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8 SISTEMA TEGUMENTAR

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Sistema Tegumentar 
Prof. Rodrigo Chaves; Andréa G. da 
Fonseca; Alexandre Marcelino; Cristiane 
Leal. 
Tegumento – maior órgão do corpo: 
 
• Formado por dois componentes: 
– Pele 
– Derivados epidérmicos: unha; pelos e glândulas. 
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Fonseca; Alexandre Marcelino; Cristiane 
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Funções 
• Revestimento do corpo; 
• Proteção contra atrito; 
• Perda de água; 
• Proteção contra invasão de microorganismos; 
• Proteção contra raios UV; 
• Percepção sensorial; 
• Síntese de Vit. D; 
• Termorregulação; 
• Secreção de lipídeos e íons 
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A pele é formada por 3 camadas: 
 
• A epiderme superficial, derivada do ectoderma. 
• A derme mais profunda, derivada do mesoderma. 
• A hipoderme ou camada subcutânea, correspondente à fáscia 
superficial da anatomia macroscópica. 
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Constituintes 
• Pele (espessura varia conforme sua localização) e 
– Fina – pequena camada de queratina. 
– Grossa – grande camada de queratina – palma da mãos e 
planta dos pés. Sem pelos e glândulas sebáceas. Possui 
glândulas sudoríparas. 
• Anexos: 
– Pelos, unhas, glândulas sebáceas, sudoríparas e mamárias. 
 
Prof. Rodrigo Chaves; Andréa G. da 
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• Cristas epidérmicas 
• Cristas dérmicas 
• Cristas dérmicas 
secundárias 
 
 
 
 
 
 
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Pele 
• Epiderme 
• Epitélio estratificado pavimentoso 
queratinizado 
• Derme 
• Tecido conjuntivo frouxo e denso. 
• Hipoderme (une a pele aos 
órgãos) 
• Tecido conjuntivo frouxo e 
adiposo. 
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Epiderme 
• Pode ser dividida em 5 
camadas: 
• Estrato basal 
• Estrato Espinhoso 
• Estrato Granuloso 
• Estrato Lúcido 
• Estrato Córneo 
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Epiderme 
• Estrato basal (B) – células 
tronco de formato 
colunar. Formam os 
queratinócitos. Possui 
também melanócitos e 
células de Merkel. 
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Tipos celulares da epiderme 
• Queratinócitos – produz queratina 
– filamentosa. Possuem citoplasma 
eosinofílico. 
 
– Possuem prolongamentos e se fixam 
entre si nesses prolongamentos 
através de desmossomos – aspecto de 
espinho. 
 
• Se organizam formando os 5 
estratos 
 
Figura - Epiderme da pele fina, onde são visíveis um melanócito (cabeça de seta ) e a 
melanina colocada nas células-tronco do estrato basal (B). No estrato espinhoso (E), as pontes 
intercelulares entre os queratinócitos são perceptíveis, e uma célula de Langerhans é 
apontada. Esse estrato, o estrato granuloso (G) e o estrato córneo (C) apresentam uma 
pequena espessura. HE. Objetiva de 100x (1.373x). Prof. Rodrigo Chaves; Andréa G. da 
Fonseca; Alexandre Marcelino; Cristiane 
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Tipos celulares da epiderme 
• Melanócitos - são células 
arredondadas com longos 
prolongamentos, citoplasma 
claro e núcleo ovoide. 
• Possuem melanossomos 
onde a DOPA é oxidada em 
melanina pela enzima 
tirosinase. 
• Derivados da crista neural. 
• Albinismo – ausência da 
tirosinase. 
• No adulto estão presentes 
no folículo piloso. 
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Tipos celulares da epiderme 
• Melanócitos – No estrato 
espinhoso produzem queratina 
de alto peso molecular 
juntamente com as proteínas 
involucrina, a loricrina e a 
filagrina. 
• No estrato granuloso a filagrina 
fica armazenada em grânulos e 
devido à pressão essa camada 
é pavimentosa. 
• No estrato granuloso as células 
sofrem cementação pela 
síntese e secreção de 
colesterol, de ácidos graxos 
livres, dos esfingolipídios 
ceramidas e do glicolipídio 
acilglicosilceramida – impede a 
dessecação. 
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Tipos celulares da epiderme 
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Tipos celulares da epiderme 
• Células de Langerhans - 
células dendríticas derivadas 
de precursores da medula 
óssea, que atuam como 
células apresentadoras de 
antígenos, interagindo com 
as células T. 
• Participam das dermatites 
de contato e da rejeição de 
transplantes cutâneos. 
• Citoplasma claro e núcleo 
ovóide. 
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Tipos celulares da epiderme 
• Células de Langerhans – 
Monitoram antígenos que 
entram em contato com a 
epiderme e derme. 
• Capturam antígenos 
através da langerina e do 
CD1a. 
• Migram para um linfonodo 
onde apresentam o 
antígeno para uma célula 
T. 
• As células T voltam para a 
circulação penetram na 
pele onde está o antígeno 
e secretam citocinas pró-
inflamatórias. 
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Tipos celulares da epiderme 
• Células de Merkel – derivadas da 
crista neural. Estão envolvidas na 
sensação do tato. 
• Na base da célula, formam 
junções sinápticas com 
terminações nervosas sensitivas. 
• Abundantes nas pontas dos 
dedos e base dos folículos 
pilosos. 
 
