionização do 
solo em regime impulsivo, definição de formulação e fronteiras. 
 
Objetivos : Tornar o mestrando em usuário avançado de programas 
computacionais para estudo de casos clássicos e avançados em sistemas de potência. 
Torná-lo também familiarizado com os programas computacionais consagrados no 
meio acadêmico e científico mundial da Engenharia Elétrica. 
 
Bibliografia : 
COMSOL - COMSOL AB,COMSOL Multiphysics version 3.5, User's guide 
ATP - Alternative Transients Program Rule Book.Leuven, K.U. Leuven EMTP 
Center, 1987. 
ANAREDE - Programas ANAREDE - Versão Universitária by CEPEL - 
Centro de Pesquisas de Energia Elétrica, RJ. 
22 
 
 
STEVENSON, William D. Elementos de analise de sistemas de potencia. Sao 
Paulo : McGraw-Hill do Brasil, 1974. ix, 374p, il. Tradução de : Elements of 
power system analysis. 
WEEDY, B. M. (Birron Mathew). Sistemas elétricos de potência. São Paulo : 
Ed. da Universidade de São Paulo : Polígono, 1973. xii, 363 p, il. Tradução de: 
Electric power systems. 
ATP : MILLER, Robert H. (Robert Herschel). Operacao de sistemas de 
potencia. Sao Paulo : McGraw Hill; Rio de Janeiro : ELETROBRAS, c1988. 
xvi, 192p, il. Traducao de: Power system operation. 
D´AJUZ, Ary, et al. Transitórios elétricos e coordenação de isolamento: 
aplicação em sistemas de potência de alta-tensão. Niteroi, RJ : EDUFF; Rio de 
Janeiro : FURNAS, 1987. 425 p, il, 26cm 
ATERRAMENTO : 
TELLÓ, Marcos. Aterramento elétrico impulsivo, em baixa e alta freqüências, 
com apresentação de casos. Porto Alegre : EdiPUCRS, 2007. 328 p, il. 
IET Electric Power Applications 
ISSN: 1751-8660 
http://ieeexplore.ieee.org/servlet/opac?punumber=4079749 
IET Generation, Transmission & Distribution 
ISSN: 1751-8687 
http://ieeexplore.ieee.org/servlet/opac?punumber=4082359 
IEEE Transactions on Power Delivery 
ISSN: 0885-8977 
http://ieeexplore.ieee.org/servlet/opac?punumber=61 
IEEE Transactions on Power Systems 
ISSN: 0885-8950 
http://ieeexplore.ieee.org/servlet/opac?punumber=59 
 
 
4.2.2.7 Técnicas de Alta-Tensão (LP II) 
 
Ementa: Origem das técnicas de alta-tensão : Linhas de transmissão - operação 
em regime cc - cálculo de campos eletromagnéticos e de potencial elétrico; Efeito 
corona e geminação (bundle); operação em regime ca – cálculo de perfis longitudinais 
de tensão e de corrente em regime alternado; regime transitórios – Descargas 
atmosféricas incidentes e propagação e ondas viajantes;chaveamentos e geração de 
impulso de manobra; Ensaios em alta-tensão : Impulso atmosférico, impulso de 
manobra, tensão aplicada e tensão induzida. A realização e ensaios de ensaios de 
laboratório. 
 
Objetivos: Aprofundar os conceitos de eletromagnetismo, de circuitos 
elétricos e de materiais dielétricos para aplicação na análise do funcionamento de 
equipamentos e dispositivos de alta-tensão, visando sua segurança e eficiência. 
Através de experimentos, utilizar e criticar os métodos técnico-científicos para 
diagnosticar do estado de operação desses equipamentos e dispositivos. 
 
Bibliografia 
23 
 
 
FUCHS, R. D. , Transmissão de Energia Elétrica - Linhas Aéreas - Teoria das 
Linhas em Regime Permanente, Rio de Janeiro : Livros Técnicos e Científicos 
: 1977. 
HEDMAN, D. E, Teoria das linhas de transmissão, Santa Maria : UFSM, 1983; 
SCHWAB, A. J., High-Voltage Measurement Techniques, Cambridge : 
M.I.T.,1972. 
BEWLEY, L. V. Travelling Waves on Transmission Systems. 2.ed. New 
York : John Wiley & Sons, 1951. 
GREENWOOD, A. N. Electrical Transients in Power Systems. 2. ed. New 
York : John Wiley & Sons, 1991. 
KUFFEL, E., High-voltage Engineering : Fundamentals. Oxford : Pergamon 
Press, 1984. 
KIND, D. , KÄRNER, H. High-Voltage Insulation Technology. Friedr. Vieweg 
& Sohn, Braunschweig/Wiesbaden, 1985. 
KRAUS, J.D., CARVER, K.R., Eletromagnetismo. 2.ed. - Rio de Janeiro : Ed. 
Guanabara, 1986. 
HAYT Jr., W. Eletromagnetismo . 3.ed. - Rio de Janeiro : LTC, 1983. 
EDMINISTER, J.A., Eletromagnetismo , São Paulo : McGraw-Hill do Brasil, 
1980. 
EPRI . Transmission Line Reference Book – 345 kV and Above . 2nd Edition . 
1982. 
IEEE Power and Energy Magazine 
ISSN: 1540-7977 
http://ieeexplore.ieee.org/servlet/opac?punumber=8014 
IEEE Transactions on Power Delivery 
ISSN: 0885-8977 
http://ieeexplore.ieee.org/servlet/opac?punumber=61 
IEEE Power Engineering Review 
ISSN: 0272-1724 
http://ieeexplore.ieee.org/servlet/opac?punumber=39 
IET Electric Power Applications 
ISSN: 1751-8660 
http://ieeexplore.ieee.org/servlet/opac?punumber=4079749 
IEEE Transactions on Industry Applications 
ISSN: 0093-9994 
http://ieeexplore.ieee.org/servlet/opac?punumber=28 
 
