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MECANIZAÇÃO AGRICOLA - Conteúdo para a P1 (1) (1)

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1 
MECANIZAÇÃO AGRICOLA – CONTEÚDO P1 
DAVENIL AUGUSTO MAGRI – 2018. 
ADEQUAÇÃO DE TRATORES 
 
 Pra ele fornecer menor consumo energético; 
 Ter maior eficiência; 
 Qualidade de trabalho. 
 
O ajuste do trator tem por objetivo obter 8 a 12% de patinagem. 
 Tem menor gasto energético. 
 
1ª parte: LASTRAGEM: 
 
Exemplo: Um trator sem lastro com 250 cv, onde, cada cv pesa 50 a 60 Kg. 
Adotando-se 60 Kg/cv 
 
 
Obs.: levar em consideração se esse trator irá utilizar equipamentos de arrasto ou 
montado: 
 Arrasto: 
Dianteiro: 35% 
Traseiro: 65% 
 Montado: 
Dianteiro: 40% 
Traseiro: 60%. 
 
Considerando que o trator irá trabalhar com equipamento montado: 
 Dianteira = 15.000 x 40% = 6.000 Kgf 
 Traseira = 15.000 x 60% = 9.000 kgf 
 
Peso do trator sem lastro: Segundo o catalogo: 
 Dianteiro: 4.000 Kg 
 Traseiro: 6.000 Kg 
 
 
 
2 
MECANIZAÇÃO AGRICOLA – CONTEÚDO P1 
DAVENIL AUGUSTO MAGRI – 2018. 
Lastro: 
 Dianteiro: 6.000 – 4.000 = 2.000 Kgf 
 Traseiro: 9.000 – 6.000 = 3.000 Kgf 
 Total = 5.000 Kgf 
 
 Lastragem liquida: 
 Dianteiro: 
 Supondo que pegamos no catalogo um pneu com 600 litros. 
 Pneu de 600 litros x 75% de água = 450 kg 
 450 Kg/pneu x 2 = 900 Kg - Liquido 
 Dianteiro: 2.000 Kg - 900 Kg = 1.100 Kg. – Lastros sólidos na 
frente. 
 Cada barra pesa 25 Kg. Então, 1.100/25 = 44 barras. 
 
 Traseiro: 
 Supondo que pegamos no catalogo um pneu com volume 
interno de 900 litros. 
 Pneu de 900 litros x 50% = 450 Kg 
 450 Kg/pneu x 2 = 900 kg de água. 
 3.000 – 900 = 2.100 Kg de sólido. 
 2.100 Kg de solido dividido pelas duas rodas
 2.100/2 = 1.050 Kg/roda. 
 Obs.: No pneu traseiro não se coloca 75% de água e sim 50%. 
 
2ª parte: AVANÇO: 
 
Vai de 1 a 5% 
< 1 ou > 5 – Tem que alterar a pressão do pneu. 
 
3ª parte: PATINAGEM NO CAMPO: 
 
- Trabalhando; 
- Sem trabalhar. 
100 m 8 a 12% Objetivo final 
3 
MECANIZAÇÃO AGRICOLA – CONTEÚDO P1 
DAVENIL AUGUSTO MAGRI – 2018. 
ADEQUAÇÃO DOS CONJUNTOS 
 
Roteiro: 
1-) Determinar a potencia útil dos tratores agrícola (Nb) 
2-) Potencia requerida por maquinas e equipamentos (Nre) 
3-) Resistência à tração de maquinas e implementos (Rt) 
4-) Ritmo operacional dos conjuntos (Ro) 
5-) Capacidade operacional dos conjuntos (Cco) 
6-) Numero de conjuntos necessários para realizar a operação (No) 
 
Usando o exemplo do trator com 250 cv: 
 
1-) Determinar a potencia útil dos tratores agrícola (Nb): 
 
Rendimento na barra de tração (ᶯb) para tratores de rodas pneumáticas: 
 
Com barra de tração de 4 x 2 TDA (Tração Dianteira Auxiliar). 
 - Trabalho 
 - ᶯb = 0,59 
Solo firme-utilizavel, com tração dianteira auxiliar, o rendimento da barra (ᶯb) é 
de 0,59 
 
 
 
Onde: 
Nb – Potencia útil na barra de tração (cv ou Kw); 
Nm – Potencia útil do motor (cv ou Kw); 
 b – Rendimento na barra de tração. 
 
