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Punção Capilar
É a melhor escolha para realizar a coleta de sangue em pacientes pediátricos ou em qualquer paciente que ira realizar um exame em que a quantidade de sangue desejado é menor que a retirada nos tubos a vácuo na punção venosa. 
Neste procedimento o tipo de sangue obtido é uma mistura de sangue de arteríola, vênulas e de fluidos intercelular e intersticial. Mesmo que o tipo de sangue obtido seja diferente de uma amostra de sangue venoso o espécime em teor de oxigênio é semelhante. Amostras capilares são utilizadas para um número limitado de testes.
A coleta pode ser feita de um dedo, calcanhar ou do lóbulo da orelha.
· Punção Digital: É feita uma perfuração com a lanceta na face palmar interna da falange distal (na polpa) do 3º ou 4º dedo da mão.
· Punção de Calcanhar: É feita uma perfuração com a lanceta na face lateral plantar do calcanhar.
Existe uma relação entre o volume de sangue coletado e a profundidade da perfuração no local da punção.
OBS: A lanceta deve ser selecionada de acordo com o local onde a mesma será utilizada e a quantidade de sangue necessária. 
OBS: No caso de neonatos e bebes não se deve ultrapassar 2.4mm de profundidade, caso contrário à possibilidade de causar serias lesões no osso calcâneo e falange, por isso que nesses casos se deve utilizar lancetas de 2 – 2.25 mm de profundidade que tenham disparo semi – automático com dispositivo de proteção (PUNÇÃO CAPILAR NO CALCANHAR).
A punção deve ser feita perpendicularmente á superfície da pele e não de outra forma, pois poderá causar inflamações.
Pontos a serem considerados durante o procedimento
Logo quanto ocorre a perfuração do local de coleta a primeira gota deve ser desprezada por conter nela uma maior quantidade de fluidos celulares com relação a sangue, por isso que a amostra é coletada a partir da segunda gota.
OBS: Os neonatos nem sempre sangram de imediato, por isso que a gota de sangue não fluir livremente deve se iniciar uma massagem no local da punção que não deve ser firme ou causar pressão, pois pode ocorrer contaminação. Esta massagem é realizada com o intuito de se obter uma gota bem redonda.
As gotas de sangue serão captadas por um funil ou tubo – capilar, quando o microtubo estiver com o volume completo devera ser trocado pelo próximo, na sequencia correta. Ao terminar a coleta do ultimo microtubo, o funil ou tubo – capilar pode ser removido e descartado. Em seguida pode ser realizada gentilmente a homogeneização dos microtubos. Agitar vigorosamente pode causar espuma e hemólise.
Os microtubos que contem anticoagulantes caso aja uma homogeneização inadequada pode resultar em agregação de plaquetárias e/ou microcoágulos. 
Ao coletar amostras com capilar, o tubo de EDTA sempre deve ser o primeiro e em seguida o de sorologia (Esta sequencia é oposta ao da coleta tradicional para sangue venoso, mas minimiza o efeito de influência da coagulação nos resultados de análise). 
OBS: Nunca se deve realizar a punção capilar ou qualquer outro tipo de punção em local edematoso. Ou espremer o local na punção capilar. Sempre lembre-se de limpar o local com álcool a 70%.
Material necessário para realização de uma microcoleta de sangue capilar do calcanhar
Separe o material abaixo e posicione-o de forma que fique de fácil acesso:
· Microtubos necessários à coleta;
· Etiquetas para identificação do paciente;
· Luvas;
· Swabs de algodão embebida em álcool etílico a 70%;
· Gaze seca e estéril;
· Lancetas;
· Bandagem, esparadrapo;
· Descartador de material perfuro – cortante.
Passos anteriores a punção:
Antes de iniciar a punção o microtubo deve ser acoplado ao tubo carregador ou de transporte e introduzir o funil através da tampa de borracha.
Deixe que o sangue goteje para dentro do microtubo até completar o volume.
Passos:
Segurar firmemente o calcanhar com o dedo indicador no arco do pé e o polegar abaixo do local a ser puncionado. Realizar a punção com um movimento contínuo e determinado quase perpendicular ao local da punção.
 A pressão do polegar é liberada e reaplicada à medida que as gotas de sangue se formam e são transferidas para os recipientes apropriados. Não massagear a área porque provoca hemólise e mistura da amostra de sangue com os líquidos intersticial e intracelular. Selar o recipiente quando indicado e encaminhar as amostras segundo os procedimentos estabelecidos.
Locais de punção em neonatos e bebês
Os locais de punção em bebês e neonatos, geralmente são as veias na cabeça, dorso das mãos e dos pés, e do braço. 
