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[PRATICAS MEDICAS] ALICE RAMALHO HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS Instituir e promover a higienização das mãos com o intuito de prevenir e controlar as infecções relacionadas a assistência O Produto de higienização das mãos deverá estar tão próximo quanto possível do profissional, ou seja, ao alcance das mãos no ponto de atenção ou local de tratamento, sem a necessidade do profissional se deslocar do ambiente no qual se encontra o paciente HIGIENE SIMPLES DAS MAOS Higienizar as mãos com água e sabonete comum sob a forma liquida Finalidade: remover microorganismos que colonizam a camada superficial da pele, alem do suor, oleosidade e células mortas Deve ter duração de 40 a 60 segundos Técnica: HIGIENE ANTISSEPTICA DAS MAOS Higienizar as maos com água e sabonete associado a agente antisseptico Finalidade: promover a remoção de sujidades e da microbiota transitória, reduzindo a microbiota residente, com auxilio de antisseptico Deve ter duração de 40 a 60 segundos Mesma técnica da lavagem simples, substituindo o sabonete por um antisseptico degermante FRICÇAO ANTISSEPTICA DAS MAOS COM PREPARAÇAO ALCOOLICA Aplicação de preparação alcoólica nas mãos para reduzir a carga de microorganismos. Recomenda-se que tenha emolientes na sua preparação para evitar o ressecamento da pele. Finalidade: usa preparação alcoólica sob forma de gel para higiene das mãos Deve durar de 20 a 30 segundos Técnica: PREPARAÇAO ALCOOLICA SOB A FORMA LIQUIDA 60% a 80% de álcool na sua composição PREPARAÇÃO ALCOOLICA SOB A FORMAL DE GEL, ESPUMA E OUTRAS No minino 70% de álcool, com atividade antibacteriana comprovada por testes de laboratório INTERVENÇÕES Antes de manusear um dispositivo invasivo, independentemente do uso ou não de luvas. Ao se mover de um sítio anatômico contaminado para outro durante o atendimento do mesmo paciente. Após contato com fluidos corporal ou excreto, membranas mucosas, pele não íntegra ou curativo. Ao se mover de um sítio anatômico contaminado para outro durante o atendimento do mesmo paciente. Após remover luvas esterilizadas ou não esterilizadas Após contato com superfícies e objetos inanimados (incluindo equipamentospara a saúde) nas proximidades do paciente [PRATICAS MEDICAS] ALICE RAMALHO RECOMENDAÇÕES Higienizar as mãos com sabonete líquido e água o Quando estiverem visivelmente sujas ou manchadas de sangue ou outros fluidos corporais ou após uso do banheiro ; o Quando a exposição a potenciais patógenos formadores de esporos for fortemente suspeita ou comprovada, inclusive surtos de C.difficile.; o Em todas as outras situações, nas quais houver impossibilidade de obter preparação alcoólica. Higienizar as mãos com preparação alcoólica o Quando as mãos não estiverem visivelmente sujas e antes edepois de tocar o paciente e após remover luvas o Antes do manuseio de medicação ou preparação de alimentos CUIDADOS COM O USO DA LUVA seu uso nao substitui a higienizaçao das maos Utilizá-las para proteção individual, nos casos de contato com sangue e líquidos corporais e contato com mucosas e pele não íntegra de todos os pacientes; Utilizá-las para reduzir a possibilidade de os micro- organismos das mãos do profissional contaminarem o campo operatório (luvas cirúrgicas); Utilizá-las para reduzir a possibilidade de transmissão de micro-organismos de um paciente para outro nas situações de precaução de contato; Trocar de luvas sempre que entrar em contato com outro paciente; Trocar de luvas durante o contato com o paciente se for mudar de um sítio corporal contaminado para outro, limpo; Trocar de luvas quando estas estiverem danificadas; Nunca tocar desnecessariamente superfícies e materiais (tais como telefones, maçanetas, portas) quando estiver com luvas; Higienizar as mãos antes e após o uso de luvas; PRINCIPIOS A SEREM SEGUIDOS Enxaguar abundantemente as mãos para remover resíduos de sabonete líquido e sabonete antisséptico; friccionar as mãos até a completa evaporação da preparação alcoólica; secar cuidadosamente as mãos após lavar com sabonete líquido e água; manter as unhas naturais, limpas e curtas; não usar unhas postiças quando entrar em contato direto com os pacientes; deixar punhos e dedos livres, sem a presença de adornos como relógios, pulseiras e anéis, etc; aplicar regularmente um creme protetor para as mãos (uso individual). DEGERMAÇAO 1. Abrir a escova e deixar reservada 2. Lavagem simples das mãos 3. Colocar degermante nas mãos e escova 4. Escovar palma da Mao e dedos nas regiões: lateral, volar e interdigital 5. Escovar o