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ATLAS DE HISTOLOGIA - P1 - M3

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Universidade de Rio Verde - UniRV 
 
Discentes: Ester Borges de Paiva, Gustavo Manzan de Amorim e Sara Luiza Costa Silva 
Módulo 3, 1 º Período 
Turma A 
 
Universidade de Rio Verde 
 
 
Faculdade de Medicina de Rio Verde 
 
 
Campus Aparecida de Goiânia 
Morfofuncional – Histologia I 
Profª Drª Iane de Oliveira Pires Porto 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
 
 
 
Atlas de Histologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade de Rio Verde - UniRV 
 
Discentes: Ester Borges de Paiva, Gustavo Manzan de Amorim e Sara Luiza Costa Silva 
Módulo 3, 1 º Período 
Turma A 
 
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Campus Aparecida de Goiânia 
Morfofuncional – Histologia I 
Profª Drª Iane de Oliveira Pires Porto 
 
 
 
 
 
 
 
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Sumário 
Sistema Digestivo 
Cavidade Oral --------------------------------------------------------- 4 
• Lábio ------------------------------------------------------------ 5 
• Língua ----------------------------------------------------------- 7 
• Úvula ----------------------------------------------------------- 10 
• Gengiva -------------------------------------------------------- 11 
• Palato Duro --------------------------------------------------- 12 
• Palato Mole --------------------------------------------------- 12 
Faringe ------------------------------------------------------------------13 
Esôfago ----------------------------------------------------------------- 13 
Estômago --------------------------------------------------------------- 18 
Instestino Delgado 
• Duodeno ---------------------------------------------------------26 
• Jejuno ------------------------------------------------------------ 28 
• Íleo --------------------------------------------------------------- 30 
Intestino Grosso ------------------------------------------------------ 
• Apêndice --------------------------------------------------------- 33 
• Colo --------------------------------------------------------------- 34 
Glândulas do TGI 
• Pâncreas --------------------------------------------------------- 36 
• Fígado ------------------------------------------------------------ 38 
• Vesícula Biliar --------------------------------------------------- 41 
Glândulas Salivares ---------------------------------------------------- 44 
 
 
 
 
 
 
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Discentes: Ester Borges de Paiva, Gustavo Manzan de Amorim e Sara Luiza Costa Silva 
Módulo 3, 1 º Período 
Turma A 
 
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Morfofuncional – Histologia I 
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3 
Glândulas Endócrinas 
• Hipófise ------------------------------------------------------------------- 47 
• Adrenais/Suprarrenais ------------------------------------------------- 51 
• Pineal/Epífise ------------------------------------------------------------- 56 
• Tireóide -------------------------------------------------------------------- 57 
• Paratireóide -------------------------------------------------------------- 60 
Referências Bibliográficas------------------------------------------------------ 61 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Discentes: Ester Borges de Paiva, Gustavo Manzan de Amorim e Sara Luiza Costa Silva 
Módulo 3, 1 º Período 
Turma A 
 
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Morfofuncional – Histologia I 
Profª Drª Iane de Oliveira Pires Porto 
 
 
 
 
 
 
 
4 
Cavidade Oral 
 É a entrada para o sistema digestório, sendo a primeira parte desse sistema. 
Contém as estruturas necessárias para mastigação e fala. 
A boca, ou cavidade oral, inclui os lábios, bochechas, dentes, gengiva, língua e palato. 
Revestida por epitélio pavimentoso estratificado. Esse epitélio na gengiva e no palato duro 
ele é queratinizado, e não-queratinizado no palato mole, lábios, bochechas e assoalho da 
boca. 
 
As diversas regiões da cavidade oral são revestidas por três tipos de mucosa com 
variações estruturais. 
 1. Mucosa de revestimento (lábios, bochechas, superfície ventral da língua, palato mole 
e úvula, assoalho da boca e mucosa alveolar). 
 2. Mucosa mastigatória (gengiva e palato duro). 
 3. Mucosa especializada (superfície dorsal da língua). 
 
 Existem três locais de transição da mucosa oral: 
 1. A junção mucocutânea (entre a pele e a mucosa dos lábios). 
 2. A junção mucogengival (entre a gengiva e a mucosa alveolar), envolvendo a transição 
entre o epitélio escamoso estratificado queratinizado da gengiva, firmemente ligado ao 
periósteo por feixes de fibras colágenas, ao epitélio não queratinizado da mucosa 
alveolar, suportado por uma lâmina própria frouxa com fibras elásticas. 
 3. A junção dentogengival (entre a mucosa da gengiva e o esmalte dos dentes), um local 
de selamento que previne doenças periodontais. 
Função: 
Ingestão, digestão parcial e lubrificação do alimento, ou bolo alimentar, são as principais 
funções da boca e das glândulas salivares associadas. 
 
 
 
 
 
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Discentes: Ester Borges de Paiva, Gustavo Manzan de Amorim e Sara Luiza Costa Silva 
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Turma A 
 
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Morfofuncional – Histologia I 
Profª Drª Iane de Oliveira Pires Porto 
 
 
 
 
 
 
 
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Lábios 
Os lábios pertencem às regiões caracterizadas pela transição de seu epitélio de 
revestimento. 
 
Divisão: 
Os lábios possuem três regiões: 
1. A região cutânea. 
2. A região vermelha. 
3. A região mucosa. 
A região cutânea está coberta por uma pele fina com papilas dérmicas altas (epitélio 
escamoso estratificado ortoqueratinizado com folículos pilosos e glândulas sebáceas e 
sudoríparas). 
 A região vermelha é revestida por um epitélio escamoso estratificado paraqueratinizado 
e por tecido conjuntivo contendo vasos sanguíneos responsáveis pela cor vermelha dessa 
região. Não existem glândulas salivares na mucosa da região vermelha. Essa região fica 
ressecada e rachada no frio. Uma borda bem demarcada separa a pele da região 
vermelha. A região mucosa, que é contínua com a mucosa das bochechas e gengiva, 
possui glândulas salivares pequenas. A mucosa labial é composta por um epitélio 
escamoso estratificado, que cobre a superfície interna dos lábios e bochechas, não é 
queratinizado, e por uma lâmina própria densa (mucosa de revestimento), além de uma 
submucosa, ligada aos músculos esqueléticos adjacentes por fibras colágenas. 
 
 
 
 
 
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Turma A 
 
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Campus Aparecida de Goiânia 
Morfofuncional – Histologia I 
Profª Drª Iane de Oliveira Pires Porto 
 
 
 
 
 
 
 
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Fonte: KIERSZENBAUM, AL Histologia e Biologia Celular: uma introdução à Patologia Ed. 
Elsevier, 2004, 654p. ALBERTS,B; BRAY,D; JOHNSON,A; LEWIS,J; RAFF,M; ROBERTS,K; 
WALTER,P Fundamentos da Biologia Celular – Uma Introdução à Biologia Molecular da 
Célula. 
Tecido: Lábio 
Legenda: 1. Folículo Piloso com glândula sebácea associada; 2. Músculo orbicular da boca; 
3. Glândulas salivares menores; 4. Glândulas Sudoríparas; 
 
 
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Morfofuncional – Histologia I 
Profª Drª Iane de Oliveira Pires Porto7 
Fonte: SOBOTTA, J. Atlas de histologia: citologia e anatomia microscópica. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. CARVALHO, H.F. 
 Tecido: Lábio 
Legenda: 1. Mucosa do lábio; 2. Pele do lábio com epitélio e cório 
Características: Num corte sagital pode-se reconhecer a presença do epitélio típico da 
pele, com pêlos, glândulas sudoríparas e sebáceas em contraste com a "região vermelha", 
coberta por um epitélio de revestimento estratificado não-queratinizado e sem glândulas. 
O epitélio da porção mucosa, dentro da cavidade oral, contém grupos de glândulas labiais 
subjacentes. Estas glândulas são do tipo misto, seromucosas. A porção central do lábio é 
ocupada no corte sagital pelas fibras do músculo orbicularis oris cortadas 
transversalmente. 
 
