RESUMO SEXOLOGIA FORENSE

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Dra Joana Rovani
Perita Médica-legista
Sexologia Forense
Atos Libidinosos e Transtornos de Sexualidade
Sustentação da existência humana:
Alimentar – FOME
Perpetuar – LIBIDO
Ambos são instintos não necessariamente ligados apenas a necessidade
Atos Libidinosos
Todos aqueles atos praticados com intuito de saciar a libido, o desejo erótico, o apetite sexual
Isso engloba desde o ato sexual até apenas a contemplação
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Atos Libidinosos
Cópula tópica
Cópula ectópica
Anilingus
Masturbação
Contatos voluptuosos
Beijo erótico
Contemplação da nudez
Transtornos da Sexualidade
Disfunções Sexuais
Transtorno de Identidade de Gênero
Parafilias
Disfunções Sexuais
Transtorno do desejo sexual hipoativo
Transtorno de aversão sexual
Transtorno de excitação sexual (apenas mulheres)
Transtorno erétil masculino (usuários de drogas)
Transtorno orgástico
Ejaculação precoce
Dispareunia
Vaginismo
Coitofobia
Perturbações do desejo sexual e alterações psicofisiologicas que compoem o ciclo de resposta sexual, causando sofrimento acentuado e dificuldade interpessoal
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Transtorno de Identidade de Gênero
Convicção se dá aos 3 anos de vida;
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Parafilias
Anseios, fantasias ou comportamentos sexuais, manifestados de modo intenso e recorrente.
Envolvendo objetos, atividades incomuns, causando sofrimento ou prejuízo no funcionamento social.
Natureza repetitiva, compulsiva e de padrão constante.
Quando se apresenta de modo eventual, não constituindo o único meio de ter satisfação sexual, quando realizado de comum acordo entre os parceiros, podem até ser considerados comportamentos normais em algumas sociedades.
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Parafilias
Erotismo
Ninfomania
Bondagismo
Donjuanismo
Fetichismo
Homossexualismo
Topoinversão
Transexualismo
Voyeurismo
Lesbianismo
Narcisismo
Necrofillia
Pedofilia
Sadomasoquismo
Edipismo
Eletrismo
Priapismo
Zoofilia
Violência Sexual
Atinge a essência moral da vítima
Segundo estudo divulgado pela UNESCO,
uma em cada três ou quatro meninas é abusada sexualmente antes de completar 18 anos.
Dados de investigação conduzida pela USP em conjunto com a OMS (2001) demonstram que 27% de 4.299 mulheres entrevistadas na grande São Paulo e 34% na Zona da Mata pernambucana relataram algum episódio de violência física cometido por parceiro ou ex-parceiros; e que 29% das entrevistadas com mais de 15 anos referiram ter sido vítimas de violência sexual por parte de estranhos. 
Dados da Vigilância de Violência e Acidentes (VIVA) do Ministério da Saúde, de 27 municípios brasileiros, de agosto de 2006 a julho de 2007, mostram que são as mulheres as principais vítimas das violências doméstica e sexual, da infância até a terceira idade. 
Crimes Sexuais
Lesam dolosamente a integridade sexual física ou moral da pessoa;
“o que se deve proteger é a dignidade da pessoa humana e não as preferências aceitas ou inaceitas pela sociedade”;
Crimes contra a Liberdade Sexual
Estupro;
Violação Sexual mediante fraude;
Assédio Sexual;
Crimes contra a Liberdade Sexual
Estupro: 
Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso. 
Crimes contra a Liberdade Sexual
Estupro: 
Elementos:
Ação de constranger
Conjunção carnal
Violência ou grave ameaça
Dolo (vontade)
Estupro Pena:
Reclusão de 6 a 10 anos
Agravantes:
Reclusão de 8 a 12 anos - Lesão corporal grave ou se a vítima é menor de 18 e maior de 14 anos;
Reclusão de 12 a 30 anos – Se resultar em morte;
Estupro Pena:
Pena Aumentada:
Artigo 226, I: (quarta parte) duas pessoas ou mais;
Artigo 226, II: (metade) agente ascendente, padrasto ou madrasta...;
Artigo 234 – A, III: (metade) se do crime resultar gravidez;
Artigo 234 – A, IV: (sexto a metade) se o agente transmite doença sexualmente transmissivel;
Estupro: aborto
Justifica-se a norma permissiva com o argumento de que nenhuma mulher deve ser obrigada a manter a gravidez decorrente de um coito violento, não desejado por ela.
