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Universidade de Rio Verde - UniRV Discentes: Ester Borges de Paiva, Gustavo Manzan de Amorim e Sara Luiza Costa Silva Módulo 3, 1 º Período Turma A Universidade de Rio Verde Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia Morfofuncional – Histologia I Profª Drª Iane de Oliveira Pires Porto 1 Atlas de Histologia Universidade de Rio Verde - UniRV Discentes: Ester Borges de Paiva, Gustavo Manzan de Amorim e Sara Luiza Costa Silva Módulo 3, 1 º Período Turma A Universidade de Rio Verde Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia Morfofuncional – Histologia I Profª Drª Iane de Oliveira Pires Porto 2 Sumário Sistema Digestivo Cavidade Oral --------------------------------------------------------- 4 • Lábio ------------------------------------------------------------ 5 • Língua ----------------------------------------------------------- 7 • Úvula ----------------------------------------------------------- 10 • Gengiva -------------------------------------------------------- 11 • Palato Duro --------------------------------------------------- 12 • Palato Mole --------------------------------------------------- 12 Faringe ------------------------------------------------------------------13 Esôfago ----------------------------------------------------------------- 13 Estômago --------------------------------------------------------------- 18 Instestino Delgado • Duodeno ---------------------------------------------------------26 • Jejuno ------------------------------------------------------------ 28 • Íleo --------------------------------------------------------------- 30 Intestino Grosso ------------------------------------------------------ • Apêndice --------------------------------------------------------- 33 • Colo --------------------------------------------------------------- 34 Glândulas do TGI • Pâncreas --------------------------------------------------------- 36 • Fígado ------------------------------------------------------------ 38 • Vesícula Biliar --------------------------------------------------- 41 Glândulas Salivares ---------------------------------------------------- 44 Universidade de Rio Verde - UniRV Discentes: Ester Borges de Paiva, Gustavo Manzan de Amorim e Sara Luiza Costa Silva Módulo 3, 1 º Período Turma A Universidade de Rio Verde Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia Morfofuncional – Histologia I Profª Drª Iane de Oliveira Pires Porto 3 Glândulas Endócrinas • Hipófise ------------------------------------------------------------------- 47 • Adrenais/Suprarrenais ------------------------------------------------- 51 • Pineal/Epífise ------------------------------------------------------------- 56 • Tireóide -------------------------------------------------------------------- 57 • Paratireóide -------------------------------------------------------------- 60 Referências Bibliográficas------------------------------------------------------ 61 Universidade de Rio Verde - UniRV Discentes: Ester Borges de Paiva, Gustavo Manzan de Amorim e Sara Luiza Costa Silva Módulo 3, 1 º Período Turma A Universidade de Rio Verde Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia Morfofuncional – Histologia I Profª Drª Iane de Oliveira Pires Porto 4 Cavidade Oral É a entrada para o sistema digestório, sendo a primeira parte desse sistema. Contém as estruturas necessárias para mastigação e fala. A boca, ou cavidade oral, inclui os lábios, bochechas, dentes, gengiva, língua e palato. Revestida por epitélio pavimentoso estratificado. Esse epitélio na gengiva e no palato duro ele é queratinizado, e não-queratinizado no palato mole, lábios, bochechas e assoalho da boca. As diversas regiões da cavidade oral são revestidas por três tipos de mucosa com variações estruturais. 1. Mucosa de revestimento (lábios, bochechas, superfície ventral da língua, palato mole e úvula, assoalho da boca e mucosa alveolar). 2. Mucosa mastigatória (gengiva e palato duro). 3. Mucosa especializada (superfície dorsal da língua). Existem três locais de transição da mucosa oral: 1. A junção mucocutânea (entre a pele e a mucosa dos lábios). 2. A junção mucogengival (entre a gengiva e a mucosa alveolar), envolvendo a transição entre o epitélio escamoso estratificado queratinizado da gengiva, firmemente ligado ao periósteo por feixes de fibras colágenas, ao epitélio não queratinizado da mucosa alveolar, suportado por uma lâmina própria frouxa com fibras elásticas. 3. A junção dentogengival (entre a mucosa da gengiva e o esmalte dos dentes), um local de selamento que previne doenças periodontais. Função: Ingestão, digestão parcial e lubrificação do alimento, ou bolo alimentar, são as principais funções da boca e das glândulas salivares associadas. Universidade de Rio Verde - UniRV Discentes: Ester Borges de Paiva, Gustavo Manzan de Amorim e Sara Luiza Costa Silva Módulo 3, 1 º Período Turma A Universidade de Rio Verde Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia Morfofuncional – Histologia I Profª Drª Iane de Oliveira Pires Porto 5 Lábios Os lábios pertencem às regiões caracterizadas pela transição de seu epitélio de revestimento. Divisão: Os lábios possuem três regiões: 1. A região cutânea. 2. A região vermelha. 3. A região mucosa. A região cutânea está coberta por uma pele fina com papilas dérmicas altas (epitélio escamoso estratificado ortoqueratinizado com folículos pilosos e glândulas sebáceas e sudoríparas). A região vermelha é revestida por um epitélio escamoso estratificado paraqueratinizado e por tecido conjuntivo contendo vasos sanguíneos responsáveis pela cor vermelha dessa região. Não existem glândulas salivares na mucosa da região vermelha. Essa região fica ressecada e rachada no frio. Uma borda bem demarcada separa a pele da região vermelha. A região mucosa, que é contínua com a mucosa das bochechas e gengiva, possui glândulas salivares pequenas. A mucosa labial é composta por um epitélio escamoso estratificado, que cobre a superfície interna dos lábios e bochechas, não é queratinizado, e por uma lâmina própria densa (mucosa de revestimento), além de uma submucosa, ligada aos músculos esqueléticos adjacentes por fibras colágenas. Universidade de Rio Verde - UniRV Discentes: Ester Borges de Paiva, Gustavo Manzan de Amorim e Sara Luiza Costa Silva Módulo 3, 1 º Período Turma A Universidade de Rio Verde Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia Morfofuncional – Histologia I Profª Drª Iane de Oliveira Pires Porto 6 Fonte: KIERSZENBAUM, AL Histologia e Biologia Celular: uma introdução à Patologia Ed. Elsevier, 2004, 654p. ALBERTS,B; BRAY,D; JOHNSON,A; LEWIS,J; RAFF,M; ROBERTS,K; WALTER,P Fundamentos da Biologia Celular – Uma Introdução à Biologia Molecular da Célula. Tecido: Lábio Legenda: 1. Folículo Piloso com glândula sebácea associada; 2. Músculo orbicular da boca; 3. Glândulas salivares menores; 4. Glândulas Sudoríparas; 1 2 3 4 1 2 Universidade de Rio Verde - UniRV Discentes: Ester Borges de Paiva, Gustavo Manzan de Amorim e Sara Luiza Costa Silva Módulo 3, 1 º Período Turma A Universidade de Rio Verde Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia Morfofuncional – Histologia I Profª Drª Iane de Oliveira Pires Porto7 Fonte: SOBOTTA, J. Atlas de histologia: citologia e anatomia microscópica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. CARVALHO, H.F. Tecido: Lábio Legenda: 1. Mucosa do lábio; 2. Pele do lábio com epitélio e cório Características: Num corte sagital pode-se reconhecer a presença do epitélio típico da pele, com pêlos, glândulas sudoríparas e sebáceas em contraste com a "região vermelha", coberta por um epitélio de revestimento estratificado não-queratinizado e sem glândulas. O epitélio da porção mucosa, dentro da cavidade oral, contém grupos de glândulas labiais subjacentes. Estas glândulas são do tipo misto, seromucosas. A porção central do lábio é ocupada no corte sagital pelas fibras do músculo orbicularis oris cortadas transversalmente. Língua Divisão: Os dois terços anteriores da língua (corpo da língua) são formados por uma massa central de músculo esquelético orientado em três direções: longitudinal, transversal e oblíquo. O terço posterior (raiz da língua) apresenta no tecido conjuntivo agregados de tecido linfoide, as tonsilas linguais. A superfície dorsal da língua é coberta por uma mucosa especializada que consiste de epitélio escamoso estratificado, geralmente não queratinizado, apoiado em uma lâmina própria próxima ao músculo esquelético. Glândulas serosas e mucosas se distribuem pela lâmina própria e se estendem entre os feixes do músculo. Seus ductos se abrem em criptas e sulcos das tonsilas linguais e das papilas circunvaladas, respectivamente. A superfície dorsal da língua contém numerosas projeções de mucosa chamadas de papilas linguais. Cada papila lingual é formada por um área central de tecido conjuntivo altamente vascularizado recoberta por epitélio escamoso estratificado. De acordo com seu formato, as papilas podem ser divididas em quatro tipos: 1. Papilas filiformes (estreitas e cônicas), as mais abundantes. 2. Papilas fungiformes (semelhante a cogumelos). Universidade de Rio Verde - UniRV Discentes: Ester Borges de Paiva, Gustavo Manzan de Amorim e Sara Luiza Costa Silva Módulo 3, 1 º Período Turma A Universidade de Rio Verde Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia Morfofuncional – Histologia I Profª Drª Iane de Oliveira Pires Porto 8 3. Papilas circunvaladas (semelhantes a uma parede). 