dorso da Mao 6. Escovar o antebraço sem tocar o cotovelo 7. Enxaguar as mãos e secar com a flanela [PRATICAS MEDICAS] ALICE RAMALHO SINAIS VITAIS OBJETIVO Permitir a detecçao precoce de anormalidades, apontar possíveis disfunções orgânicas, acompanhar evolução e progresso no restabelecimento da saúde, assim como demonstrar eventos adversos e deleterios TEMPERATURA Indica atividade metabólica, que tem regulação neural e vascular. E é a diferença entre a quantidade de calor produzida e a perdida para o ambiente externo A pele mantem o calor dentrod do corpo, regula e percebe a temperatura Iddae, exercício, nível hormonal, ritmo circadiano, estresse e ambiente afetam a temperatura corporal Febre é uma alteração da temperatura, em que os mecanismos de perda de calor são incapazes de exercer sua função com a produção excessiva de calor PARAMETROS Normotermia: 36°C e 36,8°C Febrícula: 36,9° C e 37,4°C. Febre: 37,5° C e 38° C. Hiperpirexia: acima de 40°C Hipotermia: Perda de calor durante uma exposição ao frio que ultrapassa a capacidade do corpo de produzir calor. Hipertemia: É a incapacidade do corpo de promover a perda de calor ou reduzir a produção de calor. LOCAIS DE MENSURAÇAO Oral – 36,1°C a 37,5°C o abaixo da lingua Retal – 37,5°C o Deve ser lubrificao e introduzido 2cm o Não deve ser realizada em RN e adultos com problemas retais Axilar – 36,5°C Membrana timpânica – local indicado para verificação da temperatura central MATERIAL 1. Bandeja; 2. Termômetro; 3. Algodão; 4. Álcool 70%; 5. Sacos para algodão seco e úmido PROCEDIMENTO 1. Lavar as mãos; 2. Orientar o paciente quanto ao procedimento; 3. Reunir material e levar à unidade do paciente; 4. Paciente deitado ou recostado confortável; 5. Limpar o termômetro com algodão em álcool; 6. Enxugar a axila, com as vestimentas do paciente; 7. Descer a coluna de mercúrio totalmente; 8. Colocar o termômetro na axila apoiado pelo braço; 9. Retirar o termômetro após 5 a 7 minutos; 10. Ler a temperatura na escala; 11. Limpar com algodão embebido em álcool; 12. Lavar as mãos; 13. Anotar no prontuário da(o) paciente. PULSO Limite palpável do fluxo sanguineo, deve ser continuo e com volume apropiado LOCAIS DE AFERIÇAO Temporal (crianças) Ulnar (Mão) Carotídeo (PCR) Femoral (perna) Apical (Ausculta) Poplíteo (MMII) Braquial(MSS/PA) Tibial Posterior (Pé) Radial (Mão) Pedioso (pé) PARAMETROS Lactentes: 120-160 BC/min Crianças: 90-140 BC/min Pre-escolar: 80-110 BC/min Idade Escolar: 75-100 BC/min Adolescente: 60-90 BC/min Adulto: 60-100 BC/min Obs: o Bradisfígmico – lento (< 60 bt) o Taquisfígmico – acelerado ( > 100bt) o Dicrótico - impressão de dois batimentos PROCEDIMENTO 1. Colocar os dedos indicador, médio e anular da mão direita sobre a artéria, fazendo leve pressão – evitar a compressão da artéria – e começar a contar quando as pulsações forem perceptíveis; a. Evitar o uso do polegar para não confundir com as próprias pulsações. Evitar alterações no valor real do pulso. 2. Contar os batimentos durante 60 segundos; 3. Anotar o valor obtido no impressopróprio; 4. Colocar o cliente em posição confortável e a unidade em ordem. 5. Avaliar o ritmo: regular ou irregular 6. Fazer comparação com a artéria contra-lateral RESPIRAÇAO PARAMETROS crianças - 30 a 40 movimentos respiratórios/minuto adulto - 14 a 20 movimentos respiratórios/minuto ALTERAÇOES Dispnéia: é a respiração difícil, trabalhosa ou curta. É sintoma comum de várias doenças pulmonares e cardíacas; pode ser súbita ou lenta e gradativa. Eupnéia : respiração normal. Ortopnéia: é a incapacidade de respirar facilmente, exceto na posição ereta. Taquipnéia: respiração rápida, acima dos valores da normalidade, freqüentemente pouco profunda. [PRATICAS MEDICAS] ALICE RAMALHO Bradipnéia: respiração lenta, abaixo da normalidade. Apnéia: ausência da respiração. Amplitude e Simetria Torácica PROCEDIMENTO 1. Colocar a mão no pulso do cliente, simulando verificar o pulso; 2. Observar os movimentos de abaixamento e elevação do tórax; os dois movimentos (inspiratório e expiratório) somam um movimento respiratório; 3. Contar os movimentos respiratórios por 60 segundos; 4. Anotar o valor obtido no impresso próprio; 5. Deixar o cliente confortável e a unidade em ordem. PRESSÃO PARAMETROS Hipertensão: acima de 140/90mmHg. Hipotensão: inferior a 100/60mmHg. PA convergente: sistólica e a diastólica se aproximam. (Ex: 120/100mmHg). PA divergente: sistólica e a diastólica se distanciam. (Ex: 120/40mmHg). CUIDADOS Com o paciente o Braço ao nível do coração; o Repouso do cliente – 5 / 10min. (antes da aferição); o Mãos e equipamentos