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1 
 
AVALIAÇÃO PERICIAL DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS 
E INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS 
 
 
 
2 
Sumário 
 
AVALIAÇÃO PERICIAL DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES 
INDUSTRIAIS ................................................................................................................. 1 
NOSSA HISTÓRIA ......................................................................................................... 3 
AVALIAÇÃO PERICIAL ............................................................................................... 4 
Mercado de trabalho ......................................................................................................... 4 
Métodos de avaliação de máquinas e equipamentos ........................................................ 4 
Modelo de depreciação de máquina e equipamento pela Tabela Ross-
Heideck .................................................................................................................... 5 
TRABALHO DO PERITO ............................................................................................... 8 
ESPÉCIES DE PROVA PERICIAL ................................................................................ 9 
1 – O PAPEL DAS PROVAS NO PROCESSO CIVIL ................................................. 10 
2 – O ÔNUS DA PROVA DE ACORDO COM O NOVO CPC ................................... 12 
3.3 - PROVA DOCUMENTAL ..................................................................................... 15 
3.4 - PROVA TESTEMUNHAL. ................................................................................... 15 
3.5 - PROVA PERICIAL ............................................................................................... 16 
3.6 - PROVA INDICIÁRIA ........................................................................................... 17 
3.7 - PROVA ILÍCITA ................................................................................................... 18 
3.8 - PROVA EMPRESTADA ....................................................................................... 18 
3.9 - ATA NOTARIAL .................................................................................................. 19 
AVALIAÇÃO DE INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS .................................................... 20 
AVALIAÇÃO DE BENS INDUSTRIAIS ..................................................................... 27 
REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
file://192.168.40.10/O/Pedagogico/ENGENHARIA%20E%20ARQUITETURA/ENGENHARIA%20DE%20AVALIAÇÕES%20E%20PERÍCIAS/AVALIAÇÃO%20PERICIAL%20DE%20MÁQUINAS,%20EQUIPAMENTOS%20E%20INSTALAÇÕES%20INDUSTRIAIS/AVALIAÇÃO%20PERICIAL%20DE%20MÁQUINAS,%20EQUIPAMENTOS%20E%20INSTALAÇÕES%20INDUSTRIAIS.docx%23_Toc91663021
file://192.168.40.10/O/Pedagogico/ENGENHARIA%20E%20ARQUITETURA/ENGENHARIA%20DE%20AVALIAÇÕES%20E%20PERÍCIAS/AVALIAÇÃO%20PERICIAL%20DE%20MÁQUINAS,%20EQUIPAMENTOS%20E%20INSTALAÇÕES%20INDUSTRIAIS/AVALIAÇÃO%20PERICIAL%20DE%20MÁQUINAS,%20EQUIPAMENTOS%20E%20INSTALAÇÕES%20INDUSTRIAIS.docx%23_Toc91663021
 
 
 
3 
 
 
 
 
 
NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de 
empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de 
Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como 
entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a 
participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua 
formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, 
científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o 
saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
AVALIAÇÃO PERICIAL 
 
Mercado de trabalho 
O campo de trabalho do engenheiro mecânico é menor do que o 
oferecido por outras profissões, como é o caso do administrador, do contador e 
do economista, que realizam perícias de cálculos financeiros e trabalhistas; dos 
engenheiros civis, que realizam perícias de construção civil, entre outras; e dos 
agrônomos, nas perícias rurais. 
Todavia, existem muitas perícias de avaliações de máquinas e 
equipamentos para serem realizadas por engenheiros da área mecânica, além 
de outros tipos pertinentes a essa categoria. Pode-se realizar também laudos de 
avaliações para fora da Justiça, como laudos para garantia de financiamento, lei 
das S.A., seguro etc. 
Métodos de avaliação de máquinas e equipamentos 
Na maioria das vezes, as avaliações de máquinas e equipamentos são 
realizadas pelo método comparativo e de reprodução, utilizando-se a tabela de 
Ross-Heidecke de depreciação. 
A maneira de avaliar máquinas e equipamentos é a mesma empregada 
para os imóveis. Alguns livros da editora Pini tratam de avaliações de bens, entre 
eles, máquinas e equipamentos, podendo ser interessantes, embora discorram 
pouco sobre o assunto em tela. 
A avaliação de máquinas e equipamentos é idêntica à de imóveis. A 
forma mais correta é utilizar o Método Comparativo, através de uma pesquisa de 
mercado. Se fosse uma avaliação simples, se faz uma pesquisa com cinco ou 
 
 
 