4. Papilas foliáceas (semelhantes a uma folha), rudimentares nos seres humanos, mas bem desenvolvidas em coelhos e macacos. Botões gustativos são encontrados em todas as papilas exceto nas papilas filiformes. Os botões gustativos são estruturas epiteliais no formato de barril contendo células quimiossensoriais chamadas células receptoras de gosto. Essas células estão em contato sináptico com os terminais dos nervos gustativos. As papilas circunvaladas estão localizadas na porção posterior do corpo da língua, alinhadas na frente do sulco terminal. Elas ocupam um recesso na mucosa e, portanto, estão cercadas por um sulco redondo ou vala redonda. Glândulas serosas (de von Ebner), presentes no tecido conjuntivo, em contato com o músculo subjacente, estão associadas às papilas circunvaladas. Os ductos das glândulas de von Ebner se abrem para o assoalho circular da vala. As paredes laterais epiteliais das papilas, e o epitélio do sulco voltado para a papila, possuem vários botões gustativos. Cada botão gustativo, dependendo da espécie, consiste em 50 a 150 células cuja extremidade apical estreita se estende até um poro gustativo. Um botão gustativo apresenta três componentes celulares. 1. Células receptoras de gosto (ou células gustativas maduras). 2. Células de suporte (ou células gustativas imaturas). 3. Células precursoras (ou células basais). As quatro sensações gustativas clássicas são doce, azedo, amargo e salgado. A sensação gustativa denominada umami (gosto acentuado pelo glutamato monossódico) representa a quinta sensação gustativa. A mucosa mastigatória reveste o palato duro e as gengivas, resistindo à abrasão durante a mastigação do alimento. Universidade de Rio Verde - UniRV Discentes: Ester Borges de Paiva, Gustavo Manzan de Amorim e Sara Luiza Costa Silva Módulo 3, 1 º Período Turma A Universidade de Rio Verde Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia Morfofuncional – Histologia I Profª Drª Iane de Oliveira Pires Porto 9 Fonte: SOBOTTA, J. Atlas de histologia: citologia e anatomia microscópica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. CARVALHO, H.F. Tecido: Língua Legenda: 1. Região dorsal da língua humana, com as papilas filiformes inclinadas em direção à faringe, cujas pontas são queratinizadas; Características: Estas papilas epiteliais ficam situadas sobre papilas maiores de tecido conjuntivo que mais distalmente se ramificam em papilas secundárias. As papilas filiformes servem a funções mecânicas; sua rica inervação também subserve à estereognosia. 1 2 3 4 Universidade de Rio Verde - UniRV Discentes: Ester Borges de Paiva, Gustavo Manzan de Amorim e Sara Luiza Costa Silva Módulo 3, 1 º Período Turma A Universidade de Rio Verde Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia Morfofuncional – Histologia I Profª Drª Iane de Oliveira Pires Porto 10 2. Corte pelo epitélio lateral de uma papila circunvalada com vários corpúsculos gustativos, humano. Características: Os corpúsculos gustativos estão cortados em diversas direções. Todos se assentam sobre uma base epitelial e atingem a superfície, o que no preparado só é visto num deles. 3. Corte em maior aumento da superfície da língua com papilas filiformes e uma das raras papilas fungiformes (fungo = cogumelo). Características: Ramificação das papilas secundárias em direção ao epitélio a partir do cerne de tecido conjuntivo (papilas primárias). 4. Num aumento maior de uma papila circunvalada podem-se reconhecer os corpúsculos gustativos na parede epitelial dos sulcos da papila como pequenas formações ovaladas mais claras (língua, humana); Características: Na lâmina própria vêem-se vários cortes de glândulas salivares serosas que se abrem na porção mais profunda dos sulcos. Úvula Fonte: SOBOTTA, J. Atlas de histologia: citologia e anatomia microscópica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. CARVALHO, H.F. Universidade de Rio Verde - UniRV Discentes: Ester Borges de Paiva, Gustavo Manzan de Amorim e Sara Luiza Costa Silva Módulo 3, 1 º Período Turma A Universidade de Rio Verde Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia Morfofuncional – Histologia I Profª Drª Iane de Oliveira Pires Porto 11 Tecido: úvula Legenda: Corte longitudinal do palato mole e da úvula. Características: Tal como foi descrito no lábio, o tecido da porção central dessa região também possui fibras musculares esqueléticas estriadas. O revestimento epitelial em ambos os lados (superfície do palato e da faringe) é do tipo pavimentoso estratificado não-queratinizado, que é mais alto na face oral. Sua continuação com o epitélio respiratório da cavidade nasal não aparece na fotomicrografia. Gengiva http://www.uel.br/ccb/histologia/portal/pages/arquivos/Atlas%20de%20Histologia%20Bucodentaria%20 da%20UEL.pdf Características: A gengiva possui uma histologia semelhante à região vermelha dos lábios, exceto na área de gengiva livre, onde se vê uma queratinização significativa. Sua lâmina própria está firmemente ligada ao periósteo dos processos alveolares do osso maxilar e do osso mandibular e ao ligamento periodontal. A gengiva não possui submucosa ou glândulas no tecido conjuntivo. http://www.uel.br/ccb/histologia/portal/pages/arquivos/Atlas%20de%20Histologia%20Bucodentaria%20da%20UEL.pdfhttp://www.uel.br/ccb/histologia/portal/pages/arquivos/Atlas%20de%20Histologia%20Bucodentaria%20da%20UEL.pdf Universidade de Rio Verde - UniRV Discentes: Ester Borges de Paiva, Gustavo Manzan de Amorim e Sara Luiza Costa Silva Módulo 3, 1 º Período Turma A Universidade de Rio Verde Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia Morfofuncional – Histologia I Profª Drª Iane de Oliveira Pires Porto 12 Palato Duro http://www.histologyguide.com/slideview/MHS-246-hard-palate/14-slide-1.html?x=0&y=0&z=- 1&page=1 Características: O palato duro é revestido por um epitélio escamoso estratificado queratinizado semelhante ao da gengiva livre. A submucosa está presente na linha média, mas ausente próximo à gengiva. As fibras colágenas presentes na submucosa ligam a mucosa ao periósteo do osso no palato duro, permitindo que a mucosa tenha resistência contra forças biomecânicas de deslizamento e de compressão. Áreas de tecido adiposo e glandular amortecem a mucosa para proteger nervos e vasos sanguíneos do palato duro. Palato Mole http://www.histologyguide.com/slideview/MHS-246-hard-palate/14-slide-1.html?x=0&y=0&z=-1&page=1 http://www.histologyguide.com/slideview/MHS-246-hard-palate/14-slide-1.html?x=0&y=0&z=-1&page=1 Universidade de Rio Verde - UniRV Discentes: Ester Borges de Paiva, Gustavo Manzan de Amorim e Sara Luiza Costa Silva Módulo 3, 1 º Período Turma A Universidade de Rio Verde Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia Morfofuncional – Histologia I Profª Drª Iane de Oliveira Pires Porto 13 http://www.histologyguide.com/slideview/MH-134-nasal-conchae-and-palate/17-slide- 1.html?x=33958&y=40446&z=1.0&page=1 Características: O palato mole e a úvula são revestidos por um epitélio escamoso estratificado não queratinizado que se estende até a orofaringe onde se torna contínuo com o epitélio colunar pseudoestratificado ciliado do sistema respiratório superior. A submucosa é frouxa e contém glândulas mucosas e serosas em abundância. Fibras musculares esqueléticas estão presentes no palato mole. Faringe Fonte: https://br.pinterest.com/pin/800514902488099963/ Tecido: Faringe Oral Legenda: (disposta na imagem) http://www.histologyguide.com/slideview/MH-134-nasal-conchae-and-palate/17-slide-1.html?x=33958&y=40446&z=1.0&page=1 http://www.histologyguide.com/slideview/MH-134-nasal-conchae-and-palate/17-slide-1.html?x=33958&y=40446&z=1.0&page=1 https://br.pinterest.com/pin/800514902488099963/ Universidade de Rio Verde - UniRV Discentes: Ester Borges de Paiva, Gustavo Manzan de Amorim e Sara Luiza Costa Silva Módulo 3, 1 º Período Turma A Universidade de Rio Verde Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia Morfofuncional – Histologia I Profª Drª Iane de Oliveira Pires Porto 14 Características: É comum ao sistema digestório e ao sistema respiratório e é revestida por epitélio estratificado pavimentoso na porção oral e epitélio pseudoestratificado colunar ciliado com células caliciformes na porção nasal.58,59 O epitélio estratificado pavimentoso protege a faringe do atrito sofrido com a passagem do bolo alimentar. No tecido conjuntivo denso subjacente, há glândulas salivares, que produzem muco lubrificante. Os músculos longitudinais e constritores da faringe, de músculo estriado esquelético, promovem a deglutição. 