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APOIO E FOMENTO PARA O DESENVOLVIMENTO DA AGROPECUÁRIA NOS MUNICÍPIO MARANHENSES

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INSTITUTO FEDERAL DO MARANHÃO – IFMA
CAMPUS MARACANÃ – PÓLO BREJO
CURSO: TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA SUBSEQUENTE A DISTÂNCIA
PROJETO INTEGRADOR:
APOIO E FOMENTO PARA O DESENVOLVIMENTO DA AGROPECUÁRIA NOS MUNICÍPIO MARANHENSES
ALUNOS:
ALEX RODRIGUES GONÇALVES.
ALONIO ROCHA PINTO
ELINES DOS MILAGRES DE SOUSA CLÍMACO
JACKELINE VIANA FERREIRA
JEFFERSON FRANKLYN VIEIRA DE SOUZA
RICARDO THADEU MEIRELES SOUZA
RITA DE CÁSSIA DINIZ COSTA
THATIANA DE SOUSA PESSOA
VERONICA DA SILVA CARDOSO
BREJO-MA
2019
ALEX RODRIGUES GONÇALVES.
ALONIO ROCHA PINTO
ELINES DOS MILAGRES DE SOUSA CLÍMACO
JACKELINE VIANA FERREIRA
JEFFERSON FRANKLYN VIEIRA DE SOUZA
RICARDO THADEU MEIRELES SOUZA
RITA DE CÁSSIA DINIZ COSTA
THATIANA DE SOUSA PESSOA
VERONICA DA SILVA CARDOSO
PROJETO INTEGRADOR:
APOIO E FOMENTO PARA O DESENVOLVIMENTO DA AGROPECUÁRIA NOS MUNICÍPIO MARANHENSES
BREJO-MA
2019
SUMÁRIO:
1 INTRODUÇÃO	4
2 REFERENCIAL TEÓRICO	5
2.1 Agricultura Familiar	5
2.2 PRONAF	5
2.3 Programa Fomento Rural	6
2.3.1 O Acompanhamento Social E Produtivo	6
2.4 O Benefício Para Investimento Produtivo	7
Público-alvo	8
2.5 Ação Da AGERP	8
2.5.1 CADÚNICO	9
2.5.2 Fortalecimento	10
2.6 AGROAMIGO	10
2.6.1 Aderência aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)	11
2.6.2 Incentivo às agricultoras familiares	11
2.6.3 Apoio à bancarização	12
2.6.4 Valorização dos Clientes	12
2.6.5 Estímulo à produção orgânica e de base agroecológica	12
Público Alvo	12
2.7 MAIS SEMENTES (DADOS 2015/2016)	13
2.7.1 Projeto de acompanhamento sistemático	14
3 METODOLOGIA	15
3.1 Pesquisa	15
3.2 Coleta de Dados	15
4 RESULTADO DA ENTREVISTA	17
4.1 Dados do Entrevistado/Empresa:	17
4.2 Perguntas e Respostas	17
CONSIDERAÇÕES FINAIS	19
REFERÊNCIAS	20
1 INTRODUÇÃO
Em se tratando de apoio financeiro ao setor rural, o Brasil conta com uma série de instrumentos de política agrícola bastante sofisticados, ainda que mobilizem um volume relativamente reduzido de recursos públicos.
Ocorre que o modelo de apoio ao setor, que contribuiu decisivamente para o sucesso da agricultura brasileira, mostra claros sinais de esgotamento. A agricultura cresceu muito mais do que a capacidade de o Estado prover o apoio esperado.
O setor que tem impulsionado a economia brasileira não pode sofrer descontinuidade institucional em sua dinâmica de financiamento. Há uma gama de ações necessárias, e possíveis, em estudo ou já em curso para melhorar o ambiente para o financiamento do setor e para tornar o sistema financeiro mais apto a atender às necessidades dos produtores rurais.
É de grande importância a agricultura familiar na economia brasileira. No entanto, até o início da década de 1990 não existia nenhuma política pública voltada para os agricultores familiares, que, por muito tempo, ficaram à margem dos programas do governo, sobretudo os relativos a crédito rural e seguro da produção.