excessivamente frios; o Interação; o Indagar sobre ingestão de drogas que possam vir a interferir com os mecanismos de regulação da PA. o EVITAR: Fumo, alimentação, álcool, café, conversar, presença de dor, tensão, ansiedade durante o procedimento, bexiga cheia. Com o equipamento o Posicionamento adequado da escala de valores; o Pressão excessiva do diafragma sobre a artéria; o Inflação excessiva; o Deflação muito rápida; o É fundamental que estejam calibrados - recomenda-se calibração semestral (Mion et al.1998); o Observar periodicamente sistemas de válvulas (vazamentos) e tubos de borrachas (integridade). o Fazer a desinfecção de oliva e diafragma antes e após a verificação de SSVV PROCEDIMENTO 1. Deixar o cliente deitado ou sentado com o braço ao nível do coração; 2. Suspender a manga da roupa ou retirá-la quando apertada; 3. Colocar o manguito a 3 cm, aproximadamente, acima da prega do cotovelo (fossa cubital), de modo que não fique muito apertado nem frouxo; 4. Observar para que os prolongamentos de borracha não se cruzem; 5. Desinfectar as olivas e o diafragma do estetoscópio com bola de algodão embebida com álcool; 6. Existem basicamente 03 situações encontradas na aferição da Pressão Arterial: a. Caso o cliente não saiba o valor da sua Pressão Arterial - localizar com os dedos a pulsação da artéria radial, fechar a válvula de controle de pressão e insuflar a Pêra até não mais sentir pulsação (valor de pressão a ser colocada no manguito); b. Caso o cliente saiba o valor da sua Pressão Arterial – obter o valor do mesmo, descartar o valor da P. A. mínima, e acrescentar 30 mmHg do valor da P. A. máxima valor de pressão a ser colocada no manguito); c. Em clientes inconscientes e sem pulsação periférica – insuflar imediatamente até 200 mmHg de pressão no manguito e proceder a verificação (clientes graves), caso a pressão não seja audível, desinsuflar e imediatamente, insuflar até 250 mmHg, ocorrendo o mesmo, proceder da mesma forma, indo até 300 mmHg; d. Nas situações citadas acima, após obter o valor da pressão a ser colocada no manguito, palpar a artéria braquial e apoiar o diafragma sobre a mesma sem comprimir em excesso; 7. Abrir lentamente a válvula e observar no manômetro o ponto em que é ouvido o primeiro batimento (pressão sistólica), e o ponto em que o som é ouvido por último (pressão diastólica); 8. Retirar o ar, em caso de dúvida, repetir a operação 1 minuto após, para confirmar; 9. Retirar todo o ar do manguito e retirá-lo do braço do cliente; 10. Desinfectar as olivas e o diafragma do estetoscópio com bola de algodão embebida com álcool 11. Anotar o valor obtido no impresso próprio. 12. Deixar o cliente confortável e a unidade em ordem. 13. Lavar e guardar os materiais. [PRATICAS MEDICAS] ALICE RAMALHO MEDICAÇÃO PARENTERAL é realizada por meio de injeções ou punções, considerando um procedimento invasivo que é feito utilizando técnicas assépticas, após a agulha perfurar a pele, há risco de infecção, cada via requer determinado tipo de habilidade para assegurar que a medicação atinja o local adequado. Vantagens: o Usada quando a droga é contra-indicada na via oral; o Absorção mais rápida que a via tópica e oral; o A infusão IV é útil para pacientes críticos; o Administração de terapia medicamentosa por um prolongado período de tempo (IV). Desvantagens o Maior risco de infecção; o Deve ser evitada em pacientes com propensão a sangramento; o A via IM e IV são perigosas pela rápida absorção. INTRADERMICA Introduçao de mediamentos entre a pele e o tecido subcutaneo Usada para: propositos diagnosticos, testes alergicos e administraçao da vacina BCG Volume: 0,1 a 0,5 ml Agulha: 13x4,5 ou 3,8 ( marrom) Areas de aplicaçao o Face interna do antebraço o Regiao scapular o Parte superior do torax o Porçao inferior do deltoid direito BANDEJA 1. Limpar a bandeja 2. Seringa 3. Luvas 4. Agulha de aspiração (rosa – 12x4) 5. Agulha de administração (marrom) 6. Medicamento 7. Algodão 8. Saco de lixo 9. Fita 10. Caneta para demarcar area em teste alergico PROCEDIMENTO 1. Explicar o procedimento ao paciente, orientá-lo quanto a necessidade da administração da medicação; 2. Lavar as mãos; 3. Reunir o material necessário; 4. Preparar a medicação, identificando-a com fita adesiva (droga e horário). 5. Instrua o paciente a sentar-se de frente para você, estender o braço e apoiá-lo sobre uma superfície plana (suporte) expondo a área de aplicação para delimitar o local. 6. Calçar as luvas. 