60,61,62 A presença de tecido linfoide subjacente ao epitélio em determinadas regiões da faringe forma as tonsilas. Na nasofaringe, há a tonsila faríngea e, na junção da cavidade oral com a faringe, as tonsilas palatinas. Esôfago É um órgão que apresenta formato cilíndrico, formado por tecido muscular, apresenta cerca de 25 cm de comprimento e 3 cm de diâmetro. Localizado entre a traqueia e a coluna vertebral e que conecta a garganta ao estômago. Função O esôfago tem como função o transporte de alimentos sólidos, pastosos e líquidos (já parcialmente digeridos pela boca), para o estômago. O transporte se dá através de movimentos peristálticos com ondas involuntárias e automáticas de contração. O esôfago não se comporta como um órgão rígido, pois, se não fosse pelos movimentos peristálticos, a deglutição só seria possível em pé. Assim, seria usada a ação da gravidade para conduzir o alimento até o estômago. Os movimentos são controlados pelo sistema nervoso autônomo, o mesmo responsável pela contração ou relaxamento do estômago e pelos movimentos respiratórios. Divisão: Ele está divido em 3 partes: uma proximal, uma média e outra distal (inferior). Na parte proximal (superior) as fibras musculares são na sua maioria estriadas esqueléticas, na Universidade de Rio Verde - UniRV Discentes: Ester Borges de Paiva, Gustavo Manzan de Amorim e Sara Luiza Costa Silva Módulo 3, 1 º Período Turma A Universidade de Rio Verde Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia Morfofuncional – Histologia I Profª Drª Iane de Oliveira Pires Porto 15 parte media fibras musculares esqueléticas e musculares lisas, já na sua parte distal, na proximidade do estômago todas as fibras são musculares lisas. 3 1 5 4 6 MC ML Fonte: http://www.histologyguide.com/slideview/MH-109-esophagus/14-slide- 1.html?x=0&y=0&z=-1&page=1 Tecido: Esôfago Legenda: 1. Lúmen do Esôfago; 2. Mucosa - Epitélio escamoso estratificado não queratinizado; 3. Mucosa - Lâmina Propria; 4. Mucosa - Muscularis mucosa; 5. Submucosa; 6. Musculares externas – ML. Céls. Musculares Longitudinais externa e MC. Céls. Musculares Circulares interna. Características: É revestido por epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado e/ou parcialmente queratinizado, segundo a zona de localização na mucosa esofágica e a natureza da dieta alimentar, que é protegido por muco de glândulas mucosas menores situadas na parede do órgão. É composto por 4 camadas: uma mucosa, uma submucosa, outra muscular e externamente uma adventícia (que depende da lâmina para aparecer. Obs.: Nessa Lâmina em questão não há essa estrutura.) 2 http://www.histologyguide.com/slideview/MH-109-esophagus/14-slide-1.html?x=0&y=0&z=-1&page=1 http://www.histologyguide.com/slideview/MH-109-esophagus/14-slide-1.html?x=0&y=0&z=-1&page=1 Universidade de Rio Verde - UniRV Discentes: Ester Borges de Paiva, Gustavo Manzan de Amorim e Sara Luiza Costa Silva Módulo 3, 1 º Período Turma A Universidade de Rio Verde Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia Morfofuncional – Histologia I Profª Drª Iane de Oliveira Pires Porto 16 Mucosa: Camada que reveste o interior do esôfago e se divide em: Epitélio: Camada mais interna do esôfago, formada por células planas denominadas células escamosas. A maioria dos cânceres de esôfago se origina nesta camada. Lâmina Própria: É uma fina camada de tecido conjuntivo sob o epitélio. Muscularis Mucosa: É uma camada muito fina de músculo sob a lâmina própria. Fonte: http://mol.icb.usp.br/index.php/16-4-tubo-digestivo/ Tecido: Esôfago - Mucosa Legenda: Epitélio; Lâmina Própria; Muscular da Mucosa. Submucosa: A submucosa do esôfago é constituída por um típico tecido conjuntivo frouxo, geralmente mais fibroso do que o tecido conjuntivo da lâmina própria, inclusive com grande quantidade de fibras do sistema elástico, o que proporciona uma grande elasticidade ao órgão. Há nela muitos vasossanguíneos, ocasionais nódulos linfoides isolados e agregados de porções secretoras ramificadas, mucosas (“ácinos mucosos”; na verdade, túbulos mucosos) que formam as chamadas glândulas esofágicas. Lâmina Própria Epitéli o Muscular da Mucosa Universidade de Rio Verde - UniRV Discentes: Ester Borges de Paiva, Gustavo Manzan de Amorim e Sara Luiza Costa Silva Módulo 3, 1 º Período Turma A Universidade de Rio Verde Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia Morfofuncional – Histologia I Profª Drª Iane de Oliveira Pires Porto 17 http://mol.icb.usp.br/index.php/16-5-tubo-digestivo/ Tecido: Esôfago - Submucosa Legenda: Glândulas do tipo Mucosa Muscularis Externa: Esta camada de músculo se contrai de forma coordenada e rítmica para empurrar o alimento ao longo do esôfago da garganta para o estômago. Se compõe em sua maioria de músculo estriado esquelético, mas em sua parte inferior começa a se constituir de músculo liso. O plexo de Auerbach (ou mioentérico) é encontrado entre as camadas interna e externa da muscular externa. Há gânglios com proeminentes células. Glândulas do tipo Mucosa Universidade de Rio Verde - UniRV Discentes: Ester Borges de Paiva, Gustavo Manzan de Amorim e Sara Luiza Costa Silva Módulo 3, 1 º Período Turma A Universidade de Rio Verde Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia Morfofuncional – Histologia I Profª Drª Iane de Oliveira Pires Porto 18 Fonte: https://sites.google.com/site/atlasvirtualpatologiagastrica/1-histologia/1-1- normal/muscular.jpg?attredirects=0 Tecido: Esôfago – Muscular Externa Legenda: Mucular Longitudinal; Plexo de Aurbach; Muscular Circular. Adventícia: É a camada mais externa do esôfago, formada por um tecido conjuntivo. (Fonte: https://1.bp.blogspot.com/- ynX74RSp1QA/XBWP_Og7GWI/AAAAAAAAKKs/Q1xCOp2tmcgSsTGWMCY0sPMV30SXNj XawCLcBGAs/s1600/Slide18.PNG - Imagem modificada pela autora do trabalho) Tecido: Esôfago – Adventícia Camada Adventícia https://1.bp.blogspot.com/-ynX74RSp1QA/XBWP_Og7GWI/AAAAAAAAKKs/Q1xCOp2tmcgSsTGWMCY0sPMV30SXNjXawCLcBGAs/s1600/Slide18.PNG https://1.bp.blogspot.com/-ynX74RSp1QA/XBWP_Og7GWI/AAAAAAAAKKs/Q1xCOp2tmcgSsTGWMCY0sPMV30SXNjXawCLcBGAs/s1600/Slide18.PNG https://1.bp.blogspot.com/-ynX74RSp1QA/XBWP_Og7GWI/AAAAAAAAKKs/Q1xCOp2tmcgSsTGWMCY0sPMV30SXNjXawCLcBGAs/s1600/Slide18.PNG Universidade de Rio Verde - UniRV Discentes: Ester Borges de Paiva, Gustavo Manzan de Amorim e Sara Luiza Costa Silva Módulo 3, 1 º Período Turma A Universidade de Rio Verde Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia Morfofuncional – Histologia I Profª Drª Iane de Oliveira Pires Porto 19 Estômago O estômago é uma parte fundamental do trato gastrointestinal (GI), situando-se entre o esôfago e o duodeno. Função: misturar alimentos com ácido gástrico e dividir os alimentos em partículas menores através da digestão química e mecânica. O estômago pode desempenhar esses papéis graças às camadas da parede do estômago. Tecido: Estômago Legenda: Região proximal do esôfago. Glândulas mucosas são verificadas na submucosa; observa-se músculo estriado na camada muscular. (HE. Pequeno aumento. Imagem de P. Gama.) Características: Apresenta camadas, sendo elas, a mucosa gástrica, a submucosa, a muscular externa e a serosa. Todas as partes do trato gastrointestinal tendem a seguir esse mesmo padrão de arranjo de camadas tecidulares, o que significa que o estômago é essencialmente apenas um alargamento do tubo GI. https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/estomago https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/esofago https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/duodeno Universidade de Rio Verde - UniRV Discentes: Ester Borges de Paiva, Gustavo Manzan de Amorim e Sara Luiza Costa Silva Módulo 3, 1 º Período Turma A Universidade de Rio Verde Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia Morfofuncional – Histologia I Profª Drª Iane de Oliveira Pires Porto 20 Atlas de histologia descritiva Michael H Ross, Wojciech Pawlina, Tood A. Barnash – Artmed, 2012 Tecido: Estômago Legenda - ponto de transição do esôfago (1) para a região cárdica do estômago (2). Glândulas esofágicas mucosas (3) na porção terminal do esôfago. A muscular da mucosa (4), localiza-se sob as glândulas cárdicas (5) e abaixo dela está a submucosa, que contém tecido adiposo (6). A muscular externa (7). A camada mais externa, a serosa (8), é vista somente em parte. Ela contém uma quantidade considerável de tecido adiposo, sendo, desta forma, relativamente espessa Características: A transição do esôfago para o estômago, a junção gastresofágica, é caracterizada por uma modificação abrupta do epitélio estratificado pavimentoso que recobre o esôfago para o epitélio simples cilíndrico secretor de muco que reveste o estômago. Outra característica proeminente da junção gastresofágica é a presença de glândulas esofágicas mucosas na porção terminal do esôfago. As glândulas esofágicas mucosas são também chamadas de glândulas cárdicas, por apresentarem aparência similar às das glândulas cárdicas adjacentes localizadas na cárdia do estômago. Ambas as glândulas cárdicas esofágicas e as glândulas cárdicas do estômago são secretoras de Universidade de Rio Verde - UniRV Discentes: Ester Borges de Paiva, Gustavo Manzan de Amorim e Sara Luiza Costa Silva Módulo 3, 1 º Período Turma A Universidade de Rio Verde Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia Morfofuncional – Histologia I Profª Drª Iane de Oliveira Pires Porto 21 muco e auxiliam na proteção do revestimento esofágico contra o refluxo do conteúdo gástrico. Atlas de histologia descritiva Michael H Ross, Wojciech Pawlina, Tood A. Barnash – Artmed, 2012 Tecido: Junção gastresofágica, ser humano; Legenda H&E, 90x. O lado direito da fotomicrografia mostra o início da cárdia, no estômago. Observe o epitélio estratificado pavimentoso (1) do esôfago e sua interrupção abrupta na região cárdica do estômago. Na lâmina própria do esôfago, vários ductos das glândulas esofágicas mucosas (2) são visíveis. Apresentam-se um pouco dilatados, uma característica