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1 AVALIAÇÃO PERICIAL DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS 2 Sumário AVALIAÇÃO PERICIAL DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS ................................................................................................................. 1 NOSSA HISTÓRIA ......................................................................................................... 3 AVALIAÇÃO PERICIAL ............................................................................................... 4 Mercado de trabalho ......................................................................................................... 4 Métodos de avaliação de máquinas e equipamentos ........................................................ 4 Modelo de depreciação de máquina e equipamento pela Tabela Ross- Heideck .................................................................................................................... 5 TRABALHO DO PERITO ............................................................................................... 8 ESPÉCIES DE PROVA PERICIAL ................................................................................ 9 1 – O PAPEL DAS PROVAS NO PROCESSO CIVIL ................................................. 10 2 – O ÔNUS DA PROVA DE ACORDO COM O NOVO CPC ................................... 12 3.3 - PROVA DOCUMENTAL ..................................................................................... 15 3.4 - PROVA TESTEMUNHAL. ................................................................................... 15 3.5 - PROVA PERICIAL ............................................................................................... 16 3.6 - PROVA INDICIÁRIA ........................................................................................... 17 3.7 - PROVA ILÍCITA ................................................................................................... 18 3.8 - PROVA EMPRESTADA ....................................................................................... 18 3.9 - ATA NOTARIAL .................................................................................................. 19 AVALIAÇÃO DE INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS .................................................... 20 AVALIAÇÃO DE BENS INDUSTRIAIS ..................................................................... 27 REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 30 file://192.168.40.10/O/Pedagogico/ENGENHARIA%20E%20ARQUITETURA/ENGENHARIA%20DE%20AVALIAÇÕES%20E%20PERÍCIAS/AVALIAÇÃO%20PERICIAL%20DE%20MÁQUINAS,%20EQUIPAMENTOS%20E%20INSTALAÇÕES%20INDUSTRIAIS/AVALIAÇÃO%20PERICIAL%20DE%20MÁQUINAS,%20EQUIPAMENTOS%20E%20INSTALAÇÕES%20INDUSTRIAIS.docx%23_Toc91663021 file://192.168.40.10/O/Pedagogico/ENGENHARIA%20E%20ARQUITETURA/ENGENHARIA%20DE%20AVALIAÇÕES%20E%20PERÍCIAS/AVALIAÇÃO%20PERICIAL%20DE%20MÁQUINAS,%20EQUIPAMENTOS%20E%20INSTALAÇÕES%20INDUSTRIAIS/AVALIAÇÃO%20PERICIAL%20DE%20MÁQUINAS,%20EQUIPAMENTOS%20E%20INSTALAÇÕES%20INDUSTRIAIS.docx%23_Toc91663021 3 NOSSA HISTÓRIA A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 4 AVALIAÇÃO PERICIAL Mercado de trabalho O campo de trabalho do engenheiro mecânico é menor do que o oferecido por outras profissões, como é o caso do administrador, do contador e do economista, que realizam perícias de cálculos financeiros e trabalhistas; dos engenheiros civis, que realizam perícias de construção civil, entre outras; e dos agrônomos, nas perícias rurais. Todavia, existem muitas perícias de avaliações de máquinas e equipamentos para serem realizadas por engenheiros da área mecânica, além de outros tipos pertinentes a essa categoria. Pode-se realizar também laudos de avaliações para fora da Justiça, como laudos para garantia de financiamento, lei das S.A., seguro etc. Métodos de avaliação de máquinas e equipamentos Na maioria das vezes, as avaliações de máquinas e equipamentos são realizadas pelo método comparativo e de reprodução, utilizando-se a tabela de Ross-Heidecke de depreciação. A maneira de avaliar máquinas e equipamentos é a mesma empregada para os imóveis. Alguns livros da editora Pini tratam de avaliações de bens, entre eles, máquinas e equipamentos, podendo ser interessantes, embora discorram pouco sobre o assunto em tela. A avaliação de máquinas e equipamentos é idêntica à de imóveis. A forma mais correta é utilizar o Método Comparativo, através de uma pesquisa de mercado. Se fosse uma avaliação simples, se faz uma pesquisa com cinco ou 5 mais amostras de bens idênticos e buscasse a média entre elas. Se utiliza a tabela de depreciação de Ross-Heidecke. É conveniente seguir o modelo de laudo de avaliação de imóveis do livro Manual de Perícias, quanto a sua configuração e apresentação, e que o transformasse em um laudo de avaliação de equipamentos. No caso de haver um fabricante apenas, a pesquisa será de uma amostra, sendo utilizado o próprio equipamento novo como valor base