7. Fazer a anti-sepsia do local com bolas de algodão embebidas em álcool 70%( se for a vacina, NO TESTE ALERGICO NAO USA O ALCOOL LIMPA APENAS COM O ALGODAO SECO), limpando a área de inserção para fora do centro de aplicação, cobrindo uma área de 5 cm. Deixe o álcool evaporar completamente. 8. Com uma das mãos (não dominante) estique a pele no local de aplicação entre os seus dedos polegar e indicador. 9. Segure a seringa entre os dedos polegar e indicador de sua mão dominante, posicione a agulha em um ângulo de 15° com o bisel da agulha voltado para cima. 10. Insira a agulha cerca de 0,3 cm abaixo da epiderme e injete a solução lentamente observando aformação de uma pápula. 11. Retire a agulha no mesmo ângulo em que ela foi inserida, em um movimento único, rápido e firme. 12. Não friccione nem massageie o local. 13. Com uma caneta hidrográfica, desenhe um círculo em torno do local. Instrua o paciente a não lavar o círculo até que o teste esteja completo. 14. Retire as luvas de procedimento 15. Recolha o material, deixando o paciente confortável e a unidade em ordem. Lembre-se de não reencapar a agulha. 16. Lave as mãos. 17. Faça as anotações no prontuário do paciente (Quantidade da medicação injetada, horário, local de aplicação e qualquer reação apresentada pelo paciente). OBS:Caso não haja a formação da pápula, o antígeno terá sido injetado muito profundamente, retire a agulha e administre outra dose-teste a pelo menos 5 cm de distância do primeiro local. SUBCUTANEA Administraçao do medicamento sob a derme Usada para drogas que não precisam ser absorvidas rapidamente hormônios e vacinas ex: insulina, vacina hpv Volume:1,0 ml Agulha: 13x4,5 ou 3,8 (marrom) Áreas de aplicação: o Região externa superior do braço o Região abnominal(periumbilical) o Região anterior da coxa o Região glútea dorsal superior BANDEJA 1. Limpar a bandeja 2. Seringa 3. Luvas 4. Agulha de aspiração (rosa – 12x4) 5. Agulha de administração (marrom) 6. Medicamento 7. Algodão 8. Álcool [PRATICAS MEDICAS] ALICE RAMALHO 9. Saco de lixo 10. Fita PROCEDIMENTO 1. Lavar as mãos 2. Explicar o procedimento ao paciente. 3. Lavar as mãos. 4. Reunir o material. 5. Preparar a medicação, identificando-a com fita adesiva (droga e horário). 6. Calçar as luvas. 7. Fazer a anti-sepsia do local com bolas de algodão embebidas em álcool 70%, limpando a área de inserção para fora do centro de aplicação, cobrindo uma área de 5 cm. Deixe o álcool evaporar completamente. 8. Forme uma prega de pele no local a ser administrado ou estique a pele com os dedos polegar e indicador da mão não dominante (essa escolha dependerá do turgor e elasticidade da pele). 9. Perfure a pele a um ângulo de 45° ou 90° (a escolha do ângulo depende do comprimento da agulha e da quantidade de tecido subcutâneo presente). a posiçao do bisel é indiferente 10. Retire a agulha no mesmo ângulo em que ela foi inserida, em um movimento único, rápido e firme. 11. Não friccione nem massageie o local. 12. Retire as luvas de procedimento 13. Recolha o material, deixando o paciente confortável e a unidade em ordem. Lembre-se de não reencapar a agulha. 14. Lave as mãos. 15. Faça as anotações no prontuário do paciente (Quantidade da medicação injetada, horário, local de aplicação e qualquer reação apresentada pelo paciente). INTRAMUSCULAR Aplicação da medicação direto no músculo, absorção mais rápida Volume: o Deltoide: 1,0ml o Outros: 3,0ml Agulha: o 30 x 8/25 x 8 ( verde) o 30 x 7/25 x 7 (preta) Áreas de aplicação: o Deltóide o Região dorso glútea o Região ventro glútea o Músculo vasto lateral BANDEJA 1. Limpar a bandeja 2. Seringa 3. Luvas 4. Agulha de aspiração (rosa – 12x4) 5. Agulha de administração (verde ou preta) 6. Medicamento 7. Algodão 8. Álcool 9. Saco de lixo 10. Fita PROCEDIMENTO 1. Lavar as mãos; 2. Explicar o procedimento ao paciente. 3. Lavar as mãos 4. Preparar a dose correta do medicamento da ampola ou frasco; 5. Identificar o medicamento preparado com nome do paciente, leito, enfermaria, medicamento a ser administrado e dose; 6. Preparar o material para a administrar a medicação intramuscular (IM): a) medicação preparada em seringa de tamanho apropriado; b) bola de algodão com álcool; c) bola de algodão seca; d) luvas de procedimento. 7. Calçar luvas; 8. Manter a privacidade do paciente; 9. Escolher o local apropriado para a injeção (inspecionar a superfície da pele para o caso de ter escoriações, inflamação ou edema; observar lesões ou descolorações do antebraço); 10. auxiliar o paciente a posicionar-se confortavelmente: a) deltóide: sentado; b) dorsoglútea: deitado; c) ventoglútea: em pé lateral; d) vasto lateral da coxa: sentado. 