Língua 
Divisão: 
Os dois terços anteriores da língua (corpo da língua) são formados por uma massa central 
de músculo esquelético orientado em três direções: longitudinal, transversal e oblíquo. 
O terço posterior (raiz da língua) apresenta no tecido conjuntivo agregados de tecido 
linfoide, as tonsilas linguais. 
A superfície dorsal da língua é coberta por uma mucosa especializada que consiste de 
epitélio escamoso estratificado, geralmente não queratinizado, apoiado em uma lâmina 
própria próxima ao músculo esquelético. 
Glândulas serosas e mucosas se distribuem pela lâmina própria e se estendem entre os 
feixes do músculo. Seus ductos se abrem em criptas e sulcos das tonsilas linguais e das 
papilas circunvaladas, respectivamente. 
A superfície dorsal da língua contém numerosas projeções de mucosa chamadas de 
papilas linguais. Cada papila lingual é formada por um área central de tecido conjuntivo 
altamente vascularizado recoberta por epitélio escamoso estratificado. 
De acordo com seu formato, as papilas podem ser divididas em quatro tipos: 
 1. Papilas filiformes (estreitas e cônicas), as mais abundantes. 
 2. Papilas fungiformes (semelhante a cogumelos). 
 
 
 
 
 
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Discentes: Ester Borges de Paiva, Gustavo Manzan de Amorim e Sara Luiza Costa Silva 
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Turma A 
 
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 3. Papilas circunvaladas (semelhantes a uma parede). 
 4. Papilas foliáceas (semelhantes a uma folha), rudimentares nos seres humanos, mas 
bem desenvolvidas em coelhos e macacos. 
Botões gustativos são encontrados em todas as papilas exceto nas papilas filiformes. Os 
botões gustativos são estruturas epiteliais no formato de barril contendo células 
quimiossensoriais chamadas células receptoras de gosto. Essas células estão em contato 
sináptico com os terminais dos nervos gustativos. 
As papilas circunvaladas estão localizadas na porção posterior do corpo da língua, 
alinhadas na frente do sulco terminal. Elas ocupam um recesso na mucosa e, portanto, 
estão cercadas por um sulco redondo ou vala redonda. Glândulas serosas (de von Ebner), 
presentes no tecido conjuntivo, em contato com o músculo subjacente, estão associadas 
às papilas circunvaladas. 
Os ductos das glândulas de von Ebner se abrem para o assoalho circular da vala. As 
paredes laterais epiteliais das papilas, e o epitélio do sulco voltado para a papila, possuem 
vários botões gustativos. Cada botão gustativo, dependendo da espécie, consiste em 50 a 
150 células cuja extremidade apical estreita se estende até um poro gustativo. Um botão 
gustativo apresenta três componentes celulares. 
1. Células receptoras de gosto (ou células gustativas maduras). 
2. Células de suporte (ou células gustativas imaturas). 
3. Células precursoras (ou células basais). 
 
As quatro sensações gustativas clássicas são doce, azedo, amargo e salgado. A sensação 
gustativa denominada umami (gosto acentuado pelo glutamato monossódico) 
representa a quinta sensação gustativa. 
A mucosa mastigatória reveste o palato duro e as gengivas, resistindo à abrasão durante 
a mastigação do alimento. 
 
 
 
 
 
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Fonte: SOBOTTA, J. Atlas de histologia: citologia e anatomia microscópica. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. CARVALHO, H.F. 
Tecido: Língua 
Legenda: 
1. Região dorsal da língua humana, com as papilas filiformes inclinadas em direção à 
faringe, cujas pontas são queratinizadas; 
Características: Estas papilas epiteliais ficam situadas sobre papilas maiores de tecido 
conjuntivo que mais distalmente se ramificam em papilas secundárias. As papilas 
filiformes servem a funções mecânicas; sua rica inervação também subserve à 
estereognosia. 
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2. Corte pelo epitélio lateral de uma papila circunvalada com vários corpúsculos 
gustativos, humano. 
Características: Os corpúsculos gustativos estão cortados em diversas direções. Todos se 
assentam sobre uma base epitelial e atingem a superfície, o que no preparado só é visto 
num deles. 
 
3. Corte em maior aumento da superfície da língua com papilas filiformes e uma das raras 
papilas fungiformes (fungo = cogumelo). 
Características: Ramificação das papilas secundárias em direção ao epitélio a partir do 
cerne de tecido conjuntivo (papilas primárias). 
 
4. Num aumento maior de uma papila circunvalada podem-se reconhecer os corpúsculos 
gustativos na parede epitelial dos sulcos da papila como pequenas formações ovaladas 
mais claras (língua, humana); 
Características: Na lâmina própria vêem-se vários cortes de glândulas salivares serosas 
que se abrem na porção mais profunda dos sulcos. 
 
Úvula 
 
Fonte: SOBOTTA, J. Atlas de histologia: citologia e anatomia microscópica. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. CARVALHO, H.F. 
 
 
 
 
 
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Tecido: úvula 
Legenda: Corte longitudinal do palato mole e da úvula. 
Características: Tal como foi descrito no lábio, o tecido da porção central dessa região 
também possui fibras musculares esqueléticas estriadas. O revestimento epitelial em 
ambos os lados (superfície do palato e da faringe) é do tipo pavimentoso estratificado 
não-queratinizado, que é mais alto na face oral. Sua continuação com o epitélio 
respiratório da cavidade nasal não aparece na fotomicrografia. 
Gengiva 
 
http://www.uel.br/ccb/histologia/portal/pages/arquivos/Atlas%20de%20Histologia%20Bucodentaria%20
da%20UEL.pdf 
Características: A gengiva possui uma histologia semelhante à região vermelha dos 
lábios, exceto na área de gengiva livre, onde se vê uma queratinização significativa. Sua 
lâmina própria está firmemente ligada ao periósteo dos processos alveolares do osso 
maxilar e do osso mandibular e ao ligamento periodontal. A gengiva não possui 
submucosa ou glândulas no tecido conjuntivo. 
 
 
http://www.uel.br/ccb/histologia/portal/pages/arquivos/Atlas%20de%20Histologia%20Bucodentaria%20da%20UEL.pdfhttp://www.uel.br/ccb/histologia/portal/pages/arquivos/Atlas%20de%20Histologia%20Bucodentaria%20da%20UEL.pdf
 
 
 
 
 
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Palato Duro 
 
http://www.histologyguide.com/slideview/MHS-246-hard-palate/14-slide-1.html?x=0&y=0&z=-
1&page=1 
Características: O palato duro é revestido por um epitélio escamoso estratificado 
queratinizado semelhante ao da gengiva livre. A submucosa está presente na linha 
média, mas ausente próximo à gengiva. As fibras colágenas presentes na submucosa 
ligam a mucosa ao periósteo do osso no palato duro, permitindo que a mucosa tenha 
resistência contra forças biomecânicas de deslizamento e de compressão. Áreas de 
tecido adiposo e glandular amortecem a mucosa para proteger nervos e vasos 
sanguíneos do palato duro. 
Palato Mole 
 
http://www.histologyguide.com/slideview/MHS-246-hard-palate/14-slide-1.html?x=0&y=0&z=-1&page=1
http://www.histologyguide.com/slideview/MHS-246-hard-palate/14-slide-1.html?x=0&y=0&z=-1&page=1
 
 
 
 
 
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http://www.histologyguide.com/slideview/MH-134-nasal-conchae-and-palate/17-slide-
1.html?x=33958&y=40446&z=1.0&page=1 
 
Características: O palato mole e a úvula são revestidos por um epitélio escamoso 
estratificado não queratinizado que se estende até a orofaringe onde se torna contínuo 
com o epitélio colunar pseudoestratificado ciliado do sistema respiratório superior. A 
submucosa é frouxa e contém glândulas mucosas e serosas em abundância. Fibras 
musculares esqueléticas estão presentes no palato mole. 
 
Faringe 
 
Fonte: https://br.pinterest.com/pin/800514902488099963/ 
 
Tecido: Faringe Oral 
Legenda: (disposta na imagem) 
http://www.histologyguide.com/slideview/MH-134-nasal-conchae-and-palate/17-slide-1.html?x=33958&y=40446&z=1.0&page=1
http://www.histologyguide.com/slideview/MH-134-nasal-conchae-and-palate/17-slide-1.html?x=33958&y=40446&z=1.0&page=1
https://br.pinterest.com/pin/800514902488099963/
 
 
 
 
 
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Características: É comum ao sistema digestório e ao sistema respiratório e é revestida 
por epitélio estratificado pavimentoso na porção oral e epitélio pseudoestratificado 
colunar ciliado com células caliciformes na porção nasal.58,59 O epitélio estratificado 
pavimentoso protege a faringe do atrito sofrido com a passagem do bolo alimentar. No 
tecido conjuntivo denso subjacente, há glândulas salivares, que produzem muco 
lubrificante. Os músculos longitudinais e constritores da faringe, de músculo estriado 
esquelético, promovem a deglutição. 60,61,62 A presença de tecido linfoide subjacente 
ao epitélio em determinadas regiões da faringe forma as tonsilas. Na nasofaringe, há a 
tonsila faríngea e, na junção da cavidade oral com a faringe, as tonsilas palatinas. 
 