e depreciá-lo conforme o estado do avaliando. É preciso pensar que o valor do equipamento a ser avaliado deverá ser pago por uma pessoa que irá comprá-lo; com isso, não haverá os valores de frete, treinamento e instalação. Se o valor do equipamento novo contiver tais acréscimos, é necessário descontá-los. Se o equipamento estiver instalado, deve ser pensado o valor que o comprador gastará para retirá-lo. Quando não se encontra amostra na pesquisa, fica-se obrigado a utilizar o Método de Reprodução. Que seria a construção da máquina e equipamento nova. Neste caso, também a tabela de depreciação de Ross-Heidecke para deixar o bem no estado daquele que se quer avaliar. Para fazermos uma avaliação mais criteriosa devemos fazer uma pesquisa de mercado e aplicar o tratamento de fatores (homogeneização) à amostra. Modelo de depreciação de máquina e equipamento pela Tabela Ross- Heideck A Tabela de Depreciação Ross-Heideck, abaixo, é consagrada pelo uso no meio da engenharia de avaliações. Ela pode ser utilizada como coeficiente para depreciar imóveis ou, ainda, máquinas e equipamentos. https://www.manualdepericias.com.br/livros/manual-de-pericias/ https://www.manualdepericias.com.br/livros/manual-de-pericias/ 6 O livro Manual de Perícias tem um capítulo sobre avaliações de imóveis, nele é explicado a depreciação de imóveis, máquinas e equipamentos. Do livro Manual de Perícias foi extraído um exemplo do emprego da Tabela de Depreciação Ross-Heideck, que segue abaixo. Caso se tenha que determinar o valor de um apartamento usado que, em estado de novo, possui o valor de R$ 100.000,00, em estado considerado ruim e a vida útil seja de 50%, têm-se as seguintes memóriasde cálculos: I – Memória de cálculo para cálculo do coeficiente de depreciação (Cde) – Convenções Cde = coeficiente de depreciação https://www.manualdepericias.com.br/livros/manual-de-pericias/ 7 It = índice retirado da Tabela Ross-Heideck para estado ruim e vida útil de 50% – Modelo Cde = 100 – It 100 – Cálculo Cde = 100 – 48,8 100 Cde = 0,512 II – Memória de cálculo para determinação do valor do imóvel usado (Vu) – Convenções Vu = valor do imóvel usado Vn = valor do imóvel novo Cde = coeficiente de depreciação – Modelo Vu = Vn x Cde – Cálculo Vu = 100.000,00 x 0,512 Vu = 51.200,00 8 TRABALHO DO PERITO O perito é chamado pela Justiça para oferecer laudos técnicos em processos judiciais, nos quais podem estar envolvidos pessoas físicas, jurídicas e órgãos públicos. O laudo técnico é escrito e assinado pessoalmente pelo perito e passa a ser uma das peças (prova) que compõem um processo judicial. O trabalho é remunerado e geralmente cabe adiantamento de honorários, quando solicitados na devida forma. Não há horário fixo para o trabalho, podendo ser realizado quando se dispõe de tempo. Como a atividade não exige exclusividade, há possibilidade do profissional estar empregado ou ter outras atividades e realizar perícias durante seu tempo disponível. Por outro lado, o caráter da função e a importância que a reveste provocam interesse e honram o profissional nomeado perito, tornado a ocupação incomum. Mercado O mercado de trabalho de perícias judiciais é farto para administradores, contadores, economistas e engenheiros civis. Dependendo do tamanho da população e das características das atividades econômicas da localidade, exercer a função de perito pode ser convidativa a agrônomos, engenheiros mecânicos e eletricistas, químicos e médicos. Entretanto, os profissionais pertencentes a estas categorias e outras que não sejam a administração, as ciências contábeis, a economia e a engenharia civil devem sempre pesquisar em suas regiões de ação o mercado a fim de verificar se a demanda de perícias justifica realizar-se investimentos como a aquisição de bibliografia. Situação ideal para explorar à área 9 Devido às características do encargo, o ideal é o profissional interessado em ser perito ter uma renda que possibilite tranqüilidade no início da atividade, ou então, já possuir uma ou mais atividades, a qual ou as quais a perícia judicial viria se somar, aumentando assim o leque de serviços que prestava. O volume de perícias que dê ao profissional um rendimento médio mensal que proporcione trabalhar única e exlcusivamente com perícias pode algum levar tempo. ESPÉCIES DE PROVA PERICIAL As espécies de prova pericial estão especificadas no art. 420 do CPC. Divide-se em três grupos: o exame, a vistoria e a avaliação. O exame pericial tem como finalidade a análise e observação de pessoas ou coisas. Por exemplo, uma pessoa por ser examinada a fim de que se avalie seu real estado de saúde, tanto física quanto mental; um determinado material genético pode sofrer perícia em casos de exame de investigação de paternidade; um objeto pode ser analisado para verificar a existência ou não de defeitos e vícios. A segunda espécie de perícia é a chamada vistoria, que consiste no exame de bens imóveis com o intuito de verificar se estão comprometidos, danificados. Por fim, temos a avaliação como a terceira espécie de prova pericial, sendo que sua finalidade é a aferição de valor de mercado de determinado bem. Durante o curso de uma demanda judicial, as questões que forem controvertidas serão fixadas de plano pelo Juiz da causa, assim que proferir o despacho saneador. Dessa forma, cada parte tentará, pelos meios admitidos, provar ser detentora de um direito com a finalidade de convencer o Juiz para que ele possa julgar a lide a seu favor. 