Para Tedesco (2001), a agricultura familiar caracteriza-se por ter a família como proprietária dos meios de produção, o trabalho na terra, as modalidades de produção e manifestação de valores e tradições em torno da família e para a família. Outras características são: trabalho e gestão intimamente ligados; processo produtivo dirigido pelo proprietário; ênfase na diversificação; trabalho assalariado complementar; durabilidade dos recursos naturais e qualidade de vida; ênfase no uso de insumos internos (Veiga citado por Pietrafesa, 2002).
2 REFERENCIAL TEÓRICO 
2.1 Agricultura Familiar
A agricultura familiar caracteriza-se pelo modo de produção que utiliza sujeitos que guardam relações afetivas. Apenas eventualmente e, em condições excepcionais, as unidades agrícolas familiares (UAF) usam mão de obra contratada (FAO, 2014).
Percebe-se o grande papel da agricultura familiar quando se analisam os dados da pesquisa de Sabourin (2007), que diz que existem aproximadamente cinco milhões de estabelecimentos agrícolas no Brasil, 85% dos quais de produção patronal. A agricultura familiar possibilita um desenvolvimento democrático, com produção de alimentos a baixo custo, redução do êxodo rural, oportunidades de trabalho no campo, redução do desemprego e melhora da qualidade de vida.
2.2 PRONAF
Em 1996, foi criado o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), conquistado depois de muitas reivindicações dos trabalhadores rurais e dos profissionais que estudam o problema.
O Pronaf caracteriza-se por ser direcionado para o financiamento de forma assistida às atividades praticadas pelos agricultores familiares, por meio do desembolso, com juros subsidiados, para as atividades agropecuárias e não agropecuárias. Seu objetivo é proporcionar condições para o aumento da produção, geração de emprego e renda e melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores rurais familiares (Bacen, 2015).
O objetivo do Pronaf é promover o desenvolvimento sustentável da agricultura familiar, o fortalecimento das atividades realizadas pelos produtores familiares, a redução das desigualdades sociais, o aumento da capacidade produtiva e a redução dos custos de produção, visando à elevação da renda da família produtora rural, à profissionalização e valorização dos agricultores familiares e à modernização do sistema produtivo, agregando assim valor ao produto e à propriedade.
Segundo Abramovay (2006), pode-se dizer que o Pronaf é uma das mais importantes políticas brasileiras de combate à pobreza, cujo objetivo principal é interferir na matriz de distribuição de renda para ampliar o acesso do crédito a populações menos favorecidas.
O Programa possui três modalidades: Pronaf Crédito Rural, que financia a produção; Pronaf Infraestrutura, que financia investimentos em infraestrutura nos estabelecimentos rurais; e Pronaf Capacitação, que, voltado para a capacitação e profissionalização dos agricultores, oferece novos conhecimentos no que se refere a processos produtivos e gestão de propriedade (Mattei, 2005).
2.3 Programa Fomento Rural
O Programa Fomento Rural combina duas ações: o acompanhamento social e produtivo e a transferência direta de recursos financeiros não-reembolsáveis às famílias para investimento em projeto produtivo, no valor de R$ 2,4 mil ou R$ 3 mil. O programa foi criado pela Lei 12.512/2011 e é regulamentado pelo Decreto 9.221/2017.
Essas duas ações são articuladas com o objetivo de apoiar a estruturação produtiva das famílias rurais mais pobres e o desenvolvimento do projeto produtivo de cada uma, a fim de que ampliem ou diversifiquem a produção de alimentos e as atividades geradoras de renda, contribuindo para a melhoria da segurança alimentar e nutricional e a superação da situação de pobreza.
O programa é uma inovação importante no conjunto das políticas públicas de superação à pobreza rural, pois incentiva a inclusão produtiva de famílias rurais que estão em condição social mais vulnerável.
Os agentes técnicos articulam as políticas sociais e as ações de desenvolvimento rural para atender às famílias beneficiárias e as apoiam na elaboração de um projeto produtivo, no qual devem ser aplicados os recursos financeiros repassados por meio da estrutura de pagamentos do programa Bolsa Família. 
Até maio de 2018, 247.077 famílias foram beneficiadas com o programa, sendo a maioria nas regiões Nordeste e Norte.
2.3.1 O Acompanhamento Social E Produtivo
O acompanhamento social e produtivo das famílias é um elemento fundamental para melhorar suas condições de vida. Esse acompanhamento é realizado a partir de visitas domiciliares periódicas, fortalecendo os laços entre as famílias atendidas e os técnicos que as acompanham.
