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Trabalho - Nervos Cranianos PDF

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Universidade Anhanguera – Campus ABC 
 
 
Medicina Veterinária - 1º Semestre - Matutino: 
 
Ana Clara Fantato Rodrigues - R.A: 378942514710 
Ana Clara Parra Macedo - R.A: 383076314710 
Emily dos Santos Batista - R.A: 373348314710 
Laura Neves de Sousa - R.A: 380689614710 
Samara Martins dos Santos - R.A: 368528514710 
Thalita Tassi Messias - R.A: 379756614710 
 
 
 
 
Os doze pares de Nervos Cranianos 
Ciências Morfofuncionais Veterinárias Aplicadas ao Sistema Nervoso 
 
 
 
 
 
 
São Bernardo do Campo 
17 de março de 2020 
Os doze pares de Nervos Cranianos 
Os nervos cranianos são nervos periféricos que fazem conexão com o encéfalo. 
Estão em pares, totalizando doze pares de nervos cranianos, sendo que desses, dez 
têm origem no tronco encefálico. Alguns desses nervos são responsáveis inclusive por 
órgãos do sentido como visão, olfação, audição, gustação e tato. 
A função dos nervos é conduzir, por meio de suas fibras, impulsos nervosos do 
sistema nervoso central para a periferia através de impulsos eferentes, e da periferia 
para o sistema nervoso central através de impulsos aferentes. 
A imagem abaixo mostra os doze pares cranianos, emergindo de suas 
respectivas origens no encéfalo: 
 
 
I - Nervo Olfatório 
É o primeiro dos doze pares de nervos cranianos. O nervo olfatório transporta 
apenas informações sensoriais, e está relacionado com a condução dos impulsos 
olfatórios, ou seja, sua função está relacionada com a capacidade de sentir cheiros. 
Neste caso, a informação do odor origina-se no epitélio da cavidade nasal e é 
transportada para o cérebro através de componentes do nervo olfatório e da via 
olfativa. As terminações desse nervo situam-se na mucosa nasal. 
 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/cerebro
II – Nervo Óptico 
Segundo par de nervo craniano (II). Responsável pelo sistema visual, este nervo é 
formado por um agrupamento de fibras nervosas, as células ganglionares (tipo de neurônio 
encontrado na retina), que saem da retina pela porção dos axônios e chegam ao encéfalo. 
Sua função é enviar a imagem luminosa que é convertida em impulsos elétricos ao cérebro. 
Sendo assim, o nervo óptico é um nervo sensitivo, com fibras classificadas como aferentes 
somáticas- essenciais. 
As fibras nervosas (células ganglionares) saem da retina e emergem próximo ao polo 
posterior de cada bulbo ocular. Saindo do bulbo ocular penetram no crânio pelo canal óptico. 
 
 
Cada nervo óptico se une parcialmente com o do lado oposto, formando o quiasma 
óptico, e logo após passar pelo trato óptico, chegam nos corpos geniculados laterais. A partir 
dos corpos geniculados laterais, os nervos começam a fazer sinapses em neurônios, que 
formam radiações e as levam até o córtex visual primário para a projeção da imagem. 
 No mesencéfalo algumas células ganglionares são projetadas do colícuo superior até 
o núcleo pré-tectal (responsavel pela regulação dos reflexos pupilares através da contração 
da pupila por estímulos luminosos), pois o colícuo possui a função de controlar os movimentos 
sacádicos, que ocorrem devido ás mudanças rapidas que os olhos fazem quando enxergam 
um objeto ou outro. 
 