Esôfago 
 É um órgão que apresenta formato cilíndrico, formado por tecido muscular, apresenta 
cerca de 25 cm de comprimento e 3 cm de diâmetro. Localizado entre a traqueia e a 
coluna vertebral e que conecta a garganta ao estômago. 
Função 
O esôfago tem como função o transporte de alimentos sólidos, pastosos e líquidos (já 
parcialmente digeridos pela boca), para o estômago. 
O transporte se dá através de movimentos peristálticos com ondas involuntárias e 
automáticas de contração. 
O esôfago não se comporta como um órgão rígido, pois, se não fosse pelos movimentos 
peristálticos, a deglutição só seria possível em pé. Assim, seria usada a ação da gravidade 
para conduzir o alimento até o estômago. 
Os movimentos são controlados pelo sistema nervoso autônomo, o mesmo responsável 
pela contração ou relaxamento do estômago e pelos movimentos respiratórios. 
Divisão: 
Ele está divido em 3 partes: uma proximal, uma média e outra distal (inferior). Na parte 
proximal (superior) as fibras musculares são na sua maioria estriadas esqueléticas, na 
 
 
 
 
 
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15 
 
parte media fibras musculares esqueléticas e musculares lisas, já na sua parte distal, na 
proximidade do estômago todas as fibras são musculares lisas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3 1 
 5 4 
 6 
 MC 
 ML 
 
 
Fonte: http://www.histologyguide.com/slideview/MH-109-esophagus/14-slide-
1.html?x=0&y=0&z=-1&page=1 
Tecido: Esôfago 
 
Legenda: 1. Lúmen do Esôfago; 2. Mucosa - Epitélio escamoso estratificado não 
queratinizado; 3. Mucosa - Lâmina Propria; 4. Mucosa - Muscularis mucosa; 5. 
Submucosa; 6. Musculares externas – ML. Céls. Musculares Longitudinais externa e MC. 
Céls. Musculares Circulares interna. 
 
Características: É revestido por epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado e/ou 
parcialmente queratinizado, segundo a zona de localização na mucosa esofágica e a 
natureza da dieta alimentar, que é protegido por muco de glândulas mucosas menores 
situadas na parede do órgão. É composto por 4 camadas: uma mucosa, uma submucosa, 
outra muscular e externamente uma adventícia (que depende da lâmina para aparecer. 
Obs.: Nessa Lâmina em questão não há essa estrutura.) 
 
2 
http://www.histologyguide.com/slideview/MH-109-esophagus/14-slide-1.html?x=0&y=0&z=-1&page=1
http://www.histologyguide.com/slideview/MH-109-esophagus/14-slide-1.html?x=0&y=0&z=-1&page=1
 
 
 
 
 
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16 
Mucosa: Camada que reveste o interior do esôfago e se divide em: 
Epitélio: Camada mais interna do esôfago, formada por células planas denominadas 
células escamosas. A maioria dos cânceres de esôfago se origina nesta camada. 
Lâmina Própria: É uma fina camada de tecido conjuntivo sob o epitélio. 
Muscularis Mucosa: É uma camada muito fina de músculo sob a lâmina própria. 
 
 
 
Fonte: http://mol.icb.usp.br/index.php/16-4-tubo-digestivo/ 
 
Tecido: Esôfago - Mucosa 
Legenda: Epitélio; Lâmina Própria; Muscular da Mucosa. 
Submucosa: A submucosa do esôfago é constituída por um típico tecido conjuntivo frouxo, 
geralmente mais fibroso do que o tecido conjuntivo da lâmina própria, inclusive com 
grande quantidade de fibras do sistema elástico, o que proporciona uma grande 
elasticidade ao órgão. Há nela muitos vasossanguíneos, ocasionais nódulos linfoides 
isolados e agregados de porções secretoras ramificadas, mucosas (“ácinos mucosos”; na 
verdade, túbulos mucosos) que formam as chamadas glândulas esofágicas. 
Lâmina Própria 
Epitéli
o 
Muscular da Mucosa 
 
 
 
 
 
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17 
 
http://mol.icb.usp.br/index.php/16-5-tubo-digestivo/ 
 
Tecido: Esôfago - Submucosa 
Legenda: Glândulas do tipo Mucosa 
Muscularis Externa: Esta camada de músculo se contrai de forma coordenada e rítmica 
para empurrar o alimento ao longo do esôfago da garganta para o estômago. Se compõe 
em sua maioria de músculo estriado esquelético, mas em sua parte inferior começa a se 
constituir de músculo liso. O plexo de Auerbach (ou mioentérico) é encontrado entre as 
camadas interna e externa da muscular externa. Há gânglios com proeminentes células. 
Glândulas do tipo Mucosa 
 
 
 
 
 
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Fonte: https://sites.google.com/site/atlasvirtualpatologiagastrica/1-histologia/1-1-
normal/muscular.jpg?attredirects=0 
 
Tecido: Esôfago – Muscular Externa 
Legenda: Mucular Longitudinal; Plexo de Aurbach; Muscular Circular. 
 
 
 
Adventícia: É a camada mais externa do esôfago, formada por um tecido conjuntivo. 
 
 
(Fonte: https://1.bp.blogspot.com/-
ynX74RSp1QA/XBWP_Og7GWI/AAAAAAAAKKs/Q1xCOp2tmcgSsTGWMCY0sPMV30SXNj
XawCLcBGAs/s1600/Slide18.PNG - Imagem modificada pela autora do trabalho) 
 
Tecido: Esôfago – Adventícia 
 
 
 
 
Camada Adventícia 
https://1.bp.blogspot.com/-ynX74RSp1QA/XBWP_Og7GWI/AAAAAAAAKKs/Q1xCOp2tmcgSsTGWMCY0sPMV30SXNjXawCLcBGAs/s1600/Slide18.PNG
https://1.bp.blogspot.com/-ynX74RSp1QA/XBWP_Og7GWI/AAAAAAAAKKs/Q1xCOp2tmcgSsTGWMCY0sPMV30SXNjXawCLcBGAs/s1600/Slide18.PNG
https://1.bp.blogspot.com/-ynX74RSp1QA/XBWP_Og7GWI/AAAAAAAAKKs/Q1xCOp2tmcgSsTGWMCY0sPMV30SXNjXawCLcBGAs/s1600/Slide18.PNG
 
 
 
 
 
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Estômago 
O estômago é uma parte fundamental do trato gastrointestinal (GI), situando-se entre 
o esôfago e o duodeno. 
 
Função: misturar alimentos com ácido gástrico e dividir os alimentos em partículas 
menores através da digestão química e mecânica. O estômago pode desempenhar esses 
papéis graças às camadas da parede do estômago. 
 
 
 
 
Tecido: Estômago 
Legenda: Região proximal do esôfago. Glândulas mucosas são verificadas na submucosa; 
observa-se músculo estriado na camada muscular. (HE. Pequeno aumento. Imagem de P. 
Gama.) 
Características: Apresenta camadas, sendo elas, a mucosa gástrica, a submucosa, a 
muscular externa e a serosa. Todas as partes do trato gastrointestinal tendem a seguir 
esse mesmo padrão de arranjo de camadas tecidulares, o que significa que o estômago é 
essencialmente apenas um alargamento do tubo GI. 
 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/estomago
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/esofago
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/duodeno
 
 
 
 
 
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Tecido: Estômago 
Legenda - ponto de transição do esôfago (1) para a região cárdica do estômago (2). 
Glândulas esofágicas mucosas (3) na porção terminal do esôfago. A muscular da 
mucosa (4), localiza-se sob as glândulas cárdicas (5) e abaixo dela está a submucosa, 
que contém tecido adiposo (6). A muscular externa (7). A camada mais externa, a serosa 
(8), é vista somente em parte. Ela contém uma quantidade considerável de tecido 
adiposo, sendo, desta forma, relativamente espessa 
Características: A transição do esôfago para o estômago, a junção gastresofágica, é 
caracterizada por uma modificação abrupta do epitélio estratificado pavimentoso que 
recobre o esôfago para o epitélio simples cilíndrico secretor de muco que reveste o 
estômago. Outra característica proeminente da junção gastresofágica é a presença de 
glândulas esofágicas mucosas na porção terminal do esôfago. As glândulas esofágicas 
mucosas são também chamadas de glândulas cárdicas, por apresentarem aparência 
similar às das glândulas cárdicas adjacentes localizadas na cárdia do estômago. Ambas 
as glândulas cárdicas esofágicas e as glândulas cárdicas do estômago são secretoras de 
 
 
 
 
 
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muco e auxiliam na proteção do revestimento esofágico contra o refluxo do conteúdo 
gástrico. 
 