11. Redemarcação do local de aplicação; 12. Fazer a anti-sepsia com a bola de algodão embebida de álcool do local onde será administrado a medicação IM; 13. Remover a capa da agulha puxando-a paralelamente à agulha; 14. Segurar com uma das mãos a seringa como se fosse um dardo, com a palma da mão para baixo; 15. Posicionar a outra mão nos limites anatômicos pinçando o músculo; 16. Injetar a agulha a um ângulo de 90° com o bisel lateralizado em relação as fibras musculares 17. Desfazer a pinça no músculo; 18. Puxar o êmbolo para trás; 19. Administrar a medicação lentamente; 20. Retirar a agulhar enquanto aplica a bola de algodão seco sobre o local da injeção; 21. Não re-encapar a agulha; 22. Ajudar o paciente a assumir uma posição confortável; 23. Retira as luvas de procedimento; 24. Desprezar a agulha e seringa em recipientes apropriados; 25. Manter a unidade do paciente em ordem; 26. Lavar as mãos. Uso da técnica em Z: É usada para evitar o refluxo da medicação, prevenindo irritação subcutânea e manchas pelo extravasamento da solução medicamentosa no trajeto da agulha. o Método: puxar a pele e o tecido subcutâneo para um lado (uns 2 cm) e manter assim até o final da aplicação, com a outra mão inserir a agulha, aspirar a seringa com a ajuda dos [PRATICAS MEDICAS] ALICE RAMALHO dedos polegar e indicador e empurrar o êmbolo com o dedo polegar, retirar a agulha e só então liberar a mão, deixando o tecido subcutâneo e a pele voltarem ao normal. o Essa técnica só deve ser utilizada em músculo largo e profundo como o dorso- glúteo ENDOVENOSA Medicação direto na veia – periférica ou central Finalidades: obter efeito imediato do medicamento; introduzir grandes volumes de soluções em caso de desidratação, choque, hemorragias, cirurgias; nutrição parenteral; terapêutica de sangue e hemoderivados Áreas de aplicação: o Veias superficiais de grande calibre (veia cefálica e basílica). o Veias do dorso da mão BANDEJA 1. Limpar a bandeja 2. Seringa 3. Luvas 4. Agulha de aspiração (rosa – 12x4) 5. Escalpe ou jelco 6. Medicamento 7. Algodão 8. Álcool 9. Saco de lixo 10. Fita 11. garrote PROCEDIMENTO 1. Lavar as mãos; 2. Explicar o procedimento ao paciente, avaliar o melhor local para escolha do acesso 3. Lavar as mãos 4. Preparar a dose correta do medicamento ou soro a ser administrado; Identificar o medicamento preparado com nome do paciente, leito, enfermaria, medicamento a ser administrado e dose; 5. Preparar o material para a administrar a medicação endovenosa (EV): 6. Medicação preparada em seringa de tamanho apropriado conectada ao scalp ou o soro montado com o equipo; a. Bola de algodão com álcool; b. Bola de algodão seca; c. Luvas de procedimento. 7. Calçar luvas; 8. Posicioná-lo confortavelmente; 9. Manter a privacidade do paciente; 10. Escolher o membro apropriado para a punção venosa (inspecionar a superfície da pele para o caso de ter escoriações, inflamação ou edema); 11. Garrotear membro a ser puncionado; 12. Visualizar e palpar a veia que será puncionada; 13. Fixar a veia que será puncionada com o polegar da mão não-dominante; 14. Solicitar ao paciente que abra e feche a mão, explicando para mantê-la fechada durante a punção; 15. Fazer a anti-sepsia de baixo para cima com a mecha de algodão embebida de álcool no local onde será puncionada a veia para ser administrado a medicação EV; 16. Segurar com a mão dominante o scalp ou o jelco com o bisel da agulha voltado para cima; 17. Introduzir a agulha paralelamente à pele de modo a seguir o trajeto da veia; 18. Após perceber a presença de sangue no canhão da agulha de infusão, retirar cuidadosamente o garrote e aspirar um pouco e lentamente para certificar-se de que obteve sucesso na punção; 19. Solicitar ao paciente que abra a mão e a deixe imóvel e, a seguir, administrar a medicação lentamente; 20. Retirar o dispositivo de punção e pressionar o local com uma mecha de algodão seco até que não haja mais sangamento; 21. Se for no caso de soro, deixar puncionado com o jelco e fixar com o esparadrapo; 22. Não re-encapar a agulha do dispositivo de punção; 23. Ajudar o paciente a assumir uma posição confortável; 24. Recolher o material que foi utilizado, descartando-o nos locais apropriados; 25. Manter a unidade do paciente em ordem; 26. Retirar as luvas; 27. Lavar as mãos. [PRATICAS MEDICAS] ALICE RAMALHO SONDA/CATETERISMO VESICAL É a introdução de uma sonda de plástico ou de borracha ate a bexiga através da uretra, com finalidade de drenar a urina ou instilar soluções ou medicamentos com fins terapêuticos Indicações: trauma uretral, uretrorragisa, uretrite aguda, prostatite aguda METODOS DE CATETERISMO Cateterismo intermitente ou de alívio: utiliza-se