 
III - Nervo Oculomotor 
 O nervo oculomotor é o terceiro dos doze nervos cranianos. Ele consiste em 
fibras eferentes viscerais gerais (formando a raiz parassimpática do gânglio ciliar) e fibras 
eferentes somáticas gerais (que inervam os músculos extraoculares). 
 A principal função deste nervo é a inervação dos músculos extraoculares. 
Todos os músculos extraoculares são inervados pelo nervo oculomotor, exceto o músculo 
reto lateral (inervado pelo nervo abducente) e o músculo oblíquo superior (inervado pelo 
nervo troclear). 
 Esse nervo atua de acordo com sua função motora, ou seja, através da dilatação 
e constrição da pupila, alojamento do cristalino e levantando da pálpebra superior. 
 Existe um pequeno componente aferente no nervo oculomotor, que transmite 
informação proprioceptiva de fusos musculares para o sistema nervoso central; contudo, 
estas fibras rapidamente abandonam o nervo oculomotor para se juntarem ao nervo 
trigêmeo. 
 As fibras primárias e secundárias se fundem e deixam o crânio através da fissura 
orbitária superior. As fibras primárias inervam todos os músculos extrínsecos do olho 
(exceto o músculo oblíquo superior e o músculo reto lateral), permitindo que o olho se 
mova no interior da órbita, enquanto as fibras secundárias se ramificam ao nível do gânglio 
ciliar, onde ocorre a sinapse. Elas então continuam para inervar o corpo ciliar, a íris e o 
músculo esfíncter da pupila, que contrai a pupila. 
 A informação aferente (dos fusos musculares na periferia até ao cérebro) é 
levada, na órbita, pelo nervo oculomotor, sendo depois levada pelo nervo trigêmeo até ao 
sistema nervoso central. 
 
IV – Nervo Troclear 
O nervo troclear ou nervo patético é o quarto dos doze nervos cranianos. Consiste 
em fibras motoras, tendo apenas uma componente eferente somática geral. 
O núcleo do nervo troclear pode ser encontrado ao nível do colículo inferior do 
tronco cerebral (encefálico), sendo o único núcleo que fornece fibras para o feixe 
nervoso conhecido como nervo troclear. 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/os-12-nervos-cranianos
O nervo deixa o crânio através da fissura orbitária superior, inervando um único 
músculo do olho: o músculo oblíquo superior e controlando a motricidade da abdução, 
depressão e rotação medial (interna) do olho. 
O nervo troclear tem duas particularidades: é o único nervo craniano que tem 
origem aparente na superfície posterior do tronco cerebral (encefálico), e é o único que 
cruza a linha média. As fibras do núcleo troclear direito inervam o músculo oblíquo 
superior esquerdo (e as fibras do núcleo troclear esquerdo inervam o músculo oblíquo 
superior direito). 
 
 
 
V – Nervo Trigêmeo 
Nervo trigêmeo ou trigémeo e o quinto par de nervos cranianos. Sua origem no encéfalo 
é a partir da ponte e do pedúnculo cerebelar médio, formando o gânglio trigeminal. Após o 
gânglio trigeminal temos 3 divisões, chamados de ramos: Ramo Oftálmico V¹, Ramo Maxilar 
V² e Ramo Mandibular V³. 
 
O Trigêmeo é um nervo misto pois possui funções sensitivas e motoras: 
• Ramos Oftálmico e Maxilar: funções sensitivas 
• Ramo Mandibular: funções sensitivas e motoras 
 
 
 
O Nervo Oftálmico atravessa a fissura orbital superior, penetra na cavidade 
orbital e ramifica- se em: Nervo Frontal, Nervo Lacrimal e Nervo Nasociliar. É responsável 
pela sensibilidade da parte superior da face: olhos, fronte, seio frontal e etmoide, parte da 
dura-máter (antes de passar pela fissura gera o ramo meníngeo que inerva a dura-máter). 
O Nervo Maxilar atravessa o forame oval do esfenoide e penetra na fossa 
pterigopalatina que se ramificam em: Nervo Zigomático, Nervo Pterigopalatino (Gânglio 
Pterigopalatino) e Nervo Infraorbital. É responsável pela sensibilidade da parte média da 
face: maxila, seios maxilares, cavidade nasal, parte nasal da faringe, palato, céu da boca e 
parte da dura-máter. 
No forame oval do esfenoide, o Nervo Mandibular penetra na fossa infratemporal e emite 
nervos sensitivos e motores: 
Função Sensitiva: 
• Nervo bucal: inerva a mucosa da bochecha e os músculos da mastigação 
• Nervo mentual: o lábio inferior e a gengiva vestibular inferior anterior 
• Nervo lingual: inerva os 2/3 da língua e gengiva lingual inferior 
• Nervo alveolar inferior: inerva todos os dentes inferiores e gengiva inferior anterior 
 