2.3.1.1 As atividades do acompanhamento social e produtivo compreendem:
· Identificação dos membros das famílias beneficiárias, suas condições socioeconômicas e de acesso a fatores de produção, suas vulnerabilidades e suas potencialidades;
· Articulação para que as famílias acessem outras políticas públicas necessárias à redução de suas vulnerabilidades;
· Articulação do projeto de estruturação da unidade produtiva familiar às iniciativas de desenvolvimento local e territorial;
· Orientaçãoaos membros das famílias beneficiárias sobre a emissão de documentos de identificação e o acesso a outras políticas públicas;
· Elaboração do projeto de estruturação da unidade produtiva familiar em conjunto com os membros da família beneficiária;
· Orientação para aperfeiçoamento da produção familiar e para execução do projeto de estruturação da unidade produtiva familiar; e
· Acompanhamento regular do desenvolvimento da família com visitas domiciliares. 
2.3.1.2 O acompanhamento da família atualmente ocorre por meio de:
· Serviço de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), em ação conjunta com a Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead), a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) e as instituições executoras de Ater;
· Serviço de Atendimento Familiar para Inclusão Social e Produtiva (Safisp), por entidades executoras do Programa Cisternas, levando, de forma articulada, tecnologias de captação da água da chuva e o Fomento Rural.
2.4 O Benefício Para Investimento Produtivo
O valor de R$ 2.400 ou R$ 3.000 é repassado do governo federal diretamente a cada família por meio do cartão do Programa Bolsa Família ou do Cartão Cidadão.
A família deve investir esse valor no desenvolvimento de um projeto de estruturação produtiva, que deve ser elaborado pela família, em conjunto com os agentes técnicos que as atendem, em consonância com as potencialidades encontradas.
Os projetos apoiados podem ser:
· Agrícolas (ex.: criação de pequenos animais, cultivo de hortas) ou não agrícolas (ex.: artesanato, salão de beleza, produção de polpas);
· Realizados por uma família ou coletivos;
· Simples (apenas um item, por exemplo criação de galinhas) ou combinados (mais de um item, por exemplo horta e panificação).
Antes de receber os recursos, as famílias devem estar inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (Cadastro Único). Caso a família seja atendida por uma instituição de Ater, também é necessário que ela tenha a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP).
Público-alvo
O público-alvo são famílias residentes no meio rural em situação de vulnerabilidade social, em situação de extrema pobreza ou pobreza (a depender da modalidade do Fomento Rural). Incluem-se entre as famílias beneficiárias as de agricultores familiares e povos e comunidades tradicionais, como indígenas, extrativistas e quilombolas.
Podem participar do programa as famílias residentes no meio rural em situação de extrema pobreza (ou seja, que têm renda familiar mensal de até R$ 89 por pessoa) ou as famílias na condição de pobreza (com renda familiar mensal de até R$ 178 por pessoa), a depender da modalidade do Fomento Rural.
O fato de a família receber o Bolsa Família não impede o seu ingresso no Fomento Rural.
2.5 Ação Da AGERP
Nos seminários realizados nas comunidades pela equipe da Agerp, os agricultores recebem orientações pertinentes à Chamada que tem por objetivo, esclarecer sobre as políticas públicas e o fomento que serão entregues e aplicados de acordo com a aptidão de cada agricultor familiar, evidenciando-se projetos relativos à criação de aves (avicultura), suínos, (suinocultura), bodes e cabras (caprinocultura), peixes (piscicultura), plantação de hortaliças (horticultura), dentre outros.
As famílias participantes do processo são aquelas que se encontram em situação de extrema pobreza (família com renda mensal per capita até 70 reais), no âmbito do Plano Brasil sem Miséria, compreendendo o planejamento, execução e a avaliação de atividades individuais e coletivas, com vistas à inclusão produtiva, promoção da segurança alimentar e incremento da renda.
As famílias incluídas no PBSM receberão fomento no valor de 2.400,00 reais que chegarão às mãos dos agricultores divididos em três parcelas creditadas no cartão do cidadão, para a implantação de projetos produtivos com vistas a promover a segurança alimentar e nutricional e geração de renda para a consequente melhoria da qualidade de vida dessas famílias.
O PBSM agrega transferência de renda, acesso a serviços públicos nas áreas de educação, saúde, assistência social, saneamento, energia elétrica e inclusão. Para o desenvolvimento deste tipo de projeto, são estabelecidos critérios de concentração de pobreza, proximidade, acessibilidade, área e número de agricultores familiares.