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Psoríase 
• As características histológicas das placas psoriáticas incluem: 
– Proliferação excessiva de queratinócitos epidérmicos (migração 
acelerada de queratinócitos do estrato basal ao estrato córneo), 
– Presença de células inflamatórias (células T e neutrófilos) na derme e 
epiderme (microabcessos), 
– Alongamento das cristas epidérmicas, 
– Proeminente angiogênese 
 
• Envolvimento das células T CD45+CLA+ (CLA – antígeno 
associado a linfócitos cutâneos) 
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Fonseca; Alexandre Marcelino; Cristiane 
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Diferenciação dos queratinócitos 
• No estrato espinhoso os queratinócitos possuem um formato 
poligonal achatado com um núcleo ovoide característico. 
Citoplasma começa apresentar os grânulos lamelares. 
 
• O estrato granuloso é composto de várias camadas de 
queratinócitos nucleados achatados com grânulos de querato-
hialina. Os grânulos lamelares, que primeiramente aparecem 
nos queratinócitos do estrato espinhoso, aumentam em 
quantidade no estrato granuloso, e o produto lamelar, o 
glicolipídio acilglicosilceramida, é liberado nos espaços 
intercelulares. 
 
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Diferenciação dos queratinócitos 
 
 
Prof. Rodrigo Chaves; Andréa G. da 
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• O estrato lúcido e o estrato córneo são constituídos por várias 
camadas de queratinócitos sem núcleo e com um citoplasma 
contendo agregados de filamentos intermediários de queratina, 
unidos por ligações cruzadas com filagrina. 
 
• Os queratinócitos do estrato córneo apresentam uma malriz de 
queratina-filagrina envolvida pelo complexo involucrina-SPRs-
loricrina que fornece elasticidade e resistência mecânica. lipídios 
insolúveis extracelulares, unidos por ligações cruzadas à involucrina, 
tornam a membrana plasmática impermeável a líquidos (barreira 
de permeabilidade). 
• SPR – proteínas ricas em prolina. 
Diferenciação dos queratinócitos 
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Fonseca; Alexandre Marcelino; Cristiane 
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Derme 
• O limite entre a epiderme e a 
derme, principalmente na pele 
grossa, é bastante irregular, 
devido a projeções da derme para 
a epiderme (papilas dérmicas) e 
de projeções da epiderme para a 
derme (cristas epidérmicas). 
Prof. Rodrigo Chaves; Andréa G. daFonseca; Alexandre Marcelino; Cristiane 
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Derme 
• A derme é subdividida em: 
 
• Derme papilar, que corresponde 
às papilas dérmicas e é 
constituída por tecido 
conjuntivo frouxo, possui 
delgadas fibras elásticas; 
 
• Derme reticular, a maior parte 
da derme, de tecido conjuntivo 
denso não modelado. As fibras 
colágenas dispostas em 
diferentes sentidos conferem 
resistência ao estiramento. 
Possui fibras elásticas grossas. 
 
