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Higienização das Mãos e Cuidados Médicos

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[PRATICAS MEDICAS] ALICE RAMALHO 
 
HIGIENIZAÇÃO DAS 
MÃOS 
 Instituir e promover a higienização das mãos com o 
intuito de prevenir e controlar as infecções 
relacionadas a assistência 
 O Produto de higienização das mãos deverá estar tão 
próximo quanto possível do profissional, ou seja, ao 
alcance das mãos no ponto de atenção ou local de 
tratamento, sem a necessidade do profissional se 
deslocar do ambiente no qual se encontra o paciente 
 HIGIENE SIMPLES DAS MAOS 
 Higienizar as mãos com água e sabonete comum sob 
a forma liquida 
 Finalidade: remover microorganismos que colonizam 
a camada superficial da pele, alem do suor, 
oleosidade e células mortas 
 Deve ter duração de 40 a 60 segundos 
 Técnica: 
HIGIENE ANTISSEPTICA DAS MAOS 
 Higienizar as maos com água e sabonete associado a 
agente antisseptico 
 Finalidade: promover a remoção de sujidades e da 
microbiota transitória, reduzindo a microbiota 
residente, com auxilio de antisseptico 
 Deve ter duração de 40 a 60 segundos 
 Mesma técnica da lavagem simples, substituindo o 
sabonete por um antisseptico degermante 
FRICÇAO ANTISSEPTICA DAS MAOS COM 
PREPARAÇAO ALCOOLICA 
 Aplicação de preparação alcoólica nas mãos para 
reduzir a carga de microorganismos. Recomenda-se 
que tenha emolientes na sua preparação para evitar 
o ressecamento da pele. 
 Finalidade: usa preparação alcoólica sob forma de gel 
para higiene das mãos 
 Deve durar de 20 a 30 segundos 
 Técnica: 
PREPARAÇAO ALCOOLICA SOB A FORMA LIQUIDA 
 60% a 80% de álcool na sua composição 
PREPARAÇÃO ALCOOLICA SOB A FORMAL DE GEL, 
ESPUMA E OUTRAS 
 No minino 70% de álcool, com atividade 
antibacteriana comprovada por testes de laboratório 
INTERVENÇÕES 
 Antes de manusear um dispositivo invasivo, 
independentemente do uso ou não de luvas. 
 Ao se mover de um sítio anatômico contaminado 
para outro durante o atendimento do mesmo 
paciente. 
 Após contato com fluidos corporal ou excreto, 
membranas mucosas, pele não íntegra ou curativo. 
 Ao se mover de um sítio anatômico contaminado 
para outro durante o atendimento do mesmo 
paciente. 
 Após remover luvas esterilizadas ou não esterilizadas 
 Após contato com superfícies e objetos inanimados 
(incluindo equipamentospara a saúde) nas 
proximidades do paciente 
[PRATICAS MEDICAS] ALICE RAMALHO 
 
 
 
RECOMENDAÇÕES 
 Higienizar as mãos com sabonete líquido e água 
o Quando estiverem visivelmente sujas ou 
manchadas de sangue ou outros fluidos 
corporais ou após uso do banheiro ; 
o Quando a exposição a potenciais patógenos 
formadores de esporos for fortemente 
suspeita ou comprovada, inclusive surtos de 
C.difficile.; 
o Em todas as outras situações, nas quais 
houver impossibilidade de obter preparação 
alcoólica. 
 Higienizar as mãos com preparação alcoólica 
o Quando as mãos não estiverem 
visivelmente sujas e antes edepois de tocar 
o paciente e após remover luvas 
o Antes do manuseio de medicação ou 
preparação de alimentos 
CUIDADOS 
COM O USO DA LUVA 
 seu uso nao substitui a higienizaçao das maos 
 Utilizá-las para proteção individual, nos casos de 
contato com sangue e líquidos corporais e contato 
com mucosas e pele não íntegra de todos os 
pacientes; 
 Utilizá-las para reduzir a possibilidade de os micro-
organismos das mãos do profissional contaminarem o 
campo operatório (luvas cirúrgicas); 
 Utilizá-las para reduzir a possibilidade de transmissão 
de micro-organismos de um paciente para outro nas 
situações de precaução de contato; 
 Trocar de luvas sempre que entrar em contato com 
outro paciente; 
 Trocar de luvas durante o contato com o paciente se 
for mudar de um sítio corporal contaminado para 
outro, limpo; 
 Trocar de luvas quando estas estiverem danificadas; 
 Nunca tocar desnecessariamente superfícies e 
materiais (tais como telefones, maçanetas, portas) 
quando estiver com luvas; 
 Higienizar as mãos antes e após o uso de luvas; 
PRINCIPIOS A SEREM SEGUIDOS 
 Enxaguar abundantemente as mãos para remover 
resíduos de sabonete líquido e sabonete antisséptico; 
 friccionar as mãos até a completa evaporação da 
preparação alcoólica; 
 secar cuidadosamente as mãos após lavar com 
sabonete líquido e água; 
 manter as unhas naturais, limpas e curtas; não usar 
unhas postiças quando entrar em contato direto com 
os pacientes; 
 deixar punhos e dedos livres, sem a presença de 
adornos como relógios, pulseiras e anéis, etc; 
 aplicar regularmente um creme protetor para as 
mãos (uso individual). 
DEGERMAÇAO 
1. Abrir a escova e deixar reservada 
2. Lavagem simples das mãos 
3. Colocar degermante nas mãos e escova 
4. Escovar palma da Mao e dedos nas regiões: lateral, 
volar e interdigital 
5. Escovar o dorso da Mao 
6. Escovar o antebraço sem tocar o cotovelo 
7. Enxaguar as mãos e secar com a flanela 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
[PRATICAS MEDICAS] ALICE RAMALHO 
 
