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Carla Geovana Teles 
Turma XXX. . 
 
 
fases do desenvolvimento embrionário 
 
→ inicia-se com a fertilização, quando um espermatozoide se 
une a um ovócito para formar o zigoto 
→ a partir dessa célula o indivíduo se desenvolve 
→ o zigoto, visível a olho nu como um pequeno grão, contém 
os cromossomos e os genes derivados da mãe e do pai 
→ divide-se muitas vezes e se transforma em um ser humano 
multicelular (divisão, migração, crescimento e diferenciação das 
células) 
→ zigoto é a primeira célula unicelular resultante 
→ fecundação termina com a mistura dos cromossomos 
 
Primeira semana do desenvolvimento embrionário
 
 
- ovócito entra em contato com o espermatozoide e ocorre a 
fecundação 
- fecundação acontece na tuba uterina 
- corona radiata: primeira barreira do espermatozoide, células 
foliculares remanescentes do folículo ovariano ligadas à zp 
- enzimas agem sobre a corona radiata e zp, vencendo a 
barreira e penetrando o ovócito 
- fusão da membrana plasmática do ovócito + espermatozoide 
- término da segunda divisão meiótica do ovócito 
- formação do pronúcleo feminino (material genético) 
- formação do pronúcleo masculino 
- degeneração da cauda do espermatozoide 
- união dos dois pronúcleos, completando a fecundação 
- formação de uma célula única, mistura dos materiais genéticos 
e que dá inicio a formação do ser humano: zigoto. 
 
 
 Clivagem 
- zigoto passa por uma série de divisões mitóticas sucessivas 
- cada uma das células que forma o embrião é chamada de 
blastômero 
- blastômeros ficam cada vez menores 
- o tamanho total do embrião não muda, ainda existe a zp 
- blastômeros ficam cada vez mais unidos entre si 
- de 12. A 32 blastômeros: mórula 
- mórula é um conjunto de blastômeros unidos, formada 3 dias 
após a fecundação 
- a mórula é o que chega ao útero 
 
 
 
Blastogênese 
- 4 dias após a fecundação 
- líquido presente na cavidade uterina começa a entrar na 
mórula 
- empurra as células para a periferia 
- embrião começa a crescer, zp degenera 
- agrupamento de blastômeros 
- cavidade blastocística: parte oca 
- trofoblasto: camada externa, forma a placenta 
- embrioblasto: parede do embrião, massa celular que dá 
origem ao embrião 
- mórula passa a se chamar blastocisto 
- se implanta no endométrio 6 dias após a fecundação 
- polo embrionário: onde fica o embrioblasto 
- trofoblasto começa a se diferenciar: desenvolve citotrofoblasto 
e sinciciotrofoblastro (massa multinucleada) 
- 7 dias após: surge o hipoblasto ou endoderma primária 
- blastocisto obtém alimento do tecido materno onde se 
implanta 
 
Carla Geovana Teles 
Turma XXX. . 
 
 
Segunda semana do desenvolvimento embrionário 
 
 
 
 
1. Implantação do embrião 
- moléculas de adesão (integrinas, prostanglandinas) 
- fatores tornam o endométrio receptivo ao blastocisto 
- sinciotrofoblasto e citotrofoblasto sintetizam enzimas que tem 
capacidade de invadir o tecido endometrial 
- embrioblasto inicial sofre um processo de diferenciação para 
formar o disco embrionário bilaminar (epiblasto e hipoblasto – 
folhetos germinativos) 
 
 
 
- formação de uma cavidade amniótica que se expande e é 
revestida por uma membrana chamada âmnio 
- embrião já entrou todo dentro do endométrio, tampão de 
coagulação representa a finalização da implantação 
- as células do hipoblasto migram e formam uma membrana 
(Heuse) que reveste um saco vitelínico primitivo 
- lacunas trofoblasticas (sinciciotrofoblasto): sangue materno e 
restos celulares das glândulas uterinas estabelece a circulação 
uteroplacentária primitiva 
 
 
- formação do saco vitelínico primitivo ou cavidade exocelômica 
- mesoderma extraembrionário: células derivadas do saco 
vitelínico, entre a membrana e o citotrofoblasto 
- lacunas trofoblásticas estão repletas de sangue (pode ocorrer 
pequeno vazamento de sangue no útero da paciente, que 
confunde com fluxo menstrual anormal) 
 
 
 
- celoma extraembrionário ou cavidade coriônica: cavitação do 
mesoderma, envolve o saco vitelínico primitivo e o embrião, 
envolve parte da cavidade amniótica 
- existe uma área em que não acontece isso: o futuro cordão 
umbilical 
- segunda onda de migração das células, produz nova 
membrana 
- forma o revestimento endodérmico do saco vitelínico 
secundário (definitivo) 
- pode existir resquícios do saco primário por alguns dias 
- ao final da segunda semana: 
 
 
 
 
 
 
Carla Geovana Teles 
Turma XXX. . 
 