5 
mais amostras de bens idênticos e buscasse a média entre elas. Se utiliza a 
tabela de depreciação de Ross-Heidecke. 
É conveniente seguir o modelo de laudo de avaliação de imóveis do livro 
Manual de Perícias, quanto a sua configuração e apresentação, e que o 
transformasse em um laudo de avaliação de equipamentos. 
No caso de haver um fabricante apenas, a pesquisa será de uma 
amostra, sendo utilizado o próprio equipamento novo como valor base e 
depreciá-lo conforme o estado do avaliando. 
É preciso pensar que o valor do equipamento a ser avaliado deverá ser 
pago por uma pessoa que irá comprá-lo; com isso, não haverá os valores de 
frete, treinamento e instalação. Se o valor do equipamento novo contiver tais 
acréscimos, é necessário descontá-los. Se o equipamento estiver instalado, 
deve ser pensado o valor que o comprador gastará para retirá-lo. 
Quando não se encontra amostra na pesquisa, fica-se obrigado a utilizar 
o Método de Reprodução. Que seria a construção da máquina e equipamento 
nova. Neste caso, também a tabela de depreciação de Ross-Heidecke para 
deixar o bem no estado daquele que se quer avaliar. 
Para fazermos uma avaliação mais criteriosa devemos fazer uma 
pesquisa de mercado e aplicar o tratamento de fatores (homogeneização) à 
amostra. 
Modelo de depreciação de máquina e equipamento pela Tabela Ross-
Heideck 
A Tabela de Depreciação Ross-Heideck, abaixo, é consagrada pelo uso 
no meio da engenharia de avaliações. Ela pode ser utilizada como coeficiente 
para depreciar imóveis ou, ainda, máquinas e equipamentos. 
https://www.manualdepericias.com.br/livros/manual-de-pericias/
https://www.manualdepericias.com.br/livros/manual-de-pericias/
 
 
 
6 
 
O livro Manual de Perícias tem um capítulo sobre avaliações de imóveis, 
nele é explicado a depreciação de imóveis, máquinas e equipamentos. Do livro 
Manual de Perícias foi extraído um exemplo do emprego da Tabela de 
Depreciação Ross-Heideck, que segue abaixo. 
Caso se tenha que determinar o valor de um apartamento usado que, 
em estado de novo, possui o valor de R$ 100.000,00, em estado considerado 
ruim e a vida útil seja de 50%, têm-se as seguintes memóriasde cálculos: 
I – Memória de cálculo para cálculo do coeficiente de depreciação (Cde) 
 – Convenções 
 Cde = coeficiente de depreciação 
https://www.manualdepericias.com.br/livros/manual-de-pericias/
 
 
 
7 
 It = índice retirado da Tabela Ross-Heideck para estado ruim 
e vida útil de 50% 
 – Modelo 
 Cde = 100 – It 
 100 
 – Cálculo 
 Cde = 100 – 48,8 
 100 
 Cde = 0,512 
II – Memória de cálculo para determinação do valor do imóvel usado (Vu) 
 – Convenções 
 Vu = valor do imóvel usado 
 Vn = valor do imóvel novo 
Cde = coeficiente de depreciação 
 – Modelo 
 Vu = Vn x Cde 
 – Cálculo 
 Vu = 100.000,00 x 0,512 
 Vu = 51.200,00 
 
 
 
 
 
8 
TRABALHO DO PERITO 
 
O perito é chamado pela Justiça para oferecer laudos técnicos em 
processos judiciais, nos quais podem estar envolvidos pessoas físicas, jurídicas 
e órgãos públicos. O laudo técnico é escrito e assinado pessoalmente pelo perito 
e passa a ser uma das peças (prova) que compõem um processo judicial. 
O trabalho é remunerado e geralmente cabe adiantamento de 
honorários, quando solicitados na devida forma. 
Não há horário fixo para o trabalho, podendo ser realizado quando se 
dispõe de tempo. Como a atividade não exige exclusividade, há possibilidade do 
profissional estar empregado ou ter outras atividades e realizar perícias durante 
seu tempo disponível. Por outro lado, o caráter da função e a importância que a 
reveste provocam interesse e honram o profissional nomeado perito, tornado a 
ocupação incomum. 
Mercado 
O mercado de trabalho de perícias judiciais é farto para administradores, 
contadores, economistas e engenheiros civis. 
Dependendo do tamanho da população e das características das 
atividades econômicas da localidade, exercer a função de perito pode ser 
convidativa a agrônomos, engenheiros mecânicos e eletricistas, químicos e 
médicos. Entretanto, os profissionais pertencentes a estas categorias e outras 
que não sejam a administração, as ciências contábeis, a economia e a 
engenharia civil devem sempre pesquisar em suas regiões de ação o mercado 
a fim de verificar se a demanda de perícias justifica realizar-se investimentos 
como a aquisição de bibliografia. 
Situação ideal para explorar à área 
 
 
 
9 
Devido às características do encargo, o ideal é o profissional interessado 
em ser perito ter uma renda que possibilite tranqüilidade no início da atividade, 
ou então, já possuir uma ou mais atividades, a qual ou as quais a perícia judicial 
viria se somar, aumentando assim o leque de serviços que prestava. O volume 
de perícias que dê ao profissional um rendimento médio mensal que proporcione 
trabalhar única e exlcusivamente com perícias pode algum levar tempo. 
 
ESPÉCIES DE PROVA PERICIAL 
 
As espécies de prova pericial estão especificadas no art. 420 do CPC. 
Divide-se em três grupos: o exame, a vistoria e a avaliação. O exame pericial 
tem como finalidade a análise e observação de pessoas ou coisas. 
Por exemplo, uma pessoa por ser examinada a fim de que se avalie seu 
real estado de saúde, tanto física quanto mental; um determinado material 
genético pode sofrer perícia em casos de exame de investigação de paternidade; 
um objeto pode ser analisado para verificar a existência ou não de defeitos e 
vícios. 
A segunda espécie de perícia é a chamada vistoria, que consiste no 
exame de bens imóveis com o intuito de verificar se estão comprometidos, 
danificados. Por fim, temos a avaliação como a terceira espécie de prova pericial, 
sendo que sua finalidade é a aferição de valor de mercado de determinado bem. 
Durante o curso de uma demanda judicial, as questões que forem 
controvertidas serão fixadas de plano pelo Juiz da causa, assim que proferir o 
despacho saneador. Dessa forma, cada parte tentará, pelos meios admitidos, 
provar ser detentora de um direito com a finalidade de convencer o Juiz para que 
ele possa julgar a lide a seu favor. 
 