 
 
Para transformar cv em Kw: 
 
 
4 
MECANIZAÇÃO AGRICOLA – CONTEÚDO P1 
DAVENIL AUGUSTO MAGRI – 2018. 
Pra calcular a potencia da barra: 
 
 
 
Onde: 
Nb – Potencia da barra (w); 
Fb – Força da barra (N); 
V – Velocidade (m/s). 
 
 A velocidade recomendada para subsolagem é dwe 4,5 a 8,0 Km/h. A faixa 
ideal de trabalho nesse caso é de 6,0 a 6,5 Km/h. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Convertendo N para Kgf: 
 
 
 
 
 
 
 
 
2-) Potencia requerida por maquinas e equipamentos (Nre): 
 
 
 
 
O subsolador, tem resistência ao rolamento (Rr) = 0. (Pois não contem rodas). 
 Então, por enquanto, a resistência ao rolamento (Rr) só é do trator. 
 Para subsolagem – Solo firme – Dado tabelado – C = 30. 
 O trator após ser lastrado, pesará pesara 15.000 Kgf. 
Peso distribuído nos rodados (wx) = 15.000 Kgf, ou seja, 150.000 N. 
 
 
 
5 
MECANIZAÇÃO AGRICOLA – CONTEÚDO P1 
DAVENIL AUGUSTO MAGRI – 2018. 
Resistência ao rolamento para tratores de rodas pneumáticas (Rr): 
 
 
 
 
Onde: 
Rr – Resistência ao rolamento 
Wx – Peso distribuído nos rodados (N) 
C - 
 
 
 
 
 
 
 
 
3-) Resistência à tração de maquinas e implementos (Rt): 
 
 
Onde: 
Rt – Resistência à tração de maquinas e implementos (N); 
Rc – Resistência à tração da maquina ou implemento (N); 
Rd – Resistência à tração em função da declividade do solo (N); 
Rs – Resistência à tração em função das condições superficiais do solo (N). 
 
 Resistência à tração em função da declividade (Rd) 
 
 
Onde: 
Rd - Resistência à tração em função da declividade do solo (N); 
Pe – Peso do equipamento (t); 
Pt – Peso do trator (t); 
Rdu – Resistência à tração unitária (N/t). 
 
 
 Peso do trator (Wt) é de 15.000 Kgf. 
6 
MECANIZAÇÃO AGRICOLA – CONTEÚDO P1 
DAVENIL AUGUSTO MAGRI – 2018. 
O peso do equipamento (We) é de 4.000 Kgf (subsolador), onde, esse peso é 
uma estimativa. 
Declividade média é de 8% (estimativa). O Rdu é de 720 N/t (valor tabelado), 
devido aos 8% de declividade. 
 
 
 
 
 Resistência à tração em função das condições superficiais do solo (Rs): 
 
 
Onde: 
Rs – Resistência à tração em função das condições superficiais do solo (N); 
Pe – Peso do equipamento (t); 
Pt – Peso do trator (t); 
Rsu – Perda de tração unitária (N/t). 
 
 
O Rsu pra solo irregular segundo a tabela é de 210 N/t. 
 
 
 
 
Resistência à tração da maquina ou implemento (Rc): 
 
 O Rc que vamos utilizar é para o subsolador. 
 
 
Onde: 
Rc - Resistência à tração da maquina ou implemento (subsolador) (N); 
Rcu – Resistência por haste (N/haste); 
n – Numero de haste. 
 
7 
MECANIZAÇÃO AGRICOLA – CONTEÚDO P1 
DAVENIL AUGUSTO MAGRI – 2018. 
 
Onde: 
Rcu - Resistência à tração da maquina ou implemento (subsolador) (N/haste); 
J – 
p – Profundidade de trabalho (cm). 
 
 A profundidade de compactação é de 30 cm, mas, recomenda-se subsolar 10 
cm a mais para quebrar totalmente a área compactada, sendo então a profundidade 
de subsolagem de 40 cm. As hastes do subsolador será sem asas, ou seja com o j 
entre (120 – 175), mas deve-se tirar a media desses dois valores para obter o j. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Considerando que o subsolador tem 5 hastes (n = 5) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
MECANIZAÇÃO AGRICOLA – CONTEÚDO P1 
DAVENIL AUGUSTO MAGRI – 2018. 
 
 
 
 
 
 
 
Largura de trabalho (L): 
 
O espaçamento (e) é dado em função a profundidade: 
e = (1,0 à 1,5) x p, onde, o 1,0 é pra haste sem asas e o 1,5 é pra haste com asas. 
Em nosso caso, estaremos utilizando subsoladores sem asas ( e = 1,0). 
 