4.2.2.8 Técnicas de Aterramento Elétrico (LP II) 
 
Ementa: Fundamentos de Aterramento Elétrico: princípio, finalidade, 
requisitos básicos, resistência e impedância de aterramento, resistividade do solo, 
especificação de materiais, esquemas e normas de aterramento de baixa tensão; 
Técnicas de Medição: equipamentos e métodos de medição de resistência de 
aterramento e resistividade do solo; Princípios de aterramento elétrico impulsivo para 
altas correntes e altas frequências: impedância de aterramento transitória e impedância 
de surto; fenômeno da ionização do solo e modelos matemáticos; comportamento 
dispersivo do solo; Estudos de Casos. 
24 
 
 
Objetivos : Apresentar conceitos fundamentais e avançados relacionados às 
técnicas de Aterramento Elétrico, dentro do contexto da Compatibilidade 
Eletromagnética. 
Bibliografia 
COORAY, V., Lightning Protection, London - UK: Ed. IET, 2010. 
TELLÓ, M. et. Al., Aterramento Elétrico Impulsivo em Baixa e Altas 
Frequências, Porto Alegre: Ed. EDIPUCRS, 2008. 
VISACRO Filho, S. Aterramentos elétricos: conceitos básicos, técnicas de 
medição e instrumentação, filosofias de aterramento, São Paulo: Ed. 
ARTLIBER, 2002. 
 KINDERAMNN, G; CAMPAGNOLO, J. M. Aterramento Elétrico, Porto 
Alegre: Ed. SagraLuzzatto, 1991. 
IEEE POWER ENGINEERING SOCIETY, IEEE Guide for Improving the 
Lightning Performance of Electric Power Overhead Distribution Lines, IEEE 
Std 1410-2010 (Revision of IEEE Std 1410-2004), New York, 2011. 
IEEE POWER ENGINEERING SOCIETY, IEEE Guide for Measuring Earth 
Resistivity, Ground Impedance and Earth Susface Potencials of a Grounding 
System, IEEE Std. 81, New York, 2012. 
IEEE POWER ENGINEERING SOCIETY, IEEE Guide for Safety in AC 
Substation Grounding, IEEE Std. 80, New York, 2000. 
ABNT NBR 7117 - Medição de resistividade e estratificação do solo, Rio de 
Janeiro, 2012. 
SUNDE, E. D. , Earth Conduction Effects in Transmission Systems, New 
York; Dover Publications, Inc., 1968. 
GRCEV, L. "Modeling of Grounding Electrodes Under Lightning Currents," 
IEEE Transactions on Electromagnetic Compatibility, vol. 51, no. 3, pp. 559-
571, Aug. 2009. 
IET Electric Power Applications 
ISSN: 1751-8660 
http://ieeexplore.ieee.org/servlet/opac?punumber=4079749 
IET Generation, Transmission & Distribution 
ISSN: 1751-8687 
http://ieeexplore.ieee.org/servlet/opac?punumber=4082359 
IEEE Transactions on Power Delivery 
ISSN: 0885-8977 
http://ieeexplore.ieee.org/servlet/opac?punumber=61 
IEEE Power Engineering Review 
ISSN: 0272-1724 
http://ieeexplore.ieee.org/servlet/opac?punumber=39 
 
 
 
 
4.2.3 NÚCLEO INVESTIGATIVO 
25 
 
 
4.2.3.1 Metodologia da Pesquisa (LPs I e II) 
Ementa: Ciência: senso comum e ciência, tipos de conhecimento, método 
científico, ciência e espírito científico, planejamento da pesquisa cientifica. Orientação 
para produção e apresentação de trabalhos de pesquisa. 
 
Objetivos: Compreender e aplicar os princípios da metodologia científica em 
situações de apreensão, produção e expressão do conhecimento científico na área da 
Engenharia Elétrica. Supondo-se que a partir deste conhecimento possa produzir de 
forma autônoma documentos científicos. 
 