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Fonseca; Alexandre Marcelino; Cristiane 
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Derme 
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Fonseca; Alexandre Marcelino; Cristiane 
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Derme 
• A derme contém os anexos cutâneos, os vasos sanguíneos e 
linfáticos, os nervos e as terminações nervosas sensoriais, que 
podem ser livres ou encapsuladas. 
• Os folículos pilosos e as glândulas sudoríparas e sebáceas são 
derivados epidérmicos presentes em vários níveis da derme. 
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• O suprimento vascular cutâneo tem uma função primária: a 
termorregulação. A função secundária é a nutrição da pele e 
dos anexos cutâneos. 
• A organização dos vasos sanguíneos permite a modificação 
rápida do fluxo sanguíneo de acordo com a necessidade de 
perda ou conservação de calor. 
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• As anastomoses arteriovenosas (desvios) entre a circulação 
arterial e venosa desviam da rede capilar. 
 
• Elas são comuns nas regiões reticular e hipodérmica das 
extremidades (mãos, pés, orelhas, lábios, nariz) e 
desempenham um papel na termorregulação do corpo. 
 
• Os desvios vasculares, sob controle vasomotor autônomo, 
restringem o fluxo através dos plexos superficiais para reduzir 
a perda de calor, garantindo a Circulação sanguínea cutânea 
profunda. 
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Receptores sensoriais da derme 
• Classificações: 
– Os exteroceptores fornecem informações sobre o ambiente externo. 
 
– Os proprioceptores estão localizados nos músculos (fusos 
neuromusculares), tendões, e cápsulas articulares, e fornecem 
informações sobre a posição e o movimento do corpo. 
 
– Os interoceptores fornecem informação sensorial dos órgãos internos 
do corpo. 
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Receptores sensoriais da derme 
• Classificações: 
– Os mecanorreceptores respondem à deformação mecânica do tecido 
ou do próprio receptor (p. ex., estiramento, vibração, pressão e 
toque). 
 
– Os termorreceptores respondem ao calor e ao frio. 
 
– Os nociceptores respondem ao estímulo da dor. A pele e o tecido 
subcutâneo contêm receptores que respondem a estímulos como o 
toque, pressão, calor, frio e dor. 
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Leal. 
• Os receptores sensoriais são formados pelas terminações nervosas que podem 
ser livres ou encapsuladas. 
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Corpúsculo de Meissner 
• Estão nas papilas dérmicas de 
áreas sem pelos, como os 
lábios, os mamilos, os dedos, a 
palma das mãos e a planta dos 
pés. 
• São estruturas alongadas, 
constituídas por axônios 
envoltos pelas células de 
Schwann, dispostos em espiral 
e contidos em uma cápsula de 
fibroblastos modificados, 
contínuos ao endoneuro da 
fibra nervosa. São 
mecanorreceptores 
especializados em responder a 
pequenas deformações da 
epiderme. 
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Corpúsculo de Pacini 
• Situam-se na derme profunda e na 
hipoderme. Estão, por exemplo, 
nos dedos, na palma das mãos e na 
planta dos pés. 
• São esféricos ou ovais, com um 
axônio central e lamelas 
concêntricas de células de 
Schwann e, mais externamente, de 
fibroblastos modificados, contínuos 
ao endoneuro. Nos cortes 
histológicos, lembram uma cebola 
cortada. São mecanorreceptores, 
detectam pressão e vibrações. 
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Discos de Merkel 
• A terminação nervosa desse 
receptor discrimina toques e 
forma uma estrutura 
discoide achatada que se 
adere à célula de Merkel 
• Encontrada no estrato basal 
da epiderme. 
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Anexos Cutâneos 
• Células-tronco de ciclo lento - queratinócitos clonogênicos - 
na região do bulbo folicular podem seguir as vias de migração 
independentes: 
– Na via de células-tronco do bulbo para a epiderme - estrato córneo. 
 
– Na via de células-tronco do bulbo para a glândula sebácea - glândulas 
sebáceas. 
 
– Na via de células-tronco do bulbo as células migram para baixo - a 
bainha interna da raiz, o córtex e a medula do pelo. 
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Folículo piloso e pelo 
• Os folículos pilosos são invaginações tubulares da epiderme 
responsáveis pela formação e crescimento do pelo. 
 
• Os folículos pilosos são constantemente renovados, 
alternando fases: 
– Crescimento (anagênica), 
– Regressão (catagênica), 
– Repouso (telogênica). 
 
