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Este material é parte integrante do curso online "Epidemiologia" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução 
total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa 
do autor (Artigo 29). 
Com certificado 
online 
60 horas Epidemiologia 
Samara Calixto Gomes 
 
 
 
 
 
 
Este material é parte integrante do curso online "Epidemiologia" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução 
total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa 
do autor (Artigo 29). 
Epidemiologia 
Samara Calixto Gomes 
60 horas 
Com certificado 
online 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 5 
HISTÓRICO E IMPORTÂNCIA ...................................................................................... 7 
SAÚDE X DOENÇA ........................................................................................................... 8 
3.1 PRESENÇA OU AUSÊNCIA DE DOENÇA? ........................................................... 9 
HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA ........................................................................... 10 
4.1 PERÍODO DE PRÉ-PATOGÊNESE ........................................................................ 10 
4.2 PERÍODO DE PATOGÊNESE ................................................................................. 12 
MEDIDAS DE OCORRÊNCIA DE DOENÇA .............................................................. 13 
5.1 PREVALÊNCIA ....................................................................................................... 14 
5.1.1 Coeficiente de Prevalência ................................................................................. 14 
5.2 INCIDÊNCIA ............................................................................................................ 15 
5.2.1 Incidência Cumulativa ........................................................................................ 16 
5.2.2 Densidade de Incidência ..................................................................................... 16 
5.3 LETALIDADE .......................................................................................................... 17 
INDICADORES DE SAÚDE ............................................................................................ 18 
6.1 CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO .......................................................................... 19 
6.1.1 Validade .............................................................................................................. 19 
6.1.2 Confiabilidade (ou reprodutibilidade ou fidedignidade) .................................... 19 
6.1.3 Representatividade ou cobertura ........................................................................ 19 
6.1.4 Aspectos Éticos................................................................................................... 20 
6.1.5 Aspectos Técnico-Administrativos..................................................................... 20 
6.2 APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS .................................................................. 20 
6.2.1 Frequência Absoluta ........................................................................................... 20 
6.2.2 Frequência Relativa ............................................................................................ 21 
MEDIDAS DE FREQUÊNCIA RELATIVA .................................................................. 22 
7.1 COEFICIENTE OU TAXA....................................................................................... 22 
7.1.1 Mortalidade ......................................................................................................... 23 
7.1.2 Morbidade ........................................................................................................... 23 
7.2 PROPORÇÃO ........................................................................................................... 23 
7.3 RAZÃO ..................................................................................................................... 24 
SISTEMA DE INFORMAÇÃO ....................................................................................... 25 
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA .............................................................................. 26 
9.1 ATRIBUTOS DO SISTEMA DE VIGILÂNCIA ..................................................... 27 
9.1.1 Do Evento ........................................................................................................... 27 
9.1.2 Do Sistema .......................................................................................................... 28 
9.2 TIPOS DE DADOS ................................................................................................... 28 
9.3 FONTE DE DADOS ................................................................................................. 29 
 
 
9.4 DEFINIÇÃO DE CASO ............................................................................................ 29 
SISTEMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA (SNVE) ................ 30 
AVALIAÇÃO..................................................................................................................... 31 
REFERÊNCIAS................................................................................................................. 35 
 
 
Unidade 1 – Introdução 
 
 
5 
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9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor 
(Artigo 29). 
01 
INTRODUÇÃO 
 
 
 
 
A Epidemiologia é a ciência que estuda o processo saúde-doença em coletividades 
humanas, analisando a distribuição e os fatores determinantes das enfermidades, danos à 
saúde e eventos associados à saúde coletiva, propondo medidas específicas de prevenção, 
controle, ou erradicação de doenças, e fornecendo indicadores que sirvam de suporte ao 
planejamento, administração e avaliação das ações de saúde. 
Historicamente, a epidemiologia está relacionada à ideia de grupo, de coletivo. 
Sendo a população seu objeto de estudo. Contrastando com a metodologia médica, mais 
voltada para a doença do que para a saúde em si, a epidemiologia e seus conceitos 
evoluíram especialmente no último século. 
Enquanto a clínica aborda a doença a nível individual, a epidemiologia aborda o 
processo saúde-doença em grupos de pessoas que podem variar de pequenos grupos até 
populações inteiras. 
Entretanto, não haveria avanços na clínica sem os estudos epidemiológicos, 
mas estes não existiriam sem os avanços na clínica. 
Por algum tempo prevaleceu a ideia de que a epidemiologia se restringia ao estudo 
de epidemias de doenças transmissíveis. Hoje, é reconhecido que a epidemiologia trata de 
qualquer evento relacionado à saúde da população. 
Suas aplicações variam desde a descrição das condições de saúde da população, da 
investigação dos fatores determinantes de doenças, da avaliação do impacto das ações para 
alterar a situação de saúde até a avaliação da utilização dos serviços de saúde, incluindo 
custos de assistência. 
Assim, a epidemiologia contribui para o melhor entendimento da saúde de uma 
população, a partir do conhecimento dos fatores que a determinam e provendo, 
consequentemente, subsídios para a prevenção das doenças. 
São objetivos da Epidemiologia: 
Epidemiologia 
 
 
6 
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9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor 
(Artigo 29). 
Descrevera distribuição e a magnitude dos problemas de saúde nas populações 
humanas. 
I. Proporcionar dados essenciais para o planejamento, execução e avaliação das ações 
de prevenção, controle e tratamento das doenças, bem como para estabelecer 
prioridades. 
II. Identificar fatores etiológicos na gênese das enfermidades. 
 