 
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Tecido: Junção gastresofágica, ser humano; 
Legenda H&E, 90x. O lado direito da fotomicrografia mostra o início da cárdia, no 
estômago. Observe o epitélio estratificado pavimentoso (1) do esôfago e sua interrupção 
abrupta na região cárdica do estômago. Na lâmina própria do esôfago, vários ductos das 
glândulas esofágicas mucosas (2) são visíveis. Apresentam-se um pouco dilatados, uma 
característica comum a eles. Os componentes secretores (3) das glândulas esofágicas 
mucosas localizam-se em áreas mais profundas da lâmina própria. Abaixo dela está a 
muscular da mucosa (4). A superfície do estômago é revestida por um epitélio simples 
cilíndrico, formado por células secretoras de muco. As fossetas gástricas (5), revestidas 
pelo mesmo tipo de células, estendem-se abaixo da superfície. Mais profundamente na 
lâmina própria localizam-se as glândulas cárdicas (6), que secretam para as fossetas 
gástricas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tecido: Estômago, região cárdica, glândulas, ser humano, H&E, 225x. 
 
Legenda Na região superior da fotomicrografia, observa-se o fundo das fossetas gástricas 
(7). A porção secretora das glândulas gástricas (8) é visível em uma variedade de recortes. 
Nas glândulas, os núcleos das células tendem a ser achatados em comparação com os 
núcleos das células das fossetas gástricas,que apresentam um aspecto arredondado a 
levemente alongado. Observe a lâmina própria (9), de tecido conectivo frouxo altamente 
celular, contendo numerosos linfócitos e plasmócitos. 
 
Características: A cárdia é uma banda circular estreita, com cerca de 1,5 a 3,0 cm de 
largura, na transição entre o esôfago e o estômago. Sua mucosa contém glândulas 
tubulares simples ou ramificadas, denominadas glândulas da cárdia. As porções terminais 
dessas glândulas são frequentemente enoveladas, com lúmen amplo. Muitas das células 
secretoras produzem muco e lisozima (uma enzima que destrói a parede de bactérias), 
mas 
algumas poucas células parietais produtoras de H+ e Cl– (queformarão HCl no lúmen) 
também podem ser encontradas. 
 
 
 
 
 
 
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Tecido: Estômago, região fúndica 
 
Legenda Esta fotomicrografia é de um corte que atravessa a região fúndica do estômago, 
mostrando uma prega (1), algumas áreas gástricas (2), a mucosa (3), a submucosa (4), a 
muscular externa (5) e alguns dos grandes vasos sanguíneos (6) presentes na submucosa. 
 
Características A região fúndica do estômago localiza-se entre a cárdia, adjacente ao 
esôfago, e a região pilórica do estômago, mais distal. Assim, compreende a maior parte 
do estômago. O interior do estômago vazio apresenta uma série de dobras ou cristas 
longitudinais, exceto na parte superior expandida, que é relativamente lisa. Essas cristas, 
chamadas de pregas, são formadas pela mucosa e submucosa. Elas desaparecem com o 
enchimento e a distensão do estômago. O exame da mucosa com uma lente simples 
mostra sulcos subdividindo a superfície em áreas levemente arqueadas, de 1 a 6 mm de 
diâmetro, chamadas de áreas gástricas. A observação adicional da superfície mucosa 
revela as fossetas gástricas, superfícies abertas das glândulas gástricas que, nesta área 
do estômago, são também chamadas de glândulas fúndicas 
 
 
 
 
 
 
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Tecido: Estômago, região fúndica, área gástrica, ser humano 
Legenda O lúmen do estômago (1) está na região superior da fotomicrografia. O sulco (2) 
circundante, que é contínuo com o lúmen, aumenta a área total da superfície do 
estômago. As fossetas gástricas (3). Elas são revestidas por células mucosas superficiais 
e, onde parecem terminar (4), são, na verdade, contínuas com uma ou várias glândulas 
fúndicas (5). As glândulas fúndicas ocupam a maior parte da mucosa e se estendem até a 
muscular da mucosa (6), H&E, 80x 
fossetas gástricas (7) com seu revestimento de células mucosas superficiais. Uma das 
glândulas fúndicas (8) pode ser vista terminando em uma fosseta gástrica (9), H&E, 175x 
 
 
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Tecido: Estômago, região fúndica, área gástrica, ser humano 
 
 
 
 
 
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Legenda Esta fotomicrografia é um aumento maior do fundo de uma fosseta gástrica (10) 
e da porção superior, ou região do istmo, de uma glândula fúndica (11). Neste local, as 
células se dividem: aquelas que migram em direção ascendente tornam-se células 
mucosas superficiais, enquanto as que migram em direção descendente renovam a 
população celular das glândulas fúndicas (12), diferenciando-se, sobretudo, em células 
parietais (13) e células principais (14), H&E, 325x 
 As células principais (15) são facilmente identificadas pela coloração basofílica de seu 
citoplasma, ocorrida devido ao extenso ergastoplasma (retículo endoplasmático rugoso) 
que contêm; enquanto as células parietais (16) coram-se intensamente com eosina, em 
função do grande número de mitocôndrias e extenso conteúdo de membranas. Além 
destas diferenças, o núcleo da célula principal encontra-se próximo à base da célula; o 
núcleo da célula parietal, por sua vez, aparece no centro da célula. A base de uma das 
glândulas (17) é vista em corte transversal, resultante da curvatura aguda na sua base, 
característica da glândula. H&E, 160x 
 
 
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Tecido: Junção gastroduodenal 
Legenda A junção gastroduodenal (pilórica) é o local onde o estômago termina e o 
intestino delgado, mais precisamente o duodeno, começa. A característica mais marcante 
deste local é a espessura da camada circular da muscular externa, que forma o esfíncter 
gastroduodenal (ou pilórico) (1), que controla a passagem de quimo do estômago para o 
intestino. Outro aspecto significativo desta área é a mudança abrupta das células 
mucosas superficiais que revestem o estômago para enterócitos cilíndricos (células 
absortivas), que estão presentes na superfície das saliências das vilosidades (2) do 
intestino delgado. Uma terceira característica importante é a presença de glândulas de 
Brünner (3) submucosas, secretoras de muco, na porção inicial do duodeno. Suas 
secreções ajudam a neutralizar o quimo à medida que ele chega ao intestino. 
 
 
 
 
 
 
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Tecido: Junção gastroduodenal 
Legenda Figura 1 H&E, 90x. A transição das células mucosas superficiais do estômago 
para os enterócitos do intestino está assinalada pela ponta de seta. A mucosa do 
estômago está à direita da seta e a mucosa duodenal está à esquerda, onde vilosidades 
(1) começam a aparecer. As glândulas pilóricas (2), localizadas na região pilórica do 
estômago, secretam muco. Elas ascendem da muscular da mucosa (3) até a superfície 
luminal da região pilórica do estômago. O duodeno apresenta glândulas mucosas 
aparentemente similares, localizadas sob a muscular da mucosa. São as glândulas de 
Brünner (4), algumas das quais se projetam lateralmente sob a muscular da mucosa da 
região pilórica do estômago. As glândulas de Brünner secretam nas criptas intestinais (5) 
(de Lieberkühn). A secreção das glândulas submucosas alcança a superfície intestinal por 
meio das criptas intestinai são intestinos 
 
Figura 2 H&E, 700x. A ponta de seta marca o local de transição das células mucosas 
superficiais do estômago (parte superior da fotomicrografia) em enterócitos que revestem 
a superfície do duodeno. Observe a região apical das células mucosas superficiais (6), 
contendo muco, em contraste com as células absortivas, os enterócitos (7), na região 
inferior esquerda da fotomicrografia. Os enterócitos apresentamuma borda apical de 
microvilosidades que é pouco visível neste aumento. 
 
Figura 3 H&E, 160x. Esta fotomicrografia é um aumento maior da área delimitada na 
região inferior da fotomicrografia acima que mostra as glândulas de Brünner (8) e uma 
 
 
 
 
 
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parte da muscular da mucosa (9). Como foi visto, as glândulas de Brünner localizam-se 
abaixo do nível da muscular da mucosa. Contudo, pode-se ver aqui que elas interrompem 
esta fina camada de músculo liso quando seus ductos entram na mucosa para terminarem 
nas criptas intestinais. 
 
 
Duodeno 
O duodeno é a primeira das três partes do intestino delgado, parte do sistema digestório, e 
é diretamente ligado ao piloro do estômago. 
 