comum a eles. Os componentes secretores (3) das glândulas esofágicas mucosas localizam-se em áreas mais profundas da lâmina própria. Abaixo dela está a muscular da mucosa (4). A superfície do estômago é revestida por um epitélio simples cilíndrico, formado por células secretoras de muco. As fossetas gástricas (5), revestidas pelo mesmo tipo de células, estendem-se abaixo da superfície. Mais profundamente na lâmina própria localizam-se as glândulas cárdicas (6), que secretam para as fossetas gástricas. Universidade de Rio Verde - UniRV Discentes: Ester Borges de Paiva, Gustavo Manzan de Amorim e Sara Luiza Costa Silva Módulo 3, 1 º Período Turma A Universidade de Rio Verde Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia Morfofuncional – Histologia I Profª Drª Iane de Oliveira Pires Porto 22 Atlas de histologia descritiva Michael H Ross, Wojciech Pawlina, Tood A. Barnash – Artmed, 2012 Tecido: Estômago, região cárdica, glândulas, ser humano, H&E, 225x. Legenda Na região superior da fotomicrografia, observa-se o fundo das fossetas gástricas (7). A porção secretora das glândulas gástricas (8) é visível em uma variedade de recortes. Nas glândulas, os núcleos das células tendem a ser achatados em comparação com os núcleos das células das fossetas gástricas,que apresentam um aspecto arredondado a levemente alongado. Observe a lâmina própria (9), de tecido conectivo frouxo altamente celular, contendo numerosos linfócitos e plasmócitos. Características: A cárdia é uma banda circular estreita, com cerca de 1,5 a 3,0 cm de largura, na transição entre o esôfago e o estômago. Sua mucosa contém glândulas tubulares simples ou ramificadas, denominadas glândulas da cárdia. As porções terminais dessas glândulas são frequentemente enoveladas, com lúmen amplo. Muitas das células secretoras produzem muco e lisozima (uma enzima que destrói a parede de bactérias), mas algumas poucas células parietais produtoras de H+ e Cl– (queformarão HCl no lúmen) também podem ser encontradas. Universidade de Rio Verde - UniRV Discentes: Ester Borges de Paiva, Gustavo Manzan de Amorim e Sara Luiza Costa Silva Módulo 3, 1 º Período Turma A Universidade de Rio Verde Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia Morfofuncional – Histologia I Profª Drª Iane de Oliveira Pires Porto 23 Atlas de histologia descritiva Michael H Ross, Wojciech Pawlina, Tood A. Barnash – Artmed, 2012 Tecido: Estômago, região fúndica Legenda Esta fotomicrografia é de um corte que atravessa a região fúndica do estômago, mostrando uma prega (1), algumas áreas gástricas (2), a mucosa (3), a submucosa (4), a muscular externa (5) e alguns dos grandes vasos sanguíneos (6) presentes na submucosa. Características A região fúndica do estômago localiza-se entre a cárdia, adjacente ao esôfago, e a região pilórica do estômago, mais distal. Assim, compreende a maior parte do estômago. O interior do estômago vazio apresenta uma série de dobras ou cristas longitudinais, exceto na parte superior expandida, que é relativamente lisa. Essas cristas, chamadas de pregas, são formadas pela mucosa e submucosa. Elas desaparecem com o enchimento e a distensão do estômago. O exame da mucosa com uma lente simples mostra sulcos subdividindo a superfície em áreas levemente arqueadas, de 1 a 6 mm de diâmetro, chamadas de áreas gástricas. A observação adicional da superfície mucosa revela as fossetas gástricas, superfícies abertas das glândulas gástricas que, nesta área do estômago, são também chamadas de glândulas fúndicas Universidade de Rio Verde - UniRV Discentes: Ester Borges de Paiva, Gustavo Manzan de Amorim e Sara Luiza Costa Silva Módulo 3, 1 º Período Turma A Universidade de Rio Verde Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia Morfofuncional – Histologia I Profª Drª Iane de Oliveira Pires Porto 24 Atlas de histologia descritiva Michael H Ross, Wojciech Pawlina, Tood A. Barnash – Artmed, 2012 Tecido: Estômago, região fúndica, área gástrica, ser humano Legenda O lúmen do estômago (1) está na região superior da fotomicrografia. O sulco (2) circundante, que é contínuo com o lúmen, aumenta a área total da superfície do estômago. As fossetas gástricas (3). Elas são revestidas por células mucosas superficiais e, onde parecem terminar (4), são, na verdade, contínuas com uma ou várias glândulas fúndicas (5). As glândulas fúndicas ocupam a maior parte da mucosa e se estendem até a muscular da mucosa (6), H&E, 80x fossetas gástricas (7) com seu revestimento de células mucosas superficiais. Uma das glândulas fúndicas (8) pode ser vista terminando em uma fosseta gástrica (9), H&E, 175x Atlas de histologia descritiva Michael H Ross, Wojciech Pawlina, Tood A. Barnash – Artmed, 2012 Tecido: Estômago, região fúndica, área gástrica, ser humano Universidade de Rio Verde - UniRV Discentes: Ester Borges de Paiva, Gustavo Manzan de Amorim e Sara Luiza Costa Silva Módulo 3, 1 º Período Turma A Universidade de Rio Verde Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia Morfofuncional – Histologia I Profª Drª Iane de Oliveira Pires Porto 25 Legenda Esta fotomicrografia é um aumento maior do fundo de uma fosseta gástrica (10) e da porção superior, ou região do istmo, de uma glândula fúndica (11). Neste local, as células se dividem: aquelas que migram em direção ascendente tornam-se células mucosas superficiais, enquanto as que migram em direção descendente renovam a população celular das glândulas fúndicas (12), diferenciando-se, sobretudo, em células parietais (13) e células principais (14), H&E, 325x As células principais (15) são facilmente identificadas pela coloração basofílica de seu citoplasma, ocorrida devido ao extenso ergastoplasma (retículo endoplasmático rugoso) que contêm; enquanto as células parietais (16) coram-se intensamente com eosina, em função do grande número de mitocôndrias e extenso conteúdo de membranas. Além destas diferenças, o núcleo da célula principal encontra-se próximo à base da célula; o núcleo da célula parietal, por sua vez, aparece no centro da célula. A base de uma das glândulas (17) é vista em corte transversal, resultante da curvatura aguda na sua base, característica da glândula. H&E, 160x Atlas de histologia descritiva Michael H Ross, Wojciech Pawlina, Tood A. Barnash – Artmed, 2012 Tecido: Junção gastroduodenal Legenda A junção gastroduodenal (pilórica) é o local onde o estômago termina e o intestino delgado, mais precisamente o duodeno, começa. A característica mais marcante deste local é a espessura da camada circular da muscular externa, que forma o esfíncter gastroduodenal (ou pilórico) (1), que controla a passagem de quimo do estômago para o intestino. Outro aspecto significativo desta área é a mudança abrupta das células mucosas superficiais que revestem o estômago para enterócitos cilíndricos (células absortivas), que estão presentes na superfície das saliências das vilosidades (2) do intestino delgado. Uma terceira característica importante é a presença de glândulas de Brünner (3) submucosas, secretoras de muco, na porção inicial do duodeno. Suas secreções ajudam a neutralizar o quimo à medida que ele chega ao intestino. Universidade de Rio Verde - UniRV Discentes: Ester Borges de Paiva, Gustavo Manzan de Amorim e Sara Luiza Costa Silva Módulo 3, 1 º Período Turma A Universidade de Rio Verde Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia Morfofuncional – Histologia I Profª Drª Iane de Oliveira Pires Porto 26 Atlas de histologia descritiva Michael H Ross, Wojciech Pawlina, Tood A. Barnash – Artmed, 2012 Tecido: Junção gastroduodenal Legenda Figura 1 H&E, 90x. A transição das células mucosas superficiais do estômago para os enterócitos do intestino está assinalada pela ponta de seta. A mucosa do estômago está à direita da seta e a mucosa duodenal está à esquerda, onde vilosidades (1) começam a aparecer. As glândulas pilóricas (2), localizadas na região pilórica do estômago, secretam muco. Elas ascendem da muscular da mucosa (3) até a superfície luminal da região pilórica do estômago. O duodeno apresenta glândulas mucosas aparentemente similares, localizadas sob a muscular da mucosa. São as glândulas de Brünner (4), algumas das quais se projetam lateralmente sob a muscular da mucosa da região pilórica do estômago. As glândulas de Brünner secretam nas criptas intestinais (5) (de Lieberkühn). A secreção das glândulas submucosas alcança a superfície intestinal por meio das criptas intestinai são intestinos Figura 2 H&E, 700x. A ponta de seta marca o local de transição das células mucosas superficiais do estômago (parte superior da fotomicrografia) em enterócitos que revestem a superfície do duodeno. Observe a região apical das células mucosas superficiais (6), contendo muco, em contraste com as células absortivas, os enterócitos (7), na região inferior esquerda da fotomicrografia. Os enterócitos apresentamuma borda apical de microvilosidades que é pouco visível neste aumento. Figura 3 H&E, 160x. Esta fotomicrografia é um aumento maior da área delimitada na região inferior da fotomicrografia acima que mostra as glândulas de Brünner (8) e uma Universidade de Rio Verde - UniRV Discentes: Ester Borges de Paiva, Gustavo Manzan de Amorim e Sara Luiza Costa Silva Módulo 3, 1 º Período Turma A Universidade de Rio Verde Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia Morfofuncional – Histologia I Profª Drª Iane de Oliveira Pires Porto 27 parte da muscular da mucosa (9). Como foi visto, as glândulas de Brünner localizam-se abaixo do nível da muscular da mucosa. Contudo, pode-se ver aqui que elas interrompem esta fina camada de músculo liso quando seus ductos entram na mucosa para terminarem nas criptas intestinais. Duodeno O duodeno é a primeira das três partes do intestino delgado, parte do sistema digestório, e é diretamente ligado ao piloro do estômago. Função Principais tarefas do duodeno: • Neutralização do ácido gástrico através da produção de secreções alcalinas • Processamento mecânico e digestão do quimo • Misturar a bile e as enzimas pancreáticas • Absorção de água, eletrólitos e nutrientes (especialmente substâncias solúveis em água, como monossacarídeos) Fonte: http://www.histologyguide.com/slideview/MHS-272-duodenum/14-slide- 1.html?x=3027&y=26727&z=19.6&page=1 Tecido: Duodeno Legenda: 1 – Mucosa; 2 – Submucosa; 3 – Muscular (Longitudinal e Circular); 4 – Lúmen. 