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SÍNTESE DO ARTIGO ÉTICA E DIREITO NA CONVIVÊNCIA SOCIAL: BREVE ANÁLISE SOBRE A IMPORTÂNCIA DO CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO ADVOGADO

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SÍNTESE DO ARTIGO “ÉTICA E DIREITO NA CONVIVÊNCIA SOCIAL: BREVE ANÁLISE SOBRE A IMPORTÂNCIA DO CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO ADVOGADO”
O artigo em epígrafe como bem diz em sua obra, busca estimular o pensamento crítico, reflexivo e humanista do estudioso do Direito, e para isso buscou conceituar: sociedade, valor, moral e ética, a fim de correlaciona-los com o papel do operador do direito no mundo social.
Em meio a tantas citações, de autores renomados, pode-se dessumir que ética é a união de princípios morais que devem ser atendidos nos atos profissionais, ao passo que a moral seria um conjunto de preceitos dos atos pessoais, de bom costume, e dever perante a sociedade ou sua classe, tendo por critério a honestidade.
Ainda, valores são as características que marcam a forma que o indivíduo interage com o meio (sociedade), sendo valores morais, que afetam a conduta individual para o meio externo, e quando entra em contato com o coletivo passa a ser valor social, tendo perfil padronizado na sociedade realizando sua manutenção, interligando as normas sociais, isto é, senso comum, ou a Lei de fato.
Nessa toada que está localizada a sociedade, que apenas existe com um coletivo de pessoas com afinidades, propósitos, valores e anseios comuns, salientando-se que sua existência depende da cooperação de vontade mútua, com homens e seus valores, regidos pela moral, ética, religião e Justiça.
Inicialmente, o homem era se livre, sem regras movidos por instinto, após passou a agir por costume, e tendo que viver em sociedade o Direito passou a ser o regramento entre as partes, ou seja, além de valores, ética e moral, passou a existir um padrão (de justiça) para além da honestidade.
Eis que o profissional do direito além de viver em sociedade ele atua nela profissionalmente, devendo seguir um código de conduta – código de ética, que justifica as regras propostas moralmente embasadas no direito, operacionalizando-o.
Assim, em acréscimo as questões individuais o profissional há de se atentar a forma profissional codificada de agir, num instrumento que visa expor os princípios e a missão do jurista, sendo o código de ética o especificador dos direitos e deveres no ato de gerir o direito em sociedade, visto que sem ele inexistiria sociedade e, em sentido duplo, o direito depende da sociedade para coexistir.
Dessa forma, o código de ética, que delimita a forma do indivíduo agir (papel social), atua sobre o profissional e o meio em que ele está inserido e, fatidicamente, colabora para a manutenção das relações sociais, a partir dos valores ali inseridos, de atenção obrigatória, pois apenas a produção de leis (parâmetros de convivência) seria insuficiente, requerendo a figura deste ator agindo sob os preceitos éticos e morais ali expostos.

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