 
 
 
10 
Nos casos em que a solução de um fato duvidoso não seja de 
conhecimento comum, ou seja, que não decorra da experiência ou da sabedoria 
do Magistrado, será determinada a produção de prova pericial. 
O art. 420 do CPC enumera três situações em que não será deferida sua 
produção. São eles: quando a prova do fato não depender do conhecimento 
especial de técnico; for desnecessária em vista de outras provas produzidas; 
quando a verificação for impraticável. 
As provas são um fundamento indispensável no processo civil brasileiro, 
pelo qual se baseia qualquer decisão judicial nos dias atuais. Com a sua 
ausência, qualquer decisão pode ter sua validade questionada, visto que estaria 
divergindo do sistema jurídico brasileiro contemporâneo. 
Nesse sentido, o princípio do contraditório se mostra um dos mais 
relevantes no estado democrático de direito, pois por meio dele, agrega-se 
equidade a decisão judicial. Uma das vertentes do contraditório é a produção de 
provas em juízo, a fim de convencer o Estado Juiz que o direito alegado é de 
fato real. Tal constatação somente pode ser aferida por meio do exame das 
provas apresentadas ao magistrado no caso concreto. 
1 – O PAPEL DAS PROVAS NO PROCESSO CIVIL 
A prova possui um papel fundamental no processo civil brasileiro, seja 
por ratificar um direito alegado, ou até mesmo por acelerar a prestação 
jurisdicional de acordo com a qualidade da prova produzida, pois por meio dela 
pode-se emitir um juízo de certeza ou um “juízo de probabilidade”. 
Nas palavras do mestre Carnelutti, a prova em seu sentido jurídico 
consiste na demonstração da verdade formal dos fatos discutidos, mediante 
procedimentos determinados, ou seja, através de meios legítimos. 
Toda prova possui como características o objeto (os fatos que desejam 
certificar), a finalidade (convicção sobre determinada alegação), o destinatário 
 
 
 
11 
(o magistrado que julgará a causa) e os meios (espécies de provas para 
constatar o fato), podendo ser obtidas de acordo com a lei ou de forma ilícita. 
Ao juiz lhe é outorgado a função de dizer o direito, julgar a causa, proferir 
uma decisão que ponha fim a lide, ou seja, aplicar a lei ao caso concreto que lhe 
foi apresentado. Contudo, para o justo julgamento do mérito, deve o magistrado 
adequar os fatos a alguma situação amparada pela lei, mediante seu 
conhecimento, sua experiência, sua interpretação e suas convicções. A 
convicção judicial é formulada por meio do exame das provas apresentadas em 
juízo. 
O campo fático somente se ilustra por meio daquilo que é informado ao 
magistrado, razão pela qual o artigo 370 do Novo Código de Processo Civil prevê 
que o juiz determinará as provas necessárias ao julgamento do mérito, seja por 
requerimento das partes ou mesmo de ofício, podendo ainda indeferir as 
diligências inúteis ou protelatórias, por não configurar cerceamento de defesa. 
A prova no processo civil visa trazer autenticidade aos fatos que estão 
sob julgamento, devendo ser produzida dentro dos limites impostos pela 
legislação ordinária e constitucional. 
Tamanha sua importância que, ao compararmos as provas no processo 
penal, sob o diploma que rege tais processos, veda-se a condenação do réu 
mediante provas produzidas somente na fase pré-processual, como no caso 
decidido pelo STF (HC 96356), onde o ministro Relator do Supremo Tribunal 
Federal consignou que: 
“...Se conclui que o inquérito policial não pode ser sede de sentença condenatória, 
porquanto a prova testemunhal que nele se colhe só adquire valor jurídico mediante a sua 
jurisdicionalização na fase processual, sob o crivo do contraditório, o que não ocorreu na espécie, 
pois os depoimentos das vítimas colhidos na ditafase pré-processual reconhecendo o paciente 
como autor do delito não foram confirmados posteriormente em juízo...” 
 
 
 
 
 
12 
2 – O ÔNUS DA PROVA DE ACORDO COM O NOVO 
CPC 
O ônus da prova no sistema processual civil brasileiro em regra é 
estático, previsto no artigo 373 do NCPC. Em síntese, cabe ao autor comprovar 
o fato constitutivo do seu direito, e cabe ao Réu demonstrar a existência de fato 
que impeça, modifique ou extingue o direito do autor. 
Contudo, a lei 13.105/15 trouxe a possibilidade do magistrado atribuir o 
ônus da prova de modo dinâmico, de acordo com as peculiaridades da causa, 
desde que fique demonstrado 
(I) a excessiva dificuldade da parte de cumprir o encargo a ela 
imputado, ou 
(II) quando houver maior facilidade da outra parte obter a prova do 
fato contrário. 
Para que haja essa inversão do ônus da prova, deve, o magistrado, 
proferir decisão fundamentada com suas razões que o levaram a decidir nesse 
sentido, dando a oportunidade da parte sucumbente de se desincumbir do ônus 
que lhe foi atribuído. 
Quanto ao momento da fixação do ônus da prova, quando decidido de 
forma dinâmica, segundo a jurisprudência do Superior tribunal de Justiça, 
entende-se que deva ser antes do julgamento da causa, a fim de se evitar a 
famosa decisão surpresa, vedada expressamente pelo novo CPC, vejamos: 
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO 
ESPECIAL. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA EM APELAÇÃO. CONCESSÃO 
DE OPORTUNIDADE PARA APRESENTAÇÃO DE PROVAS. NECESSIDADE. 
CERCEAMENTO DE DEFESA. 
1. Determinada a inversão do onus probandi após o momento 
processual de requerimento das provas, deve o magistrado possibilitar que as 
 