2 1 3 4 https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/intestino-delgado https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/sistema-digestorio-digestivo https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/estomago Universidade de Rio Verde - UniRV Discentes: Ester Borges de Paiva, Gustavo Manzan de Amorim e Sara Luiza Costa Silva Módulo 3, 1 º Período Turma A Universidade de Rio Verde Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia Morfofuncional – Histologia I Profª Drª Iane de Oliveira Pires Porto 28 Características: o duodeno é similar a todos os outros órgãos ocos do trato gastrointestinal: mucosa, submucosa e muscular. Comum a todas as partes do intestino delgado são as microvilosidades (estruturas ciliares projetando-se da superfície), as vilosidades digitiformes e as pregas circulares da mucosa e submucosa (válvulas de Kerckring). Essas estruturas aumentam a área de absorção do duodeno em até 1500 vezes. O duodeno é rico em enterócitos absortivos, células caliciformes produtoras de muco e células endócrinas produtoras de hormônio (hormona) peptídeo. Um achado característico do duodeno são as glândulas de Brünner, localizadas na submucosa. Estas produzem – entre outros – secreção mucosa contendo bicarbonato, que serve para neutralizar o ácido gástrico. Além disso as criptas de Lieberkühn encontram-se entre as vilosidades. Células de Paneth são encontradas no lúmen de tais criptas. De acordo com os conhecimentos atuais as células de Paneth possuem papel na defesa antimicrobiana, contudo as suas funções ainda não são completamente compreendidas. https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/duodeno Tecido: Duodeno Legenda: Nomes expostos na imagem https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/duodeno Universidade de Rio Verde - UniRV Discentes: Ester Borges de Paiva, Gustavo Manzan de Amorim e Sara Luiza Costa Silva Módulo 3, 1 º Período Turma A Universidade de Rio Verde Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia Morfofuncional – Histologia I Profª Drª Iane de Oliveira Pires Porto 29 Jejuno 1. Possui vilos intestinais digitiformes e longos, e um vaso quilífero bem desenvolvido no centro do vilo. 2. O jejuno não possui glândulas na submucosa. 3. A lâmina própria pode possuir placas de Peyer embora não sejam predominantes. As placas de Peyer são características típicas do íleo. 4. As glândulas intestinais possuem células de Paneth na região basal. Fonte: SOBOTTA, J. Atlas de histologia: citologia e anatomia microscópica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. CARVALHO, H.F. Tecido: Corte longitudinal do jejuno humano com duas pregas, em cuja submucosa não são vistos grupos de glândulas. Características: Algumas das vilosidades mostram os espaços de Grünhagen, devido à retração da lâmina própria, Estes são as colunas opticamente vazias entre o epitélio e o tecido conjuntivo Universidade de Rio Verde - UniRV Discentes: Ester Borges de Paiva, Gustavo Manzan de Amorim e Sara Luiza Costa Silva Módulo 3, 1 º Período Turma A Universidade de Rio Verde Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia Morfofuncional – Histologia I Profª Drª Iane de Oliveira Pires Porto 30 Fonte: GARTNER, LP; HIATT, J.L. Tratado de Histologia em Cores. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. Legenda: Fotomicrografia da mucosa do jejuno de um macaco (132×). Observe os vilos bem desenvolvidos e note que não há placas de Peyer na lâmina própria e nenhuma glândula deBrunner na submucosa; portanto, este deve ser um corte do jejuno. CL, criptas de Lieberkühn; Ic,camada muscular circular interna; MM, camada muscular da mucosa; Ol, camada muscular longitudinal externa; S, submucosa. Universidade de Rio Verde - UniRV Discentes: Ester Borges de Paiva, Gustavo Manzan de Amorim e Sara Luiza Costa Silva Módulo 3, 1 º Período Turma A Universidade de Rio Verde Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia Morfofuncional – Histologia I Profª Drª Iane de Oliveira Pires Porto 31 Íleo O íleo possui uma característica marcante: placas de Peyer, folículos linfoides (ou nódulos) localizados na mucosa e em parte da submucosa. A ausência de glândulas na submucosa e a presença de vilos digitiformes e curtos, em comparação com o jejuno, são características adicionais do íleo. Assim como no jejuno, as glândulas intestinais possuem células de Paneth na região basal das glândulas intestinais. Fonte: SOBOTTA, J. Atlas de histologia: citologia e anatomia microscópica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. CARVALHO, H.F. Tecido: Corte longitudinal do íleo humano Características: Uma característica marcante para o diagnóstico diferencial são os numerosos folículos linfáticos agrupados na submucosa (folliculi lymphatici aggregati = placas de Peyer). Estes freqüentemente fazem um relevo de tecido conjuntivo rico em células linfáticas em forma de cúpula para dentro da luz, recoberto por um epitélio particular com células M, que desempenham uma função importante na imunidade intestinal. Universidade de Rio Verde - UniRV Discentes: Ester Borges de Paiva, Gustavo Manzan de Amorim e Sara Luiza Costa Silva Módulo 3, 1 º Período Turma A Universidade de Rio Verde Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia Morfofuncional – Histologia I Profª Drª Iane de Oliveira Pires Porto 32 Junção ileocecal – Início Intestino Grosso Atlas de histologia descritiva Michael H Ross, Wojciech Pawlina, Tood A. Barnash – Artmed, 2012 Tecido: Ceco Legenda: Esta fotomicrografia mostra um corte longitudinal da junção ileocecal. - vilosidades (1) do íleo - ceco (2) não apresenta vilosidades e exibe uma superfície luminal lisa - submucosa (3) - muscular externa (4) aparecem como camadas contínuas, indistintas na aparência, do íleo para o ceco. Características: O íleo termina no local em que seu conteúdo é vertido para o ceco por meio da valva ileocecal.O ceco, uma estrutura sacular em pêndulo com fundo cego, onde o apêndice se estende como uma estrutura digitiforme, é a parte inicial do intestino grosso. A valva é uma mucosa cecal sobrejacente às fibras musculares circulares do íleo, cuja função é ajudar a prevenir movimentos retrógrados do conteúdo fecal para o íleo. Estruturalmente, a principal alteração observada na região desta junção é a redução em tamanho e número das vilosidades do íleo. A porção cecal do intestino grosso é caracterizada por uma superfície luminal lisa e pela ausência de vilosidades. As glândulas intestinais do ceco se assemelham às do íleo, exceto por serem mais profundas. A muscular da mucosa do intestino delgado continua ininterruptamente no intestino grosso. Universidade de Rio Verde - UniRV Discentes: Ester Borges de Paiva, Gustavo Manzan de Amorim e Sara Luiza Costa Silva Módulo 3, 1 º Período Turma A Universidade de Rio Verde Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia Morfofuncional – Histologia I Profª Drª Iane de Oliveira Pires Porto 33 As outras camadas, particularmente a submucosa e a muscular externa, também se estendem do intestino delgado para o grosso sem interrupções Atlas de histologia descritiva Michael H Ross, Wojciech Pawlina, Tood A. Barnash – Artmed, 2012 Tecido: Junção ileocecal Legenda: H&E, 180x. Vilosidades (1) rudimentares indicam que a metade direita da fotomicrografia corresponde ao íleo. A transição entre íleo e ceco é assinalada pela seta. Superfície luminal uniforme do ceco (2). A muscular da mucosa (3), a submucosa (4) subjacente e a muscular externa (5) aparecem como um contínuo do íleo para o ceco H&E, 255x. A mucosa do ceco e uma pequena porção do íleo terminal. Observe as células absortivas superficiais (6) do íleo e sua ausência no ceco. A mucosa do ceco apresenta glândulas intestinais tubulares verticais (criptas de Lieberkühn) que ocupam toda a sua espessura. O epitélio das glândulas, como no íleo, é simples cilíndrico, apresentando principalmente células caliciformes (7) secretoras de muco e grupos interpostos de células absortivas (8). Como no intestino delgado, células enteroendócrinas (9) ocasionais são vistas entre as células absortivas e caliciformes. A lâmina própria (10) ocupa o espaço entre as glândulas e, como no intestino delgado, é altamente celular. H&E, 180x; figura menor, 440x. A fotomicrografia mostra a muscular da mucosa (11), o tecido conectivo