Estupro
Atentado Violento ao Pudor;
Lei 12.015 de 2009:
	Qualquer pessoa pode ser sujeito passivo do crime de estupro, independentemente de qualificativos individuais, como o sexo, a idade, o estado civil, a profissão, a condição mental e outros mais.
Estupro
Sujeito ativo:
Qualquer pessoa
Violência contra a mulher
Lei Maria da Penha: lei 11.340 de 7 de Agosto de 2003;
Quando começamos a lutar?
Em 1985, na Década da Mulher, declarada pela ONU, é inaugurada a primeira Delegacia de Defesa da Mulher e criado o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM), por meio da Lei nº 7.353/85. 
Antes disso, 1979: Convenção Sobre Eliminação de todas as formas de discriminação contra a mulher.
As primeiras conquistas do movimento feminista junto ao Estado para a implementação de políticas públicas voltadas ao enfrentamento à violência contra mulheres datam da década de 1980. 
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Em 1994, Convenção Interamericana para prevenir, punir e erradicar a violência contra a mulher.
Em 2003, a promulgação da Lei 10.778/03 institui-se um novo avanço: a Notificação Compulsória dos casos de violência contra as mulheres atendidas nos serviços de saúde, públicos ou privados.
Em 2007, surge o Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência contra as Mulheres.
Em 2006, promulgada a lei específica para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher (Lei nº 11.340, de 07 de agosto de 2006, conhecida como Lei Maria da Penha).
Crimes contra a Liberdade Sexual
Violação Sexual Mediante Fraude:
Artigo 215:
Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com alguém, mediante fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de vontade da vítima.
Crimes contra a Liberdade Sexual
Violação Sexual Mediante Fraude:
Pena: reclusão de 2 a 6 anos
Cerceamento da livre manifestação da vontade
Elementos:
Conjunção carnal ou outro ato libidinoso
Fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação da vontade da vítima
Dolo
Crimes contra a Liberdade Sexual
Assédio sexual:
Constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função.
Crimes contra a Liberdade Sexual
Assédio Sexual
Pena: detenção de 1 a 2 anos
Bipróprio: condição especial do sujeito ativo e do passivo
Assediar é sitiar, cercar, molestar, importunar
Não importa o sexo da vítima
Nem toda abordagem é assédio, assédio implica em ofensa
Crimes sexuais contra Vulneráveis
Vulnerável: 
Pessoa menor de 18 anos, ou que por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência.
Consentimento não legitima o fato
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Crimes sexuais contra Vulnerável
Estupro de vulnerável:
Corrupção de Menores
Satisfação de Lascívia Mediante Presença de Criança ou Adolescente
Favorecimento de Prostituição ou Outra Forma de Exploração Sexual de Vulnerável
Lenocínio e Tráfico de Pessoa para Prostituição ou Outra Forma de Exploração Sexual
Crimes sexuais contra Vulneráveis
Estupro de vulnerável:
Pena: 8 a 15 anos;
Lesão corporal grave: 10 a 20 anos
Resulta em morte: 12 a 30 anos
Pessoas menores de 14 anos: presume-se que ainda não tem maturidade orgânica nem maturidade psíquica necessárias para manter relações sexuais com liberdade.
Crimes sexuais contra Vulneráveis
Corrupção de Menores:
Induzir alguém menor de 14 anos a satisfazer a lascívia de outrem;
Reclusão de 2 a 5 anos;
Proteção da dignidade sexual da pessoacontra ações que possam corrompê-la ou prejudicar o seu sadio desenvolvimento sexual;
Corrupção: perverter, viciar, contaminar a moral...
Somente o menor de 14 anos pode figurar como sujeito passivo do crime;
Crimes sexuais contra Vulneráveis
Satisfação de Lascívia Mediante Presença de Criança ou Adolescente:
Praticar, na presença de alguém menor de 14 anos, ou induzi-lo a presenciar conjunção carnal ou outro ato libidinoso a fim de satisfazer lascívia própria ou de outrem.
Crimes sexuais contra Vulneráveis
Favorecimento de Prostituição ou Outra Forma de Exploração Sexual de Vulnerável:
Submeter, induzir ou atrair a prostituição ou outra forma de exploração sexual alguém menor de 18 anos ou que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, facilitá-la, impedir ou dificultar que a abandone.