Unidade 2 – Histórico e Importância 
 
 
7 
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(Artigo 29). 
02 
HISTÓRICO E IMPORTÂNCIA 
 
 
 
 
A epidemiologia teve origem na ideia de que fatores ambientais podem influenciar a 
ocorrência das doenças. Porém a medida das doenças de ocorrência comum nos grupos 
populacionais só passou a ser feita no século XIX. 
O exemplo clássico e marcante do início desta ciência foi um estudo realizado por 
John Snow, em Londres no século 19 e 20. Neste estudo ele constatou que o risco de 
adquirir cólera estava intimamente relacionado ao consumo de água fornecida por 
determinada companhia. Na meticulosa investigação, Snow construiu uma teoria sobre a 
transmissão das doenças infecciosas em geral e sugeriu que a cólera era disseminada 
através da água contaminada, mesmo antes da descoberta do bacilo causador da cólera. 
Pode, dessa forma sugerir alterações na forma em que a água era distribuída e na 
forma de saneamento da cidade. Seguindo este exemplo, a epidemiologia tem sugerido 
medidas à saúde pública apropriadas ao combate de doenças de alcance amplo. 
Na atualidade, as doenças transmissíveis permanecem como desafio às ações em 
saúde. Países em desenvolvimento onde a malária, esquistossomose e hanseníase são 
endêmicas, tornam-se o desafio da epidemiologia, principalmente na detecção dos índices 
de eficiência de programas implementados. 
O comportamento e o estilo de vida são também de grande importância hoje. As 
doenças relacionadas a causas cardiovasculares, pulmonares, renais etc, têm levado a 
medidas de prevenção e de promoção de saúde importantes. 
A aplicação de métodos epidemiológicos no manejo dos problemas encontrados na 
prática clínica traz informações importantes para decisões médico/curativas também. 
Enfim, a importância da epidemiologia pode ser constatada em diversas áreas da 
saúde, tornando-a cada vez mais imprescindível ao cotidiano do profissional de saúde, seja 
no contexto da saúde pública, da gerência em saúde ou na prática clínica. 
Epidemiologia 
 
 
8 
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03 
SAÚDE X DOENÇA 
 
 
 
 
Saúde e doença não são estados ou condições estáveis, mas sim conceitos vitais, sujeitos a 
constante avaliação e mudança. 
Algumas autoridades encararam a doença e a saúde como estados de desconforto 
físico ou de bem-estar. 
Perspectivas como estas levaram os investigadores e os profissionais de saúde a 
descurar os componentes emocionais e sociais da saúde e da doença. 
Definições mais flexíveis querem de saúde quer de doença consideram múltiplos 
aspectos causais da doença e da manutenção da saúde, de acordo com os seguintes fatores: 
 
Contudo, apesar dos esforços para caracterizar estes conceitos, não existem 
definições universais. Sempre existiu uma grande dificuldade na mensuração da saúde por 
parte da epidemiologia. 
 
 
Unidade 3 – Saúde x Doença 
 
 
9 
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3.1 PRESENÇA OU AUSÊNCIA DE DOENÇA? 
O seu amplo significado, exposto pela ambiciosa definição da Organização Mundial de 
Saúde como “estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a mera 
ausência de doenças” levou aos epidemiologistas a definirem conceitos mais práticos e 
mais fáceis de medir. 
Os aspectos da saúde, para a epidemiologia, concentram-se, portanto, em aspectos 
de saúde que são relativamente concretos e prioritários para alguma ação. 
Saúde e doença como um processo binário, ou seja, presença/ausência é uma forma 
simplista para algo bem mais complexo. O que se encontra usualmente é um processo 
evolutivo entre saúde e doença que, dependendo de cada paciente, poderá seguir cursos 
diversos, sendo que nem sempre os limites entre um e outro são precisos. 
Esta simplificação retoma a noção dicotômica da saúde em doença presente e 
doença ausente; que, embora reducionistas, são práticas. Geralmente utilizam-se critérios 
para a determinação da presença ou ausência da doença, chamados de critérios 
diagnósticos, que são baseados em sinais, sintomas e resultados de exames. Um exemplo 
claro de utilização destes critérios está no diagnóstico de febre reumática, onde alguns 
sinais são mais importantes do que os outros, porém sempre auxiliados pela utilização de 
recursos laboratoriais. 
Os critérios utilizados em epidemiologia devem, portanto, ser de fácil uso e de 
mensuração simples, padronizada e cientificamente embasada. Já os critérios para 
avaliação clínica, as utilizadas na prática, não são tão rigidamente específicas, sendo o 
julgamento clínico mais importante para determinar a ausência ou presença de doença. 
 
Epidemiologia 
 
 
10 
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04 
HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA 
 
 
 
 
História Natural da Doença (HND) é o nome dado ao conjunto de processos interativos 
compreendendo “as inter-relações do agente, do suscetível e do meio ambiente que afetam 
o processo global e seu desenvolvimento, desde as primeiras forças que criam o estímulo 
patológico no meio ambiente, ou em qualquer outro lugar, passando pela resposta do 
homem ao estímulo, até as alterações que levam a um defeito, invalidez, recuperação ou 
morte”. 
Os estudos epidemiológicos descritivos ou não-experimentais, nesse caso, 
concentram-se na coleta e arranjo sistemático das três classes de fatores gerais do processo 
saúde/ doença: 
 Agente; 
 Hospedeiro; 
 Ambiente, em seus aspectos quantitativos. 
A história natural da doença, portanto, tem desenvolvimento em dois períodos 
sequenciados: o Período Pré-Patogênese e o Período de Patogênese. 
No primeiro, o interesse é dirigido para as relações suscetível-ambiente; no 
segundo, interessam as modificações que se passam no organismo vivo. 
 
