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USINAGEM DE MADEIRA EM MÁQUINAS CNC

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USINAGEM DE MADEIRA 
EM MÁQUINAS CNC
PROGRAMAÇÃO DE MÁQUINAS CNC
CURSO TÉCNICO EM MÓVEIS
PROF CLEITON REICHWALD
COORD E PROFESSOR CURSO TÉCNICO EM MÓVEIS
AULA 01
PROGRAMAÇÃO DE MÁQUINAS CNC
PROGRAMAÇÃO DE MÁQUINAS CNC
• SISTEMAS DE COORDENADAS
Todas as máquinas CNC são comandadas por um sistema de coordenadas cartesianas na
elaboração de qualquer trabalho.
O sistema de coordenadas é definido no plano formado pelo cruzamento de uma linha
paralela ao movimento longitudinal (X), com uma linha paralela ao movimento
transversal(Y).
Todo movimento da ponta da ferramenta é descrito no plano XY, em relação a uma origem
preestabelecida (X0,Y0).
Além dos eixos X e Y, existe o eixo Z, que corresponde à espessura da peça a ser usinada.
PROGRAMAÇÃO DE MÁQUINAS CNC
PROGRAMAÇÃO DE MÁQUINAS CNC
Um detalhe a ser observado é com relação aos sentidos positivos e negativos de
cada eixo. Nem todas as máquinas possuem os sentidos dos sistemas de
coordenadas iguais ao apresentado, portanto, é importante o profissional da
programação saber identificar qual sistema de coordenadas a máquina a ser
trabalhada possui. O manual de programação e o próprio corpo da máquina contêm
essa informação. No sistema de programação CNC é possível utilizar dois tipos
diferentes de coordenadas criando a mesma geometria: as coordenadas absolutas e
as coordenadas incrementais.
PROGRAMAÇÃO DE MÁQUINAS CNC
• COORDENADAS ABSOLUTAS
São as que se relacionam sempre com um ponto fixo de referência (ponto zero da
peça). Esse ponto de referência está na máquina e sempre é transmitido para a peça
no momento da programação.
A cota no sentido do X para o furo A é de 50 unidades. Em um sistema de
coordenadas absolutas, a cota do furo B é de 150 unidades, devido à soma de
100+50, relacionando o furo B ao ponto zero da peça.
PROGRAMAÇÃO DE MÁQUINAS CNC
PROGRAMAÇÃO DE MÁQUINAS CNC
• COORDENADAS INCREMENTAIS
Nesse sistema, cada medida introduzida refere-se sempre a um posicionamento
anterior. Então têm-se sempre medidas de distância entre dois pontos. Nesse
processo considera-se somente o movimento a ser executado. Pelo mesmo desenho
do exemplo anterior, tem-se que a cota do furo A é de 50 unidades, e do furo B é de
100 unidades, acrescentando 100 em relação ao último ponto indicado.
AULA 02
DADOS INICIAIS DE PROGRAMAÇÃO
DADOS INICIAIS DE PROGRAMAÇÃO
• DIMENSÕES INICIAIS DA PEÇA
Quando se inicia um programa determinado, é necessário inserir algumas informações. Basicamente
essas informações se resumem às dimensões do painel a ser usinado, sendo:
• dimensão em X da peça;
• dimensão em Y da peça;
• dimensão em Z da peça.
Normalmente é informada a dimensão da peça acabada, podendo inclusive ser possível especificar a
medida bruta (sobremedidas).
Cada fabricante de máquinas atribui a esses valores um nome. A Morbidelli, por exemplo, configura
como DX, DY, DZ. Já a Biesse, usa LPX, LPY e LPZ.
DADOS INICIAIS DE PROGRAMAÇÃO
DADOS INICIAIS DE PROGRAMAÇÃO
• UNIDADE DE MEDIDA
O CNC pode ser programado em polegadas ou em milímetros. Normalmente as
máquinas utilizadas no Brasil são previamente configuradas para serem
programadas em milímetros. No entanto é possível escrever programas em
polegadas, bastando informar a máquina através de comandos próprios.
DADOS INICIAIS DE PROGRAMAÇÃO
• TEXTO
É possível, através de comandos próprios da máquina, inserir comentários no
decorrer do programa, normalmente no início deste. É uma função secundária,
porém pode-se utilizá-la para colocar o código da peça a ser trabalhada, entre
outras funções. Um exemplo de utilização ocorre quando o programa é feito por
uma pessoa, e a regulagem da máquina, por outra. Quem fez o programa pode
inserir um comentário indicando qual a ferramenta a ser utilizada, qual o modelo
para fixar a peça.