Bibliografia : 
CAMPANA, AO (ORG.), Investigação Científica na Área Médica. Ed Manole, 
2001. 
DE POY, E. & GITLIN L.N., Introduction to Research, Ed Mosby, 1994. 
GONSALVES, E.P., Iniciação à Pesquisa Científica. Editora Alinea, 4 ed, 
2007 · 
LAVILLE, C. & DIONNE J. ,A Construção do Saber, Ed UFMG/ARTMED, 
1999. 
VIEGAS W, Fundamentos da Metodologia Científica, Ed UNB 2a. ed, 1999. 
ABRANTES, P.C., Filosofia da Biologia, Ed. ARTMED, 2011. 
BERTALANFFY, L.V., Teoria Geral dos Sistemas. Fundamentos, 
desenvolvimento e aplicações, Ed. Vozes, 2 ed revista, 2006. 
BOURDIEU, P., Para uma Sociologia da Ciência, Edições 70, 2001. 
BUNGE, M. ,Teoria e Realidade. Ed. Perspectiva, 2008. 
CHALMERS, A.F. , O que é ciência afinal? Ed Brasiliense, 1993. 
FEYERABEND, P. , Contra o Método. Ed. UNESP, 2007. 
FLECK, L. Genesis and development of a scientific fact, Ed. The University of 
Chicago Press, 1991. 
FOUREZ , G.,A Construção das Ciências. Introdução à filosofia e à ética das 
ciências, Ed. UNESP. 1991. 
FREIRE-MAIA, N. ,A Ciência por Dentro. Ed. Vozes, 1991. 
JORGE, M.M.A., Da Epistemologia à Biologia, Instituto Piaget. 1994. 
KUHN, T.S., A estrutura das revoluções científicas, Ed Perspectiva. 8 ed, 
2003. 
KUHN, T.S., O caminho desde a Estrutura, Ed UNESP, 2006. 
LATOUR, B. ,Ciência em Ação, Ed. UNESP, 2000. 
MILLER, D. (ORG)., Textos escolhidos de Popper, Ed. Contraponto, 2010. 
MORIN, E. ,A Religação dos Saberes, Ed. Bertand Russel, 2004. 
POPPER ,K. ,A Lógica da Pesquisa Científica, Ed Cultrix. 9 ed, 2001. 
SANTOS BS. Introdução à uma Ciência Pós-Moderna, Ed. Graal, 4 ed,1989. 
SILVA, P., A Filosofia da Ciência de Paulo Feyrabend, Ed. Instituto 
Piaget.1998. 
LAKATOS, E. M. ; MARCONI,M. de A. Fundamentos de metodologia 
científica. 4.ed. SP: Atlas, 2001. 
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 22.ed. 
São Paulo: Cortez, 2002. 
JARDILINO, J. R. ; ROSSI, G.; SANTOS, G. T. Orientações metodológicas 
para elaboração de trabalhos acadêmicos. SP: Gion, 2000. 
26 
 
 
CAPRA, F. Ponto de mutação: a ciência, a sociedade e a cultura emergente. 
SP: Cultrix, 2001. 
CRASWELL, G. Writing for academic success: a postgraduate guide. London: 
Sage Publications, 2005. 
DEMO, P. Metodologia do conhecimento científico. 1ª ed., 3ª tir., São Paulo: 
Editora Atlas, 2000. 
 
27 
 
 
5 CORPO DOCENTE 
5.1 DOCENTES DO PPGEE 
5.1.1 Apresenta-se a seguir o quadro contendo a relação dos professores que atuarão no 
PPGEE. Como qualidade a observar, se cita a afinidade entre esses membros, em 
representada pela cooperação em trabalhos de pesquisae na publicação e trabalhos técnico-
científicas de qualidade. 
 
Quadro 5: Professores do PPGEE – Carga Horária e Vínculo 
PROFESSOR CARGA HORÁRIA NA IES VÍNCULO 
Fabio Luiz Perez 40h – Tempo Integral Professor Permanente 
Hugo Armando Dominguez 
Almaguer 
40h – Tempo Integral Professor Permanente 
Luiz Henrique Meyer 40h – Dedicação Exclusiva Professor Permanente 
Marcelo Grafulha Vanti 40h - Tempo Integral Professor Permanente 
Andreza Sartori 40h – Tempo Integral Professor Permanente 
Romeu Hausmann 40h – Tempo Integral Professor Permanente 
Sérgio Henrique Lopes Cabral 40h – Tempo Integral 
Sérgio Vidal Garcia Oliveira 
20h – Tempo Parcial – Outra 
instituição 
Professor Permanente 
5.1.2 Quadro docente inicial para o curso de Mestrado em Engenharia Elétrica 
Quadro 6: Professores do curso do curso de Mestrado em Engenharia Elétrica – FURB, 
Titulação e IES 
PROFESSOR TITULAÇÃO INSTITUIÇÃO 
Fabio Luiz Perez Doutor em Engenharia Elétrica UFSC 
Hugo Armando Dominguez 
Almaguer 
Doutor em Engenharia Elétrica UFSC 
Luiz Henrique Meyer 
Doutor em Engenharia Elétrica University of 
Waterloo / Canadá 
Marcelo Grafulha Vanti Doutor em Engenharia Elétrica UFSC 
Andreza Sartori 
Doutora em Informática Universidade de 
Trento (Itália – 
Validação pela UFES) 
Romeu Hausmann Doutor em Engenharia Elétrica UFSC 
Sérgio Henrique Lopes Cabral Doutor em Engenharia Elétrica UFSC 
Sérgio Vidal Garcia Oliveira Doutor em Engenharia Elétrica UFSC 
 