10 Nos casos em que a solução de um fato duvidoso não seja de conhecimento comum, ou seja, que não decorra da experiência ou da sabedoria do Magistrado, será determinada a produção de prova pericial. O art. 420 do CPC enumera três situações em que não será deferida sua produção. São eles: quando a prova do fato não depender do conhecimento especial de técnico; for desnecessária em vista de outras provas produzidas; quando a verificação for impraticável. As provas são um fundamento indispensável no processo civil brasileiro, pelo qual se baseia qualquer decisão judicial nos dias atuais. Com a sua ausência, qualquer decisão pode ter sua validade questionada, visto que estaria divergindo do sistema jurídico brasileiro contemporâneo. Nesse sentido, o princípio do contraditório se mostra um dos mais relevantes no estado democrático de direito, pois por meio dele, agrega-se equidade a decisão judicial. Uma das vertentes do contraditório é a produção de provas em juízo, a fim de convencer o Estado Juiz que o direito alegado é de fato real. Tal constatação somente pode ser aferida por meio do exame das provas apresentadas ao magistrado no caso concreto. 1 – O PAPEL DAS PROVAS NO PROCESSO CIVIL A prova possui um papel fundamental no processo civil brasileiro, seja por ratificar um direito alegado, ou até mesmo por acelerar a prestação jurisdicional de acordo com a qualidade da prova produzida, pois por meio dela pode-se emitir um juízo de certeza ou um “juízo de probabilidade”. Nas palavras do mestre Carnelutti, a prova em seu sentido jurídico consiste na demonstração da verdade formal dos fatos discutidos, mediante procedimentos determinados, ou seja, através de meios legítimos. Toda prova possui como características o objeto (os fatos que desejam certificar), a finalidade (convicção sobre determinada alegação), o destinatário 11 (o magistrado que julgará a causa) e os meios (espécies de provas para constatar o fato), podendo ser obtidas de acordo com a lei ou de forma ilícita. Ao juiz lhe é outorgado a função de dizer o direito, julgar a causa, proferir uma decisão que ponha fim a lide, ou seja, aplicar a lei ao caso concreto que lhe foi apresentado. Contudo, para o justo julgamento do mérito, deve o magistrado adequar os fatos a alguma situação amparada pela lei, mediante seu conhecimento, sua experiência, sua interpretação e suas convicções. A convicção judicial é formulada por meio do exame das provas apresentadas em juízo. O campo fático somente se ilustra por meio daquilo que é informado ao magistrado, razão pela qual o artigo 370 do Novo Código de Processo Civil prevê que o juiz determinará as provas necessárias ao julgamento do mérito, seja por requerimento das partes ou mesmo de ofício, podendo ainda indeferir as diligências inúteis ou protelatórias, por não configurar cerceamento de defesa. A prova no processo civil visa trazer autenticidade aos fatos que estão sob julgamento, devendo ser produzida dentro dos limites impostos pela legislação ordinária e constitucional. Tamanha sua importância que, ao compararmos as provas no processo penal, sob o diploma que rege tais processos, veda-se a condenação do réu mediante provas produzidas somente na fase pré-processual, como no caso decidido pelo STF (HC 96356), onde o ministro Relator do Supremo Tribunal Federal consignou que: “...Se conclui que o inquérito policial não pode ser sede de sentença condenatória, porquanto a prova testemunhal que nele se colhe só adquire valor jurídico mediante a sua jurisdicionalização na fase processual, sob o crivo do contraditório, o que não ocorreu na espécie, pois os depoimentos das vítimas colhidos na ditafase pré-processual reconhecendo o paciente como autor do delito não foram confirmados posteriormente em juízo...” 12 2 – O ÔNUS DA PROVA DE ACORDO COM O NOVO CPC O ônus da prova no sistema processual civil brasileiro em regra é estático, previsto no artigo 373 do NCPC. Em síntese, cabe ao autor comprovar o fato constitutivo do seu direito, e cabe ao Réu demonstrar a existência de fato que impeça, modifique ou extingue o direito do autor. Contudo, a lei 13.105/15 trouxe a possibilidade do magistrado atribuir o ônus da prova de modo dinâmico, de acordo com as peculiaridades da causa, desde que fique demonstrado (I) a excessiva dificuldade da parte de cumprir o encargo a ela imputado, ou (II) quando houver maior facilidade da outra parte obter a prova do fato contrário. Para que haja essa inversão do ônus da prova, deve, o magistrado, proferir decisão fundamentada com suas razões que o levaram a decidir nesse sentido, dando a oportunidade da parte sucumbente de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído. Quanto ao momento da fixação do ônus da prova, quando decidido de forma dinâmica, segundo a jurisprudência do Superior tribunal de Justiça, entende-se que deva ser antes do julgamento da causa, a fim de se evitar a famosa decisão surpresa, vedada expressamente pelo novo CPC, vejamos: PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA EM APELAÇÃO. CONCESSÃO DE OPORTUNIDADE PARA APRESENTAÇÃO DE PROVAS. NECESSIDADE. CERCEAMENTO DE DEFESA. 