 
Terceira e quarta semanas do desenvolvimento 
embrionário 
 
ABORDAGEM CLÍNICA 
Defeitos do fechamento do Tubo Neural – DFTNs 
- ocorrem em 6 a cada 10 mil nascimentos 
defeitos do fechamento do tubo neural (estrutura que dará 
origem ao cérebro e a medula espinhal) 
- a falha pode ser tanto na porção cranial (ex. anencefalia e 
encefalocele) quanto na porção caudal (ex. mielomeningocele e 
meningocele) 
- ocorre na fase inicial do desenvolvimento embrionário (entre 
os dias 21 e 28) 
- ocorre durante a neurulaç ão 
- muito frequente 
- diagnóstico: ecografia obstétrica, ultrassom 2d, entre outros 
- anencefalia: ausência da formação da calota craniana e de 
grande parte do cérebro 
- encéfalocele é a protusão do tecido cerebral devido a má 
formação congênita do crânio 
- espinha bífida: conjunto heterógeno de má formações que 
apresentam amplo espectro de manifestações clinicas (aberta e 
fechada) 
- aberta: defeitos na pele e tecidos moles, exposição de 
meninges (maior desafio da sociedade médica) 
- fechada: pele recobrindo todos os aspectos de defeitos 
ao longo do desenvolvimento da falha 
 
Mielomeningocele 
- causas comuns: 
§ Deficiência de acido fólico 
§ Diabetes mellitus 
§ Uso de anticonvulsionantes 
§ Hipertermia no inicio da gestação 
§ Hiperglicemia 
§ Idade materna < 19 e > 40 
§ Deficiência do folato 
§ Fatores hereditários (esporádicas) 
 
- necessita de uma elevada síntese de nucleotídeos: maior índice 
de consumo do acido fólico 
- prevenção: 
§ Ácido fólico 2/3 meses antes de engravidar 
(periconcepcional) e no primeiro trimestre 
§ Enriquecimento de farináceos e cereais com acido 
fólico 
se já houver histórico familiar, a dose deve ser maior 
- consequências: 
§ Óbitos 
§ Lesão nervosa permanente que resulta em paralisia dos 
membros inferiores, bexiga e intestino 
§ Alterações motoras e sensitivas 
§ Comprometimento físico 
§ Dificuldade de aprendizado 
ocorrem em diferentes níveis de gravidade 
- a incidência mundial tem associação com regiões de baixo 
desenvolvimento econômico 
- o Brasil é o quarto país em número de casos ( 2 a cada 1.000 
recém-nascidos) 
 
ABORDAGEM EMBRIONÁRIA 
- principal evento da terceira semana: gastrulação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GASTRULAÇÃO 
- linha primitva: primeiro sinal morfológico da gastrulação, resulta 
da proliferação e movimento das células do epiblasto para o 
plano mediano do disco embrionário, se expande na 
extremidade cefálica e forma o nó primitivo, fosseta primitiva e 
sulco primitivo (depressão) 
- fosseta e sulco: áreas de onde as células deixam a linha 
primitiva e se movem para o interior do disco embrionário 
(invaginação) 
- controladas por fatores de crescimentos de fibroblastos 
- duas membranas: orofaríngea ou bucofaríngea (futura 
cavidade oral) 
- região cloacal: membrana cloacal (futuro local do anus) 
- linha primitiva desaparece ao final da quarta semana do 
desenvolvimento 
- disco embrionário bilaminar: cortado na região da linha 
primitiva, durante o processo. da gastrulacao, algumas células do 
epiblasto invadem o hipoblasto e deslocam-no, substituindo por 
uma camada de endoderma definitivo, outras células migram 
bilateralmente e formam o mesoderma intraembrionário 
- após a gastrulação, epiblasto passa a ser chamado de 
ectoderma 
- durante a gastrulação são formadas as três camadas/folhetos 
germinativos: ectoderma, mesoderma e endoderma a partir da 
migração inicial das células hepiblásticas 
- formaçãode um disco embrionário trilaminar 
- subpopulações de células que criam os padrões celulares que 
formarão os tecidos, órgãos e sistemas 
- final da terceira semana: 3 camadas germinativas da região da 
cabeça estão estabelecidas 
- região caudal: até o final da quarta semana 
- desenvolvimento no sentido céfalo-caudal até o fim da 
gastrulação 
- células ectodérmicas e endodérmicas (bilaminar) ainda na 
membrana orofaríngea e cloacal 
- período embrionário ou organogênese: até a oitava semana 
 
 
 
Carla Geovana Teles 
Turma XXX. . 
 
