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Simulado_FUVEST_MAR_2019_MD

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Prévia do material em texto

PROVA DE
CONHECIMENTOS
GERAIS
31.03.2019
INSTRUÇÕES
1. Só abra este caderno
quando o fiscal autorizar.
2. Verifique, na capa deste
caderno, se seu nome
está correto e se sua
folha óp�ca de respostas
pertence ao grupo V.
3. Este caderno compõe-se
de 90 questões obje�vas.
Em cada questão, há 5
alterna�vas, sendo correta
apenas uma.
4. Assinale a alterna�va
que você considera
correta, preenchendo o
círculo correspondente na
folha óp�ca de respostas,
u�lizando necessariamente
caneta esferográfica de
�nta azul ou preta.
ASSINATURA DO CANDIDATO
5. Preencha a folha
óp�ca de respostas com
cuidado, pois, em caso
de rasura, ela não poderá
ser subs�tuída e o uso
de corre�vo não será
permi�do.
6. Duração da prova:
cinco horas. Não haverá
tempo adicional para
transcrição de gabarito
para a folha óp�ca de
respostas.
7. Durante a prova, são
vedadas a comunicação
entre candidatos e a
u�lização de qualquer
material de consulta,
eletrônico ou impresso,
e de aparelhos de
telecomunicação.
8. O candidato poderá
re�rar-se do prédio
após 1 hora do
início da prova.
9. Ao final da prova, é
obrigatória a devolução
deste caderno de
questões e da folha óp�ca
de respostas. Poderá ser
levado somente o gabarito
provisório de respostas.
FUVEST 2019
1ª Fase − Conhecimentos Gerais (31/03/2019)
MEDICINA
3
01
Um aluno ao tentar resolver a expressão real 
 acabou se equivocando 
e invertendo o sinal do resultado, desse modo, o valor numérico 
encontrado por esse aluno está compreendido entre:
(A) 1 e 2
(B) – 0,003 e – 0,004
(C) – 0,063 e – 0,062
(D) 0,064 e 0,063
(E) – 1,5 e – 1,4
02
O ladrilho abaixo é formado pelos quadrados ABDC e EFGH e 
pelos triângulos AEB, BFD, DGC E CHA
 
Se o quadrado ABCD tem lado de medida √
__
 3 ​​​cm​e​o​ângulo​A​​
 ̂ 
 C ​​H 
mede 60°, então, a área do quadrado EFGH, em cm2, é
(A) √
__
 3 ​​.
(B) 5 √
__
 6 ​​.
(C) √
__
 8 ​​.
(D) 3 ( 1​-​​  √
__
 3 ​ ___ 2  ​ )​​.
(E) 3 √
__
 8 ​​.
03
Pedro desenha em uma folha de cartolina uma região triangular 
ABC​com​uma​característica​particular:​o​encontro​das​bissetri-
zes​dos​ângulos​externos​do​vértice​B​e​C​formam​um​ângulo​de​
medida​50°.​Sendo​assim,​o​valor​do​ângulo​interno​do​vértice​A​
desenhado por Pedro vale:
(A) 115°
(B)​85°
(C)​80°
(D) 37°
(E) 10°
04
Uma pequena metalúrgica constrói peças para atender uma in-
dústria​automobilística​onde​cada​peça​construída​possui​mas-
sa​total​de​32​kg.​Cada​peça​é​formada​pelos​componentes​A​e​
M, sendo que a metalúrgica gastou o mesmo valor na compra 
de​cada​componente.​Sabendo​que​o​custo​de​cada​quilograma​
do componente A foi um terço do custo de cada quilograma do 
componente​M,​qual​deve​ser​a​quantidade​de​componente​A,​
em quilogramas, usada na fabricação dessa peça
(A) 10 kg
(B) 12 kg
(C) 16 kg
(D) 20 kg
(E) 24 kg
05
Um hacker está tentando invadir um sistema operacional que 
possui​uma​senha​numérica​formada​por​5​dígitos.​O​hacker​já​
descobriu​ os​ 4​ primeiros​ dígitos​ e​ sabe​ que​ o​ último​dígito​ é​
dado pelo oposto do valor da expressão ( ​  x-2 - y-2 ______   x-1 + y-1 ​ ) · ( ​  x2y + xy2 _______ x2 - y2  ​  ) , 
em que x e y, x ≠ 0 e y ≠ 0 ∈ IR e x ≠ y e x ≠ -y, então tal dígito é:
(A) 1
(B) - 1
(C) 3
(D) 0
(E) - 2
06
Uma imobiliária contrata um topógrafo para avaliar e medir um 
terreno​que​será​posto​a​venda.​Ao​chegar​ao​local​o​topógrafo​
visualiza​uma​região​triangular​de​vértices​A,​B​e​C.​Após​algu-
mas medições conclui-se que tal triângulo é retângulo em A e 
que AB​=​21​e​AC​=​20.​Sabendo​que​D​é​pertencente​AC​e​BD​é​
bissetriz do ângulo ABC, a medida de AD vale:
(A)​​​ 42 ___ 5 ​​
(B) 15
(C) √
__
 8 ​​
(D) 12
(E) 5
07
Um​matemático​analisa​um​problema​físico​que​consiste​em​de-
terminar​qual​deve​ser​o​valor​real​e​positivo​de​a, para que a 
soma dos quadrados das raízes da expressão x2​+​ax​+​12​seja​
igual a 25?
Após​estudar​o​caso​o​matemático​conclui​que​o​valor​procurado​
de a é:
(A) 7
(B) 1
(C) 5
(D) 2
(E)​8
08
Um pedreiro estabeleceu a meta de construir um muro comple-
to​em​três​dias.​No​primeiro​dia,​construiu​um​terço​do​muro.​No​
dia​seguinte,​mais​um​terço​do​que​faltava.​Que​fração​do​muro​
ele​necessita​construir​no​terceiro​dia​para​atingir​sua​meta?
(A)​​​ 1 __ 3 ​​
(B)​​​ 2 __ 3 ​​
(C)​​​ 5 __ 3 ​​
(D)​​​ 4 __ 9 ​​
(E)​​​ 3 __ 8 ​​
4
09
Uma​olimpíada​de​matemática​ foi​ realizada​na​escola​ “Futuro​
Feliz” e cada vencedor recebeu uma medalha com o símbolo 
abaixo formada por três circunferências de raio unitário e de 
centros A, B e C e uma região sombreada
 
Dessa forma, o perímetro da região sombreada, em unidades de 
comprimento, é
(A)​5.
(B) √
__
 3 ​​.
(C) p.
(D) 2p.
(E)​8.
10
Durante​um​processo​seletivo​para​seleção​de​voluntários​para​
um evento cultural, sabe-se que:
Do​total​T​de​candidatos,​80​compareceram​à​primeira​fase​do​
processo​seletivo,​85,​à​segunda​fase​e​65​compareceram​à​ter-
ceira​fase.
Dos​candidatos​que​participaram​da​primeira​fase,​36​não​retor-
naram para as duas fases seguintes, 15 retornaram apenas para 
a​segunda​e​20​compareceram​às​três​fases.
Dos candidatos que não estavam presentes na primeira fase, 30 
compareceram​à​segunda​e​à​terceira​fases.
Com​base​nessas​informações,​se​​​ 1 __ 3 ​​​do​total​de​candidatos​não​
compareceu​ao​processo​seletivo,​então​o​valor​de​T​é
(A) 175
(B) 197
(C) 204
(D) 215
(E) 300
11
Arlindo comemorou seu aniversário em um salão de festas e 
combinou com seus convidados que gostaria de receber dinhei-
ro​como​presente.​Ao​final​da​festa​Arlindo​observou​que​havia​
ganhado​ao​todo​a​quantia​de​R$​633,00.​Sabendo​que​nenhum​
de​seus​convidados​o​presenteou​com​menos​de​R$​17,00,​mas​
também​ninguém​presenteou​com​mais​de​R$​33,00,​pode-se​
afirmar​que​o​número​mínimo​e​o​número​máximo​de​convida-
dos​presentes​no​aniversário​são,​respectivamente,​iguais​a
(A)​15​e​32.
(B)​20​e​37.
(C)​17​e​33.
(D)​19​e​38.
(E)​20​e​30.
12
A​figura​abaixo​representa​uma​horta​comunitária​onde​a​região​
formada​pelo​triângulo​CDE​será​destinada​ao​plantio​de​milho,​a​
região​formada​pelo​triângulo​DEA​será​destinada​ao​plantio​de​
maçãs​e​a​região​formada​pelo​triângulo​ABC​será​destinada​ao​
plantio​de​laranjas.
Dado que o ângulo é  EAD é congruente ao ângulo  DEA​​.
 
Pode-se​afirmar​que​a​medida​do​segmento​CE​é​igual​a:
(A) 3,0
(B) 2,7
(C) 2,4
(D) 2,5
(E) 2,1
13
O​tungstênio​(W)​é​um​elemento​químico​utilizado​em​filamen-
tos​de​lâmpadas​incandescentes.​Isso​porque​quando​passa​uma​
corrente​elétrica​por​um​filamento​de​pequena​secção​transver-
sal,​ele​dissipa​energia​por​efeito​Joule,​esquentando​e​emitindo​
luz​e​calor.
Analise​as​assertivas​abaixo​sobre​o​tungstênio:
I.​​ O​modelo​atômico​que​permite​explicar​a​cor​da​ luz​emiti-
da​pelo​filamento​de​tungstênio​é​o​modelo​de​Rutherford​
–​Bohr.
II.​ O tungstênio deve ter alta resistência elétrica e, por isso, não 
pode​ser​um​metal.
III. De acordo com o modelo atômico de Thomson, os elétrons 
mais externos do átomo de tungstênio estão orbitando ao 
redor do núcleo em uma camada eletrônica mais afastada de 
seu​núcleo.
IV.​ O​tungstênio​é​um​elemento​químico​dúctil.
Está​correto​o​que​se​afirma​em
(A) I e IV
(B) I e II
(C) III e IV
(D) I, III e IV
(E) I, II e III
14
Dentre​as​espécies​químicas​representadas​abaixo,​aquela​cujo​
elétron de valência NÃO​é​mais​energético​é:
(A)​Na​(Z​=​11)
(B) Sc+3​(Z​=​21)
(C)​Kr​(Z​=​36)
(D)​Cu​(Z​=​29)
(E) Se-2​(Z​=​34)
5
15
O​físico​ dinamarquês​Niels​ Bohr​ (1885​–​ 1962)​ propôs​ alguns​
postulados​a​fim​de​explicar​alguns​fenômenos​não​soluciona-
dos​conclusivamente​pelo​modelo​atômico​de​Rutherford.​Um​
desses fenômenos é:
(A)​A​deflexão​de​poucas​partículas​alfa​que​foram​incididas​por​
Rutherford​numa​lâmina​fina​de​ouro.
(B)​A​emissão​descontínua​de​espectros​de​radiação.
(C)​A​emissão​de​raios​catódicos​na​ampola​de​Crookes.
(D)​A​conservação​de​massa​em​uma​reação​química​qualquer.
(E) A concentração de massa em apenas uma região pequena do 
átomo.
16
O tecnécio (43Tc)​ foi​o​primeiro​elemento​químico​artificial,​ou​seja,​produzido​pela​humanidade.​Foi​sintetizado​pela​primeira​
vez em 1937, na Itália, após uma amostra de outro elemento 
químico, o molibdênio (42Mo),​ ser​ utilizada​em​um​acelerador​
de​partículas.
Sobre​o​elemento​tecnécio,​pode-se​afirmar​que:
(A)​Nas​CNTP,​o​tecnécio​apresenta-se​como​um​gás​incolor.
(B)​Pode​ser​utilizado​em​artigos​eletrônicos,​por​ser​um​exce-
lente​semicondutor.
(C)​O​tecnécio​tem​número​atômico​44.
(D) Apesar de conduzir bem a eletricidade, não é um bom con-
dutor​de​calor.
(E) Além de conduzir bem a eletricidade, apresenta brilho carac-
terístico​quando​polido.
17
Os motores de combustão dos automóveis funcionam, em sua 
maioria,​ à​ base​ de​ gasolina.​ Esse​ combustível​ é​ composto​ por​
uma mistura de hidrocarbonetos, dentre os quais o n – octano 
(C8H18).​A​sua​equação​de​combustão​não​balanceada​é​dada​por:
C8H18 + O2 → CO2 + H2O
Um determinado veículo consegue percorrer a distância de 9 km 
consumindo​1​litro​de​gasolina.​O​gráfico​abaixo​mostra​o​movi-
mento desse veículo durante determinado percurso, durante 15 
segundos,​seguindo​uma​trajetória​retilínea.
0 1
1
2
2
3
3
4
4
5
5
6
6
7
7
8
8
9
9
10
Tempo (s)
Ve
lo
cid
ad
e 
(m
/s
) 10
11
11
12
12
13
13
14 15 16
0
Admitindo​que​a​gasolina​utilizada​por​esse​automóvel​seja​com-
posta exclusivamente de n – octano e que a combustão, que é 
completa, se dá a um rendimento de 100 %, qual a massa de 
dióxido de carbono que foi liberada pelo veículo durante os 15 
segundos de movimento?
(A) 14 g
(B) 10 g
(C) 32 g
(D) 126 g
(E) 63 g
Note e adote:
Densidade do n – octano: 0,74 g/cm3
Massa molar do n – octano: 114 g/mol
Massa molar do dióxido de carbono: 44 g/mol
18
Um estudante teve a oportunidade de visitar a USP durante a Se-
mana​da​Química​promovida​pela​universidade.​No​laboratório,​
se​deparou​com​um​balão​volumétrico,​no​qual​estava​contido​
uma​substância​gasosa,​com​coloração​característica.​O​técnico​
do laboratório informou que se tratava de uma substância tóxica 
e​simples.