Os docentes que atuarão no Curso de Mestrado em Engenharia Elétrica do PPGEE 
da FURB são Permanentes do Programa, titulados na área de Engenharia Elétrica, todos com 
relevante produção intelectual e experiência anterior em atuação em cursos de mestrado. Com 
28 
 
 
base nas áreas temáticas da tese de doutorado e na produção de artigos técnicos de cada um 
desses docentes é que se estruturaram as linhas de pesquisas do programa proposto. São eles 
os docentes : 
 
 
a) Fabio Luis Perez - Graduação em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de 
Santa Catarina (1990), especialização em Controle e Automação pela Universidade 
Federal de Santa Catarina (1993), mestrado em Engenharia de Produção pela 
Universidade Federal de Santa Catarina (2003) e doutorado em Processamento Digital 
de Sinais pela Universidade Federal de Santa Catarina (2015). Professor pesquisador da 
Fundação Universidade Regional de Blumenau desde 1992. Tem experiência na área de 
Engenharia Elétrica, com ênfase em Eletrônica Industrial, atuando principalmente nos 
seguintes temas: transmissão de dados e comunicação digital. 
 
b) Hugo Armando Domínguez Almaguer - Possui graduação em Engenharia Elétrica pela 
Universidade de Oriente (1994), CUBA e doutorado em Engenharia Elétrica pela 
Universidade Federal de Santa Catarina (2003). Atualmente é professor e pesquisador 
da Universidade Regional de Blumenau (FURB), Santa Catarina. Tem experiência na 
área de Engenharia Elétrica, com ênfase nos seguintes temas de pesquisa: TLM, 
modelagem numérica de dispositivos e fenômenos eletromagnéticos, 
bioeletromagnetismo, sistemas de aterramento elétrico e medição de sinais radiados 
(alta e baixa freqüências). 
 
c) Luiz Henrique Meyer – Graduação em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de 
Santa Catarina (1990), mestrado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de 
Santa Catarina (1994) e doutorado em Electrical and Computer Engineering pela 
University of Waterloo (2003). Atualmente é professor do quadro (vínculo público) com 
dedicação exclusiva (DE) na Fundação Universidade Regional de Blumenau, lotado no 
Departamento de Eng. Elétrica e de Telecomunicações (1993), professor no Programa de 
PG Stricto Sensu em Eng. Elétrica - PPGEE e nos cursos de graduação de Eng. Elétrica 
e de Telecomunicações. Foi diretor do Instituto de Pesquisas Tecnológicas da FURB em 
1999. Foi coordenador de projetos do CNPq e de projetos do Programa de P&D da 
ANEEL, tendo também participados em projetos da FINEP. É membro do CIGRE e 
senior member do IEEE. Tem experiência na área de Engenharia Elétrica, com ênfase 
em Materiais Dielétricos, Piezoelétricos e Ferroelétricos, atuando principalmente nos 
seguintes temas: desempenho de sistemas isolantes, borracha de silicone para isolamento 
elétrico, aditivos à borracha de silicone, corrente de fuga e isoladores. 
 
d) Marcelo Grafulha Vanti - Realizou o Doutorado em Engenharia Elétrica, na 
Universidade Federal de Santa Catarina, defendendo sua Tese com o título 
"Contribuição à Adaptatividade de malhas de elementos Finitos Bi e Tridimensionais 
com a Versão h-p" em 1996. Em seguida realizou pesquisas em geração de malhas de 
elementos finitos e estruturas tridimensionais como pesquisador recém doutor no Grupo 
de Concepção e Análise de dispositivos Eletromagnéticos, na UFSC. Na sequência, foi 
professor visitante na mesma universidade nos anos 1999/2000, nos cursos de 
graduação e pós-graduação em Engenharia Elétrica, enquanto dava continuidade ao 
desenvolvimento de projetos de pesquisa. Após 2001 o prof. Marcelo Grafulha Vanti 
está vinculado à Universidade Regional de Blumenau, onde lecionou nos cursos de 
29 
 
 
Engenharia Elétrica e de Telecomunicações, além do mestrado em Engenharia Elétrica 
na mesma Universidade. Neste período desenvolveu pesquisas nas áreas de antenas, 
antenas adaptativas e eletromagnetismo aplicado, orientando e co-orientando alunos de 
graduação, mestrado e doutorado. 
 