 
4.1 PERÍODO DE PRÉ-PATOGÊNESE 
O primeiro período da história natural. É a própria evolução das inter-relações dinâmicas, 
que envolvem, de um lado, os condicionantes sociais e ambientais e, do outro, os fatores 
Unidade 4 – História Natural da Doença 
 
 
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(Artigo 29). 
próprios do suscetível, até que se chegue a uma configuração favorável á instalação da 
doença. É também a descrição desta evolução. 
 
Envolve como já foram referidas antes, as inter-relações entre os agentes 
etiológicos da doença, o suscetível e outros fatores ambientais que estimulam o 
desenvolvimento da enfermidade e as condições sócio/econômico/culturais que permitem a 
existência desses fatores. 
Hospedeiro: Idade; 
 Sexo; 
 Estado civil; 
 Ocupação; 
 Escolaridade; 
 Características genéticas; 
 História patológica pregressa; 
 Estado imunológico; 
 Estado emocional. 
Agente: 
 Biológicos (microrganismos); 
 Químicos (mercúrio, álcool, medicamentos); 
 Físicos (trauma, calor, radiação); 
Epidemiologia 
 
 
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 Nutricionais (carência, excesso). 
Ambiente: 
 Determinantes físico-químicos (temperatura, umidade, poluição, acidentes); 
 Determinantes biológicos (acidentes, infecções); 
 Determinantes sociais (comportamentos, organização social). 
 
 
4.2 PERÍODO DE PATOGÊNESE 
A história natural da doença tem seguimento com a sua implantação e evolução no homem. 
É o período da patogênese. 
Este período se inicia com as primeiras ações que os agentes patogênicos exercem 
sobre o ser afetado. Seguem-se as perturbações bioquímicas em nível celular, continuam 
com as perturbações na forma e na função, evoluindo para defeitos permanentes, 
cronicidade, morte ou cura. 
Além desses períodos, quantificar a ocorrência de doenças em populações é uma 
questão central na pesquisa epidemiológica. 
Unidade 5 – Medidas de Ocorrência de Doença 
 
 
13 
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05 
MEDIDAS DE OCORRÊNCIA DE DOENÇA 
 
 
 
 
Assim, torna-se possível: 
 Descrever o padrão de distribuição de ocorrência de doenças; 
 Formular hipóteses a respeito dos possíveis fatores causais ou preventivos; 
 Identificar determinantes de doença. 
São medidas básicas: Prevalência e Incidência. A prevalência de uma doença é o 
número de casos em uma população definida em certo ponto no tempo, enquanto 
incidência é o número de casos novos que ocorrem em certo período em uma população 
específica. 
Ambas são maneiras diferentes de medir a ocorrência de doenças em uma 
população, envolvendo basicamente a contagem dos casos em uma população. 
A simples mensuração do número de casos de uma doença é útil, porém, sem fazer 
referência à população de onde esses casos provêm há prejuízos na compreensão do 
problema em termos da sua magnitude e do seu comportamento ao longo do tempo. 
Não é adequado utilizar os números absolutos de casos em comparações entre 
lugares, países, estados, regiões ou cidades diferentes com populações de tamanhos 
diferentes. 
Também não é apropriado fazer-se acompanhamento da tendência de uma doença 
por longos períodos de tempo em que a população varia muito de tamanho. Enfim, o 
número absoluto de casos não expressa riscos. 
 
 
Epidemiologia 
 
 
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5.1 PREVALÊNCIA 
Pode ser entendido como a medida do que “prevalece” na população. É considerado um 
indicador estático por pouco se alterar no decorrer do tempo. Sendo útil no planejamento 
em saúde e em programas e serviços prestados à população. 
Geralmente, os estudos de prevalência não fornecem elementos de causalidade de 
determinada doença. São mais apropriados para doenças de longa duração, crônicas e 
aquelas cujo início é gradual e não bem caracterizado, por exemplo: diabetes, artrite 
reumatoide, hipertensão arterial, tuberculose, hanseníase, AIDS etc. 
Segue abaixo alguns dos principais fatores de aumento e diminuição da taxa de 
prevalência: 
 
Aumento da Prevalência Diminuição da Prevalência 
Imigração de pessoas susceptíveis (ex.: 
índios assimilados à população branca) 
Diminuição da duração da doença (ex.: 
prevenção secundária) 
Melhora dos recursos diagnósticos ou 
de notificação. 
Aumento da letalidade (menos pessoas se 
concentram na faixa de cálculo da 
prevalência); 
Aumento da incidência; Diminuição da incidência (ex.: prevenção 
primária) 
Imigração de casos; Imigração de pessoas sadias; 
Emigração de pessoas sadias; Emigração de casos; 
Maior duração da doença Aumento da taxa de cura da doença. 
Aumento da sobrevida sem a cura; 
Principais fatores que influenciam a Prevalência: 
 Gravidade da doença: se muitas pessoas adoecem e consequentemente morrem, a 
taxa de prevalência diminui. 
 Duração da doença: quanto menor o tempo de duração da doença, menor será sua 
taxa de prevalência e vice-versa. 
 Número de casos novos: determina um aumento da taxa de prevalência. 
 