 
 
13 
partes voltem a requerê-las, agora conhecendo o seu ônus, para que possam 
melhor se conduzir no processo, sob pena de cerceamento de defesa. 
2. Agravo regimental provido para se conhecer do recurso especial e 
dar-lhe provimento. (AgRg no REsp 1520987/GO, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO 
DE NORONHA, TERCEIRA TURMA, julgado em 03/12/2015, DJe 14/12/2015) 
Art. 10 do NCPC - O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, 
com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes 
oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva 
decidir de ofício. 
A lei 13.105 de 2015 inovou ao prever ainda a hipótese da distribuição 
diversa do ônus da prova por meio de convenção das partes, quando não recair 
sobre direito indisponível da parte, ou tornar excessivamente difícil a uma parte 
o exercício do direito. 
3 - TIPOS DE PROVAS REGULAMENTADAS PELO NCPC. 
O Novo Código de processo Civil elencou algumas espécies de provas 
a serem produzidas, no entanto, entendemos não ser um rol taxativo, podendo 
haver outros meios de provas desde que não transgridam o ordenamento jurídico 
brasileiro. 
Dentre todas as provas utilizadas no dia-dia forense, abaixo segue um 
rol exemplificativo dos meios de provas empregados no processo civil brasileiro. 
3.1 - DEPOIMENTO PESSOAL 
O depoimento pessoal aplica-se tanto ao Autor como ao Réu, devido ao 
ônus que ambos possuem de comparecer em juízo e esclarecer os pontos que 
lhe forem questionados. 
 Este tipo de prova se demonstra de grande valia, pois o magistrado, ao 
perceber alguma questão controvertida ou até mesmo ficando em dúvida quanto 
a existência ou modo de ser de um fato específico, pode questionar a parte 
 
 
 
14 
diretamente, prevendo por meio da linguagem corporal a veracidade das 
informações contidas no processo. 
O Novo CPC trouxe um rol de fatos em que a parte não é obrigada a 
depor, sendo cada hipótese amparada por alguma previsão constitucional, legal 
ou por gerar risco de vida. Entendemos ser um rol taxativo, sendo aplicado 
somente em: 
(I) fatos criminosos ou torpes que lhe forem imputados, 
(II) fatos a cujo respeito, por estado ou profissão, deva guardar sigilo, 
(III) acerca dos quais não possa responder sem desonra própria, de 
seu cônjuge, de seu companheiro ou de parente em grau 
sucessível, ou 
(IV) que coloquem em perigo a vida, o depoente ou seus parentes. 
No entanto vale frisar que, apesar da parte manter o seu direito 
constitucional de não produzir prova contra si, a mesma não se exime do dever 
de colaborar com o Poder Judiciário para o descobrimento da verdade. 
3.2 - CONFISSÃO 
Segundo a definição do Novo CPC, ocorre a confissão (judicial ou 
extrajudicial) quando a parte admite a verdade de fato contrário ao seu interesse 
e favorável ao do adversário. Muito utilizada historicamente, a confissão era 
utilizada desde o período da inquisição (Séc. XII), onde se aplicava a tortura 
como meio de forçar uma confissão do Réu, quando não houvesse certeza sobre 
a culpabilidade do acusado. 
Os fatos confessados judicialmente não dependem de provas, sendo a 
confissão a prova suficiente contra a parte confitente. Apesar de ser irrevogável, 
a lei prevê a hipótese de sua anulação quando decorrer de erro de fato ou 
coação. 
 
 
 
 
15 
3.3 - PROVA DOCUMENTAL 
A prova documental é a representação física que visa corroborar o fato 
alegado pela parte. Quanto a autenticidade da prova documental, seja ela 
fotografia, desenhos, escritos fiscais ou gravações, considera-se autêntica 
quando, após apresentada em juízo, não houver impugnação da parte contrária 
(art. 411 III CPC). 
Por consequência, não havendo dúvida quanto sua autenticidade, a 
prova documental atesta que seu autor fez a declaração que lhe é atribuída. 
Um outro exemplo de prova documental são os livros empresariais, pois 
os mesmos se revestem de certa presunção de veracidade, diante do rigor de 
sua formalidade, cabendo, no entanto, prova em sentido contrário. Atualmente, 
na era virtual, as fotografias digitais extraídas da rede mundial de computadores 
(internet) também são consideradas provas documentais, atestando aquilo que 
as imagens reproduzem. 
3.4 - PROVA TESTEMUNHAL. 
A prova testemunhal consiste na declaração, em juízo, de uma pessoa 
diversa das partes do processo, que tenha presenciado (por meio da visão ou 
audição) no passado, algum fato relevante sobre a questão a ser decida no 
processo em que depõe. 
A prova testemunhal pode ser indeferida pelo juiz quando o objeto do 
depoimento já houver sido provado por confissão da parte ou por meio de 
documentos, ou quando o depoimento da testemunha não puder comprovar o 
fato em si. A princípio, qualquer pessoa pode ser testemunha, com exceção das 
pessoas incapazes, impedidas ou suspeitas. 
São consideradas incapazes: o interditado, o acometido por enfermidade 
a ponto de não poder discernir os fatos ocorridos, o cego, o surdo, e o menor de 
dezesseis anos. 
 