Função 
Principais tarefas do duodeno: 
 
• Neutralização do ácido gástrico através da produção de secreções alcalinas 
• Processamento mecânico e digestão do quimo 
• Misturar a bile e as enzimas pancreáticas 
• Absorção de água, eletrólitos e nutrientes (especialmente substâncias solúveis em 
água, como monossacarídeos) 
 
 
Fonte: http://www.histologyguide.com/slideview/MHS-272-duodenum/14-slide-
1.html?x=3027&y=26727&z=19.6&page=1 
 
Tecido: Duodeno 
Legenda: 1 – Mucosa; 2 – Submucosa; 3 – Muscular (Longitudinal e Circular); 4 – Lúmen. 
2 
1 
3 
4 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/intestino-delgado
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/sistema-digestorio-digestivo
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/estomago
 
 
 
 
 
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Características: o duodeno é similar a todos os outros órgãos ocos do trato 
gastrointestinal: mucosa, submucosa e muscular. Comum a todas as partes do intestino 
delgado são as microvilosidades (estruturas ciliares projetando-se da superfície), as 
vilosidades digitiformes e as pregas circulares da mucosa e submucosa (válvulas de 
Kerckring). Essas estruturas aumentam a área de absorção do duodeno em até 1500 
vezes. O duodeno é rico em enterócitos absortivos, células caliciformes produtoras de 
muco e células endócrinas produtoras de hormônio (hormona) peptídeo. 
Um achado característico do duodeno são as glândulas de Brünner, localizadas na 
submucosa. Estas produzem – entre outros – secreção mucosa contendo bicarbonato, que 
serve para neutralizar o ácido gástrico. Além disso as criptas de Lieberkühn encontram-se 
entre as vilosidades. Células de Paneth são encontradas no lúmen de tais criptas. De 
acordo com os conhecimentos atuais as células de Paneth possuem papel na defesa 
antimicrobiana, contudo as suas funções ainda não são completamente compreendidas. 
 
 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/duodeno 
 
Tecido: Duodeno 
Legenda: Nomes expostos na imagem 
 
 
 
 
 
 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/duodeno
 
 
 
 
 
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Jejuno 
 
1. Possui vilos intestinais digitiformes e longos, e um vaso quilífero bem desenvolvido no 
centro do vilo. 
 2. O jejuno não possui glândulas na submucosa. 
3. A lâmina própria pode possuir placas de Peyer embora não sejam predominantes. As 
placas de Peyer são características típicas do íleo. 
4. As glândulas intestinais possuem células de Paneth na região basal. 
 
 
Fonte: SOBOTTA, J. Atlas de histologia: citologia e anatomia microscópica. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. CARVALHO, H.F. 
 
Tecido: Corte longitudinal do jejuno humano com duas pregas, em cuja submucosa não 
são vistos grupos de glândulas. 
Características: Algumas das vilosidades mostram os espaços de Grünhagen, devido à 
retração da lâmina própria, Estes são as colunas opticamente vazias entre o epitélio e o 
tecido conjuntivo 
 
 
 
 
 
 
 
 
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30 
 
 
Fonte: GARTNER, LP; HIATT, J.L. Tratado de Histologia em Cores. 3. ed. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2007. 
Legenda: Fotomicrografia da mucosa do jejuno de um macaco (132×). Observe os vilos 
bem desenvolvidos e note que não há placas de Peyer na lâmina própria e nenhuma 
glândula deBrunner na submucosa; portanto, este deve ser um corte do jejuno. CL, criptas 
de Lieberkühn; Ic,camada muscular circular interna; MM, camada muscular da mucosa; 
Ol, camada muscular longitudinal externa; S, submucosa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Íleo 
 
O íleo possui uma característica marcante: placas de Peyer, folículos linfoides (ou 
nódulos) localizados na mucosa e em parte da submucosa. A ausência de glândulas na 
submucosa e a presença de vilos digitiformes e curtos, em comparação com o jejuno, 
são características adicionais do íleo. Assim como no jejuno, as glândulas intestinais 
possuem células de Paneth na região basal das glândulas intestinais. 
 
 
Fonte: SOBOTTA, J. Atlas de histologia: citologia e anatomia microscópica. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. CARVALHO, H.F. 
 
Tecido: Corte longitudinal do íleo humano 
Características: Uma característica marcante para o diagnóstico diferencial são os 
numerosos folículos linfáticos agrupados na submucosa (folliculi lymphatici aggregati = 
placas de Peyer). Estes freqüentemente fazem um relevo de tecido conjuntivo rico em 
células linfáticas em forma de cúpula para dentro da luz, recoberto por um epitélio 
particular com células M, que desempenham uma função importante na imunidade 
intestinal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Turma A 
 
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Morfofuncional – Histologia I 
Profª Drª Iane de Oliveira Pires Porto 
 
 
 
 
 
 
 
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Junção ileocecal – Início Intestino Grosso 
 
 
 
Atlas de histologia descritiva Michael H Ross, Wojciech Pawlina, Tood A. Barnash – 
Artmed, 2012 
 
Tecido: Ceco 
Legenda: Esta fotomicrografia mostra um corte longitudinal da junção ileocecal. - 
vilosidades (1) do íleo - ceco (2) não apresenta vilosidades e exibe uma superfície luminal 
lisa - submucosa (3) - muscular externa (4) aparecem como camadas contínuas, 
indistintas na aparência, do íleo para o ceco. 
Características: O íleo termina no local em que seu conteúdo é vertido para o ceco por 
meio da valva ileocecal.O ceco, uma estrutura sacular em pêndulo com fundo cego, onde 
o apêndice se estende como uma estrutura digitiforme, é a parte inicial do intestino 
grosso. A valva é uma mucosa cecal sobrejacente às fibras musculares circulares do íleo, 
cuja função é ajudar a prevenir movimentos retrógrados do conteúdo fecal para o íleo. 
Estruturalmente, a principal alteração observada na região desta junção é a redução em 
tamanho e número das vilosidades do íleo. A porção cecal do intestino grosso é 
caracterizada por uma superfície luminal lisa e pela ausência de vilosidades. As glândulas 
intestinais do ceco se assemelham às do íleo, exceto por serem mais profundas. A 
muscular da mucosa do intestino delgado continua ininterruptamente no intestino grosso. 
 
 
 
 
 
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As outras camadas, particularmente a submucosa e a muscular externa, também se 
estendem do intestino delgado para o grosso sem interrupções 
 
 
 
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Tecido: Junção ileocecal 
Legenda: H&E, 180x. Vilosidades (1) rudimentares indicam que a metade direita da 
fotomicrografia corresponde ao íleo. A transição entre íleo e ceco é assinalada pela seta. 
Superfície luminal uniforme do ceco (2). A muscular da mucosa (3), a submucosa (4) 
subjacente e a muscular externa (5) aparecem como um contínuo do íleo para o ceco 
H&E, 255x. A mucosa do ceco e uma pequena porção do íleo terminal. Observe as células 
absortivas superficiais (6) do íleo e sua ausência no ceco. A mucosa do ceco apresenta 
glândulas intestinais tubulares verticais (criptas de Lieberkühn) que ocupam toda a sua 
espessura. O epitélio das glândulas, como no íleo, é simples cilíndrico, apresentando 
principalmente células caliciformes (7) secretoras de muco e grupos interpostos de células 
absortivas (8). Como no intestino delgado, células enteroendócrinas (9) ocasionais são 
vistas entre as células absortivas e caliciformes. A lâmina própria (10) ocupa o espaço 
entre as glândulas e, como no intestino delgado, é altamente celular. 
H&E, 180x; figura menor, 440x. A fotomicrografia mostra a muscular da mucosa (11), o 
tecido conectivo denso não modelado da submucosa (12) e uma pequena porção da 
camada circular interna da muscular externa (13). Parte da rede de fibras nervosas 
amielínicas e células ganglionares que formam o plexo submucoso (14) (plexo de 
Meissner) são visíveis dentro da submucosa. Um dos feixes nervosos é mostrado em 
 
 
 
 
 
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aumento maior na figura menor. Os círculos claros representam axônios amielínicos não 
corados. Os núcleos pertencem às células de Schwann. Seus citoplasmas contornam os 
axônios que elas circundam. Junção ileocecal, ser humano, H&E, 180x; figura menor, 
440x. A fotomicrografia mostra a porção externa da camada circular interna da muscular 
externa (15), cortada transversalmente, bem como uma parte da camada longitudinal 
externa de músculo liso (16) cortada longitudinalmente. Entre as duas camadas 
musculares vê-se uma fina camada de tecido conectivo que contém o plexo mioentérico 
(plexo de Auerbach). Há também várias células ganglionares (17) grandes, pertencentes 
ao plexo. A figura menor mostra fibras nervosas amielínicas e células de Schwann 
envolvendo os axônios. 
 