Acertadamente, o estudante soube que o elemento químico em 
questão era o(a):
(A) Mercúrio (80Hg).
(B) Cloro (17Cl).
(C) Samário (62Sm).
(D) Gadolínio (64Gd).
(E) Césio (55Cs).
Note e adote:
No​laboratório,​a​temperatura​estava​em​30​°C.
Para​efeitos​práticos,​a​pressão​atmosférica​na​USP​é​de​apro-
ximadamente​1​atm.
19
O​ DDT​ (dicloro​ difenil​ tricloroetano)​ é​ um​ conhecido​ pestici-
da.​Utilizado​pelos​ ingleses​em​ larga​escala​na​Birmânia​ (atual​
Myanmar)​após​a​Segunda​Guerra​Mundial,​foi​sintetizado​pela​
primeira​vez​em​1874.​Sua​utilização​foi​proibida​em​vários​países​
(como​o​Brasil),​pois​possui​grande​tendência​à​bioacumulação​
em​populações.​Comprovou-se,​por​exemplo,​a​sua​longevidade​
química​nos​animais​mesmo​50​anos​após​as​ suas​ respectivas​
populações​terem​sido​expostas​ao​composto.
Abaixo,​está​representada​a​fórmula​estrutural​do​DDT.
Cl
Cl
Cl
Cl Cl
Sobre​as​duas​substâncias,​analise​as​afirmações​a​seguir:
I.​​ A fórmula molecular do DDT é C13H9Cl5.
II.​ Os organismos vivos não conseguem metabolizar o DDT, cau-
sando​o​processo​de​bioacumulação.
III.​ O​DDT​possui​cadeia​ramificada,​sem​heteroátomos.
IV.​ A​cadeia​do​DDT​é​alicíclica.
Está​correto​o​que​se​afirma​apenas​em:
(A) II e III
(B) I e II
(C) I e IV
(D) I, II, III e IV
(E) II e IV
20
Pressão de vapor é uma grandeza que permite mensurar a pres-
são exercida por determinada substância, no estado gasoso, 
quando em equilíbrio termodinâmico com o líquido que deu 
origem​ao​vapor.
Considere as substâncias: propano (C3H8), água (H2O),​flúor​(F2), 
metanal (CH2O) e etanol (C2H6O).
As substâncias com maior e menor pressão de vapor, a 25 °C, são 
respectivamente:
(A)​Flúor​e​água.
(B)​Etanol​e​propano.
(C)​Etanol​e​metanal.
(D)​Metanal​e​água.
(E)​Água​e​etanol.
6
21
Uma​mistura​ X,​ cuja​ composição​ percentual​ volumétrica​ é​ de​
85%​de​água​e​15%​de​etanol,​ se​encontra​em​um​ recipiente​
A.​Uma​mistura​Y,​cuja​composição​percentual​volumétrica​é​de​
85%​de​água​e​15%​de​gasolina,​se​encontra​em​um​recipiente​
B.​Ambas​as​misturas​são​colocadas​em​repouso​a​temperatura​
ambiente​e​1​atm,​tempo​suficiente​para​o​estabelecimento​do​
equilíbrio​em​cada​recipiente.​Em​seguida,​aproximam-se​laba-
redas​em​ambas​as​misturas.
Assinale​a​alternativa​correta​a​respeito​do​que​ocorre,​quando​
aproxima​se​a​labareda.
(A)​Ocorrerá​combustão​somente​sobre​a​superfície​ líquida​do​
recipiente​A,​devido​à​diferença​de​polaridade​e​densidade​
entre​os​líquidos.
(B)​Ocorrerá​combustão​somente​sobre​a​superfície​ líquida​do​
recipiente​B,​devido​à​diferença​de​polaridade​e​densidade​
entre​os​líquidos.
(C)​Não​ocorrerá​combustão​em​nenhuma​das​superfícies​devi-
do​à​grande​similaridade​de​polaridade​e​densidade​entre​os​
líquidos.
(D)​Não​ocorrerá​combustão​em​nenhuma​das​superfícies​devi-
do​à​grande​diferença​de​polaridade​entre​os​líquidos.
(E)​Ambas​ as​ superfícies​ entrarão​ em​ combustão,​ simultanea-
mente, devido á elevada diferença de polaridade e densida-
de​entre​os​líquidos.
22
Gelo​seco,​Gás​Nitrogênio​e​Pedra​são​respectivamente​exem-
plos de:
(A)​Mistura,​Substância​composta​e​substância​simples.
(B)​Substância​simples,​Mistura,​substância​composta.
(C)​Mistura,​Substância​simples,​substância​composta.
(D)​Substância​composta,​Mistura​e​substância​simples.
(E)​ Substância​composta,​Substância​simples,​Mistura.
23
A dose diária recomendada do elemento cálcio para um adulto 
é​de​800​mg.​Suponha​certo​suplemento​nutricional​à​base​de​
casca​de​ostras​que​seja​100%​CaCO3.​Se​um​adulto​tomar​dia-
riamente dois tabletes desse suplemento de 500 mg cada, qual 
porcentagem​de​cálcio​da​quantidade​recomendada​essa​pessoa​
está ingerindo?
(A) 25%
(B) 40%
(C) 50%
(D)​80%
(E) 125%
Note e adote:
Massas​molares​(g/mol):​Ca​=​40;​O​=​16;​C​=​12.
24
No​modelo​padrão​das​partículas​elementares​o​próton​é​cons-
tituído​ de​ subpartículas​ chamadas​ de​quarks,​ dois​ do​ tipo​up 
(Q​=​+​2e/3)​e​um​do​tipo​down​(Q​=​-​e/3).​Numa​representação​
simplificada,​esses​três​quarks​são​dispostos​nos​vértices​de​um​
triângulo equilátero de lado L = 3,2 × 10-12​m.​Determine​o​mó-
dulo da força entre um quark up e um down.
(A)​2,5​µN.
(B)​5,0​µN.
(C)​1,25​µN.
(D)​7,5​µN.
(E)​22,5​µN.
Note e adote:
e = 1,6 × 10-19 C, k = 9 × 109​N​m2/C2.
25
Quatro​cargas​elétricas​estão​dispostas​nos​vértices​de​um​qua-
drado​conforma​a​figura​abaixo.
L
L
-Q+Q
+Q+Q
O campo elétrico resultante no centro do quadrado abaixo está 
na direção ilustrada em:
(A) 
(B) 
(C) 
(D) 
(E) 
26
No​ quadro​ abaixo​ encontram-se​ as​ temperaturas​ de​ fusão​ e​
ebulição​de​3​compostos​químicos.
Substância Ponto de Fusão (°C) Ponto de Ebulição (°C)
Oxigênio -​218,4 -183
Fenol 43 182
Pentano -130 36,1
Qual​a​variação​entre​o​ponto​de​ebulição​do​Fenol​e​o​ponto​de​
fusão do pentano na escala Kelvin?
(A)​312​K.
(B)​139​K.
(C)​166,1​K.
(D)​-​6,9​K.
(E)​32,4​K.
7
27
“Radiador”​é​o​nome​dado​para​equipamentos​que​realizam​a​
troca de calor entre o ar e alguma outra substância, geralmente 
líquidos,​presentes​em​um​sistema​fechado.​O​núcleo​do​radia-
dor possui diversos canais, com formato de colmeia ou tubos, 
que​possibilitam​a​passagem​do​ar.​O​formato​do​radiador​tem​
relação​direta​com​sua​eficácia:​quanto​maior​a​região​de​conta-
to​do​equipamento​com​o​ar,​mais​rápida​será​a​troca​de​calor.​
Um​modelo​de​radiador​recebe​um​fluxo​de​ar​capaz​de​baixar​a​
temperatura​do​líquido​em​120​°C.​Dado​que​o​calor​específico​
do​líquido​no​radiador​é​0,8​cal/g​°C,​determine​a​massa​de​líqui-
do​contida​no​interior​do​radiador.
Note e adote:
1​cal​=​4​J,​calor​trocado​pelo​fluxo​de​ar​é​igual​a​384​kJ
(A)​1000​g.
(B)​250​g.
(C)​1200​g.
(D)​2600​g.
(E)​500​g.
28
Dois​automóveis​percorrem​trajetórias​retilíneas,​numa​mesma​
via, com as seguintes informações:
 § O automóvel A parte da posição X0A = 5 m com velocidade 
inicial V0A = 5 m/s;
 § O automóvel B parte da posição X0B = -5 m com velocidade 
inicial V0B​=​15​m/s.
Considerando que os automóveispossuem velocidades cons-
tantes, determine o intervalo de tempo entre a passagem do 
automóvel B pela origem XB = 0 e o encontro entre os dois au-
tomóveis.
(A)​0​s.
(B)​1​s.
(C)​1/3​s.
(D)​2/3​s.
(E)​4/3​s.
29
Hércules entrou no labirinto do Minotauro e descreveu a se-
guinte​trajetória,​ilustrada​na​figura​abaixo,​entre​a​entrada​e​a​
posição​em​que​encontra​a​fera.​Qual​o​vetor​deslocamento​de​
Hércules?​Note​e​anote:​cada​quadrado​tem​área​igual​à​u2, os 
eixos​coordenados​são​x​ (horizontal​–​direção​ i)​e​y​ (vertical​–​
direção​j).
0
(A)​5u​i​+​3u​j.
(B)​3u​i​+​5u​j.
(C)​5u​i​+​5u​j.
(D)​3u​i​-​5u​j.
(E)​ -5u​i​+​3u​j.
30
Uma​esfera​A,​inicialmente​carregada​com​carga​Q,​é​colocada​
em contato com uma outra esfera B inicialmente neutra de mes-
mo​diâmetro.​Após​o​equilíbrio​de​cargas,​observou-se​que​a​for-
ça​de​interação​entre​elas​tinha​módulo​F​a​uma​distância​D​uma​
da​outra.​ Logo​em​ seguida,​ colocou-se​ a​ esfera​B​ em​ contato​
com​uma​esfera​C​de​carga​2Q​e​mesmo​diâmetro,​afastando-se​
esta​a​uma​distância​2D​após​estabelecido​o​equilíbrio.​Sendo​
assim, qual a relação entre o módulo da força F' de interação 
entre B e C e a força F?
(A)​F'​=​​​ 25 F ____ 16  ​​
(B)​F'​=​​​ 16 F ____ 25  ​​
(C)​F'​=​​​ 16 F ____ 5  ​​
(D)​F'​=​​​ 25 F ____ 4  ​​
(E)​ F'​=​​​ 4 F ___ 25 ​​
Note e adote:
Considere​o​sistema​eletricamente​isolado.
As​esferas​são​feitas​do​mesmo​material.
31
Em um recipiente de capacidade térmica desprezível, encontra-se 
10 kg de um líquido X a uma temperatura Tx = 10 °C que , ao adi-
cionar 200 g de água a temperatura TA = 60 °C nesse, observa-se 
que após algum tempo que o sistema entra em equilíbrio a TE.​O​
gráfico​abaixo​ ilustra​o​comportamento​do​ líquido​X​em​função​
da​variação​de​temperatura.​Dessa​forma,​conforme​a​tabela​1,​
a temperatura de equilíbrio TE​e​o​líquido​X​são​respectivamente:Líquido X
7000
6000
5000
4000
3000
2000
1000
0
0 5 10 15 20 30
Variação da temperatura (°C)
Q
ua
n�
da
de
 d
e 
ca
lo
r (
ca
l)
25
Calor específico de algumas substância
Substância 
(sólidos e líquidos)
Calor especifico (a 25°C e pressão 
normal) (J/kg ⋅ °C) e (cal/g ⋅ °C)
Água 4200 1,0
Álcool​etílico 2400 0,58
Alumínio 900 0,22
Chumbo 130 0,031
Cobre 390 0,092
Concreto 840 0,20
Ferro 450 0,11
Gelo (a - 5°C) 2100 0,50
Mercúrio 140 0,033
Ouro 130 0,031
Prata 230 0,056
(A)​10°C​e​Água.
(B)​30°C​e​Mercúrio.
(C)​50°C​e​Alumínio.
(D)​20°C​e​Ferro.
(E)​30°C​e​Álcool​etílico.
Note e adote: Considere​o​sistema​adiabático.
8
32
Na​ trajetória​ representada​abaixo,​uma​partícula​descreve​um​
movimento​uniforme​conforme​ilustra​a​figura.​Sabendo​que​o​
vetor​ velocidade​é​ tangente​ a​ cada​ponto​da​ trajetória​ e​ tem​
módulo v e que o ângulo formado em relação a horizontal é de 
30°, qual módulo da variação da velocidade do ponto A ao ponto 
B,​segundo​a​figura?