SINAIS VITAIS 
OBJETIVO 
 Permitir a detecçao precoce de anormalidades, 
apontar possíveis disfunções orgânicas, acompanhar 
evolução e progresso no restabelecimento da saúde, 
assim como demonstrar eventos adversos e 
deleterios 
TEMPERATURA 
 Indica atividade metabólica, que tem regulação 
neural e vascular. E é a diferença entre a quantidade 
de calor produzida e a perdida para o ambiente 
externo 
 A pele mantem o calor dentrod do corpo, regula e 
percebe a temperatura 
 Iddae, exercício, nível hormonal, ritmo circadiano, 
estresse e ambiente afetam a temperatura corporal 
 Febre é uma alteração da temperatura, em que os 
mecanismos de perda de calor são incapazes de 
exercer sua função com a produção excessiva de 
calor 
PARAMETROS 
 Normotermia: 36°C e 36,8°C 
 Febrícula: 36,9° C e 37,4°C. 
 Febre: 37,5° C e 38° C. 
 Hiperpirexia: acima de 40°C 
 Hipotermia: Perda de calor durante uma exposição 
ao frio que ultrapassa a capacidade do corpo de 
produzir calor. 
 Hipertemia: É a incapacidade do corpo de promover a 
perda de calor ou reduzir a produção de calor. 
LOCAIS DE MENSURAÇAO 
 Oral – 36,1°C a 37,5°C 
o abaixo da lingua 
 Retal – 37,5°C 
o Deve ser lubrificao e introduzido 2cm 
o Não deve ser realizada em RN e adultos com 
problemas retais 
 Axilar – 36,5°C 
 Membrana timpânica – local indicado para 
verificação da temperatura central 
MATERIAL 
1. Bandeja; 
2. Termômetro; 
3. Algodão; 
4. Álcool 70%; 
5. Sacos para algodão seco e úmido 
PROCEDIMENTO 
1. Lavar as mãos; 
2. Orientar o paciente quanto ao procedimento; 
3. Reunir material e levar à unidade do paciente; 
4. Paciente deitado ou recostado confortável; 
5. Limpar o termômetro com algodão em álcool; 
6. Enxugar a axila, com as vestimentas do paciente; 
7. Descer a coluna de mercúrio totalmente; 
8. Colocar o termômetro na axila apoiado pelo braço; 
9. Retirar o termômetro após 5 a 7 minutos; 
10. Ler a temperatura na escala; 
11. Limpar com algodão embebido em álcool; 
12. Lavar as mãos; 
13. Anotar no prontuário da(o) paciente. 
PULSO 
 Limite palpável do fluxo sanguineo, deve ser continuo 
e com volume apropiado 
LOCAIS DE AFERIÇAO 
 Temporal (crianças) 
 Ulnar (Mão) 
 Carotídeo (PCR) 
 Femoral (perna) 
 Apical (Ausculta) 
 Poplíteo (MMII) 
 Braquial(MSS/PA) 
 Tibial Posterior (Pé) 
 Radial (Mão) 
 Pedioso (pé) 
PARAMETROS 
 Lactentes: 120-160 BC/min 
 Crianças: 90-140 BC/min 
 Pre-escolar: 80-110 BC/min 
 Idade Escolar: 75-100 BC/min 
 Adolescente: 60-90 BC/min 
 Adulto: 60-100 BC/min 
 Obs: 
o Bradisfígmico – lento (< 60 bt) 
o Taquisfígmico – acelerado ( > 100bt) 
o Dicrótico - impressão de dois batimentos 
PROCEDIMENTO 
1. Colocar os dedos indicador, médio e anular da mão 
direita sobre a artéria, fazendo leve pressão – evitar a 
compressão da artéria – e começar a contar quando 
as pulsações forem perceptíveis; 
a. Evitar o uso do polegar para não confundir 
com as próprias pulsações. Evitar alterações 
no valor real do pulso. 
2. Contar os batimentos durante 60 segundos; 
3. Anotar o valor obtido no impressopróprio; 
4. Colocar o cliente em posição confortável e a unidade 
em ordem. 
5. Avaliar o ritmo: regular ou irregular 
6. Fazer comparação com a artéria contra-lateral 
RESPIRAÇAO 
PARAMETROS 
 crianças - 30 a 40 movimentos respiratórios/minuto 
 adulto - 14 a 20 movimentos respiratórios/minuto 
ALTERAÇOES 
 Dispnéia: é a respiração difícil, trabalhosa ou curta. É 
sintoma comum de várias doenças pulmonares e 
cardíacas; pode ser súbita ou lenta e gradativa. 
 Eupnéia : respiração normal. 
 Ortopnéia: é a incapacidade de respirar facilmente, 
exceto na posição ereta. 
 Taquipnéia: respiração rápida, acima dos valores da 
normalidade, freqüentemente pouco profunda. 
[PRATICAS MEDICAS] ALICE RAMALHO 
 