1. Determinada a inversão do onus probandi após o momento processual de requerimento das provas, deve o magistrado possibilitar que as 13 partes voltem a requerê-las, agora conhecendo o seu ônus, para que possam melhor se conduzir no processo, sob pena de cerceamento de defesa. 2. Agravo regimental provido para se conhecer do recurso especial e dar-lhe provimento. (AgRg no REsp 1520987/GO, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, TERCEIRA TURMA, julgado em 03/12/2015, DJe 14/12/2015) Art. 10 do NCPC - O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício. A lei 13.105 de 2015 inovou ao prever ainda a hipótese da distribuição diversa do ônus da prova por meio de convenção das partes, quando não recair sobre direito indisponível da parte, ou tornar excessivamente difícil a uma parte o exercício do direito. 3 - TIPOS DE PROVAS REGULAMENTADAS PELO NCPC. O Novo Código de processo Civil elencou algumas espécies de provas a serem produzidas, no entanto, entendemos não ser um rol taxativo, podendo haver outros meios de provas desde que não transgridam o ordenamento jurídico brasileiro. Dentre todas as provas utilizadas no dia-dia forense, abaixo segue um rol exemplificativo dos meios de provas empregados no processo civil brasileiro. 3.1 - DEPOIMENTO PESSOAL O depoimento pessoal aplica-se tanto ao Autor como ao Réu, devido ao ônus que ambos possuem de comparecer em juízo e esclarecer os pontos que lhe forem questionados. Este tipo de prova se demonstra de grande valia, pois o magistrado, ao perceber alguma questão controvertida ou até mesmo ficando em dúvida quanto a existência ou modo de ser de um fato específico, pode questionar a parte 14 diretamente, prevendo por meio da linguagem corporal a veracidade das informações contidas no processo. O Novo CPC trouxe um rol de fatos em que a parte não é obrigada a depor, sendo cada hipótese amparada por alguma previsão constitucional, legal ou por gerar risco de vida. Entendemos ser um rol taxativo, sendo aplicado somente em: (I) fatos criminosos ou torpes que lhe forem imputados, (II) fatos a cujo respeito, por estado ou profissão, deva guardar sigilo, (III) acerca dos quais não possa responder sem desonra própria, de seu cônjuge, de seu companheiro ou de parente em grau sucessível, ou (IV) que coloquem em perigo a vida, o depoente ou seus parentes. No entanto vale frisar que, apesar da parte manter o seu direito constitucional de não produzir prova contra si, a mesma não se exime do dever de colaborar com o Poder Judiciário para o descobrimento da verdade. 3.2 - CONFISSÃO Segundo a definição do Novo CPC, ocorre a confissão (judicial ou extrajudicial) quando a parte admite a verdade de fato contrário ao seu interesse e favorável ao do adversário. Muito utilizada historicamente, a confissão era utilizada desde o período da inquisição (Séc. XII), onde se aplicava a tortura como meio de forçar uma confissão do Réu, quando não houvesse certeza sobre a culpabilidade do acusado. Os fatos confessados judicialmente não dependem de provas, sendo a confissão a prova suficiente contra a parte confitente. Apesar de ser irrevogável, a lei prevê a hipótese de sua anulação quando decorrer de erro de fato ou coação. 15 3.3 - PROVA DOCUMENTAL A prova documental é a representação física que visa corroborar o fato alegado pela parte. Quanto a autenticidade da prova documental, seja ela fotografia, desenhos, escritos fiscais ou gravações, considera-se autêntica quando, após apresentada em juízo, não houver impugnação da parte contrária (art. 411 III CPC). Por consequência, não havendo dúvida quanto sua autenticidade, a prova documental atesta que seu autor fez a declaração que lhe é atribuída. Um outro exemplo de prova documental são os livros empresariais, pois os mesmos se revestem de certa presunção de veracidade, diante do rigor de sua formalidade, cabendo, no entanto, prova em sentido contrário. Atualmente, na era virtual, as fotografias digitais extraídas da rede mundial de computadores (internet) também são consideradas provas documentais, atestando aquilo que as imagens reproduzem. 