A
B
v
v
(A)​∆v​=​v​​​√
__
 3 ​​
(B)​∆v​=​3v​​​√
__
 3 ​​
(C)​∆v​=​​​ 1 __ 2 ​​​v​​​√
__
 3 ​​
(D)​∆v​=​2v​​​√
__
 2 ​​
(E)​∆v​=​​​ 1 __ 2 ​​​v​​​√
__
 2 ​​
33
Um veículo A inicialmente a uma velocidade constante VA​=​108​km/h​
percorre​uma​trajetória​retilínea​durante​∆t1 = 5 min e, após de-
corrido este intervalo, diminui sua velocidade para VA', percor-
rendo​uma​distância​D.​O​motorista​ao​observar​que​está​a​300​m​
do​final​de​seu​destino,​passa​a​ imprimir​a​mesma​velocidade​
que​a​inicial.​Sabendo​que​o​percurso-retilíneo-total​da​viagem​é​
de 27,3 km e o tempo total da viagem é de 1030 s, o valor de VA', 
no​SI,​é​respectivamente
(A) 10 m/s
(B) 20 m/s
(C) 15 m/s
(D) 25 m/s
(E) 30 m/s
34
Um​aluno​do​ Instituto​De​Física​da​USP,​para​observar​o​ fenô-
meno de eletrização por indução realizou os seguintes procedi-
mentos:
 § 1 º Passo: atritou um pano de seda com uma garrafa de vidro;
 § 2º Passo: aproximou a parte da garrafa – sem encostá-la - 
que fora atritada com seda de um esfera metálica neutra;
 § 3º Passo:​conectou​um​fio​condutor​ligando​a​esfera​à​super-
fície​da​Terra​com​o​vidro​ainda​próximo;
 § 4º Passo:​após​um​longo​intervalo​de​tempo,​corta-se​o​fio​
condutor,​afastando​a​garrafa​eletrizada​para​longe.
Com base nos passos seguido pelo estudante e considerando 
a​ série​ triboelétrica​ abaixo,​ podemos​ afirmar​ que,​ ao​ final​ do​
processo:
Pele de coelho
Vidro
Cabelo humano
Mica
Lã
Pele de gato
Seda
Algodão
Âmbar
Ebonite
Poliéster
Isopor
Plástico
(A) O estudante não observou a esfera eletrizada, porque esta 
perdeu​toda​a​sua​carga​devido​ligação​desta​com​a​Terra.
(B)​O​estudante​observou​a​esfera​eletrizada​positivamente,​por-
que​ao​ser​ligada​com​a​Terra​através​do​fio​condutor,​essa​
perde​toda​a​sua​carga​negativa.
(C)​O​ estudante​ observou​ a​ esfera​ eletrizada​ negativamente,​
porque​estando​a​garrafa​de​vidro​eletrizada​negativamente,​
a​esfera​perde​elétrons​através​do​contato​que​o​fio​condutor​
estabelece​com​a​Terra.
(D)​O​ estudante​ observou​ a​ esfera​ eletrizada​ negativamente,​
porque​estando​a​garrafa​de​vidro​eletrizada​positivamente,​
a​esfera​ganha​elétrons​através​do​contato​que​o​fio​condu-
tor​estabelece​com​a​Terra.
(E)​O​estudante​observou​a​esfera​eletrizada​positivamente,​por-
que​estando​a​garrafa​de​vidro​eletrizada​negativamente,​a​
esfera​perde​elétrons​através​do​contato​que​o​fio​condutor​
estabelece​com​a​Terra.
35
As temperaturas de fusão e de ebulição da água de um termô-
metro na escala X são raízes da equação x2​-​18x​-​40.​Sabendo​
disso, quando um termômetro graduado em Fahrenheit marcar 
122 °F, o valor da indicação em °X do termômetro será de:
(A) 11°X
(B) 9°X
(C) 15°X
(D) 14°X
(E) 12°X
36
Um experimento foi montado para determinar a aceleração da 
gravidade​de​uma​determinada​região​de​São​Paulo.​O​arranjo​
experimental​é​constituído​de​um​tubo​vertical​de​comprimen-
to L, que permite o lançamento livre de dois corpos de massas 
diferentes.​As​medidas​obtidas​(apresentadas​na​tabela​abaixo)​
são​as​diferenças​de​velocidades​(ΔV)​final​e​inicial,​bem​como​os​
tempos​de​queda​(Δt),​de​cada​corpo.
Massa dos corpos (Kg) ΔV (m/s) Δt (s)
2 X – 20 5
4,2 28,8 y
Tendo​obtido​g​=​10​m/s2, quais os valores de x e y na tabela acima?
(A)​70​e​2,88.
(B)​70​e​5.
(C)​50​e​2,88.
(D)​2,88​e​70.
(E)​50​e​70.
9
37
Sobre​as​características​das​espécies​atuais​que​podem​ser​utili-
zadas​como​evidências​evolutivas,​podemos​dizer​que:
(A) A semelhança entre indivíduos de grupos diferentes que ha-
bitam o mesmo ambiente, ou analogia, sugere parentesco 
entre​eles.
(B)​Ao​longo​das​últimas​décadas,​surgiram​técnicas​que​possibi-
litam​analisar​a​evolução​do​ponto​de​vista​bioquímico.​Essas​
técnicas se baseiam principalmente na ideia de que, quanto 
mais​próximas​filogeneticamente,​as​espécies​produzem​pro-
teínas​com​maior​semelhança​estrutural.
(C)​Órgãos​ que​ possuem​ a​ mesma​ origem​ evolutiva,​ embora​
suas​ funções​ sejam​ diferentes,​ são​ denominados​ homólo-
gos.​É​o​caso​do​esqueleto​dos​membros​anteriores​dos​ver-
tebrados.
(D)​Os​ fósseis​podem​ser​utilizados​como​evidências​da​evolu-
ção, pois mostram que as espécies atuais são mais especiali-
zadas​e​bem​sucedidas​do​que​as​extintas.
(E)​Estruturas​vestigiais,​ou​seja,​que​não​apresentam​mais​fun-
ção no corpo, podem denotar especialização de um grupo a 
determinado​ambiente,​como​é​o​caso​do​apêndice​intesti-
nal​nos​mamíferos,​atrofiado​e​sem​função​aparente.
38
Durante os primeiros bilhões de anos de existência da vida, os 
seres procariontes evoluíram e desenvolveram processos bio-
químicos fundamentais, tais como mecanismos de duplicação 
do material hereditário, síntese de proteínas, obtenção de ener-
gia​e​outros.​Em​relação​à​evolução​dos​processos​de​obtenção​
de energia, é lógico se pensar que:
(A) Uma hipótese amplamente aceita atualmente é de que 
as primeiras formas de vida foram originadas a partir de 
aglomerados de carboidratos e vitaminas, chamados de 
coacervados.
(B) Uma linhagem de seres procariontes desenvolveu um pro-
cesso​ autotrófico,​ a​ fotossíntese,​ em​ que​ é​ possível​ obter​
energia​a​partir​de​substâncias​orgânicas.(C) A fermentação é um mecanismo de obtenção de energia 
bastante simples, que pode ou não resultar na liberação de 
gás carbônico, e os primeiros seres vivos a habitarem a Ter-
ra​provavelmente​o​utilizavam,​por​se​tratar​de​um​processo​
anaeróbico.
(D)​Após​o​surgimento​dos​seres​autotróficos,​a​presença​de​oxi-
gênio na atmosfera criou as condições necessárias para que 
uma linhagem de procariontes desenvolvesse um mecanis-
mo​muito​mais​eficiente​de​obtenção​de​energia,​a​respira-
ção​aeróbica​ou​fermentação.
(E)​A​atmosfera​primitiva​apresentava​gases​como​metano,​va-
por de água e oxigênio, o que é uma evidência de que os 
primeiros​seres​vivos​a​surgirem​na​Terra​eram​autótrofos.
39
A imagem abaixo ilustra o que aconteceu com a variação no 
comprimento dos indivíduos de uma população de lagartos de-
pois​de​uma​mudança​ambiental.​Com​base​nessas​informações,​
assinale​a​alternativa​correta:
fre
qu
ên
cia
 d
e 
in
di
ví
du
os
fre
qu
ên
cia
 d
e 
in
di
ví
du
os
(A) A seleção natural está atuando nessa população; teve como 
consequência​à​eliminação​de​indivíduos​com​fenótipos​in-
termediários.
(B)​A​mudança​ambiental​produziu​nessa​população​característi-
cas​que​antes​não​eram​encontradas.
(C)​A​mudança​ambiental​teve​um​efeito​negativo​para​a​espé-
cie,​uma​vez​que​indivíduos​com​determinada​característica​
estão​sendo​eliminados.​
(D)​A​mudança​ambiental​promoveu​o​aumento​na​competição​
intraespecífica​(entre​indivíduos​da​mesma​espécie),​em​que​
os​indivíduos​com​características​extremas​levaram​vantagem.
(E) A seleção natural não é uma explicação possível para o fenô-
meno observado na população de lagartos depois da mudan-
ça​ambiental.
40
O Homo sapiens faz parte da Ordem dos Primatas, e apresenta 
alto​grau​de​parentesco​com​diversas​espécies​deste​grupo.​Na​
tabela a seguir constam as diferenças entre a sequências de ba-
ses​nitrogenadas​do​DNA​do​ser​humano​e​o​DNA​de​algumas​
espécies​de​primatas.
Espécie Diferença nas sequências do DNA
Macaco Rhesus 7,0%
Orangotango 3,1%
Gorila 1,6%
Chimpanzé 1,0%
De​acordo​com​os​dados​da​tabela,​pode-se​afirmar​que:
(A) Orangotangos e macacos Rhesus​ constituem​ um​ grupo​ ir-
mão​a​humanos,​chimpanzés​e​gorilas.
(B)​Gorilas​são​mais​próximos​de​chimpanzés​que​de​orangotangos.
(C) Os macacos Rhesus​são​espécies​mais​antigas​que​os​demais​
primatas​representados.
(D)​Orangotangos​surgiram​antes​de​chimpanzés.
(E)​A​ semelhança​ entre​ os​ DNAs​ de​ gorilas​ e​ orangotangos​ é​
maior​que​a​entre​chimpanzés​e​humanos.
41
Observe a tabela a seguir, em que estão representadas caracte-
rísticas​de​quatro​espécies​de​plantas:
Característica Espécie
1 2 3 4
Apresenta​flores? Não Não Sim Não
Apresenta vasos condutores? Sim Não Sim Sim
Apresenta sementes? Sim Não Sim Não
Possui​clorofila? Sim Sim Sim Sim
A​partir​destes​dados,​é​possível​obter​uma​árvore​filogenética​
contendo as relações de parentesco entre as espécies estuda-
das.​Ao​construir​esta​árvore,​poderemos​notar​que:
(A)​As​espécies​1​e​3​formam​um​grupo-irmão​das​espécies​2​e​4.
(B)​A​espécie​4​tem​origem​evolutiva​mais​recente​do​que​a​es-
pécie​3.
(C) Todas as espécies estudadas apresentam o mesmo grau de 
parentesco,​ já​que​contêm​uma​características​em​comum​
(corpo​com​clorofila).
(D)​As​espécies​1,​2​e​4​formam​um​grupo​monofilético,​ou​seja,​
um grupo que contém todos os táxons descendentes de de-
terminado​ancestral​comum.
(E)​As​espécies​1​e​3​compartilham​um​ancestral​comum​mais​
recente​do​que​o​compartilhado​entre​1​e​4.
10
42
As DSTs (doenças sexualmente transmissíveis) assolam a huma-
nidade​nos​tempos​atuais.​Herpes,​sífilis,​HPV,​gonorreia​e​AIDS​
ainda são comuns mesmo com todos os esforços de órgãos de 
saúde​ em​ promover​ campanhas​ de​ conscientização​ para​ sua​
prevenção.
As​doenças​acima​são​causadas,​respectivamente,​por:
(A)​Bactéria,​bactéria,​vírus,​bactéria,​vírus.
(B)​Vírus,​vírus,​bactéria,​vírus,​vírus.
(C)​Vírus,​bactéria,​vírus,​bactéria,​vírus.
(D)​Bactéria,​bactéria,​vírus,​vírus,​vírus.
(E)​Vírus,​vírus,​bactéria,​bactéria,​vírus.
43
Sobre​as​características​das​bactérias,​considere​as​afirmativas​abaixo:
I.​​ As​bactérias​podem​se​reproduzir​sexuadamente,​ou​seja,​há​
produção​e​troca​de​gametas​entre​indivíduos.
II.​ Todos​os​organismos​quimiossintetizantes​conhecidos​atual-
mente​fazem​parte​do​Reino​Monera.
III.​ O​material​genético​das​bactérias​se​encontra​disperso​pelo​
citoplasma.
IV.​ Enquanto​as​bactérias​Gram-positivas​apresentam​celulose​
na​ composição​ de​ sua​ parede​ celular,​ as​ Gram-negativas​
apresentam​apenas​peptideoglicanos.
Assinale​a​alternativa​que​apresenta​somente​afirmativas​corretas:
(A) II e IV
(B) II e III
(C) III e IV
(D) I e II
(E) II, III e IV
44
Para​testar​os​efeitos​da​aplicação​de​antibióticos​em​populações​
de bactérias, um grupo de alunos de Medicina aplicou, em um 
meio​de​cultura​com​bactérias​da​espécie​E.​coli​,​o​antibiótico​X.​
Qual​dos​gráficos​abaixo​representa,​de​maneira​mais​adequada,​
as mudanças na proporção de bactérias resistentes (R) e não-re-
sistentes​(N)​ao​longo​do​tempo,​após​a​aplicação​do​antibiótico?
(A) 
R
N
Fr
eq
. d
e
in
di
ví
du
os
 (%
)
(B) 
R
N
Fr
eq
. d
e
in
di
ví
du
os
 (%
)
(C) 
R
N
Fr
eq
. d
e
in
di
ví
du
os
 (%
)
(D) 
R
N
Fr
eq
. d
e
in
di
ví
du
os
 (%
)
(E) 
R
N
Fr
eq
. d
e
in
di
ví
du
os
 (%
)
45
Com​relação​à​seleção​natural,​assinale​a​afirmativa​INCORRETA.
(A) A seleção natural é um processo que ocorre reduzindo a di-
versidade​genética​nas​populações,​já​que​elimina​os​indiví-
duos​que​não​estão​adaptados​ao​ambiente.