 Bradipnéia: respiração lenta, abaixo da normalidade. 
 Apnéia: ausência da respiração. 
 Amplitude e Simetria Torácica 
PROCEDIMENTO 
1. Colocar a mão no pulso do cliente, simulando 
verificar o pulso; 
2. Observar os movimentos de abaixamento e elevação 
do tórax; os dois movimentos (inspiratório e 
expiratório) somam um movimento respiratório; 
3. Contar os movimentos respiratórios por 60 segundos; 
4. Anotar o valor obtido no impresso próprio; 
5. Deixar o cliente confortável e a unidade em ordem. 
PRESSÃO 
PARAMETROS 
 Hipertensão: acima de 140/90mmHg. 
 Hipotensão: inferior a 100/60mmHg. 
 PA convergente: sistólica e a diastólica se aproximam. 
(Ex: 120/100mmHg). 
 PA divergente: sistólica e a diastólica se distanciam. 
(Ex: 120/40mmHg). 
CUIDADOS 
 Com o paciente 
o Braço ao nível do coração; 
o Repouso do cliente – 5 / 10min. (antes da 
aferição); 
o Mãos e equipamentos excessivamente frios; 
o Interação; 
o Indagar sobre ingestão de drogas que 
possam vir a interferir com os mecanismos 
de regulação da PA. 
o EVITAR: Fumo, alimentação, álcool, café, 
conversar, presença de dor, tensão, 
ansiedade durante o procedimento, bexiga 
cheia. 
 Com o equipamento 
o Posicionamento adequado da escala de 
valores; 
o Pressão excessiva do diafragma sobre a 
artéria; 
o Inflação excessiva; 
o Deflação muito rápida; 
o É fundamental que estejam calibrados - 
recomenda-se calibração semestral (Mion et 
al.1998); 
o Observar periodicamente sistemas de 
válvulas (vazamentos) e tubos de borrachas 
(integridade). 
o Fazer a desinfecção de oliva e diafragma 
antes e após a verificação de SSVV 
PROCEDIMENTO 
1. Deixar o cliente deitado ou sentado com o braço ao 
nível do coração; 
2. Suspender a manga da roupa ou retirá-la quando 
apertada; 
3. Colocar o manguito a 3 cm, aproximadamente, acima 
da prega do cotovelo (fossa cubital), de modo que 
não fique muito apertado nem frouxo; 
4. Observar para que os prolongamentos de borracha 
não se cruzem; 
5. Desinfectar as olivas e o diafragma do estetoscópio 
com bola de algodão embebida com álcool; 
6. Existem basicamente 03 situações encontradas na 
aferição da Pressão Arterial: 
a. Caso o cliente não saiba o valor da sua 
Pressão Arterial - localizar com os dedos a 
pulsação da artéria radial, fechar a válvula 
de controle de pressão e insuflar a Pêra até 
não mais sentir pulsação (valor de pressão a 
ser colocada no manguito); 
b. Caso o cliente saiba o valor da sua Pressão 
Arterial – obter o valor do mesmo, descartar 
o valor da P. A. mínima, e acrescentar 30 
mmHg do valor da P. A. máxima valor de 
pressão a ser colocada no manguito); 
c. Em clientes inconscientes e sem pulsação 
periférica – insuflar imediatamente até 200 
mmHg de pressão no manguito e proceder a 
verificação (clientes graves), caso a pressão 
não seja audível, desinsuflar e 
imediatamente, insuflar até 250 mmHg, 
ocorrendo o mesmo, proceder da mesma 
forma, indo até 300 mmHg; 
d. Nas situações citadas acima, após obter o 
valor da pressão a ser colocada no manguito, 
palpar a artéria braquial e apoiar o 
diafragma sobre a mesma sem comprimir 
em excesso; 
7. Abrir lentamente a válvula e observar no manômetro 
o ponto em que é ouvido o primeiro batimento 
(pressão sistólica), e o ponto em que o som é ouvido 
por último (pressão diastólica); 
8. Retirar o ar, em caso de dúvida, repetir a operação 1 
minuto após, para confirmar; 
9. Retirar todo o ar do manguito e retirá-lo do braço do 
cliente; 
10. Desinfectar as olivas e o diafragma do estetoscópio 
com bola de algodão embebida com álcool 
11. Anotar o valor obtido no impresso próprio. 
12. Deixar o cliente confortável e a unidade em ordem. 
13. Lavar e guardar os materiais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
[PRATICAS MEDICAS] ALICE RAMALHO 
 