sonda de nelaton (no 12 a 16 na mulher; 12 a 18 no homem) que é uma sonda descartável, reta, de apenas um orifício, é introduzida pela uretra até chegar na bexiga e após ser drenado a urina retida, a sonda é retirada. Deve-se esperar pelo menos de 5 a 10 minutos para que se consiga um resultado satisfatório, sendo esse procedimento repetido de acordo com a necessidade do cliente, após avaliação. Cateterismo de demora: utiliza-se sonda de Foley (duas ou três vias), que é caracterizada por um balão inflável, que será insuflado, para que a sonda consiga ser fixada na bexiga, e possa permanecer por um período maior de tempo, até que o paciente tenha o restabelecimento de suas funções urinárias. Ela pode ser de duas vias (1 via para encher o balão+ 1 via para drenar urina) ou três vias (1 via para encher o balão + 1 via para drenar urina + 1 via para instilar soluções ou medicamentos). O volume para encher o balão vem indicado junto com a numeração da sonda, porém as sondas conseguem ter uma boa fixação ao ser insuflado com 5 a 10ml de água destilada. SONDAS Na mulher – 12 a 18 F introduz de 5 a 8 cm No homem – 12 a 22 F introduz de 18 a 24cm OBSERVAÇOES Durante a realização do procedimento devemos atentar: o Tipo de sondagem o Condições da área genital e da pele o Queixas do paciente Após realização do procedimento: o Realizar anotações no prontuário o Características da urina eliminada (coloração, quantidade, odor) o Condições da área genital o Avaliação abdominal antes/após procedimento caso anteriormente houvesse distensão da bexiga o Descrição de reações adversas durante procedimento o Presença de desconforto após procedimento BANDEJA PARA CATETERISMO DE DEMORA Estéril: o Kit de cateterismo vesical: que deverá conter cuba rim, cuba redonda, 1 pinça para antissepsia (pean ou Sheron) campo fenestrado e gases; o Sonda vesical de Foley (duas ou três vias); o Coletor de sistema fechado; o Luva estéril ; o Gel hidrossolúvel; o Gases extras; o Água destilada (ampolas suficiente para encher o balão); o Para pacientes do sexo masculino: duas seringas, sendo uma seringa de 10 ml (para colocar o gel hidrossolúvel) e uma seringa de 20ml para encher o balão; o Para pacientes do sexo feminino uma seringa de 20 ml (para encher o balão). Não estéril: o Esparadrapo para fixar o PVPI tópico ou clorexidina a 0,2% o Impermeável o Lençol móvel o Saco plástico o Biombo se necessário Observações o A diferença de material para a sondagem de alívio é que não será necessário água destilada, seringa, coletor de sistema fechado. Pois não será necessário insuflar balão e nem permanecer por longo período de tempo a sonda. o Deverá ser observado que toda a técnica deverá ser asséptica/estéril no momento em que for necessário a utilização do material estéril, para que não haja prejuízo para o paciente. PROCEDIMENTO Avaliar junto com a equipe a indicação da sondagem vesical fazendo a prescrição conforme protocolo institucional; Ir junto ao paciente, orientá-lo quanto a necessidade de passar a sonda, avaliar o estado de saúde do paciente; Lavar as mãos; Reunir o material necessário; Lavar as mãos; Colocar o paciente na posição adequada: Mulheres na posição ginecológica e homens em decúbito dorsal; protegendo sempre a privacidade do paciente e comunicando como será realizado o procedimento; Certificar-se que foi realizada a higiene íntima; Dispor o material para a sondagem, utilizando técnica asséptica; Calçar uma das luvas estéreis; esquerda ou direita dependendo da habilidade; Organizar o material contido no campo com a mão enluvada; Colocar água destilada dentro da cuba rim; [PRATICAS MEDICAS] ALICE RAMALHO Colocar gel hidrossolúvel na gaze ou na seringa dependendo do sexo do paciente; Colocar PVPI na cuba redonda; Calçar a segunda luva; Segurar a sonda na mão dominante e testar o balão; Conectar a sonda de demora na bolsa coletora (certifica-se que a bolsa coletora está fechada). Observando a técnica asséptica da extremidade da bolsa e da sonda, para não haver contaminação das mesmas; Fazer a antissepsia com PVPI ou clorexidina utilizando a pinça e gases estéreis; o MULHER:Monte pubiano → Lábios maiores externos, lado mais distante depois o mais próximo → Lábios maiores internos e ao mesmo tempo lábios menores externos, lado mais distante depois o mais próximo →Lábios menores internos, lado mais distante depois o mais próximo → Clitóris → ósteo externo da ureta →ósteo externo da vagina →região perianal → anus. Obs.: lembrar que ao abrir o pudendo sempre utilizar gases para proteger as luvas o Homem: Ósteo externo da uretra → glande → coroa da glande → região posterior do pênis → região anterior do pênis → região pubiana → região inguinal, lado mais distante depois o mais próximo → região anterior da bolsa escrotal iniciando do lado mais distante depois o mais próximo → região posterior da bolsa escrotal iniciando do lado mais distante depois o mais próximo → assoalho pélvico. Obs.: lembrar que sempre que segurar o pênis deve-se usar gases para proteger a luva. Colocar o campo fenestrado; Lubrificar com o gel hodrossolúvel a ponta da sonda ou introduzindo gel + ou - 3ml no canal uretral caso o paciente seja um homem; Introduzir a sonda e observar saída da urina; Insuflar o balão com água destilada, caso a sonda seja tipo foley; Retirar o campo fenestrado (caso seja cateterismo de demora) Caso a sonda seja de alivio retira-se o campo fenestrado após parar de drenar urina. Fixar a sonda com esparadrapo; Manter a bolsa coletora abaixo do nível da bexiga do paciente para que haja devida drenagem da urina; Deixar a unidade em ordem e desprezar o material utilizado em seus devidos locais (material contaminado descartável no lixo contaminado; material contaminado não descartável para ser esterilizado; material de uso da clínica retornar ao local adequado). Lavar as mãos; Anotar o procedimento no prontuário. INDICAÇÕES DE TROCA DA SONDA VESICAL DE DEMORA Trocar todo o sistema quando: houver obstrução da luz da sonda; Suspeita ou evidências de incrustações na superfície interna do cateter; Contaminação do cateter por manuseio ou instalação de forma errada; Quando a urina que estiver no saco coletor apresentar depósitos de aspecto purulento. Trocar apenas o saco coletor: quando houver desconexão do mesmo. CUIDADOS COM O PACIENTE COM CATETERISMO VESICAL Lavar as mãos antes e após o manuseio do cateter ou saco coletor e calçar luvas de procedimento; Durante o banho, higienizar a junção meato uretral- cateter e a região perineal com luvas de procedimento; Realizar a higiene íntima com a frequência de 2 vezes ao dia ou quando necessário; Utilizar sempre a técnica de drenagem fechada estéril, observando a técnica asséptica; Manter a SVD permeável; A bolsa coletora não deve ser levantada a nível da bexiga, para que não retorne a urina drenada para a bexiga, a menos que haja o clampeamento prévio; Estimular a ingestão hídrica, caso o paciente não apresente restrições; Esvaziar a bolsa coletora quando necessário, não deixando que ultrapasse o nível máximo recomendado; dependendo da rotina hospitalar, esvaziar a bolsa de 6 em 6 horas ou 12 em 12 horas ou observando a necessidade; Registrar no prontuário o aspecto, coloração, volume, odor da urina; e a resposta do paciente ao procedimento. COMPLICAÇÕES DO CATETERISMO VESICAL: Em sua maioria diz respeito a traumatismo na passagem da sonda, caso a técnica não seja realizada com cuidado: o infecção urinária o uretrite o inflamação renal crônica o infecção do trato urinário o bacteremia – sepse – morte [PRATICAS MEDICAS] ALICE RAMALHO SONDA NASOGÁSTRICA/NASONTERICA A sondagem gástrica é a inserção de uma sonda flexível, através da nasofaringe, para dentro do estômago. A sondagem entérica trata-se da introdução de uma sonda de pequeno calibre com peso na extremidade, através da nasofaringe, transportada por meio de peristalse para dentro do jejuno/íleo. A sondagem gástrica/ entérica pode ser utilizada para os seguintes fins: alimentação, lavagem gástrica, drenagem de secreções, além da manutenção de ingesta nutricional. A sondagem oral é indicada para crianças até 2 anos de idade, pacientes sedados e intubados, história de sinusite, desvio de septo, lesões nasais, trauma facial. A sondagem nasal é recomendada para pacientes acordados, indivíduos com reflexo de deglutição presente ou exacerbado e aqueles com lesões orais. SONDAS Sonda Gástrica (Nasogástrica – SNG): 14-18 o – Lóbulo da orelha – Processo xifoide + 5 cm Sonda Entérica (Nasoentérica – SNE): 8-12/6-18 o Naris – Lóbulo da orelha – Processo xifoide + 30 cm MATERIAL 1. Sonda nasogastrica ou enterica 2. Luva de procedimento 3. Lubrificante hidrossolúvel (Xylocaína/ SF 0,9%) 4. Seringa de 20 cc (para crianças usar 10 cc ou menos) 5. Estetoscópio 6. Copo com água 7. Gazes 8. Esparadrapo (micropore) 9. Saco de lixo 10. Cuba rim 11. Papel toalha 12. Biombo PROCEDIMENTO 1. Lavar as mãos 2. Explicar o procedimento ao paciente 3. Colocar biombo 4. Lavar as mãos 5. Organizar material 6. Lavar as mãos 7. Sentar o paciente ou posicionar em 45° 8. Colocar o saco de lixo 9. Calçar as luvas 10. Limpar as narinas do paciente e avaliar permeabilidade das mesmas (escolher