A área escolhida para ser puncionada deve ser mantida imobilizada onde a visualização da veia pode ser melhorada aplicando um garroteamento por poucos segundos e/ou aquecendo ou friccionando a área. 
Material necessário para realização de venopunção em bebês e neonatos
Separe o material abaixo e posicione-o de forma que fique de fácil acesso:
· Microtubos necessários à coleta;
· Etiquetas para identificação do paciente;
· Luvas;
· Swabs de algodão embebida em álcool etílico a 70%;
· Gaze seca e estéril;
· Lancetas;
· Bandagem, esparadrapo;
· Descartador de material perfuro – cortante.
Passos anteriores a punção:
Antes de iniciar a punção o microtubo deve ser acoplado ao tubo carregador ou de transporte e introduzir o funil através da tampa de borracha.
Puncionar a veia utilizando um butterfly ou cânula luer.
Butterfly / Cânula luer
A "ordem de coleta" recomendada, segundo a NCCLS (National Committee for Clinical Laboratory Standard), para uma micro venopunção é a seguinte: 
· 1º. Tubo contendo citrato, para coagulação; 
· 2º. Tubo contendo heparina, para plasma; 
· 3º. Tubo contendo EDTA, para hematologia; 
· 4º. Tubo contendo fluoreto de sódio, para glicemia; 
· 5º. Tubo sem aditivo, para soro. 
OBS: Use uma agulha de aço tipo borboleta, geralmente de calibre 23 ou 25, com tubo de extensão. Mantenha o tubo e a agulha separados até que a agulha esteja na veia. 
Punção Digital
Material necessário para realização da punção digital
Separe o material abaixo e posicione-o de forma que fique de fácil acesso:
· Microtubos necessários à coleta;
· Etiquetas para identificação do paciente;
· Luvas;
· Swabs de algodão embebida em álcool etílico a 70%;
· Gaze seca e estéril;
· Lancetas;
· Bandagem, esparadrapo;
· Descartador de material perfuro – cortante.
Após o material estar preparado, iniciar a punção: 
· Verificar quais os exames a serem realizados; 
· Lavar e secar as mãos; 
· Calçar luvas; 
· Fazer antissepsia do local com algodão embebido em álcool etílico a 70%; 
· Secar o local da punção com uma gaze estéril; 
· Selecionar a lanceta; 
· Segurar firmemente o neonato ou bebê, para evitar movimentos imprevistos. 
· Posicionar o dedo e introduzir a lanceta de forma perpendicular na face lateral interna da falange.
Tempo de sangramento (método de Duke)
Finalidade: técnica utilizada para avaliar a hemostasia primaria, analisando a função plaquetaria e a integridade funcional dos vasos sanguíneos.
Principio do método: o método é utilizado para medir o tempo de sangramento até cessar por meio de uma punção utilizando lanceta (padrão) no lóbulo da orelha.
Procedimento: É realizado a assepsia do lóbulo da orelha e, com auxilio de uma lanceta especifica, faz-se uma incisão. No mesmo instante, dispara-se o cronometro e, a cada 15s, enxuga-se a gota de sangue em papel filtro, até parar. Anota-se o tempo decorrido até a ultima gota enxugada. Se o sangramento não parar em 15 min, interrompa o teste.
Esta parte creio eu que é uma norma então não resume:
 
	Os testes laboratoriais remotos (TLR)
	Os testes laboratoriais remotos (TLR), também chamados de testes à beira do leito, testes descentralizados ou, em inglês, point-of-care testing (POCT) possuem grande aplicabilidade clínica, usados para triagem, diagnóstico, tratamento e monitorização terapêutica de doenças. 
Podem ser encontrados em diversos setores de um hospital (unidades de terapia intensiva, emergência, centros cirúrgicos), bem como consultórios médicos, farmácias e, até mesmo, na casa de pacientes, como no caso dos monitoresde glicemia. Uma ampla variedade de testes laboratoriais remotos estão disponíveis comercialmente, incluindo testes para determinação do hematócrito, hemoglobina, HbA1c, glicose, CK-MB, troponina, beta-HCG, gases sanguíneos, eletrólitos, perfil lipídico, hepatograma, ureia, creatinina, drogas de abuso, coagulograma, doenças infecciosas, dentre outros. 
Para a sua implementação adequada são necessários diversos cuidados, a fim de garantir a confiança de seus resultados. O Laboratório Clínico deve estar envolvido em todas as etapas do processo, já que será o responsável pela validação, acompanhamento dos resultados e verificação do desempenho. A validação dos testes deve incluir, dentre outros aspectos, o estudo de interferentes, a diferença de concentração de determinados analitos nos diversos tipos de amostras biológicas (soro, plasma, sangue capilar, sangue total) utilizadas, conhecimento da sensibilidade e especificidade analítica, precisão e exatidão do TLR.