MEDICAÇÃO 
PARENTERAL 
 é realizada por meio de injeções ou punções, 
considerando um procedimento invasivo que é feito 
utilizando técnicas assépticas, após a agulha perfurar 
a pele, há risco de infecção, cada via requer 
determinado tipo de habilidade para assegurar que a 
medicação atinja o local adequado. 
 Vantagens: 
o Usada quando a droga é contra-indicada na 
via oral; 
o Absorção mais rápida que a via tópica e oral; 
o A infusão IV é útil para pacientes críticos; 
o Administração de terapia medicamentosa 
por um prolongado período de tempo (IV). 
 Desvantagens 
o Maior risco de infecção; 
o Deve ser evitada em pacientes com 
propensão a sangramento; 
o A via IM e IV são perigosas pela rápida 
absorção. 
INTRADERMICA 
 Introduçao de mediamentos entre a pele e o tecido 
subcutaneo 
 Usada para: propositos diagnosticos, testes alergicos 
e administraçao da vacina BCG 
 Volume: 0,1 a 0,5 ml 
 Agulha: 13x4,5 ou 3,8 ( marrom) 
 Areas de aplicaçao 
o Face interna do antebraço 
o Regiao scapular 
o Parte superior do torax 
o Porçao inferior do deltoid direito 
BANDEJA 
1. Limpar a bandeja 
2. Seringa 
3. Luvas 
4. Agulha de aspiração (rosa – 12x4) 
5. Agulha de administração (marrom) 
6. Medicamento 
7. Algodão 
8. Saco de lixo 
9. Fita 
10. Caneta para demarcar area em teste alergico 
PROCEDIMENTO 
1. Explicar o procedimento ao paciente, orientá-lo 
quanto a necessidade da administração da 
medicação; 
2. Lavar as mãos; 
3. Reunir o material necessário; 
4. Preparar a medicação, identificando-a com fita 
adesiva (droga e horário). 
5. Instrua o paciente a sentar-se de frente para você, 
estender o braço e apoiá-lo sobre uma superfície 
plana (suporte) expondo a área de aplicação para 
delimitar o local. 
6. Calçar as luvas. 
7. Fazer a anti-sepsia do local com bolas de algodão 
embebidas em álcool 70%( se for a vacina, NO TESTE 
ALERGICO NAO USA O ALCOOL LIMPA APENAS COM 
O ALGODAO SECO), limpando a área de inserção para 
fora do centro de aplicação, cobrindo uma área de 5 
cm. Deixe o álcool evaporar completamente. 
8. Com uma das mãos (não dominante) estique a pele 
no local de aplicação entre os seus dedos polegar e 
indicador. 
9. Segure a seringa entre os dedos polegar e indicador 
de sua mão dominante, posicione a agulha em um 
ângulo de 15° com o bisel da agulha voltado para 
cima. 
10. Insira a agulha cerca de 0,3 cm abaixo da epiderme e 
injete a solução lentamente observando aformação 
de uma pápula. 
11. Retire a agulha no mesmo ângulo em que ela foi 
inserida, em um movimento único, rápido e firme. 
12. Não friccione nem massageie o local. 
13. Com uma caneta hidrográfica, desenhe um círculo 
em torno do local. Instrua o paciente a não lavar o 
círculo até que o teste esteja completo. 
14. Retire as luvas de procedimento 
15. Recolha o material, deixando o paciente confortável 
e a unidade em ordem. Lembre-se de não reencapar 
a agulha. 
16. Lave as mãos. 
17. Faça as anotações no prontuário do paciente 
(Quantidade da medicação injetada, horário, local de 
aplicação e qualquer reação apresentada pelo 
paciente). 
OBS:Caso não haja a formação da pápula, o antígeno terá 
sido injetado muito profundamente, retire a agulha e 
administre outra dose-teste a pelo menos 5 cm de 
distância do primeiro local. 
SUBCUTANEA 
 Administraçao do medicamento sob a derme 
 Usada para drogas que não precisam ser absorvidas 
rapidamente  hormônios e vacinas ex: insulina, 
vacina hpv 
 Volume:1,0 ml 
 Agulha: 13x4,5 ou 3,8 (marrom) 
 Áreas de aplicação: 
o Região externa superior do braço 
o Região abnominal(periumbilical) 
o Região anterior da coxa 
o Região glútea dorsal superior 
 BANDEJA 
1. Limpar a bandeja 
2. Seringa 
3. Luvas 
4. Agulha de aspiração (rosa – 12x4) 
5. Agulha de administração (marrom) 
6. Medicamento 
7. Algodão 
8. Álcool 
[PRATICAS MEDICAS] ALICE RAMALHO 
 
9. Saco de lixo 
10. Fita 
PROCEDIMENTO 
1. Lavar as mãos 
2. Explicar o procedimento ao paciente. 
3. Lavar as mãos. 
4. Reunir o material. 
5. Preparar a medicação, identificando-a com fita 
adesiva (droga e horário). 
6. Calçar as luvas. 
7. Fazer a anti-sepsia do local com bolas de algodão 
embebidas em álcool 70%, limpando a área de 
inserção para fora do centro de aplicação, cobrindo 
uma área de 5 cm. Deixe o álcool evaporar 
completamente. 
8. Forme uma prega de pele no local a ser administrado 
ou estique a pele com os dedos polegar e indicador 
da mão não dominante (essa escolha dependerá do 
turgor e elasticidade da pele). 
9. Perfure a pele a um ângulo de 45° ou 90° (a escolha 
do ângulo depende do comprimento da agulha e da 
quantidade de tecido subcutâneo presente).  a 
posiçao do bisel é indiferente 
10. Retire a agulha no mesmo ângulo em que ela foi 
inserida, em um movimento único, rápido e firme. 
11. Não friccione nem massageie o local. 
12. Retire as luvas de procedimento 
13. Recolha o material, deixando o paciente confortável 
e a unidade em ordem. Lembre-se de não reencapar 
a agulha. 
14. Lave as mãos. 
15. Faça as anotações no prontuário do paciente 
(Quantidade da medicação injetada, horário, local de 
aplicação e qualquer reação apresentada pelo 
paciente). 
INTRAMUSCULAR 
 Aplicação da medicação direto no músculo, absorção 
mais rápida 
 Volume: 
o Deltoide: 1,0ml 
o Outros: 3,0ml 
 Agulha: 
o 30 x 8/25 x 8 ( verde) 
o 30 x 7/25 x 7 (preta) 
 Áreas de aplicação: 
o Deltóide 
o Região dorso glútea 
o Região ventro glútea 
o Músculo vasto lateral 
BANDEJA 
1. Limpar a bandeja 
2. Seringa 
3. Luvas 
4. Agulha de aspiração (rosa – 12x4) 
5. Agulha de administração (verde ou preta) 
6. Medicamento 
7. Algodão 
8. Álcool 
9. Saco de lixo 
10. Fita 
PROCEDIMENTO 
1. Lavar as mãos; 
2. Explicar o procedimento ao paciente. 
3. Lavar as mãos 
4. Preparar a dose correta do medicamento da ampola 
ou frasco; 
5. Identificar o medicamento preparado com nome do 
paciente, leito, enfermaria, medicamento a ser 
administrado e dose; 
6. Preparar o material para a administrar a medicação 
intramuscular (IM): 
a) medicação preparada em seringa de 
tamanho apropriado; 
b) bola de algodão com álcool; 
c) bola de algodão seca; 
d) luvas de procedimento. 
7. Calçar luvas; 
8. Manter a privacidade do paciente; 
9. Escolher o local apropriado para a injeção 
(inspecionar a superfície da pele para o caso de ter 
escoriações, inflamação ou edema; observar lesões 
ou descolorações do antebraço); 
10. auxiliar o paciente a posicionar-se confortavelmente: 
a) deltóide: sentado; 
b) dorsoglútea: deitado; 
c) ventoglútea: em pé lateral; 
d) vasto lateral da coxa: sentado. 
11. Redemarcação do local de aplicação; 
12. Fazer a anti-sepsia com a bola de algodão embebida 
de álcool do local onde será administrado a 
medicação IM; 
13. Remover a capa da agulha puxando-a paralelamente 
à agulha; 
14. Segurar com uma das mãos a seringa como se fosse 
um dardo, com a palma da mão para baixo; 
15. Posicionar a outra mão nos limites anatômicos 
pinçando o músculo; 
16. Injetar a agulha a um ângulo de 90° com o bisel 
lateralizado em relação as fibras musculares 
17. Desfazer a pinça no músculo; 
18. Puxar o êmbolo para trás; 
19. Administrar a medicação lentamente; 
20. Retirar a agulhar enquanto aplica a bola de algodão 
seco sobre o local da injeção; 
21. Não re-encapar a agulha; 
22. Ajudar o paciente a assumir uma posição confortável; 
23. Retira as luvas de procedimento; 
24. Desprezar a agulha e seringa em recipientes 
apropriados; 
25. Manter a unidade do paciente em ordem; 
26. Lavar as mãos. 
 Uso da técnica em Z: É usada para evitar o refluxo da 
medicação, prevenindo irritação subcutânea e 
manchas pelo extravasamento da solução 
medicamentosa no trajeto da agulha. 
o Método: puxar a pele e o tecido subcutâneo 
para um lado (uns 2 cm) e manter assim até 
o final da aplicação, com a outra mão inserir 
a agulha, aspirar a seringa com a ajuda dos 
[PRATICAS MEDICAS] ALICE RAMALHO 
 