 
 
16 
São considerados impedidos pela lei: o cônjuge, o companheiro, o 
ascendente e o descendente em qualquer grau e o colateral, até o terceiro grau, 
de alguma das partes, por consanguinidade ou afinidade, o que é parte na causa, 
e os sujeitos que intervém em nome de uma parte (tutor, representante legal da 
pessoa jurídica, o juiz, o advogado, etc). 
Por fim, a lei declara que são suspeitos de depor em juízo aqueles que 
são inimigos da parte ou o seu amigo íntimo, e os que tiverem interesse no litígio. 
Outro fato interessante quanto a prova testemunhal é a capacidade da 
parte contraditar a testemunha, arguindo-lhe a incapacidade, o impedimento ou 
a suspeição, bem como provar a contradita com documentos ou através de 
outras testemunhas. Nesse caso, ficando comprovado algum dos fatos argüidos 
(incapacidade, o impedimento ou a suspeição), o juiz dispensará a testemunha 
ou lhe tomará o depoimento como mera informante. 
3.5 - PROVA PERICIAL 
A prova pericial consiste em um exame técnico, sob a supervisão de um 
profissional de uma área especializada, que por sua vez emitirá um laudo 
técnico, contendo a exposição do objeto da perícia, a análise técnica ou cientifica 
realizada pelo perito, a indicaçãodo método utilizado e a resposta conclusiva de 
todos os quesitos apresentados pelos sujeitos do processo. 
Sabemos que o juiz é o verdadeiro destinatário das provas, cabendo ao 
mesmo determiná-las sua produção ou rejeitá-las quando se tratar de produção 
probatória inútil, protelatória ou desnecessária ao deslinde do feito. 
Portanto, havendo algum fato controvertido, o qual se depende da 
constatação de profissional especializado, cabe ao magistrado utilizar a prova 
pericial para dirimir qualquer dúvida. Segue abaixo decisão proferida pelo 
Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, onde se aplicou esse 
entendimento: 
 
 
 
17 
Agravo de Instrumento em face de decisão que determinou a realização 
da prova pericial contábil na fase de cumprimento de sentença. Nos termos do 
art. 370 do CPC, o juiz é o verdadeiro receptor das provas, cabendo a ele rejeitar 
a produção probatória inútil, protelatória ou desnecessária ao deslinde do feito, 
e pelo fato da necessidade da produção da prova pericial. 
Diante do fato de haver divergência de cálculos apresentado pelas 
partes, nada impede ao Juiz de buscar o real valor devido através do deferimento 
da prova pericial. Com efeito, a complexidade da apuração dos valores não 
demonstra permitir solução mediante simples análise de documentos. Recurso 
que se conhece e se nega provimento. 
Agravo de Instrumento nº 0048199-58.2017.8.19.0000 - RELATORA: 
DES. NATACHA NASCIMENTO GOMES TOSTES GONÇALVES DE OLIVEIRA 
- 26ª C MARA CÍVEL DO CONSUMIDOR TJ.RJ - DJ-e: 21/09/2017. 
3.6 - PROVA INDICIÁRIA 
A prova indiciária é regulada pelo código de processo penal, e até os 
dias atuais, é pouco utilizada no processo civil. Contudo, essa espécie de prova 
pode se demonstrar muito útil quando não existir um vasto material probatório 
para se comprovar o direito perseguido em juízo. A prova indiciária consiste na 
“circunstância conhecida e provada, que, tendo relação com o fato, autorize, por 
indução, concluir-se a existência de outra circunstância”. 
O próprio Exame de DNA, apesar de ser considerado um exame pericial, 
a rigor é uma prova indiciária, pois esta prova indica que a cadeia de DNA do 
sujeito X é compatível com a cadeia de DNA do Sujeito Y, e a partir disso se 
conclui, por indução (com probabilidade de 99% de acerto), que ambos são 
parentes. 
Apesar de não ser aconselhável reconhecer um direito pelo mero indício 
por si só, por meio da prova indiciária, chega-se a constatação de circunstâncias 
que envolvem o fato principal, possibilitando a produção de outras provas 
 
 
 