5.1.1 Coeficiente de Prevalência 
Unidade 5 – Medidas de Ocorrência de Doença 
 
 
15 
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Coeficiente que mede a força com que subsiste a doença na coletividade. 
Expressa-se como a relação entre o número de casos conhecidos de uma dada 
doença e a população, multiplicando-se o resultado pela base referencial da população, que 
é potência de 10, usualmente 1.000, 10.000 ou 100.000. 
Veja: 
 
x 10n 
O nº de casos existentes seria: o número de casos novos + os antigos, incluindo 
cura, alta ou óbito, dividido pela população exposta x 10n. 
Dois tipos de medidas básicas são utilizados para quantificar a prevalência de 
doença em uma população: 
 Prevalência Pontual: calculada para um ponto determinado no tempo. 
 Prevalência no período: calculada com o número total de pessoas que tiveram a 
doença (casos novos+ antigos) durante um período de tempo dividido pela 
população no meio do período em risco de ocorrer à doença. 
 
 
5.2 INCIDÊNCIA 
A incidência refere-se ao número absoluto e a taxa de incidência refere-se ao valor 
relativizado em função do tamanho da população. Além disso: 
 Quantifica o número de casos novos de doença que se desenvolvem em uma 
população em risco, durante um intervalo de tempo específico. 
 Permite a identificação de fatores de risco. 
 São tipicamente estimadas a partir de estudos de corte que envolve o seguimento de 
populações fixas ou dinâmicas. 
Pode ser considerada a medida mais importante em epidemiologia, pois reflete a 
dinâmica com que os casos novos aparecem na população, é a “força de morbidade”. 
No cálculo da taxa de incidência, o numerador é o número de casos novos que 
ocorreram em um período definido de tempo e o denominador é a população em risco de 
contrair uma doença neste período. 
 
Epidemiologia 
 
 
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Observe a figura abaixo e perceba a dinâmica entre prevalência e incidência. 
 
Duas medidas distintas de incidência que são estimadas de maneiras diferentes: 
 O risco: Incidência Cumulativa 
 A taxa: Densidade de Incidência 
 
5.2.1 Incidência Cumulativa 
É a proporção de pessoas que se tornam doentes durante um período específico de tempo; 
Estimativa do risco que é definida como a probabilidade de um indivíduo livre de doença 
desenvolver uma dada doença em um período específico de tempo, condicionado ao fato 
de não vir a morrer de outro agravo de saúde. 
 
 
5.2.2 Densidade de Incidência 
Unidade 5 – Medidas de Ocorrênciade Doença 
 
 
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É a Estimativa mais precisa do impacto de uma exposição na população, uma vez que 
utiliza todas as informações disponíveis acerca do seguimento da população. 
Mede a taxa instantânea de desenvolvimento da doença em uma população. 
 
 
 
5.3 LETALIDADE 
Mede a severidade que uma determinada doença possui, ou seja, quantas mortes causaram 
dentre aqueles que possuíam a doença em um certo período de tempo. Neste sentido, o 
cálculo da letalidade determina uma proporção. 
 
 
Epidemiologia 
 
 
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06 
INDICADORES DE SAÚDE 
 
 
 
 
Uma das grandes dificuldades do profissional de saúde é medir o padrão de vida, ou nível 
de vida, da população com a qual trabalha. Essa questão tem sido muito estudada 
internacionalmente, pela necessidade de comparar níveis de vida entre diferentes países, ou 
num mesmo país numa série temporal. 
A Organização Mundial da Saúde formou, nos anos 50, um Comitê para definir os 
métodos mais satisfatórios para definir e avaliar o nível de vida. Na impossibilidade de 
construir um índice único, o Comitê sugeriu que fossem considerados separadamente 12 
componentes passíveis de quantificação: 
1. Saúde, incluindo condições demográficas; 
2. Alimentos e nutrição; 
3. Educação, incluindo alfabetização e ensino técnico; 
4. Condições de trabalho; 
5. Situação de emprego; 
6. Consumo e economia gerais; 
7. Transporte; 
8. Moradia, incluindo saneamento e instalações domésticas; 
9. Vestuário; 
10. Recreação; 
11. Segurança social; 
12. Liberdade humana. 
Unidade 6 – Indicadores de Saúde 
 
 
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Assim, vale reconhecer a importância, na busca da explicação de uma dada situação 
de saúde, de recorrer a indicadores intersetoriais, como a evolução do nível de emprego, a 
renda média do trabalhador, ou o consumo de energia elétrica. 
 
 
6.1 CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO 
Dada à complexidade do conceito de saúde, a tarefa de mensurá-la também é complexa: 
são muitos ângulos de aproximação, como a mortalidade, a morbidade, a incapacidade 
física, o grau de autonomia das pessoas (idosos), a estrutura etária da população, a 
qualidade da prestação de determinado cuidado de saúde, etc. 
A escolha dos indicadores depende dos objetivos da avaliação, bem como dos 
aspectos metodológicos, éticos e operacionais da questão em estudo. 
 
6.1.1 Validade 
O passo inicial na seleção do indicador é delimitar o problema, evento, tema, a ser 
observado ou medido. Feito isso, escolhe-se o indicador e elabora-se a definição 
operacional. A validade refere-se à adequação do indicador para representar ou medir 
corretamente o fenômeno considerado. 
Um bom exemplo de validade pode ser compreendido quando se quer estudar a 
incidência de faringite estreptocócica num determinado serviço de pediatria. Se utilizarmos 
apenas o exame da orofaringe como recurso diagnóstico para tal, provavelmente, 
estaremos superestimando a incidência de faringite devido à bactéria S. pyogenes. 
Enquanto se usarmos a cultura das secreções para isolar o agente causal, estaremos 
atestando maior validade deste teste em relação ao anterior. 
 