a narina mais obstruída para colocar a sonda) 11. Medir e marcar a sonda 12. Lubrificar os últimos 8 cm da sonda 13. Inclinar a cabeça levemente para trás e introduzir a sonda pela narina 14. Solicitar que o paciente abra a boca, ao visualizar a sonda por trás da úvula, solicitar para o paciente fletir a cabeça em direção ao tórax 15. Pedir para o paciente relaxar o músculo da face, inspirar e deglutir fortemente para evitar sensação de náusea pela presença da sonda na faringe, em cada deglutição introduzir lenta e delicadamente a sonda (se caminhar espontaneamente na mão do profissional, está no caminho correto) 16. Atentar para sinais de angústia, cianose, dispneia, tosse, na presença destes recuar a sonda 17. Introduzir a sonda até a medida marcada 18. Testar o posicionamento da sonda a. Copo com água b. Introduzir 10cc de ar na sonda c. Aspirar suco gástrico 19. Fixar a sonda: técnica do nariz (nasofaríngea) 20. Reunir material 21. Expurgo 22. Retirar as luvas 23. Organizar o material 24. Lavar as mãos 25. Registrar procedimento no prontuário FORMAS DE ALIMENTAR O PACIENTE POR SONDA ADMINISTRAÇÃO EM BOLUS É a administração de alimento em volumes maiores (de 200 a 400ml a cada 4 ou 6h) através da seringa, de forma lenta. Antes e após a administração do alimento deve-se injetar 15ml de água para prevenir a oclusão da sonda. Material: o Seringa o Luva de procedimento o Dieta prescrita o Água filtrada o Toalha de rosto o Cuba rim o Gaze o Bolas de algodão o Álcool a 70% Procedimentos: o Orientar o procedimento ao paciente o Lavar as mãos o Preparar o material o Elevar a cabeceira da cama em Fowler, se não houver contra-indicação o Verificar se a sonda está no estômago realizando os testes o Verificar a temperatura do alimento o Limpar a extremidade da sonda com bolas de algodão embebidas em álcool o Introduza 15 ml de água (lembrando sempre de pinçar a sonda ao abri-la ou fechá-la) o Aspire com a seringa o alimento [PRATICAS MEDICAS] ALICE RAMALHO o Desconecte a peça que mantém a sonda fechada o Adapte o bico da seringa com o alimento a abertura da sonda o Introduza o alimento lentamente até seu término, quantas vezes necessário, evitando a entrada de ar o Introduza 15 ml de água para lavar a sonda o Conecte a peça que mantém a sonda fechada o Limpar a extremidade da sonda com bolas de algodão embebidas em álcool novamente o Deixe o paciente confortável o Organizar a unidade o Recolher o material e levar para o expurgo o lavar as mãos o Anotar no prontuário: horário, tipo e quantidade do alimento, intercorrências, se houver ADMINISTRAÇÃO GRAVITACIONAL É a administração de alimento por gravidade, onde a velocidade de administração será influenciada por ela. Sua realização é feita através da seringa sem o êmbolo ou através de um frasco para infusão conectado ao equipo próprio para dieta. Seu tempo de infusão é de 10 a 20 minutos, o volume a ser infundido é de 200 a 350ml. Antes e após a administração do alimento deve-se injetar 15ml de água, para prevenir a oclusão da sonda. No caso do uso do equipo próprio para dieta, esse deve ser lavado com água filtrada após cada etapa da dieta, e trocado a cada 24h. Material: - Seringa - Luva de procedimento - Dieta prescrita - Água filtrada - Toalha de rosto - Cuba rim - Bolas de algodão - Álcool a 70% Procedimento: - Orientar o procedimento ao paciente - Lavar as mãos - Preparar o material - Elevar a cabeceira da cama em Fowler, se não houver contra-indicação - Verificar se a sonda está no estômago realizando os testes - Verificar a temperatura do alimento - Limpar a extremidade da sonda com bolas de algodão embebidas em álcool - Desconecte a peça que mantém a sonda fechada - Introduza 15 ml de água (lembrando sempre de pinçar a sonda ao abrí-la ou fechá-la) - Adapte o bico da seringa com o alimento a abertura da sonda - Introduza o alimento até seu término, evitando a introdução de ar - Introduza 15 ml de água para lavar a sonda - Conecte a peça que mantém a sonda fechada - Limpar a extremidade da sonda com bolas de algodão embebidas em álcool novamente - Deixe o paciente confortável - Organizar a unidade - Recolher o material e levar para o expurgo - lavar as mãos - Anotar no prontuário: horário, tipo e quantidade do alimento, intercorrências se houver ADMINISTRAÇÃO POR BOMBA INFUSORA É administração contínua através de bomba de infusão, com a velocidade de 100 a 150 ml/h (correspondendo de 2.400 a 3.600 calorias/dia) Material: - Equipo para nutrição - Bomba de infusão - Frasco da dieta - Luva de procedimento
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