(B) A variabilidade entre os indivíduos de uma população é ge-
rada basicamente através de dois processos, a mutação e a 
recombinação​gênica,​ sendo​esta​última​exclusiva​de​seres​
vivos​com​reprodução​sexuada.
(C) Fenômenos como a migração podem alterar as frequências 
genéticas​das​populações,​ e​ assim​modificar​ o​ impacto​da​
seleção​natural​nestas.
(D) A seleção natural direciona a adaptação dos indivíduos ao 
ambiente, atuando sobre a variabilidade populacional gera-
da através de mutações, que ocorrem nos organismos sem-
pre​que​o​ambiente​se​torna​desfavorável.
(E) As​mutações​ genéticas​ podem​ trazer​ vantagens,​ desvanta-
gens​ou​não​ter​nenhum​impacto​no​indivíduo.
46
Um​investigador​encontrou​uma​amostra​de​material​genético​
na​cena​de​um​crime.​A​partir​de​uma​análise​deste​material,​a​
sequência​obtida​foi:​AUGCCGUAUGCAUUGCAUUC
Podemos​dizer​que​o​material​genético​analisado​pelo​ investi-
gador é:
(A)​RNA,​e​a​sequência​no​DNA​complementar​é​ATGCCGTATG-
CATTGCATTC.
(B)​RNA,​e​a​sequência​no​DNA​que​serviu​de​molde​para​trans-
crição​é​UACGGCAUACGUAACGUAAG.
(C)​DNA,​e​a​sequência​no​DNA​complementar​é​ATGCCGTATG-
CATTGCATTC.
(D)​RNA,​e​a​sequência​no​DNA​complementar​é​TACGGCATACG-
TAACGTAAG.
(E)​DNA,​e​a​sequência​no​DNA​que​serviu​de​molde​para​trans-
crição​é​TACGGCATACGTAACGTAAG.
47
Erwin​Chargaff​ foi​um​bioquímico​que​dedicou​seus​estudos​a​
desvendar​o​material​genético​dos​seres​vivos.​Seus​experimen-
tos forneceram informações essenciais para a descoberta da 
estrutura​ de​ dupla-hélice​ da​molécula​ de​DNA.​ Em​um​deles,​
Chargaff​conseguiu​estabelecer​as​proporções​relativas​de​cada​
base nitrogenada nesta molécula de diversas espécies, e apon-
tou​relação​entre​elas.​No​trigo,​por​exemplo,​observou-se​que​
as​bases​guanina​e​citosina​somam​45,5%​do​material​genético.​
Com​base​nessa​informação,​analise​as​afirmativas​a​seguir.
I.​​ A base nitrogenada citosina corresponde a 22,75% deste ma-
terial​genético.
II.​ A​ base​ nitrogenada​ timina​ compõe​ 27,25%​deste​material​
genético.
III.​ As​bases​timina​e​adenina​somam​54,5%.​Porém,​não​é​pos-
sível​determinar​a​proporção​de​cada​base​separadamente.
IV.​ Não​ é​ possível​ afirmar​ que​ a​ relação​ de​ Chargaff​ entre​ as​
bases nitrogenadas está presente no trigo, uma vez que era 
esperado que houvesse 50% de citosina e guanina, e 50% de 
adenina​e​timina.
11
As​afirmativas​corretas​são:(A)​Apenas​I.
(B)​I​e​II.
(C)​I,​II​e​IV.
(D)​III​e​IV.​
(E)​ I,​III​e​IV.
48
No​romance​O coronel e o lobisomem, o narrador-protagonista, 
chamado Ponciano de Azeredo Furtado, narra suas aventuras e 
façanhas como proprietário da fazenda Sobradinho que ele her-
dara​do​avô.
No​ trecho​abaixo,​Ponciano​ relata​o​momento​em​que,​algum​
tempo depois de receber a herança, ele e seu advogado estão 
finalmente​concluindo​a​documentação​que​define​as​divisas​de​
suas​terras​com​as​dos​fazendeiros​vizinhos.
Valeu​a​pena​o​trabalho.​Pernambuco​Nogueira,​a​poder​
de​leis​e​artimanhas,​não​só​limpou​as​propriedades​de​
agravos e roubalheiras, como adentrou suas leis em terra 
que​não​era​minha.​​Refuguei:
-​​Sou​lá​homem​disso,​doutor!​Quero​só​o​que​é​meu.
Mas um aguardenteiro de nome Cicarino Dantas, com 
engenho​de​cachaça​em​Paus​Amarelos,​quis​jogar​a​de-
manda​no​terreno​do​atrevimento.​Avisaram​a​ele:
-​​Esse​Ponciano​é​o​tal​que​em​dia​dos​antigos​estuporou​
um​valentão​de​circo​de​cavalinhos.
Deu​de​ombros.​Não​levava​medo​de​homem,​coisa​que​
acabou​desde​a​inventoria​do​pau​de​fogo.​​Era​camarada​
vingancista​e​garantiu​que​o​coronel​do​Sobradinho​não​
pegava​o​tempo​das​águas​com​vida​no​corpo.​Como​fos-
se mês de agosto aproveitei para fazer ironização:
- Pois diga a esse boi de chocalho que ainda tenho mês e 
meio​para​rebentar​o​chifre​dele.
José​Cândido​de​Carvalho.​O​coronel​e​o​lobisomem.​​
Rio​de​Janeiro:​José​Olympio,​1980.p.19-20.
Considere​as​afirmativas​abaixo:
I.​​ O verbo roubar​é​uma​palavra​primitiva,​da​qual​derivam​os​
substantivos​roubo e roubalheira.
II.​ No​contexto​da​narrativa,​seria​válido​substituir​roubalheira 
por roubo.
III. Aguardente é sinônimo de cachaça.
IV.​ Seria​adequado,​no​contexto​da​narrativa,​substituir​aguar-
denteiro por cachaceiro.
Assinale​alternativa​correta​em​relação​às​afirmações​acima:
(A) I, II e III estão corretas;
(B) I e III estão corretas;
(C) II e IV estão corretas;
(D) II e III estão corretas;
(E)​ II,​III​e​IV​estão​corretas.
49
O​sentido​de​um​enunciado​é​o​resultado​conjunto​das​palavras​
que selecionamos para construí-lo e da ordenação que damos a 
essas palavras; por isso, muitas vezes, as mesmas palavras, com 
ordenações​diferentes,​resultam​em​enunciados​de​sentidos​dife-
rentes.​Identifique​a​alternativa​em​que​a​mudança​da​posição​da​
palavra​destacada​não​causa​alteração​no​sentido​do​enunciado:
(A) 
I.​​ Os diretores da empresa só​participaram​da​reunião.
II.​ Só​diretores​da​empresa​participaram​da​reunião.
(B) 
I.​​ Professores mais​novos​passaram​a​participar​das​deci-
sões​da​escola.
II. Mais​professores​novos​passaram​a​participar​das​deci-
sões​da​escola.
(C) 
I.​​ No​livro​Memórias póstumas de Brás Cubas, o narrador 
personagem é um defunto autor?
II.​ No​livro​Memórias póstumas de Brás Cubas, o narrador-
-personagem é um autor defunto?
(D) 
I.​​ Por​mais​ influente​que​ele​possa​parecer,​é​um​gerente​
simples.
II.​ Por​mais​influente​que​ele​possa​parecer,​é​um​simples 
gerente.
(E) 
I.​​ Na​Península​de​Maraú​na​Bahia,​existem​praias​lindíssimas.
II.​ Na​ Península​ de​Maraú,​ na​ Bahia,​ existem​ lindíssimas 
praias.
50
Nova lei torna airbag frontal obrigatório
O​projeto​de​lei​que​torna​o​airbag​frontal para motorista e pas-
sageiro item de segurança obrigatório em carros, camionetes e 
picapes, aprovado pela Câmara no mês passado, foi sancionado 
pelo presidente da República e publicado ontem​no​“Diário​Ofi-
cial”​da​União.
A​estimativa​é​que​hoje​de​15%​a​25%​dos​veículos​vendidos​no​
país tenha o airbag, índice​que​é​menor​entre​os​populares​(5%).
(Folha​de​S.Paulo,​20.3.2009)
Entre os termos em destaque no texto, os que realmente exer-
cem​a​função​de​adjetivo​são​respectivamente:
(A)​Frontal,​passado​e​Oficial;
(B) Item, camionetes e passado;
(C)​Oficial,​ontem​e​índice;
(D)​Oficial,​item​e​passado;
(E)​ Item,​ontem​e​índice.
51
“Ele​é​o​homem,
Eu sou apenas
Uma mulher”
Assinale​a​alternativa​com​análise​errônea​do​trecho​acima:
(A)​Nesses​versos​há​oposição​entre​os​termos​HOMEM​e​MULHER.
(B)​O​artigo​definido​O​para​HOMEM​mostra​uma​sobreposição​
à​MULHER.
(C)​O​artigo​indefinido​UMA​para​MULHER​mostra​que​ela​está​
reforçada​e​superior​em​relação​ao​termo​HOMEM.
(D)​O​adjunto​APENAS​emprega​um​caráter​de​exclusão​ao​ter-
mo​MULHER.
(E)​O​uso​do​artigo​definido​O​para​HOMEM​reforça​a​soberania​
do​HOMEM.
12
52
Arte suprema1
Tal como Pigmalião, a minha ideia
Visto na pedra: talho-a, domo-a, bato-a;
E ante os meus olhos e a vaidade fátua
Surge,​formosa​e​nua,​Galateia.
Mais​um​retoque,​uns​golpes...​e​remato-a;
Digo-lhe:​“Fala!”​ao​ver​em​cada​veia
Sangue​rubro​que​a​cora​e​aformoseia...
E​a​estátua​não​falou,​porque​era​estátua.
Quer​mesquinho​e​sem​cor,​quer​amplo​e​terso.
Em​vão​não​e​que​eu​digo​ao​verso:​“Fala!”
E​ele​fala-me​sempre,​porque​é​verso.​
(Júlio​César​da​Silva.​Arte​de​amar.​São​Paulo:​
Companhia​Editora​Nacional,​1961.)
Qual​verso​mostra​dois​ADJETIVOS​sendo​ligados​por​um​conec-
tivo​aditivo?
(A) 3;
(B) 4;
(C) 5;
(D) 7;
(E)​11.
53
Em:​“Consequentemente​(os​homens​que​trabalham​com​a​má-
quina) devem estar muito mais contentes​que​os​bisavós”.
Em​se​tratando​de​grau​dos​adjetivos,​é​correto​afirmar​que​as​
palavras em destaque referem-se:
(A)​ao​grau​comparativo​de​igualdade;
(B)​ao​grau​comparativo​de​superioridade;
(C)​ao​grau​superlativo​relativo​de​inferioridade;
(D)​ao​grau​superlativo​relativo​de​superioridade;
(E)​ ao​grau​normal​quanto​ao​uso​de​um​adjetivo.
Texto para as próximas duas questões
Querelas do Brasil
Maurício​Tapajós​e​Aldir​Blanc
O Brazil não conhece o Brasil
O Brasil nunca foi ao Brazil
Tapir,​jabuti,​liana,​alamanda,​alialaúde
Piau, ururau, aqui, ataúde
Piá, carioca, porecramecrã
Jobim akarore Jobim-açu
Oh, oh, oh
Pererê, camará, tororó, olererê
Piriri, ratatá, karatê, olará
O Brazil não merece o Brasil
O Brazil ta matando o Brasil
Jereba, saci, caandrades
Cunhãs, ariranha, aranha
Sertões, Guimarães, bachianas, águas
E Marionaíma, arirariboia
Na​aura​das​mãos​de​Jobim-açu
Oh, oh, oh
Jererê, sarará, cururu, olerê
Blablablá, bafafá, sururu, olará
Do Brasil, SoS ao Brasil
Do Brasil, SoS ao Brasil
Do Brasil, SoS ao Brasil
Tinhorão, urutu, sucuri
O Jobim, sabiá, bem-te-vi
Cabuçu, Cordovil, Cachambi, olerê
Madureira, Olaria e Bangu, Olará
Cascadura, Água Santa, Acari, Olerê
Ipanema​e​Nova​Iguaçu,​Olará
Do Brasil, SoS ao Brasil
Do Brasil, SoS ao Brasil
(https://jornalggn.com.br/noticia/o-brazil-nao-
conhece-o-brasil-o-brasil-nunca-foi-ao-brazil/)
54
A​expressividade​da​letra​da​canção​“Querelas​do​Brasil”​parte​
de​um​pressuposto​interpretativo​a​partir​do​próprio​título,​que​
além​de​um​jogo​de​palavras​intertextual​com​a​famosa​compo-
sição​“Aquarelas​do​Brasil”​nos​remete​a​uma​ideia​de
(A)​abordagem​ eletiva​ sobre​ a​ performance​ de​ exaltação​ de​
Aquarela​do​Brasil,​trazendo​à​tona​a​idealização​de​um​Brasil​
que​não​existe.
(B)​ crítica​ao​suposto​momento​nacional​que​envolve​a​reflexão​so-
bre​o​pensamento​ufanista​deflagrado​em​Aquarela​do​Brasil.
(C)​ sancionar​a​ideia​de​um​Brasil​mítico​que​atrai​por​suas​belezas​
naturais​e​excentricidades​culturais​aos​parâmetros​estrangeiros.
(D) revelar o subúrbio como a verdadeira forma de vida e reali-
dade​nacional​e​expurgar​a​visão​externa​de​nossos​valores.