6.1.2 Confiabilidade (ou reprodutibilidade ou fidedignidade) 
Diz respeito à obtenção de resultados semelhantes, quando a mensuração é repetida. É ser 
reprodutível. Um indicador de “baixa confiabilidade” não tem utilidade, enquanto que um 
de “alta confiabilidade” só é bom se for de “alta validade”. 
 
6.1.3 Representatividade ou cobertura 
Representa a área de cobertura do indicador, é o seu alcance na população estudada. Um 
indicador sanitário, por exemplo, será tanto melhor quanto maior a cobertura populacional 
alcançar ou abranger uma amostra representativa da população. 
Epidemiologia 
 
 
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9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor 
(Artigo 29). 
 
6.1.4 Aspectos Éticos 
A coleta de dados não pode acarretar malefícios ou prejuízos às pessoas (ex: um estudo de 
prevalência de cirrose hepática que exija a realização de biópsia hepática). A questão do 
sigilo é mais importante em Clínica, mas também deve ser considerada (Portaria 196/96 do 
Ministério da Saúde). 
Um claro exemplo é o de não utilizar indicadores para avaliar uma população se 
não há possibilidade de intervenção na mesma ou quando o “sigilo” dos dados individuais 
não é preservado. 
 
6.1.5 Aspectos Técnico-Administrativos 
 Simplicidade 
 Flexibilidade 
 Facilidade de obtenção 
 Custo operacional 
 Oportunidade 
Embora não seja imperativa a existência de todas estas características em cada um 
dos indicadores, são fundamentais em condições habituais de funcionamento dos serviços. 
Não devem causar perturbações ou inconvenientes no andamento das rotinas diárias para a 
obtenção do indicador. 
 
 
6.2 APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS 
São classificados dessa forma quando sua expressão representa uma contagem de unidades 
ou medição de alguma característica. 
 
6.2.1 Frequência Absoluta 
É a forma mais fácil de expressar um resultado, pois não se apoiam em pontos de 
referência que permitiriam melhor interpretação dos resultados, como no caso da 
relativização pelo tamanho da população. Causa, portanto, limitações na sua interpretação. 
Unidade 6 – Indicadores de Saúde 
 
 
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(Artigo 29). 
Saem frequentemente na imprensa notícias como: Houve 3 casos de hepatite em 
Rondonópolis. Se forem todos na mesma semana ou todos na mesma escolinha maternal 
podem ser muito sérios. Mas se foram 3 casos na Região do Cariri nos últimos 5 anos, o 
significado talvez não seja grande. 
Muitas vezes, porém, a apresentação em números absolutos pode ter o seu valor. 
Ex.: a recente epidemia de dengue mostrou como o número de casos novos da doença 
aumentou rapidamente de 5 por semana a 20, depois 50 casos até centenas de casos por 
semana. Ex.: óbitos por febre amarela no Rio de Janeiro. 
 
6.2.2 Frequência Relativa 
Facilita as comparações e interpretações. É a expressão em números de um determinado 
evento (mortalidade, morbidade) com um referencial fixo ou determinado. Isto significa 
que deve haver um denominador fidedigno para que o cálculo expresse o que estamos 
querendo avaliar. 
Ex.: Os óbitos por febre amarela no Rio de Janeiro podem ser mostrados ainda de 3 
maneiras: 
a. Em relação à população: número de pessoas falecidas num dado ano entre os que 
residiam na cidade nesse ano. Essa forma é o coeficiente ou taxa. 
b. Em relação ao total de óbitos: é a proporção de óbitos por febre amarela na 
mortalidade geral. 
c. Em relação a outro evento: mortes por febre amarela em relação às mortes por 
cólera. 
ATENÇÃO: somente a situação A – o coeficiente – é que informa o risco de 
ocorrer um evento. Nessecaso, de uma pessoa residente no Rio de Janeiro morrer de febre 
amarela. 
Muito Cuidado com as situações B e C, chamadas de índices. Essas frequências 
devem ser interpretadas cautelosamente. O aumento ano a ano, por exemplo, da 
mortalidade proporcional por doenças cardiovasculares pode ser devido simplesmente ao 
fato de óbitos por outras causas estarem diminuindo mais rapidamente que esses. 
Epidemiologia 
 
 
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07 
MEDIDAS DE FREQUÊNCIA RELATIVA 
 
 
 
 
7.1 COEFICIENTE OU TAXA 
 
Este tipo de medida de frequência relativa possui como denominador apenas dados 
daqueles que podem vir a se tornar casos, ou seja, a população em risco. Neste caso, o 
coeficiente ou taxa passa a ser denominado também de “expressão de risco”. 
A constante é a base – qualquer múltiplo de 10 (100, 1000, 10000, 100000, etc.). 
Escolhe-se uma constante que evite muitas casas decimais. É melhor falar em 57 óbitos por 
cem mil nascidos vivos do que 0,57 por mil. Em alguns casos a constante é, por costume, 
sempre a mesma. Ex.: a mortalidade infantil, sempre por mil nascidos vivos. 
As principais modalidades de indicadores de saúde são: 
 Mortalidade / sobrevivência 
 Morbidade / gravidade / incapacidade 
 Nutrição / crescimento e desenvolvimento 
 Aspectos demográficos 
 Condições socioeconômicas 
 Saúde ambiental 
 Serviços de saúde. 
Unidade 7 – Medidas de Frequência Relativa 
 
 
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7.1.1 Mortalidade 
Foi o primeiro indicador usado. É fácil de operar: a morte é clara e objetivamente definida 
e cada óbito tem de ser registrado. Há numerosos indicadores baseados na mortalidade. 
Limitações: 
 A morte é o último evento do processo saúde/doença e reflete imperfeitamente o 
processo. 
 Agravos/danos de baixa letalidade (dermatologia, oftalmologia, doença mental) são 
mal representados nas estatísticas de mortalidade. 
 Somente uma pequena parcela da população morre a cada ano (em geral, menos de 
1%). Ao se estudar, por exemplo, a saúde escolar, morrem pouquíssimas crianças 
matriculadas na rede escolar. 
 Mudanças nas taxas ao longo do tempo são em geral muito pequenas e a 
mortalidade é pouco útil nas avaliações de curto e médio prazo. 
 