Punção Arterial
A amostra de sangue retirada de uma artéria principal (radial, braquial ou femoral) é utilizada para realizar um exame chamado gasometria arterial que é realizado para analise de gases no sangue arterial. A gasometria sanguínea arterial é um exame realizado a fim de avaliar a capacidade pulmonar de duas maneiras, quanto à proporção adequada de oxigênio e a remoção do dióxido de carbono. Também avalia-se a capacidade dos rins do indivíduo, observando a reabsorção ou excreção dos íons de bicarbonato para manter o pH corporal normal.
Quem pode realizar o procedimento:
A coleta de amostras de sangue arterial só deve ser feita por profissionais de saúde para os quais o procedimento está no campo legal da prática para seu cargo em seu país e que demonstraram proficiência após receber treinamento formal. A amostra pode ser obtida por meio de um cateter inserido numa artéria ou com uso de agulha e seringa para punção arterial. 
OBS: Essas seringas são pré-heparinizadas e manejadas de modo a minimizar a exposição ao ar, que altera os valores dos gases sanguíneos. 
Local escolhido para a punção
No momento da punção a escolha do local é muito importante pois o local de escolha vai definir quais técnicas serão utilizadas.
Punção arterial da artéria radial: a introdução da agulha deve ser feita com um ângulo de 30º (angulação oblíqua), o que favorecera o estancamento do sangramento pela diferença de abertura cutânea e da artéria.
Punção arterial da artéria braquial: É introduzida uma agulha em angulação de 45º (também angulação oblíqua).
Punção arterial da artéria femoral: É introduzida uma agulha em angulação de 90º.
OBS: Após terminada a punção deve ser realizada a compressão do local com movimento firme na artéria por no mínimo 5 minutos ou ate que acabe por completo o sangramento, para evitar hematomas e traumas na artéria.
Procedimentos da Coleta Arterial
· Obter seringa para gasometria, heparinizada. 
· O paciente deve repousar por 30 minutos. 
· O local da punção pode ser anestesiado com Xilocaína 1-2%. 
· Realizar anti-sepsia com iodo-povidona e álcool a 70%. Deixar secar. 
· Palpar a artéria com luvas e puncioná-la em ângulo de 30º a 90º. 
· Coletar cerca de 2 ml de sangue. Remover agulha e seringa. 
· Aplicar pressão ao local puncionado com gaze estéril de 5-15minutos. 
· Retirar o ar da seringa e vedá-la com borracha. Agitar a amostra. 
· Imediatamente colocar a amostra imersa em gelo. 
Coleta Gasométrica (Sangue venoso)
Na coleta gasométrica de sangue venoso alguns pontos requerem bastante atenção, como: material utilizado na coleta, conservação da amostra e seu transporte ate o laboratório.
Material: a utilização de seringa previamente preparada com heparina de lítio jateada na parede, com balanceamento de cálcio é a melhor opção.
OBS: As seringas específicas para a análise de gases sangüíneos, além de eliminarem o risco de diluição da amostra, asseguram a proporção exata entre volume de sangue e anticoagulante, evitando assim a formação de micro coágulos que podem produzir resultados errôneos, bem como obstruir os equipamentos analisadores de gases sanguíneos. O volume de sangue coletado pode variar de 1 a 3 mL. 
Procedimentos realizados na coleta de gasometria
Após a obtenção da amostra despreza-se a agulha, esgota-se o ar residual, veda-se a ponta da seringa com o dispositivo oclusor, e homogeneiza-se suavemente, rolando-a entre as mãos. 
O material necessita ser encaminhado de imediato ao laboratório, idealmente não excedendo o prazo de 15 minutos. O resfriamento do material em gelo auxilia sobremaneira na diminuição da atividade metabólica dos leucócitos, porém não assegura uma inibição completa. Deve-se evitar o contato direto da seringa com o gelo, isolando-a com papel, compressa ou similar, visando prevenir o congelamento da amostra, fato que inviabilizaria sua análise. 
Erros geralmente cometidos na coleta de gasometria
A coleta e o manuseio impróprio de amostras de sangue arterial podem levar a resultados incorretos. 
As razões de um resultado sanguíneo inexato incluem: 
· Presença do ar na amostra; 
· Coleta de sangue venoso em vez de arterial; 
· Quantidade indevida de heparina na seringa ou mistura inadequada Depois de extraído o sangue; 
· Atraso no transporte de espécimes.

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