 
Função Motora: 
 Músculos Mastigatórios: Temporal, Masseter, Pterigoideo, Milohioídeo, Digástrico 
 
 
 
 
 
 
 
VI – Nervo Abducente 
O Nervo Abducente se origina no núcleo abducente na ponte e envia fibras 
motoras para os músculos retos laterais do olho. Sua função é motora, e por estar 
associado aos nervos oculomotor e troclear, permite a movimentação completa e a 
lateralização do globo ocular. O nervo Abducentepode ser encontrado no colículo facial 
do tronco cerebral. 
O nervo deixa o crânio pela fissura orbitária superior e inerva o músculo reto lateral 
dos olhos, controlando a motricidade responsável pela abdução dos olhos. O nervo 
abducente ou motor ocular externo constitui, com o homólogo contralateral, o sexto par 
de nervos cranianos e um dos três pares de nervos oculomotores. 
 
VII – Nervo Facial 
O nervo facial é o sétimo dos doze nervos cranianos. As fibras eferentes são 
fibras motoras ou fibras parassimpáticas, enquanto as fibras aferentes são sensitivas. 
Juntos esses ramos inervam os músculos da expressão facial. 
É um nervo misto (ou seja, possui funções motoras e sensitivas, além de fibras 
autônomas) que tem origem na ponte (tronco encefálico). Seus ramos intracranianos 
são: nervo petroso maior, ramo comunicante com gânglio óptico, nervo estapédio e 
corda do tímpano. Já o nervo auricular posterior, ramo para o músculo estilomastóideo, 
temporal, zigomático, mucal, mandibular marginal e cervical são ramos extracranianos. 
A inervação motora engloba músculos da expressão facial, o músculo 
estilohióideo, o ventre posterior do músculo digástrico e o músculo estapédio; enquanto 
a inervação sensitiva se destina ao paladar dos dois terços anteriores da língua. Já a 
inervação parassimpática engloba as glândulas submandibular, sublingual e as 
glândulas lacrimais. 
O núcleo facial está situado na área vestibular do tronco encefálico e contribui 
com as fibras motoras para o feixe do nervo facial. O núcleo salivatório superior 
encontra-se posterior às estrias medulares e emite as fibras parassimpáticas para o 
nervo facial através do nervo intermédio. 
 As fibras parassimpáticas se desprendem e emitem o nervo do estapédio e a 
corda do tímpano, que se conectam com o plexo timpânico (para o qual o nervo 
glossofaríngeo contribui com fibras parassimpáticas através do nervo timpânico). 
Também se conectam ao nervo caroticotimpânico (do plexo carotídeo interno), e 
então cursam para o nervo petroso menor e formam sinapse no gânglio ótico. Enquanto 
isso, o feixe principal do nervo facial deixa o crânio através do forame estilomastóideo 
e emite os seguintes ramos: o nervo auricular posterior para o nervo auricular, o nervo 
occipital, o ramo do nervo estilo-hióideo e o ramo do nervo digástrico, o ramo mandibular 
marginal, que emite o ramo cervical, o ramo bucal e o ramo zigomático, que formam 
uma anastomose, e finalmente, o ramo temporal. 
As fibras sensitivas aferentes dos dois terços anteriores da língua, levando a 
sensação do paladar, cursam de volta para o nervo lingual através de ramos menores 
da musculatura da língua. Após passar o gânglio submandibular elas então cursam 
juntas na corda timpânica com as fibras parassimpáticas eferentes do núcleo salivatório 
superior, elas então cursam no nervo intermédio e terminam no núcleo do trato solitário, 
que está localizado no tronco encefálico. 
 