denso não modelado da submucosa (12) e uma pequena porção da camada circular interna da muscular externa (13). Parte da rede de fibras nervosas amielínicas e células ganglionares que formam o plexo submucoso (14) (plexo de Meissner) são visíveis dentro da submucosa. Um dos feixes nervosos é mostrado em Universidade de Rio Verde - UniRV Discentes: Ester Borges de Paiva, Gustavo Manzan de Amorim e Sara Luiza Costa Silva Módulo 3, 1 º Período Turma A Universidade de Rio Verde Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia Morfofuncional – Histologia I Profª Drª Iane de Oliveira Pires Porto 34 aumento maior na figura menor. Os círculos claros representam axônios amielínicos não corados. Os núcleos pertencem às células de Schwann. Seus citoplasmas contornam os axônios que elas circundam. Junção ileocecal, ser humano, H&E, 180x; figura menor, 440x. A fotomicrografia mostra a porção externa da camada circular interna da muscular externa (15), cortada transversalmente, bem como uma parte da camada longitudinal externa de músculo liso (16) cortada longitudinalmente. Entre as duas camadas musculares vê-se uma fina camada de tecido conectivo que contém o plexo mioentérico (plexo de Auerbach). Há também várias células ganglionares (17) grandes, pertencentes ao plexo. A figura menor mostra fibras nervosas amielínicas e células de Schwann envolvendo os axônios. Apêndice O apêndice vermiforme está ligado dorsomedialmente ao final do ceco. Função O apêndice é parte do tecido linfático associado ao intestino ou GALT (do inglês gut- associated lymphoid tissue) e cumpre funções imunológicas. Além disso, assume-se que ele serve como um “abrigo secreto” para enterobactérias (ex.: em caso de diarreia). Fonte: https://histologia.icb.ufg.br/images/laminas/10_digestorio/maior/j111.jpg Universidade de Rio Verde - UniRV Discentes: Ester Borges de Paiva, Gustavo Manzan de Amorim e Sara Luiza Costa Silva Módulo 3, 1 º Período Turma A Universidade de Rio Verde Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia Morfofuncional – Histologia I Profª Drª Iane de Oliveira Pires Porto 35 Tecido: Apêndice Legenda: Camada Mucosa: 1 – Poucas Glândulas de Lieberkuhn (Glândulas intestinais); 2 – Numerosos nódulos Linfáticos; 3 – Muscular da Mucosa (músculo Liso); 4 – Submucosa; 5 – Muscular - músculo Liso (Camada Circular Interna); 6 – Muscular (Camada Longitudinal Externa); 7 – Adventícia (Serosa) Características: Sua estrutura histológica é semelhante à encontrada no restante do intestino grosso e segue a estrutura geral do tubo digestivo: mucosa, submucosa, muscular e serosa/adventícia. Em sua parede há um acúmulo de folículos linfoides que fazem parte do tecido linfoide associado às mucosas (MALT) e também há um tecido parafolicular na camada de tecido conjuntivo da mucosa (lâmina própria da mucosa) e da submucosa. As criptas são particularmente profundas, de forma que os folículos estão em íntimo contato com o lúmen intestinal. Células M (cmicropregas), as quais acessam antígenos (antigénios) do lúmen intestinal, são encontradas no epitélio. Colo Atlas de histologia descritiva Michael H Ross, Wojciech Pawlina, Tood A. Barnash – Artmed, 2012 Tecido: Colo Legenda Corte transversal do colo. A mucosa (1) apresenta uma superfície relativamente lisa. Abaixo vemos a submucosa (2), formada em grande parte de tecido conectivo denso não modelado e que apresenta grandes vasos sanguíneos (3), placas de tecido adiposo Universidade de Rio Verde - UniRV Discentes: Ester Borges de Paiva, Gustavo Manzan de Amorim e Sara Luiza Costa Silva Módulo 3, 1 º Período Turma A Universidade de Rio Verde Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia Morfofuncional – Histologia I Profª Drª Iane de Oliveira Pires Porto 36 (4) e o plexo nervoso submucoso (plexo de Meissner). A camada circular interna da muscular externa (5) aparece como uma camada espessa uniforme. A camada longitudinal externa da muscular externa (6) aparece como uma camada uniforme mais fina, exceto por sua parte expandida que forma a teniae coli (7). Características O colo é a parte do intestino grosso que se estende do ceco até o reto. Suas principais funções são a reabsorção de eletrólitos e água e a eliminação de resíduos da digestão e outros materiais residuais. Sua mucosa apresenta uma superfície relativamente lisa, com ausência de pregas circulares e vilosidades. A espessura da mucosa é amplamente ocupada por glândulas simples (criptas de Lieberkühn) que se estendem até a muscular da mucosa. As glândulas e a superfície luminal do colo são revestidas por um epitélio simples cilíndrico, composto de células caliciformes, absortivas e enteroendócrinas. Em geral, as células de Paneth estão ausentes. Células-tronco epiteliais estão restritas ao fundo das glândulas. As células em divisão do epitélio tendem a se localizar no terço inferior da glândula. Da mesma forma que o intestino delgado, o colo apresenta uma mucosa, uma submucosa, uma muscular externa e sobre a sua superfície livre exterior, uma serosa. Uma característica incomum da muscular do colo, bem como do ceco, é uma expansão de partes da camada longitudinalexterna da muscular externa. Uma modificação na espessura desta camada muscular forma três estruturas uniformemente espaçadas, similares a faixas (teniae coli), presentes ao longo do comprimento do colo Atlas de histologia descritiva Michael H Ross, Wojciech Pawlina, Tood A. Barnash – Artmed, 2012 Tecido: Colo Legenda Colo, macaco, H&E, 180x. - mucosa (1) , muscular da mucosa (2), submucosa (3) formada de tecido conectivo denso não modelado. Camada circular interna da muscular externa (4). Um pequeno número de células musculares lisas está orientado longitudinalmente, indicando que este é um corte transversal da parede do colo. O colo se caracteriza por glândulas tubulares simples, as criptas de Lieberkühn, que consistem em um epitélio simples cilíndrico. Elas se estendem da muscular da mucosa até a superfície luminal (setas), onde vertem sua secreção mucosa. A lâmina própria (5) entre Universidade de Rio Verde - UniRV Discentes: Ester Borges de Paiva, Gustavo Manzan de Amorim e Sara Luiza Costa Silva Módulo 3, 1 º Período Turma A Universidade de Rio Verde Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia Morfofuncional – Histologia I Profª Drª Iane de Oliveira Pires Porto 37 as criptas é composta de tecido conectivo frouxo extremamente celular, apresentando numerosos linfócitos, plasmócitos e, em menor número, macrófagos e eosinófilos. Colo, macaco, H&E, 670x- Epitélio superficial e a abertura de duas criptas de Lieberkühn (setas). Observe as células cilíndricas do epitélio simples. As células no interior das criptas, principalmente as células caliciformes (6), ainda contêm seu material de secreção. Uma borda estriada (7), pertencente às células absortivas, é vista na superfície luminal. Estas células, bem como as células caliciformes vazias, passam por apoptose neste local, como evidenciado pela presença de corpos densos corados (8). Algumas das células da lâmina própria podem ser identificadas como plasmócitos (9) e linfócitos (10). Colo, macaco, H&E, 670x. A área inferior delimitada na fotomicrografia superior mostra em aumento maior a base da cripta, a lâmina própria circundante e a muscular da mucosa (11). As células-tronco no fundo da cripta são pequenas e apresentam relativamente pouco citoplasma. Conforme as células em divisão se movem para cima, a produção de mucina pelas células caliciformes (12) fica evidente. Uma das células, provavelmente uma célula caliciforme, está passando por mitose (13). A lâmina própria contém numerosos linfócitos e plasmócitos. Colo, macaco, H&E, 250x. A metade superior da fotomicrografia mostra os contornos longitudinais das fibras do músculo liso da camada circular da muscular externa (14). A parte inferior da fotomicrografia mostra os contornos transversais das fibras musculares lisas da camada longitudinal da muscular externa (15). Entre estas duas camadas há uma fina camada de tecido conectivo, que contém o plexo mioentérico (plexo de Auerbach). A maioria dos pequenos núcleos observados nesta região pertence às células de Schwann. Dois corpos celulares neuronais (16) são visíveis, um dos quais mostra somente o citoplasma celular; o outro inclui o núcleo. Pâncreas O pâncreas é tanto um órgão acessório exócrino do aparelho digestivo como uma glândula endócrina, secretora de hormônios, ou seja, é uma glândula grande e mista e pode ser dividida em cinco partes: cabeça, processo uncinado, colo, corpo e cauda. A localização do pâncreas é retroperitoneal, com exceção de sua cauda. Este órgão se estende da curva em forma de C do duodeno, passa atrás do estômago e chega até o hilo do baço. Função: O pâncreas é uma glândula mista, possuindo assim uma parte endócrina e uma parte exócrina. Esta é responsável pela produção do suco pancreático, o qual é constituído por enzimas que, lançadas no duodeno, atuarão na digestão de gordura, de proteínas e de carboidratos. Já aquela é responsável por secretar hormônios, como a insulina e o glucagon, que atuam no controle da glicemia no sangue. Além desses dois hormônios, o pâncreas secreta o hormônio somatostatina, que, nele, atua inibindo a secreção da https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/pancreas https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/duodeno