dedos polegar e indicador e empurrar o 
êmbolo com o dedo polegar, retirar a agulha 
e só então liberar a mão, deixando o tecido 
subcutâneo e a pele voltarem ao normal. 
o Essa técnica só deve ser utilizada em 
músculo largo e profundo como o dorso-
glúteo 
ENDOVENOSA 
 Medicação direto na veia – periférica ou central 
 Finalidades: obter efeito imediato do medicamento; 
introduzir grandes volumes de soluções em caso de 
desidratação, choque, hemorragias, cirurgias; 
nutrição parenteral; terapêutica de sangue e 
hemoderivados 
 Áreas de aplicação: 
o Veias superficiais de grande calibre (veia 
cefálica e basílica). 
o Veias do dorso da mão 
BANDEJA 
1. Limpar a bandeja 
2. Seringa 
3. Luvas 
4. Agulha de aspiração (rosa – 12x4) 
5. Escalpe ou jelco 
6. Medicamento 
7. Algodão 
8. Álcool 
9. Saco de lixo 
10. Fita 
11. garrote 
PROCEDIMENTO 
1. Lavar as mãos; 
2. Explicar o procedimento ao paciente, avaliar o 
melhor local para escolha do acesso 
3. Lavar as mãos 
4. Preparar a dose correta do medicamento ou soro a 
ser administrado; Identificar o medicamento 
preparado com nome do paciente, leito, enfermaria, 
medicamento a ser administrado e dose; 
5. Preparar o material para a administrar a medicação 
endovenosa (EV): 
6. Medicação preparada em seringa de tamanho 
apropriado conectada ao scalp ou o soro montado 
com o equipo; 
a. Bola de algodão com álcool; 
b. Bola de algodão seca; 
c. Luvas de procedimento. 
7. Calçar luvas; 
8. Posicioná-lo confortavelmente; 
9. Manter a privacidade do paciente; 
10. Escolher o membro apropriado para a punção venosa 
(inspecionar a superfície da pele para o caso de ter 
escoriações, inflamação ou edema); 
11. Garrotear membro a ser puncionado; 
12. Visualizar e palpar a veia que será puncionada; 
13. Fixar a veia que será puncionada com o polegar da 
mão não-dominante; 
14. Solicitar ao paciente que abra e feche a mão, 
explicando para mantê-la fechada durante a punção; 
15. Fazer a anti-sepsia de baixo para cima com a mecha 
de algodão embebida de álcool no local onde será 
puncionada a veia para ser administrado a medicação 
EV; 
16. Segurar com a mão dominante o scalp ou o jelco com 
o bisel da agulha voltado para cima; 
17. Introduzir a agulha paralelamente à pele de modo a 
seguir o trajeto da veia; 
18. Após perceber a presença de sangue no canhão da 
agulha de infusão, retirar cuidadosamente o garrote 
e aspirar um pouco e lentamente para certificar-se de 
que obteve sucesso na punção; 
19. Solicitar ao paciente que abra a mão e a deixe imóvel 
e, a seguir, administrar a medicação lentamente; 
20. Retirar o dispositivo de punção e pressionar o local 
com uma mecha de algodão seco até que não haja 
mais sangamento; 
21. Se for no caso de soro, deixar puncionado com o jelco 
e fixar com o esparadrapo; 
22. Não re-encapar a agulha do dispositivo de punção; 
23. Ajudar o paciente a assumir uma posição confortável; 
24. Recolher o material que foi utilizado, descartando-o 
nos locais apropriados; 
25. Manter a unidade do paciente em ordem; 
26. Retirar as luvas; 
27. Lavar as mãos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
[PRATICAS MEDICAS] ALICE RAMALHO 
 