(E)​discussão​sobre​a​pendência​de​pensamento​crítico​sobre​a​
forma​como​o​brasileiro​enxerga​o​Brasil.
55
A​clara​intenção​de​mesclar​a​diversidade​que​constitui​a​forma-
ção cultural e social do Brasil se dá em diversos versos, exceto em:
(A) O Brasil nunca foi ao Brazil
(B) Piriri, ratatá, karatê, olará
(C) Piá, carioca, porecramecrã
(D) E Marionaíma, arirariboia
(E) O Jobim, sabiá, bem-te-vi
56
Sermão de Santo Antônio (aos peixes)
Neste​sermão,​Vieira​utiliza​seu​poder​argumentativo​por​tratar​
da tarefa do pregador em uma terra corrompida
 Vós, diz Cristo Senhor nosso, falando com os Pregadores, sois 
sal da terra; e chama-lhes sal da terra, porque quer que façam na 
terra,​o​que​faz​o​sal.​O​efeito​do​sal​é​impedir​a​corrupção,​mas​quando a terra se vê tão corrupta como está a nossa, havendo 
tantos​nela​que​têm​ofício​de​sal,​qual​será,​ou​qual​pode​ser​a​
causa desta corrupção? Ou é porque o sal não salga, ou é porque 
a​terra​se​não​deixa​salgar.​Ou​é​porque​o​sal​não​salga,​e​os​
 Pregadores não pregam a verdadeira doutrina; ou porque a 
terra se não deixa salgar e os ouvintes, sendo verdadeira a dou-
trina​que​ lhes​ dão,​ a​ não​querem​ receber.​Ou​é​ porque​o​ sal​
não salga, e os Pregadores dizem uma coisa e fazem outra; ou 
porque a terra se não deixa salgar, e os ouvintes querem antes 
imitar o que eles fazem, que fazer o que dizem; ou é porque a 
terra se não deixa salgar, e os ouvintes em vez de servir a Cristo, 
servem​a​seus​apetites​[..]
 Suposto, pois, que ou o sal não salgue, ou a terra se não deixe 
salgar; que se há de fazer a esse sal, e que se há de fazer a esta 
terra? O que se há de fazer ao sal, que não salga, Cristo o disse 
logo:​[...]​Se​o​sal​perder​a​substância​e​a​virtude,​e​o​Pregador​
faltar​à​doutrina,​e,​ao​exemplo;​o​que​se​lhe​há​de​fazer​é​lan-
çá-lo​fora​como​inútil,​para​que​seja​pisado​de​todos.​Quem​se​
atrevera a dizer tal coisa se o mesmo Cristo a não pronunciara? 
Assim​como​não​há​quem​seja​mais​digno​de​reverência,​e​de​ser​
posto sobre a cabeça, que o Pregador, que ensina e faz o que deve; 
assim​é​merecedor​de​todo​o​desprezo,​e​de​ser​metido​debaixo​
dos​pés,​o​que​com​a​palavra​ou​com​a​vida​prega​o​contrário.
Isto​é​o​que​se​deve​fazer​ao​sal,​que​não​salga.
VIEIRA,​Antônio.​In:​PÉCORA,​Alcir​(Org.).​Sermões.​Tomo)​
São​Paulo:​Hera,​2000.p.317-318.​(Fragmento)
Abaixo​todas​as​alternativas​estão​corretas,​exceto:
(A)​O​questionamento​que​faz​aos​seus​ouvintes​serve​para​en-
fatizar​a​afirmação​que​fará​no​texto.
(B) Os pregadores encontram-se perdidos e obsoletos na con-
textualização​funcional​da​vida.
(C)​Vieira​questiona​seus​ouvintes​sobre​as​causas​da​corrupção​
que​toma​conta​da​terra.
(D) Há apresentação de causa para a corrupção constatada na 
sociedade​em​que​vive​o​autor.
(E) Há tantos pregadores na sociedade, os quais deveriam impe-
dir​a​corrupção.
13
57
A morte de F.
Este Jasmim, que arminhos desacata,
Essa Aurora, que nácares aviva,
Essa​Fonte,​que​aljôfares​deriva
Essa Rosa, que púrpuras desata
Troa em cinza voraz lustros prata
Brota em pranto cruel púrpura viva,
Profana​em​turvo​pez​prata​nativa,
Muda​em​luto​infeliz​tersa​escarlata.
Jasmim na alvura foi, na luz Aurora,
Fonte na graça, Rosa no atributo,
Essa​heroica​Deidade,​que​em​luz​repousa.
Porém fora melhor que assim não fora,
Pois a ser cinza, pranto, barro, e luto
Nasceu​Jasmim,​Aurora,​Fonte,​Rosa.
VASCONCELOS,​Francisco​de​In:​PÉCOR,​Alcir​(Org.).​
Poesia seiscentista Fênix​renascida​&​Postilhão​
de​Apolo​São​Paulo:​Hedra,​2002.p.150
O​poema​apresenta​4​partes​distintas​com​suas​respectivas​ca-
racterísticas:​ Vida​ (Primeira​ estrofe),​ Morte​ (Segunda​ estrofe,​
Vida​(Terceira​estrofe)​e​Vida​e​Morte​(Quarta​estrofe).​Com​um​
olhar​atento​à​primeira​estrofe,​há​uma​metáfora​entre​os​ter-
mos​GOTA​D´ÁGUA​PEROLADA,​a​COR​ROSADA,​a​COR​BRANCA,​
e​a​COR​VERMELHO-ESCURO.​Assinale​a​alternativa​que​mostra​
os termos a que essas se referem:
(A) Gota d´água perolada: Rosa – Cor rosada: Aurora – Cor Bran-
ca: Fonte – Cor vermelho-escuro: Jasmim
(B) Gota d´água perolada: Rosa – Cor rosada: Aurora – Cor Bran-
ca: Jasmim – Cor vermelho-escuro: Fonte
(C) Gota d´água perolada: Jasmim – Cor rosada: Aurora – Cor 
Branca: Fonte – Cor vermelho-escuro: Rosa
(D) Gota d´água perolada: fonte – Cor rosada: Aurora – Cor Bran-
ca: Jasmim – Cor vermelho-escuro: Rosa
(E) Gota d´água perolada: Rosa – Cor rosada: Fonte – Cor Bran-
ca: Jasmim – Cor vermelho-escuro: Aurora
58
Canção
Nessa​cantiga​de​amor​provenha,​Bernart​de​Ventadorn​nos​ofe-
rece​um​bom​exemplo​da​coisa​de​amor.
Ao ver a ave leve mover
Alegres as alas contra a luz,
Que​se​olvida​e​deixa​colher
Pela doçura que a conduz,
Ah!​Tão​grande​inveja​me​vem
Desses​que​venturosos​vejo!
É​maravilha​que​o​meu​ser
Não​se​dissolva​de​desejo.
Ah!​Tanto​julguei​saber​
De amor e menos que supus
Sei, pois amar não me faz ter
Essa​a​que​nunca​farei​jus.
A mim de mim e a si também
De​mim​e​tudo​o​que​desejo
Tomou e só deixou querer
Maior​e​um​coração​sobejo.
[...]
Bem feminino é o proceder
Dessa​que​me​roubou​a​paz.
Não​quer​o​que​deve​querer
E​tudo​o​que​não​deve​faz.
Má​sorte​enfim​me​sobrevém,
Fiz​como​um​louco​numa​ponte.
E tudo me foi suceder
Só​porque​quis​mais​horizonte.
Piedade​já​não​pode​haver
No​universo​para​os​​mortais.
Se aquela que a devia ter
Não​tem,​quem​a​terá​jamais?
Ah! Como acreditar que alguém
De olhara tão doce e clara fronte
Deixe que eu morra sem beber
Água de amor em sua fonte?
[...]
VENTADORN​Bernart​de.​Verso​reverso​controverso.​
Tradução​de​​Augusto​de​Campos.​​São​Paulo:​
Perspectiva,​1978.p.83-87.​(Fragmento).​​
Analisando os seguintes aspectos:
I.​​ Estado de espírito do eu lírico;
II.​ Que​imagem​se​opõe​ao​seu​estado;
III. Como essa imagem contribui para caracterizar sofrimento 
desse​eu​lírico.
Qual​alternativa​faz​associação​correta​aos​pontos​requisitados​
acima?
(A) 
I.​​ O eu lírico está sofrendo por um amor não correspondi-
do.​Imaginou​que​soubesse​tudo​desse​sentimento,​mas​
descobre que nada sabia, pois o amor não lhe trará aque-
la a quem ele ama;
II.​ imagem do voo da ave, símbolo de liberdade;
III.​ O​eu​lírico​inveja​essa​liberdade​e​a​capacidade​de​entre-
ga​que​pode​constatar​no​voo​da​ave.​Já​ele​está​aprisio-
nado pelo sofrimento de viver um amor não correspon-
dido.​A​imagem​do​voo​enfatiza​o​“aprisionamento”​e​a​
infelicidade​em​que​o​eu​lírico​se​encontra.
(B) 
I.​​ O​eu​lírico​tem​um​amor.​Descobriu​com​a​vida​que​sabia​
tudo​sobre​esse​sentimento;
II. A imagem do voo da ave, símbolo de liberdade;
III.​ O​eu​lírico​inveja​essa​liberdade​e​a​capacidade​de​entre-
ga​que​pode​constatar​no​voo​da​ave.​​Já​ele​está​aprisio-
nado pelo sofrimento de viver um amor não correspon-
dido.​A​imagem​do​voo​enfatiza​o​“aprisionamento”​e​a​
infelicidade​em​que​o​eu​lírico​se​encontra.
(C) 
I.​​ O​eu​lírico​tem​um​sentimento​incoerente​dentro​de​seu​
peito, que ele não sabe muito bem como explicá-lo;
II.​ A imagem de alegria e contentamento por ser correspon-
dido e compreendido pela amada;
III.​ O​eu​lírico​inveja​essa​liberdade​e​a​capacidade​de​entre-
ga​que​pode​constatar​no​voo​da​ave.​Já​ele​está​aprisio-
nado pelo sofrimento de viver um amor não correspon-
dido.​A​imagem​do​voo​enfatiza​o​“aprisionamento”​e​a​
infelicidade​em​que​o​eu​lírico​se​encontra.
(D) 
I.​​ O​eu​ lírico​tem​um​sentimento​que​ele​não​sabe​muito​
bem como explicá-lo;
II. A imagem da fé em um ponto dentro de seu peito, que 
ele​não​sabe​muito​bem​definir​em​palavras;
III. A liberdade proporcionada pelo voo da ave dá a sensação 
de​superioridade​ao​homem.​Ele​está​aprisionado​ao​so-
frimento​que​não​sabe​muito​bem​definir.
(E) 
I.​​ O eu lírico tem algo frágil dentro de seu peito, esperando 
ser acalentado pela mulher amada;
II. A imagem de ódio por não correspondido pela amada;
III.​ O​eu​lírico​inveja​a​alegria​das​pessoas​que​têm​sentimen-
tos​correspondidos,​dentre​eles:​o​amor.
14
59
MUDAM-SE OS TEMPOS, MUDAM-SE AS VONTADES
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se​o​ser,​muda-se​a​confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando​sempre​novas​qualidades.
Continuamente​vemos​novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do​mal​ficam​as​mágoas​na​lembrança,
E​do​bem,​se​algum​houve,​as​saudades.
O tempo cobre o chão de verde manto,
Que​já​coberto​foi​de​neve​fria,
E​em​mim​converte​em​choro​o​doce​canto.
E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto:
Que​não​se​muda​já​como​soía.
Luís de Camões
Considere​as​afirmações​sobre​o​poema.
I.​​ O​poema​ “Mudam-se​os​ tempos,​mudam-se​as​ vontades”,​
de Luís Vaz de Camões, é um soneto, pois está estruturado 
em quatro estrofes, sendo dois quartetos (estrofes de quatro 
versos cada) e dois tercetos (estrofes de três versoscada);
II.​ Seus​versos,​do​ponto​de​vista​da​metrificação,​são​decassíla-
bos,​isto​é,​contêm​dez​sílabas​poéticas;
III. As rimas A são intercaladas (interpoladas ou opostas), na me-
dida em que são os extremos do quarteto, enquanto as rimas 
B​são​emparelhadas​(paralelas),​ou​seja,​rimam​dois​a​dois;​
nos​tercetos,​as​rimas​C​e​D​são​cruzadas​(entrecruzadas).
IV. O esquema rímico apresenta a seguinte distribuição: ABBA 
ABBA​CDC​DCD.​Como​se​percebe,​nos​quartetos​e​nos​tercetos.
É​correto​afirmar:
(A) Somente a I está correta;
(B)​Somente​a​II​está​correta.
(C)​Somente​a​III​está​correta.
(D)​Somente​a​IV​está​correta.
(E)​Todas​estão​corretas.
60
Que​és​terra​Homem,​e​em​terra​há​de​tornar-te,
Te​lembra​hoje​Deus​por​sua​Igreja,
De​pó​te​faz​espelho,​em​que​se​veja
A​vil​matéria,​de​que​quis​formar-te.
Lembra-te Deus, que és pó para humilhar-te,
E​como​o​teu​baixel​sempre​fraqueja
Nos​mares​da​vaidade,​onde​peleja,
Te​põe​à​vista​a​terra​onde​salvar-te.
Alerta, alerta pois, que o vento berra,
E se assopra a vaidade, e incha o pano,
Na​proa​a​terra​tens,​amaina​e​ferra.