2.5.1 CADÚNICO
A implantação da Chamada Pública do Baixo Parnaíba se enquadrou nos critérios do Programa Brasil Sem Miséria, quando da identificação por meio do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) de municípios com menor IDH (índice de Desenvolvimento Social) .
O diagnóstico do CadÚnico tem como função primordial, a elaboração de projetos produtivos de acordo com a aptidão de cada comunidade ou de cada família que está sendo acompanhada por técnicos da Agerp.
“O trabalho que ora vem sendo desenvolvido nestes municípios da região do Baixo Parnaíba junto aos agricultores familiares, vem de encontro com a preocupação do Governo do DSC09907Estado, em reduzir a pobreza extrema no Maranhão”, disse o presidente da Agerp, Jorge Fortes, destacando o cuidado que a Agerp tem em atender com políticas básicas esse segmento tão importante da sociedade.
A coordenadora Leida Sousa destaca o desprendimento da equipe técnica da Agerp nesse processo. “Estamos empenhados em dar o melhor pelos agricultores familiares. Percebemos a sua importância na sociedade, mas vemos também que há muito que fazer, por eles nesse momento. E a Chamada Pública do Baixo Parnaíba, tem o caráter de valorizar esse segmento”, afirmou ela.
A agricultora familiar, Maria das Neves Costa Silva, de 57 anos, é moradora do povoado Alto Formoso (Santa Quitéria). Neves é atendida pela Chamada Pública da Agerp assim como outras 143 famílias de sua comunidade.
“Para nós esta ação significa muito. Com ela esperamos melhorar para que a gente tenha acesso ás politicas que nos darão qualidade de vida. Agradeço ao Governo por olhar por nós”, disse agradecida.
2.5.2 Fortalecimento
Os agricultores familiares assistidos na Chamada Pública do Baixo Parnaíba, além de receber atenção total de técnicos deste órgão, recebem também, apoio e orientação de equipes formadas por assistentes sociais, psicólogos e outros de prefeituras parceiras. Nas reuniões são esclarecidos detalhes sobre benefícios como o Bolsa Familiar e outros socioassistenciais.
No município de Urbano Santos, a prefeita Iracema Vale juntamente com secretários municipais, assistente social, vereadores e outras autoridades, participou da conferência no povoado Cajueiro. Iracema abriu o evento, orientando os agricultores familiares quanto à aplicação das políticas nas localidades determinadas pelo MDA.
2.6 AGROAMIGO
O Agroamigo é o Programa de Microfinança Rural do Banco do Nordeste que tem como objetivo melhorar o perfil social e econômico do(a) agricultor(a) familiar do Nordeste e norte de Minas Gerais e Espírito Santo, cuja operacionalização conta com a parceria do Instituto Nordeste Cidadania (Inec).
Tem como característica a presença nas comunidades rurais por meio dos Agentes de Microcrédito e atende, de forma pioneira no Brasil, a milhares de agricultores(as) familiares, enquadrados no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), com exceção dos grupos A e A/C.
A metodologia inovadora do Agroamigo impulsiona a sustentabilidade dos empreendimentos rurais, a equidade de gênero no campo, a inclusão financeira dos(as) agricultores(as) familiares e a redução de desigualdades.
As melhorias introduzidas pelo Programa abrangem:
· Conceder crédito orientado e acompanhado, de forma gradativa e sequencial.
· Atender aos clientes na própria comunidade, por meio do Agente de Microcrédito.
· Expandir, de forma quantitativa e qualitativa, o atendimento com redução de custos para o cliente.
· Agilizar o processo de concessão do crédito.
· Promover a inclusão financeira do(a) agricultor(a) familiar e seu acesso aos produtos e serviços do Banco.
· Sensibilizar os(as) agricultores(as) familiaresquanto à importância da educação financeira.
· Conscientizar os(as) agricultores(as) quanto à necessidade de exploração sustentável do meio ambiente.
A experiência exitosa do Agroamigo Crescer no atendimento a agricultores familiares com renda bruta familiar anual de até R$ 23 mil, motivou o Banco a ampliá-la para os clientes enquadrados em grupos do Pronaf de renda mais elevada, sendo criada a modalidade Agroamigo Mais na contratação de operações de crédito do Pronaf de valor até R$ 15 mil.