 
Apêndice 
 
O apêndice vermiforme está ligado dorsomedialmente ao final do ceco. 
 
Função 
O apêndice é parte do tecido linfático associado ao intestino ou GALT (do inglês gut-
associated lymphoid tissue) e cumpre funções imunológicas. Além disso, assume-se que ele 
serve como um “abrigo secreto” para enterobactérias (ex.: em caso de diarreia). 
 
 
 
Fonte: https://histologia.icb.ufg.br/images/laminas/10_digestorio/maior/j111.jpg 
 
 
 
 
 
 
 
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Tecido: Apêndice 
Legenda: Camada Mucosa: 1 – Poucas Glândulas de Lieberkuhn (Glândulas intestinais); 2 
– Numerosos nódulos Linfáticos; 3 – Muscular da Mucosa (músculo Liso); 4 – Submucosa; 
5 – Muscular - músculo Liso (Camada Circular Interna); 6 – Muscular (Camada 
Longitudinal Externa); 7 – Adventícia (Serosa) 
Características: Sua estrutura histológica é semelhante à encontrada no restante do 
intestino grosso e segue a estrutura geral do tubo digestivo: mucosa, submucosa, 
muscular e serosa/adventícia. 
Em sua parede há um acúmulo de folículos linfoides que fazem parte do tecido linfoide 
associado às mucosas (MALT) e também há um tecido parafolicular na camada de tecido 
conjuntivo da mucosa (lâmina própria da mucosa) e da submucosa. As criptas são 
particularmente profundas, de forma que os folículos estão em íntimo contato com o 
lúmen intestinal. Células M (cmicropregas), as quais acessam antígenos (antigénios) do 
lúmen intestinal, são encontradas no epitélio. 
 
Colo 
 
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Tecido: Colo 
Legenda Corte transversal do colo. A mucosa (1) apresenta uma superfície relativamente 
lisa. Abaixo vemos a submucosa (2), formada em grande parte de tecido conectivo denso 
não modelado e que apresenta grandes vasos sanguíneos (3), placas de tecido adiposo 
 
 
 
 
 
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(4) e o plexo nervoso submucoso (plexo de Meissner). A camada circular interna da 
muscular externa (5) aparece como uma camada espessa uniforme. A camada 
longitudinal externa da muscular externa (6) aparece como uma camada uniforme mais 
fina, exceto por sua parte expandida que forma a teniae coli (7). 
Características O colo é a parte do intestino grosso que se estende do ceco até o reto. Suas 
principais funções são a reabsorção de eletrólitos e água e a eliminação de resíduos da 
digestão e outros materiais residuais. Sua mucosa apresenta uma superfície 
relativamente lisa, com ausência de pregas circulares e vilosidades. A espessura da 
mucosa é amplamente ocupada por glândulas simples (criptas de Lieberkühn) que se 
estendem até a muscular da mucosa. As glândulas e a superfície luminal do colo são 
revestidas por um epitélio simples cilíndrico, composto de células caliciformes, absortivas 
e enteroendócrinas. Em geral, as células de Paneth estão ausentes. Células-tronco 
epiteliais estão restritas ao fundo das glândulas. As células em divisão do epitélio tendem 
a se localizar no terço inferior da glândula. Da mesma forma que o intestino delgado, o 
colo apresenta uma mucosa, uma submucosa, uma muscular externa e sobre a sua 
superfície livre exterior, uma serosa. Uma característica incomum da muscular do colo, 
bem como do ceco, é uma expansão de partes da camada longitudinalexterna da 
muscular externa. Uma modificação na espessura desta camada muscular forma três 
estruturas uniformemente espaçadas, similares a faixas (teniae coli), presentes ao longo 
do comprimento do colo 
 
 
 
 
 
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Tecido: Colo 
 
Legenda Colo, macaco, H&E, 180x. - mucosa (1) , muscular da mucosa (2), submucosa (3) 
formada de tecido conectivo denso não modelado. Camada circular interna da muscular 
externa (4). Um pequeno número de células musculares lisas está orientado 
longitudinalmente, indicando que este é um corte transversal da parede do colo. O colo 
se caracteriza por glândulas tubulares simples, as criptas de Lieberkühn, que consistem 
em um epitélio simples cilíndrico. Elas se estendem da muscular da mucosa até a 
superfície luminal (setas), onde vertem sua secreção mucosa. A lâmina própria (5) entre 
 
 
 
 
 
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as criptas é composta de tecido conectivo frouxo extremamente celular, apresentando 
numerosos linfócitos, plasmócitos e, em menor número, macrófagos e eosinófilos. 
Colo, macaco, H&E, 670x- Epitélio superficial e a abertura de duas criptas de Lieberkühn 
(setas). Observe as células cilíndricas do epitélio simples. As células no interior das criptas, 
principalmente as células caliciformes (6), ainda contêm seu material de secreção. Uma 
borda estriada (7), pertencente às células absortivas, é vista na superfície luminal. Estas 
células, bem como as células caliciformes vazias, passam por apoptose neste local, como 
evidenciado pela presença de corpos densos corados (8). Algumas das células da lâmina 
própria podem ser identificadas como plasmócitos (9) e linfócitos (10). Colo, macaco, 
H&E, 670x. A área inferior delimitada na fotomicrografia superior mostra em aumento 
maior a base da cripta, a lâmina própria circundante e a muscular da mucosa (11). As 
células-tronco no fundo da cripta são pequenas e apresentam relativamente pouco 
citoplasma. Conforme as células em divisão se movem para cima, a produção de mucina 
pelas células caliciformes (12) fica evidente. Uma das células, provavelmente uma célula 
caliciforme, está passando por mitose (13). A lâmina própria contém numerosos linfócitos 
e plasmócitos. 
Colo, macaco, H&E, 250x. A metade superior da fotomicrografia mostra os contornos 
longitudinais das fibras do músculo liso da camada circular da muscular externa (14). A 
parte inferior da fotomicrografia mostra os contornos transversais das fibras musculares 
lisas da camada longitudinal da muscular externa (15). Entre estas duas camadas há uma 
fina camada de tecido conectivo, que contém o plexo mioentérico (plexo de Auerbach). A 
maioria dos pequenos núcleos observados nesta região pertence às células de Schwann. 
Dois corpos celulares neuronais (16) são visíveis, um dos quais mostra somente o 
citoplasma celular; o outro inclui o núcleo. 
 
 
 
Pâncreas 
 
O pâncreas é tanto um órgão acessório exócrino do aparelho digestivo como uma 
glândula endócrina, secretora de hormônios, ou seja, é uma glândula grande e mista e 
pode ser dividida em cinco partes: cabeça, processo uncinado, colo, corpo e cauda. A 
localização do pâncreas é retroperitoneal, com exceção de sua cauda. Este órgão se 
estende da curva em forma de C do duodeno, passa atrás do estômago e chega até o hilo 
do baço. 
 
Função: 
O pâncreas é uma glândula mista, possuindo assim uma parte endócrina e uma parte 
exócrina. Esta é responsável pela produção do suco pancreático, o qual é constituído por 
enzimas que, lançadas no duodeno, atuarão na digestão de gordura, de proteínas e de 
carboidratos. Já aquela é responsável por secretar hormônios, como a insulina e o 
glucagon, que atuam no controle da glicemia no sangue. Além desses dois hormônios, o 
pâncreas secreta o hormônio somatostatina, que, nele, atua inibindo a secreção da 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/pancreas
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/duodeno
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/histologia-do-estomago
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/baco
 
 
 
 
 
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insulina e do glucagon; e os polipeptídeos pancreáticos, que, entre outras funções, 
atua inibindo a secreção pancreática exócrina. 
 