7.1.2 Morbidade 
É um conhecimento essencial, que permite: 
 Inferir os riscos de adoecer a que as pessoas estão sujeitas. 
 Obter indicações para investigações de seus fatores determinantes. 
 A escolha de ações adequadas. 
 
 
7.2 PROPORÇÃO 
(Número de Casos / Número Total) 
Neste caso não há representação de risco, pois essa medida apenas dimensiona o 
quanto à parte (numerador) corresponde ao todo (denominador). Os casos não estão 
diretamente relacionados à população da qual procedem. Embora seja frequentemente 
utilizada, a sua interpretação é limitada quando se deseja realizar comparações temporais e 
entre diferentes localidades. 
Exemplos: Proporção de Óbitos Neonatal Precoce, Tardio e Pós-Neonatal, por 
Regiões. 
Epidemiologia 
 
 
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7.3 RAZÃO 
(Número de Casos de um Evento / Número de Casos de Outro Evento) 
Nesta medida de frequência, os valores utilizados representam eventos distintos que 
estão sendo comparados. 
Exemplo: Razão de Masculinidade para portadores de HIV 
1985 = 40/1 
1988 = 5/1 
1991/1 
1994/1 
 
Unidade 8 – Sistema de Informação 
 
 
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08 
SISTEMA DE INFORMAÇÃO 
 
 
 
 
Sistemas de Informação em Saúde (SIS) são um conjunto de componentes (estruturas 
administrativas e unidades de produção) que atuam de forma integrada e articulada com o 
propósito de obter e selecionar dados e transformá-los em informação. Possuem 
mecanismos e práticas próprias para a coleta, registro, processamento, análise e 
transmissão da informação. 
A informação é essencial para a tomada de decisões e, portanto, a instituição de um 
sistema de informação se trata de uma atividade “meio” e não “fim”. O funcionamento de 
um sistema de informação lembra as características de uma engrenagem: uma atividade 
complexa, com diversas etapas que se realizam de forma simultânea (coleta, registro, 
processamento, divulgação etc.), integrada e que apresentam um propósito comum. 
Um dos objetivos básicos dos SIS na concepção do SUS é possibilitar a análise da 
situação de saúde no nível local, regional e nacional. Dessa forma, deve-se ressaltar a 
necessidade de integração das diversas formas de coleta e interpretação de dados em todos 
estes níveis, de acordo com as informações obtidas. Neste sentido foram desenvolvidos 
esforços para que se operacionalizassem amplos sistemas de informação específicos (SIM, 
SINASC, SINAN, etc.). 
São exemplos de Sistema de Informação: 
 SIM – Sistema de Informação de Mortalidade; 
 SINASC – Sistema de Informação de Nascidos Vivos; 
 SIH – SUS – Sistema de Informação de Morbidade Hospitalar; 
 SINAN – Sistema de Informação de Agravos e Notificação; 
 CAT - Comunicação de Acidentes de Trabalho. 
Epidemiologia 
 
 
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09 
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA 
 
 
 
 
Além de diagnosticar e tratar adequadamente um paciente é função de qualquer 
profissional de saúde, evitar que essa pessoa adoeça novamente. Para isso, as ferramentas 
são a educação em saúde, orientações para medidas de prevenção individual e intervenções 
na comunidade, reduzindo o risco coletivo de adquirir determinadas doenças. 
Intervir na comunidade requer um conhecimento das reais necessidades dessa 
população, de modo que o primeiro passo é coletar informações que permitam definir quais 
serão os focos de atuação. A escolha de um agravo como foco para a intervenção depende 
não apenas de sua prevalência na região, mas também da sua gravidade, morbidade e da 
possibilidade de obtenção de resultados com a intervenção. 
Para descobrir se existem medidas capazes de diminuir a incidência do agravo e 
para escolher as melhores, é necessário entender o processo saúde-doença. Conhecendo os 
fatores etiológicos e desencadeantes da doença e a sua evolução, é possível planejar ações 
de prevenção e controle de ocorrência da doença. 
Três formas de atuação podem resultar do entendimento das causas de uma doença: 
podem ser adotadas medidas individuais como o isolamento e quarentena para um 
paciente, ou podem ser adotadas medidas coletivas, como a vacinação. E a terceira forma é 
uma medida que não interfere diretamente com o indivíduo, como o controle de vetores e o 
saneamento ambiental. 
Quando se encontra uma medida eficaz na redução do problema, é necessário ainda 
avaliar se o sistema é capaz de implantar a medida, avaliando o custo-benefício, e avaliar 
se haverá aderência da população à medida(caso seja necessária participação ativa da 
população). 
Uma vez implantada a ação, deve-se verificar o impacto que ela causa, se atinge ou 
não o objetivo inicial. Se bem-sucedido, o plano pode ser ampliado, estendido a outras 
comunidades ou, não havendo necessidade de mantê-lo, pode ser concluído. Se não foi 
concretizado o objetivo, deve-se prosseguir com a reestruturação do plano, adequando-o a 
sua finalidade. 
Unidade 9 – Vigilância Epidemiológica 
 
