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Físico O escoamento interno em tubulações sofre influência das paredes, dissipando energia devido ao atrito; As partículas em contato com a parede adquirem a velocidade da parede, ou seja, velocidade nula, e passam a influir nas partículas vizinhas através da viscosidade e da turbulência, dissipando energia; Essa dissipação de energia, o que provoca? Resposta: Um abaixamento da pressão total de um dado fluido ao longo do nível de escoamento, que é denominado de PERDA DE CARGA. PERDA DE CARGA DISTRIBUÍDA: Deve-se na paredes dos dutos retilíneos, causando uma perda de pressão distribuída ao longo do comprimento do tubo, ocasionando uma diminuição gradativa da pressão total ao longo do comprimento do duto. A perda de carga de aspecto distribuído, depende: Diâmetro do duto ( D ); Comprimento do duto ( L ); Rugosidade da parede (ε ); Das propriedades do fluido: densidade, viscosidade e velocidade de escoamento. OBS: A rugosidade das paredes dos dutos dependem do material de fabricação. Entretanto, a viscosidade é a propriedade mais importante na dissipação de energia; Sendo proporcional a perda de carga, suas relações com as forças de inércia do escoamento adimensional, ou seja, o número de Reynolds para o regime de escoamento; Assim, para a perda de carga distribuída, a lei de Darcy-Wiesbach será fundamental. Logo: Hf = f. L.V2/D.2g Sendo: Hf – perda de carga (m.c.a); L – comprimento do tubo (m); D – diâmetro do tubo (m); V – velocidade da água (m/s); g – aceleração da gravidade (m/s2); f – coeficiente de atrito Método Hazen-Wilians: Recomendada para tubos maiores do que 50 mm; Hf = 10,643. [ Q / C ]1,852 . L / D4,87 Sendo: Hf = Perda de carga em ( m ou m.c.a); Q = Vazão em ( m3/s ); L = Comprimento em ( m ); D = Diâmetro em ( m ); C = Coeficiente de Hazen – Wilians ( tabelado) Método de Flamant: Recomendada para tubos menores do que 50 mm; Hf = 6,107 . b . Q1,75 . L / D4,75 Sendo: Hf = Perda de carga; Q = Vazão; L = Comprimento do tubo; D = Diâmetro do tubo; b=Coeficiente de Flamant ( tabelado) * É uma perda de carga causada pelos acessórios de canalização, ou seja; Em função de diversas peças necessárias para a montagem da tubulação e para o controle do fluxo de escoamento; Que provocam variação brusca na velocidade, seja em módulo, ou em direção; Com isto, tal magnitude de perda será nos pontos onde estas ficam localizadas; Logo, o fluxo de escoamento sofre pertubações bruscas em pontos desta instalação, exemplos: válvulas, curvas, reduções, entre outros. Ressaltando: o uso do acessório visa promover a junção de dois dutos, ou para mudar a direção de escoamento, ou também para controlar a vazão Método dos Coeficientes: Hfloc = K . V2/2g Sendo: K = Coeficiente para cada acessório; V = Velocidade da água (m/s); g = Aceleração da gravidade. Método dos Comprimentos Equivalentes: OBS: Quando um conduto que apresenta ao seu longo peças especiais, comporta-se, no tocante às perdas de carga, como se fosse um conduto retilíneo mais longo. Logo: Hf = 10,643. [ Q / C ]1,852 . L / D4,87 Método Hazen –Wilians. O escoamento de água em um conduto livre, tem como característica principal o fato de apresentar uma Superfície Livre; Sobre a qual atua a pressão atmosférica; Rios, canais, calhas e drenos são exemplos de condutos livres de seção aberta; Já os tubos operam como condutos livres quando funcionam parcialmente cheios (ex: galerias pluviais e bueiros) Os canais são construídos com uma certa declividade, superfície para separar as perdas de carga e manter uma velocidade de escoamento constante; Os conceitos relativos à linha piezométrica e a linha de energia, são aplicados aos condutos livres de maneira similar aos condutos forçados; Comparação de (a) fluxo em tubos e (b) fluxo em canais abertos: As definições geométricas e hidráulicas básicas usadas para descrever o fluxo de um canal aberto ao longo de uma seção do canal são: Relações transversais para fluxos em canais abertos: Com base no critério de espaço, um canal aberto caracteriza fluxo uniforme se a profundidade da água permanecer a mesma ao longo de toda a extensão do canal em determinado tempo; Um canal aberto caracteriza fluxo variado se a profundidade da água e a descarga se alteram ao longo da extensão do canal. No fluxo estável, a descarga e a profundidade da água em qualquer seção do percurso não se alteram com o tempo durante o período considerado; Ao fluxo instável, a descarga e a profundidade da água em qualquer seção da extensão se alteram com o tempo: Seção transversal: é a seção plana do conduto, normal a direção do escoamento. Seção molhada: parte da seção transversal do canal em contato direto com o fluido. Perímetro molhado: corresponde a soma dos comprimentos (fundo e talude) em contato com o liquido. Raio hidráulico: é a seção entre a seção molhada e o perímetro molhado. Para tubos de secção transversal não circular: Agora para tubos de áreas circulares: Na qual C é a circunferência logo: * Borda livre: distância vertical entre o nível máximo de água no canal e seu topo Definindo kM = 1,49 no sistema britânico, a equação de Manning é escrita como: Ou: O cálculo do fluxo uniforme envolve basicamente: coeficiente de rugosidade (n); declividade do canal (S0) (pois S0 = Se no fluxo uniforme); geometria do canal: área de água (A); raio hidráulico (Rh); profundidade normal (yn); descarga normal (Q) e velocidade média (V). Entre todas as formas de canais abertos, o semicírculo possui o menor perímetro para uma determinada área e, portanto, é o mais eficiente hidraulicamente de todas as seções; Na prática, seções semicirculares somente são utilizadas quando tubos são apropriados ou em canais artificiais de materiais pré-fabricados; Para canais longos, as seções trapezoidais são as mais comumente utilizadas;
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