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SAÚDE DO TRABALHADOR

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FACULDADES INTEGRADAS URUBUPUNGÁ – FIU
ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO ORGANIZACIONAL, SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO
A CULTURA ORGANIZACIONAL COMO FATOR DETERMINANTE PARA A SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
Pereira Barreto - SP
2013
SUMÁRIO
Introdução............................................................................................................................
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Objetivo geral......................................................................................................................
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Objetivo específico..............................................................................................................
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Justificativa....................................................................................................................
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Formulação do problema da pesquisa............................................................................
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Formulação da hipótese da pesquisa.............................................................................
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Metodologia................................................................................................................
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Referencial Teórico......................................................................................................
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Cronograma..................................................................................................................
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Referencias Bibliográficas.............................................................................................
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INTRODUÇÃO
Perante a concepção da cultura que norteia o estilo, a filosofia administrativa bem como as escolhas feitas pelos gestores com relação às práticas organizacionais e de gestão, e certamente influenciam na criação e manutenção da cultura da segurança no trabalho.
Porquanto somente se administra eficazmente o que se conhece, essa é a regra básica que orienta qualquer sistema de gestão. Tal princípio é de certa forma, observado em nosso meio, nas ações voltadas para o negócio. No campo da Segurança e Saúde no Trabalho (SST), nem sempre esse princípio foi levado a termo e, quando o é, se faz de forma equivocada.
Sendo cada vez mais questionada a relação de ordem de negócios, muitas empresas tiveram que passar por transformações correlacionadas na sua filosofia , estrutura e principalmente no seu sistema de gestão. As empresas vêm sofrendo, cada vez mais, pressões para que adotem medidas de prevenção de acidentes e doenças ocupacionais. Devido, porém pouca atenção destinada pelos gestores, a grande maioria das empresas ainda enxerga a segurança do trabalho apenas como uma obrigação legal, focada para as questões do dia-a-dia das relações de trabalho, desvinculada das ações do negócio da empresa, que não agrega valor e nem contribui para a geração de lucro e prevenção de perdas financeiras.
A preservação da integridade e da saúde dos empregados é uma grande oportunidade de melhoria de desempenho organizacional, pois se insere no contexto empresarial como um indicador de desempenho, competitividade e como um dos elementos que compõem a responsabilidade social do negócio e que podem ser perfeitamente gerenciáveis, assim como todo o resto.
JUSTIFICATIVA
A cada dia aumenta o índice de acidentes de trabalho dentro das empresas, muitos acidentes na qual mutilam o trabalhador ou doenças relacionadas ao trabalho. O que de certa forma gera um prejuízo tanto para empresa quanto para o Estado. 
Em um mundo competitivo, onde começa a valorizar o capital humano para consequentemente ter uma melhor qualidade nos serviços, produtividades e competividade.
Fica claro que um bom desempenho na gestão de cultura relacionada à Segurança e saúde do trabalhador não deve ser algo deixado de lado de forma casual, apenas inserido e uma das principais tarefas a ser buscada pelo administrador é preparar a organização para uma cultura voltada para a segurança. Seja por conhecimentos técnicos e criatividade são os requisitos básicos indispensáveis para que esse objetivo seja satisfatoriamente atingido em termos de prazo, custo e efetividade. Entretanto, todas as ferramentas hoje existentes para prevenção de acidentes do trabalho são insuficientes quando o ser humano não está consciente de que ele pode expor toda a estrutura empresarial ao risco. Estimular a cooperação entre as pessoas e as equipes e promover a educação em termos de segurança pode ser o passo inicial desse processo. A existência ou a criação de uma cultura de segurança de certa forma passa a ser um dos principais pilares para alcançar esse objetivo. Numa cultura de segurança, todos os envolvidos respeitam o direito a um ambiente de trabalho saudável e sem riscos. Todas as partes devem trabalhar em conjunto no sentido de apoiar ativamente a cultura de segurança, exercendo os direitos que lhes cabem e assumindo responsabilidades e deveres sustentados em valores, atitudes e comportamentos adequados a todos os níveis.