 
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(Artigo 29). 
A retroalimentação das informações é a etapa final e consiste em devolver aos 
serviços de saúde e à comunidade, as informações coletadas e trabalhadas, um exemplo 
dessa ação é a divulgação do Boletim epidemiológico. 
São etapas da Vigilância Epidemiológica: 
 Identificar o problema de saúde pública e detectar epidemias; 
 Estimar a magnitude (morbidade e mortalidade) do agravo; 
 Identificar fatores de risco e agentes etiológicos; 
 Recomendar medidas necessárias para prevenir ou controlar o agravo; 
 Avaliar as medidas de intervenção; 
 Divulgação de informações pertinentes. 
A vigilância epidemiológica é o instrumento que permite intervir na população 
visando uma melhoria de seu perfil de saúde. A definição brasileira oficial para o termo é: 
O conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou a prevenção 
de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou 
coletiva, com finalidade de recomendar e adotar medidas de prevenção e controle de 
doenças ou agravos. 
 
 
9.1 ATRIBUTOS DO SISTEMA DE VIGILÂNCIA 
A avaliação do evento em pesquisa se baseia em magnitude, transcendência e 
vulnerabilidade, já o sistema é avaliado segundo sua utilidade e qualidade que abrange 
sensibilidade, especificidade, representatividade, oportunidade, simplicidade, flexibilidade, 
confiabilidade e aceitabilidade. 
 
9.1.1 Do Evento 
Doenças de grande magnitude são aquelas com elevada frequência, que afetam grandes 
contingentes populacionais e se traduzem pela incidência, prevalência, mortalidade e anos 
potenciais de vida perdidos. 
O potencial de disseminação de uma doença se expressa pela sua transmissibilidade 
através de vetores ou outras fontes de infecção, colocando em risco outros indivíduos. 
Transcendência é o conjunto de características do agravo que justificam medidas de 
prevenção ou controle, como severidade (medida pelas taxas de letalidade, hospitalizações 
Epidemiologia 
 
 
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(Artigo 29). 
e sequelas), relevância social (estigmatização, medo, indignação), relevância econômica 
(restrições comerciais, perdas de vidas, absenteísmo ao trabalho, custo de diagnóstico e 
tratamento). 
Doenças de vulnerabilidade são aquelas que respondem às ações de prevenção, 
permitindo a atuação efetiva dos serviços de saúde sobre a população. 
 
9.1.2 Do Sistema 
A utilidade do sistema é a sua capacidade de cumprir seu objetivo de prevenção e controle 
de agravos. E, quanto à qualidade do sistema: 
 Sensibilidade: é a capacidade de detectar casos verdadeiros do evento. 
 Especificidade: capacidade de excluir aqueles que não são casos. 
 Representatividade: capacidade de detectar o evento dentro da população permite 
observar se o sistema não capta apenas determinado parcelas da população, 
produzindo vieses de seleção. 
 Oportunidade: é a capacidade do sistema de agir no momento adequado, no 
momento correto para atingir o objetivo ou impacto desejado. 
 Simplicidade: deve ser utilizada como princípio orientador, sem desprezar a 
importância de obter informações de qualidade. 
 Flexibilidade: capacidade de se adaptar às mudanças na realidade da população. 
 Confiabilidade: acurácia de informação. 
 Aceitabilidade: capacidade de obter a participação dos envolvidos. 
 
 
9.2 TIPOS DE DADOS 
A obtenção de dados é essencial para subsidiar o desencadeamento de ações de prevenção 
e controle, e sua qualidade depende do local de coleta. 
 Dados Demográficos e Ambientais: permitem quantificar a população (número de 
habitantes e características de sua distribuição, condições de saneamento, 
climáticas, ecológicas, habitacionais e culturais). 
 Dados de Morbidade: podem ser obtidos através de notificação de casos e surtos, 
de produção de serviços ambulatoriais e hospitalares, de investigação 
epidemiológica, de busca ativa de casos, de estudos amostrais e de inquéritos. 
Unidade 9 – Vigilância Epidemiológica 
 
 
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 Dados de Mortalidade: obtidos através das declarações de óbitos (Sistema de 
Informações sobre Mortalidade). 
 Notificação de Surtos e Epidemias: possibilita a constatação de elevação da 
incidência de uma patologia, ou a introdução de outras doenças na região, 
identificando epidemias, para a adoção imediata das medidas de controle. 
 
 
9.3 FONTE DE DADOS 
Busca Ativa: quando buscamos das informações nos locais: 
 Sistema de informação de pacientes: unidade de internação 
 Laboratório 
 Arquivos médicos: diagnóstico de alta 
 Exames enviados para laboratório da saúde pública regional 
 Farmácia: a prescrição de rifampicina, por exemplo, é controlada. 
 Ambulatórios 
 Sistema de notificação de doenças 
Busca Passiva: quando recebemos informações de: 
 Profissionais da saúde (enfermeiros, médicos); 
 Funcionários; 
 Outros (população, imprensa). 
 