DADOS INICIAIS DE PROGRAMAÇÃO
• IDENTIFICAÇÃO DA FACE
Os centros de usinagem para madeira podem trabalhar em várias faces de uma peça, ou
seja, além de operarem na face de cima, podem, dependendo da configuração do
ferramental da máquina, executar trabalhos nas outras faces da peça, como nos topos ou
nas bordas. Para tanto é necessário identificar qual a face a ser trabalhada.
Um exemplo da utilização dessa função é a função F, que, associada a um número,
identifica qual a face da peça que se deve trabalhar. Abaixo segue um exemplo de
identificação de faces utilizado por alguns fabricantes.
DADOS INICIAIS DE PROGRAMAÇÃO
DADOS INICIAIS DE PROGRAMAÇÃO
• CONTROLE DE ROTAÇÃO
Durante a operação de usinagem pode-se controlar, através de comandos, a rotação da
ferramenta. Essa característica é uma das vantagens da utilização de centros de usinagem,
pois consegue-se determinar durante o programa qual a rotação com que a ferramenta deve
atuar. O controle de rotação deve ser utilizado tanto para o grupo de furação quanto,
principalmente, para o grupo de fresagem, onde é necessário fazer várias alterações de
rotação, devido à capacidade de rotação das ferramentas. Na indicação de rotação, deve-se
observar para não indicar uma rotação maior que a rotação máxima que a ferramenta
permite. As ferramentas indicam em seu corpo qual é essa rotação.
DADOS INICIAIS DE PROGRAMAÇÃO
• VELOCIDADE DE AVANÇO
Outra característica muito importante é a indicação da velocidade que a máquina
deve executar durante o trabalho, tanto para fresagem quanto para furação. Essa
função é normalmente indicada em metros por minuto. Para preenchimento desse
dado, devem-se observar diversas variáveis, como características da ferramenta,
tipo de material a ser cortado, necessidade de acabamento, entre outros. Para
auxiliar, existem cálculos de usinagem para determinar a velocidade de avanço.
AULA 03
PROGRAMAÇÃO DE FURAÇÃO
PROGRAMAÇÃO DE FURAÇÃO
Centros de usinagem permitem fazer uma ampla
gama de furações, com os mais variados tipos de
brocas: furos de face, de topos, bordas, furos
múltiplos, entre outros.
X = coordenada em x do furo, com base no centro do
furo;
Y = coordenada em y do furo, com base no centro do
furo;
Z = profundidade do furo, a partir da superfície;
V = velocidade de avanço do furo;
S = rotação do mandril de furação, exemplo
2.800RPM;
T = inserção do número da ferramenta que irá
executar o trabalho.
PROGRAMAÇÃO DE FURAÇÃO
• EXEMPLO DE PROGRAMA DE 
FURAÇÃO
Objetivo: fazer 9 furos na face desta peça, com
profundidade de 15mm. Portanto é necessário
abastecer o mandril da máquina com uma broca
de diâmetro 10mm (no caso foi abastecido com
o mandril nº 2). Os números ao lado de cada
furo indicam a sequência em que a máquina irá
executar a operação.
Observação: utilizado sistema de coordenadas
absolutas.
PROGRAMAÇÃO DE FURAÇÃO
PROGRAMAÇÃO DE FRESAGEM
AULA 04
PROGRAMAÇÃO DE FRESAGEM
• Comando de origem
Em um sistema de coordenadas como o apresentado
anteriormente, o ponto zero da máquina coincide com o ponto
zero da peça, ou seja, considerando-se que a peça está encostada
nos pinos da máquina, não há corte em X 0 e tampouco em Y 0.
Durante a programação, pode tornar-se necessário alterar o
ponto zero da peça em determinados programas. Isso é feito por
uma série de motivos, dentre os quais:
• utilização de sapatas;
• utilização de moldes para auxiliar na fixação de peças;
• corte total da peça, inclusive em x 0 e y 0.