SONDA/CATETERISMO 
VESICAL 
 É a introdução de uma sonda de plástico ou de 
borracha ate a bexiga através da uretra, com 
finalidade de drenar a urina ou instilar soluções ou 
medicamentos com fins terapêuticos 
 Indicações: trauma uretral, uretrorragisa, uretrite 
aguda, prostatite aguda 
METODOS DE CATETERISMO Cateterismo intermitente ou de alívio: utiliza-se 
sonda de nelaton (no 12 a 16 na mulher; 12 a 18 no 
homem) que é uma sonda descartável, reta, de 
apenas um orifício, é introduzida pela uretra até 
chegar na bexiga e após ser drenado a urina retida, a 
sonda é retirada. Deve-se esperar pelo menos de 5 a 
10 minutos para que se consiga um resultado 
satisfatório, sendo esse procedimento repetido de 
acordo com a necessidade do cliente, após avaliação. 
 Cateterismo de demora: utiliza-se sonda de Foley 
(duas ou três vias), que é caracterizada por um balão 
inflável, que será insuflado, para que a sonda consiga 
ser fixada na bexiga, e possa permanecer por um 
período maior de tempo, até que o paciente tenha o 
restabelecimento de suas funções urinárias. Ela pode 
ser de duas vias (1 via para encher o balão+ 1 via para 
drenar urina) ou três vias (1 via para encher o balão + 
1 via para drenar urina + 1 via para instilar soluções 
ou medicamentos). O volume para encher o balão 
vem indicado junto com a numeração da sonda, 
porém as sondas conseguem ter uma boa fixação ao 
ser insuflado com 5 a 10ml de água destilada. 
SONDAS 
 Na mulher – 12 a 18 F  introduz de 5 a 8 cm 
 No homem – 12 a 22 F  introduz de 18 a 24cm 
OBSERVAÇOES 
 Durante a realização do procedimento devemos 
atentar: 
o Tipo de sondagem 
o Condições da área genital e da pele 
o Queixas do paciente 
 Após realização do procedimento: 
o Realizar anotações no prontuário 
o Características da urina eliminada 
(coloração, quantidade, odor) 
o Condições da área genital 
o Avaliação abdominal antes/após 
procedimento caso anteriormente houvesse 
distensão da bexiga 
o Descrição de reações adversas durante 
procedimento 
o Presença de desconforto após procedimento 
BANDEJA PARA CATETERISMO DE DEMORA 
 Estéril: 
o Kit de cateterismo vesical: que deverá conter 
cuba rim, cuba redonda, 1 pinça para 
antissepsia (pean ou Sheron) campo 
fenestrado e gases; 
o Sonda vesical de Foley (duas ou três vias); 
o Coletor de sistema fechado; 
o Luva estéril ; 
o Gel hidrossolúvel; 
o Gases extras; 
o Água destilada (ampolas suficiente para 
encher o balão); 
o Para pacientes do sexo masculino: duas 
seringas, sendo uma seringa de 10 ml (para 
colocar o gel hidrossolúvel) e uma seringa de 
20ml para encher o balão; 
o Para pacientes do sexo feminino uma 
seringa de 20 ml (para encher o balão). 
 Não estéril: 
o Esparadrapo para fixar 
o PVPI tópico ou clorexidina a 0,2% 
o Impermeável 
o Lençol móvel 
o Saco plástico 
o Biombo se necessário 
 Observações 
o A diferença de material para a sondagem de 
alívio é que não será necessário água 
destilada, seringa, coletor de sistema 
fechado. Pois não será necessário insuflar 
balão e nem permanecer por longo período 
de tempo a sonda. 
o Deverá ser observado que toda a técnica 
deverá ser asséptica/estéril no momento em 
que for necessário a utilização do material 
estéril, para que não haja prejuízo para o 
paciente. 
PROCEDIMENTO 
 Avaliar junto com a equipe a indicação da sondagem 
vesical fazendo a prescrição conforme protocolo 
institucional; 
 Ir junto ao paciente, orientá-lo quanto a necessidade 
de passar a sonda, avaliar o estado de saúde do 
paciente; 
 Lavar as mãos; 
 Reunir o material necessário; 
 Lavar as mãos; 
 Colocar o paciente na posição adequada: Mulheres 
na posição ginecológica e homens em decúbito 
dorsal; protegendo sempre a privacidade do paciente 
e comunicando como será realizado o procedimento; 
 Certificar-se que foi realizada a higiene íntima; 
 Dispor o material para a sondagem, utilizando técnica 
asséptica; 
 Calçar uma das luvas estéreis; esquerda ou direita 
dependendo da habilidade; 
 Organizar o material contido no campo com a mão 
enluvada; 
 Colocar água destilada dentro da cuba rim; 
[PRATICAS MEDICAS] ALICE RAMALHO 
 