 
 
 
 
Capacidade operacional (Co): 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Co será utilizado para obter (saber) o ritmo operacional (Ro) 
 
Ritmo operacional (Ro): 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
MECANIZAÇÃO AGRICOLA – CONTEÚDO P1 
DAVENIL AUGUSTO MAGRI – 2018. 
ROTEIRO: 
PARA O GRÁFICO DE GANTT: 
 
1º) Separar os dados; 
2º) Multiplicar o tempo (h): 
 
 
 
 
3º) Calcular o Ritmo operacional dos conjuntos (Ro): 
 
 
 
 
Onde: 
 Ro = Ritmo operacional (ha/h); A = Área trabalhada (ha); 
 T = Tempo gasto na operação (h). 
 
4º) Calcular a Capacidade operacional (Co): 
 
 
 
 
 Onde: 
 Co = Capacidade operacional (ha/h); 
 L = Largura de trabalho do equipamento (m); 
 V = Velocidade de deslocamento do conjunto (Km/h); 
 EF = Fator de eficiência. 
 
5º) Numero de conjunto necessários para realizar a operação (N): 
 
 
 
 
 Onde: 
 N = Numero de conjuntos necessários; 
 Ro = Ritmo operacional (ha/h); 
 Co = Capacidade operacional (ha/h). 
 
6º) Ajustar o tempo (caso necessite): 
 
 
 
 
10 
MECANIZAÇÃO AGRICOLA – CONTEÚDO P1 
DAVENIL AUGUSTO MAGRI – 2018. 
 
 
 
 
 
7º) Gráfico de GANTT: 
 
 Coluna: 
 Operação; (Mês e Quinzenas); 
 1ª operação; 
 2ª operação; 
 3ª operação; 
 n operação....; 
 Numero de conjuntos (teórico); 
 Numero de conjuntos (Planejado). 
 
 
 
11 
MECANIZAÇÃO AGRICOLA – CONTEÚDO P1 
DAVENIL AUGUSTO MAGRI – 2018. 
EXERCICIOS 
1) Construir o gráfico de GANTT paras as operações exigidas na condução da 
cultura da soja, determinar o numero de conjuntos necessários para cada operação 
e ajustar os tempos, sabendo-se que são trabalhadas 22 horas por dia. (OBS.: Não 
é necessário calcular as potencias). Adotar a media dos valores da tabela, quando 
necessário. 
 
Operação Período Área/ha Velocidade (Km/h) Largura de trabalho (m) 
Gradagem pesada Mai a Jul 2.600 6,2 3,3 
Subsolagem Jun a Ago 1.800 4,8 2,4 
Gradagem de nível Jul a Set 2.600 8,0 3,8 
 
Dias agronomicamente viáveis para a mecanização, por quinzena: 
Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 
12 – 12 11 – 12 12 – 13 12 – 12 13 – 12 12 – 11 09 – 10 08 - 06 
 
1ª Operação: Gradagem pesada: 
Mai – Jul; A = 2.600 ha; V= 6,2 Km/h; L = 3,3 m. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2ª Operação: Subsolagem: 
Jun - Ago; A = 1.800 ha; V= 4,8 Km/h; L = 2,4 m. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
MECANIZAÇÃO AGRICOLA – CONTEÚDO P1 
DAVENIL AUGUSTO MAGRI – 2018. 
 
 
 
 
3ª Operação: Gradagem de nivel: 
Jul - Set; A = 2.600 ha; V= 8,0 Km/h; L = 3,8 m. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GRÁFICO DE GANTT. 
 12 12 11 12 12 13 12 12 13 12 12 11 09 10 08 06 
Operação Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 
1ª 
Operação 
Subsolagem 
 
72 dias – 1 Conjunto 
72 dias – 1 Conjunto 
 
2ª 
Operação 
Gradagem 
Niveladora 
 
 72 dias – 1 Conjunto 
 45 dias – 2 Conj. 
 
3ª 
Operação 
Semeadora 
 
 74 dias – 1 Conjunto 
 49 dias – 1 Conj. 
 
Nº de 
conjuntos 
Teórico 
1 1 2 2 3 3 2 2 1 1 
Planejado 1 1 1 1 3 3 3 3 1 1 
 
 
13 
MECANIZAÇÃO AGRICOLA – CONTEÚDO P1 
DAVENIL AUGUSTO MAGRI – 2018. 
2) Um proprietário agrícola possui 3 arados com 4 discos cada, de diâmetro 30”. 
Sabendo-se que deseja arar 500 ha de solo médio argilo-arenoso com declividade 
média de 3%e condições superficiais firme e irregular. Determine o tempo em horas, 
necessário para arar essas área utilizando os 3 tratores. Peso do trator 6.000 Kgf. 
Peso do arado 1.200 Kgf. Adotar a média dos valores da velocidade da tabela, 
quando necessário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3) Determinar a potencia necessária para tracionar esses arados do exercício 
anterior. 
 
I) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
MECANIZAÇÃO AGRICOLA – CONTEÚDO P1 
DAVENIL AUGUSTO MAGRI – 2018. 
II) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
III) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IV) 
 
 
 
 
 
 
 
Convertendo Kw para cv: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
MECANIZAÇÃO AGRICOLA – CONTEÚDO P1 
DAVENIL AUGUSTO MAGRI – 2018. 
Dados para responder os exercícios acima: 
Condição solo Concreto Solo firme - máx Solo firme – útil Solo arado Solo gradeado 
ᶯb (trator rodas) % 74 64 55 47 40 
 Cm 30 20 15 
 
Condição do solo Solo seco e firme Médio Úmido ou solto 
ᶯb (trator esteiras) % 63 54 52 
 
Equipamento Rc = Rcu Tipo de solo Constantes 
Arado de 
discos 
 
Argiloso 
Arenoso 
 
 
 
Arado de 
aivecas 
 
Médio argiloso 
Argiloso 
Médio arenoso 
Arenoso 
 
 
 
 
 
Grade de 
disco pesada ------------ 
Argiloso 
Médio 
Arenoso 
 
 
 
------------ 
Grade de 
discos leve 
(niveladora) 
 ------------ 
Argiloso 
Médio 
Arenoso 
 
 
 
------------ 
Subsoladores 
 
Médio arenoso 
Argiloso 
 
 
 
e = p (sem asas) 
 
Decliv. (%) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
Rdu (N/t) 90 180 270 360 450 540 630 720 810 920 
 
Superficie do solo Lisa Irregular (ondulada) Ruim (buracos e ondulado) 
Rsu (N/t) 0 210 450 
 
Equipamento Arado disco Arado aiv. Grades Enx. Rot. Subsolador Cultivador Aplic. Def. semeadora 
 v (Km/h) 4,5 a 10 5,0 a 9,0 6,0 a 10 2,0 a 7,0 2,5 a 6,0 2,5 a 6,5 4,5 a 10 3,5 a 10 
EF (%) 70 a 85 75 a 85 70 a 90 70 a 90 70 a 90 70 a 90 50 a 65 50 a 80 
 
Diâmetro do disco (pol) Largura de corte (cm) Profundidade (cm) 
26 25 15 
28 30 20 
30 35 25 
 
 
16 
MECANIZAÇÃO AGRICOLA – CONTEÚDO P1 
DAVENIL AUGUSTO MAGRI – 2018. 
EXERCICIOS 
 
1-) Selecionar um trator para tracionar duas carretas com peso individual de 20.000 
kgf. Adotar a velocidade de deslocamento de 8 km/h, peso do trator 4x2 TDA de 
10.000 kgf, solo argiloso e arado, declividade do terreno de 4%. 
 
 
 
 
 
Os peso do trator e carretas estão em Kgf e deve ser convertido para N. 
Trator: 10.000 Kgf x 10 = 100.000 N; 
Carreta1: 20.000 Kgf x 10 = 200.000 N; 
Carreta2: 20.000 Kgf x 10 = 200.000 N. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Com declividade de 4%, o Rdu é de 360 N/t (valor tabelado). 
 
 
 
 
 
 
 
 
Com solo arado – ondulado, o Rsu é de 210 N/t (valor tabelado). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
MECANIZAÇÃO AGRICOLA – CONTEÚDO P1 
DAVENIL AUGUSTO MAGRI – 2018. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como é um trator 4 x 2 TDA, o b é de 51% ou 0,51Para transformar Kw em cv: 
 
 
 
 
 
2-) Construir o gráfico de Gantt para as operações exigidas na implantação de uma 
cultura, determinar o número de conjuntos necessários para cada operação e ajustar 
os tempos, sabendo-se que são trabalhadas 16h/dia. Adotar o valor médio para a 
eficiência de cada operação. (OBS: não precisa calcular potência). 
 