VIII – Nervo Vestibulococlear 
O Nervo Vestibulococlear é o oitavo nervo craniano. É um nervo sensitivo, possui 
duas partes: a porção vestibular, que veicula impulsos nervosos do sistema vestibular 
além de possuir funções relacionadas ao equilíbrio; e a porção coclear que veicula 
impulsos da cóclea e está envolvida com a audição. 
Se origina também no sulco bulbo-pontino (lateralmente ao VII par), penetra no 
osso temporal pelo meato acústico interno e o atravessa, juntamente com o nervo facial 
e o nervo intermédio, mas não emerge do crânio. 
O VIII nervo craniano possui duas funções principais: transportar a informação de 
sensação vestibular, ou seja, a posição e movimento da cabeça e é usado para audição. 
As perdas auditivas que atingem o nervo vestibulococlear, são classificadas como perda 
auditiva sensorioneural. 
 
IX - Nervo Glossofaríngeo 
 O Nervo Glossofaríngeo é um nervo misto que emerge do encéfalo pelo sulco 
lateral posterior do bulbo e emerge no crânio pelo forame jugular, sendo responsável 
pela sensibilidade posterior da língua, tonsilas e faringe (que neste caso tem a função 
de elevar e dilatar a faringe). 
As sensações de vômito e reflexo da deglutição também são desencadeadas por 
fibras do IX par craniano. Além disso, também possui sensibilidade gustativa 
(principalmente pelo paladar azedo e amargo). 
 Este nervo possui um ramo sensitivo e um motor, o que o torna um nervo misto, 
nesse nervo temos: gustação - 1/3 posteriormente a língua; nervo sensitivo - tonsila 
palatina, faringe (através do plexo faríngeo), orelha média; nervo motor - músculo 
estilofaríngeo, músculos superiores da faringe e glândula parótida. 
 
 
X - Nervo Vago 
O nervo vago não está restrito à cabeça, como os outros nervos cranianos, ele 
conta com uma ampla distribuição para inervar as vísceras das cavidades torácica e 
abdominal. Trata- se do maior nervo parassimpático do sistema nervoso autônomo, que 
parte da extremidade craniana da medula oblonga e estende-se pelo pescoço, tórax e 
abdômen, através de ramificações radiculares. 
O nervo vago é misto (ou seja, possui funções sensitivas e motoras) e 
essencialmente visceral, sendo responsável por inervações parassimpáticas, como por 
exemplo, a administração da frequência cardíaca. Emerge do sulco lateral posterior do 
bulbo sob a forma de filamentos radiculares que se reúnem para formar o nervo vago. 
Este emerge do crânio pelo forame jugular, percorre o pescoço e o tórax, terminando no 
abdome. Neste trajeto o nervo vago dá origem a vários ramos que inervam a faringe e 
a laringe, entrando na formação dos plexos viscerais que promovem a inervação 
autônoma das vísceras torácicas e abdominais 
Além disso os nervos cranianos vagos inervam, através e fibras motoras 
viscerais, a pele do duto auditivo externo, a laringe, a faringe, vísceras torácicas e 
grande parte das abdominais, constituindo sinapses em gânglios parassimpáticos. 
O vago possui dois gânglios sensitivos: o gânglio superior, situado ao nível do 
forame jugular; e o gânglio inferior, situado logo abaixo desse forame. Entre os dois 
gânglios reúne-se ao vago o ramo interno do nervo acessório. 
As fibras aferentes viscerais gerais conduzem impulsos aferentes originados na 
faringe, laringe, traqueia, esôfago, vísceras do tórax e abdome, as fibras eferentes 
viscerais gerais se originam em núcleos situados no bulbo e são responsáveis pela 
inervação parassimpática das vísceras torácicas e abdominais e as fibras eferentes 
viscerais especiais inervam os músculos da faringe e da laringe. 
As fibras eferentes do vago se originam em núcleos situados no bulbo, e as fibras 
sensitivas nos gânglios superior e inferior. 
 