Todo o lenho mortal, baixel humano
Se​busca​a​salvação,​tome​hoje​terra,
Que​a​terra​é​porto​soberano
(Gregório de Matos, Poemas Escolhidos)
Dentre​os​sentimentos​bem​delimitados​no​contexto​dos​versos​
de Gregório de Matos, podemos excluir
(A) desengano no mundo
(B) brevidade da vida
(C) terror do inferno
(D) efemeridade da alma
(E) tragicidade da existência
61
O​fragmento​da​carta​de​Caminha​revela​uma​característica​pró-
pria que tem origem nos textos da literatura de informação, que 
é o culto à natureza.​Sobre​as​afirmações​dadas,​apenas​uma​
está​de​acordo​com​a​característica​em​destaque.
"Mas a terra em si é muito boa de ares, tão frios e tempera-
dos como os de Entre-Douro e Minho, porque,neste tempo de 
agora,​assim​os​achávamos​como​os​de​lá.​Águas​são​muitas​e​
indefinidas.​De​tal​maneira​é​graciosa​e​querendo​aproveitá-las,​
dar-se-à​nela​tudo​por​bem​das​águas​que​tem.”
“Mostrara-lhes​um​papagaio​pardo​que​o​Capitão​traz​consigo,​
tornaram-no logo na mão e acenaram para a terra, como quem 
diz​que​os​estavam​ali.”
“Assim,​quando​o​batel​chegou​à​foz​do​rio,​estavam​ali​dezoito​
ou vinte homens pardos todos nus sem nenhuma roupa que lhes 
cobrisse​suas​vergonhas.”
“Porém​o​melhor​fruto,​que​dela​se​pode​tirar,​me​parece​que​
será​salvar​esta​gente.​E​esta​deve​ser​a​principal​semente​que​
Vossa​Alteza​em​ela​deve​lançar.”
“Viu​um​deles​umas​ contas​ rosário,​ brancas;​ acenou​que​ lhes​
dessem,​folgou​muito​com​elas,​e​lanço-as​ao​pescoço.”
Está​correta​a​afirmação:
(A)​“De​tal​maneira​é​graciosa​e​querendo​aproveitá-las,​dar-se-à​
nela​tudo​por​bem​das​águas​que​tem.”​(o​fragmento​traz​cla-
ramente​a​informação​dada,​visto​que​o​termo​“é​graciosa”​
faz​menção​à​natureza”;​logo,​é​uma​maneira​de​cultuá-la;
(B)​“tornaram-no​ logo​ na​mão​ e​ acenaram​ para​ a​ terra...”​ (o​
fragmento​revela​o​culto​à​natureza​propriamente​dito”,​con-
siderando que o vocábulo terra​retoma​a​natureza​em​si.)
(C)​“Assim,​quando​o​batel​chegou​à​ foz​do​rio...”​ (ao​mencio-
nar o vocábulo rio, o fragmento da carta revela incontestável 
culto​à​natureza,​pois​rio​pertence​à​natureza,​e,​ao​citá-lo,​o​
autor​revela​admiração​pela​terra​encontrada.)
(D)​“Porém​o​melhor​fruto,​que​dela​se​pode​tirar...”​(a​expressão​
melhor fruto deixa​claro​o​culto​à​natureza,​pois​trata-se​dos​
frutos​que​ela​pode​oferecer​ao​homem.)
(E)​ “Viu​um​deles​umas​contas​de​rosário,​brancas;​acenou​que​
lhes​dessem,​folgou​muito​com​elas,​e​lanço-as​ao​pescoço.”​
(o excerto traz o vocábulo rosário, que, ao simbolizar um ri-
tual​sagrado​faz​direta​ligação​com​o​culto​à​natureza.)
62
Revelação do subúrbio
Quando​vou​para​Minas,​gosto​de​ficar​de​pé,​contra​a​vidraça​
do carro*
Vendo​o​subúrbio​passar.
O subúrbio todo se condensa para ser visto depressa,
Com​medo​de​não​repararmos​suficientemente
Em​suas​luzes​que​mal​tem​tempo​de​brilhar.
A noite come o subúrbio e logo o devolve,
Ele reage, luta, se esforça,
Até​que​vem​o​campo​onde​pela​manhã​reponham​laranjais
E​à​noite​só​existe​a​tristeza​do​Brasil.
(*)​Carro​vagão​ferroviário​para​passageiros.
Carlos​Drummond​de​Andrade.​Sentimento 
do mundo.​1940.Adaptada
Em Sentimento do mundo, o eu lírico manifesta vivo interesse 
pela​paisagem,​que​é​contemplada​no​poema.​Em​consonância​
com​uma​das​linhas​temáticas​principais,​o​subúrbio,​para​o​au-
tor, remete ao aspecto:
15
I.​​ Familiar;
II.​ Bucólico;
III. Saudosista;
IV.​ Popular;
V.​​ Interiorano.
Considerando​as​temáticas​principais​do​poema,​é​correto​afirmar:
(A) Somente a I está correta;
(B) Somente a II está correta;
(C) Somente a III está correta;
(D) Somente a IV está correta;
(E)​ Somente​a​V​está​correta.
63
Ó meu bem, pois te partiste
Este poema é um exemplo da poesia palaciana apresentada nos 
serões​do​Paço​Real​português​no​século​XV.
Ó​meu​bem,​pois​te​partiste
Dante meus olhos coitado,
Os ledos me farão triste,
Os​tristes​desesperado.
Triste vida sem prazer
E deixas com grã cuidado,
Que​por​meu​negro​pecado
Me​vejo​vivo​morrer;
Meu prazer me destruíste,
Meu​nojo​será​dobrado,
Porque​sou​cativo,​triste,
Do​meu​bem​desesperado.
Dante:​diante.
Ledos:​alegres.
Grã: grande
Nojo: sofrimento.
MIANDA,​Diogo​de.​In:​SPINA,​Segismundo.​Era​
medieval.​8.​Ed.​São​Paulo:​Difel,​1985.​P.​139-140..
(Coleção Presença da Literatura Portuguesa)
Podemos​afirmar​sobre​o​poema​que:
(A)​Não​há​indício​algum​de​poesia​palaciana​no​poema;
(B) O poema apresenta versos com redondilhas maiores;
(C) O​vocativo​demonstra​intimidade​com​a​pessoa​a​qual​o​po-
eta se dirige;
(D) O amor, neste poema, é visto de forma completamente posi-
tiva​e​feliz;
(E) Os​vocábulos​"ledo"​(V.3)​e​"triste"​(V.4)​se​opõem.
64
O​Brasil​ possui​ ampla​diversidade​ climática​devido​à​extensão​
territorial.​ ​ São​ diversos​ fatores​ que​ podem​modificar​ os​ ele-
mentos​que​compõem​o​clima.
Dentre​a​diversidade​climática,​podemos​considerar​as​caracte-
rísticas​associadas​de​diversos​climas,​EXCETO:
(A) o clima equatorial é quente e úmido, sem período de seca 
definido.​Os​meses​de​novembro​a​março​possuem​a​maior​
incidência​de​chuvas.​Entre​maio​e​setembro​ocorre​a​menor​
incidência de chuva e em algumas regiões acontece um fenô-
meno​de​redução​de​pluviosidade​em​torno​de​10%​devido​à​
ação​do​homem​como​o​desmatamento​e​as​queimadas.
(B)​O​clima​tropical​continental​envolve​a​maior​parte​da​região​
Centro-Oeste,​do​Sudeste​e​partes​do​Nordeste.​As​tempe-
raturas​médias​estão​acima​de​18ºC,​ocorrendo​nítida​alter-
nância entre a estação fria e úmida (inverno) e chuvosa (ve-
rão)
(C) O clima semiárido abrange uma área no território não to-
talmente​ contínua,​ com​ baixa​ pluviosidade​ (no​ máximo​
750mm/ano).​Esse​clima​determina​o​sertão​nordestino,​pre-
sente em todos os estados dessa área brasileira com exceção 
do​Maranhão.
(D) O clima tropical úmido, também conhecido como tropical 
atlântico,​é​próprio​da​faixa​litorânea​que​vai​da​divisa​do​Pa-
raná​e​de​São​Paulo​até​próximo​ao​“cotovelo”​do​Rio​Grande​
do​Norte.​A​precipitação​média​da​área​é​de​2000mm/ano.
(E)​O​clima​tropical​de​altitude​predomina​nos​planaltos​e​ser-
ras​do​leste​e​sudeste​do​Brasil.​Dentre​eles​estão​o​planalto​
Atlântico,​que​compreende​as​serras​do​Mar​e​Mantiqueira,​
além da região metropolitana de São Paulo, conhecida como 
Grande​São​Paulo.​Em​geral,​as​precipitações​são​mais​acen-
tuadas​que​na​região​chamada​de​clima​tropical.
65
Numere​a​coluna​da​direita​com​base​na​informação​da​coluna​
da​esquerda,​relacionando​os​principais​vultos​da​Geografia​e/
ou​entidades​às​principais​linhas​evolutivas​do​pensamento​ge-
ográfico.
(Governo do Estado do Paraná – 2007)
1.​ Geografia​Tradicional​ ​ (​​)​Yves​Lacoste
2.​ Geografia​Crítica​ ​ (​​)​Paul​Vidal​de​la​Blache
3.​ Geografia​Humanística​ ​ (​​)​IBGE
4.​ Geografia​Quantitativa​ ​ (​​)​Yi-Fu-Tuan
5.​ Geografia​Cultural​ ​ (​​)​Hagerstrand
Assinale​a​alternativa​que​apresenta​a​sequência​correta​da​co-
luna​da​direita,​de​cima​para​baixo.(A)​2​–​1​–​4​–​3​–​5.
(B)​1​–​2​–​4​–​3​–​5.
(C)​3​–​1​–​3​–​5​–​4.
(D)​1​–​2​–​5​–​4​–​3.
(E)​2​–​5​–​1​–​2​–​4.
16
66
Trump e Kim se encontram no Vietnã em segunda cúpula histó-
rica entre os dois líderes
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder da 
Coreia​do​Norte,​Kim​Jong-un,​se​encontraram​nesta​quarta-feira​
(27)​em​Hanói,​no​Vietnã.​Uma​reunião​a​ sós​ seguida​por​um​
jantar​ com​ assessores​marcam​ o​ início​ desta​ segunda​ cúpula​
com​os​dois​líderes,​que​vai​durar​até​esta​quinta-feira​(28).​Kim​
e​Trump​se​encontraram​no​hotel​de​estilo​colonial​francês​Sofi-
tel​Legend​Metropole​às​18h30​horário​local​[...].
Disponível​em:​<https://g1.globo.com/mundo/
noticia/2019/02/27/trump-e-kim-se-encontram-em-
hanoi-no-vietna.ghtml>.​Acesso​em​01​mar.​2019.
Sabendo​que​o​Hanói​fica​no​meridiano​105º​E​e​Nova​York​no​
meridiano​75º​W,​qual​a​hora​e​o​dia​em​que​a​reunião​entre​os​
dois​ líderes​aconteceu,​em​Nova​York​e​São​Paulo,​ respectiva-
mente.
(A)​7h30​e​8h30​do​dia​26​de​março.
(B)​8h30​e​7h30​do​dia​27​de​março.
(C)​6h30​e​7h30​do​dia​26​de​março.
(D)​7h30​e​9h30​do​dia​27​de​março.
(E)​6h30​e​8h30​do​dia​27​de​março.
67
A região Sul do Brasil localizada abaixo do Trópico de Capricórnio 
apresenta o clima subtropical, o clima mais frio do Brasil, com as 
menores​médias​térmicas​do​país,​quase​sempre​inferiores​a​18​°C​
no​ano.​Sobre​este​tipo​climático​é​correto​afirmar:
(A)​a​mTa​é​muito​comum​no​verão,​trazendo​ar​seco​e​às​vezes​
fazendo​as​temperaturas​caírem.
(B)​a​mPa​é​muito​comum​no​verão,​trazendo​chuvas​e​às​vezes​
fazendo​as​temperaturas​caírem.
(C) a mPa é muito comum no inverno, trazendo e fazendo as 
temperaturas​subirem.
(D) a mTa é muito comum no inverno, trazendo ar seco e fazen-
do​as​temperaturas​caírem.
(E) a mTc é muito comum no verão, trazendo chuvas centrais da 
América​do​Sul​e​fazendo​as​temperaturas​subirem.
68
A​figura​mostra​um​corte​transversal​A-B​de​dobras​geológicas,​
em​área​ serrana​embasada​por​ rochas​metamórficas​entre​os​
municípios​de​Apiaí​e​Iporanga,​no​Vale​do​Ribeira.
500
0 2 4 6 8 10 12
Estruturas Pretéritas
A
lti
tu
de
 (e
m
 m
)
Rocha 3
Distância (em km)
A B
NO SE
Rocha 2
CPRM - Serviço Geológico do Brasil. Folha Apiaí SG-22-X-B-V, 2008. Adaptado.
Rocha 1
1000
1500
2000
2500
0
O processo de formação das dobras geológicas está indicado na 
alternativa
(A)​as​dobras​se​constituem​a​partir​de​gigantescas​pressões​que​
acontecem de maneira horizontal, exercendo uma grande 
força sobre rochas de composições mais frágeis e esse fenô-
meno​propicia​o​enrugamento​do​relevo.
(B)​as​dobras​são​formadas​a​partir​de​movimentos​provocados​
por​ enormes​pressões​que​ sucedem​de​maneira​ vertical​ e​
horizontal, exercendo uma grande força sobre rochas mais 
sólidas e rígidas, formando rupturas ou fendas nas extensões 
das​rochas.​
(C)​as​dobras​se​constituem​a​partir​de​gigantescas​pressões​que​
acontecem de maneira horizontal, exercendo uma grande 
força sobre rochas mais sólidas e rígidas, formando rupturas 
ou​fendas​nas​extensões​das​rochas.​
(D)​as​dobras​se​constituem​a​partir​de​gigantescas​pressões​que​
acontecem de maneira horizontal, exercendo grande pres-
são​sobre​as​rochas​mais​frágeis,​formando​fissuras​e​enru-
gamento​do​relevo.