3.4 - PROVA TESTEMUNHAL. A prova testemunhal consiste na declaração, em juízo, de uma pessoa diversa das partes do processo, que tenha presenciado (por meio da visão ou audição) no passado, algum fato relevante sobre a questão a ser decida no processo em que depõe. A prova testemunhal pode ser indeferida pelo juiz quando o objeto do depoimento já houver sido provado por confissão da parte ou por meio de documentos, ou quando o depoimento da testemunha não puder comprovar o fato em si. A princípio, qualquer pessoa pode ser testemunha, com exceção das pessoas incapazes, impedidas ou suspeitas. São consideradas incapazes: o interditado, o acometido por enfermidade a ponto de não poder discernir os fatos ocorridos, o cego, o surdo, e o menor de dezesseis anos. 16 São considerados impedidos pela lei: o cônjuge, o companheiro, o ascendente e o descendente em qualquer grau e o colateral, até o terceiro grau, de alguma das partes, por consanguinidade ou afinidade, o que é parte na causa, e os sujeitos que intervém em nome de uma parte (tutor, representante legal da pessoa jurídica, o juiz, o advogado, etc). Por fim, a lei declara que são suspeitos de depor em juízo aqueles que são inimigos da parte ou o seu amigo íntimo, e os que tiverem interesse no litígio. Outro fato interessante quanto a prova testemunhal é a capacidade da parte contraditar a testemunha, arguindo-lhe a incapacidade, o impedimento ou a suspeição, bem como provar a contradita com documentos ou através de outras testemunhas. Nesse caso, ficando comprovado algum dos fatos argüidos (incapacidade, o impedimento ou a suspeição), o juiz dispensará a testemunha ou lhe tomará o depoimento como mera informante. 3.5 - PROVA PERICIAL A prova pericial consiste em um exame técnico, sob a supervisão de um profissional de uma área especializada, que por sua vez emitirá um laudo técnico, contendo a exposição do objeto da perícia, a análise técnica ou cientifica realizada pelo perito, a indicaçãodo método utilizado e a resposta conclusiva de todos os quesitos apresentados pelos sujeitos do processo. Sabemos que o juiz é o verdadeiro destinatário das provas, cabendo ao mesmo determiná-las sua produção ou rejeitá-las quando se tratar de produção probatória inútil, protelatória ou desnecessária ao deslinde do feito. Portanto, havendo algum fato controvertido, o qual se depende da constatação de profissional especializado, cabe ao magistrado utilizar a prova pericial para dirimir qualquer dúvida. Segue abaixo decisão proferida pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, onde se aplicou esse entendimento: 17 Agravo de Instrumento em face de decisão que determinou a realização da prova pericial contábil na fase de cumprimento de sentença. Nos termos do art. 370 do CPC, o juiz é o verdadeiro receptor das provas, cabendo a ele rejeitar a produção probatória inútil, protelatória ou desnecessária ao deslinde do feito, e pelo fato da necessidade da produção da prova pericial. Diante do fato de haver divergência de cálculos apresentado pelas partes, nada impede ao Juiz de buscar o real valor devido através do deferimento da prova pericial. Com efeito, a complexidade da apuração dos valores não demonstra permitir solução mediante simples análise de documentos. Recurso que se conhece e se nega provimento. Agravo de Instrumento nº 0048199-58.2017.8.19.0000 - RELATORA: DES. NATACHA NASCIMENTO GOMES TOSTES GONÇALVES DE OLIVEIRA - 26ª C MARA CÍVEL DO CONSUMIDOR TJ.RJ - DJ-e: 21/09/2017. 3.6 - PROVA INDICIÁRIA A prova indiciária é regulada pelo código de processo penal, e até os dias atuais, é pouco utilizada no processo civil. Contudo, essa espécie de prova pode se demonstrar muito útil quando não existir um vasto material probatório para se comprovar o direito perseguido em juízo. A prova indiciária consiste na “circunstância conhecida e provada, que, tendo relação com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra circunstância”. O próprio Exame de DNA, apesar de ser considerado um exame pericial, a rigor é uma prova indiciária, pois esta prova indica que a cadeia de DNA do sujeito X é compatível com a cadeia de DNA do Sujeito Y, e a partir disso se conclui, por indução (com probabilidade de 99% de acerto), que ambos são parentes. Apesar de não ser aconselhável reconhecer um direito pelo mero indício por si só, por meio da prova indiciária, chega-se a constatação de circunstâncias que envolvem o fato principal, possibilitando a produção de outras provas 18 processuais, para se constatar o fato probando, e por conseqüência, o direito invocado. Portanto, podemos inferir que a prova indiciária, a qual pode ter diversas finalidades, possui igual importância no processo civil, assim como no processo penal brasileiro. 