e) Andreza Sartori - Professora concursada da Fundação Universidade Regional de 
Blumenau (FURB). Possui doutorado em Informática (revalidado pela Universidade 
Federal do Espírito Santo - UFES), obtido em abril de 2015 na International Doctoral 
School on Information and Communication Technology da Universidade de Trento 
(Itália), sob a orientação do professor Nicu Sebe. No período de doutorado trabalhou no 
centro de pesquisa da Telecom Italia, SKIL Lab (Semantics & Knowledge Innovation 
Lab), associado ao EIT ICT Labs. Realizou parte do doutorado na Boğaziçi University 
(Turquia), sob a orientação do professor Albert Ali Salah. Sua tese de doutorado discute 
o uso de técnicas de visão computacional e aprendizado de máquina para a análise de 
emoções em pinturas abstratas. Anteriormente, Andreza cursou mestrado em Net-
Economy: Tecnologia e Gestão da Informação e do Conhecimento na Universidade de 
Trento, formando-se em 2011. Fez parte do mestrado na Åbo Akademi University 
(Finlândia) com o programa Erasmus em 2009. Em 2007 graduou-se em Sistemas de 
Informação pelo Centro Universitário de Brusque. Atualmente seus interesses de 
pesquisa concentram-se em visão computacional, interação humano computador e 
reconhecimento de padrões de sistemas industriais. 
 
f) Romeu Hausmann - Possui graduação em Engenharia Elétrica pela Fundação 
Universidade Regional de Blumenau - FURB - (1995), mestrado em Engenharia Elétrica 
pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC - (2000). Concluiu Doutorado no 
instituto de Eletrônica de Potência da UFSC em 2011. Atualmente é professor-
pesquisador de tempo integral da FURB - Fundação Universidade Regional de 
Blumenau, com atuação na graduação e pós-graduação. Tem experiência na área de 
Engenharia Elétrica, com ênfase em Eletrônica Industrial, atuando principalmente nos 
seguintes temas: inversores multiníveis, geração de energia solar fotovoltaica, 
conversores CC-CC e ensino na engenharia. É revisor dos periódicos IET Power 
Electronics, Revista Eletrônica Potência e IEEE Transaction on Power Electronics. É 
membro da SOBRAEP (Associação Brasileira de Eletrônica de Potência), da Power 
Electronics Society (PELS) e do IEEE. 
 
g) Sérgio Henrique Lopes Cabral - Possui graduação em Engenharia Elétrica pela 
Universidade Federal Fluminense (1989), mestrado em Engenharia Elétrica pela 
COPPE/Universidade Federal do Rio de Janeiro (1994) e doutorado em Engenharia 
Elétrica pela Universidade Federal de Santa Catarina (2003). Atualmente é professor-
pesquisador de tempointegral da FURB - Fundação Universidade Regional de 
Blumenau. Seus temas preferenciais de atuação na Engenharia Elétrica estão 
relacionados à Geração, Transmissão e Distribuição da Energia Elétrica, Alta-tensão e 
Equipamentos, Transformadores e Transitórios Elétricos. Revisor técnicos dos 
periódicos IEEE : Transactions on Magnetics e Transaction on EMC; IET : Electrical 
Power Apparatus; Elsevier : Electric Power System Research, Renewable & Sustainable 
Energy; Emerald : Compel . Parecerista do MOMAG 2016(Porto Alegre) e do ARWtr 
2016 (Vigo, Espanha). 
 
30 
 
 
h) Sergio Vidal Garcia Oliveira - Nascido em Lages, SC, Brasil, em 1974. Recebeu o título 
de engenheiro eletricista da Universidade Regional de Blumenau (FURB) em 1999, e os 
de Mestre e de Doutor em engenharia elétrica da Universidade Federal de Santa 
Catarina, Florianópolis, Brasil, em 2001 e 2006, respectivamente. Atualmente é 
professor da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC-Joinville) em tempo 
integral e em tempo parcial na FURB. É pesquisador em eletrônica de potência nos 
seguintes tópicos: conversores CA-CA e CC-CC de potência, acionamentos elétricos à 
velocidade variável, sistemas de geração distribuída de energia, qualidade e eficiência 
energética de sistemas eletroeletrônicos, conversores estáticos aplicados nos sistemas 
eletrônicos de carros híbridos e sistemas embarcados. É membro da Associação 
Brasileira de Eletrônica de Potência (SOBRAEP), da Sociedade Brasileira de 
Automática (SBA), da Power Electronics Society (PELS), da Industrial Electronics 
Society (IES), da Industry Applications Society (IAS) e da Vehicular Technology 
Society (VTS). 
 
O vínculo institucional de todos os professores é efetivo, sendo que sete dentre os oito 
docentes têm enquadramento funcional em tempo integral, enquanto que um deles é tempo 
parcial, com atuação em outra instituição. Tal condição satisfaz principalmente os requisitos 
da CAPES e, com isso, se tem a certeza de se ter um quadro docente que atuará com da 
devida dedicação ao PPGEE, atendendo às suas demandas e especificidades. Por outro lado, o 
grupo é composto somente por professores da instituição, o que permite um início de 
programa com maior possibilidade de trocas de informações, correções de procedimentos, se 
necessário e tudo mais que uma equipe enxuta, porém propensa a ser eficiente, pode objetivar. 
O processo de credenciamento, recredenciamento e descredenciamento docente, 
considerado de extrema importância, será regulado por edital especifico, conforme previsto 
por resolução do PPGEE/FURB, em consonância à política institucional e às diretrizes 
nacionais para a pós-graduação stricto sensu. 
5.2 DOCENTES E DISCIPLINAS 
Com base nos conceitos, condicionantes e objetivos apresentados, o PPGEE primará 
pela a formação do pesquisador em Engenharia Elétrica. Para isso, muita ênfase está dada na 
formação de um profissional que enxergue a pesquisa da área tecnológica como sendo 
estratégica e que, portanto, a formação a graduação em Engenharia Elétrica precisará ser 
moldada para esse fim. A começar por um nivelamento, exigindo do mestrando a dedicação 
ao estudo, à pesquisa e à apresentação/contraposição de ideias, tendo como base problemas 
clássicos. Em seguida, a formação deverá levar o mestrando a procurar soluções para 
problemas inéditos, atuais, fazendo-o pesquisar nas fontes mais atualizadas e criando 
31 
 