https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/histologia-do-estomago https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/baco Universidade de Rio Verde - UniRV Discentes: Ester Borges de Paiva, Gustavo Manzan de Amorim e Sara Luiza Costa Silva Módulo 3, 1 º Período Turma A Universidade de Rio Verde Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia Morfofuncional – Histologia I Profª Drª Iane de Oliveira Pires Porto 38 insulina e do glucagon; e os polipeptídeos pancreáticos, que, entre outras funções, atua inibindo a secreção pancreática exócrina. Fonte: http://www.histologyguide.com/slideview/MH-131-pancreas/12-slide- 1.html?x=40158&y=21608&z=1.6&page=1 Tecido: Pâncreas Legenda: 1 – Ilhotas de Langerhans; 2 – Dutos interlobulares; 3 – Células exócrinas (organizadas como ácinos). Características: A estrutura do tecido pancreático é formada pelo componente exócrino, que consiste em várias células arranjadas em ácinos serosos. Estes ácinos sintetizam e secretam uma variedade de enzimas essenciais para “descansar e digerir” corretamente. O componente endócrino é uma porção bem menor, porém igualmente importante, do pâncreas. Ele é formado por ilhotas pancreáticas, que parecem ilhas de células dispersas entre os ácinos pancreáticos. Essas ilhotas produzem e secretam hormônios que regulam a glicose, os lípidos e o metabolismo das proteínas. O pâncreas é coberto por uma fina cápsula de tecido conjuntivo frouxo. O parênquima é formado por ácinos 1 2 3 Universidade de Rio Verde - UniRV Discentes: Ester Borges de Paiva, Gustavo Manzan de Amorim e Sara Luiza Costa Silva Módulo 3, 1 º Período Turma A Universidade de Rio Verde Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia Morfofuncional – Histologia I Profª Drª Iane de Oliveira Pires Porto 39 pancreáticos e por ilhotas pancreáticas espaçadas cercadas pelo estroma de tecido conjuntivo frouxo. Septos interlobulares de tecido conjuntivo se projetam da cápsula em direção ao parênquima pancreático, organizando-o em lóbulos. Uma vez sintetizada, a secreção pancreática sai do ácino através dos ductos intercalares. Eles são ductos curtos, com um pequeno lúmen que tem sua porção basal dentro do ácino. A porção inicial, intra-acinar, do ducto intercalar é revestida por epitélio simples escamoso chamadas de células centroacinares, que marcam o início do sistema de ductos do pâncreas exócrino. Essas células pancreáticas contém um núcleo achatado central e se coram fracamente com hematoxilina e eosina (HE). As células centroacinares são contínuas com as células ductais, simples e cuboidais, que revestem a porção extra- acinar dos ductos intercalares, que se estende para fora dos ácinos. Os ductos intercalares drenam nos ductos interlobulares, que são revestidos por epitélio colunar simples pavimentoso. Por sua vez, os ductos intralobulares drenam em ductos interlobulares, de maior calibre, que se localizam nos septos interlobulares de tecido conjuntivo. Eles também são revestidos por epitélio colunar escamoso que vai ficando mais alto e mais estratificado a medida que o tamanho do ducto aumenta. Os ductos interlobulares drenam no ducto pancreático principal (de Wirsung) ou, às vezes, no ducto pancreático acessório (de Santorini). Fígado Universidade de Rio Verde - UniRV Discentes: Ester Borges de Paiva, Gustavo Manzan de Amorim e Sara Luiza Costa Silva Módulo 3, 1 º Período Turma A Universidadede Rio Verde Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia Morfofuncional – Histologia I Profª Drª Iane de Oliveira Pires Porto 40 Atlas de histologia descritiva Michael H Ross, Wojciech Pawlina, Tood A. Barnash – Artmed, 2012 Tecido: Fígado Legenda H&E, 75x. O aumento menor mostra uma grande quantidade de hepatócitos que parecem ser uniformemente distribuídos por toda extensão do fragmento. Os sinusoides aparecem como áreas claras entre os cordões de células. O sangue flui ao longo dos sinusoides até a veia central (1). Essa figura também apresenta um espaço porta. O espaço porta é um septo de tecido conectivo que contém os ramos da artéria hepática (2) e da veia porta (3), os ductos biliares, vasos linfáticos e nervos. A artéria e a veia, juntamente com o ducto biliar, formam a tríade portal. A artéria hepática e a veia porta são fáceis de identificar, pois se encontram uma em relação à outra dentro do tecido conectivo do espaço porta. A veia geralmente apresenta parede delgada; a artéria tem diâmetro menor e parede mais espessa. Os ductos biliares são compostos de epitélio simples cúbico ou cilíndrico, H&E, 75x. As veias centrais (5). Suas características distintas são os sinusoides (6) que penetram a parede da veia, e a pouca quantidade de tecido conectivo em sua volta. Tanto os sinusoides quanto a veia são revestidos por uma camada descontínua de células endoteliais (7) entremeadas por macrófagos hepáticos, as células de Kupffer (8). A veia hepática (9). Ela é prontamente identificada, pois percorre isoladamente e é envolvida por uma grande quantidade de tecido conectivo (10). Um pequeno folículo linfoide (11) aparece no tecido conectivo ao redor da veia. Características O fígado representa a maior massa de tecido glandular do corpo e é o maior órgão interno. Tem um suprimento sanguíneo incomum, recebendo a maior parte de sangue pela veia porta hepática, que conduz o sangue venoso do trato gastrintestinal, do pâncreas e do baço. Com isso, o fígado se situa diretamente no trajeto que transfere substâncias absorvidas no intestino ao restante do organismo. Assim, o fígado é o primeiro a ser exposto a substratos metabólicos e nutrientes; ao mesmo tempo, o fígado Universidade de Rio Verde - UniRV Discentes: Ester Borges de Paiva, Gustavo Manzan de Amorim e Sara Luiza Costa Silva Módulo 3, 1 º Período Turma A Universidade de Rio Verde Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia Morfofuncional – Histologia I Profª Drª Iane de Oliveira Pires Porto 41 é o primeiro órgão a ser exposto a substâncias nocivas e tóxicas absorvidas no intestino. Uma das principais tarefas do fígado é oxidar ou conjugar substâncias tóxicas para torná- las inofensivas. Ele pode, entretanto, ser seriamente lesionado por um excesso de tais substâncias. Cada célula hepática, ou hepatócito, exibe tanto função exócrina quanto endócrina. A secreção exócrina do fígado chama-se bile; a bile contém produtos residuais conjugados e degradados que serão levados de volta ao intestino para serem excretados via bolo fecal. Também contém substâncias que se unem a metabólitos no intestino para auxiliar em sua absorção. Uma série de ductos com aumento gradual em seu diâmetro tem seu início nos canalículos localizados entre os hepatócitos individuais e termina com o ducto biliar comum, que leva a bile do fígado e da vesícula biliar ao duodeno. As secreções endócrinas do fígado são liberadas diretamente para o sangue que supre as células hepáticas, incluindo albumina, α- e β-globulinas não imunes, protrombina e glicoproteínas, inclusive fibronectina. Glicose, liberada do glicogênio estocado, e tri- - iodotironina (T3), o produto mais ativo da deziodização da tiroxina, também são liberados diretamente para dentro do sangue. As unidades funcionais do fígado, descritas como lóbulos ou ácinos, são compostas de cordões regulares interconectados de hepatócitos, separados entre si pelos sinusoides sanguíneos Atlas de histologia descritiva Michael H Ross, Wojciech Pawlina, Tood A. Barnash – Artmed, 2012 Tecido: Fígado Legenda H&E, 870x. O espaço central é a veia central (1), responsável por coletar sangue dos sinusoides (2), os quais podem ser vistos desembocando na veia central em duas regiões (setas). A veia central é revestida por células endoteliais com núcleos (3). Entre o endotélio e as células hepáticas parenquimáticas há uma camada delgada de tecido conectivo (4). As células endoteliais dos sinusoides (5) são identificadas pelos seus núcleos achatados. Seu citoplasma, como anteriormente descrito, não pode ser reconhecido. As células de Kupffer (6) são diferenciadas por seus núcleos relativamente grandes, sua localização dentro do sinusoide e, muitas vezes, pelo citoplasma que envolve o núcleo. Deve-se observar também que algumas células hepáticas parenquimáticas são binucleadas (7). Canalículos biliares, hematoxilina férrica, 1.140x. Esse fragmento foi corado para demonstrar o sistema canalicular biliar. A fotomicrografia mostra várias placas de hepatócitos. A parte inferior da fotomicrografia mostra canalículos biliares (8) em uma placa que foi cortada longitudinalmente. Em vários locais, estruturas circulares (9) Universidade de Rio Verde - UniRV Discentes: Ester Borges de Paiva, Gustavo Manzan de Amorim e Sara Luiza Costa Silva Módulo 3, 1 º Período Turma A Universidade de Rio Verde Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia Morfofuncional – Histologia I Profª Drª Iane de Oliveira Pires Porto 42 representam canalículos dispostos em ângulo reto em relação ao canalículo cortado longitudinalmente, e a este juntando-se. Em outro local, onde os hepatócitos da placa foram cortados em uma área de anastomose, podemos visualizar que os canalículos biliares (10) circundam completamente o hepatócito. Na verdade, os canalículos biliares são formados pela indentação de hepatócitos adjacentes. Outros aspectos relevantes