3.7 - PROVA ILÍCITA A prova ilícita é aquela obtida por meio de algum tipo de violação as limitações constitucionais ou infraconstitucionais. Sendo assim, é nula qualquer tipo de prova que seja constituída através da abusiva intromissão na vida privada, no domicilio, na correspondência ou telecomunicação do indivíduo Nesse sentido, a Constituição da República federativa do Brasil prevê no seu artigo 5º inciso LVI que são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos. Considera-se inadmissível não apenas a prova obtida por meio ilícito, mas também, as provas decorrentes do meio de prova obtido ilicitamente por derivação, também conhecido como teoria dos frutos da árvore envenenada, a qual aduz que os meios probatórios, que, não obstante produzidos validamente em momento ulterior, acham-se afetados pelo vício da ilicitude originária, que a eles se transmite, contaminando-os, por efeito de repercussão causal. Certo é que, nenhum direito deve ser declarado mediante a produção de provas ilícitas contidas no processo em questão, por ser totalmente incompatível com a legislação vigente de nosso país. 3.8 - PROVA EMPRESTADA A prova emprestada tornou-se tipificada em nosso ordenamento jurídico após a vigência da lei 13.105 de 2015, sendo considerada aquela que, não obstante ter sido produzida em outro processo, é transferida para demanda distinta, a fim de produzir os efeitos de onde não é originária. 19 O Professor Fredie Didier Jr, ao comentar tal instituto, consignou que “Prova emprestada é a prova de um fato, produzida em um processo, seja por documentos, testemunhas, confissão, depoimento pessoal ou exame pericial, que é trasladada para outro processo, por meio de certidão extraída daquele”. Muito autores criticavam este meio de prova por alegarem não ser um meio compatível com o princípio do contraditório, ao buscar em outro processo, uma prova produzida por outras partes diversas do caso concreto. Contudo, o Novo CPC condiciona a prova emprestada ao direito do contraditório. Segundo o entendimento do STJ, as partes de ambos os processos, tanto o da origem como o de destino da prova emprestada, não precisam ser necessariamente as mesmas, para a sua utilização. Porém alguns tribunais haviam entendo de forma diversa, razão pela qual foi editado o Enunciado nº 30 da CJF da 1ª Jornada de direito processual civil, que dispõe: Enunicado nº 30 CJF - “É admissível a prova emprestada, ainda que não haja identidade de partes, nos termos do art. 372 do CPC”. Sendo assim, podemos afirmar que o ordenamento jurídico brasileiro foi prestigiado com mais uma espécie de prova a ser utilizada no processo civil. 3.9 - ATA NOTARIAL A prova notarial, apesar de já ser utilizada no processo civil há algum tempo, sua previsão legal também é uma novidade trazida pela lei 13.105 de 2015. Trata-se de uma prova que certifica uma circunstância, um fato, através de um tabelião, sendo lavrada em um cartório notarial. A titulo de exemplo podemos citar uma ofensa realizada pela internet. Como sabemos, essa ofensa pode ter seu registro apagado. Portanto, a Ata Notarial é um meio de autenticar a veracidade da existência daquela ofensa naquela data específica, enquanto houver seu registro. 20 Outro exemplo de utilidade desse meio de prova consiste na sua lavratura para certificar o estado de um imóvel no momento da entrega do bem para fins de rescisão contratual de aluguel, sendo constatado o perfeito estado do bem a fim de se evitar uma possível incidência de multa contratual. Importante ressaltar que em regra, a ata notarial certifica o estado do bem ou uma situação em si, naquele exato momento, equivalente a uma testemunha, não devendo ser registrado como o bem chegou àquele estado ou quem realizou aquela ofensa (autoria), pois não há como atestar fatos imperceptíveis a ótica do tabelião. Portanto, a ata notarial se demonstra um excelente meio de prova, pois alem de ser um documento produzido por um agente público, transmite veracidade quanto aos fatos contidos na sua narração. Por todo o exposto, se constata a importância das provas no processo civil, um dos fundamentos que norteia uma decisão judicial. A valoração da prova é um elemento indispensável para o esclarecimento dos fatos alegados no processo, sendo sua finalidade evidenciar a controvérsia das circunstâncias ou reafirmar um direito em conflito entre as partes. Certo é que o Novo Código de Processo Civil cumpriu seu papel ao trazer novos elementos para enriquecer o campo probatório do direito brasileiro, o qual caminha rumo a constante evolução. AVALIAÇÃO DE INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS Serviços de Engenharia de Avaliações e Perícias Elaboração de laudo de avaliação pelos métodos de cálculo de depreciação de máquinas e equipamentos. Avaliação de bens móveis, 21 instalações e bens industriais para certificação do valor de mercado, valor em uso, vida útil e valor residual conforme a legislação. Laudo técnico de avaliação patrimonialde bens do ativo imobilizado das empresas - avaliação patrimonial para as finalidades estabelecidas na Lei 11.638 de 28/12/2007, que modificou a Lei 6.404 de 15/12/1976 (ajustes por impairment, dissolução de sociedades, incorporação, fusão e/ou cisão) assim como para outras finalidades previstas na legislação, tais como garantia fiduciária, hipoteca, valor em risco para fins de seguro, penhora, comércio exterior, dação em pagamento e outras, judiciais, contábeis ou gerenciais. Laudo técnico de avaliação de máquinas, equipamentos, instalações e bens industriais para fins de direito elaborado por engenheiro industrial mecânico, com