 
condições para que possa por em palavras escritas as suas ideias. Finalmente, o metrando 
deverá estar pronto para definir ou confirmar o tema a ser abordado em sua dissertação e 
efetivamente realizá-la. 
O grupo de docentes entende que a formação do Mestre em Engenharia Elétrica deve 
ser concebida de forma a atender primordialmente a vocação regional do Vale do Itajaí, que 
tem um perfil sócio-econômico muito propício à existência de um programa de formação 
dessa natureza. Em assim sendo, certamente o mestre egresso do PPGEE/FURB poderá 
atender o perfil de outras regiões do Brasil, plenamente, e até mesmo em países de ponta da 
tecnologia. Evidentemente, estarão nos alicerces da formação os implícitos princípios de ética 
profissional, luta e defesa da sustentabilidade e pela preservação ambiental. 
O quadro de docentes e as disciplinas previstas para o Curso de Mestrado do PPGEE 
se apresenta da seguinte forma. 
 
DISCIPLINAS DO MESTRADO EM ENGENHARIA ELÉTRICA 
DISCIPLINA PROFESSORES 
Núcleo Básico 
Análise de Sistemas Lineares Marcelo Grafulha Vanti 
Processamento de Sinais Fabio Luis Perez 
Eletrônica de Potência – Linha de Pesquisa I Romeu Hausmann 
Materiais Dielétricos – Linha de Pesquisa II Luiz Henrique Meyer 
Núcleo Específico 
Linha de Pesquisa I : Eletrônica Industrial 
Projeto de Conversores Estáticos Romeu Hausmann 
Modelagem e Controle de Conversores Estáticos Sergio Vidal Garcia Oliveira 
Inteligência Artificial aplicada a Sistemas de Energia Andreza Sartori 
Linha de Pesquisa II : Sistemas de Potência 
Técnicas de Alta-Tensão Sérgio Henrique Lopes Cabral 
Sistemas de Aterramento Elétrico Hugo A.Domínguez Almaguer 
Simulação Aplicada a Sistemas de Potência 
Luiz H. Meyer, Sérgio H. L. 
Cabral e Hugo A. D. Almaguer 
Núcleo Investigativo 
Linhas de Pesquisa I e II : Metodologia da Pesquisa Romeu Hausmann 
 
A definição por núcleos, básico e investigativo, visa definir claramente aos docentes 
as etapas de nivelamento e de aprofundamento de conteúdos a serem abordados, permitindo 
que mesmo com a eventuais e sempre presentes mudanças de grupo docente, as características 
de novos participantes adequadas ao perfil de cada núcleo. Da mesma forma, em combinação 
com as linhas de pesquisas ora definidas, os núcleos terão papel fundamental no 
direcionamento das pesquisas, direcionando o pesquisador às especificidades elencadas como 
32 
 
 
prioritárias e, permitindo a formação e novas linhas de pesquisa, com o crescimento do 
programa. 
 
33 
 
 
6 INFRAESTRUTURAS ADMINISTRATIVA, DE ENSINO E DE PE SQUISA 
A infraestrutura geral a ser utilizada pelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica 
é, em linhas gerais, a própria estrutura de toda a FURB, distribuída em 4 campi. Entretanto, 
por questões físicas e de logística, o seu maior uso estará no campus II da FURB, onde estará 
centralizada. Trata-se de uma infraestrutura ampla, moderna, bem dotada em termos 
laboratoriais, de equipamentos e de salas de aula. Parte dela é compartilhada com outros 
setores da universidade, incluindo demais programas de pós-graduação e de graduação, 
caracterizando o ambiente universitário. 
6.1 SECRETARIA 
 O programa disporá de uma secretária, já dispondo de uma secretaria, compartilhada 
com o Departamento de Engenharia Elétrica - DEET da FURB, no segundo andar do bloco F, 
no campus II da FURB. Essa estrutura conta com telefonia, wi-fi, completa estrutura de 
material de escritório, climatização e local de reunião, com pequena cafeteira e refrigerador. 
 No mesmo campus, no Bloco I, está a secretaria do CCT-Centro de Ciências 
Tecnológicas da FURB, ao qual o PPGEE está administrativamente subordinado, e que 
servirá de apoio ao mestrando, no caso de algum eventual impedimento de acesso à secretaria 
do PPGEE. 
6.2 SALAS DE AULA 
A Universidade Regional de Blumenau por meio do Setor de Ambientes de 
Aprendizagem disponibiliza à comunidade acadêmica, em seus 4 campi, 218 salas de aula 
estruturadas com ar condicionado, projetor multimídia e outros equipamentos, que o professor 
solicita para ministrar as suas aulas. Há também uma equipe de profissionais para 
atendimento à comunidade acadêmica, que hoje conta com mais ou 13.000 pessoas entre 
professores, alunos e técnicos. Para atender a esta comunidade a FURB dispõe quase 10 mil 
m2 de área construída, distribuída entre salas administrativas, salas de aula, laboratórios e 
áreas complementares. As salas de aula e laboratórios são os locais onde se concentramos 
maiores investimentos, que têm crescido em nível de recursos tecnológicos para que o 
acadêmico tenha melhor desempenho. Para isso, a universidade coloca à disposição uma 
34 
 