18 
processuais, para se constatar o fato probando, e por conseqüência, o direito 
invocado. 
Portanto, podemos inferir que a prova indiciária, a qual pode ter diversas 
finalidades, possui igual importância no processo civil, assim como no processo 
penal brasileiro. 
3.7 - PROVA ILÍCITA 
A prova ilícita é aquela obtida por meio de algum tipo de violação as 
limitações constitucionais ou infraconstitucionais. Sendo assim, é nula qualquer 
tipo de prova que seja constituída através da abusiva intromissão na vida 
privada, no domicilio, na correspondência ou telecomunicação do 
indivíduo Nesse sentido, a Constituição da República federativa do Brasil prevê 
no seu artigo 5º inciso LVI que são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas 
por meios ilícitos. 
Considera-se inadmissível não apenas a prova obtida por meio ilícito, 
mas também, as provas decorrentes do meio de prova obtido ilicitamente por 
derivação, também conhecido como teoria dos frutos da árvore envenenada, a 
qual aduz que os meios probatórios, que, não obstante produzidos validamente 
em momento ulterior, acham-se afetados pelo vício da ilicitude originária, que a 
eles se transmite, contaminando-os, por efeito de repercussão causal. 
Certo é que, nenhum direito deve ser declarado mediante a produção de 
provas ilícitas contidas no processo em questão, por ser totalmente incompatível 
com a legislação vigente de nosso país. 
3.8 - PROVA EMPRESTADA 
A prova emprestada tornou-se tipificada em nosso ordenamento jurídico 
após a vigência da lei 13.105 de 2015, sendo considerada aquela que, não 
obstante ter sido produzida em outro processo, é transferida para demanda 
distinta, a fim de produzir os efeitos de onde não é originária. 
 
 
 
19 
O Professor Fredie Didier Jr, ao comentar tal instituto, consignou que 
“Prova emprestada é a prova de um fato, produzida em um processo, seja por 
documentos, testemunhas, confissão, depoimento pessoal ou exame pericial, 
que é trasladada para outro processo, por meio de certidão extraída daquele”. 
Muito autores criticavam este meio de prova por alegarem não ser um 
meio compatível com o princípio do contraditório, ao buscar em outro processo, 
uma prova produzida por outras partes diversas do caso concreto. Contudo, o 
Novo CPC condiciona a prova emprestada ao direito do contraditório. 
Segundo o entendimento do STJ, as partes de ambos os processos, 
tanto o da origem como o de destino da prova emprestada, não precisam ser 
necessariamente as mesmas, para a sua utilização. Porém alguns tribunais 
haviam entendo de forma diversa, razão pela qual foi editado o Enunciado nº 30 
da CJF da 1ª Jornada de direito processual civil, que dispõe: 
Enunicado nº 30 CJF - “É admissível a prova emprestada, ainda que não 
haja identidade de partes, nos termos do art. 372 do CPC”. 
Sendo assim, podemos afirmar que o ordenamento jurídico brasileiro foi 
prestigiado com mais uma espécie de prova a ser utilizada no processo civil. 
3.9 - ATA NOTARIAL 
A prova notarial, apesar de já ser utilizada no processo civil há algum 
tempo, sua previsão legal também é uma novidade trazida pela lei 13.105 de 
2015. Trata-se de uma prova que certifica uma circunstância, um fato, através 
de um tabelião, sendo lavrada em um cartório notarial. 
A titulo de exemplo podemos citar uma ofensa realizada pela internet. 
Como sabemos, essa ofensa pode ter seu registro apagado. Portanto, a Ata 
Notarial é um meio de autenticar a veracidade da existência daquela ofensa 
naquela data específica, enquanto houver seu registro. 
 
 
 
20 
Outro exemplo de utilidade desse meio de prova consiste na sua 
lavratura para certificar o estado de um imóvel no momento da entrega do bem 
para fins de rescisão contratual de aluguel, sendo constatado o perfeito estado 
do bem a fim de se evitar uma possível incidência de multa contratual. 
Importante ressaltar que em regra, a ata notarial certifica o estado do 
bem ou uma situação em si, naquele exato momento, equivalente a uma 
testemunha, não devendo ser registrado como o bem chegou àquele estado ou 
quem realizou aquela ofensa (autoria), pois não há como atestar fatos 
imperceptíveis a ótica do tabelião. 
Portanto, a ata notarial se demonstra um excelente meio de prova, pois 
alem de ser um documento produzido por um agente público, transmite 
veracidade quanto aos fatos contidos na sua narração. 
Por todo o exposto, se constata a importância das provas no processo 
civil, um dos fundamentos que norteia uma decisão judicial. A valoração da prova 
é um elemento indispensável para o esclarecimento dos fatos alegados no 
processo, sendo sua finalidade evidenciar a controvérsia das circunstâncias ou 
reafirmar um direito em conflito entre as partes. 
Certo é que o Novo Código de Processo Civil cumpriu seu papel ao 
trazer novos elementos para enriquecer o campo probatório do direito brasileiro, 
o qual caminha rumo a constante evolução. 
 
AVALIAÇÃO DE INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS 
 
Serviços de Engenharia de Avaliações e Perícias 
Elaboração de laudo de avaliação pelos métodos de cálculo 
de depreciação de máquinas e equipamentos. Avaliação de bens móveis, 
 
 
 
