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Tributário Quarentena aula 01 1 Administração tributária Art.194 a 208 CTN É a atividade do Poder Público voltada para a fiscalização e arrecadação tributária, objetiva verificar o cumprimento das obrigações tributárias; possibilitando, quando for o caso, a cobrança coativa e a expedição de certidões comprobatórias da situação fiscal do sujeito passivo. Fiscalização tributária É por meio da fiscalização tributária que o ente tributante pode verificar que as pessoas que são obrigadas a uma obrigação tributária e acessória estão cumprindo com suas obrigações. Ressaltando que os ficais possuem deveres dado pelo CTN para fazer a fiscalização. Poderes das autoridades fiscais Art. 194 CTN A legislação tributária, observado o disposto nesta Lei, regulará, em caráter geral, ou especificamente em função da natureza do tributo de que se tratar, a competência e os poderes das autoridades administrativas em matéria de fiscalização da sua aplicação. De acordo com a competência de cada autoridade, deve ser na medida exata que o legislador considerará necessária para que o exercício da atividade da fiscalização possa acontecer, levando em consideração a peculiaridade de cada tributo. Pessoas sujeitas à fiscalização Art.194, parágrafo único CTN A legislação a que se refere este artigo aplica-se às pessoas naturais ou jurídicas, contribuintes ou não, inclusive às que gozem de imunidade tributária ou de isenção de caráter pessoal. Exibição e manutenção de documentos Art.195, CTN Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores, ou da obrigação destes de exibi- los. Parágrafo único. Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os comprovantes dos lançamentos neles efetuados serão conservados até que ocorra a prescrição dos créditos tributários decorrentes das operações a que se refiram. No art.145 da CF diz que a administração tributária pode entrar na intimidade dos particulares para que identifique- se o patrimônio, renda ou atividade tributária. Caso aconteça uma indisposição a fiscalização gera o embaraço a fiscalização. Obs: é dever do fiscalizado de apresentar os documentos obrigatórios a apresentação. TIAF – Termo de início da ação fiscal TEAF – Termo de encerramento da ação fiscal Relatório fiscal – Auto de inflação Art.196 CTN A autoridade administrativa que proceder ou presidir a quaisquer diligências de fiscalização lavrará os termos necessários para que se documente o início do procedimento, na forma da legislação aplicável, que fixará prazo máximo para a conclusão daquelas. Parágrafo único. Os termos a que se refere este artigo serão lavrados, sempre que possível, em um dos livros fiscais exibidos; quando lavrados em separado deles se entregará, à pessoa sujeita à fiscalização, cópia autenticada pela autoridade a que se refere este artigo. Quando um tributo é fiscalizado um livro obrigatório deve ser apresentado e no próprio é aberto um termo de início da ação fiscal. Quando se encerra, igualmente no livro é lavrado o encerramento da ação fiscal. Caso alguma irregularidade seja encontrada é gerado pelo fiscal o auto de inflação. Dever de colaboração por terceiros Art.197 CTN Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade administrativa todas as informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros: I - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício; 2 II - os bancos, casas bancárias, Caixas Econômicas e demais instituições financeiras; III - as empresas de administração de bens; IV - os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais; V - os inventariantes; VI - os síndicos, comissários e liquidatários; VII - quaisquer outras entidades ou pessoas que a lei designe, em razão de seu cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão. Parágrafo único. A obrigação prevista neste artigo não abrange a prestação de informações quanto a fatos sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a observar segredo em razão de cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão. Por vezes a autoridade fiscal não tem todos os dados para a realidade dos fatos e no art.197 tem a lista de pessoas que tem o dever de colaborar com a atividade fiscalizatória. Informações sigilosas Art.198 CTN Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte da Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o estado de seus negócios ou atividades. Todas as informações obtidas por uma ação fiscal são consideradas informações sigilosas, que tem o propósito de instrumentalizar a ação fiscal. De acordo com o art.198, todas as informações obtidas, não podem ser divulgadas. Exceção as informações sigilosas Art.198, §§ 1°, 2° e 3° CTN § 1º. Excetuam-se do disposto neste artigo, além dos casos previstos no art. 199, os seguintes: I – requisição de autoridade judiciária no interesse da justiça; II – solicitações de autoridade administrativa no interesse da Administração Pública, desde que seja comprovada a instauração regular de processo administrativo, no órgão ou na entidade respectiva, com o objetivo de investigar o sujeito passivo a que se refere a informação, por prática de infração administrativa. § 2º. O intercâmbio de informação sigilosa, no âmbito da Administração Pública, será realizado mediante processo regularmente instaurado, e a entrega será feita pessoalmente à autoridade solicitante, mediante recibo, que formalize a transferência e assegure a preservação do sigilo. § 3º. Não é vedada a divulgação de informações relativas a: I – representações fiscais para fins penais; II – inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública; III – parcelamento ou moratória. Ex: provas emprestadas Tudo o que é realizado dentro de uma ação fiscal gera um conteúdo, informação e provas, então se uma autoridade judiciária, administrativa, Já com uma ação em curso, requerer a informação necessária do processo, podem ser liberadas. Ajudas recíprocas dos entes tributantes Art.199 e 200 CTN A Fazenda Pública da União e as dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios prestar-se-ão mutuamente assistência para a fiscalização dos tributos respectivos e permuta de informações, na forma estabelecida, em caráter geral ou específico, por lei ou convênio. Parágrafo único. A Fazenda Pública da União, na forma estabelecida em tratados, acordos ou convênios, poderá permutar informações com Estados estrangeiros no interesse da arrecadação e da fiscalização de tributos. Art. 200, CTN: As autoridades administrativas federais poderão requisitar o auxílio da força pública federal, estadual ou municipal, e reciprocamente, quando vítimas de embaraço ou desacato no exercício de suas funções, ou quando necessário à efetivação dê medida prevista na legislação tributária, ainda que não se configure fato definido em lei como crime ou contravenção. No dia-a-dia, é comum o agente de fiscalização encontrar dificuldades para efetivar suas tarefas, á vista disso é preciso requisitar ajuda de outras pessoas. A união pode requisitar ajuda dos Estados e Municípios e vice versa. Ou seja, a fazenda pública da União, Estados e Municípios podem mutuamente se ajudar nas ações de fiscalização dos seus próprios tributos, fazendo com que a fiscalização se proceda da melhor maneira.
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