 
 
 
 
Fonte: http://www.histologyguide.com/slideview/MH-131-pancreas/12-slide-
1.html?x=40158&y=21608&z=1.6&page=1 
 
 
Tecido: Pâncreas 
Legenda: 1 – Ilhotas de Langerhans; 2 – Dutos interlobulares; 3 – Células exócrinas 
(organizadas como ácinos). 
Características: A estrutura do tecido pancreático é formada pelo componente exócrino, 
que consiste em várias células arranjadas em ácinos serosos. Estes ácinos sintetizam e 
secretam uma variedade de enzimas essenciais para “descansar e digerir” corretamente. 
O componente endócrino é uma porção bem menor, porém igualmente importante, do 
pâncreas. Ele é formado por ilhotas pancreáticas, que parecem ilhas de células dispersas 
entre os ácinos pancreáticos. Essas ilhotas produzem e secretam hormônios que 
regulam a glicose, os lípidos e o metabolismo das proteínas. O pâncreas é coberto por 
uma fina cápsula de tecido conjuntivo frouxo. O parênquima é formado por ácinos 
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pancreáticos e por ilhotas pancreáticas espaçadas cercadas pelo estroma de tecido 
conjuntivo frouxo. Septos interlobulares de tecido conjuntivo se projetam da cápsula em 
direção ao parênquima pancreático, organizando-o em lóbulos. Uma vez sintetizada, a 
secreção pancreática sai do ácino através dos ductos intercalares. Eles são ductos 
curtos, com um pequeno lúmen que tem sua porção basal dentro do ácino. A porção 
inicial, intra-acinar, do ducto intercalar é revestida por epitélio simples escamoso 
chamadas de células centroacinares, que marcam o início do sistema de ductos do 
pâncreas exócrino. Essas células pancreáticas contém um núcleo achatado central e se 
coram fracamente com hematoxilina e eosina (HE). As células centroacinares são 
contínuas com as células ductais, simples e cuboidais, que revestem a porção extra-
acinar dos ductos intercalares, que se estende para fora dos ácinos. Os ductos 
intercalares drenam nos ductos interlobulares, que são revestidos por epitélio colunar 
simples pavimentoso. Por sua vez, os ductos intralobulares drenam em ductos 
interlobulares, de maior calibre, que se localizam nos septos interlobulares de tecido 
conjuntivo. Eles também são revestidos por epitélio colunar escamoso que vai ficando 
mais alto e mais estratificado a medida que o tamanho do ducto aumenta. Os ductos 
interlobulares drenam no ducto pancreático principal (de Wirsung) ou, às vezes, no 
ducto pancreático acessório (de Santorini). 
 
Fígado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tecido: Fígado 
Legenda H&E, 75x. O aumento menor mostra uma grande quantidade de hepatócitos 
que parecem ser uniformemente distribuídos por toda extensão do fragmento. Os 
sinusoides aparecem como áreas claras entre os cordões de células. O sangue flui ao longo 
dos sinusoides até a veia central (1). Essa figura também apresenta um espaço porta. O 
espaço porta é um septo de tecido conectivo que contém os ramos da artéria hepática (2) 
e da veia porta (3), os ductos biliares, vasos linfáticos e nervos. A artéria e a veia, 
juntamente com o ducto biliar, formam a tríade portal. A artéria hepática e a veia porta 
são fáceis de identificar, pois se encontram uma em relação à outra dentro do tecido 
conectivo do espaço porta. A veia geralmente apresenta parede delgada; a artéria tem 
diâmetro menor e parede mais espessa. Os ductos biliares são compostos de epitélio 
simples cúbico ou cilíndrico, 
 H&E, 75x. As veias centrais (5). Suas características distintas são os sinusoides (6) que 
penetram a parede da veia, e a pouca quantidade de tecido conectivo em sua volta. Tanto 
os sinusoides quanto a veia são revestidos por uma camada descontínua de células 
endoteliais (7) entremeadas por macrófagos hepáticos, as células de Kupffer (8). A veia 
hepática (9). Ela é prontamente identificada, pois percorre isoladamente e é envolvida por 
uma grande quantidade de tecido conectivo (10). Um pequeno folículo linfoide (11) 
aparece no tecido conectivo ao redor da veia. 
Características O fígado representa a maior massa de tecido glandular do corpo e é o 
maior órgão interno. Tem um suprimento sanguíneo incomum, recebendo a maior parte 
de sangue pela veia porta hepática, que conduz o sangue venoso do trato gastrintestinal, 
do pâncreas e do baço. Com isso, o fígado se situa diretamente no trajeto que transfere 
substâncias absorvidas no intestino ao restante do organismo. Assim, o fígado é o 
primeiro a ser exposto a substratos metabólicos e nutrientes; ao mesmo tempo, o fígado 
 
 
 
 
 
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é o primeiro órgão a ser exposto a substâncias nocivas e tóxicas absorvidas no intestino. 
Uma das principais tarefas do fígado é oxidar ou conjugar substâncias tóxicas para torná-
las inofensivas. Ele pode, entretanto, ser seriamente lesionado por um excesso de tais 
substâncias. Cada célula hepática, ou hepatócito, exibe tanto função exócrina quanto 
endócrina. A secreção exócrina do fígado chama-se bile; a bile contém produtos residuais 
conjugados e degradados que serão levados de volta ao intestino para serem excretados 
via bolo fecal. Também contém substâncias que se unem a metabólitos no intestino para 
auxiliar em sua absorção. Uma série de ductos com aumento gradual em seu diâmetro 
tem seu início nos canalículos localizados entre os hepatócitos individuais e termina com 
o ducto biliar comum, que leva a bile do fígado e da vesícula biliar ao duodeno. As 
secreções endócrinas do fígado são liberadas diretamente para o sangue que supre as 
células hepáticas, incluindo albumina, α- e β-globulinas não imunes, protrombina e 
glicoproteínas, inclusive fibronectina. Glicose, liberada do glicogênio estocado, e tri- -
iodotironina (T3), o produto mais ativo da deziodização da tiroxina, também são liberados 
diretamente para dentro do sangue. As unidades funcionais do fígado, descritas como 
lóbulos ou ácinos, são compostas de cordões regulares interconectados de hepatócitos, 
separados entre si pelos sinusoides sanguíneos 
 
 
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Tecido: Fígado 
Legenda H&E, 870x. O espaço central é a veia central (1), responsável por coletar sangue 
dos sinusoides (2), os quais podem ser vistos desembocando na veia central em duas 
regiões (setas). A veia central é revestida por células endoteliais com núcleos (3). Entre o 
endotélio e as células hepáticas parenquimáticas há uma camada delgada de tecido 
conectivo (4). As células endoteliais dos sinusoides (5) são identificadas pelos seus núcleos 
achatados. Seu citoplasma, como anteriormente descrito, não pode ser reconhecido. As 
células de Kupffer (6) são diferenciadas por seus núcleos relativamente grandes, sua 
localização dentro do sinusoide e, muitas vezes, pelo citoplasma que envolve o núcleo. 
Deve-se observar também que algumas células hepáticas parenquimáticas são 
binucleadas (7). 
 Canalículos biliares, hematoxilina férrica, 1.140x. Esse fragmento foi corado para 
demonstrar o sistema canalicular biliar. A fotomicrografia mostra várias placas de 
hepatócitos. A parte inferior da fotomicrografia mostra canalículos biliares (8) em uma 
placa que foi cortada longitudinalmente. Em vários locais, estruturas circulares (9) 
 
 
 
 
 
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representam canalículos dispostos em ângulo reto em relação ao canalículo cortado 
longitudinalmente, e a este juntando-se. Em outro local, onde os hepatócitos da placa 
foram cortados em uma área de anastomose, podemos visualizar que os canalículos 
biliares (10) circundam completamente o hepatócito. Na verdade, os canalículos biliares 
são formados pela indentação de hepatócitos adjacentes. Outros aspectos relevantes 
desta fotomicrografia são as células endoteliais (11) que revestem os sinusoides e 
algumas células de Kupffer (12) encontradas nos sinusoide 
 
Características Em termos de unidade funcional, a estrutura do fígado é descrita de três 
maneiras: o lóbulo clássico, o lóbulo portal e o ácino hepático. A maneira clássica de 
descrever a organização do parênquima hepático é o lóbulo clássico que representa uma 
massa tecidual com estrutura aproximadamente hexagonal. Esta descrição baseia-se na 
distribuição dos ramos da veia porta e da artéria hepática e na direção em que o sangue 
flui quando perfunde as células hepáticas. Pode ser visualizada como placas de 
hepatócitos, com espessura de uma única célula, separadas por um sistema de sinusoides 
que perfundem as células com uma mistura de sangue portal e arterial. No centro desse 
lóbulo situa-se uma veia relativamente grande, a veia central, para onde os sinusoides 
drenam. O lóbulo portal enfatiza o parênquima em relação às suas funções exócrinas. Ele 
limita um bloco aproximadamente triangular de tecido que inclui partes de três lóbulos 
clássicos. O conceito do lóbulo portal destaca a estrutura parenquimática do fígado de 
forma comparável à estrutura encontrada em outras glândulas exócrinas. O ácino 
hepático é uma massa de tecido em forma de losango que representa a menor unidade 
funcional do parênquima hepático. Ele proporciona a melhor correlação entre perfusão 
sanguínea, atividade metabólica e patologia hepática. O eixo menor do ácino é definido 
pelos ramos terminais do espaço porta que situa-se ao longo do limite entre dois lóbulos 
clássicos. O eixo maior é representado por uma linha entre as duas veias centrais mais 
próximas ao eixo menor. 
 