desta fotomicrografia são as células endoteliais (11) que revestem os sinusoides e algumas células de Kupffer (12) encontradas nos sinusoide Características Em termos de unidade funcional, a estrutura do fígado é descrita de três maneiras: o lóbulo clássico, o lóbulo portal e o ácino hepático. A maneira clássica de descrever a organização do parênquima hepático é o lóbulo clássico que representa uma massa tecidual com estrutura aproximadamente hexagonal. Esta descrição baseia-se na distribuição dos ramos da veia porta e da artéria hepática e na direção em que o sangue flui quando perfunde as células hepáticas. Pode ser visualizada como placas de hepatócitos, com espessura de uma única célula, separadas por um sistema de sinusoides que perfundem as células com uma mistura de sangue portal e arterial. No centro desse lóbulo situa-se uma veia relativamente grande, a veia central, para onde os sinusoides drenam. O lóbulo portal enfatiza o parênquima em relação às suas funções exócrinas. Ele limita um bloco aproximadamente triangular de tecido que inclui partes de três lóbulos clássicos. O conceito do lóbulo portal destaca a estrutura parenquimática do fígado de forma comparável à estrutura encontrada em outras glândulas exócrinas. O ácino hepático é uma massa de tecido em forma de losango que representa a menor unidade funcional do parênquima hepático. Ele proporciona a melhor correlação entre perfusão sanguínea, atividade metabólica e patologia hepática. O eixo menor do ácino é definido pelos ramos terminais do espaço porta que situa-se ao longo do limite entre dois lóbulos clássicos. O eixo maior é representado por uma linha entre as duas veias centrais mais próximas ao eixo menor. Vesícula Biliar A vesícula biliar é essencialmente um cul-de-sac em forma de pêra que se comunicacom os ductos hepáticos comuns através do ducto cístico. O órgão de 7,5 - 12 cm de comprimento encontra-se na face inferior do lobo anatômico direito do fígado, próximo à fossa hepática, profundamente à parte hepática do peritônio. Função Este saco em forma de pêra funciona primariamente como um reservatório para a bile que foi sintetizada ao nível dos hepatócitos. Ao ingerir uma refeição, a presença de https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/peritonio Universidade de Rio Verde - UniRV Discentes: Ester Borges de Paiva, Gustavo Manzan de Amorim e Sara Luiza Costa Silva Módulo 3, 1 º Período Turma A Universidade de Rio Verde Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia Morfofuncional – Histologia I Profª Drª Iane de Oliveira Pires Porto 43 gorduras e proteínas nos intestinos estimula a liberação de colecistocinina, que atua ao nível do corpo e pescoço da vesícula biliar e ductos císticos e extra-hepáticos. Este hormônio peptídico provoca contração simultânea do corpo da vesícula biliar e relaxamento do colo da vesícula biliar. Uma vez que a pressão dentro da árvore biliar atinge 10 mmH2O de bile, há relaxamento do esfíncter de Oddi. Assim, a bile pode ser liberada tanto da vesícula biliar quanto diretamente do fígado através da árvore biliar. No entanto, durante os estados de jejum, a ausência de colecistocinina resulta na contração do esfíncter de Oddi. O aumento da pressão na árvore biliar resulta no desvio da bile para a vesícula biliar, onde é armazenada e concentrada. A membrana endotelial da vesícula biliar é equipada com numerosos canais iônicos que ativamente absorvem os íons sódio, cloreto e bicarbonato. As moléculas de água seguem subsequentemente o gradiente osmótico gerado pelo deslocamento ionico, resultando na concentração da bile. Finalmente, a vesícula biliar também produz cerca de 15 a 20 ml de muco ao longo de cada dia. 1 Universidade de Rio Verde - UniRV Discentes: Ester Borges de Paiva, Gustavo Manzan de Amorim e Sara Luiza Costa Silva Módulo 3, 1 º Período Turma A Universidade de Rio Verde Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia Morfofuncional – Histologia I Profª Drª Iane de Oliveira Pires Porto 44 Fonte: http://www.histologyguide.com/slideview/MH-130a-gallbladder/15-slide- 1.html?x=0&y=0&z=-1&page=1 Tecido: Vesícula Biliar Legenda: 1 – Lúmen da Vesícula Biliar; 2 – Mucosa; 2.1 – Lâmina Própria; 2.2 – Epitélio Colunar Simples; 3 – Camada Muscular; 4 – Serosa (onde a vesícula biliar não está ligada ao fígado. É composto por uma camada superficial de mesotélio sustentada por tecido conjuntivo frouxo.) Características: Como a maioria das vísceras intra-abdominais, a vesícula biliar tem três camadas distintas dentro de sua parede. A maioria dessas camadas também é contínua em todo o sistema biliar extrahepático. O saco e ductos equipam-se de uma membrana mucosa, camada muscular e serosa circundante. A mucosa castanho-amarelada é formada a partir do epitélio colunar simples que fica na lâmina própria. Estas células possuem microvilosidades na superfície apical e são ricas em mitocôndrias. Eles também têm numerosas bombas de sódio - adenosina trifosfato (Na + -ATP) na superfície basolateral das células que permitem que as células transportem ativamente os íões de sódio do lúmen da vesícula biliar. Posteriormente, a água se difundirá ao longo do gradiente osmótico gerado pelo deslocamento iônico. Como resultado, a bile pode ser 2 2.1 2.2 3 4 http://www.histologyguide.com/slideview/MH-130a-gallbladder/15-slide-1.html?x=0&y=0&z=-1&page=1 http://www.histologyguide.com/slideview/MH-130a-gallbladder/15-slide-1.html?x=0&y=0&z=-1&page=1 Universidade de Rio Verde - UniRV Discentes: Ester Borges de Paiva, Gustavo Manzan de Amorim e Sara Luiza Costa Silva Módulo 3, 1 º Período Turma A Universidade de Rio Verde Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia Morfofuncional – Histologia I Profª Drª Iane de Oliveira Pires Porto 45 concentrada, pois é armazenada na vesícula biliar. A superfície luminal da vesícula biliar - muito parecida com a do intestino delgado - é altamente dobrada em rugas e tem aparência de favo de mel. No entanto, ao contrário do intestino delgado, as rugas são estruturas temporárias que desaparecem quando a vesícula biliar se distende. Há também divertículos dentro da mucosa que se estendem até a camada muscular conhecida como criptas de Luschka. A submucosa relativamente solta sob a camada mucosa é rica em fibras elásticas, vasos sanguíneos e vasos linfáticos. Parótida http://www.histologyguide.com/slideview/MH-094-parotid/12-slide- 1.html?x=0&y=0&z=-1&page=1 Tecido: Glândula Parótida Legenda: 1- Células Mucosas, 2- Células Serosas, 3- Ducto; Características: A secreção presente na luz de cada unidade secretora é lançada inicialmente para um duto muito curto e delgado denominado duto intercalar, o qual não pode ser visto na imagem ao lado, por se tratar de um aumento muito pequeno. Vários dutos intercalares de um lóbulo se reúnem para formar ductos intralobulares. Como seu nome indica, situam-se no interior dos lóbulos e estão marcados em verde claro após usar o mouse ou clicar. Os dutos intralobulares se reúnem em dutos mais calibrosos situados entre os lóbulos. São chamados dutos extralobulares marcados em verde escuro. São envolvidos por quantidade maior de tecido conjuntivo. Na porção superior direira da figura há um duto muito calibroso, de grande diâmetro, que resulta da união de vários dutos extralobulares. Está envolvido por grande quantidade de tecido conjuntivo e é rica em tecido adiposo. 1 2 3 https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/intestino-delgado http://www.histologyguide.com/slideview/MH-094-parotid/12-slide-1.html?x=0&y=0&z=-1&page=1 http://www.histologyguide.com/slideview/MH-094-parotid/12-slide-1.html?x=0&y=0&z=-1&page=1 Universidade de Rio Verde - UniRV Discentes: Ester Borges de Paiva, Gustavo Manzan de Amorim e Sara Luiza Costa Silva Módulo 3, 1 º Período Turma A Universidade de Rio Verde Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia Morfofuncional – Histologia I Profª Drª Iane de Oliveira Pires Porto 46 Submandibular http://www.histologyguide.com/slideview/MH-095-submandibular-gland/12-slide- 1.html?x=11039&y=12850&z=8.9&page=1 Tecido: Glândula Submandibular Legenda: 1- Células Mucosas, 2- Células Serosas, 3- Ductos; Características: Essa massa glandular é responsável pela produção de 70% do débito salivar. Ela secreta saliva serosa e mucinosa, apesar de a maioria ser serosa, com um uma proporção de 3:2. Seu ducto, que conecta a glândula com a cavidade oral, é conhecido como ducto de Wharton, e se abre na papila lingual, que pode ser encontrada de cada lado do frênulo/freio lingual. Ele cursa ao longo da glândula, e possui aproximadamente quatro centímetros de comprimento, e entre dois e quatro milímetros de largura. 1 2 3 http://www.histologyguide.com/slideview/MH-095-submandibular-gland/12-slide-1.html?x=11039&y=12850&z=8.9&page=1 http://www.histologyguide.com/slideview/MH-095-submandibular-gland/12-slide-1.html?x=11039&y=12850&z=8.9&page=1 Universidade de Rio Verde - UniRV Discentes: Ester Borges de Paiva, Gustavo Manzan de Amorim e Sara Luiza Costa Silva Módulo 3, 1 º Período Turma A Universidade de Rio Verde Faculdade de Medicina de Rio Verde Campus Aparecida de Goiânia Morfofuncional – Histologia I Profª Drª Iane de Oliveira Pires Porto 47 Sublingual https://thumbor.kenhub.com/jLmhgY0c5likE_WF1K0PyoCpUPw=/fit-
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