Conforme elabora metas e intuito de promover melhorias na área de Segurança e Saúde do Trabalhador, faz-se necessária a mudança de uma abordagem pontual para uma abordagem sistemática. Dessa forma, passa-se a ter uma visão macro da organização, integrando todos os níveis de forma a propiciar o desenvolvimento e a consecução de um objetivo maior, garantir a saúde e a segurança de todos os elementos da organização.
OBJETIVOS GERAIS
Analisar a partir das considerações feitas até aqui, o objetivo geral do trabalho busca investigar a cultura de segurança e suas implicações na prevenção de acidentes do trabalho em uma empresa bem como a saúde do trabalhador sob o prisma de seus gestores.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
· Descrever o sistema de gestão em Segurança, Saúde do Trabalhador na empresa; 
· Identificar os elementos componentes da cultura de segurança na empresa;
· Analisar a estrutura subjacente dos fatores de cultura de segurança presentes na empresa;
· Investigar os fatores elaborados por uma cultura organizacional relacionado aos elementos de segurança do trabalho e saúde.
FORMULAÇÃO DO PROBLEMA DA PESQUISA
Até em que tal ponto pode-se obter de uma cultura organizacional a colaboração no âmbito da segurança, prevenção de acidentes de trabalho e a saúde do trabalhador em uma empresa?
FORMULAÇÃO DA HIPÓTESE DA PESQUISA
Levantar a questão, até onde uma cultura organizacional pode colaborar na segurança do trabalho e saúde do trabalhador dentro de uma empresa.
METODOLOGIA DA PESQUISA
Este estudo será uma abordagem baseando-se em revisão bibliográfica e pesquisa de campo sobre o problema em estudo por meio de livros, artigos, jornais e entrevistas que fornecerão os conceitos teóricos.
REFERENCIAL TEÓRICO
No decorrer da história, muitas mortes, doenças e mutilações de empregados tiveram como causa o seu ruidoso ambiente de trabalho, que s revestiu de importância junto aos governantes quando, em virtude de seu elevado número, tomaram as dimensões de um problema social. A situação chegou ao caos de tal forma que os empregados começaram a exigir uma solução. Com o grande desenvolvimento industrial, uma série de medidas legais, assim como a criação de programas, passou a ser estabelecida a favor da segurança do trabalho, deixando as medidas de segurança e prevenção de acidentes do trabalho de ser voluntárias, para gradativamente tornarem-se obrigatórias (FUNDACENTRO, 1981).
Zadek, citado por Barreiros (2002), comenta que os valores presentes na cultura organizacional podem motivar as empresas a atribuírem importância de segurança do trabalho sob duas perspectivas. De um lado, porque reconhecem que a segurança do trabalho as auxilia a alcançarem seus objetivos; por outro, porque seus valores as fazem se aproximar do exercício da responsabilidade social, no qual as ações de segurança do trabalho, em particular, estão contempladas. Da combinação dessas duas perspectivas, as empresas percebem vantagens competitivas que as motivam a continuarem na promoção e prevenção de infortúnios laborais. 
Entretanto, salienta Oliveira (2002) que,
[...] entre osdiversos aspectos negativos da cultura brasileira relacionada segurança do trabalho, a monetarização da saúde - pelo nefasto adicional de insalubridade - e a redução do tempo de serviço para a aposentadoria, sem o devido custeio feito pelas empresas, representam o que há de pior (OLIVEIRA, 2002, p. 8).
Conforme Cooper (2000), as definições atribuídas para cultura de segurança tendem a refletir o ponto de vista de que a cultura de segurança é algo que a organização. E invés de algo que a organização tem. A perspectiva é reflete um modelo interpretativo, favorável para acadêmicos e cientistas sociais. Segundo essa perspectiva, a cultura de segurança é vista como um fenômeno complexo emergente de grupos sociais e serve de base para interpretar a identidade coletiva e os comportamentos ou, ainda, para compreender como as organizações trabalham e por que respondem de determinada forma as influências do ambiente. Já a perspectiva tem, reflete uma visão funcionalista, em que a cultura de segurança tem uma função predeterminada, favorável para gerentes e executores. Nesse contexto, a cultura de segurança é vista como um ideal que serve de suporte para as estratégias de gerenciamento. Na prática, ambas as perspectivas são viáveis, além de a maioria das organizações mesclarem seus elementos. As estratégias funcionalistas gerenciais, por exemplo, emergem de um contexto interpretativo.
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
	Etapa/Mês
	Março
	Abril
	Maio
	Junho
	Julho
	Ago
	Set
	Out
	Nov
	Dez
	Escolha do tema da pesquisa
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	Elaboração projeto de pesquisa
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	Revisão de literatura
	
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	Coleta de dados
	
	
	
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	Tabulação de dados
	
	
	
	
	
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	Conclusões
	
	
	
	
	
	
	
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	Redação trabalho
	
	
	
	
	
	
	
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	Entrega trabalho final
	
	
	
	
	
	
	
	
	
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CONCLUSÃO
O objetivo deste trabalho será de investigar até que ponto a cultura de segurança e suas implicáveis na prevenção de acidentes do trabalho em uma empresa. Para atingir esse objetivo e se concretizar-se, irá contemplar os elementos determinantes da cultura de segurança: clima, comportamento e sistema de gestão de segurança do trabalho. Avaliando o que sugere como uma cultura de segurança e como pode ser avaliada: por meio da análise individual de cada um desses elementos, bem como caminho da relação entre eles.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FUNDACENTRO. Curso de engenharia de segurança do trabalho, São Paulo: Fundacentro, 1981, v. 1.

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