Operação Período Área (ha) Velocidade 
(km/h) 
Largura de 
trabalho (m) 
Subsolagem Mai a jul 2500 4,5 3,0 
Gradagem niveladora Jul a set 2000 6,5 3,5 
Semeadora Ago a nov 1500 6,5 3,0 
 
Dias agronomicamente viáveis para a mecanização (por quinzena): 
Maio 
1’ – 2’ 
Junho 
1’ – 2’ 
Julho 
1’ – 2’ 
Agosto 
1’ – 2’ 
Setembro 
1’ – 2’ 
Outubro 
1’ – 2’ 
Novembro 
1’ – 2’ 
13-14 11-12 12-12 10-12 8-10 6-8 9-10 
 
 
 
1ª Operação: Subsolagem: 
Mai – Jul; A = 2.500 ha; V= 4,5 Km/h; L = 3 m. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
MECANIZAÇÃO AGRICOLA – CONTEÚDO P1 
DAVENIL AUGUSTO MAGRI – 2018. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2ª Operação: Gradagem niveladora: 
Jul - Set; A = 2.000 ha; V= 6,5 Km/h; L = 3,5 m. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3ª Operação: Semeadora: 
Ago - Nov; A = 1.500 ha; V= 6,5 Km/h; L = 3 m. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
MECANIZAÇÃO AGRICOLA – CONTEÚDO P1 
DAVENIL AUGUSTO MAGRI – 2018. 
 
GRÁFICO DE GANTT: 
 13 14 11 12 12 12 10 12 08 10 06 08 09 10 
Operação Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 
1ª Operação 
Subsolagem 
 
74 dias (1 conj.) 
73 dias (2 conj.) 
 
2ª Operação 
Gradagem 
Niveladora 
 
 64 dias (1 conj.) 
 35 dias (2 conj.) 
 
3ª Operação 
Semeadora 
 
 73 dias(1 conj.) 
 60 dias (1 conj.) 
 
Nº de 
conjuntos 
Teórico 
1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 
 
Planejado 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 1 1 1 1 
 
 
 
 
3-) Determinar a resistência ao corte de um arado de discos de diâmetro de 30 
polegadas, com 4 discos, adotando velocidade de deslocamento de 6 Km/h e solo 
médio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
MECANIZAÇÃO AGRICOLA – CONTEÚDO P1 
DAVENIL AUGUSTO MAGRI – 2018. 
 
Dados para responder os exercícios acima: 
 
Condição solo Concreto Solo firme 
máx 
Solo firme 
agri. 
Solo 
arado 
Solo 
gradeado 
ⁿb (trator rodas) 74 64 55 47 40 
 
 
 
Equipamento Rc = Rcu = Tipo de solo Constantes 
Arado de discos Rcu . Am a + b . v2 Argiloso 
Arenoso 
a= 5,2 b= 0,039 
a= 2,4 b= 0,045 
Am= l.n.p 
Arado de aivecas Rcu . Am c + d . v2 Médio argiloso 
Médio 
Médio arenoso 
Arenoso 
c= 7,0 d= 0,049 
c= 3,0 d= 0,049 
c= 2,8 d= 0,013 
c= 2,0 d= 0,013 
Am= l.n.p 
Grade de discos 
pesada 
g . M ------ Argiloso 
Médio 
Arenoso 
g= 14,7 
g= 11,7 
g= 7,8 
------- 
Grade de discos 
leve (niveladora) 
h . L ------- Argiloso 
Médio 
Arenoso 
h= 2600 
h= 2000 
h= 1500 
------- 
Subsoladores 
 
Rcu . m j . p Arenoso 
Argiloso 
j= 120 a 190 
j= 175 a 280 
------- 
Decliv. (%) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
Rdu (N/t) 90 180 270 360 450 540 630 720 810 920 
21 
MECANIZAÇÃO AGRICOLA – CONTEÚDO P1 
DAVENIL AUGUSTO MAGRI – 2018. 
Superfície do solo Lisa Irregular (ondulada) Ruim (buracos e ondul.) 
Rsu (N/t) 0 210 450 
 
Equipamento Arado 
disco 
Arado 
aiveca 
grades Enx. 
rot 
Subsol. Cultivad. Aplic.
def. 
Semeadora 
v (Km/h) 4,5 a 
10 
5 a 9 6 a 10 2 a 7 2,5 a 6 2,5 a 6 4,5 a 
10 
3,5 a 10 
EF (%) 70 a 
85 
70 a 85 70 a 90 70 a 
90 
70 a 90 70 a 90 50 a 
65 
50 a 80 
 
Condição do solo Solo firme – útil Solo arado Solo gradeado 
Cn 30 20 15 
 
Diâmetro do disco (pol) Largura de corte (cm) Profundidade (cm) 
26 25 15 
28 30 20 
30 35 25

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