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prova bimestral macro

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Macroeconomia
Revisão contas nacionais
·         Ótica da despesa: calcular o gasto com o consumo das famílias, o gasto das empresas com FBCF e o gasto do governo
·         Ótica da renda: Calcular o PIB a partir das remunerações dos trabalhadores e do capital
·         Ótica da produção (valor adicionado): Analisar a quantidade produzida por setor
 
Exemplo de uma economia simples: Y=C
·         S1: lucro: 20%; salario: 80% VA
·         S2: lucro: 40%; salário: 60%
·         S3: lucro 40%; salário: 60%
·         S4: lucro 30%; salário: 70%
	 
	insumos
	produção
	venda
	Produto por setor (VA)
	Lucros
	salários
	S1
	 
	100
	100
	100
	20
	80
	S2
	100
	150
	150
	50
	20
	30
	S3
	150
	300
	300
	150
	60
	90
	S4
	300
	400
	400
	100
	30
	70
 
·         Ótica da produção (valor adicionado): somar todos os “produtos por setor”
100+50+150+100= 400
·         Ótica da renda: somar todos os lucros e os salários
L=20+20+60+30= 130
S= 80+30+90+70=270
TOT= 400
·         Ótica da despesa: se adiciona somente o produto final (o consumo das famílias) que se encontra na venda do último setor da economia
400
 
·         Y= C+I  (Economia privada)
·         Y=C+I+G (Economia fechada)
·         Y=C+I+G+(X-M) (Economia aberta)
·         Injeção de renda: valor adicionado que leve a uma desvalorização na renda de equilíbrio
·         Vazamento de renda: valor adicionado que leve a um aumento na renda de equilíbrio
 
·         PIB sob a ótica da renda:
Y=Salários + Lucro
Y= C+S+T
Pelo conceito de identidade
Y=C+S+T      	Y=C+I+G
C+S+T=C+I+G
S+T=I+G
I é idêntico à S
 
FLUXO CIRCULAR DA RENDA
 
·         O fluxo circular da renda representa o fluxo de uma economia simples privada (sem governo), onde as empresas produzem bens e serviços a partir da força de trabalho ofertada pelas famílias, em retribuição da oferta de sua força de trabalho, e em conseguinte terem participado da produção, as famílias recebem uma remuneração monetária (salários) que é utilizada em grande parte para o consumo dessas mesmas famílias. Porém as famílias não utilizam todo o seu salário com consumo, uma parte dele é guardado (poupança) e é aplicado no mercado financeiro, possibilitando que as empresas os utilizem como recursos
·         O que diferencia as teorias clássicas e keynesianas não é o fluxo circular da renda, mas sim a relação de causalidade entre a oferta e a demanda 
Teóricos clássicos
·         Lei de Say: “toda oferta cria a sua própria demanda”
·         Oferta agregada: somatório do nível de produção de cada empresa
Y=F(K,T,N)
K= Estoque de capital
T= Nível de técnologia
N= quantidade de trabalho
Determinação de N= pessoas que aceitam trabalhar pelo salário real vinculado (produtividade do trabalho)
· A produção se determina pelo estoque de capital da empresa, pelo nível tecnológico e pela quantidade de trabalho
· O estoque de capital e o nível tecnológico não se alteram constantemente, portanto o que vai determinar o aumento ou diminuição da produção, em geral, vai ser a quantidade de trabalho (que é mais instável)
· Empresas visam o lucro e os trabalhadores visam a maximização da satisfação; ao mesmo tempo as empresas demandam força de trabalho e as famílias ofertam; as empresas ofertam salários e as famílias demandam salários
· Os empresários equivalem os salários de acordo com a produtividade do trabalho
· Os clássicos analisam a economia considerando que se tem um salário equilibrado
· Para eles o nível de emprego se dá entre a busca pelo lucro das empresas e pela  maximização da satisfação das famílias (aceitação dos salários vigentes)
· O equilíbrio de salário se dá entre a oferta e demanda da força de trabalho; o aumento da oferta de trabalho (feito pelas famílias) gera uma queda de salários, porque vai ter mais oferta do que demanda desvalorizando a força de trabalho, para os clássicos com a desvalorização dos salários alguns trabalhadores já não vão mais aceitar trabalhar pelo salário vigente- não há desemprego involuntário
· Qualquer desajuste entre a oferta e a demanda vai ser ajustado pelos preços
·  Preços flexíveis
· A demanda se ajusta com a oferta; portanto a demanda de força de trabalho vai se ajustar a oferta de força de trabalho; não vai haver insuficiência
· Para os clássicos a poupança (S) é uma condição prévia ao investimento (I)
· A taxa de juros vai ser um determinante comum entre a S e o I (a taxa de juros é o custo do investimento)
·  Investimento: produtividade do capital
 