21 
instalações e bens industriais para certificação do valor de mercado, valor em 
uso, vida útil e valor residual conforme a legislação. Laudo técnico de avaliação 
patrimonialde bens do ativo imobilizado das empresas - avaliação patrimonial 
para as finalidades estabelecidas na Lei 11.638 de 28/12/2007, que modificou a 
Lei 6.404 de 15/12/1976 (ajustes por impairment, dissolução de sociedades, 
incorporação, fusão e/ou cisão) assim como para outras finalidades previstas na 
legislação, tais como garantia fiduciária, hipoteca, valor em risco para fins de 
seguro, penhora, comércio exterior, dação em pagamento e outras, judiciais, 
contábeis ou gerenciais. 
Laudo técnico de avaliação de máquinas, equipamentos, instalações e 
bens industriais para fins de direito elaborado por engenheiro industrial 
mecânico, com fundamentação e precisão de acordo com as normas técnicas 
da ABNT e com Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) no CREA 
Prestação de serviços de engenharia legal - avaliações para fins 
judiciais, perícias de engenharia e assistência técnica judicial. Elaboração de 
laudo para definição de vida útil e cálculos de depreciação de máquinas, 
equipamentos e outros bens móveis e imóveis dos complexos industriais 
Normas ABNT sobre Avaliação de Máquinas e Equipamentos 
A norma brasileira NBR 14653-5:2006 da ABNT, Avaliação de bens - 
Parte 5: Maquinas, equipamentos, instalações e bens industriais em geral, visa 
detalhar e complementar os procedimentos gerais estipulados na NBR 14653-1, 
nos aspectos que dizem respeito à avaliação de máquinas, equipamentos, 
instalações e bens industriais em geral. Segundo as definições da norma, na 
elaboração do laudo de avaliação de máquinas e equipamentos são 
considerados os seguintes fatores que influenciam no resultado do cálculo do 
valor final do bem: 
Bem similar 
https://www.perfectvm.com.br/avaliacao-patrimonio-empresas
https://www.perfectvm.com.br/avaliacao-patrimonio-empresas
 
 
 
22 
Bem com características relevantes na formação de valor, equivalentes 
às do avaliando, tais como função, desempenho operacional e estrutura 
construtiva 
Custo direto de instalação 
Recursos monetários referentes aos gastos de montagem, bases e 
estruturas específicas de apoio, fretes, taxas e impostos diretos 
Custo indireto de instalação 
Recursos monetários referentes a projetos, gerenciamento da 
montagem, "start-up", taxas e impostos inerentes e despesas financeiras 
Depreciação inicial 
Perda de valor de um bem em função da descaracterização do bem 
como novo 
Depreciação por desmontagem 
Depreciação de um bem devida a efeitos deletérios decorrentes dos 
trabalhos normais necessários à remoção do equipamento 
Equipamento 
Qualquer unidade auxiliar componente de máquina 
Good-will 
Diferença, quando positiva, entre o valor econômico e o valor 
patrimonial, aplicável a uma unidade industrial 
Idade aparente 
Idade estimada de um bem, em função de suas características e estado 
de conservação no momento da vistoria 
 
 
 
23 
Instalações 
Conjunto de materiais, sistemas, redes, equipamentos e serviços, para 
apoio operacional a uma máquina isolada, linha de produção ou unidade 
industrial, conforme o grau de agregação. 
Linha de produção 
Conjunto de bens (máquinas, equipamentos, acessórios, dispositivos e 
instalações, entre outros) integrados em um processo produtivo 
Máquina 
Todo e qualquer aparelho, composto por um ou mais equipamentos, 
destinado a executar uma ou mais funções específicas a um trabalho ou à 
produção industrial 
Manutenção 
Conjunto de ações preventivas ou corretivas necessárias para preservar 
as condições normais de utilização de um bem 
Manutenção corretiva 
Conjunto de ações que visam corrigir falhas operacionais de um bem 
Manutenção preventiva 
Conjunto de ações de caráter programado em um bem, envolvendo a 
inspeção ou troca prévia de componentes, de acordo com planejamento que vise 
garanti o seu perfeito funcionamento 
Manutenção preditiva 
Conjunto de ações de caráter programado em um bem, por meio de 
monitoramento contínuo de seus componentes e com o auxílio de inspeção não 
destrutiva (análise de vibrações, termografia, entre outros) 
 
 
 
24 
Módulo 
Conjunto de máquinas, equipamentos e instalações que constitui uma 
unidade integrada a um processo, segmento ou etapa de produção e que pode 
ser montado ou fabricado externamente (exemplos: city-gates, subestação 
elétrica compacta, turbinas e outros) 
Preço de liquidação forçada 
Quantia auferível pelo bem na hipótese de uma venda compulsória ou 
em prazo menor que o médio de absorção pelo mercado 
Salvado 
Objeto que se consegue resgatar de um sinistro e que ainda possui valor 
Seguro 
Transferência de risco garantida por contrato, pelo qual uma das partes 
se obriga, mediante cobrança de prêmio, a indenizar a outra pela ocorrência de 
sinistro coberto pela apólice 
Sinistro 
Evento que causa perda financeira 
Sistema 
Conjunto de máquinas, equipamentos e instalações para serviços 
específicos da unidade industrial. Exemplo: sistema de vapor, elétrico, ar 
comprimido, etc. 
Sistema integrado 
Conjunto de máquinas ou equipamentos projetado para executar um 
determinado trabalho ou função, de forma sincronizada, por meio de ligações de 
qualquer natureza, que é avaliado em grupo 
 
 
 
25 
Unidade industrial ou complexo industrial 
Conjunto de terreno, infra-estruturas, edificações e benfeitorias, 
máquinas, equipamentos, instalações, móveis e utensílios, destinados à 
produção industrial 
Valor de desmonte 
Custo de reedição no fornecedor de um bem ou conjunto de bens, 
deduzidas as despesas de desmontagem, remoção, revisão, recondicionamento 
e comercialização 
Valor de mercado para compra 
Valor provável pelo qual o proprietário industrial reporia um bem isolado 
no mercado, no estado em que se encontra. Exemplo: aquisição de máquinas 
operatrizes pela indústria no mercado de usados 
Valor de mercado para venda 
Valor provável que o proprietário industrial de um bem isolado obteria no 
mercado para a sua venda no estado e no local em que se encontra 
Valor de sucata 
Valor de mercado dos materiais reaproveitáveis de um bem, na condição 
de desativação, sem que estes sejam utilizados para fins produtivos 
Valor econômico 
Valor presente da renda líquida auferível pelo módulo ou unidade 
industrial, durante sua vida econômica, a uma taxa de desconto correspondente 
ao custo de oportunidade de igual risco 
Valor em uso 
 