fundamentação e precisão de acordo com as normas técnicas da ABNT e com Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) no CREA Prestação de serviços de engenharia legal - avaliações para fins judiciais, perícias de engenharia e assistência técnica judicial. Elaboração de laudo para definição de vida útil e cálculos de depreciação de máquinas, equipamentos e outros bens móveis e imóveis dos complexos industriais Normas ABNT sobre Avaliação de Máquinas e Equipamentos A norma brasileira NBR 14653-5:2006 da ABNT, Avaliação de bens - Parte 5: Maquinas, equipamentos, instalações e bens industriais em geral, visa detalhar e complementar os procedimentos gerais estipulados na NBR 14653-1, nos aspectos que dizem respeito à avaliação de máquinas, equipamentos, instalações e bens industriais em geral. Segundo as definições da norma, na elaboração do laudo de avaliação de máquinas e equipamentos são considerados os seguintes fatores que influenciam no resultado do cálculo do valor final do bem: Bem similar https://www.perfectvm.com.br/avaliacao-patrimonio-empresas https://www.perfectvm.com.br/avaliacao-patrimonio-empresas 22 Bem com características relevantes na formação de valor, equivalentes às do avaliando, tais como função, desempenho operacional e estrutura construtiva Custo direto de instalação Recursos monetários referentes aos gastos de montagem, bases e estruturas específicas de apoio, fretes, taxas e impostos diretos Custo indireto de instalação Recursos monetários referentes a projetos, gerenciamento da montagem, "start-up", taxas e impostos inerentes e despesas financeiras Depreciação inicial Perda de valor de um bem em função da descaracterização do bem como novo Depreciação por desmontagem Depreciação de um bem devida a efeitos deletérios decorrentes dos trabalhos normais necessários à remoção do equipamento Equipamento Qualquer unidade auxiliar componente de máquina Good-will Diferença, quando positiva, entre o valor econômico e o valor patrimonial, aplicável a uma unidade industrial Idade aparente Idade estimada de um bem, em função de suas características e estado de conservação no momento da vistoria 23 Instalações Conjunto de materiais, sistemas, redes, equipamentos e serviços, para apoio operacional a uma máquina isolada, linha de produção ou unidade industrial, conforme o grau de agregação. Linha de produção Conjunto de bens (máquinas, equipamentos, acessórios, dispositivos e instalações, entre outros) integrados em um processo produtivo Máquina Todo e qualquer aparelho, composto por um ou mais equipamentos, destinado a executar uma ou mais funções específicas a um trabalho ou à produção industrial Manutenção Conjunto de ações preventivas ou corretivas necessárias para preservar as condições normais de utilização de um bem Manutenção corretiva Conjunto de ações que visam corrigir falhas operacionais de um bem Manutenção preventiva Conjunto de ações de caráter programado em um bem, envolvendo a inspeção ou troca prévia de componentes, de acordo com planejamento que vise garanti o seu perfeito funcionamento Manutenção preditiva Conjunto de ações de caráter programado em um bem, por meio de monitoramento contínuo de seus componentes e com o auxílio de inspeção não destrutiva (análise de vibrações, termografia, entre outros) 24 Módulo Conjunto de máquinas, equipamentos e instalações que constitui uma unidade integrada a um processo, segmento ou etapa de produção e que pode ser montado ou fabricado externamente (exemplos: city-gates, subestação elétrica compacta, turbinas e outros) Preço de liquidação forçada Quantia auferível pelo bem na hipótese de uma venda compulsória ou em prazo menor que o médio de absorção pelo mercado Salvado Objeto que se consegue resgatar de um sinistro e que ainda possui valor Seguro Transferência de risco garantida por contrato, pelo qual uma das partes se obriga, mediante cobrança de prêmio, a indenizar a outra pela ocorrência de sinistro coberto pela apólice Sinistro Evento que causa perda financeira Sistema Conjunto de máquinas, equipamentos e instalações para serviços específicos da unidade industrial. Exemplo: sistema de vapor, elétrico, ar comprimido, etc. Sistema integrado Conjunto de máquinas ou equipamentos projetado para executar um determinado trabalho ou função, de forma sincronizada, por meio de ligações de qualquer natureza, que é avaliado em grupo 25 Unidade industrial ou complexo industrial Conjunto de terreno, infra-estruturas, edificações e benfeitorias, máquinas, equipamentos, instalações, móveis e utensílios, destinados à produção industrial Valor de desmonte Custo de reedição no fornecedor de um bem ou conjunto de bens, deduzidas as despesas de desmontagem, remoção, revisão, recondicionamento e comercialização Valor de mercado para compra Valor provável pelo qual o proprietário industrial reporia um bem isolado no mercado, no estado em que se encontra. Exemplo: aquisição de máquinas operatrizes pela indústria no mercado de usados Valor de mercado para