 
XI - Nervo Acessório 
 O XI par craniano é o Nervo Acessório. É um nervo essencialmente motor que se 
origina por duas raízes, sendo uma localizada no sulco lateral posterior do bulbo (raiz 
craniana); e outra que se origina nos 5 ou 6 seguimentos cervicais da medula espinal. 
Elas se unem, formando um tronco e penetram no crânio pelo forame magno (raiz 
espinal) – o nervo acessório tem, portanto, uma origem cervical medular. Um tronco 
contendo a raiz espinal e cervical emerge no crânio pelo forame jugular. 
 Ao passar pelo forame jugular, o nervo se divide em 2 ramos: interno (raiz 
craniana) e externo (raiz espinal). O ramo interno é um eferente visceral especial 
acessório do nervo vago e, após passar pelo forame jugular, une-se ao nervo vago, e 
se distribui com ele. Enquanto o ramo externo segue obliquamente, em direção aos 
músculos Esternocleidomastoide (ECOM) e Trapézio. 
 A principal função do XI par é realizar a inervação motora do músculo (ECOM) – 
realiza flexão e lança a cabeça para a frente quando agem em conjunto, e a ação 
unilateral realiza inclinação e rotação da cabeça – e inervação, também motora, da 
porção superior do músculo Trapézio – sua ação é de elevação e adução da escápula. 
 O ramo interno do nervo acessório auxilia o nervo vago. Juntos, inervammúsculos 
da laringe (pelo nervo laríngeo recorrente) e inervam também vísceras torácicas. Porém, 
as ações da raiz craniana do Nervo Acessório são indistinguíveis das ações do Nervo 
Vago. 
 
 
XII - Nervo Hipoglosso 
 O último par de nervos cranianos, o XII par, é um nervo motor que se origina no 
encéfalo pelo sulco lateral anterior do bulbo e emerge no crânio pelo canal do 
hipoglosso. Após passar pelo canal, segue até o ângulo da mandíbula e, então, se dirige 
para diante sob a língua para realizar sua função. 
 Sua função está relacionada principalmente à inervação dos músculos extrínsecos 
(exceto o músculo palatoglosso, que é inervado pelo nervo vago) e intrínsecos da língua, 
conferindo, portanto, a motricidade da língua. Este nervo também contém aferentes 
proprioceptivas provenientes dos músculos da língua. 
 
 
 
 
 
 
 
Conclusão 
Os nervos são estruturas anatômicas formadas por múltiplos axônios e dendritos 
neuronais, responsáveis pela transmissão do impulso elétrico nervoso. 
Os nervos sensoriais transmitem um impulso gerado por um receptor sensorial do 
sistema nervoso central. Como exemplo, podemos citar os nervos motores, que 
transmitem um impulso do sistema nervoso central até um músculo ou víscera periférica. 
Os nervos cranianos saem diretamente do encéfalo, seguindo em direção a face 
(inervação motora e sensorial), aos órgãos do sentido, vísceras e músculos proximais 
do tronco. Todos eles têm sua função, sendo de vital importância para o corpo animal. 
 
 
Referências Bibliográficas 
 
https://www.teoriadamedicina.com.br/aulas 
https://www.infoescola.com/visao/nervo-optico/ 
https://www.youtube.com/watch?v=coIWiE6eWpo 
https://www.portalsaofrancisco.com.br/corpo-humano/nervo-optico 
https://www.auladeanatomia.com/novosite/pt/sistemas/sistema-nervoso/sn- 
periferico/nervos-cranianos/ 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/os-12-nervos-cranianos 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.teoriadamedicina.com.br/aulas
https://www.infoescola.com/visao/nervo-optico/
https://www.youtube.com/watch?v=coIWiE6eWpo
https://www.portalsaofrancisco.com.br/corpo-humano/nervo-optico
https://www.auladeanatomia.com/novosite/pt/sistemas/sistema-nervoso/sn-%20%20%20%20%20%20%20%20periferico/nervos-cranianos/
https://www.auladeanatomia.com/novosite/pt/sistemas/sistema-nervoso/sn-%20%20%20%20%20%20%20%20periferico/nervos-cranianos/

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