Os resultados, na posição de maio de 2019, registram que o Agroamigo aplicou mais de R$ 15,8 bilhões desde a sua criação, compreendendo 4,85 milhões de operações contratadas. Com uma carteira ativa de R$ 4,49 bilhões, contando com mais de 1,25 milhão de clientes ativos.
2.6.1 Aderência aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)
O Agroamigo está alinhado aos seguintes desafios internacionais, a que o Banco do Nordeste aderiu na qualidade de instituição propulsora do desenvolvimento da Região, definidos como Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
ODS contemplados na ação do Agroamigo:
· 1 - Erradicação da Pobreza
· 2 - Fome Zero e Agricultura Sustentável
· 5 - Igualdade de Gênero
· 8 - Trabalho decente e Crescimento Econômico
· 10 - Redução das Desigualdades
· 12 - Consumo e Produção Responsáveis
As ações desenvolvidas pelo Programa, que excedem a simples concessão de crédito, favorecem que sejam alcançadas as metas traçadas, em âmbito mundial, para melhoria da qualidade de vida das pessoas e de igualdade de direitos.
2.6.2 Incentivo às agricultoras familiares
O Agroamigo promove a valorização das agricultoras familiares com orientação e aporte de recursos, permitindo-lhes desenvolver atividades próprias ou complementares à do marido, o que representa uma contribuição do Programa à igualdade de gênero no campo.
2.6.3 Apoio à bancarização
Para proporcionar atendimento integral aos clientes, o Agroamigo disponibiliza, além de crédito de investimento e crédito de custeio, acesso a conta-corrente, poupança e cartão de débito que permite a realização de diversas operações bancárias e pagamento por meio de carnê.
2.6.4 Valorização dos Clientes
O Banco promove a valorização dos clientes por meio do Prêmio Banco do Nordeste de Microfinança, concedido anualmente em cada estado de sua área de atuação, a clientes que se destacaram nos setores agropecuário, agroindustrial e não agropecuário no meio rural (comércio, serviço e artesanato).
Além disso, a atuação do Agroamigo abrange realização a Palestra Informativa com esclarecimentos sobre as condições do financiamento e informações sobre temas de interesse dos(as) agricultores(as) familiares como técnicas de produção, preservação dos recursos naturais e gerenciamento financeiro.
Também são promovidos eventos com temas pré-definidos que representam oportunidades de disseminação de conhecimentos que permitem o crescimento pessoal dos(as) agricultores(as) familiares e subsídios para melhoria dos resultados na atividade desenvolvida.
2.6.5 Estímulo à produção orgânica e de base agroecológica
O Agroamigo tem buscado difundir, entre seus clientes, práticas de exploração sustentável dos recursos naturais, bem como a produção orgânica e de base agroecológica, promovendo eventos de sensibilização e capacitação. Além dos benefícios do consumo de alimentos saudáveis, as produções orgânica e agroecológica representam oportunidade de inserção dos(as) agricultores(as) familiares em um mercado lucrativo em plena ascensão.
Público Alvo
Você pode contar com o Agroamigo
 O Programa Agroamigo é destinado a agricultores familiares enquadrados no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), em operações de até R$ 15 mil, limite para uma operação, em duas modalidades:
Agroamigo Crescer: Para agricultores enquadrados no grupo B do Pronaf;
Agroamigo Mais: Para agricultores enquadrados nos demais grupos do Pronaf, exceto A e A/C.
 Os agricultores clientes do Agroamigo são atendidos para desenvolver qualquer atividade geradora de renda no campo ou em aglomerado urbano próximo, sejam agrícolas, pecuárias ou outras atividades não agropecuárias no meio rural, como turismo rural, agroindústria, pesca, serviços no meio rural e artesanato.
Para comprovar a condição de agricultores familiares, os agricultores deverão apresentar a DAP – Declaração de Aptidão ao Pronaf, emitida pelos órgãos oficiais de assistência técnica dos Estados ou pelos  Sindicatos de Trabalhadores.
2.7 MAIS SEMENTES (DADOS 2015/2016)
O ‘Mais Sementes’ tem como principal objetivo aumentar a renda, produtividade, qualidade das sementes de arroz, milho e feijão, e ainda, promover à população tanto produtora, quanto a consumidora, alimentos de valor elevado que combatam a insegurança nutricional e alimentar e, também, a pobreza no meio rural.