Crimes sexuais contra Vulneráveis
Lenocínio e Tráfico de Pessoa para Prostituição ou Outra Forma de Exploração Sexual
Ultraje Público ao Pudor
Ato obsceno
Pudor: sentimento de vergonha, timidez, mal-estar causado pelo que pode ferir a decência, o recato, a inocência;
Pudor público: relativo ao lugar, época e público;
Praticar ato obsceno em lugar público, ou aberto ou exposto ao público;
Pena: 3 meses a um ano ou multa;
Elementos: 
Prática do ato obsceno
Lugar público, aberto ao público ou exposto ao público
Dolo
Ato não constitui a simples palavra ou dito obsceno, nem o escrito ou objeto obsceno
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Demonstração Pericial
Quesitos:
1- se há vestígios de conjunção carnal recente;
2- se há vestígios de outro ato libidinoso recente;
3- se há vestígios de violência, se sim, qual o meio; 
4- se da violência resultou incapacidade por mais de 30 dias, ou perigo de vida, ou debilidade permanente ou perda ou inutilização de membro, sentido ou função, ou incapacidade permanente para o trabalho, ou enfermidade incurável, ou deformidade permanente, ou aceleração de parto ou aborto;
5- se a vítima, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato;
6- se houve outra causa, diversa da idade não maior que 14 anos e de enfermidade ou deficiência mental, que a impedisse de oferecer resistência.
Não é atribuição do médico-legista concluir se houve estupro ou crime sexual.
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Demonstração Pericial da Conjunção Carnal
Vestígios de conjunção carnal recente: rotura não cicatrizada do hímen e presença de sêmen na vagina;
Vestígios de conjunção carnal antiga: rotura cicatrizada do hímen, a gravidez e a contaminação por determinadas doenças sexualmente transmissíveis.
Não é atribuição do médico-legista concluir se houve estupro ou crime sexual.
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Himenologia
Não é atribuição do médico-legista concluir se houve estupro ou crime sexual.
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Himenologia
Não é atribuição do médico-legista concluir se houve estupro ou crime sexual.
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Himenologia
Tempo necessário para a cicatrização da rotura é muito relativo;
Variam de 3 a 30 dias;
Outros processos que podem romper hímen;
Método cronométrico de Lacassagne;
Método gonométrico de Oscar Freire;
Quadrantes;
Não é atribuição do médico-legista concluir se houve estupro ou crime sexual.
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Entalhes
Roturas
Partes delgadas ou grossas;
Bordas regulares, sem espessamento, e revestidas por epitélio igual ao da vagina;
Ângulo rombo;
Simétricos;
Partes delgadas;
Profundas, atingem a borda de inserção;
Bordas irregulares, espessas e recobertas por tecidos cicatriciais;
Ângulo agudo;
Não simetricos;
Coaptação das bordas
Entalhe X Rotura
Himenologia
Hímen complacente;
Carúnculas mirtiformes;
Outras lesões;
Marcadores: espermatozóides na secreção; sobrevida de poucas horas, mesmo mortos podem ser corados em lâminas, inferiores a 48 horas, 
Tipagem sorológica;
Outras evidências: pelos;
Doenças sexualmente transmissíveis;
Diagnóstico de Conjunção carnal
Ruptura himenal recente
Presença de sptz na vagina
Presença de fosfatase ácida
Presença de proteína P30
Gravidez
Demonstração pericial de outros Atos Libidinosos
Presença de sêmen
Cópula anal
Escoriações e equimoses
Orifício anal
Demonstração pericial da Gestação
Suposição de gravidez
Simulação de gravidez
Dissimulação de gravidez
Gravidez ignorada
	
Sinais de probabilidade de gestação
Amenorréia
Enjoos e vomitos
Alteração das mamas
Máscara gravídica
Pigmentação da linha alba
Aumento do ventre
Sinais de certeza de gestação
Movimentos fetais perceptíveis
Batimento do coração do feto
US: saco gestacional com cinco semanas, embrião com cinco a sete semanas, cabeça do feto com 11 a 12 semanas;
Dosagem de gonadotrofina corionica, a partir de duas semanas de amenorréia;
Anomalias da gestação
Superfecundação;
Superfetação;
Gravidez extra-uterina ou ectópica;
Prenhez molar
Perícias no parto
Parto recente:
Mamas túrgidas
Ventre flácido
Estrias gravídicas
Vulva inchada
Carúnculas mirtiformes
Lesões vaginais e perineais
Colo do útero entre-aberto
Útero aumentado de tamanho
Lóquios
Perícias no parto
Parto antigo:
Pigmentação da aréola
Pigmentação da linha alba
Carúnculas mirtiformes
Cicatrizes no períneo
Orifício do colo do útero em fenda
Perícias no aborto
Aborto: interrupção da gravidez com morte do feto;
Independente da eliminação do feto
Diagnóstico de gravidez precedente
Após a morte: células da placenta no pulmão do feto
Perícias no aborto
Indicação médica ou terapêutica
Indicação ética ou sentimental
Indicação eugênica
Indicação social
Perícias no aborto
Solução de prazos:
Autoriza o aborto nas primeiras 12 semanas de gravidez:
Atividade cerebral do feto inexiste até a 12 semana de gestação
A interrupção da gestação nesta fase traz menos riscos a saúde da mãe do que manter a gestação e um parto
Perícias no aborto
Politica de redução de danos
Perícias no infanticídio
Matar o próprio filho durante ou logo após o parto; sob influência do estado puerperal;
Puerpério imediato: 10 dias após o parto
Puerpério tardio: 10 a 45 dias após o parto
Puerpério remoto: 45 a 60 dias após o parto
Perícias no infanticídio
Perícia da placenta;
Perícia da puérpera: critério psicológico, critério físico-psíquico, mulher sem história pregressa de doença mental, caráter fugidio das alterações, gravidez indesejada.