Tal operação é realizada com o comando “O”, que altera a
origem com os seguintes
dados: X Y Z
Veja o exemplo ao lado, onde: X 150 Y 100 Z 0
PROGRAMAÇÃO DE FRESAGEM
• Correção da ferramenta
Quando se executa uma fresagem, é obrigatório utilizar uma ferramenta. Como
toda ferramenta tem um diâmetro, é necessário determinar no programa como o
diâmetro desta ferramenta será desconsiderado durante o corte. Dessa forma, o
diâmetro da ferramenta será corrigido automaticamente na execução.
PROGRAMAÇÃO DE FRESAGEM
PROGRAMAÇÃO DE FRESAGEM
• Comandos de fresagem
Agora serão apresentados os comandos utilizados em um programa de fresagem.
Sempre é bom lembrar que, conformeo sistema de programação utilizado pelo
fabricante da máquina, existem características distintas na programação.
PROGRAMAÇÃO DE FRESAGEM
• Início de percurso
Deve-se informar qual o ponto inicial da fresagem, onde a ferramenta vai se posicionar
para iniciar o trabalho. Informam-se os seguintes parâmetros (como exemplo de sigla para
esse comando, será utilizado G0):
X = coordenada em X de início do percurso;
Y = coordenada em Y de início do percurso;
Z = profundidade que a ferramenta deve atingir;
V = velocidade de deslocamento na entrada;
S = rotação da ferramenta, em RPM;
T = ferramenta que irá realizar o trabalho.
PROGRAMAÇÃO DE FRESAGEM
• Percurso em linha reta
Pode-se criar uma linha reta de várias formas: informando um ponto inicial (início de
percurso) e um ponto final, no qual será feita a ligação dos pontos, traçando retas através
de ângulos, tamanho de segmento, entre outros caracteres. Como exemplo de sigla para
este comando será utilizado G1. Parâmetros do percurso em linha reta (G1):
X = coordenada em x do fim do segmento;
Y = coordenada em y do fim do segmento;
Z = profundidade;
V = velocidade de avanço.
PROGRAMAÇÃO DE FRESAGEM
• Exemplo
Objetivo
Fazer o corte passante na peça. É
necessário usar uma sapata para separar a
peça da mesa da máquina, sendo que esta
tem 25 mm de espessura.
Considere-se que o painel está com
sobremedidas de 20 mm em X e Y. Cortar
toda a peça, inclusive as bordas retas.
Considerou-se a espessura da peça 20 mm.
PROGRAMAÇÃO DE FRESAGEM
• As coordenadas negativas –20 no X
do G0 são para fazer a entrada da
ferramenta, ou seja, para a ferramenta
se posicionar fora da peça. Já no
último G1, o Y-20 tem a função de
fazer a saída da ferramenta.
PROGRAMAÇÃO DE FRESAGEM
PROGRAMAÇÃO DE FRESAGEM
• Programação de arcos
Para programar arcos (raios) em centros de usinagem, são necessários pelo menos
dois comandos, um para arco no sentido horário, e outro para arco no sentido anti-
horário. É necessário informar o ponto final em x e y do arco, o valor do raio deste
arco e o seu sentido, se é horário ou anti-horário.
Será utilizado, como exemplo de comando de arco sentido horário G2 e, para arco
anti-horário, G3.
PROGRAMAÇÃO DE FRESAGEM
• Parâmetros
X = Ponto final em x do arco
Y = Ponto final em Y do arco
Z = Profundidade
V = Velocidade de avanço
R = Valor do raio
Sentido do arco: pode ser informado através de um valor negativo (raio horário) ou positivo (raio
anti-horário), ou então o próprio comando pode possuir essa definição.
Também é possível programar arcos através das coordenadas de centro do raio em x, e centro do
raio em y, através de arcos tangentes, de ângulos, entre outras possibilidades.
PROGRAMAÇÃO DE FRESAGEM
• Exemplo
Linha reta + arcos
Objetivo: fazer o corte passante na
peça, que tem espessura de 20mm,
utilizar sapata com 25, peça com
sobremedidas de 20mm em x e y, fazer
o arco interno (anti-horário) com
profundidade de 5mm e correção nula
da ferramenta.
PROGRAMAÇÃO DE FRESAGEM
• A programação de fresagens em
centros de usinagem é muito
abrangente. Existem os mais diversos
tipos de formatos e perfis. Portanto
não é exagero dizer que cada peça
pode ter uma série de características
próprias, independentes.
PROGRAMAÇÃO DE FRESAGEM

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