(E)​as​dobras​são​formadas​a​partir​de​movimentos​provocados​
por​ enormes​pressões​que​ sucedem​de​maneira​ vertical​ e​
horizontal, exercendo uma grande força sobre rochas de 
composições mais frágeis e esse fenômeno propicia o fratu-
ramento​do​relevo.
69
Na​figura​acima​encontra-se​representada​a​Bacia​de​Campos,​
responsável por considerável parcela da produção de petróleo 
no​Brasil.​
A estrutura geológica e o processo o qual ocorre a formação do 
petróleo são 
(A)​escudo​cristalino​-​soerguimento​de​plataforma​continental.
(B)​bacia​sedimentar​-​alta​pressão​e​temperatura.
(C)​depressão​-​subsidência​da​plataforma​continental.
(D)​dobramento​moderno​-​dobra​da​placa​tectônica.
(E)​planalto​-​soerguimento​da​plataforma​oceânica.
70
A Ecologia presta muita atenção aos solos, pois estes são a base 
de todo o ecossistema pousado sobre​ eles.​ No​ Brasil,​ temos​
solos​de​boa​fertilidade​que​permitem​grande​aproveitamento​
agrícola.
Sobre​os​solos​brasileiros,​a​afirmação​correta​é:
(A) a decomposição e desagregação das rochas no seu local de 
origem​formam​os​solos​aluviais.
(B)​a​terra​roxa​é​encontrada​principalmente​no​Planalto​Atlânti-
co​Brasileiro.
(C) o massapé, solo escuro riquíssimo em matéria orgânica, é 
encontrado​no​Sudeste​e​sua​utilização​é​histórica​no​cultivo​
do​café​em​épocas​coloniais.
(D) no Centro-Sul do país, observa-se presença do solo denomi-
nado​salmourão.
(E) o massapé e a terra roxa, quanto a sua origem podem ser 
classificados​como​solos​aluviais.
17
71
Esta foto ilustra uma das formas do relevo brasileiro, que são os 
inselbergs.
“Pedra​que​brilha”​-​Itaberaba/BA
É​correto​afirmar​que​essa​forma​de​relevo​está:
(A)​distribuída​pelas​regiões​Norte​e​Centro-Oeste,​em​terrenos​
cristalinos,​geralmente​moldados​pela​ação​do​vento.
(B)​ localizada​no​litoral​da​região​Nordeste​e​decorre,​em​geral,​da​
ação​destrutiva​da​água​do​mar​sobre​rochas​sedimentares.
(C)​restrita​a​trechos​do​litoral​Norte-Nordeste,​sendo​resultan-
te, sobretudo, da ação modeladora da chuva, em terrenos 
cristalinos.
(D)​presente​ nas​ regiões​ Centro-Oeste​ e​ Nordeste,​ tendo​ sua​
formação associada, principalmente, a processos erosivos 
em​planaltos​sedimentares.
(E) presente em meio a uma paisagem de depressão, trata-se de 
um resto de relevo com aspecto geológico cristalino saliente, 
resultado​do​intemperismo​físico.
72
Em​2018,​duas​meninas,​uma​em​São​Paulo​(45°​W)​e​outra​na​
Califórnia​-​EUA​ (120°​W),​assistiram​a​Copa​do​Mundo​de​Fu-
tebol, que ocorreu na Rússia, país dos czares, de Dostoiévski e 
berço​da​União​das​Repúblicas​Socialistas​Soviéticas.​Em​termos​
de​geografia​física,​a​Rússia​é​o​maior​território​do​mundo,​loca-
lizado​entre​a​Europa​e​Ásia,​cuja​separação​entre​os​continentes​
é​determinada​pelos​Montes​Urais​e​contém​11​fusos​horários.​
Sabendo​que​a​final​da​Copa​do​Mundo​de​futebol,​definida​en-
tre​Croácia​(15°​E)​e​França​(0°​E),​ocorreu​em​Moscou​(30°​E),​às​
18h​no​horário​local,​responda,​qual​o​horário​em​que​croatas,​
franceses,​paulistanos​e​californianos​puderam​assistir​a​última​
partida​em​suas​respectivas​localidades
(A)​16h,​17h,​11h​e​8h.
(B)​13h,​18h,​18h​e​7h.
(C)​17h,​16h,​13h​e​8h.
(D)​15h,​15h,​10h​e​8h.
(E)​17h,​16h​e​11h​e​6h.
73
Observe o mapa abaixo, no qual estão representadas as cidades 
em​que​ocorreram​jogos​da​seleção​brasileira​de​futebol​na​pri-
meira​fase​da​Copa​do​Mundo​da​Rússia.
Sabendo que as distâncias no mapa entre Moscou e Rostov é de 
1,9 cm e entre São Petersburgo e Moscou é 1,2 cm, as distâncias 
em​quilômetros​entre​Moscou​e​as​demais​cidades​é​respecti-
vamente de:
(A)​1​102​000​Km​e​6​960​Km.​
(B)​1​102​Km​e​6​960​Km.
(C) 1 103 Km e 695 Km
(D)​1​102​Km​e​696​Km.
(E)​1​102​000​Km​e​696​Km.
74
A imagem retrata os Jardins Suspensos da Babilônia, construí-
dos​pelo​imperador​Nabucodonosor​(604-562​a.c​)​e​importante​
obra​de​engenharia​do​Império​Babilônico.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jardins_
Suspensos_da_Babil%C3%B3nia
Sobre​a​grandiosa​obra​é​correto​afirmar:
(A) Foi construída durante o Primeiro Império Babilônico, por 
hebreus escravizados durante a tomada de Jerusalém pelos 
Caldeus​através​de​inúmeras​invasões​e​ataques.
(B) Foi construída durante o Primeiro Império Babilônico por Sí-
rios, Fenícios e Hebreus dominados e vencidos por caldeus 
através​de​guerras.
(C)​Foi​o​maior​símbolo​de​poder​e​ostentação​já​visto​na​Me-
sopotâmia, erguido durante o Segundo Império Babilônico 
pelos​fenícios.
(D)​Foram​ jardins​monumentais​do​mundo​antigo,​entretan-
to, não existem provas escritas nem arqueológicas de sua 
existência.
(E) Foram considerados uma das sete maravilhas do mundo an-
tigo,​expressão​do​poder​e​do​luxo​do​Império​Persa.
18
75
Considerando​as​ações​praticadas​em​Atenas​pelo​legislador​e​
Jurista​Sólon​(Séc.​VII-VI​a.c),​considera-se​correto​afirmar​que:
I.​​ Cancelou e renegociou as dívidas dos camponeses para com 
os eupátridas, bem como proibiu a escravidão por dívida 
contra​qualquer​indivíduo​de​origem​grega.
II.​ Promoveu a divisão dos cidadãos em quatro classes sociais 
distintas,​ com​ base​ no​ patrimônio​ agrícola,​ determinando​
que​somente​os​mais​abastados​tivessem​o​direito​de​ocupar​
cargos​governamentais​relevantes.
III. Implantou medidas que resguardavam as liberdades indivi-
duais,​criando​os​fundamentos​político-jurídicos​que​permi-
tiriam​o​advento​da​Democracia​Ateniense,​após​a​tirania​dos​
eupátridas.
IV.​ Priorizava​o​interesse​coletivo​onde​a​religião​e​a​moral​mos-
travam-se na obediência aos deuses tradicionalmente cultu-
ados em Atenas, tendo sido fundamental na consolidação da 
fé​politeísta.
Assinale​as​afirmações​corretas:
(A) I e III
(B) II e IV
(C) I e IV
(D) II e III
(E) III e IV
76
Na​época​ da​ realeza,​ a​ sociedade​ romana​ era​ composta​ basi-
camente​de​quatro​grupos​sociais​(...).​Politicamente,​o​rei​era​
a​maior​autoridade​religiosa​e​militar​da​cidade​de​Roma.​Seu​
poder, no entanto:
BOULOS,​A.J.​História,​sociedade​e​cidadania.​
V1​FTD.​São​Paulo.​2016.​Pág.​143
(A)​Era​hereditário.​Em​caso​de​morte,​o​posto​era​preenchido​
pelo​descendente​direto​mais​próximo​à​linha​de​sucessão,​
independente​da​vontade​do​senado.​O​poder​do​rei​era​ili-
mitado​e​soberano​às​disposições​dos​patrícios.
(B)​Era​hereditário.​Em​caso​de​morte,​o​posto​era​preenchido​
por um descendente direto ou indireto, desde que indicado 
e​referendado​pelo​senado​e​assembleia,​que​tinham​o​po-
der​de​veto​sobre​as​ações​reais.
(C)​Não​era​hereditário.​Em​caso​de​morte,​o​senado​convocava​
uma eleição direta, com base em critérios censitários e nobi-
liárquicos​para​a​escolha​dos​eleitores.​O​poder​do​rei​estava​
sempre​submetido​às​aprovações​do​senado.
(D)​Não​era​hereditário.​Em​caso​de​morte,​o​senado​indicava​seu​
sucessor, referendado ou não pela assembleia, ambos (senado 
e​assembleia)​limitavam​o​poder​e​todas​as​ações​reais.
(E)​Era​hereditário.​Em​caso​de​morte,​o​posto​era​preenchido​
pelo descendente direto mais próximo a linha de sucessão, 
tendo este total autonomia para dissolver o senado e assem-
bleia​e​nomear​novos​membros​de​sua​confiança.
77
A posse de escravos era altamente rentável, pois havia muitos 
à​disposição​e,​não​estando​sujeitos​à​leva​militar,​​podiam​mul-
tiplicar-se​ em​cativeiro.​Assim​os​poderosos​ tornaram-se​ ricos​
ao extremo e a Itália estava repleta de escravos, enquanto de-
crescia​a​população​livre,​abatida​pela​pobreza,​pelos​impostos​
e​pelo​serviço​militar.
PINSKY,​J.​História​da​Cidadania.​São​Paulo.​Contexto.​2013.
A escravidão trouxe uma série de profundas mudanças na Roma 
antiga,​tais​como:​
(A) O enriquecimento do Estado Romano, com a conquista de 
terras,​rebanhos,​dinheiro​de​impostos​e​demais​bens​obti-
dos​nos​territórios​conquistados​fora​da​Península​Itálica.​
(B) A ascensão dos cavaleiros, uma nova classe social formada 
por homens que enriqueceram através do comércio de es-
cravos e cobranças de impostos nos territórios conquistados 
fora​da​Itália.​
(C) Aumento considerável da população, com as conquistas de 
tantos​povos​e​territórios​e​a​quantidade​de​prisioneiros​que​
foram​levados​para​a​Itália​como​escravos.​
(D) A concentração fundiária e de riquezas, e o quase desapareci-
mento do pequeno proprietário livre, que perdia sua capaci-
dade​produtiva​em​virtude​de​impostos,​fome,​doenças,​etc.​
(E) Reunião de indivíduos de diferentes origens, hábitos, línguas, 
crenças e culturas, sendo o povo romano fruto de toda essa 
miscigenação que ocorreu durante a expansão territorial de 
Roma​República.
78
O Corpus Juris Civilis (Corpo de Lei Civil) é uma obra fundamental 
da​jurisprudência,​publicada​por​ordem​do​imperador​bizantino​
Justiniano​I.​O​livro​é​composto​por​4​partes:​o​Código​de​Jus-
tiniano,​que​continha​toda​a​ legislação​romana​revisada​desde​
século​2;​o​Digesto​ou​Pandectas,​composto​pela​jurisprudência​
romana;​ Institutos,​os​princípios​ fundamentais​do​direito;​e​as​
Novelas​ou​Autênticas,​com​leis​formuladas​por​Justiniano.
https://super.abril.com.br/comportamento/corpus-juris-
civilis-o-direito-romano/​data​da​consulta:​27/11/2018
Com​base​no​texto​e​em​seus​conhecimentos,​pode-se​afirmar​
que o Corpus Juris Civilis mudou a humanidade pois:
(A)​Foi​o​primeiro​ código​ jurídico​de​ leis​escritas,​ fruto​de​uma​
preocupação com as bases legais de uma vida em sociedade, 
que​fez​Justiniano​reunir,​atualizar​e​organizar​as​leis​romanas.
(B)​Contou​com​a​colaboração​de​renomados​juristas​do​mundo​
bizantino​e​romano,​que​reuniram​as​ leis​romanas​junto​às​
leis​ lançadas​pelo​próprio​ Justiniano,​além​de​ lançar​o​pri-
meiro​manual​para​estudantes​da​época.​
(C) por tratar-se de uma releitura da Lei das Doze Tábuas soma-
da a uma releitura do Código de Hamurabi, que resultou, a 
partir​de​uma​compilação​de​ambas,​na​fusão​das​melhores​
produções​jurídicas​do​oriente​e​ocidente.​
(D)​Porque​organizou​as​leis​que​já​existiam​e​formulou​novas,​​possi-
bilitou ao Ocidente o conhecimento do Direito Romano, além de 
servir​de​Base​para​o​Código​Civil​moderno,​inclusive​o​brasileiro.
(E) Porque consolidou o sistema monárquico imperial no Orien-
te e Ocidente, sendo usado anos mais tarde como documen-
to​de​base​para​a​ formação​dos​Estados​Modernos​Nacio-
nais,​fortalecendo​a​figura​do​rei​em​toda​a​Europa.