 
9.4 DEFINIÇÃO DE CASO 
Caso é a manifestação individual de uma doença, e para a vigilância epidemiológica é o 
exemplo de ocorrência do problema de saúde pública que é o objeto do estudo. 
A definição de um evento como caso suspeito, caso confirmado ou como não sendo 
um caso é feita por critérios padronizados, clínicos ou laboratoriais. A sensibilidade desses 
critérios se refere à capacidade de detectar todos os casos verdadeiros, e a especificidade, à 
capacidade de não incluir como casos os indivíduos que não apresentam a doença. 
Epidemiologia 
 
 
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(Artigo 29). 
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SISTEMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA 
EPIDEMIOLÓGICA (SNVE) 
 
 
 
 
O SNVE abrange o conjunto integrado de instituições do SUS, que direta ou indiretamente, 
notificam ou orientam condutas para o controle de doenças. Esse sistema está centrado no 
desencadeamento de ações a partir de notificação compulsória de agravos à saúde. 
Alguns modelos especiais são empregados para complementar e aprimorar as 
informações da vigilância epidemiológica, como exemplos têm a Vigilância 
epidemiológica das doenças transmissíveis, a vigilância de infecções hospitalares, e a 
vigilância sentinela, aplicada a infecções crônicas e silenciosas como a infecção pelo HIV. 
 
 
Avaliação 
 
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AVALIAÇÃO 
 
 
 
 
Responda a avaliação abaixo em sua conta, no site 
www.enfermagemadistancia.com.br. Você precisa atingir um aproveitamento igual 
ou superior a 60% para poder emitir o seu certificado. 
 
 
1. São objetivos da Epidemiologia, exceto: 
 
a. Abordar a célula a nível individual; 
b. Proporcionar dados essenciais para o planejamento, execução e avaliação das ações 
de prevenção, controle e tratamento das doenças, bem como para estabelecer 
prioridades; 
c. Identificar fatores etiológicos na gênese das enfermidades; 
d. Descrever a distribuição e a magnitude dos problemas de saúde nas populações 
humanas. 
 
2. Assinale a alternativa que mostra a definição de caso: 
 
a. Definição de um evento que não seja um caso suspeito; 
b. São dados essenciais que servem para tratar as doenças a nível individual; 
c. É a manifestação individual de uma doença, e para a vigilância epidemiológica é o 
exemplo de ocorrência do problema de saúde pública que é o objeto do estudo; 
d. Todas as alternativas acima estão corretas. 
 
3. Falamos de busca passiva quando recebemos informações de: 
Epidemiologia 
 
 
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a. Sistema de informação de pacientes: unidade de internação; 
b. Exames enviados para laboratório da saúde pública regional; 
c. Sistema de notificação de doenças; 
d. Profissionais de saúde. 
 
4. São fatores que aumentam a taxa de prevalência: 
 
a. Diminuição da duração da doença; 
b. Aumento da incidência; 
c. Aumento da taxa de cura da doença; 
d. Aumento da letalidade. 
 
5. Os estudos epidemiológicos descritivos ou não experimentais concentram-se na coleta 
e arranjo sistemático das três classes de fatores gerais do processo saúde/ doença. Que 
fatores são esses? 
 
a. Agente; 
b. Hospedeiro; 
c. Ambiente, em seus aspectos quantitativos; 
d. Todos os itens acima citados são fatores gerais do processo saúde/doença. 
 
6. Uma das grandes dificuldades do profissional de saúde é medir o padrão de vida, ou 
nível de vida, da população com a qual trabalha. Isso é possível com: 
 
a. Informações sobre o hospital de referência da região mais próxima; 
b. Abordagem do processo saúde/doença a nível individual; 
c. Coeficiente de letalidade; 
Avaliação 
 
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d. Indicadores de saúde. 
 
7. Não haveria avanços na clínica sem os estudos epidemiológicos, mas estes não 
existiriam sem os avanços na clínica. Mas, qual a principal diferença entre elas? 
 
a. Não há diferença, uma vez que elas se completam; 
b. A clínica aborda a doença a nível individual, a epidemiologia aborda o processo 
saúde-doença em grupos de pessoas que podem variar de pequenos grupos até 
populações inteiras; 
c. A clínica aborda o processo saúde-doença em grupos de pessoas que podem variar 
de pequenos grupos até populações inteiras; a epidemiologia aborda a doença a 
nível individual. 
d. Todas as alternativas acima estão corretas. 
 
Caso 1 (questões 08 e 09): 
Durante o ano de 2015 foram identificados 300 casos novos de hanseníase no município 
X, dos quais 20 receberam alta no mesmo ano. Em 31 de dezembro de 2015 estavam 
registrados 450 pacientes no programa de controle de Hanseníase do município X, com 
população estimada em 354.250 habitantes. Desses 450, 170 pessoas haviam sido 
diagnosticadas em 2014 e até o final de 2015 não haviam recebido alta. 
 
8. Qual o resultado do cálculo da Incidência da doença? 
 
a. 26,4/ 100.000 hab.; 
b. 4,8/ 100.000 hab.; 
c. 62,1/ 100.000 hab.; 
d. 84,6/ 100.000 hab.; 
 
9. Qual o resultado do cálculo da Prevalência da doença? 
 
a. 473/ 100.000 hab.; 
Epidemiologia 
 
 
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b. 39,6/ 100.000 hab.; 
c. 127/ 100.000 hab.; 
d. 58,4/ 100.000 hab.; 
 
10. Facilita as comparações e interpretações. É a expressão em números de um 
determinado evento (mortalidade, morbidade) com um referencial fixo ou determinado. 
De que tipo de frequência estamos falando: 
 
a. Frequência severa; 
b. Frequência relativa; 
c. Frequência absoluta; 
d. Frequência prevalente. 
 
Referência 
 
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REFERÊNCIAS 
 
 
 
Aproveite para estudar também as referências bibliográficas e ampliar ainda 
mais o seu conhecimento. 
 
 
ALMEIDA FILHO, N; ROUQUAYROL, MZ. Introdução à epidemiologia. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 
BEAGLEHOLE, R.; KJELLSTRÖN, T.; BONITA, R.Epidemiologia básica. São Paulo: 
Livraria Santos, 2007. 
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