 
estrutura de informática atendendo salas com microcomputadores ligados à Internet, bem 
como com cabo ou wi-fi, para que se possam desenvolver os trabalhos acadêmicos. 
No que diz respeito ao PPGEE, o programa contará sempre com pelo com duas 
salas, situadas no Bloco D do campus II da FURB. Uma vez definidas as salas, elas serão de 
uso exclusivo do PPGEE nas datas e horários pré-definidos. Há, para isso mais do que vinte 
salas disponíveis, cuja capacidade média é superior a 16 estudantes , sempre climatizadas, 
com pontos de rede e wireless e equipadas com projetor multimídia próprio. 
Algumas das aulas poderão ocorrer no LCC-Laboratório de Computação Científica, 
também localizado no campus II, cuja estrutura será descrita no item referente aos recuros de 
informática. 
Um amplo auditório, climatizado, com lugar para cerca de 150 pessoas e com 
infraestrurua de apresentação e informática está disponível no campus II da FURB. 
Os mestandos contarão ainda com uma sala para estudos, localizada no 5° andar do 
Bloco D, que hoje é parcialmente ocupada por bolsistas de iniciação científica dos cursos de 
graduação do Departamento de Engenharia Elétrica e Telecomunicações da FURB. 
Os mestrandos do PPGEE terão amplo acesso ao AVA – Ambiente Virtual de 
Aprendizagem, que é uma ferramente que consolida a relação de ensino com o professor. 
Finalmente, cada professor do programa já em seu gabinete, no bloco F do campus 
II, onde pode atender e orientar mestrandos. 
 
6.3 LABORATÓRIOS 
6.3.1.LABORATÓRIOS ESPECÍFICOS 
O DEET-FURB possui 13 laboratórios próprios de uso exclusivo na instituição. Seja 
para ensino e/ou pesquisa, todos estão disponíveis para utilização imediata nas atividades do 
mestrado, sendo a maioria de uso compartilhado com a graduação. Nesses laboratórios, todos 
localizados no campus II da FURB, há os mais variados equipamentos e instalações 
adequadas para o desenvolvimento das linhas de pesquisa. 
Comprometida em desenvolver-se na área de Engenharia Elétrica, a FURB tem 
preocupação constante com a modernização e adequação de seus laboratórios, seguindo os 
avanços tecnológicos e necessidades inerentes à pesquisa. 
35 
 
 
Nesse contexto, esses são os principais laboratórios a poderem ser utilizados pelo 
Mestrado em Engenharia Elétrica, com a descrição d seus principais itens: 
 
- Laboratório de Eletrônica de Potência (área aproximada de 50 m2) 
Possui, além da instrumentação básica e equipamentos clássicos, os seguintes: 
02 osciloscópios digitais Tektronix TDS3012, DPO, dois canais; 
02 ponteiras de tensão diferencial isoladas Tektronix P5200; 
03 ponteiras de corrente Tektronix TCP202 CA/CC; 
02 ponteiras de corrente Philips CA até 16A pico a pico; 
02 ponteiras de corrente Tektronix CA/CC até 30A pico a pico; 
04 Osciloscópios 100MHz, 2 canais Tektronix TDS 2012; 
01 fonte de tensão CC de 1200W ajustável (0 a 120V e 0 a 10A); 
01 fonte de tensão CC ajustável de 5kW (0 a 500V e 0 a 10A); 
01 fonte de tensão CC ajustável de 20kW (0 a 500V e 0 a 40A); 
03 osciloscópios digitais Kikusui com interface RS232, 2 canais, duas posições de 
memória; 
01 Software de simulação PSpice "full version"; 
01 Software de simulação PSim "full version"; 
01 Software de análise matemática MathCad; 
01 Software de análise matemática MatLab; 
Diversas plataformas de desenvolvimento para PIC, DSPIC, DSP e FPGA; 
02 Medidores de energia ativa, reativa e aparente; 
04 Multímetros "true RMS"; 
01 microcomputador de uso exclusivo do laboratório com softwares básicos e 
dedicados a área. 
 