 
NEURULAÇÃO 
Formação da notocorda 
- a partir da formação da linha primitiva, forma-se a notocorda 
- conversão de estrutura tubular em forma de cordão sólido 
- serve para definir o eixo longitudinal primordial do embrião e 
garante rigidez, contribui para a formação dos discos 
intervertebrais, indutor primário do embrião e formação do 
tubo neural 
- formação induz o ectoderma embrionário (que fica acima 
dela) a se espessar e formar a placa neural/neuroectoderma 
(primórdio do SNC) (formada por células epiteliais) 
- ocorre durante a terceira e quarta semanas 
- confome a placa neural se alonga, invagina ao longo do eixo 
central para formar o sulco central 
- sulco central: extremidades laterais se elevam e formam as 
pregas neurais, que se aproximam, se fundem na região 
cervical, cranial e caudal do embrião 
- células da crista neural migram para dentro do embrião e 
formam diversas estruturas 
- até que a fusão das pregas esteja completa, as extremidades 
se comunicam com a cavidade amniótica pelos neuroporo 
- neuroporo: fecha entre 25 e 28 dias, não fecha 
uniformemente 
- pontos mais comuns de não fechamento do tubo neural: 
 
- somitos: mesoderma para axial se diferencia e forma os 
segmentos pareados, que originam esqueleto axial, osso occiptal 
do crânio, musculatura voluntaria, etc. 
- primeiro par: vigésimo dia 
- 38 pares são formados durante o período somítico (20 e 30 
dias) e ao final da 5 semana, existem 42 a 44 pares 
- formam elevações na superfície do embrião, durante a 4 e 5 
semana são utilizados como critérios para determinar a idade do 
embrião 
 
Quarta a oitavas semanas do desenvolvimento 
embrionário 
- principais estruturas internas e externas são estabelecidas 
- até a oitava semana os principais sistemas de órgãos já 
iniciaram seu desenvolvimento (forma tecidos e órgãos, 
embrião muda de forma) 
- a exposição a fármacos, drogas, radiação, infecções virais 
podem causar grandes defeitos congênitos (até as duas 
primeiras semanas causam a morte do embrião) 
- embrião começa a possuir aparência humana 
- inicio da 4 semana: embrião quase reto (4 a 12 somitos); tubo 
neural amplamente aberto nos neuroporos 
- 24 dias: primeiro arco faríngeo se torna evidente, embrião 
apresenta leve curvatura em função das pregas cefálica e 
caudal; proeminência cardíaca ventral (coração em 
desenvolvimento, bombeia sangue); neuroporo rostral começa 
a se fechar; embrião com 3,5mm. 
- 26 dias: 3 pares de arcos faríngeos visíveis, neuroporo rostral 
fechado, dobramento causa curvatura em C, elevação 
proeminente da cabeça 
- ao final da 4 semana: brotos dos membros inferiores, longa 
proeminência caudal 
- coração primitivo já é subdividido em átrio e ventrículo 
- os neuroporos devem estar totalmente fechados 
- quinta semana: mudanças relacionadas com o 
desenvolvimento da cabeça e proeminências faciais, 
desenvolvimento do sistema urinário 
- sexta semana: diferenciação regional dos membros superiores 
(cotovelos, mãos, raios digitais) (4 a 5 dias depois os membros 
inferiores começam a se desenvolver), saliências auriculares, 
olhos pigmentados, cabeça segue dobrada sobre a 
proeminência cardíaca, herniação umbilical 
- embriões mostram movimentos espontâneos (como 
contrações) 
- sétima semana: membros sofrem mudanças visíveis, separam 
a placa da mão e pé, indicam dedos e orelhas, proeminência do 
abdômen pelo tamanho do fígado, inicio da ossificação dos 
membros superiores 
- 48 dias: aproximadamente 16mm 
- oitava semana: dedos das mãos separados (com uma 
membrana entre eles), eminencia caudal mais curta, couro 
cabeludo aparece, nariz e olhos, intestinos na porção proximal 
do cordão umbilical, ossificação dos membros inferiores 
- embrião tem seus primeiros movimentos voluntários dos 
membros 
- ao final, todas as regiões estão aparentes e dedos 
completamente separados, pescoço e pálpebras evidentes 
(união por fusão epitelial), cabeça desproporcional ao restante 
do corpo, já possui características humanas distintas 
- não existe distinção entre características sexuais ainda 
- mede aproximadamente 3cm 
- medir idade do embrião: a partir da data do inicio da ultima 
menstruação ou da fecundação

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