 
 
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Fonseca; Alexandre Marcelino; Cristiane 
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Folículo piloso e pelo 
• Cada folículo piloso é 
constituído por duas 
partes: a haste do pelo e 
o bulbo piloso. 
 
• A haste do pelo é uma 
estrutura filamentosa 
queratinizada. Está 
dividida em: 
– Cutícula; 
– Córtex; 
– Medula 
 
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Pelos 
• O bulbo piloso é a porção final 
expandida do folículo piloso 
invaginado. Um eixo de tecido 
conjuntivo vascularizado 
(papila dérmica) se projeta 
para dentro do bulbo piloso. 
 
• A haste do pelo é circundada 
por bainhas: 
– A bainha externa da raiz (ou 
bainha folicular externa), uma 
invaginação da epiderme; 
 
– A bainha interna da raiz (ou 
bainha folicular interna), 
originada a partir do bulbo 
piloso 
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Glândulas Sebáceas 
 A glândula 
sebácea é uma glândula 
alveolar simples 
holócrina que se 
distribui por toda a pele, 
exceto nas palmas e 
plantas. A porção 
secretora da glândula 
sebácea se encol1lra na 
derme, e o ducto 
excretor se abre no colo 
do folículo piloso 
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Glândulas Sebáceas 
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Glândulas Sebáceas 
O sebo é uma secreção oleosa, com ácidos 
graxos, ésteres de cera e esqualeno, junto com os 
restos das células produtoras. Ele lubrifica a 
superfície da pele e do pelo, aumentando as 
características hidrofóbicas da queratina e 
protegendo o pelo 
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Glândulas Sudoríparas 
• Existem dois tipos 
de glândulas 
sudoríparas: 
– Écrinas (ou 
merócrinas) - 
– Apócrinas. 
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Glândulas Sudoríparas Écrinas 
• Tubulosa enovelada simples 
• Exerce função no controle da 
temperatura corporal. 
• Estão em abundância nas palmas das 
mãos e plantas dos pés. 
• A porção secretora é constituída pelas 
células: 
– Escuras, produtoras de glicoproteínas 
– Claras, com características de células 
transportadoras de íons e responsáveis pela 
secreção aquosa do suor. 
– Ao redor da porção secretora, há células 
mioepiteliais. 
 
• São inervadas por fibras colinérgicas. 
 Prof. Rodrigo Chaves; AndréaG. da 
Fonseca; Alexandre Marcelino; Cristiane 
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Fibrose cística 
• A fibrose cística é um distúrbio genético do transporte epitelial do Cl- 
pela proteína canal CFTR (cistic fribrosis transmembrane condutance 
regulator), codificada pelo gene da fibrose cística localizado no 
cromossoma 7. 
 
• Um defeito no CFTR nos ductos das glândulas sudoríparas leva a uma 
diminuição da reabsorção de cloreto de sódio a partir do lúmen, 
resultando no aumento das concentrações de cloreto no suor. 
 
• No epitélio respiratório, um defeito no CFTR resulta na redução ou 
perda de secreção de cloreto para as vias aéreas, reabsorção ativa de 
sódio e água e uma consequente diminuição no conteúdo de água da 
camada protetora de muco. O muco desidratado causa uma ação 
muco/ciliar defeituosa e predispõe a infecções pulmonares 
recorrentes. 
Prof. Rodrigo Chaves; Andréa G. da 
Fonseca; Alexandre Marcelino; Cristiane 
Leal. 
Glândulas Sudoríparas Apócrinas 
• A porção secretora tem luz ampla, 
é constituída por células cúbicas, 
com a porção apical em cúpula e é 
circundada por células 
mioepiteliais. 
• O ducto se abre no folículo piloso, 
acima do ducto da glândula 
sebácea. 
• Inervadas por fibras adrenérgicas. 
• Se tornam maduras na puberdade 
por ação hormonal – odoríferas. 
• As glândulas ceruminosas do 
conduto auditivo e de Moll nas 
pálpebras. 
Prof. Rodrigo Chaves; Andréa G. da 
Fonseca; Alexandre Marcelino; Cristiane 
Leal. 
Unhas 
Prof. Rodrigo Chaves; Andréa G. da 
Fonseca; Alexandre Marcelino; Cristiane 
Leal.

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