“A agricultura no estado está sendo pensada e gerida para aumentar a nossa produtividade, levando mais comida para a mesa dos maranhenses, combatendo a pobreza e gerando renda. Estamos buscando ir além do que vinha sendo feito e implantar uma mudança efetiva, planejada e executada para resultar em mais desenvolvimento para o Maranhão”, disse o secretário Márcio Honaiser, da Sagrima.
O presidente da Agerp, Júlio César Mendonça, afirmou que o programa está relacionado diretamente com a oferta de sementes selecionadas para incrementar a produção dos agricultores. “Estamos colhendo os primeiros frutos da safra 2015/2016 em diversas regiões. Casamos a distribuição de sementes com a assistência técnica às famílias contempladas pelo programa para que se tenha uma maior produtividade e condições de qualidade de vida do trabalhador rural”, destacou.
Cada regional da Agerp recebeu determinadas quantidades de milho, arroz e feijão que foram distribuídas para agricultores, Sindicatos e Prefeituras. A regional de Presidente Dutra, que atende quinze municípios pelo escritório, incluindo São Domingos, recebeu 60 toneladas de milho e 28 de arroz que foram distribuídas nos municípios atendidos.
Ao município de São Domingos do Maranhão foram destinadas oito toneladas de sementes de milho a 200 famílias de agricultores familiares dos povoados Baixão Grande, Baixão da Lagoa, Sabonete e Maria da Eva. No povoado Baixão da Lagoa, os agricultores receberam as sementes em fevereiro e iniciaram neste mês a colheita da safra, com estimativa de colher 3.600 kg por hectare.
A variedade de milho na comunidade é a BRS Asa Branca, cultivar melhorada geneticamente que oferece maior qualidade e rentabilidade aos agricultores. De ciclo curto, a colheita é feita entre 80 a 100 dias após a germinação da semente.
A Agerp, além de realizar a distribuição de sementes aos agricultores, faz o acompanhamento das famílias levando Assistência técnica e extensão rural (Ater). Preparo da terra, plantio com o espaçamento correto entre as linhas, controle de pragas, doenças e irrigação do plantio, são algumas das orientações que os técnicos da instituição levam até os agricultores, que sem essas instruções básicas a produção e qualidade do alimento podem ser prejudicas.
2.7.1 Projeto de acompanhamento sistemático
Para a Safra 2015/2016, a Agerp desenvolveu um projeto piloto em cada regional do órgão para coletar informações sistemáticas da distribuição de sementes envolvendo as etapas de plantio da semente até a escoação da produção.
O projeto, inovador no Maranhão, funcionou em 20 hectares por regional, ou seja, cada escritório escolheu sua unidade produtiva familiar que será utilizada experimentalmente na pesquisa. De acordo com o coordenador de Assistência Técnica e Extensão Rural da Agerp, Artur Costa, o projeto visou fazer uma análise mais detalhada das sementes semeadas e no final fornecer dados em relação à manifestação de pragas, níveis de produtividade e os impactos socioeconômicos.
3 METODOLOGIA
3.1 Pesquisa
Rosa e Arnoldi (2006) referem-se à pesquisa como “uma atividade de investigação capaz de oferecer e, portanto, produzir um conhecimento novo a respeito de uma área ou de um fenômeno, sistematizando-oem relação ao que já se sabe”.
Gil (1999, p. 45), conceitua pesquisa como:
... procedimento racional e sistemático que tem como objetivo proporcionar respostas aos problemas que são propostos. (...) A pesquisa é desenvolvida mediante o concurso dos conhecimentos disponíveis e a utilização cuidadosa de métodos, técnicas e outros procedimento científicos (...) ao longo de um processo que envolve inúmeras fases, desde a adequada formulação do problema até a satisfatória apresentação dos resultados.
3.2 Coleta de Dados
Para esta pesquisa, o primeiro método utilizado foi a pesquisa bibliográfica em livros, dissertações, teses, artigos, revistas especializadas, publicações científicas pertinentes ao tema, os quais tiveram como objetivo a construção do referencial teórico acerca do tema estudado.
Como resultado obteve-se uma maior compreensão a respeito do assunto estudado bem como a referência para a pesquisa de campo.
Para a pesquisa de campo o método utilizado foi o método de entrevista, mais precisamente a entrevista estruturada ou formalizada. Onde no caso da entrevista estruturada, ou formalizada, se desenvolve a partir de uma relação fixa de perguntas, cuja ordem e redação permanecem invariáveis para todos os entrevistados que geralmente, são em grande número
Algumas das principais vantagens em se utilizar a entrevista estruturada, estão na sua rapidez e no fato de não exigirem exaustiva preparação dos pesquisadores, o que implica em custos relativamente baixos.