 
Vesícula Biliar 
 
A vesícula biliar é essencialmente um cul-de-sac em forma de pêra que se comunicacom 
os ductos hepáticos comuns através do ducto cístico. O órgão de 7,5 - 12 cm de 
comprimento encontra-se na face inferior do lobo anatômico direito do fígado, próximo 
à fossa hepática, profundamente à parte hepática do peritônio. 
 
Função 
 
Este saco em forma de pêra funciona primariamente como um reservatório para a bile 
que foi sintetizada ao nível dos hepatócitos. Ao ingerir uma refeição, a presença de 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/peritonio
 
 
 
 
 
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gorduras e proteínas nos intestinos estimula a liberação de colecistocinina, que atua ao 
nível do corpo e pescoço da vesícula biliar e ductos císticos e extra-hepáticos. Este 
hormônio peptídico provoca contração simultânea do corpo da vesícula biliar e 
relaxamento do colo da vesícula biliar. 
Uma vez que a pressão dentro da árvore biliar atinge 10 mmH2O de bile, há relaxamento 
do esfíncter de Oddi. Assim, a bile pode ser liberada tanto da vesícula biliar quanto 
diretamente do fígado através da árvore biliar. No entanto, durante os estados de jejum, a 
ausência de colecistocinina resulta na contração do esfíncter de Oddi. O aumento da 
pressão na árvore biliar resulta no desvio da bile para a vesícula biliar, onde é armazenada 
e concentrada. A membrana endotelial da vesícula biliar é equipada com numerosos 
canais iônicos que ativamente absorvem os íons sódio, cloreto e bicarbonato. As 
moléculas de água seguem subsequentemente o gradiente osmótico gerado pelo 
deslocamento ionico, resultando na concentração da bile. Finalmente, a vesícula biliar 
também produz cerca de 15 a 20 ml de muco ao longo de cada dia. 
 
 
 
 
1 
 
 
 
 
 
 
Universidade de Rio Verde - UniRV 
 
Discentes: Ester Borges de Paiva, Gustavo Manzan de Amorim e Sara Luiza Costa Silva 
Módulo 3, 1 º Período 
Turma A 
 
Universidade de Rio Verde 
 
 
Faculdade de Medicina de Rio Verde 
 
 
Campus Aparecida de Goiânia 
Morfofuncional – Histologia I 
Profª Drª Iane de Oliveira Pires Porto 
 
 
 
 
 
 
 
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Fonte: http://www.histologyguide.com/slideview/MH-130a-gallbladder/15-slide-
1.html?x=0&y=0&z=-1&page=1 
 
 
Tecido: Vesícula Biliar 
Legenda: 1 – Lúmen da Vesícula Biliar; 2 – Mucosa; 2.1 – Lâmina Própria; 2.2 – Epitélio 
Colunar Simples; 3 – Camada Muscular; 4 – Serosa (onde a vesícula biliar não está ligada 
ao fígado. É composto por uma camada superficial de mesotélio sustentada por tecido 
conjuntivo frouxo.) 
Características: Como a maioria das vísceras intra-abdominais, a vesícula biliar tem três 
camadas distintas dentro de sua parede. A maioria dessas camadas também é contínua 
em todo o sistema biliar extrahepático. O saco e ductos equipam-se de uma membrana 
mucosa, camada muscular e serosa circundante. A mucosa castanho-amarelada é 
formada a partir do epitélio colunar simples que fica na lâmina própria. Estas células 
possuem microvilosidades na superfície apical e são ricas em mitocôndrias. Eles também 
têm numerosas bombas de sódio - adenosina trifosfato (Na + -ATP) na superfície 
basolateral das células que permitem que as células transportem ativamente os íões de 
sódio do lúmen da vesícula biliar. Posteriormente, a água se difundirá ao longo do 
gradiente osmótico gerado pelo deslocamento iônico. Como resultado, a bile pode ser 
2 
 
2.1 2.2 
3 
 
4 
 
http://www.histologyguide.com/slideview/MH-130a-gallbladder/15-slide-1.html?x=0&y=0&z=-1&page=1
http://www.histologyguide.com/slideview/MH-130a-gallbladder/15-slide-1.html?x=0&y=0&z=-1&page=1
 
 
 
 
 
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Discentes: Ester Borges de Paiva, Gustavo Manzan de Amorim e Sara Luiza Costa Silva 
Módulo 3, 1 º Período 
Turma A 
 
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Campus Aparecida de Goiânia 
Morfofuncional – Histologia I 
Profª Drª Iane de Oliveira Pires Porto 
 
 
 
 
 
 
 
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concentrada, pois é armazenada na vesícula biliar. A superfície luminal da vesícula biliar - 
muito parecida com a do intestino delgado - é altamente dobrada em rugas e tem 
aparência de favo de mel. No entanto, ao contrário do intestino delgado, as rugas são 
estruturas temporárias que desaparecem quando a vesícula biliar se distende. Há também 
divertículos dentro da mucosa que se estendem até a camada muscular conhecida 
como criptas de Luschka. A submucosa relativamente solta sob a camada mucosa é rica 
em fibras elásticas, vasos sanguíneos e vasos linfáticos. 
 
Parótida 
 
http://www.histologyguide.com/slideview/MH-094-parotid/12-slide-
1.html?x=0&y=0&z=-1&page=1 
 
Tecido: Glândula Parótida 
Legenda: 1- Células Mucosas, 2- Células Serosas, 3- Ducto; 
Características: A secreção presente na luz de cada unidade secretora é lançada 
inicialmente para um duto muito curto e delgado denominado duto intercalar, o qual 
não pode ser visto na imagem ao lado, por se tratar de um aumento muito pequeno. 
Vários dutos intercalares de um lóbulo se reúnem para formar ductos intralobulares. 
Como seu nome indica, situam-se no interior dos lóbulos e estão marcados em verde 
claro após usar o mouse ou clicar. Os dutos intralobulares se reúnem em dutos mais 
calibrosos situados entre os lóbulos. São chamados dutos extralobulares marcados em 
verde escuro. São envolvidos por quantidade maior de tecido conjuntivo. Na porção 
superior direira da figura há um duto muito calibroso, de grande diâmetro, que resulta 
da união de vários dutos extralobulares. Está envolvido por grande quantidade de tecido 
conjuntivo e é rica em tecido adiposo. 
 
1 
2 3 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/intestino-delgado
http://www.histologyguide.com/slideview/MH-094-parotid/12-slide-1.html?x=0&y=0&z=-1&page=1
http://www.histologyguide.com/slideview/MH-094-parotid/12-slide-1.html?x=0&y=0&z=-1&page=1
 
 
 
 
 
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Discentes: Ester Borges de Paiva, Gustavo Manzan de Amorim e Sara Luiza Costa Silva 
Módulo 3, 1 º Período 
Turma A 
 
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Faculdade de Medicina de Rio Verde 
 
 
Campus Aparecida de Goiânia 
Morfofuncional – Histologia I 
Profª Drª Iane de Oliveira Pires Porto 
 
 
 
 
 
 
 
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Submandibular 
 
http://www.histologyguide.com/slideview/MH-095-submandibular-gland/12-slide-
1.html?x=11039&y=12850&z=8.9&page=1 
 
Tecido: Glândula Submandibular 
Legenda: 1- Células Mucosas, 2- Células Serosas, 3- Ductos; 
Características: Essa massa glandular é responsável pela produção de 70% do débito 
salivar. Ela secreta saliva serosa e mucinosa, apesar de a maioria ser serosa, com um uma 
proporção de 3:2. Seu ducto, que conecta a glândula com a cavidade oral, é conhecido 
como ducto de Wharton, e se abre na papila lingual, que pode ser encontrada de cada 
lado do frênulo/freio lingual. Ele cursa ao longo da glândula, e possui aproximadamente 
quatro centímetros de comprimento, e entre dois e quatro milímetros de largura. 
 
 
 
 
1 
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http://www.histologyguide.com/slideview/MH-095-submandibular-gland/12-slide-1.html?x=11039&y=12850&z=8.9&page=1
http://www.histologyguide.com/slideview/MH-095-submandibular-gland/12-slide-1.html?x=11039&y=12850&z=8.9&page=1
 
 
 
 
 
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Sublingual 
 
https://thumbor.kenhub.com/jLmhgY0c5likE_WF1K0PyoCpUPw=/fit-

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