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DESENHO BÁSICO GEOMETRIA DESCRITIVA INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA RETA RETA Reta é um ente geométrico de difícil conceituação. Na matemática a reta é um objeto geométrico infinito a uma dimensão. Em GD a reta é o resultado do deslocamento de um ponto de acordo com uma lei determinada. PROJEÇÃO DE UMA RETA A projeção de uma reta é, em geral, feita por pontos contínuos. Logo, para definir a projeção de uma reta basta realizar a projeção de dois pontos quaisquer contidos na mesma. A projeção de uma reta em um plano geralmente apresenta outra reta: PROJEÇÃO DE UMA RETA Exceção: Quando a reta for perpendicular ao plano. Nesse caso, a projeção apresentará apenas um ponto: PROJEÇÃO DE UMA RETA Quando observada a épura duas retas, r e r’, estas são, em geral, projeções provenientes de uma reta (r): PROJEÇÃO DE UMA RETA Exceção: r e r’ perpendiculares à Linha de Terra (ππ’): • Em pontos distintos de (ππ’): Problema de solução impossível através do plano Euclidiano! PROJEÇÃO DE UMA RETA Exceção: r e r’ perpendiculares à Linha de Terra (ππ’): • No mesmo ponto de (ππ’): Neste caso, infinitas retas (r) podem representar essas projeções – Problema indeterminado. Essa indeterminação é resolvida através das retas de perfil, que serão estudadas mais adiante. DETERMINAÇÃO DE UMA RETA Em geral, uma reta é determinada no espaço quando se conhecem suas projeções ortogonais sobre dois planos de projeções, ou seja, quando se conhecem suas projeções: Onde: (A)(B) = (r) = Reta no espaço; AB = r = Projeção Horizontal da reta; A’B’ = r’ = Projeção Vertical da reta; PERTINÊNCIA DE UM PONTO A UMA RETA: Pode-se dizer como regra geral que: Um ponto pertence a uma reta, quando as projeções desse ponto estão sobre as projeções desse ponto estão sobre as projeções de mesmo nome da reta. (C) ∈ (A)(B) ⇔ { C ∈AB e C’ ∈A’B’} PERTINÊNCIA DE UM PONTO A UMA RETA: Exceção: retas de perfil: Neste caso, o ponto (A) pode ou não pertencer a reta (r). Exemplos: Determine as projeções da reta (r) cujos pontos determinantes possuem as seguintes coordenadas: A) (A){0; 2; 3} e (B){3; -5; -3} B) (C){-2; 1; 0} e (D){2; 2; -2} Determinar as projeções de um ponto (C), que pertence a reta que passa pelos pontos (A) e (B), sendo: (A){0; 3; 1}, (B){4; 1; -3} e (C){3; x; y} TRAÇOS DA RETA TRAÇOS DA RETA: São chamados traços da reta os pontos onde a reta toca os Planos de Projeções: TRAÇOS DA RETA: Traço Horizontal (H) da Reta: É o ponto que atravessa o Plano Horizontal de Projeção (π), ou seja, o ponto de cota nula: Em épura, caracteriza-se por ter a Projeção Vertical na Linha de Terra (ππ’). TRAÇOS DA RETA: Determinação do Traço Horizontal (H) da Reta: Basta prolongar a Projeção Vertical da Reta até a Linha de Terra (ππ’). Com a projeção H’ encontrada, basta fazer a perpendicular desse ponto até o encontro com o prolongamento da Projeção Horizontal da Reta, sendo esse encontro a projeção H: • Exemplo: Determinar o traço horizontal (H) das seguintes retas: • (A){3; 2; -1} (B){6; 3; 1} • (C){7; 0,5; 2} (D){10; -6; 1} TRAÇOS DA RETA: Traço Vertical (V) da Reta: É o ponto que atravessa o Plano Vertical de Projeção (π’), ou seja, o ponto de afastamento igual a zero: Em épura, caracteriza-se por ter a Projeção Horizontal na Linha de Terra (ππ’). TRAÇOS DA RETA: Determinação do Traço Vertical (V) da Reta: Basta prolongar a Projeção Horizontal da Reta até a Linha de Terra (ππ’). Com a projeção V encontrada, basta fazer a perpendicular desse ponto até o encontro com o prolongamento da Projeção Vertical da Reta, sendo esse encontro a projeção V’: • Exemplo: Determinar o traço vertical (V) das seguintes retas: • (A){3; 2; -1} (B){6; 3; 1} • (C){7; 0,5; 2} (D){10; -6; 1} TRAÇOS DA RETA: Traço no Bissetor Impar: É o ponto onde a reta atravessa o Plano Bissetor Ímpar (βi), ou seja, onde cota e afastamento são iguais: Em épura, possui projeções simétricas em relação a Linha de Terra (ππ’). TRAÇOS DA RETA: Determinação do Traço no Bissetor Impar: Existem duas formas de determinar o traço no Bissetor Ímpar: 1) Pela projeção vertical do traço horizontal H; 2) Pela projeção horizontal do traço vertical V. Determinação do Traço Bissetor Impar: 1) Pela projeção vertical do traço horizontal H: Determina-se o traço horizontal (H) da reta. Determinação do Traço Bissetor Impar : 1) Pela projeção vertical do traço horizontal H: Após isso é escolhido um ponto qualquer da projeção vertical da reta e são geradas duas retas perpendiculares ao plano e consecutivas, ambas com o mesmo tamanho(1’1º e 1ºK): Determinação do Traço Bissetor Impar : 1) Pela projeção vertical do traço horizontal H: Em seguida são ligados H’ e K, de modo que se cruze com a projeção horizontal da reta: Determinação do Traço Bissetor Impar: 1) Pela projeção vertical do traço horizontal H: O ponto onde ocorre a intersecção com a projeção horizontal deve ter suas cota e afastamento traçados, indicando a posição do traço bissetor impar: Determinação do Traço Bissetor Impar: 2) Pela projeção horizontal do traço vertical V: Determina-se o traço vertical (V): Determinação do Traço Bissetor Impar: 2) Pela projeção horizontal do traço vertical V: Após isso é escolhido um ponto qualquer da projeção vertical da reta e são geradas duas retas perpendiculares ao plano e consecutivas, ambas com mesmo tamanho(11º e 1ºK): Determinação do Traço Bissetor Impar: 2) Pela projeção horizontal do traço vertical V: O ponto onde ocorre a intersecção com a projeção vertical deve ter suas cota e afastamento traçados, indicando a posição do traço bissetor impar: TRAÇOS DA RETA: Determinação do Traço no Bissetor Par: É o ponto onde a reta atravessa o Plano Bissetor Par (βp), ou seja, ponto onde cota e afastamento são simétricos. Em épura, possui projeções coincidentes. TRAÇOS DA RETA: “O traço no Bissetor Par (P) de uma reta sempre estará na intersecção entre as Projeções Horizontal e Vertical da reta.” • Exemplo: Determine os traços (V), (H), (I) e (P) das seguintes retas: • (A){5; -2; 4} (B){10; 6; -1} • (C){6; 4; 1} (D){10; 2; -3} • (E){0; -2; -2} (F){5; -2; 5}
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