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Ensaios de Campo Aplicados a Engenharia Geotécnica Thairone Carvalho da Silva (graduando em engenharia civil), Centro Universitário do Vale do Ipojuca, Caruaru-PE. 2018 ENSAIOS DE INVESTIGAÇÃO Sondagem a percussão “SPT” Dilatômetro de Marchetti “DMT” Ensaio de penetração de cone estático com medidas de pressões neutras “CPTU” Ensaio de palheta “Vane – Test” “VST” Pressiômetro de Ménard “PMT” ENSAIOS DE CAMPO X ENSAIOS DE LABORATÓRIO LABORATÓRIO : poucas amostras, pouca representatividade do todo, porém mais precisos; CAMPO : são menos precisos, mas amostragem é quase integral, todas as camadas são reconhecidas; CONCLUSÃO : Maior uso e desenvolvimento das técnicas, estão nos ensaios de campo. UTILIZAÇÃO SPT - reconhecimento inicial, camadas, amostras, nível d’água, compacidade, consistência; CPTU - camadas, resistência, deformabilidade, tempo de adensamento; DMT - camadas, resistência, deformabilidade; VST - resistência, sensibilidade; PMT - resistência e deformabilidade. SPT - REPRESENTATIVIDADE Coleta de amostras a cada metro de profundidade, permitindo a classificação táctil e visual dos materiais atingidos; Identificação do início e fim de cada camada de solo, pela observação do material aderido ao trado ou pela observação da água de lavagem; Avaliação da profundidade do lençol freático e de eventual artesianismo ou lençol empoleirado; Avaliação da consistência ou compacidade das argilas ou das areias, respectivamente, pelo número de golpes “SPT”, necessários para a cravação do amostrador padrão. CPT - Cone estático Resistência de ponta e resistência de atrito lateral (a proporção entre as duas é a “razão de atrito”); Pressão neutra; 300 informações a cada metro; DMT - Dilatômetro Compacidade Consistência Peso específico Módulo Dilatométrico Simula a interação solo x estrutura PMT - Pressiômetro Perfuração com circulação de água interna ao revestimento; Remoção da ferramenta de perfuração; Limpeza interna; Introdução do pressiômetro; Execução do ensaio. VST – Ensaio de palheta (Vane test) Sensibilidade Sensibilidade das argilas Densidade “in situ” O ensaio do frasco de areia consiste em calcular a massa específica aparente seca e, consequentemente, o grau de compactação do solo em questão. No ensaio, primeiramente é necessário que se pese o frasco com areia de densidade conhecida em seu interior, em seguida posiciona-se a bandeja com orifício no centro no solo e limpa-a. Com a marreta e a talhadeira, faz-se um furo no solo com mesmo diâmetro e profundidade de aproximadamente 15cm, recolhendo-se o solo retirado na escavação do furo, pesando-o e determinando seu teor de umidade com o aparelho Speedy ou outro método de determinação de umidade “in situ”, o que nos permitirá obter a massa do solo seco. Após o furo feito, o frasco de areia será posicionado de cabeça para baixo encaixado na bandeja metálica e o registro que permite a passagem de areia será aberto. Após a passagem de toda a areia, fecha-se o registro e pesa-se novamente o frasco de areia. Será encontrada uma massa menor que a anterior e com a diferença de massas e a densidade da areia conhecida, será possível calcular o volume do furo feito no solo. Tendo posse dos valores da massa do solo seco e o volume do furo, poderemos calcular a massa específica seca do solo, o que nos permitirá fazer a comparação com os resultados obtidos em laboratório e calcular o grau de compactação do solo. Umidade “in situ” A metodologia para a determinação da umidade consiste em: Determinar o peso total (Pt) da amostra; Secar completamente a amostra; Determinar o peso da amostra seca (Ps); Por diferença, obter o peso original da água (Pa = Pt – Ps) na amostra; Calcular o teor de umidade h = 100 Pa / Ps. A maneira de efetuar a secagem completa distingue os processos práticos que seguem este método, como por exemplo, o método da estufa, método do banho de areia, método do álcool etílico, ensaio de frigideira e utilizando o aparelho “Speedy” (ensaio mais rápido). Ensaio de Permeabilidade “in situ” É frequentemente executado em furos de sondagem à percussão; Genericamente conhecido por ensaio de infiltração; Drenagem, rebaixamento do nível d’água, recalques, barragens, etc; Consiste na medida da vazão, representada pelo volume d’água absorvido ou retirado, durante um intervalo de tempo, em função da aplicação de diferenciais de pressão induzida por colunas d’água, resultante da injeção ou da retirada de água do furo. PARÂMETROS GEOTÉCNICOS Resistência Deformabilidade Histórico de tensões Sensibilidade Tempo de adensamento ENSAIOS DE CAMPO Resistência…………......................CPTU, DMT, VST, PMT Deformabilidade………..............…DMT, PMT Histórico de tensões…................DMT Sensibilidade…………….................VST Tempo de adensamento.............CPTU OBRAS E ENSAIOS DE CAMPO APLICÁVEIS Pavimentação SPT, CPTU, DMT, VST, PMT, frasco de areia, teor de umidade. Barragens SPT, CPTU, DMT, VST, PMT, teor de umidade, permeabilidade. Estabilidade de taludes SPT, CPTU, Frasco de areia. Fundações prediais SPT, DMT, PMT. Aterros sanitários SPT, permeabilidade, frasco de areia. OBRAS E ENSAIOS ESSENCIAIS Pavimentação SPT, frasco de areia, teor de umidade. Barragens CPTU, PMT, teor de umidade, permeabilidade. Estabilidade de taludes SPT, Frasco de areia. Fundações prediais SPT, DMT. Aterros sanitários SPT, permeabilidade, frasco de areia. REFERÊNCIAS https://www.institutodeengenharia.org.br/site/wp-content/uploads/2017/10/arqnot3896.pdf http://www.torresgeotecnia.com.br/portfolio-view/densidade-in-situ/ http://www.torresgeotecnia.com.br/portfolio-view/ensaio-de-permeabilidade-infiltracao/
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