 Colocar gel hidrossolúvel na gaze ou na seringa 
dependendo do sexo do paciente; 
 Colocar PVPI na cuba redonda; 
 Calçar a segunda luva; 
 Segurar a sonda na mão dominante e testar o balão; 
 Conectar a sonda de demora na bolsa coletora 
(certifica-se que a bolsa coletora está fechada). 
Observando a técnica asséptica da extremidade da 
bolsa e da sonda, para não haver contaminação das 
mesmas; 
 Fazer a antissepsia com PVPI ou clorexidina utilizando 
a pinça e gases estéreis; 
o MULHER:Monte pubiano → Lábios maiores 
externos, lado mais distante depois o mais 
próximo → Lábios maiores internos e ao 
mesmo tempo lábios menores externos, 
lado mais distante depois o mais próximo 
→Lábios menores internos, lado mais 
distante depois o mais próximo → Clitóris → 
ósteo externo da ureta →ósteo externo da 
vagina →região perianal → anus. 
Obs.: lembrar que ao abrir o pudendo 
sempre utilizar gases para proteger as luvas 
o Homem: Ósteo externo da uretra → glande 
→ coroa da glande → região posterior do 
pênis → região anterior do pênis → região 
pubiana → região inguinal, lado mais 
distante depois o mais próximo → região 
anterior da bolsa escrotal iniciando do lado 
mais distante depois o mais próximo → 
região posterior da bolsa escrotal iniciando 
do lado mais distante depois o mais próximo 
→ assoalho pélvico. 
Obs.: lembrar que sempre que segurar o 
pênis deve-se usar gases para proteger a 
luva. 
 Colocar o campo fenestrado; 
 Lubrificar com o gel hodrossolúvel a ponta da sonda 
ou introduzindo gel + ou - 3ml no canal uretral caso o 
paciente seja um homem; 
 Introduzir a sonda e observar saída da urina; 
 Insuflar o balão com água destilada, caso a sonda seja 
tipo foley; 
 Retirar o campo fenestrado (caso seja cateterismo de 
demora) 
 Caso a sonda seja de alivio retira-se o campo 
fenestrado após parar de drenar urina. 
 Fixar a sonda com esparadrapo; 
 Manter a bolsa coletora abaixo do nível da bexiga do 
paciente para que haja devida drenagem da urina; 
  Deixar a unidade em ordem e desprezar o material 
utilizado em seus devidos locais (material 
contaminado descartável no lixo contaminado; 
material contaminado não descartável para ser 
esterilizado; material de uso da clínica retornar ao 
local adequado). 
 Lavar as mãos; 
 Anotar o procedimento no prontuário. 
 
INDICAÇÕES DE TROCA DA SONDA VESICAL DE 
DEMORA 
 Trocar todo o sistema quando: houver obstrução da 
luz da sonda; Suspeita ou evidências de incrustações 
na superfície interna do cateter; Contaminação do 
cateter por manuseio ou instalação de forma errada; 
 Quando a urina que estiver no saco coletor 
apresentar depósitos de aspecto purulento. 
 Trocar apenas o saco coletor: quando houver 
desconexão do mesmo. 
CUIDADOS COM O PACIENTE COM CATETERISMO 
VESICAL 
 Lavar as mãos antes e após o manuseio do cateter ou 
saco coletor e calçar luvas de procedimento; 
 Durante o banho, higienizar a junção meato uretral-
cateter e a região perineal com luvas de 
procedimento; 
 Realizar a higiene íntima com a frequência de 2 vezes 
ao dia ou quando necessário; 
 Utilizar sempre a técnica de drenagem fechada 
estéril, observando a técnica asséptica; 
 Manter a SVD permeável; 
 A bolsa coletora não deve ser levantada a nível da 
bexiga, para que não retorne a urina drenada para a 
bexiga, a menos que haja o clampeamento prévio; 
 Estimular a ingestão hídrica, caso o paciente não 
apresente restrições; 
 Esvaziar a bolsa coletora quando necessário, não 
deixando que ultrapasse o nível máximo 
recomendado; dependendo da rotina hospitalar, 
esvaziar a bolsa de 6 em 6 horas ou 12 em 12 horas 
ou observando a necessidade; 
 Registrar no prontuário o aspecto, coloração, volume, 
odor da urina; e a resposta do paciente ao 
procedimento. 
COMPLICAÇÕES DO CATETERISMO VESICAL: 
 Em sua maioria diz respeito a traumatismo na 
passagem da sonda, caso a técnica não seja realizada 
com cuidado: 
o infecção urinária 
o uretrite 
o inflamação renal crônica 
o infecção do trato urinário 
o bacteremia – sepse – morte 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
[PRATICAS MEDICAS] ALICE RAMALHO 
 
SONDA 
NASOGÁSTRICA/NASONTERICA 
 A sondagem gástrica é a inserção de uma sonda 
flexível, através da nasofaringe, para dentro do 
estômago. 
 A sondagem entérica trata-se da introdução de uma 
sonda de pequeno calibre com peso na extremidade, 
através da nasofaringe, transportada por meio de 
peristalse para dentro do jejuno/íleo. 
 A sondagem gástrica/ entérica pode ser utilizada 
para os seguintes fins: alimentação, lavagem gástrica, 
drenagem de secreções, além da manutenção de 
ingesta nutricional. 
 A sondagem oral é indicada para crianças até 2 anos 
de idade, pacientes sedados e intubados, história de 
sinusite, desvio de septo, lesões nasais, trauma facial. 
 A sondagem nasal é recomendada para pacientes 
acordados, indivíduos com reflexo de deglutição 
presente ou exacerbado e aqueles com lesões orais. 
SONDAS 
 Sonda Gástrica (Nasogástrica – SNG): 14-18 
o – Lóbulo da orelha – Processo xifoide + 5 cm 
 Sonda Entérica (Nasoentérica – SNE): 8-12/6-18 
o Naris – Lóbulo da orelha – Processo xifoide 
+ 30 cm 
MATERIAL 
1. Sonda nasogastrica ou enterica 
2. Luva de procedimento 
3. Lubrificante hidrossolúvel (Xylocaína/ SF 0,9%) 
4. Seringa de 20 cc (para crianças usar 10 cc ou menos) 
5. Estetoscópio 
6. Copo com água 
7. Gazes 
8. Esparadrapo (micropore) 
9. Saco de lixo 
10. Cuba rim 
11. Papel toalha 
12. Biombo 
PROCEDIMENTO 
1. Lavar as mãos 
2. Explicar o procedimento ao paciente 
3. Colocar biombo 
4. Lavar as mãos 
5. Organizar material 
6. Lavar as mãos 
7. Sentar o paciente ou posicionar em 45° 
8. Colocar o saco de lixo 
9. Calçar as luvas 
10. Limpar as narinas do paciente e avaliar 
permeabilidade das mesmas (escolher a narina mais 
obstruída para colocar a sonda) 
11. Medir e marcar a sonda 
12. Lubrificar os últimos 8 cm da sonda 
13. Inclinar a cabeça levemente para trás e introduzir a 
sonda pela narina 
14. Solicitar que o paciente abra a boca, ao visualizar a 
sonda por trás da úvula, solicitar para o paciente 
fletir a cabeça em direção ao tórax 
15. Pedir para o paciente relaxar o músculo da face, 
inspirar e deglutir fortemente para evitar sensação de 
náusea pela presença da sonda na faringe, em cada 
deglutição introduzir lenta e delicadamente a sonda 
(se caminhar espontaneamente na mão do 
profissional, está no caminho correto) 
16. Atentar para sinais de angústia, cianose, dispneia, 
tosse, na presença destes recuar a sonda 
17. Introduzir a sonda até a medida marcada 
18. Testar o posicionamento da sonda 
a. Copo com água 
b. Introduzir 10cc de ar na sonda 
c. Aspirar suco gástrico 
19. Fixar a sonda: técnica do nariz (nasofaríngea) 
20. Reunir material 
21. Expurgo 
22. Retirar as luvas 
23. Organizar o material 
24. Lavar as mãos 
25. Registrar procedimento no prontuário 
FORMAS DE ALIMENTAR O PACIENTE POR SONDA 
 