De acordo com Ribeiro (2008), a entrevista tornou-se, nos últimos anos, um instrumento do qual se servem constantemente, e com maior profundidade, os pesquisadores das áreas das ciências sociais e psicológicas. Recorrem estes à entrevista sempre que têm necessidade de obter dados que não podem ser encontrados em registros e fontes documentais, podendo estes serem fornecidos por determinadas pessoas.
A entrevista é uma das técnicas de coleta de dados considerada como sendo uma forma racional de conduta do pesquisador, previamente estabelecida, para dirigir com eficácia um conteúdo sistemático de conhecimentos, de maneira mais completa possível, com o mínimo de esforço de tempo. ROSA; ARNOLDI (2006) p17.
Ribeiro (2008 p.141) trata a entrevista como:
A técnica mais pertinente quando o pesquisador quer obter informações a respeito do seu objeto, que permitam conhecer sobre atitudes, sentimentos e valores subjacentes ao comportamento, o que significa que se pode ir além das descrições das ações, incorporando novas fontes para a interpretação dos resultados pelos próprios entrevistadores.
4 RESULTADO DA ENTREVISTA
4.1 Dados do Entrevistado/Empresa:
	NOME DA EMPRESA:
	
	RESPONSÁVEL:
	
	LOCALIDADE:
	
	ATIVIDADES REALIZADAS:
	
	NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS:
	
	PRINCIPAL CULTURA CULTIVADA:
	
4.2 Perguntas e Respostas
1° Quais produtos e animais você tem na sua propriedade?
R:
2°Qual a produtividade (aproximada) de sua propriedade?
R:
3°Alem de ( plantação/animais) qual outro tipo de renda você tem?
R:
4° Você recebe apoio ( fomento)? De quem?
R:
5° Sua propriedade já sofre alguma crise? Qual?
R:
6° Como você trata o solo? E quais equipamentos você utiliza?
R:
7° Quem compra sua produção?
R:
CONSIDERAÇÕES FINAIS
	É importante dizer que deve-se mudar a ideia de que o mais importante é a o apoio e a oferta de crédito pelo governo a cada ano, e começar a ter uma visão mais voltada para as necessidades de cada produtor rural que depende do campo para o seu sustento.
	É de grande necessidade a criação de mais programas de fomento e a disponibilização de mão de obra técnica qualificada em cada projeto.
REFERÊNCIAS
ABRAMOVAY, R.; VEIGA, J.E. da. Novas instituições para o desenvolvimento rural: o caso do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF). Brasília: IPEA, 1999. (Ipea. Texto para discussão, nº 641).
BACEN. Banco Central do Brasil. Anuário Estatístico do Crédito Rural. 2012. Disponível em: . Acesso em: 20 ago. 2015.
BACEN. Banco Central do Brasil. Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar - PRONAF. Disponível em: . Acesso em: 12 jan. 2015.
FAO. Food and Agriculture organization. Ano internacional da agricultura familiar. 2014. Disponível em: . Acesso em: 21 maio 2016.
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5.ed. São Paulo: Atlas, 1999. 202 p. ISBN: 8522422702.
MATTEI, L. Impactos do Pronaf: análise de indicadores. Brasília: Ministério do Desenvolvimento Agrário, Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural, 2005. 135p. (NEAD Estudos 11).
PIETRAFESA, J.P. Agricultura familiar: a construção de um conceito. Candeia: na Construção de um Sociedade Humana e Ambientalmente Sustentável, ano3, p.17-30, 2002.
RIBEIRO, Elisa Antônia. A perspectiva da entrevista na investigação qualitativa. Evidência: olhares e pesquisa em saberes educacionais, Araxá/MG, n. 04, p.129-148, maio de 2008.
ROSA, Maria Virgínia de Figueiredo Pereira do Couto; ARNOLDI, Marlene Aparecida Gonzalez Colombo. A entrevista na pesquisa qualitativa: mecanismos para a validação dos resultados. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2006. 112 p.
SABOURIN, E. Que política pública para a agricultura familiar no segundo governo Lula? Sociedade e Estado, v.22, p.715-751, 2007. Disponível em: . Acesso em: 2 dez 2015.
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