Keynes
· Crise de 29: demonstrou que há desemprego voluntário
· Princípio da demanda efetiva: nível de produção é determinado a partir da receita de venda esperada (a demanda que determina a oferta)
· O ajuste entre a oferta e a demanda se dá pela quantidade produzida (não pelos preços)
· Expectativas são incertas (porque há a possibilidade de insuficiência da demanda), porém influenciam a produção e o investimento
· se os empresários não encontram segurança no comércio eles vão optar para os ativos financeiros que tenham maior liquidez, porém isso gera uma diminuição na demanda de trabalhos
· Demanda esperada gera emprego e determina a oferta agregada
· Investimento e poupança:
o   A poupança é fruto do investimento
o   A taxa de juros não tem efeito direto com a poupança
o   A poupança para o Keynes é um resíduo da renda, sem relação com a taxa de juros
·         Papel do Estado: o Estado deve coordenar as expectativas
o   Promover uma melhora nas expectativas e, em consequência, o aumento do investimento
o   Não é exatamente necessário gastar para coordenar (exemplo: diminuir a taxa de juros)
Modelo Keynesiano Simples 
· É um modelo de determinação da renda agregada (Y) de curto prazo 
· Condição de equilíbrio entre a oferta agregada e a demanda agregada (OA=DA)
· O equilíbrio corresponde a uma situação em que o estoque seja 0
· Gasto gera renda; expectativas determinam o nível de produção 
· Simplificação: trata apenas no mercado de bens e serviços
· Injeção/ vazamento de renda sobre a demanda agregada
· Ausência de estoque
FUNÇÃO CONSUMO 
Y=C
C=C°+c.Y
C°: Consumo autônomo- não depende da renda (consumo de subsistência)- depende de acumulação prévia  de riqueza; injeção provoca crescimento econômico 
c: propensão marginal a consumir; mostra a parcela da renda destinada ao consumo: demonstra quanto cresce o consumo a partir de aumentos de renda
· Determinantes da propensão a consumir
- Fatores objetivos: estrutura interna do país, por exemplo  a maneira que é feita a distribuição de renda: se concentração de renda ou tributação regressiva (piora a propensão a consumir)
- Fatores subjetivos: fatores psicológicos; história, cultura de um determinado país, padrão de consumo… 
CONDIÇÃO DE EQUILÍBRIO 
Y=C
Y=C°+c.Y
Y-c.Y=C°
Y=1/(1-c).C°
S=0 porque ainda não tem investimento 
S(resíduo da renda que não foi utilizado para o consumo); S=Y-C
(1-c): propensão marginal a poupar, mostra quanto aumenta a poupança quando a renda aumenta uma unidade 
ECONOMIA PRIVADA 
Y=C+I
C=C°+c.Y
I=I°
Y=1/(1-c).C°+I°
· Vazamento de renda: ocorrem quando há quedas autônomas na demanda agregada
· injeções de renda: representam aumentos autônomos de demanda agregada
· 1/(1-c): multiplicador: quando uma variação nos gastos autônomos induz uma variação na renda superior a varia~ção inicial nos gastos; quanto maior for a propensão a consumir maior será o multiplicador, mas quanto maior for a propensão a poupar menor será o multiplicador 
· Investimento
- parte vai para o consumo; o aumento no consumo gera um otimismo, aumentando as expectativas facilitando o investimento futuro
- parte vai para a poupança; o aumento na poupança só será bom para Keynes se ele for gerado a partir de um aumento no investimento 
PARADOXO DA PARCIMÔNIA (DA POUPANÇA) 
· Para Keynes a S é uma consequência do I 
· quanto maior a propensão a poupar menor será o multiplicador, se o multiplicador for menor a variação da renda futura vai diminuir, gerando piora nas expectativas e desestimulando o investimento e o consumo
· Aumento na propensão a poupar diminui o dinamismo econômicoECONOMIA FECHADA
1. Arrecadação 
renda disponível 
Yd=Y-T+R
T=t.Y
T= tributos
t= alíquota de impostos (participação do imposto no produto) 
R= tranferencia do governo ao setor privado 
0. Gasto do governo 
1. Impactos sobre a demanda agregada 
Arrecadação: 
Yd= Y-t.Y
C=C°+c(Y-t.Y)
0. Condição de equilíbrio 
· Mudança no multiplicador 1/1-c(1-t)
· Se adicionou os tributos que geram um efeito negativo a renda 
· esse efeito negativo é compensado com a adesão do gasto autônomo do governo 
Y=C+I+G
Y=C°+c(Y-t.Y)+I°+G
Y=C+c.Y-c.t.Y+I+G
Y-c.Y-c.t.Y= C+I+G
Y(1-c+c.t)=C+I+G
Y=1/(1-c).(1-t) x C+I+G
            CONCEITO DE ORÇAMENTO PÚBLICO
· T-G
· mostra o total de arrecadação e gastos do setor público 
· Superávit público: tem um efeito negativo para a economia, até mesmo para os clássicos, isso porque o Estado não é uma empresa que precisa gerar lucro, ele precisa ser um mediador entre as riquezas e o bem estar da população
· quanto mais deficitário o orçamento, maior o impacto expansionista da política fiscal: essa afirmação só vai ser verdadeira quando o déficit do governo foi devido a um gasto do governo no setor de investimento 
· Orçamento corrente: quando o governo exerce o papel de um consumidor
· Orçamento do investimento público: investimento em infraestrutura (gera déficit público)
ECONOMIA ABERTA
· Conta financeira: equilibrada
· Exportações: taxa de câmbio(impacta o preço das commodities)  e renda do resto do mundo (impacta a quantidade exportada)
· Importações: varia conforme a renda (afeta a renda negativamente); vazamento de renda para o exterior (gera dinamismo econômico para outro país); representa um vazamento de renda para o exterior
M=m.Y
· m= propensão a importar (redutor): varia conforme o grau de desenvolvimento industrial
· Quanto menor o desenvolvimento industrial de um país mais dependente do setor externo ele vai ser, ou seja, mais ele vai importar
· Coeficiente de importação: propensão do consumo (bens finais e insumos) que é importada 
· Condição de equilíbrio 
Y=C+I+G+(X-M)
Y=C°+c(Y-t.Y)+I+G+(X-m.y)
Y=1/1-c(1-t)+m  . (C+I+G+X)

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