ADMINISTRAÇÃO EM BOLUS 
 É a administração de alimento em volumes maiores 
(de 200 a 400ml a cada 4 ou 6h) através da seringa, 
de forma lenta. Antes e após a administração do 
alimento deve-se injetar 15ml de água para prevenir 
a oclusão da sonda. 
 Material: 
o Seringa 
o Luva de procedimento 
o Dieta prescrita 
o Água filtrada 
o Toalha de rosto 
o Cuba rim 
o Gaze 
o Bolas de algodão 
o Álcool a 70% 
 Procedimentos: 
o Orientar o procedimento ao paciente 
o Lavar as mãos 
o Preparar o material 
o Elevar a cabeceira da cama em Fowler, se 
não houver contra-indicação 
o Verificar se a sonda está no estômago 
realizando os testes 
o Verificar a temperatura do alimento 
o Limpar a extremidade da sonda com bolas 
de algodão embebidas em álcool 
o Introduza 15 ml de água (lembrando sempre 
de pinçar a sonda ao abri-la ou fechá-la) 
o Aspire com a seringa o alimento 
[PRATICAS MEDICAS] ALICE RAMALHO 
 
o Desconecte a peça que mantém a sonda 
fechada 
o Adapte o bico da seringa com o alimento a 
abertura da sonda 
o Introduza o alimento lentamente até seu 
término, quantas vezes necessário, evitando 
a entrada de ar 
o Introduza 15 ml de água para lavar a sonda 
o Conecte a peça que mantém a sonda 
fechada 
o Limpar a extremidade da sonda com bolas 
de algodão embebidas em álcool novamente 
o Deixe o paciente confortável 
o Organizar a unidade 
o Recolher o material e levar para o expurgo 
o lavar as mãos 
o Anotar no prontuário: horário, tipo e 
quantidade do alimento, intercorrências, se 
houver 
ADMINISTRAÇÃO GRAVITACIONAL 
 É a administração de alimento por gravidade, onde a 
velocidade de administração será influenciada por 
ela. Sua realização é feita através da seringa sem o 
êmbolo ou através de um frasco para infusão 
conectado ao equipo próprio para dieta. Seu tempo 
de infusão é de 10 a 20 minutos, o volume a ser 
infundido é de 200 a 350ml. Antes e após a 
administração do alimento deve-se injetar 15ml de 
água, para prevenir a oclusão da sonda. No caso do 
uso do equipo próprio para dieta, esse deve ser 
lavado com água filtrada após cada etapa da dieta, e 
trocado a cada 24h. 
 Material: 
- Seringa 
- Luva de procedimento 
- Dieta prescrita 
- Água filtrada 
- Toalha de rosto 
- Cuba rim 
- Bolas de algodão 
- Álcool a 70% 
 Procedimento: 
- Orientar o procedimento ao paciente 
- Lavar as mãos 
- Preparar o material 
- Elevar a cabeceira da cama em Fowler, se 
não houver contra-indicação 
- Verificar se a sonda está no estômago 
realizando os testes 
- Verificar a temperatura do alimento 
- Limpar a extremidade da sonda com bolas 
de algodão embebidas em álcool 
- Desconecte a peça que mantém a sonda 
fechada 
- Introduza 15 ml de água (lembrando sempre 
de pinçar a sonda ao abrí-la ou fechá-la) 
- Adapte o bico da seringa com o alimento a 
abertura da sonda 
- Introduza o alimento até seu término, 
evitando a introdução de ar 
- Introduza 15 ml de água para lavar a sonda 
- Conecte a peça que mantém a sonda 
fechada 
- Limpar a extremidade da sonda com bolas 
de algodão embebidas em álcool novamente 
- Deixe o paciente confortável 
- Organizar a unidade 
- Recolher o material e levar para o expurgo 
- lavar as mãos 
- Anotar no prontuário: horário, tipo e 
quantidade do alimento, intercorrências se 
houver 
ADMINISTRAÇÃO POR BOMBA INFUSORA 
 
 É administração contínua através de bomba de 
infusão, com a velocidade de 100 a 150 ml/h 
(correspondendo de 2.400 a 3.600 calorias/dia) 
 Material: 
- Equipo para nutrição 
- Bomba de infusão 
- Frasco da dieta 
- Luva de procedimento

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