 
 
26 
Valor de um bem, em condições de operação, no estado atual, como 
uma parte integrante útil de uma indústria, incluídas, quando presentes, as 
despesas de projeto, embalagem, impostos, fretes e montagem 
Valor em risco 
Valor representativo da parcela do bem que se deseja segurar e que 
pode corresponder ao valor máximo segurável 
As metodologias aplicáveis e habitualmente empregadas na elaboração 
dos laudos de avaliação de máquinas e equipamentos podem ser vistas na 
página Avaliação de máquinas e equipamentos. 
 
 
 
 
https://www.perfectum.eng.br/avaliacao-de-maquinas-e-equipamentos
 
 
 
27 
 
 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO DE BENS INDUSTRIAIS 
 
A avaliação de imóveis industriais (terrenos, galpões e complexos 
industriais) é necessária em diversas situações, no âmbito judicial ou fora dele. 
 
 
 
28 
O objetivo é determinar, tecnicamente, o valor de bens materiais e 
direitos sobre eles. Os bens materiais são o imóvel, veículos, máquinas e 
equipamentos. Os direitos (bens intangíveis) são, por exemplo, lucros cessantes, 
marcas e patentes. Veja alguns exemplos de situações em que é necessário 
realizar a avaliação mercadológica do imóvel industrial: 
Determinar valor de compra e venda 
Atualização patrimonial 
Contratação de seguro patrimonial 
Garantia de empréstimos bancários 
Fusão e cisão de empresas 
Dissolução de sociedade 
Determinar valor de liquidação ordenada ou forçada 
Elaboração de inventário e partilha de bens 
Para fins de desapropriação 
Para pagamento de indenizações 
Processos judiciais 
Como é feita a avaliaçãode imóveis 
A avaliação de imóveis é bem completa e complexa, em determinados 
casos. Há vários métodos para realizar esta análise. Um desses meios é a 
comparação com imóveis semelhantes, situados na mesma região, para chegar 
ao valor. 
Mas o perito avaliador também analisa as características da região onde 
o imóvel está localizado, área territorial, área construída, padrão construtivo, 
idade e conservação do imóvel, benfeitorias, entre outras informações que 
https://neropericias.com.br/avaliacao-de-imoveis.asp
 
 
 
29 
servem de base para determinar o valor mercadológico. Na avaliação de imóveis 
industriais, a localização é um item importante, uma vez que a logística é um 
fator preponderante para as atividades econômicas. Um imóvel industrial 
localizado em áreas estratégicas tem muito mais valor no mercado. 
Os dados contidos no laudo pericial são fundamentais para o processo 
de venda. As informações servem de base para prospectar clientes. Além disso, 
o conhecimento detalhado sobre a propriedade possibilita ao corretor de imóveis 
apresentá-lo como “solução” para as necessidades de potenciais clientes. 
É importante atualizar o laudo pericial, pois o mercado imobiliário é 
dinâmico. Isto ajuda na tomada de decisões. O trabalho, como explicamos, no 
início desse artigo, deve ser feito por um perito habilitado, que conhece a 
normatização a respeito da avaliação de imóveis, e poderá apresentar, com mais 
precisão, baseado em critérios técnicos, o valor mercadológico dos bens 
materiais e dos direitos sobre esses bens. 
Dessa forma é importante contratar um profissional habilitado para 
realizar avaliação de imóveis e ter mais certeza de que o valor apresentado 
condiz mesmo com a realidade do mercado imobiliário. 
Além disso, no âmbito judicial, é necessário apresentar um laudo, 
assinado por perito avaliador de imóveis. Em caso de dúvida, consulte o 
Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci). 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
ANDRADE, Nilton de Aquino. Contabilidade Pública na Gestão 
Municipal. São Paulo: Atlas, 2008. 
ANGELICO, J. Contabilidade Pública. 8 ed. São Paulo: Atlas, 1999. 
ASSUMPÇÃO, Márcio José. Contabilidade Pública. Curitiba : Ibpex, 
2007. 
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do 
Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988. 
ÁVILA, C. A. GESTÃO CONTÁBIL para contadores e não contadores. 
Curitiba: IBPEX, 2006. 
BRASIL. Lei Complementar nº 101 de 04 de maio de 2000. Estabelece 
normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e 
dá outras providências. 
BRASIL. Lei nº 4.320 de 17 de março de 1964. Estatui Normas Gerais 
de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da 
União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. 
Brasil. Ministério da Fazenda. Secretaria do Tesouro Nacional. Manual 
de Receita Nacional e Manual de Despesa Nacional. 1ª ed. Brasília, 2008. 
Brasil. Ministério da Fazenda. Secretaria do Tesouro Nacional. Manual 
de Receita Nacional e Manual de Despesa Nacional. 1ª ed. Brasília, 2008. 
Brasil. Ministério da Fazenda. Secretaria do Tesouro Nacional. Manual 
de Contabilidade Aplicada ao Setor Público. 3ª. ed Brasília, 2010. 
 
 
 
 
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