- Laboratório de Energias Alternativas (área aproximada de 18 m2) 
Possui, além da instrumentação básica e equipamentos clássicos, os seguintes: 
02 Osciloscópios 100MHz, 2 canais Tektronix TDS 2012; 
02 Medidores de energia ativa, reativa e aparente; 
01 fonte de tensão CC ajustável de 1200W (0 a 120V e 0 a 10A); 
02 Multímetros "true RMS"; 
02 bancadas para experimentações e montagens de protótipos; 
36 
 
 
04 placas solares fotovoltaicas de 240Wp. 
 
- Laboratório de Telecomunicações (área aproximada de 75 m2) 
Possui, além da instrumentação básica e equipamentos clássicos, os seguintes: 
08 Osciloscópios 100MHz, 2 canais Tektronix TDS 2012; 
08 bancadas para experimentações e montagens de protótipos; 
01 Analisadores de espectro Rohde & Schwarz FSP 30 (9kHz a 30 GHz); 
01 Analisador de campo EM PROTEK 3201 (100 kHz a 2,06 GHz); 
01 Gerador de RF - Agilent Modelo N5181A; 
08 Microcomputadores de uso exclusivo do laboratório com softwares básicos e 
específicos da área. 
 
- Laboratório de Acionamentos Elétricos (área aproximada de 60m2) 
Possui, além da instrumentação básica e equipamentos clássicos, os seguintes: 
Motores diversos (CC, indução monofásico e trifásico, síncrono, de passo, 
servomotor); 
01 osciloscópio digital Tektronix TDS3012, DPO, dois canais; 
02 ponteiras de corrente Tektronix CA/CC até 30A pico a pico; 
04 Osciloscópios 100MHz, 2 canais Tektronix TDS 2012; 
03 bancadas WEG para ensaio de acionamentos de máquinas de indução trifásica 
com inversor a modulação escalar/vetorial; 
03 bancadas WEG para ensaio de acionamentos com servomotores; 
03 bancadas WEG para ensaio de partida de motores de indução trifásico - soft-
starters; 
04 bancadas para montagens de protótipos. 
 
- Laboratório de Máquinas Elétricas (área aproximada de 80 m2) 
Possui, além da instrumentação básica e equipamentos clássicos, os seguintes: 
Motores diversos (CC, indução monofásico e trifásico e síncrono); 
01 osciloscópio digital Tektronix TDS3012, DPO, dois canais; 
02 ponteiras de corrente Tektronix CA até 30A pico a pico; 
02 Osciloscópios 100MHz, 2 canais Tektronix TDS 2012; 
01 bancada WEG para ensaio de máquinas CC; 
37 
 
 
01 bancada WEG para ensaio de defeitos em máquinas de indução; 
01 bancada WEG para ensaio de partida de motores de indução trifásico - soft-
starter; 
06 bancadas para montagens de protótipos. 
 
- Laboratório de Propagação e Antenas (área aproximada de 60 m2) 
Possui, além da instrumentação básica e equipamentos clássicos, os seguintes: 
01 Sistema de Microondas DIDATECH; 
01 Sistema de Antenas e Linhas de Transmissão DIDATECH; 
01 Analisadores de espectro Rohde & Schwarz FSP 30 (9kHz a 30 GHz); 
01 Analisador de espectro portátil Agilent N9342C - Handheld Spectrum Analyzer, 
100 kHz to 7.0 GHz; 
01 Gerador de Formas de ondas aleatórias Agilent N5181A, AM, FM e PM; 
01 Antena bicônica - campo elétrico Rohde & Schwarz HK116 (20 a 300 MHz); 
01 Antena log-periódica - campo elétrico Rohde & Schwarz HL 223 (300 a 1300 
MHz); 
01 Antena corneta - campo elétrico Rohde & Schwarz HF 906 (1 a 18 GHz); 
01 Medidor de banda larga - campo elétrico RF HOLLADAY. Sonda HI-4460 (200 
kHz a 40 GHz) e readout HI-4455; 
01 Medidor de banda larga - campo elétrico ULF HOLLADAY. Sonda HI-3638 (5 
Hz a 2 kHz) e (readout) HI-4416; 
01 Medidor de banda larga - campo magnético ULF HOLLADAY. Sonda HI-3627 
(5 Hz a 2 kHz); 
01 Microcomputador de uso exclusivo do laboratório com softwares básicos e 
específicos da área; 
02 Osciloscópio 100MHz, 2 canais Tektronix TDS 2012. 
 
- Laboratório de Qualidade de Energia (área aproximada de 48 m2) 
Possui, além da instrumentação básica e equipamentos clássicos, os seguintes: 
01 Analisador de qualidade de energia RE1000; 
01 Analisador de qualidade de energia RE6000; 
05 Medidores de energia Kron; 
Plataformas de desenvolvimento em DSP e FPGA; 
38 
 
 
Softwares de análise matemática MathCad e MatLab e 
03 Microcomputadores com softwares básicos e específicos da área. 
 
- Laboratório de Automação e Controle (área aproximada de 75 m2) 
Possui, além da instrumentação básica e equipamentos clássicos, os seguintes: 
Plataformas para

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