venda Valor provável que o proprietário industrial de um bem isolado obteria no mercado para a sua venda no estado e no local em que se encontra Valor de sucata Valor de mercado dos materiais reaproveitáveis de um bem, na condição de desativação, sem que estes sejam utilizados para fins produtivos Valor econômico Valor presente da renda líquida auferível pelo módulo ou unidade industrial, durante sua vida econômica, a uma taxa de desconto correspondente ao custo de oportunidade de igual risco Valor em uso 26 Valor de um bem, em condições de operação, no estado atual, como uma parte integrante útil de uma indústria, incluídas, quando presentes, as despesas de projeto, embalagem, impostos, fretes e montagem Valor em risco Valor representativo da parcela do bem que se deseja segurar e que pode corresponder ao valor máximo segurável As metodologias aplicáveis e habitualmente empregadas na elaboração dos laudos de avaliação de máquinas e equipamentos podem ser vistas na página Avaliação de máquinas e equipamentos. https://www.perfectum.eng.br/avaliacao-de-maquinas-e-equipamentos 27 AVALIAÇÃO DE BENS INDUSTRIAIS A avaliação de imóveis industriais (terrenos, galpões e complexos industriais) é necessária em diversas situações, no âmbito judicial ou fora dele. 28 O objetivo é determinar, tecnicamente, o valor de bens materiais e direitos sobre eles. Os bens materiais são o imóvel, veículos, máquinas e equipamentos. Os direitos (bens intangíveis) são, por exemplo, lucros cessantes, marcas e patentes. Veja alguns exemplos de situações em que é necessário realizar a avaliação mercadológica do imóvel industrial: Determinar valor de compra e venda Atualização patrimonial Contratação de seguro patrimonial Garantia de empréstimos bancários Fusão e cisão de empresas Dissolução de sociedade Determinar valor de liquidação ordenada ou forçada Elaboração de inventário e partilha de bens Para fins de desapropriação Para pagamento de indenizações Processos judiciais Como é feita a avaliaçãode imóveis A avaliação de imóveis é bem completa e complexa, em determinados casos. Há vários métodos para realizar esta análise. Um desses meios é a comparação com imóveis semelhantes, situados na mesma região, para chegar ao valor. Mas o perito avaliador também analisa as características da região onde o imóvel está localizado, área territorial, área construída, padrão construtivo, idade e conservação do imóvel, benfeitorias, entre outras informações que https://neropericias.com.br/avaliacao-de-imoveis.asp 29 servem de base para determinar o valor mercadológico. Na avaliação de imóveis industriais, a localização é um item importante, uma vez que a logística é um fator preponderante para as atividades econômicas. Um imóvel industrial localizado em áreas estratégicas tem muito mais valor no mercado. Os dados contidos no laudo pericial são fundamentais para o processo de venda. As informações servem de base para prospectar clientes. Além disso, o conhecimento detalhado sobre a propriedade possibilita ao corretor de imóveis apresentá-lo como “solução” para as necessidades de potenciais clientes. É importante atualizar o laudo pericial, pois o mercado imobiliário é dinâmico. Isto ajuda na tomada de decisões. O trabalho, como explicamos, no início desse artigo, deve ser feito por um perito habilitado, que conhece a normatização a respeito da avaliação de imóveis, e poderá apresentar, com mais precisão, baseado em critérios técnicos, o valor mercadológico dos bens materiais e dos direitos sobre esses bens. Dessa forma é importante contratar um profissional habilitado para realizar avaliação de imóveis e ter mais certeza de que o valor apresentado condiz mesmo com a realidade do mercado imobiliário. Além disso, no âmbito judicial, é necessário apresentar um laudo, assinado por perito avaliador de imóveis. Em caso de dúvida, consulte o Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci). 30 REFERÊNCIAS ANDRADE, Nilton de Aquino. Contabilidade Pública na Gestão Municipal. São Paulo: Atlas, 2008. ANGELICO, J. Contabilidade Pública. 8 ed. São Paulo: Atlas, 1999. ASSUMPÇÃO, Márcio José. Contabilidade Pública. Curitiba : Ibpex, 2007. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988. ÁVILA, C. A. GESTÃO CONTÁBIL para contadores e não contadores. Curitiba: IBPEX, 2006. BRASIL. Lei Complementar nº 101 de 04 de maio de 2000. Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências. BRASIL. Lei nº 4.320 de 17 de março de 1964. Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. Brasil. Ministério da Fazenda. Secretaria do Tesouro Nacional. Manual de Receita Nacional e Manual de Despesa Nacional. 1ª ed. Brasília, 2008. Brasil. Ministério da Fazenda. Secretaria do Tesouro Nacional. Manual de Receita Nacional e Manual de Despesa Nacional. 1ª ed. Brasília, 2008. Brasil. Ministério da Fazenda. Secretaria do Tesouro Nacional. Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público. 3ª. ed Brasília, 2010. 31
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