79
O nosso dever é, com o auxílio da divina piedade, defender por 
toda​parte​com​as​armas​a​Santa​Igreja​de​Cristo,​tanto​das​incur-
sões​dos​pagãos​como​das​devastações​dos​ infiéis,​e​ fortificá-la​
no​interior​e​exterior​pela​profissão​da​fé​católica.​​É​vosso​dever,​
Santíssimo​Padre,​levantar​as​mãos​para​Deus,​como​Moisés,​para​
auxiliar o nosso exército de maneira que, por vossa intercessão e 
pela vontade e graça de Deus, o povo cristão obtenha para sem-
pre a vitória sobre os inimigos do Seu Santo nome, e o nome do 
Nosso​Senhor​Jesus​Cristo​seja​glorificado​em​todo​mundo.
MAGNO,​C.​apud​PEDRERO​SANCHEZ,​M.​História​da​Idade​
Média:​textos​e​testemunhas.​São​Paulo:​Unesp.​2000.​P.​69-70
19
Na​ noite​ de​ Natal​ do​ ano​ 800,​ Carlos​Magno​ consolidou​ sua​
aliança​com​a​igreja,​fazendo-se​coroar​imperador.​Ao​coroar​o​
imperador, o papa usou as mesmas palavras reservadas aos im-
peradores​romanos​na​noite​de​sagração.​Com​isso:
(A)​Deu-se​ o​ movimento​ que​ ficou​ conhecido​ como​ Renasci-
mento Carolíngio, onde foram valorizados o conhecimento 
e a educação; criadas escolas e bibliotecas, além de diversos 
cursos​profissionalizantes.​
(B)​Ao​aliar-se​aos​Francos,​a​Igreja​Católica​se​fortalece​e​con-
solida​seu​poder​econômico,​político,​religioso​e​ideológico.​
Essa​Influência​irá​crescer​durante​os​​anos​da​Idade​Média.​
(C)​Carlos​Magno,​ao​aliar-se​à​Igreja,​dirigiu​expedições​milita-
res​contra​outros​povos,​o​que​lhe​permitiu​conquistar​rique-
zas fabulosas e grandes porções de terras, além de fortalecer 
seu​exército​e​aumentar​o​número​de​escravos.​
(D)​O​chefe​da​Igreja​e​o​imperador​tentam​estabelecer​o​Impé-
rio Romano do Ocidente, onde o Reino Carolíngio aumenta-
ria​suas​conquistas​e​a​Igreja​sua​área​de​influência.
(E) Ficam estabelecidas no Império Romano do Ocidente as Re-
lações de Suserania e Vassalagem, herança dos povos ger-
mânicos,​que​consiste​no​compromisso​de​fidelidade​mútua​
entre​nobres.
80
O​feudo​era​uma​“cessão​de​direitos”​que​podia​ou​não​incluir​
o​senhorio.​O​senhorio​era​uma​terra​que​dava​a​seu​detentor​
o​ poder​ de​ explorá-la​ e​ cobrar​ tributos.​ (...)​ Por​ volta​ do​ ano​
1000 a maioria dos habitantes do Ocidente medieval vivam em 
senhorios.​Como​essas​terras​eram​muitas​vezes​doadas​duran-
te​a​transmissão​de​um​feudo,​habituou-se​por​simplificação,​a​
chamá-las​de​feudos.​O​senhorio​estava​geralmente​dividido​em​
três áreas: manso senhorial, manso servil e terras comunais, que 
consistiam​respectivamente:​BOULOS,​A.J.​História,​sociedade​e​cidadania.​
V1​FTD.​São​Paulo.​2016.​Pág.​188-189
(A) terras exclusivas do senhor, nas quais toda a produção era 
reservada​a​ele;​faixas​de​terras​destinadas​a​sobrevivência​
dos​servos​e​animais​do​senhor;​florestas​para​uso​comum,​
destinadas​a​pastagem​e​extração​de​madeira.​
(B) terras exclusivas do clero, nas quais toda a produção era 
reservada​a​caridade;​faixas​de​terras​destinadas​a​sobrevi-
vência dos servos e para que estes cumprissem com suas 
obrigações​ junto​ a​ seu​ senhor;​ florestas​ para​ uso​ comum,​
destinadas​a​pastagem​e​extração​de​madeira.​
(C) terras exclusivas do senhor, nas quais toda a produção era re-
servada​a​ele​e​ao​clero;​faixas​de​terras​destinadas​a​sobre-
vivência dos servos e para que estes cumprissem com suas 
obrigações​junto​a​seu​senhor;​florestas​para​uso​comum,​de​
onde​todos​podiam​extrair​madeira,​frutas​e​caça.
(D) terras exclusivas do senhor, nas quais toda a produção era 
reservada​a​ele;​faixas​de​terras​destinadas​aos​serviços​cleri-
cais​e​à​sobrevivência​dos​servos;​florestas​para​uso​comum,​
destinadas​a​pastagem​e​extração​de​madeira.
(E) terras exclusivas do clero, nas quais toda a produção era re-
servada​a​igreja;​faixas​de​terras​destinadas​a​sobrevivência​
dos servos e para que estes cumprissem com suas obriga-
ções​junto​a​seu​senhor;​florestas​para​uso​comum,​destina-
das​a​pastagem​e​extração​de​madeira.
81
No​século​XV,​Portugal​lançou-se​para​conquistar​novas​terras​e​
fazer-se​pioneira​das​ grandes​navegações.​ Para​ esse​pioneiris-
mo, concorreram vários fatores:
(A)​Localização​geográfica​favorável,​tradições​marítimas,​poder​
centralizado​e​existência​de​uma​classe​mercantil​interessada​
nas​especiarias​do​oriente.
(B)​Situação​ geográfica​ favorável,​ investimento​em​engenharia​
naval, poder da burguesia e uma ordem religiosa disposta a 
salvar​almas.
(C)​Localização​geográfica​favorável,​grande​apoio​financeiro​da​
coroa inglesa, poder descentralizado e grande interesse em 
especiarias.
(D)​Situação​geográfica​favorável,​poder​descentralizado,​grande​
apoio​financeiro​da​coroa​inglesa​e​uma​ordem​religiosa​in-
fluente​disposta​a​salvar​almas.
(E)​ Localização​geográfica​favorável,​tradições​marítimas,​poder​
descentralizado e existência de uma classe capitalista inte-
ressada​nas​especiarias​do​oriente.
82
A análise da imagem permite concluir que:
Diego​Rivera.​1945-1952.​Afresco​Palácio​Nacional,​
Cidade​do​Méxiso.​Foto:​Archive/Otherimages​
(A) A agricultura e o comercio de sua produção eram as bases da 
economia​Astecas.​Devido​ao​sistema​das​Chinampas​e​dos​
canais de irrigação, as cidades Astecas eram inteiramente 
planejada.
(B)​O​Império​Asteca​foi​uma​unidade​política,​um​conjunto​de​
povos com o mesmo grau de subordinação ao imperador, 
todos pagavam tributos, não possuíam autonomia sendo 
apenas​governados​e​muitas​vezes​vítimas​de​punições​pro-
movidas​em​nome​dos​Deuses​astecas.
(C)​O​artista​demonstra​que​todos​os​trabalhos​executados​nesta​
civilização​pré​colombiana,​exigiam​grandes​esforços​coleti-
vos,​e​eram​realizados​em​forma​de​permanentes​mutirões​
sob​a​constante​vigilância​e​supervisão​do​Estado.
(D) O poder asteca encontrava-se concentrado nas mãos da alta 
nobreza que era encarada como encarnação do Deus Sol sob 
a​Terra.​O​imperador​atuava​como​chefe​absoluto,​civil,​mili-
tar e religioso que, por sua origem divina, só poderia se rela-
cionar​com​pessoas​da​mesma​origem.
(E)​O​artista​destaca​que​os​povos​astecas​eram​subjugados​e​
deveriam​prestar​culto​e​subserviência​ao​imperador,​não​ti-
nham liberdade de escolher os deuses a quem queriam ado-
rar,​nem​mesmo​às​atividades​laborais​que​queriam​exercer.​
20
83
Durante sua longa história, o Império Português – que abrangia 
terras como Macau, na China; Goa na Índia; Angola, na África e 
Brasil, na América – adotou diferentes formas de administração 
em​suas​colônias.​A​primeira​delas​ foi​o​ sistema​de​capitanias​
hereditárias,​utilizado​inicialmente​nas​ilhas​portuguesas​do​oce-
ano​atlântico​e,​depois,​no​Brasil​e​em​Angola.
BOULOS,​A.J.​História,​sociedade​e​cidadania.​
V2​FTD.​São​Paulo.​2016.​Pág.​54
Sobre​as​Capitanias​Hereditárias​no​Brasil​é​correto​afirma​que:
(A)​Foram​doadas​a​particulares​que​tinham​o​direito​de​admi-
nistrar​e​tirar​proveito​econômico​dos​imensos​lotes​de​ter-
ras​na​costa​brasileira.
(B) Foram doadas a homens que haviam prestado serviço militar 
e​devotado​total​dedicação​à​Coroa​Portuguesa​que​saiu​vi-
toriosa​das​Guerras​de​Reconquista.​
(C)​Foram​doadas​ com​o​ objetivo​ de​ divulgar​ a​ economia​ e​ a​
ocupação da terra, preparação e defesa militar, bem como a 
divulgação​da​fé​cristã.
(D)​Foram​doadas​ com​o​objetivo​de​promover​a​ cobrança​de​
impostos​e​tributos,​a​partir​dos​lucros​colhidos​pelos​capi-
tães​donatários​com​a​exploração​da​terra.
(E)​ Foram​doadas​com​o​objetivo​de​promover​a​administração​
de todas as marinhas de sal, moendas d’água e quaisquer 
outros​engenhos​que​se​erguessem​nas​terras.
84
Ao​ longo​do​ século​ III​ a.C​ começou​ a​ surgir​ e​ desenvolver​ na​
região​do​“crescente​fértil”,​entre​os​grandes​rios​Nilo,​Tigres​e​
Eufrates,​as​primeiras​civilizações​com​estado​teocrático​e​estru-
tura​social​bem​definida.​
Sobre​essas​civilizações​e​suas​características​gerais,​assinale​a​
alternativa​correta.
(A) O controle das águas e a produção do excedente agrícola, 
entre​outros​motivos,​permitiu​a​estes​povos​desenvolverem​
as​primeiras​Cidades-Estados.​
(B) Os sumérios foram os primeiros povos a dominarem toda a 
região​do​crescente​fértil,​possuindo​como​sede​a​cidade​de​
Lagash.​
(C)​Os​Zigurates​são​as​pirâmides​da​região,​que​assim​como​as​
pirâmides​egípcias,​possuíam​como​função​a​prática​de​co-
mércio.​
(D) Os fenícios, durante o governo de Hamurábi, criaram um 
conjunto​de​leis​que​visava​o​controle​do​comércio​e​a​orga-
nização​da​escrita.
(E)​A​atual​região​do​crescente​fértil​tem​vital​importância​hoje,​
devido as riquezas naturais e o turismo, o que é impulsiona-
do​pela​ótima​qualidade​de​vida​dos​habitantes​e​políticas​
que​visam​a​manutenção​da​paz​na​região.
85
(...)​a​sede​insaciável​do​ouro​estimulou​a​tantos​a​deixarem​suas​
terras e a meterem-se por caminhos tão ásperos como são os 
das​minas,​que​dificultosamente​se​poderá​dar​conta​do​núme-
ro​das​pessoas​que​atualmente​ lá​estão...a​cada​ano,​vem​nas​
frotas​quantidades​de​portugueses​e​de​estrangeiros​para​pas-
sarem​às​minas...
ANDREONI,​João​António​(André​João​Antonil).​Cultura​
e​opulência​do​Brasil.​Introdução​e​vocabulário​por​A.​P.​
Canabrava.​São​Paulo:​Editora​Nacional,​1967.​P.​267
A corrida do ouro no início do século XVIII gerou:
(A)​Violenta​disputa​pelas​ jazidas​entre​administradores​portu-
gueses​e​mineradores​paulistas,​que​ficará​conhecida​como​
Guerra​dos​Emboabas.
(B)​Violenta​disputa​pelas​jazidas​entre​a​coroa​portuguesa​e​tri-
bos​nativas​brasileiras,​explicada​pela​ausência​de​uma​efeti-
va​regulamentação​político-administrativa​da​Metrópole.
(C) Super povoamento da região das minas que passa a receber 
pessoas não só do território nacional, mas também dos con-
tinentes​europeu​e​asiático​que​cruzam​o​oceano​em​busca​
de​oportunidades.​
(D) Acumulo de metais preciosos na colônia, processo que tor-
nou​possível​a​emancipação​do​Brasil​em​1822.
(E)​ Significativos​conflitos​entre​as​Coroas​Inglesas​e​Portuguesas​
que​se​reconheciam​como​detentoras​do​direito​legítimo​de​
explorarem​as​jazidas​e​dela​extraírem​todo​o​lucro​possível.
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Going to university does not broaden the mind But 
going straight from school to work narrows it
Nov​24th​2018
Going to university is supposed to be a mind-broadening expe-
rience.​That​assertion​ is​presumably​made​ in​contradistinction​
to​training​for​work​straight​after​school,​which​might​not​be​so​
stimulating.​But​is​it​actually​true?​Jessika​Golle​of​the​Universi-
ty​of​Tübingen,​in​Germany,​thought​she​would​try​to​find​out.​
Her​result,​however,​is​not​quite​what​might​be​expected.​As​she​

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