Perícias no infanticídio
Perícia da criança: 
 Feto nascente: não respirou, lesões estão na primeira parte que apareceu na vagina;
Infante nascido: respirou
Recém-nascido: primeiros cuidados até o sétimo dia
Perícias no infanticídio
Perícia da criança: 
Cordão umbilical: diferencia infante nascido do recém-nascido; orienta a perícia da idade, fornece elementos no caso de infanticídio;
Perícias no infanticídio
Provas de vida extra-uterina:
Provas da existência de respiração:
Docimásia óptica ou visual de Bouchut
Docimásia de Icard
Docimásia hidrostática pulmonar de Galeno
Docimásia histológica de Balthazard
Docimásia gastrointestinal de Breslau
Docimásia do nervo óptico de Mirto: bainha de mielina até 4 dia
Perícias no infanticídio
Provas de vida extra-uterina:
Presença de ar nos tímpanos
Presença de corpo estranho nas vias aéreas
Presença de substâncias alimentares no sistema digestivo
Lesões com reação vital
Sinais de recém-nascido
Reprodução Assistida
Novo ser: 46 cromossomos (núcleo), 23 mãe, 23 pai, restante da célula vem da mãe;
Clone
Inseminação artificial
Fertilização in vitro
Reprodução Assistida
50 anos idade máxima
Consentimento informada
Proibição de escolha de sexo
2 embrioes em mulheres até 35 anos, 3 entre 36 e 39 anos, e 4 em mulheres de 40 a 50 anos
Proibição de redução embrionária
Aspectos Médico-legais do Casamento
Casamento: 
	Contrato de Direito de Família que visa a promover a união do homem e damulher, de conformidade com alei, a fim de regularem suas relações sexuais, cuidarem da prole comum e se prestarem mútua assistência.
Aspectos Médico-legais do Casamento
Impedimentos Matrimoniais (absolutos):
Parentesco
Bigamia
Crime
Aspectos Médico-legais do Casamento
Impedimentos Matrimoniais:
Artigo 1.521, não podem se casar:
I: os ascendentes com descendentes, seja parentesco natural ou civil;
II: os afins em linha reta;
III: o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante;
IV: os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau;
V: o adotado com o filho do adotante;
VI: as pessoas casadas;
VII: o cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra o seu consorte; 
Impedimentos Proibitivos (causas suspensivas):
Artigo 1.523:
Aspectos Médico-legais do Casamento
Impedimentos Dirimentes Relativos (Causas de anulação do casamento):
Insuficiência de idade
Coação
Incapacidade de consentir
Incompetência da autoridade celebrante
Erro Essencial:
Identidade, honra e boa fama
Ignorância de crime
Defeito físico irremediável
Moléstia grave e transmissível
Doença mental grave
Aspectos Médico-legais do Casamento
Dissolução da Sociedade Conjugal:
Separação judicial:
Grave violação dos deveres do casamento
Ruptura da vida em comum há mais de um ano
Doença mental grave e de cura improvável
Divórcio
Aspectos Médico-legais do Casamento
Dos crimes contra o casamento:
Bigamia
Induzimento ao erro essencial e ocultação de impedimento
Conhecimento prévio de impedimento
Simulação de autoridade para celebração de casamento
Simulação de casamento
Adultério